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Lição 4
28 de Janeiro de 2024

OS JOVENS QUE SE MANTIVERAM FIRMES NA DOUTRINA

TEXTO PRINCIPAL
“E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de
ouro que levantaste.” (Dn 3.18)

RESUMO DA LIÇÃO
A confiança em Deus e o compromisso com a sua Palavra contribuem com a manutenção da
fidelidade do crente.

TEXTO BÍBLICO - Daniel 3.7-12


Um resumo do texto:
A Proclamação do Rei: Nabucodonosor emitiu um decreto exigindo que, quando a música
tocasse, todos se prostrassem e adorassem a estátua de ouro que ele havia erguido.
A Denúncia dos Caldeus: Alguns caldeus acusam os três jovens hebreus de não obedecerem ao
decreto real, recusando-se a adorar a estátua.
A Firmeza na Fé: Os jovens hebreus respondem ao rei que não têm necessidade de prestar
contas a ele sobre esse assunto. Eles afirmam que o Deus deles pode livrá-los do forno de fogo
ardente, mas mesmo que Ele não o fizesse, eles ainda não adorariam a estátua do rei.
A Ira do Rei: Nabucodonosor fica enfurecido com a resposta dos jovens e ordena que o forno
seja aquecido sete vezes mais do que o normal.
A Coragem Perante a Morte: Apesar da ameaça iminente de serem lançados no forno de fogo
ardente, os três jovens permanecem firmes em sua fé e recusam-se a adorar qualquer coisa
além do seu Deus.

OBJETIVOS
I) CONSCIENTIZAR da importância da firmeza doutrinária;
II) SABER que é preciso identificar e confrontar as falsas doutrinas;
III) COMPREENDER o que é viver a verdadeira doutrina.
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INTRODUÇÃO
Na lição deste domingo, vamos discorrer a respeito dos conflitos do cristão com os ataques à
verdadeira doutrina. Tomaremos o exemplo de vida dos jovens judeus Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego. Inseridos na cultura babilônica, permaneceram firmes no propósito de honrar a
Deus. A lição também trata sobre a firmeza doutrinária, os ataques das falsas doutrinas e como
viver a verdade da Palavra de Deus. O objetivo é fazer você perceber que vale a pena ser fiel a
Deus e à sua Palavra em meio a uma geração inimiga.
O contexto da época era o seguinte:
Quando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em 605 d.C. o monarca
babilônico levou alguns vasos do templo e alguns escolhidos dentre os príncipes e nobres.
Depois da destruição de Nínive, sete anos antes, o império babilônico começou a crescer tão
rapidamente que não dispunha de números suficientes de babilônios cultos para a cúpula
governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para a Babilônia jovens saudáveis de boa
aparência e de alto nível cultural a fim de ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e, assim,
torná-los úteis no serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos.

I – FIRMEZA DOUTRINÁRIA

1- Jovens sob pressão.


Ao lado de Daniel, os jovens Sadraque, Mesaque e Abede-Nego recebem merecido destaque
nas Escrituras, não somente pelos livramentos da cova dos Leões e da fornalha de fogo ardente,
respectivamente, mas principalmente pela firmeza de fé na verdade de Deus que
demonstraram, em uma Babilônia hostil, aversa aos princípios divinos. A profundidade das
raízes de sua fé tornou-se conhecida diante dos “ventos contrários” a que esses jovens foram
submetidos. Longe de casa, distante dos referenciais familiares e religiosos, diante do triste
quadro de deportação para a Babilônia, esses jovens hebreus foram testados de todas as formas,
incluindo a crença, convicções e até mesmo o risco de perder a própria vida, enfim, foram
testados no que aprenderam a respeito de Deus e de seu povo.

2- Três jovens e uma sábia decisão.


A decisão dos jovens de não se prostrar diante da estátua do rei Nabucodonosor (Dn 3.16-18),
foi o ápice de uma vida pautada em boas e sábias decisões. Junto de Daniel, eles haviam
resolvido não se contaminar com as iguarias do rei, contrariando assim o curso normal da vida
em Babilônia, fazendo-os diferente dos demais (Dn 1.8-20). Essa decisão oferece importantes
Lições, das quais duas se destacam: é preciso saber tomar decisões corretas, inclusive em
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situações simples, para que em outras mais complexas isso ocorra naturalmente. Não há dúvida
de que a decisão tomada por esses jovens, que colocou em risco a manutenção de suas vidas,
foi fruto da firmeza doutrinária que tinham, principalmente, na adoração somente a Deus
(Êx 20.3-5; Dn 3.17,18).
Ex 20:3-5 na (ARC) diz: 3 - Não terás outros deuses diante de mim. 4 - Não farás para ti imagem
de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra,
nem nas águas debaixo da terra. 5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o
SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e
quarta geração daqueles que me aborrecem.
Portanto, a firmeza doutrinária dá condições e permite que o cristão tome sábias e corretas
decisões.
Essa postura corajosa e firme dos jovens diante de Nabucodonosor, rei da Babilônia, é um
exemplo inspirador de como é possível manter nossos valores e crenças mesmo em situações
adversas. É um lembrete poderoso de que, mesmo em tempos difíceis, podemos escolher agir
com integridade e coragem, e que nossas escolhas podem ter impacto na vida de muitas outras
pessoas. A sua determinação em seguir a vontade de Deus, mesmo que isso significasse
enfrentar a morte, foi recompensada com um milagre e uma lição que ecoa até os dias de hoje.

3- Firmeza doutrinária recompensada.


A história dos jovens hebreus não é um relato só de pressão e testes à fé, mas também de
confirmação da justiça de Deus em recompensar aos que o honram, especialmente em
contextos que contrariam os seus princípios. Esses jovens foram recompensados, pois tiveram
a garantia da presença do próprio Senhor com eles desde o momento em que foram lançados
na fornalha (Dn 3.25). Eles viram a confissão do rei acerca da grandeza inigualável de Deus
(Dn 3.26,28) e presenciaram a determinação da alteza de que todos os moradores da babilônia
deveriam respeitar o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Os jovens foram
recompensados pelo rei com prosperidade e destaque especial (Dn 3.30). De tal modo,
percebemos que a fidelidade refletida na firmeza doutrinária desses jovens fez os olhos do rei
e de todo o povo se voltarem para Deus, e em seguida, levou-os a serem recompensados, em
questões pessoais. Definitivamente, vale a pena manter-se firme na doutrina em todo tempo.
Todo cristão deve se manter fiel ao Senhor independentemente das circunstâncias e entender
que o fato de manter-se fiel é o ponto principal, mesmo que não sejamos recompensados com
bênçãos materiais.

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II – CONFRONTANDO A FALSA DOUTRINA

1- A falsa doutrina.
O que é uma falsa doutrina e como ela se manifesta? A falsa doutrina se caracteriza
principalmente por contrariar e, em alguns casos, em negar os fundamentos da fé cristã,
conforme se vê na advertência de Paulo a Timóteo sobre a distorção que fizeram sobre a
ressurreição, ponto doutrinário considerado vital à fé do crente (2 Tm 2.18). Com o engano
como principal aliado, a falsa doutrina se manifesta de maneiras distintas e surpreendentes,
que podem ser resumidas do seguinte modo: pela astúcia dos que a disseminam, somada à
ingenuidade dos meninos na fé (Ef 4.14); como meios de tropeços ao povo de Deus (Ap 2.14,15),
de maneira a tentar tornar normal a valorização dos interesses pessoais em detrimento aos
interesses espirituais (Hb 13.9); pela propagação de dissensões e porfias, o que causa divisões
(Rm 16.17,18). Portanto, a falsa doutrina contraria a verdade de Deus e se manifesta por vias
que desonram os princípios divinos.

2- A falsa doutrina e os seus males.


A falsa doutrina traz consigo o veneno que destrói a vitalidade e a saúde espiritual da igreja,
comprometendo assim que esta cumpra eficazmente a sua missão. Mas, por que a falsa doutrina
é tão danosa assim e quais seriam os males que ela causa à igreja? Paulo advertiu que a falsa
doutrina deve ser considerada maldita (Gl 1.8-11). Observe que o apóstolo afirma que o crente
deve viver para agradar a Deus (v. 10) e que a doutrina por ele ensinada veio do próprio Deus
(vv. 11,12). Nesse caso, adulterar ou aceitar uma doutrina adulterada é — em certa medida —
afirmar que a mensagem e o ensino deixado por Deus não são suficientes para satisfazer a
necessidade humana, e carece de alterações, sendo uma desonra a Deus e à sua natureza
perfeita. Além de desonrar a Deus, a falsa doutrina traz confusão, divide a igreja em grupos e
impede que haja a disseminação da seiva vivificadora do verdadeiro Evangelho de Cristo (1 Tm
6.3-5), capaz de salvar o perdido (Rm 1.16) e consolidar a sua Igreja (Rm 1.15).

3- O confronto à falsa doutrina.


Está claro que a falsa doutrina e os seus males são uma realidade e que, gostando ou não, o
cristão – em algum momento – terá de enfrentá-la, daí surge a pergunta: “Como confrontar a
falsa doutrina?” O aprofundamento dos conhecimentos bíblicos, a intensificação da vida de
oração, a promoção de encontros saudáveis de ensino da Palavra e a ampla distribuição de
literaturas com a verdadeira doutrina são meios eficazes de confronto à falsa doutrina. No
entanto, tanto essas como outras atitudes que podem ser tomadas, dependem diretamente da

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unidade doutrinária da igreja, pois ela dá clareza e firmeza sobre as crenças fundamentais que
sustentam a vida da igreja, sendo aptas para o enfrentamento à falsa doutrina. A divisão de
entendimento e de crença traz danos terríveis à igreja. Paulo lamentou a forma com que a igreja
em Corinto estava lidando com a celebração da ceia (1 Co 11.18) e por essa razão, ao escrever
à igreja em Éfeso, o apóstolo enfatizou veementemente sobre a unidade, inclusive a doutrinária
(Ef 4.3-6). Portanto, a forma mais segura e eficaz que a igreja tem de confrontar as falsas
doutrinas é fortalecendo a unidade doutrinária, cumprindo assim o desejo de Jesus,
demonstrado em sua oração: “que eles sejam um” (Jo 17.21). A unidade doutrinária é o muro de
contenção às ações sorrateiras e maldosas da falsa doutrina.

III – VIVENDO A VERDADEIRA DOUTRINA

1- A verdadeira doutrina.
A verdadeira doutrina procede de Deus (Tt 2.10) e está de acordo com a piedade (1Tm 6.3).
Note que a natureza da verdadeira doutrina é divina, cujos frutos sempre são bons, santos e
piedosos; e juntos, capacitam o cristão a manter uma vida cristã firme e a refletir o caráter
santo de Deus. Sendo de natureza divina, o conteúdo da sã doutrina é composto, tanto de
elementos quanto de propósitos divinos, como por exemplo: a exaltação a Deus, o Justo Criador;
a triste realidade do estado de pecado da humanidade e a sua necessidade de um Salvador; a
gloriosa mensagem da redenção em Cristo e a consumação de todas as coisas. Sendo assim, a
verdadeira doutrina procede de Deus e tem como objetivo a glória dEle, a salvação do perdido
e a edificação da igreja.
Infelizmente, existem igrejas que carecem de consistência na verdadeira doutrina. Por outro
lado, há igrejas onde existe consistência na verdadeira doutrina, mas ocorre uma
supervalorização nos usos e costumes a ponto de tornarem-se prioridade no ensino e nas
correções, em detrimento da verdadeira doutrina.

2- Os benefícios da verdadeira doutrina.


Uma igreja que vive a verdadeira doutrina se beneficia em todos os aspectos. O apóstolo Paulo
mostra que a verdade da Palavra de Deus ensina, repreende, corrige, instrui e capacita o crente
a praticar boas obras, agradando e honrando a Deus (2 Tm 3.16,17). Ao escrever para Tito, Paulo
diz que a doutrina verdadeira é fonte encorajadora aos crentes, e muro de proteção contra os
falsos ensinamentos (Tt 1.9). Paulo, ao escrever a Timóteo, mostrou que a boa doutrina oferece
nutrientes à vida espiritual da igreja, dando-lhe saúde e vigor espirituais (1Tm 4.6,7).

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Finalmente, o apóstolo João afirma que a sã doutrina garante as condições necessárias para a
permanência de Deus na vida do cristão (2 Jo 9).

3- Vivendo a verdadeira doutrina.


É possível notar que o combate às falsas doutrinas e o incentivo para que a igreja honrasse e
vivesse a verdadeira doutrina, ocuparam posição de destaque na agenda dos apóstolos, o que
confirma que isso é vital à igreja de Cristo. Os falsos ensinos não são um desafio enfrentado
somente pela Igreja Primitiva, mas a igreja da atualidade também os enfrenta, e, como os
apóstolos, a liderança e a igreja, devem se ocupar no combate a este mal, formando uma frente
de incentivo para que a geração atual viva intensa e plenamente a verdadeira doutrina. A sã
doutrina trabalha na manutenção da comunhão com Deus, no fortalecimento das bases da fé e
a sua constante preservação, além de promover saúde espiritual. Diante de tudo isso, resta
fazer um importante e inadiável convite: “Conheça e viva a verdadeira doutrina.
Existe um discurso que se apropria do amor para defender o não confronto daqueles que
distorcem a Palavra de Deus. Isso ocorre principalmente em relação a pessoas que são obreiros,
mas que acabaram cedendo a distorções da doutrina e hoje as propagam sem considerar os
danos que tais ensinamentos causam à igreja de Cristo. Aos desavisados, é bom lembrar que
amor não é aprovação de conduta, e que os profetas no Antigo Testamento e no Novo
Testamento, Cristo e seus apóstolos resistiam face a face aos que ensinavam doutrinas
distorcidas.
Por isso, é hora de nos posicionarmos no combate às falsas doutrinas, e isso só é possível
estudando e vivendo a Palavra de Deus.

CONCLUSÃO
Nesta lição, aprendemos que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, diante da pressão babilônica
e sob o risco de morte, decidiram manter-se firmes na fé em Deus e no propósito de honrá-lo
até o fim. Com isso, vimos a necessidade de a igreja, por meio da verdadeira doutrina,
confrontar a falsa, sempre com o objetivo de, à semelhança dos jovens hebreus, honrar a Deus
acima de tudo.

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