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Qual o verdadeiro significado de submissão?

A submissão é baseada na condição de obedecer ordens de um superior, sem o direito de


tomar decisões livres ou de se expressar da forma que bem entender. Um indivíduo que vive
em estado de submissão é chamado de submisso e é caracterizado pelo excesso de humildade
e servilismo

condição em que se é obrigado a obedecer; sujeição, subordinação.

obedecer

verbo: transitivo indireto

submeter-se à vontade de (outrem).

"o. aos pais"Significado de Obedecer

Comportar-se de acordo ou concordar com: obedecer às normas vigentes. Acatar a um pedido,


um sentimento, um estímulo.

Enquanto a obediência está seguindo ordens ou comandos, a submissão está ceder ao poder
ou autoridade. Ao olhar para as definições, eles se parecem muito, mas a diferença entre os
dois decorre do sentimento do indivíduo que segue as ordens. O que é o que é ser submissa?

Submissão - Dicio, Dicionário Online de Português

substantivo feminino Ação ou efeito de submeter, de acatar ordens sem se opor nem reclamar;
obediência, subordinação. Tendência para obedecer ou para aceitar uma situação que lhe é
imposta. O que significa a palavra obedecer na Bíblia?

A obediência é a forma que temos para glorificar a Deus, Ele sendo glorificado derrama sobre
nós bênçãos sem medidas, mas como nossa escolha tem sido nos afastar do criador e
enveredarmos pelo prazer do pecado não conhecemos sua graça. Qual é o fruto da
obediência?

1) Promessas e declarações a serem cridas, e 2) mandamentos a serem obedecidos.


Obviamente a fé é necessária em primeiro lugar e a obediência em segundo. A única coisa que
podemos fazer com uma promessa ou a afirmação de um fato é crer nele.

Obediência tem a ver com as nossas ações com relação à autoridade.


Submissão tem a ver com nossa atitude para com estas autoridades. É aí que
muitos se perdem. Deus olha para nossas ações exteriores, tanto quanto para
nossas atitudes cobertas em nosso coração. Davi disse estas palavras para
seu filho Salomão quando transferiu o trono para ele: “Tu, meu filho Salomão,
conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária;
porque o Senhor esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios
do pensamento.” (l Cr. 28:9).
Por esta razão, o escritor de Hebreus nos exortou a não somente obedecermos
os que estão acima de nós, mas também, a sermos submissos. Quando Paulo
disse para sermos sujeitos a autoridades e governos, obediência estava ligada
a uma atitude de submissão.

Atitude submissa, mas não obediente

Examinemos as palavras do escritor de Hebreus em uma tradução diferente:


“Obedecei aos vossos líderes e sede submissos para com eles.” (l 3:17) Eu
ilustrei como podemos ser obedientes e não sermos submissos. Contudo, o
contrário também existe. Podemos ter uma atitude submissa, mas não sermos
obedientes. Um bom exemplo é a parábola que Jesus contou dos dois filhos,
discutida no capítulo 3.0 filho teve uma atitude de prontidão: “Sim, senhor, eu
irei e trabalharei na vinha.” Contudo, ele não obedeceu. Jesus deixou claro que
ele não tez a vontade do seu pai, embora ele mentalmente tivesse consentido.

Isto geralmente acontece em nossas igrejas hoje. Nós temos ótimas intenções,
aprovamos, sorrimos, e concordamos com as autoridades sobre nós: “Eu o
farei!” Então nós acabamos não fazendo, simplesmente porque não é
importante para nós. Eu gosto de chamar isto de rebelião requintada. Não se
deixe enganar; rebelião desta forma é tão mortífera quanto uma rebelião
declarada. Nenhuma destas formas é honrada no reino de Deus.

As palavras de rebate de Jesus às igrejas no livro de Apocalipse confirmam


isto. Ele saúda cada igreja, “Conheço vossas obras”, ou “conheço vossos
feitos” (Ap. 2-3). As igrejas tinham boas intenções e todas elas se
consideravam vivas, mas Jesus disse que por causa da desobediência delas
em seus feitos, elas estavam mortas. Lembre-se que Ele é Aquele que
“retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (Rm. 2:6). Boas intenções
não contarão no julgamento de Deus. Somente a fé verdadeira, a qual é
evidente pelos atos correspondentes de obras de obediência, é que contarão.

A única vez – e eu quero enfatizar que esta é a única exceção na qual não
precisamos obedecer a autoridades – é quando elas nos dizem para fazer algo
que é diretamente contraditório ao que Deus deixa claro na Sua Palavra. Em
outras palavras, somos liberados desta obediência somente quando os líderes
nos ordenam pecar. Contudo, mesmo nestes casos devemos manter uma
atitude humilde e submissa.

Nabucodonosor, o rei da Babilônia, foi um homem bruto e destruiu muitos


descendentes de Israel e a terra deles. Mesmo assim Deus o chamou de Seu
servo (Jr. 25:9; 27:5-7), novamente confirmando que Deus é Aquele que dá
autoridade aos homens. Este rei trouxe de volta o remanescente do povo de
Deus cativo à Babilônia. Dentre eles, estavam Daniel, Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego.

O rei formulou um decreto que exigia que todo o povo se prostrasse diante de
uma imagem de ouro quando ouvissem o som de instrumentos musicais. O
decreto possuía consequência para aqueles que se recusassem a obedecê-lo:
eles seriam lançados numa fornalha de fogo. Os homens hebreus temiam a
Deus mais do que a fornalha de fogo e não obedeceram ao mandamento do
rei, pois este claramente violava diretamente o segundo mandamento que
Deus deu a Moisés, registrado na Torah. Eles desobedeceram à ordenança do
homem para obedeceram a ordenança de Deus.

Foi simplesmente uma questão de tempo até que a desobediência deles


chamou a atenção do rei Nabucodonosor. Ele ficou furioso com Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego e estes foram trazidos perante o rei para serem
questionados. Ouça às palavras deles: “Ó Nabucodonosor, quanto a isto não
necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-
nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó majestade.
Se não, fica sabendo, ó majestade, que não serviremos a teus deuses, nem
adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Dn. 3:16-18).

Eles permaneceram firmes em obediência ao mandamento de Deus, mas ainda


assim falaram respeitosamente com o rei. Eles se dirigiram a ele, dizendo, “Ó
majestade”; eles não disseram, “Seu tirano, nunca faremos o que você nos
mandar!” Falar desta maneira desrespeitosa seria rebelião. Devemos nos
submeter a autoridades mesmo quando devemos desobedecer ao que
mandam.

Vemos isto na instrução dada às esposas por Pedro: “Mulheres, sede vós,
igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não
obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento
de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.”
(l Pé. 3:1-2) A esposa deve obedecer (Tt. 2:5), assim como também, honrar
seu marido com uma atitude submissa. Pedro deixou claro novamente o
paralelo entre comportamento e submissão. A esposa é admoestada para que
viva um estilo de vida de pureza e reverência para com a posição de
autoridade do seu marido, mesmo quando ele não é cristão. Ela não seria
obrigada a obedecer incondicionalmente se ele a pedisse para cometer um
pecado, mas ela deve ser incondicionalmente submissa e honrar a sua posição
de autoridade.

Um possível exemplo seria uma esposa cristã que atende ao telefone, mas seu
marido não quer falar com quem ligou e lhe pede: “Diga que não estou aqui”.

Uma reposta apropriada seria, “Querido, eu não vou mentir. Posso dizer que
você não está disponível para atender ao telefone?” Ela mantém sua atitude de
reverência à posição de autoridade, mas não desobedece ao mandamento
para que não minta.

Pedro continuou dizendo,

“Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos,


adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do
coração, unido ao incorruptível de um espírito manso e tranquilo, que é de
grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se
ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando
submissas a seu próprio marido, como fazia Sara, que obedeceu a Abraão,
chamando-lhe de senhor, da qual vos tornastes filhas, praticando o bem e não
temendo perturbação alguma.” (IPe. 3:3-6)

A reverência de Sara era evidente na maneira em que ela honrou Abraão como
seu senhor e lhe obedeceu. “Senhor” reflete sua atitude submissa, e sua
obediência mostra que ela não temia perturbação alguma. O medo é um
terrível capataz. O medo escarnece, ‘Eu não posso crer em Deus a ponto de
me submeter ao meu marido ou a qualquer outra autoridade. Eu preciso me
proteger! “Devemos nos lembrar que é Deus, e não um homem faminto por
poder, que nos ordena a sermos submissos”. Ao nos submetermos a Ele, a
proteção Dele estará sobre nós.

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