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Celso de Camargo – Curso de Violão Popular e Erudito

Curso básico e
intermediário de Violão
Popular, Erudito,
Teoria musical e
Harmonia Funcional

Celso de Camargo
Celso de Camargo – Curso de Violão Popular e Erudito

PROPOSTA DO 1º MÓDULO

Dar um conceito básico e ter um contato inicial com a música dentro do


campo violonístico.
O violão é um instrumento muito popular e que, com o tempo, foi sendo
reconhecido, através da técnica, como um, dentre os demais, capaz de formar
um corpo erudito.
A principio estarei apresentando sua forma mais popular.

“Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor. Louvai ao
Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe um
cântico novo; tocai bem e com júbilo”
(Salmos 33:1-3).
Celso de Camargo – Curso de Violão Popular e Erudito

Curso Básico de violão


I) INTRODUÇÃO

Música - é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e


esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de
instrumentos.

Melodia - combinação de sons sucessivos;


Harmonia (acordes) - Combinação de sons simultâneos;

Ritmo - é um substantivo masculino com origem no grego rhythmos e que


designa a sucessão regular dos tempos fortes e fracos em uma frase musical.
Indica o valor das notas, de acordo com a intensidade e o tempo. Pode ser
sinônimo de cadência (sons cadenciados) em intervalos de tempo periódicos.

II) PARTES DO VIOLÃO

1- Tampo
Corresponde ao corpo do violão. Onde a sonoridade varia de acordo com o
tamanho, formato, madeira usada na confecção do instrumento.

2- Rastilho
Parte do instrumento que se prende as cordas

3- Cavalete
Serve de suporte para prender o Rastilho na altura correta.

4- Boca
Orifício localizado no corpo do violão por onde o som se propaga.

5- Cordas
Parte fundamental onde são produzidas as notas musicais. O som e formado
a partir da casa pressionada no braço do instrumento.

Braço
Parte do instrumento onde se localiza as casas e os trastes.
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6- Trastes
Dividem o braço do instrumento em casas de maneira à alcançar a altura
correta das notas.

7- Casas
Indicam exatamente a localização das notas musicais.

8- Pestana
Tem a função de servir como apoio para as cordas direcionando-as para as
tarrachas.

9- Tarrachas
Tem a finalidade de alcançar a afinação correta, afrouxando ou apertando as
cordas, conforme a necessidade.

10- cabeça
Encontrada na parte superior do braço serve de suporte para o mecanismo das
Tarrachas.

III) MÃOS

Dedos da Dedos da
mão mão
esquerda direita

1 - Indicador P - Polegar
2 - Médio I - Indicador
3 - Anular M - Médio
4 - Mínimo A - Anular
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Observação:

A memorização desde exercício é fundamental para compreender a formação


de acordes. Portanto, o aluno deve dedicar alguns minutos diários para esta
memorização, se possível.

IV) AFINAÇÃO TRADICIONAL

Ao tocar as cordas soltas, a partir da mais grave, (de cima para baixo)
nós emitimos os sons da notas:

MI |
LA |
RE |
SOL|
SI |
MI |
V) CIFRAS
As cifras são um Padrão usado para escrever as notas musicais usando letras.

Notas Cifras
La A
Si B
Do C
Re D
Mi E
Fa F
Sol G

Observação:

O melhor é que as cifras sejam decoradas. Para isso pratique muito cada
acorde para conhecê-lo melhor e dessa maneira ficar mais fácil lembrar.

VI) POSIÇÕES CORRETAS DAS MÃOS

a) Mão direita

A mão direita deverá cair sobre o tampo do violão fazendo uma


espécie de concha. É importante coloca a mão de maneira
espontânea sem forçar e sem retesar os nervos.

O polegar deve sempre ficar a frente dos demais dedos num ângulo
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aproximado de noventa graus em relação ao dedo indicador.
Nesta posição o polegar ao tocar a corda 4 não atrapalha o dedo indicador
posicionado na corda 3. Observe a Fig. 1.

Fig.1

b) Mão esquerda

O polegar e colocado na parte de trás do braço e os demais dedos


sobre as cordas na parte da frente. Observe a Fig. 2.
A mão deve ser posicionada de tal forma que o polegar não ultrapasse
o braço do violão, deixando a mão livre para percorrer o braço
do instrumento.

Fig.2
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b.1) Mão esquerda

Na formação de um acorde mantenha os dedos na posição mais vertical


possível, isto evita um abafamento indesejado nas outras cordas. Veja
Fig. 3.

Fig.3

VII) SIMBOLOGIA DOS RITMOS

I - BATIDAS:
Batida com o polegar direito sobre as cordas de cima para baixo.
Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do baixo
(bordão).

Puxada de baixo para cima dos dedos 1, 2 e 3 sobre as cordas


básicas.

Indica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas


no sentido de cima para baixo.

Representa a batida das costas do polegar direito sobre as cordas


ativas para cima.
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Também pode ser com os dedos 1, 2 e 3 na mesma direção.

II - DEDILHADO:

Toque do polegar sobre o bordão.

1 (indicador); 2 (médio); 3 (anular)

Significa cada dedo direito, um para cada corda básica, verifique as figuras:
P P
I
I M
M A
A

O dedilhado compõe-se de atacar as cordas com os dedos polegar


indicados, médio, anular. Note que o “P” na cifra indica o toque do polegar
sobre a nota do baixo (o bordão) e os dedos i, m e a tocam as cordas primas,
que às vezes dispensa a 1a corda como na segunda cifra. Quando houver
mais de três notas além do baixo, pode-se escolher quaisquer três para a
base.

PRIMEIROS ACORDES PARA ESTUDAR

I) ACORDES MAIORES
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II) ACORDES MENORES

III) ACORDES COM SÉTIMA (MAIOR)


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IV) ACORDES COM SÉTIMA (MENOR)

V) ACORDES SUSTENIDOS (MAIOR)


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V) ACORDES SUSTENIDOS (MENOR)


Repertório
A Casa - Vinicius de Moraes

Era uma casa Ninguém podia

Muito engraçada Fazer pipi

Não tinha teto Porque penico

Não tinha nada Não tinha ali

Ninguém podia Mas era feita

Entrar nela, não Com muito esmero

Porque na casa Na Rua dos Bobos

Não tinha chão Número zero

Ninguém podia Mas era feita

Dormir na rede Com muito esmero

Porque na casa Na Rua dos Bobos

Não tinha parede Número zero


Felicidade – Lupicínio Rodrigues

Felicidade foi-se embora

E a saudade no meu peito ainda mora

E é por isso que eu gosto lá de fora

Porque eu sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá detrás do mundo

Onde eu vou em um segundo quando

começo a cantar

O pensamento parece uma coisa à toa

Mas como a gente voa quando começa

a pensar
Parabéns – Mildred Jean Hill e Patty Smith Hill
Parabéns pra você

Nesta data querida

Muitas felicidades

Muitos anos de vida.

Cai cai balão – Assis Valente


Cai cai balão

Cai cai balão, cai cai balão

Cai aqui na minha mão!

Não cai não, não cai não, não cai não

Cai na rua do sabão!

Cai cai balão, cai cai balão

Cai na rua do sabão!

Não vou lá, não vou lá, não vou lá

Tenho med’eme queimar!


O Cravo e a Rosa –

O cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada

O cravo saiu ferido

E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente

E a rosa foi visitar

O cravo teve um desmaio

E a rosa pôs-se a chorar

Teresinha de Jesus -

Terezinha de Jesus
E sorrindo disse ao noivo
De uma queda, foi ao chão
Eu te dou meu coração
Acudiram três cavalheiros

Todos os três, chapéu na mão Da laranja, quero um gomo

Do limão, quero um pedaço


O primeiro foi seu pai
Da morena mais bonita
O segundo, seu irmão
Quero um beijo e um abraço
O terceiro foi aquele

Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se

Levantou-se lá do chão
Dicionário de acordes
Sobre o professor
Curso Escola Professor
Canto Gregoriano e Teoria Musical Seminário Santo Antônio Pe. Irineu B. da Silva
Violão Erudito Academia Villa-Lobos (SJC) Acácio de Oliveira Jr.
Teoria Musical Academia Villa-Lobos (SJC) Eliana Bañesa
Técnica de Violão/Teoria musical Conservatório Souza Lima (SP) Henrique Pinto/ Antonio Tessarin
História da música e Luthieria
Técnica de Violão Erudito Academia Villa-Lobos (SJC) Henrique Pinto
Técnica de improvisação e Harmonia Academia Villa-Lobos (SJC) Jardel Costa Filho
Funcional
Técnica, percepção musical e ULM (Universidade Livre de Laura Campaner
improvisação Música) - (SP)
Ritmo ULM (Universidade Livre de Milton Ramos de Brito (Miltinho Sexteto
Música) - (SP) Onze e Meia)
Orquestra de Violão Erudito Conservatório Carlos Gomes Professores da Escola Carlos Gomes
(Araçatuba)

Atuação
Como professor em escolas de música e em particular, eventos culturais, workshops e masterclasses, casamentos, bares, clubes e
praças, bandas, orquestra de violão erudito, festivais de música e teatro, estúdios de gravação, shows, serenatas, etc.

Celso de Camargo – Professor de teoria e pratica de instrumento popular e erudito – (12) 99685-9537

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