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1.2) - Há uma forma predefinida de como se imitar: Devemos imitar como filhos
amados.
1.2) - O infinito amor de Deus fez revelar o padrão de comportamento a ser imitado.
Andar em amor, como Cristo nos amou (Ef. 5:2)
Podemos dizer com toda firmeza que, para a sociedade do século 21, fidelidade é uma
virtude destinada ao desaparecimento. Para a maioria, a palavra fiel é “cafona”, ou
“fora de moda” e não mais se enquadra aos padrões hodiernos. É impressionantes
como as virtudes outrora cultuadas por nossos pais é hoje objeto de risos e vitupérios,
especialmente por uma juventude subjugada pelos meios de comunicação e
entretenimento. Instituições tradicionais como o casamento tem sido bombardeado sem
trégua pelas ideologias liberais, abalando-se em seus alicerces. Com considerável
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Em Terra de infiéis, os fiéis serã o cobertos de bênçã os
sucesso estes pensamentos liberais tem tido repercussão até mesmo em nossas igrejas e
vem adquirindo forças com a indiferença de muitos quanto aos padrões bíblicos de fé e
conduta cristã. Como viver uma vida cristã desprezando-se a fidelidade? Já se trata de
uma impossibilidade pela própria definição de cristianismo. Ser “semelhante a Cristo”
ou seu discípulos, implica naturalmente em sermos fiéis como ele é fiel (1Ts. 5:24; 2Ts.
3:3; 2Tm. 2:13). Fidelidade e Vida Cristã andam lado a lado e precisamos ser incisivos
na exposição desta verdade.
Sem pretender falar em demasia, podemos provar biblicamente que a fidelidade deve
ser vivida pelo povo de Deus pelos seguintes motivos: Deus é o justo juiz digno de toda
confiança e fidelidade.
2) Porque é uma ordenança bíblica para todos em todas as épocas. Jesus ordenou a
igreja de Esmirna: “Sê fiel até a morte...”, (Ap. 2:10). Também ao repreender Tomé
por sua incredulidade Jesus ordena: “não sejas incrédulo, mas fiel” (Gr. Pistos = fiel,
crente), Jo 20:27.
3)-Porque fidelidade é um dos aspectos do Fruto do Espirito (Gl 5:22) Uma vida
guiada pelo Espírito de Deus, com toda certeza evidenciará fidelidade.
4) – Porque todos aqueles que viveram uma vida de fidelidade a Deus mesmo em
meios a oposições, foram agraciados com toda sorte de bênçãos pelo criador. São
abundantes na Bíblia os exemplos de servos do Senhor que mantiveram sua fidelidade
mesmo em face de abundante perigo, e que foram exaltados por Deus por esta
excelente virtude. É neste item que nos deteremos em maior profundidade nos próximos
parágrafos.
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Em Terra de infiéis, os fiéis serã o cobertos de bênçã os
Nosso exemplo pessoal terá influencia decisiva na formação do caráter de filhos fiéis
ao Senhor.
Uma das coisas mais comuns e interessantes, mas que muita gente não dá a devida
atenção, é que se queremos nos ver e nos ouvir, devemos prestar a atenção no(s)
nosso(s) filho(s). A influência que exercemos sobre eles reflete-se na forma como falam
da linguagem não verbal. Entretanto, essa influencia pode se fortalecer ou se debilitar
com o tempo, dependendo da postura do pai.
Por este motivo devemos mostrar-nos aos nossos filhos como exemplo de nossa
fidelidade bíblica. È certo que a relação pais e filhos são em extrema prática, nossos
filhos são influenciados pelo que falamos ou fazemos. Como pais, devemos nos
constituir como exemplos de vida e santidade. Não se engane! Se nossos filhos não
encontrarem em nós modelos de vida, certamente farão para si modelos dentre àqueles
que estão fora do convivo familiar. Daí surge à maioria das contendas entre pais e
filhos, através das más influencias. (1 Cor. 15:33).
Como primeira referência e exemplo a ser seguida, residem na pessoa do pai, cuja
postura vai determinar em sua maior extensão importantes aspectos do caráter dos
filhos. Tal influência será ainda percebida até a idade adulta. É o pai quem vai
promover o desenvolvimento ou determinar a sua influencia sobre os filhos. Segundo
John Maxwell, “Liderança é influencia – nada mais, nada menos”. Para Maxwell, se
não há influencia, não há liderança. São coisas Correlatas.
É preciso aprender a confiar em Deus Ele sabe o que faz. (Ez. 14:14; Gn. 6:14-22).
Tal aconteceu com Noé, a quem foi dada á graça de sobreviver ao dilúvio por manter-
se fiel à revelação celestial apesar da oposição de seus contemporâneos. Deus honrou
a ele e sua família com o privilegio de se tornarem ancestrais de todas as raças que
hoje existem sobre a terra.
É preciso disposição para imitá-lo e adorá-lo em qualquer circunstancia (Gn 3:9; At.
7:2-4). Mesmo vivendo em meio a infiéis, Abraão foi honrado por sua fidelidade ao
Deus das promessas. O que dizer de Abraão, que se tornou Pai de “uma grande
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Em Terra de infiéis, os fiéis serã o cobertos de bênçã os
multidão” (Gn. 12:6, 7), por manter-se fiel ao Deus que lhe fez tais promessas? Ainda
diante das impossibilidades e improbabilidades (incerteza, dúvidas), Abraão foi
“fortalecido na fé, dando Glória a Deus” (Rm. 4:20).
Com grande certeza podemos concluir que o exemplo de Abraão foi cuidadosamente
transferido para seus descendentes até a terceira geração, onde encontramos José que,
nos moldes de seu bisavô, encontrou na fidelidade a Deus segurança e fortaleza ara os
tempos de escravidão e aprisionamento no Egito. O Senhor mudou sua sorte coroando-
o de bênçãos mesmo na terra da sua aflição (Gn 41:52).
É preciso valorizar sua presença conosco. Porque também não mencionar o profeta
Daniel? (Dn. 1:8-16), que mesmo em terra estranha não deixou se contaminar pela
licenciosidade e devassidão reinantes na Babilônia. Mesmo estando em seu poder
livrar-se das acusações de seus adversários, como no episódio em que foi lançado aos
leões, Daniel preferiu sofrer as conseqüências de sua fidelidade do que banquetear-se
com os inimigos de Deus. Por isso, o Senhor o abençoou de forma copiosa (Dn. 6:10-
24). Testifica-se que, em todas as ocasiões em que Israel foi infiel a Deus, seus inimigos
prevaleceram com facilidade. Porém, a mesma história mostra que, quando Israel
estava firme com seu Deus, mesmo em menor número, prevalecia contra um mais forte
adversário, tal como Davi e Golias. (1Sm. 17:26,34,49).
É necessário arrancar toda raiz de ingratidão (Cl. 3:20; 1Tm. 1:12; 1Pe. 2:20); Para
com Deus,para com nossa família,para com nosso próximo e para conosco mesmo.
Sabemos que os exemplos são sobejos. Mas o que eles nos mostram vividamente? Em
primeiro lugar, que viver no meio de uma sociedade corrompida pelo pecado não é
motivo para nos distanciarmos do padrão de vida que Deus preparou para sua Igreja.
Ao contrário, um cenário nacional e mundial como descrevemos no inicio deste estudo,
nos dá a OPORTUNIDADE de demonstrarmos ao Senhor nossa fidelidade a ele, acima
de quaisquer influencias. Em segundo lugar, se nos desempenharmos bem nesta
primeira tarefa, sabemos com certeza que as bênçãos do Senhor serão plenas sobre
nossa vida, família e ministério.
Mantenha a sua palavra, cumpra as suas promessas e jamais traia a confiança de seus
superiores ou subordinados. Fidelidade não se expressa apenas na igreja!
Seja fiel a seus superiores mesmo aqueles não crentes (Ef.6: 5-8).
Sejam fiéis aos seus companheiros de ministério, em especial a seus pastores e líderes e
o seu pastor presidente. Não aceite acusação ou fomente contendas contra seu
ministério.
Devemos levar nossas cargas a Deus (Nm.20:6ª; Mt. 11:28), em Deus encontramos
refúgio e descanso, Se invocarmos seu poder, Deus responde (Nm. 20: 6b).
CONCLUSÃO
Paulo exclama: “o que se requer dos despenseiros é que cada um se ache fiel” (1 Cor.
4:2). Temos a imenso privilégio de cuidar do maior projeto em andamento sobre a face
da terra: a edificação da igreja de Cristo. Ser fiel neste mérito implica em empenhar-se
na obra, dar o meu/seu melhor sem jamais depreciar a obra do Mestre em face de
valores seculares. Jesus já nos alerta que aquele que “lança mão do arado e olha para
trás não é digno de mim” se referindo aqueles que, mesmo havendo abraçado o
ministério, vivem fomentando dúvidas sobre o valor de seu chamado.