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Instruções:
A montagem varia de acordo com o tipo de barraca. Os tipos mais comuns usados atualmente podem ser
montados observando os seguintes passos:
1. Desdobre a barraca, estendendo-a no chão. Verifique que suas portas estejam fechadas;
2. Crave os espeques que prendem o assoalho ao chão;
3. Monte a armação (varetas de vibra ou tubos);
4. Prenda a barraca nas varetas (normalmente umas tirinhas com ganchinhos);
5. Coloque o sobre-teto por cima da barraca, verifique o lado da porta, estique bem e coloque os
espeques, sem bater muito.
6. Cave a valeta de drenagem, para o caso de chuvas fortes;
7. Fixe os espeques, firmemente no chão.
Montando uma barraca:
A barraca será sua casa durante sua vida ao ar livre. Ela deve permanecer sempre limpa e fechada para
que não entre nenhum tipo de inseto ou animal.
Antes de cada acampamento, coloque a barraca ao sol e limpe toda sujeira que possa ter se acumulado
enquanto estava guardada. Depois do acampamento, faça o mesmo.
Antes de montar uma barraca, escolha um lugar plano e limpo, pois pequenos objetos, como pedras,
raízes e pedaços de madeira podem incomodar na hora de dormir, além de danificar a barraca.
A porta da barraca deverá estar em direção ao Leste. Isto proporciona sombra ao entardecer e, ao
amanhecer, seca a umidade causada pelo orvalho da madrugada. Além disso, serve como um excelente
despertador solar. Esta posição também faz com que o vento possa circular dentro da barraca
suavemente.
Jamais monte sua barraca em encostas ou morros que apresentem riscos de desmoronamento ou
embaixo de árvores que podem ter seus galhos e frutos derrubados pelo vento.
Caso chova, construa uma trincheira ao redor da barraca para que a água não ultrapasse seus limites e a
inunde. Esta vala deverá ser dirigida para uma pendente, onde possa ser escoada.
• Escolha bem o terreno, preferencialmente um platô, eliminando tudo o que ficará debaixo do piso que
possa causar desconforto ou mesmo rasgar o piso.
• Isolar o piso da barraca do terreno pode aumentar, consideravelmente, o conforto. Uma lona, jornais
melhora em muito o isolamento térmico e proporcionam um melhor nivelamento do colchonete ou do
sacode dormir.
• Ao deixar o local do acampamento, deixe-o ainda mais limpo do que o encontrou.
• Caso o terreno seja arenoso e não permita a correta fixação dos espeques, pode-se fazer um amarrado
de palha, capim ou gravetos, que enterrados à profundidade conveniente permitirão a fixação das
adriças.
• Observe a correta tensão das adriças que não devem estar frouxas nem tencionadas demasiadamente.
Observe que os espeques mantenham a posição correta e que não tenham se deslocado em função da
pouca firmeza do terreno.
• A resistência ao vento é determinada pela tensão das adriças, pela correta montagem da barraca e do
posicionamento em relação ao vento. Posicionar a entrada da barraca no lado oposto ao qual o vento
sopra evita a excessiva ventilação que poderia esfriar em demasia em tempos mais frios, a entrada de
poeira e impede que o vento infle a barraca prejudicando sua estabilidade. Em caso de ventos muito
fortes, desmontar os avanços, que causam o efeito asa.
• Antes de serem desarmadas, as barracas devem ser cuidadosamente limpas. Especialmente os pisos.
Fechar os “zíperes”. A umidade também deve ser evitada, pois causa o apodrecimento da maioria dos
materiais.
• Caso seja inevitável, tão logo seja possível, as barracas devem ser abertas para que sequem e sejam
convenientemente arejadas.
• Pela manhã, remova tudo da barraca e permita que o sol entre na mesma.
ARRUMANDO A MOCHILA:
Para levar todo esse material, seria bom que você tivesse uma mochila, que fosse possível de carregar
nas costas, mas se você está iniciando, isso não é necessário, com o tempo você irá adquirir uma.
Mesmo assim, a forma de acondicionar os materiais é a mesma, independente se você tem uma mochila
que pode carregar nas costas ou uma mala de viagem.
É muito importante que todo o material, individual e coletivo, necessário para o acampamento, seja
preparado e organizado com cuidado e atenção, afim de que não falte nada e para que não comprometa
o andamento das atividades ou o bem estar do grupo.
Dicas !!!
• Sempre leve em conta o tipo de acampamento que estará participando,
substitua e adicione itens quando necessário seguindo as orientações de
seu Comandante. Em acampamentos volantes e jornadas, muito cuidado
com o excesso de material, leve apenas o essencial;
• Todo o material deverá estar organizado em sacos impermeáveis (de preferência), de acordo com o
tipo (Individual, Cozinha, Higiene, etc), dentro da mochila. Pode-se embalar, no final, todos num saco
plástico forte e resistente quando há risco de chuva;
• Não utilize como mochila, sacolas plásticas ou sacos, Se você não possui e não tem como conseguir
emprestado com alguém, pergunte para um comandante, ele dará um jeito;
• Evite levar suas coisas em várias mochilinhas pequenas, se você não conseguir uma de tamanho
suficiente para suas coisas, tente falar com um comandante, ele talvez consiga uma;
• Evite colocar na sua mochila mais do que possa carregar, pois isso prejudicará a sua coluna;
• Tente não pendurar nada do lado de fora se sua mochila ou mala não possui dispositivos para isso, não
amarre com cordinhas ou fios;
• Separar roupas, alimentos, materiais de higiene, maquina de comer, calçados e outros em sacolas
plásticas, pois caso durante as viagens sejamos pegos por uma chuva surpresa, seu material estará
protegido, sem contar também que é mais higiênico e organizado;
• Para quem utiliza mochila, coloque cobertores e acolchoados na parte que fica nas costas, e objetos
sólidos como pratos e copos, na parte oposta, para não machucar as costas durante a caminhada;
Preparamos a seguir uma relação com os mais importantes itens que devem estar no seu material de
acampamento. Utilize esta relação para ajudar a preparar a tua própria lista adicionando tudo aquilo que
você costuma levar sempre, assim, quando você precisar arrumar sua mochila não precisará ficar
preocupado em estar esquecendo alguma coisa e certamente será muito mais prático e rápido.
LAMPIÕES:
Dispor de luz suficiente é uma das necessidades que todos aqueles que se disponham a acampar.
Entre os diversos tipos de lampiões conhecidos, podemos citar os seguintes modelos:
Lampiões a Querosene
São aparelhos mais baratos, porém têm como principais inconvenientes o fato de
produzir uma luz fraca e bastante amarelada, inadequada quando se necessita fixar
as vistas em algo específico e o risco de que algum choque possa derramar o
combustível, e vir a causar incêndios. Existem tipos que utilizam camisas
incandescentes que proporcionam luz mais intensa e menos amarela, porém o risco
do derramamento do querosene é o mesmo.
Como usar:
• Verifique o tamanho do pavio ou mecha.
• Quantidade de querosene, dependendo do transporte ás vezes é melhor levar vazio, para não derramar.
• Estado do vibro, sempre ter um de reserva.
• Antes de acender tenha a certeza que não há combustível em suas mãos e nem perto do lampião.
• Para acender pressione a alavanca para levantar o vidro, aproxime o fósforo ao pavio. Quando acender,
baixe o vidro e regule a chama para não escurecer o vidro. Para apagar basta suspender o vidro e
assoprar.
Lampiões Elétricos
Lampiões a gás
São os que apresentam a melhor relação custo benefício, pois propiciam luz
intensa e duradoura a um custo razoável. São seguros já que não usam
combustível líquido, sendo, atualmente o preferido dos acampadores.
Conselhos úteis:
OBSERVE:
FOGAREIROS:
“Os fogareiros que podem ser usados são a gás e o de querosene a pressão“.
ACENDIMENTO:
Para acender cada tipo de fogareiro e só ler com atenção as instruções abaixo:
Fogareiro a gás
Fixe muito bem no bujão (se houver vazamento é porque os anéis de borracha da vedação estão velhos.
Troque-os) Abra a torneira do gás e aproxime o fósforo aceso do queimador.
• Se a chama não estiver satisfatória, gire o anel da entrada de ar.
• Para apagar é só torcer a torneira em sentido contrário.
Limpeza
Todo equipamento dura mais se estiver em boas condições de uso, portanto manter o fogareiro sempre
limpo e em boas condições de uso vai evitar que você não tenha problemas mais graves. Verificar seu
estado antes e depois de cada atividade, reparando ou trocando peças com defeito. E obedecer sempre
suas regras de segurança.
AS REGRAS DE SEGURANÇA:
As regras de segurança são idênticas as que já foram explicadas para uso do lampião. Vamos apenas
lembrar uma das mais importantes:
Fogareiro a gás
• Quantidade de combustível
• Se a rosca se adapta ao bujão disponível
• Estado das borrachas de vedação, (troque se estiverem ressecadas, com rachaduras)
NÓS E AMARRAS:
Lais de Guia: é usado para içar objetos, já que forma uma alça de qualquer
tamanho.
Apesar de também servir como “cadeirinha” para levantar uma pessoa, não é
aconselhável o seu uso para esse fim.
Volta do Salteador: Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que
quando puxada desata o nó.
Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata
o nó.
Nó utilizado em escalas ou rapel.
No seu uso deve-se ter o cuidado para não colocar peso no lado corrediço da corda, ação que faria
desmanchar o nó, provocando a queda o usuário.
Volta Redonda com Cotes: Muito utilizado para amarrar o sisal que
estica um toldo a um espeque.
FALCAÇAS:
Sempre que compramos um cabo solteiro ou qualquer pedaço de cordelete suas pontas geralmente
acabam desfiando ou devem ser presas por uma fita adesiva (Durex ou fita crepe). Isso acaba estragando
o cabo se não for feito nenhum tipo de "contenção" nessas pontas, pois quanto mais o cabo vai sendo
utilizado maior será o dano causado ao mesmo.
Para evitar o desfiamento utilizamos uma técnica chamada Falcaça, que é um trabalho com cordas usado
para evitar que as pontas de cordas grossas ou cabos se desfiem. É feita com um barbante fino e, no
final, as pontas do barbante não devem aparecer.
Existem vários tipos de falcaças, porém a utilidade é a mesma, impedir o desfiamento das pontas de um
cabo ou corda.
Falcaça Simples: A Falcaça Simples é o tipo de nó falcaça mais simples cujo propósito é prevenir que
uma corda se solte.
Uma falcaça é um trabalho com cordas usado para evitar que as pontas
de cordas grossas ou cabos se desfiem. É feita com um barbante fino e,
no final, as pontas do barbante não devem aparecer. Há várias maneiras
de falcaçar um cabo. Por norma é utilizado um fio fino que é enrolado
em torno do cabo junto à ponta do cabo. No caso dos cabos sintéticos,
independentemente da utilização de falcaças, devem-se queimar seus
chicotes.
COSTURAS:
Costura Singela: Também designada como costura redonda ou de emendar, serve para ligar dois cabos
idênticos entre si pelas extremidades.
AMARRAS:
Amarra Paralela: É uma das amarras utilizadas para unir dois bastões
que estão dispostos paralelamente. É comum utilizar esta amarra
quando se quer formar uma vara longa formada por várias curtas
interligadas.
Esta amarra normalmente é iniciada com o uso do Nó Volta do Fiel.
Dá-se várias voltas em torno das duas varas. Faz-se
o enforcamento (aperto da amarra) e finaliza-se com uma Volta Fiel.
Para o Elite a machadinha, faca, facão e canivete são ferramentas essenciais, principalmente em
acampamentos.
Quando você souber usar essas ferramentas, poderá construir um abrigo para passar a noite, uma
jangada, uma fogueira, abrir trilhas etc.
Machados e machadinhas:
Existem vários tipos de machados. A machadinha possui o cabo curto, com a cabeça metálica de mais
ou menos 700g e serve, principalmente, para cortar lenha. Existe o machado de lenhador, com o cabo
grande e a cabeça metálica pesando aproximadamente 1300g. Serve para cortar árvores e outros
trabalhos pesados.
A machadinha é a mais usada, pois é de fácil transporte e oferece mais agilidade nos trabalhos de
campo.
Usando a machadinha:
O modelo de machadinha mais usado é o chamado “canadense”, com o cabo duplamente curvado. A
parte oposta ao fio deve ser plana e NÃO terminada com uma ponta (muito perigoso).
O golpe com a machadinha deve ser dado sem esforço. Muitas pessoas pensam que com a força basta,
mas os Elites sabem que o uso da machadinha requer mais “jeito” que esforço físico.
A machadinha deve cortar simplesmente com a força de sua caída. A pessoa que a estiver usando,
somente deverá dirigir a direção dos golpes. Estes golpes deverão ser inclinados e alternadamente à
esquerda e direita (como um “V”); e não em linha reta, pois a madeira vai absorver grande parte do
impacto.
Você deverá trabalhar com sua machadinha livremente, em um espaço grande, sem obstáculos e sem
que nenhuma pessoa esteja por perto.
Toda madeira que se queira cortar deverá ser colocada sobre um tronco que sirva como apoio.
Ao dar a machadinha a outro Elite, nunca a jogue de longe, confiando na sua pontaria. Vá até seu
companheiro e entregue a machadinha em mão.
A machadinha sempre deverá ser levada em sua bainha de couro. Se você leva uma machadinha na
cintura, nunca a coloque na frente, leve-a sempre atrás. Se você tiver uma bainha, leve-a de alguma das
maneiras indicadas no desenho.
Para transportá-la com a mão, pegue-a pela parte de ferro com a parte cortante pra trás.
Segure a cabeça metálica com uma mão de tal maneira que o cabo aponte para cima e em direção oposta
ao seu corpo. Esfregue uma pedra com movimentos circulares sobre todo o fio de uma ponta a outra. Dê
a volta na machadinha e faça o mesmo com a outra parte do fio.
Para afiar com uma pedra de limar, apoie a cabeça metálica contra um tronco e contra uma estaca no
chão. Ajoelhe-se sobre um só joelho e apoie o outro pé sobre o cabo para manter firme a machadinha.
Coloque a lima sobre a parte cortante e empurre fortemente para baixo. Passe a lima inteira sobre o fio
com movimentos longos, regulares e retos, de um lado a outro.
Faca:
A faca do Elite é uma ferramenta de muitos usos. Deverá ser apropriada para comer, cortar pão, servir
na cozinha, talhar madeira ou cortar uma corda.
A faca ideal tem um tamanho médio: a parte metálica não deve superar 12 cm de comprimento e sua
grossura será de mais ou menos 3 mm. Deve terminar com uma ponta e ser afiada somente em um dos
lados. O cabo deve ser confortável, tanto pelo seu material como pela sua forma.
É muito importante que entre o cabo e a parte metálica exista uma proteção (guarda-mão), evitando
possíveis ferimentos ao usar a faca.
Veja nos desenhos a maneira correta de amolar uma faca, que também serve para canivetes.
O facão:
A forma do facão também é muito importante. Trabalhar com o facão é cansativo, por isso a parte
metálica deverá ser leve e resistente. O comprimento pode variar de acordo com o gosto ou estatura da
pessoa: existem os que preferem um facão curto, que permite trabalhar comodamente na mata fechada.
Porém, este tipo de facão precisa ser usado com maior força.
Um facão que, ao ser segurado pelas pontas dos dedos, não chega a tocar o solo, permite cortar bem
perto do chão sem precisar se agachar muito, o que é conveniente quando queremos abrir uma trilha
com uma mochila nas costas.
O melhor lugar para levar o facão é dentro da mochila. Quando seu uso é frequente, é útil ter sempre
uma bainha preparada, de modo que possa levar o facão pendurado no cinto e dentro da bainha.
É aconselhável que a bainha possua algum mecanismo que trave o cabo do facão para que este não
escorregue e caia.
Canivete:
Uma ferramenta essencial para todo Elite. Possui vários usos.
Como entregar?
Estas são as maneiras corretas de entregar uma machadinha, faca, facão e canivete:
IMPORTANTE: uma norma básica de boa conduta e educação é não fazer apologia às armas brancas e
não brincar com elas, nem em público, nem sozinho. A machadinha, faca, facão e canivete poderão ser
levados no cinto quando realmente for necessário e somente em zonas de acampamento. Em zonas
urbanas, deverão ser guardados SEMPRE na mochila e dentro de suas bainhas.
FOGUEIRAS:
Não há nada mais agradável que um fogo de chão. Porém, existem certas
regras a respeitar.
A seguir ensinaremos algumas dicas importantes para fazer uma fogueira de maneira segura e eficiente:
- Uma das principais etapas na confecção de uma fogueira é a escolha do lugar onde esta irá ficar.
Primeiramente escolha um bom local, de preferência uma clareira (evitando o risco de incêndios). Se
possível cave um buraco ou rodeie o local com pedras;
- Limpe a área e remova as folhas, raminhos, gravetos, musgo e capim seco, a fim de não estabelecer um
incêndio geral na floresta. Se o chão estiver seco, raspe tudo até chegar à terra pura. Se a fogueira tiver
de ser acesa sobre terra molhada, arme-a sobre uma plataforma de toras ou de pedras chatas;
- Não faça uma fogueira grande demais. As fogueiras pequenas exigem menos combustíveis e são mais
fáceis de controlar, além do que, o seu calor pode ser concentrado;
- Tenha um grande estoque de lenha para não ter que sair durante a noite procurando por mais e acabar
se expondo a riscos desnecessários;
Tipos de Fogueira:
Existem vários tipos de fogueiras, sendo cada uma usada para fins específicos, pelo que se convém saber
como e onde fazer cada uma delas.
Fogueira Estrela: Boa para conversar com os amigos, pois fica acessa por
bastante tempo e não precisa de muita lenha. O fogo é de longa duração,
com calor brando. Consome pouca lenha e não é necessário cortá-la.
Quando o meio queimar basta empurrar a lenha mantendo sempre a estrela.
Fogueira Pirâmide: A lenha é empilhada de pé, com a base aberta e um
ponto superior central. De fácil montagem, tem o perigo eminente de cair
em consequência do fogo. Não pode ser construída muito grande. Gera
muito calor e consome muito rápido a lenha, precisa-se de grandes
quantidades de toras para reposição.
Vejamos por que: De acordo com o código internacional de sobrevivência esta colocação se deve a regra
dos 3: 3 minutos sem ar, 3 dias sem água e 3 semanas sem comida.
Além disso, devemos lembrar que existem alguns alimentos, como as proteínas, que exige muita água
para que ela seja digerida pelo organismo.
Por esse fato é que ela está em quarto lugar, depois da água, vamos relembrar as
prioridades, abrigo, fogo, água e alimento.
Na selva existem muitos alimentos, muito mesmo, é como um supermercado, porém se você não
conseguir identificar ou “ler o rótulo desses alimentos” se torna impossível saber o que é comestível e o
que fará mal.
Vamos a alguns exemplos de alimentos encontrados em todas as matas, cupins, grilos, gafanhotos,
lagartas, baratas ....
Formigas, borboletas, ratos, roedores .....
Essas são algumas das fontes de proteínas mais fáceis de você encontrar na natureza.
Saboroso não é verdade?
A comida da selva nem sempre será apetitosa e de boa aparência, porém seus valor nutritivo justifica seu
consumo. As larvas de cupim, formigas e o próprio inseto são 80% proteínas, isso quer dizer que 100g
de formiga tem a mesma quantidade de proteína que um bife de 300g.
Ovos de pássaros seja ele qual for, pode ser consumidos desde que não estejam estragados, mas, para
come-los, é necessário estar hidratado, caso contrário, cozinhe os ovos e coma somente a gordura, a
clara do ovo, e guarde a gema rica em proteína para quando encontrar água.
Temos que deixar a frescura de lado e fazer o possível para permanecermos vivos, até que sejamos
resgatados.
FRUTAS:
Frutas que as aves estão comendo são seguras para comer? Nem sempre.
Algumas aves podem comer frutas verdes e com látex, que não fará mal algum a elas, mas para o ser
humano pode significar sua sentença de morte, pois o látex é altamente corrosivo e pode sim corroer o
esôfago garganta levando a uma morte lenta e dolorosa.
Muito cuidado com figos silvestres, eles são a principal causa desse tipo de incidente nas matas.
Mas, não se preocupe, de modo geral, apenas 20% das frutas causam danos ao ser humano, as demais
nos fazem bem e nos ajudam a permanecer vivos.
As palmeiras, brotos de bambu são ótimas fontes de carboidratos, limões, entre outras, ajudam a matar a
sede e fornecem vitaminas essenciais para o sobrevivente.
Você pode passar até três semanas sem comer, mas se você ficar um longo período sem se alimentar,
corre o risco de sofrer de inanição (Extrema debilidade ou condição de fraqueza extrema causada
pela ausência de alimentação) e seu corpo rejeitar todo e qualquer alimento que você ingerir, por isso a
importância de saber o que comer e onde procurar, e manter-se alimentado sempre que possível.
Lembre-se: o processo de inanição não demora muito para ocorrer em um ambiente hostil, aonde se
queima fácil 3 a 4 mil calorias por dia, e você precisa repor as calorias que perde, pois nesse caso a
inanição é um risco presente a cada minuto que você passa dentro da mata.
As frutas que contem muita água são bem vindas nessa situação, pois você pode matar a sede com a
vontade de comer.
Não se alimente de proteínas sem estar hidratado, pois a combinação de um ambiente quente, você
desidratado e comer proteína pode ser seu fim, você pode sofrer de intermação (aumento da
temperatura corporal e pelo mau resfriamento do corpo, por incapacidade de se resfriar
adequadamente), pois acelera o processo de desidratação além de gerar calor metabólico, que em uma
situação de sobrevivência pode ser fatal.
Se estiver muitos dias sem se alimentar coma pouco e bem devagar para acostumar seu corpo a se
estruturar novamente física e mentalmente.
Haja com bom senso, não se arrisque, se não sabe o que é, não se aventure, não corra risco
desnecessários, pois mesmo enfraquecido você pode ficar vivo e ser encontrado.
No pior cenário, no qual você não vai conseguir saber se uma planta é segura, siga estas regras:
1. Algumas plantas são letais, sempre existe uma chance de que uma planta lhe deixe mal.
Dependendo do seu nível de atividade, o corpo humano pode passar dias sem comida, e é melhor estar
com fome do que envenenado;
2. Encontre uma planta que exista em abundância. Você não quer ter que testar a planta se não
existir o bastante para comer;
3. Não beba ou coma nada exceto água pura por oito horas antes do teste;
4. Separe a planta em partes. Algumas plantas têm partes comestíveis e partes venenosas;
6. Prepare uma pequena porção da planta. Algumas plantas só são venenosas cruas, e é uma boa
ideia cozinhar a planta, se isto for possível. Se não puder cozinhar a planta, teste ela crua.
7. Segure um pedaço pequeno da parte cozida contra um lábio por 3 minutos. Não coloque dentro
da boca. Se sentir alguma reação, uma queimação ou coceira pare os testes.
8. Coloque outra porção na língua por 15 minutos. Se sentir algo, pare os testes.
9. Mastigue a planta e segure-a na boca por 15 minutos. Mastigue bem, e não engula. Pare os testes
se sentir algo.
10. Engula e espere oito horas. Não coma ou beba nada durante este período exceto água pura. Se se
sentir mal, enjoado, provoque vômito imediatamente, e beba bastante água. Se tiver carvão ativo, tome
ele junto com a água. Pare os testes se tiver qualquer reação adversa.
11. Coma 1/4 de xícara da mesma planta preparada do mesmo modo. É importante usar a mesma
parte da mesma planta, e preparar do mesmo modo que usou na amostra inicial.
2 - Se a primeira planta tiver falhado já no teste de contato, você pode imediatamente testar uma outra
planta no seu outro braço, ou atrás do joelho.
3 - Se a planta causou uma reação antes de ser engolida, espere até que os efeitos tenham passado antes
de testar outra planta.
4 - Se a reação aconteceu depois de ingerir, espere até que os sintomas tenham passado.
5 - Apesar de poder haver outras partes da mesma planta que sejam comestíveis, é preferível testar outra
planta.
6 - Frutinhas agregadas como a amora e a framboesa sempre são seguras para comer;
8 - Descasque frutas tropicais maduras e as coma cruas. Se tiver que comer uma fruta verde, cozinhe
antes. Siga todos os outros testes com estas frutas a não ser que saiba que ela é comestível;
AVISOS:
FIQUE LONGE DO “CAL” - “Cabeludo, Amargo e Leitoso”. Se o fruto em questão tiver essas três
características somadas, nem pense em comê-lo.
•Evite cogumelos e outros fungos. Existem muitos fungos comestíveis, mas a maioria é letal;
•Evite plantas com folhas lustrosas, reluzentes com folhas em grupo de três;
•Não presuma que uma planta que é comestível cozida é comestível crua;
•Não presuma que uma planta é comestível só porque você viu animais comendo ela;
COMIDA MATEIRA:
Para sua realização, o Elite geralmente precisa improvisar para substituir os utensílios comuns, como as
panelas, fogões e talheres. Os alimentos são geralmente feitos diretamente na fogueira, como milho
assado, maçã ou banana na brasa, cebolas douradas e o pão do caçador. Esse aprendizado culinário tenta
também quebrar o estigma de que os meninos não sabem cozinhar. Nos acampamentos, meninos e
meninas sempre dividem as tarefas na cozinha.
Um dos principais componentes para se fazer comida mateira é o papel alumínio. Cozinhar em papel
alumínio é a versão moderna de cozinhar em folhas ou argila. É limpo, fácil e sem panelas para carregar
ou pratos para lavar. O Papel alumínio é usado para grelhar, cozinhar, fritar, dourar e cozinhar alimentos
no vapor. Cozinhar no vapor se faz selando o alimento num envelope de maneira que a umidade não
possa escapar. O papel alumínio também pode ser encontrado as caixinhas de leite longa vida. Estas
caixinhas podem ser transformadas em uma eficiente panela.
Para improvisar um prato, pode ser usado um nó de bambu grosso cortado ao meio, ou ainda cascas
duras de árvores.
Já os talheres podem ser substituídos por bambus esculpidos. Com bambu também podem ser feitos
palitinhos chineses.
Para a conservação dos alimentos, pode ser usada a água corrente de um rio.
Existe vasto material na internet que ensinam as técnicas e truques da cozinha mateira.
FOGÃO SUSPENSO:
Querendo um pouco mais de conforto na hora de cozinhar elaboramos em um acampamento este fogão
suspenso.
Para fazê-lo começamos montando um suporte de bambu recoberto por folhas de palmeira. O próximo
passo foi adicionar uma cama de barro e pedras, montamos as paredes com muita terra, pedra e água.
Após isso colocamos barras de ferro que funcionaram como grelhas e pronto!
Com algum trabalho evitamos aquela dorzinha nas costas de ter de ficar sentado no chão para preparar o
almoço.
CONSTRUIR UM ABRIGO NATURAL:
A escolha do local é muito importante, tente escolher uma área elevada e com um pequeno caimento,
pois no caso de chuva você não correrá o risco de ter seu abrigo ou barraca alagada. Jamais monte seu
abrigo na encosta de morros que apresentam riscos de desabamento, bem como sob árvores velhas que
podem ter galhos derrubados com o vento.
Carregar na mochila uma lona plástica é imprescindível, pois além de poder proteger a própria mochila,
serve para construir abrigos e nos proteger do sol, vento, frio e chuva, também como isolante do chão
úmido e gelado, devendo fazer parte do equipamento para excursões e jornadas.
ARMADILHAS:
Armadilha é um artefato ou tática utilizada para prender, capturar ou causar algum dano a um ser ou
alguma coisa.
Armadilhas podem ser: objetos, gaiolas, buracos, redes, ratoeiras, etc.
A eficiência na utilização das armadilhas depende de dois fatores: A correta confecção da armadilha e
o sistema de gatilho para desarme da mesma. O desarme tem que ocorrer com um toque muito sutil
do animal quando vier comer o alimento ou passar pelo laço armado na trilha.
Importante também ressaltar a
utilização da isca, para atrair o animal
até a armadilha. Geralmente são
utilizados restos de alimentos ou frutas
como iscas. Também podemos utilizar
excrementos, insetos, entranhas de
animais, etc...
As arapucas são muito utilizadas para captura de aves e pequenos animais. A facilidade em fazer uma
arapuca justifica sua larga utilização.
Para aves as iscas mais utilizadas são sementes, frutas e alguns tipos de insetos.
Gatilho isca
ARMADILHAS PARA PEIXES:
Podemos também construir armadilha com garrafa pet conforme passos abaixo. Esta armadilha deverá
ser posta no fundo do riacho ou lagoa com a isca (pão) dentro e deverá estar presa com uma linha ou
corda para não ser levada embora.
A mesma armadilha poderá ser feita com bombonas de água, cestas de roupas ou galões plásticos.
Em nossas atividades de campo, devemos observar algumas regras para preservar o meio
ambiente:
O Elite preserva a vegetação nativa do local onde vai acampar, não desmata e toma muito cuidado
1 para que suas fogueiras não causem incêndios. Usa somente o necessário;
Sempre que acampa perto de curso d’água o Elite evita tomar banho ou lavar panelas e roupas no
2 local, pois os sabões e detergentes convencionais são poluentes. Para lavar as panelas usar sabão
biodegradável;
O Elite não caça ilegalmente, não leva pra casa animais silvestres e não maltrata animais ou
3 plantas que encontra em suas atividades;
O Elite separa muito bem o lixo em sua casa ou no grupo, e contribui para a coleta seletiva do
4 lixo. Também não joga lixo pelos locais públicos, zelando por uma cidade mais limpa;
O Elite planeja muito bem as suas refeições, para que nunca falte ou sobre comida, evitando
5 desperdício;
Elites procuram incentivar atitudes de controle à poluição, como pegar carona, ir de ônibus,
6 bicicleta ou a pé;
Os Elites evitam usar produtos químicos em suas atividades ao ar livre, pois estes podem poluir o
7 solo, as águas ou envenenar animais;
ÁGUA:
Toda água para ser consumida precisa ser purificada. A água possui várias impurezas, e essas impurezas
precisam ser retiradas para que o ser humano possa consumi-la. Vários são os processos de purificação
da água. Vamos conhecer quais são esses processos!
Fervura:
A fervura deve durar em torno de 15 a 20 minutos para que possa matar todos os micróbios contidos na
água. Para que essa água fervida possa ser consumida é preciso que se espere até a água voltar na
temperatura ambiente. Depois, para que não fique com o gosto ruim, é necessário que se agite ou
misture a água, pois dessa forma o ar que foi eliminado com a fervura volta a se misturar na água.
Filtração:
Podemos também improvisar um filtro com garrafa pet. Você vai precisar de:
• 1 garrafa PET;
• Algodão;
• Areia para aquário;
• Pedras pequenas para aquário;
• Carvão em pó;
Modo de fazer:
Corte a garrafa PET em dois pedaços. Vire a parte superior da garrafa,
deixando o gargalo para baixo. Coloque o algodão neste local e, acima dele,
uma camada de carvão, outra de areia e finalize com uma de pedras. Depois
de acomodar todos os itens, encaixe essa parte da garrafa sobre a outra que foi
recortada (esta servirá como suporte para o filtro).
OBS: Coloque a água com terra, veja que a sujeira ficará retida no filtro.
A água sairá limpa, porém, não é própria para o consumo, para isso adicione hipoclorito de sódio.
Destilação:
Dica da Vovó:
Em casa recorrendo a equipamento que em princípio já temos em nossas
casas. Necessitamos de um uma boca de fogão, uma chaleira e de dois
copos. A água vai ferver no interior da chaleira. Quando sair pela
abertura da chaleira, sai em forma de vapor de água. O vapor de água tem
uma temperatura elevada, e ao encontrar a superfície fria do copo,
condensa (passa novamente para o estado líquido). A água agora no
estado líquido vai escorregar pelo copo apoiado na abertura da chaleira e
cair no copo de captação em baixo.
FONTES NATURAIS DE ÁGUA POTÁVEL:
Existem várias espécies de cipós, porém somente alguns fornecem água, mas os cipós com seiva leitosa
e qualquer planta que apresente seiva com cor branca como um leite devem ser evitadas, pois em
sua maioria são “venenosas”.
O processo de reaproveitamento mais antigo do Brasil. Isso ocorre com a coleta de papel, papelão,
colchões, móveis, vidros, ferro-velho e outros utensílios abandonados. Com isso o Brasil ganhou
destaque mundial na recuperação, à frente dos EUA e do Canadá.
A Importância da Reciclagem:
Nem tudo que vai para o lixo pode ser reciclado. Os produtos que não podem ser utilizados como
matéria-prima, são chamados de rejeitos. Para um produto poder ser reciclado, e para que essa
reciclagem valha a pena, é preciso que:
- o resíduo esteja presente no lixo em concentração.
- o resíduo seja fácil de separar.
- o resíduo tenha valor como matéria-prima.
RECICLAGEM DOMICILIAR:
Papel e Papelão
Para fabricar papel e papelão são necessários 3 ingredientes : água, energia e fibra de celulose. As fibras
são obtidas da madeira, principalmente dos eucaliptos. Hoje o Brasil tem uma das maiores reservas
mundiais dessa espécie, que aqui serve também para produzir carvão vegetal. Com a reciclagem do
papel e papelão, se economiza muitos troncos de eucalipto, reduz o consumo de energia elétrica nas
instalações industriais e ainda ajuda-se a proteger o meio ambiente. Esse material pode ser reaproveitado
várias vezes e para a sua qualidade não diminuir, fazemos o acréscimo de novas fibras. Certas
embalagens como papéis com produtos laminados, ou mesmo sujos, não são reaproveitados.
Vidros
A reciclagem de vidros vem sendo vantajosa, principalmente ao meio ambiente, que sofre com a retirada
de areia, para a fabricação de vidros, que causa erosão acelerada e sujeira dos rios. No entanto,
lâmpadas, espelhos, cristais, entre outros, ainda não são reciclados pelo meio convencional. A
quantidade de vidro no lixo domiciliar é pequena e isso dificulta o resgate desse material. Portanto, os
principais fornecedores de vidro, são as próprias indústrias que utilizam o vidro. No Brasil, o 1º projeto
com essa finalidade teve início em 1986, hoje esse tipo de programa se destaca em todo o país.
Plásticos
A fabricação de materiais plásticos absorve cerca de 3% da produção mundial. Quando não havia
plástico, os homens usavam chifres, cascos e ossos, para produzir inúmeros artigos. Quando o plástico
sintético passou a ser produzido em larga escala, fez sucesso nas indústrias e possibilitou a fabricação de
vários utensílios com esse material, ajudou também na medicina, com a utilização de materiais
descartáveis a base de plásticos. A super produção desse material, no futuro pode acabar com as fontes
de petróleo existentes, por isso a reciclagem de plásticos é tão importante para o meio ambiente.
Latas
Praticamente todos os tipos de latas existentes são recicláveis. Isso contribui para com o meio ambiente,
que sofre com o alto consumo de energia, utilizado na purificação da bauxita, e ainda com a construção
de hidrelétricas. Com a reciclagem, esses danos ao meio ambiente diminuem bastante. No Brasil as latas
ainda contém alto teor de elementos que contaminam o metal. Contudo, essa reciclagem, juntamente
com as sucatas de ferro, economiza o equivalente a um barril e meio de petróleo na produção de uma
tonelada de aço.
Coleta Seletiva
A coleta seletiva é um tipo de coleta de lixo onde ocorre a separação desse material em grupos. Essa
coleta ainda não acontece com resíduos alimentares como ocorre em outros países, porque para se ter
essa coleta é preciso infra-estrutura. Com essa estrutura fica mais fácil esse processo, pois tudo tem que
ser limpo, apesar da matéria vir do lixo.
Existem duas maneiras para essa coleta:
Após todas essas informações, certamente você deverá tomas todos os cuidados possíveis com o lixo
gerado em nossos acampamentos ou atividades afins.
Vejamos algumas orientações que podem nos ajudar:
- Procure gerar o menor possível de lixo;
- Separe adequadamente o lixo, não somente da patrulha, mas de todo o grupo, se for o caso;
- Defina um local adequado para acondicionar o lixo, de modo que não haja o risco de juntar moscas e
outros animais durante o acampamento, bem como evitar o cheiro desagradável;
- Não deixe nenhum tipo de resíduo no local do acampamento;
- Não esqueça, você deve deixar o local melhor do que o encontrou.
ORIENTAÇÃO:
Saber se orientar em uma região desconhecida é uma habilidade básica que todos os aventureiros
deveriam conhecer, afinal de contas, ficar perdido é uma coisa que pode acontecer com qualquer pessoa.
Esse texto pretende ensinar como usar uma bússola e um mapa para se orientar em uma região e assim
determinar a sua posição em um mapa e a direção correta para se chegar até um determinado ponto.
No primeiro momento, é necessário verificar se a bússola não está travada. Caso esteja, após ser
destravada, a "agulha" girará por alguns segundos, até firmar-se num mesmo ponto, indicando o norte.
Girando-a cuidadosamente, faz-se a PONTA da agulha coincidir com o N do mostrador, delimitando
assim com exatidão os quatro pontos cardeais, suas divisões e subdivisões.
1. Deve ser manuseada com cautela, pois danifica-se com facilidade e perde o seu caráter de precisão;
2. Quando não esta sendo utilizada, deve ser travada. Em todas as bussolas existe o mecanismo de
travagem respectivo;
3. Quando estamos utilizando, deve ser colocada na posição horizontal;
4. Nunca devemos deixar a bússola próxima de objetos metálicos ou elétricos;
Orientação pelo Sol:
Ao utilizar um mapa e uma bússola ao mesmo tempo, devemos ter em mente que as direções do mapa
estão baseados no “NORTE VERDADEIRO” e as da bússola no “NORTE MAGNÉTICO”.
Em um mapa topográfico encontramos uma flecha que indica o Norte Verdadeiro e outra que indica o
Norte Magnético, desviada ligeiramente para a direita ou para a esquerda da primeira.
Como a ponta da agulha imantada aponta par a o norte magnético, ajusta-se o mapa para que este
coincida com a bússola traçando linhas paralelas (magnéticas) na direção norte-sul.
Carta Topográfica:
É a representação, em escala, sobre um plano dos acidentes naturais e artificiais da superfície terrestre
de forma mensurável, mostrando suas posições planimétricas e altimétricas. A posição altimétrica
ou relevo é normalmente determinada por curvas de nível, com as cotas referidas ao nível do mar.
Assim, carta topográfica é o documento que representa, de forma sistemática, geralmente
em escalas entre 1:100.000 e 1:25.000, a superfície terrestre por meio de projeções cartográficas.
Note que cartas topográficas não são mapas, embora guardem com esses muitas semelhanças. Ao
contrário dos mapas, que representam certas porções bem definidas do espaço terrestre, como cidades,
estados, mares, países, cujos limites são físicos ou políticos; os limites de uma carta topográfica são
matemáticos, geralmente meridianos e paralelos.
É elaborada a partir de aerofotogrametria. Acidentes naturais e artificiais onde elementos planimétricos
(obra) e altimétricos (relevo) são geometricamente bem representados.
Utilizada para delimitação de bacias, visualização de pequenos corpos de água, para preservação e
recuperação condutas de águas degradadas.
Posicionando a carta topográfica em relação ao terreno:
Pronto, agora que a carta está posicionada é hora de escolher dois pontos que estejam bem visíveis no
terreno (montanhas, lagos, estradas, etc...) e usar um procedimento conhecido como triangulação para
achar a sua posição atual e assim traçar a rota que será usada.
Mantenha o mapa posicionado e escolha pelo menos dois pontos de referência na sua frente. Identifique
estes pontos no mapa. Tire o azimute desses pontos. Faça um ponto de referência primeiro, logo em
seguida, sem tocar no limbo giratório da bússola, localize este ponto no mapa e encoste a régua da
bússola nele. Alinhe o norte da agulha magnética com o norte do mapa, risque uma linha na carta
usando a régua da bússola (Figura 1). Repita o procedimento para o segundo ponto de referência (Figura
2).
Figura 1 Figura 2
O cruzamento dessas duas linhas representa o local aproximado onde você se encontra no mapa (Figura
abaixo).
Depois de definir sua localização você poderá tirar o azimute de um ponto para onde você pretende ir e
assim navegar pelo terreno.
Lembre-se de escolher trechos mais planos e menos íngremes se for possível, isso facilita a sua
navegação e reduz o seu desgaste físico.
MEDIDAS PESSOAIS:
As medidas do Corpo:
Quem faz trabalhos de pioneiria e calcula distâncias deve conhecer com exatidão suas medidas pessoais
nas várias partes do corpo, que exemplificaremos a seguir com as medidas médias de um homem adulto:
A polegada:
O Palmo:
O pé:
Braça:
Côvado:
O passo Normal:
Para aferir o passo normal faça o seguinte: marque uma distância de 100 metros; faça o percurso três
vezes, contando os passos de cada vez. Some o total dos passos e divida o resultado por 3, achando,
assim, a média de seus passos em 100 metros. Dividindo este número pela média de seus passos, terá
o seu passo aferido. Exemplo: média dos passos = 142; 100m divididos por 142 passes, igual a 0,l0m;
seu passo normal mede 70 centímetros.
AVALIAÇÃO DE ALTURA E DISTÂNCIA:
Altura:
Distância:
GPS - SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL:
Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo
alguns cálculos, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas
de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.
O espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Vinte e quatro deles estão
ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra alguma falha com um dos satélites
principais. A disposição destes satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles
disponíveis em qualquer lugar do planeta.
O segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de controle dos satélites. Ao todo são
cinco estações espalhadas pelo globo terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos
satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um dos satélites.
O último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós,
usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é
do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para
aparelho.
Como o GPS funciona:
O funcionamento do sistema GPS envolve alguns cálculos bem complexos, mas apenas um deles é
realmente importante para este artigo. Trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a posição
em que você está.
A triangulação:
Agora que você já sabe como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o
satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão (erro de apenas 20
metros).
Um quarto satélite é necessário para determinar a altitude em que você se encontra. O princípio do
cálculo é o mesmo, mas envolve alguns números e fórmulas extras por tratar-se de um espaço
tridimensional.
PRIMEIROS SOCORROS:
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles
ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento,
evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve-se manter a calma e ter em mente que a
prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, certifique-se de
que há condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você.
Não se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da
vítima.
Há algumas importantes regras para obedecer quando ocorre um acidente:
Dê primeiros socorros a uma pessoa ferida;
Traga um adulto para ajudar rapidamente;
Deixe a pessoa ferida em uma posição confortável;
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o pânico;
Transmita confiança, tranquilidade, alívio e segurança aos acidentados que estiverem conscientes,
informando que o auxílio já está a caminho;
Aja rapidamente, porém dentro dos seus limites;
Às vezes, é preciso saber improvisar.
A primeira coisa que você deve saber é: NÃO SE APAVORAR.
FERIMENTOS:
Providências:
- Limpe suas mãos com água e sabão antes de prestar
atendimento à vitima;
- Limpe bem o local do ferimento com água corrente e sabão;
- Um pano macio e úmido por ajudar a remover a sujeira;
- Não aplique soluções na ferida;
- Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo;
- Não aperte no local do ferimento;
- Não tente remover partículas, farpas, vidros, etc., a menos que saiam facilmente durante a lavação;
- Não toque no ferimento com os dedos, panos usados ou materiais sujos, evitando a contaminação;
- Para uma proteção extra, pode usar uma pomada antibacteriana ou um curativo (Bandaid). A pomada
vai matar os germes e uma bandagem irá manter a sua ferida protegida de ficar irritada e impedir a
entrada de germes.
- Se você usar um curativo, ele deve ser trocada diariamente e quando estiver molhado ou sujo.
- Se o ferimento ficar dolorido ou inchado é sinal de infecção. Nestes casos, leve ao hospital.
Ferimentos extensos ou profundos;
Providências:
- Cubra o ferimento com gaze esterilizada ou um pano limpo;
- Não lave o local do ferimento para não agravar a lesão ou aumentar o risco de hemorragia;
- Não remova objetos fixados no ferimento, JAMAIS;
- Providenciar transporte para o hospital.
Entorse-distensão-luxação:
Providências socorros:
- Manipular o mínimo possível o local afetado;
- Não colocar o osso no lugar;
- Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões expostas;
- Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
- Aplicar gelo no local;
- Remover a vítima para o hospital para atendimento médico.
FRATURA:
Fratura fechada:
- Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação.
- Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou formigamento da região.
- Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado.
Providencias:
- Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
- Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.
- Mantenha a pessoa calma e aquecida.
- Solicite assistência médica.
- Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
- Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
- Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de gelo
para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.
Fratura Aberta ou exposta:
De modo geral, as fratura aberta decorrem de traumas de alta
energia, mais violentos, como acidentes automobilísticos
(carro, moto), quedas de altura, durante a prática de
atividades esportivas com alto impacto, atropelamentos,
explosões, etc.
Sinais e sintomas:
A fratura do osso costuma ser mais grave e com vários fragmentos;
As partes moles (musculatura, nervos, tendões, etc) ao redor do osso fraturado são muito mais
agredidas;
Pode haver rompimento da pele e exposição óssea ao meio externo;
Pode haver lesão de vasos e nervos importantes que necessitam de reparo.
Deformações no local atingido;
Inchaço;
Espasmo da musculatura;
Feridas, geralmente com sangramentos;
Palidez;
Dor à manipulação do membro atingido;
Diminuição da sensibilidade;
Redução da temperatura corporal da vítima.
Providências:
- Chame uma ambulância, ligando para o 192 ou 193, ou leve a vítima no hospital, caso consiga andar.
- Tranquilize a vítima e não comente sobre a gravidade do ferimento.
- Se existir sangramento, eleve a zona afetada acima do nível do coração.
- Cubra o local com panos limpos ou uma compressa esterilizada, se possível.
- Tente imobilizar o local com uma ligadura ou tecido limpo, sem aplicar muita pressão sobre o local.
- No caso de o ferimento continuar sangramento muito, deve-se tentar fazer ligeira pressão com um
pano limpo ou uma compressa na região à volta da ferida.
- Nunca se deve tentar movimentar a vítima ou colocar o osso no lugar, pois, além da dor
intensa, pode ainda provocar lesões graves ou piorar o sangramento.
CURATIVOS:
É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, com finalidade
de promover a rápida cicatrização e prevenir contaminação e infecção.
Na falta de ataduras, use tiras limpas de lençol, saia, lenços, toalhas, ou qualquer outro tecido
disponível.
Em casos mais graves, como cortes profundos ou quando a ferida sagra muito, o procedimento não
muda, no entanto a dificuldade em fazer curativos será maior e o conselho é procurar imediatamente
pronto socorro ou hospital, pois é preciso uma avaliação profissional.
Pressão Arterial:
A medida da PA pode ser realizada pelo método indireto, com técnica auscultatória, com uso de
esfigmomanômetro.
Pulso:
Pulsação Arterial é o ciclo de expansão e relaxamento das artérias do corpo. Pode ser percebido
facilmente em regiões específicas do corpo, sendo útil na abordagem de emergência. A pulsação
corresponde às variações de pressão sanguínea na artéria durante os batimentos cardíacos.
Existem vários pontos de verificação do pulso, porém os mais utilizados são radial e carótida.
Valores considerados:
Homem 60 a 70
Mulher 65 a 80
Crianças 120 a 125
Lactentes 125 a 130
Procedimento:
- Lavar as mãos;
Procedimentos para verificação do pulso:
- Colocar a pessoa numa posição confortável com o braço apoiado e a palma da mão voltada para baixo.
- colocar a polpa dos dois dedos médios sobre o local escolhido para verificação.
- Pressionar suavemente o local até localizar o pulso.
- Sentir bem o pulso, pressionar suavemente a artéria e iniciar a contagem dos batimentos.
- Contar as pulsações durante um minuto.
Temperatura Corporal:
Os sintomas são:
- Respiração lenta e fraca.
- Movimentos lentos.
- Amnésia.
- Tremores violentos e incontroláveis.
- Pulsação fraca.
- Perda de memória ou sonolência.
Tratamento:
- Fazer massagens por todo o corpo.
- Ingerir bebidas quentes.
- Retirar as roupas úmidas ou molhadas.
- Deitar-se encostado à vítima (o calor de outro corpo aquece rapidamente).
- Se os sintomas permanecerem procure um médico.
Quando ocorre elevação da temperatura acima de 37,7°C (temperatura entre 38 e 40°C), ocorre
à hipertermia. A febre é um tipo de hipertermia e aparece como uma defesa do corpo.
Os sintomas são:
- Suor intenso.
- Confusão Mental.
- Câimbras.
- Náuseas.
- Vômitos.
- Aumento da frequência cardíaca.
- Respiração intensa e rápida.
- Ansiedade.
- Perda de coordenação.
Tratamento:
- Ventilar o corpo do individuo.
- Cobrir o corpo com toalhas molhadas.
- Usar sacos de gelo entre as virilhas, axilas e pescoço.
- Cobrir o corpo com cobertor gelado ou gelo.
- Se os sintomas permanecerem procure um médico.
OBS:
- A elevação da temperatura corporal acima de 40°C, o ser humano poderá ter convulsões.
Sintomas:
Dor forte no peito;
Falta de ar;
Suores frios;
Sensação de palpitação;
Tonturas e desmaio;
Visão turva ou embaçada;
Providências:
O que se deve fazer na parada cardiorrespiratória é chamar imediatamente uma ambulância, ligando
para o número 192 ou 193, e iniciar a massagem cardíaca, para que o indivíduo tenha melhores chances
de sobreviver.
OBS: Em cerca de 03 minutos da parada cardiorrespiratória começa a haver lesão cerebral e após cerca
de 10 minutos as chances de ressuscitação são praticamente nulas.
A vítima pode levar mais de meia hora para voltar a respirar sozinha e fazer a respiração boca a boca
durante todo este tempo pode ser cansativo e, por isso, deve-se revezar com outra pessoa.
Se a vítima não voltou a respirar, verifique se há circulação (batimentos cardíacos). Se não houver,
inicie a reanimação cardíaca.
1. Posicionar a vítima em DDH (Decúbito Dorsal Horizontal), ou seja, deitada de costas sobre uma
superfície rígida, se possível com as pernas levantadas;
2. Coloque uma das mãos sobre o peito da vítima, mais ou menos sobre o coração. Coloque a
outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos;
3. Alternadamente, pressione com força e alivie a pressão, fazendo o osso esterno rebaixar-se por quatro
a cinco centímetros;
4. Efetuar as compressões torácicas, no ritmo de 80 compressões por minuto;
5. se não estiver respirando, efetuar 2 ventilações (respiração boca a boca);
6. Manter as compressões e ventilações na frequência 30 (compressões) por 2 (ventilações);
7. Verificar o pulso central a cada 2 minutos: se não houver pulso, RCP deve ser reiniciada pelas 30
compressões torácicas.
8. Repetir os passos 3, 4 e 5 até que o coração volte a bater ou até que chegue o socorro.
No estado de choque o indivíduo tem uma queda brusca da pressão arterial e pode levar rapidamente o
indivíduo a óbito caso não sejam adotadas as técnicas adequadas em tempo hábil.
Sintomas:
- Palidez de face;
- Visão turva ou escurecida;
- Suor frio;
- Vertigem;
- Pulso rápido, porém fraco;
- Calafrios;
- Náuseas ou vômitos;
- Respiração curta e superficial;
Tratamento:
* Mantenha a vítima deitada, aquecida e confortável;
* Controle qualquer tipo de hemorragia eventual;
* Se houver vômito, vire-a com a cabeça para o lado a fim de não haver sufocamento;
* Eleve as pernas da vítima (se não forem identificadas fraturas) para conferir um retorno venoso,
mantendo também se possível, a cabeça mais baixa que o tronco.
*Na ausência de pulsação aplicar a técnica de respiração artificial aliada à massagem cardíaca.
TRAUMATISMO CRANIANO:
As fraturas com afundamento podem ser muito graves porque alguns pequenos pedaços de osso podem
pressionar para dentro contra o cérebro. Até 50 % dos traumas de crânio severos é fatal. Entre as pessoas
que sobrevivem a estas lesões, aproximadamente 20 % sofrem inaptidões severas.
O traumatismo craniano tem cura, dependendo da sua causa e gravidade, no entanto, o indivíduo
pode ficar com sequelas, como coma, epilepsia, paraplegia ou cegueira, principalmente quando o
cérebro é afetado.
Em alguns casos, os sintomas de traumatismo craniano podem surgir algumas horas depois,
principalmente quando acontece a ruptura de um vaso na cabeça, pois pode haver acúmulo lento de
sangue dentro do crânio e, por isso, é importante vigiar a vítima durante 12 horas após o episódio.
Nas crianças, os sintomas de traumatismo craniano podem também incluir choro persistente, recusa para
comer e depressões na cabeça, após quedas de superfícies altas, como mesa ou cama, por exemplo.
O tratamento para traumatismo craniano deve ser feito por um neurologista no hospital e, geralmente, é
iniciado com exames de diagnóstico, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para
detectar se existem danos no cérebro ou fraturas no crânio.
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR:
O traumatismo de coluna vertebral (traumatismo raquimedular) pode ser o resultado de várias lesões,
incluindo:
- Acidente automobilístico, motociclístico ou ciclístico;
- Quedas;
- Ferimentos por arma de fogo;
- Ferimentos por arma branca (ex. faca);
- Agressão física;
- Acidentes na prática desportiva, etc.
Sintomas:
Perda do controle normal do intestino e da bexiga (constipação, incontinência urinária);
Dormência.
Alterações sensoriais;
Aumento do tônus muscular;
Dor;
Fraqueza e paralisia dos membros.
Providências:
- Caso a vítima esteja consciente, solicitar a movimentação dos membros e verificar sensibilidade,
fazendo compressão em diferentes locais;
- Mantenha a vítima agasalhada e imóvel;
- Não mexa nem deixe ninguém tocar na vítima com suspeita de lesão na espinha até a chegada do
médico ou enfermeiro;
- Nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na espinha sem antes imobilizá-la;
- Observe a sua respiração. Esteja pronto para iniciar a respiração boca-a-boca;
- Em caso de vômito, colocar a vítima deitada de lado após imobilização total e fixação da coluna numa
tábua;
HEMORRAGIA:
HEMORRAGIA EXTERNA:
Ocorre quando o sangue pode ser visto a olho nu e há uma perda
sanguínea incomum, como ocorre nos acidentes automobilísticos,
por exemplo.
Providencias a tomar:
1. Evite entrar em contato com sangue da vítima, para tal projeta-se fazendo uso de luvas;
2. Deitar a vítima: o repouso do local ferido auxilia na coagulação sanguínea;
3. Sem prejudicar a circulação no local do ferimento, faça um curativo compressivo. Utilize um pano
limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia, após faça uma atadura em volta
com tiras de pano ou um cinto. Não utilize arames, barbante, fios, esses objetos podem dificultar a
circulação;
4. No caso da hemorragia ser em uma extremidade (braço, perna), eleve o membro acima do nível do
corpo. Nunca eleve o membro se existir a possibilidade de fratura;
5. Utilize os dedos para pressionar a área para auxiliar a estancar a hemorragia. Se após a realização do
curativo compressivo, o sangue continue saindo, não retire os panos molhados de sangue para que o
processo de coagulação não seja interrompido. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova
atadura;
6. Remova a vítima ao hospital para atendimento médico;
7. Não use torniquete, a não ser em casos extremos, pois poderá levar a posterior amputação do
membro, se não for afrouxado no tempo exato.
TORNIQUETE:
HEMORRAGIA INTERNA:
Ela só pode ser identificada por médicos com base em
exames específicos.
Sintomas:
- Palidez da vítima (principalmente os lábios);
- Taquicardia;
- Suor em excesso;
- Manchas e contusões cutâneas;
- Vômito com sangue;
- Fezes escuras;
- Enfraquecimento da pulsação;
- Perda de consciência;
- Sede excessiva;
Providencias a tomar:
- Solicite atendimento médico imediatamente, em caráter de urgência (SAMU 192);
- Manter o paciente calmo;
- Deitar a vítima com a cabeça de lado;
- Aplicar compressa fria ou gelo no local suspeito;
- Afrouxar a roupa da vítima;
- Não oferecer líquidos ou alimentos à vítima;
- Manter a vítima aquecida e consciente (falar com a vítima);
- a vítima perder a consciência, procure deitá-la de lado, com a mão por baixo do pescoço, inclinando
ligeiramente a cabeça para trás.
HEMORRAGIA NASAL:
Causas comuns:
Rinite alérgica;
Um objeto preso no nariz;
Assoar o nariz com muita força;
Irritantes químicos;
Lesão direta do nariz, incluindo uma fratura;
Mexer no nariz;
Abuso de sprays nasais;
Espirros constantes;
Cirurgia facial ou nasal;
Infecção do trato respiratório superior;
Ar muito frio ou muito seco.
Providências:
1. Sente-se e aperte delicadamente a parte mole do nariz entre o
polegar e o indicador, de modo que as fossas nasais estejam
fechadas durante 10 minutos;
2. Deve inclinar-se para a frente para evitar engolir o sangue e
respirar pela boca. Espere pelo menos 10 minutos antes de
verificar se o sangramento parou. As hemorragias nasais
podem ser controladas dessa forma quando se dá tempo
suficiente para estancar a hemorragia;
3. A aplicação de compressas frias ou de gelo sobre a ponte nasal
pode ajudar. Não coloque gaze no interior do nariz;
4. Não é recomendado deitar-se com uma hemorragia nasal.
Também deve evitar aspirar pelo nariz ou assoar o nariz
durante várias horas após uma hemorragia nasal. Se a
hemorragia persistir, por vezes pode-se usar um
descongestionante nasal em spray para selar pequenos vasos
sanguíneos e controlar o sangramento.
Sintomas:
- enjôo;
- náusea;
- dor estomacal (tipo cólica);
- ao vomitar, vem sangue como se fora borra de café ou vermelho vivo;
- fezes escuras e mal cheirosas;
- pode haver sangue vivo misturado com as fezes.
Providências:
- coloque a vítima deitada sem travesseiro;
- não lhe dê nada pela boca;
- aplique gelo ou compressa fria sobre o estômago;
- procure um médico imediatamente.
HEMORRAGIA PULMONAR:
A hemorragia pulmonar é grave sangramento nos pulmões. Este
tipo de sangramento tem muitas causas e um diagnóstico às
vezes é muito difícil.
Sintomas:
1. Após um acesso de tosse, o sangue sai pela boca em golfadas
e é vermelho rutilante;
2. falta de ar e baixa da frequência respiratória;
3. inconsciência;
4. palpitações frequentes (taquicardia);
5. grau de redução da pressão.
Providências:
- coloque o doente em repouso no leito com a cabeça mais baixa que
o corpo;
- não o deixe falar, mantendo-o calmo;
- procure um médico imediatamente.
DESMAIO:
Um desmaio pode ser provocado por pressão baixa, falta de açúcar no sangue, ambientes muito quentes,
fortes emoções, fadiga excessiva, fome, nervosismo, consumo de drogas ou álcool, por exemplo. No
entanto, em alguns casos, também pode surgir devido a problemas cardíacos ou do sistema nervoso.
Sintomas:
- Palidez;
- Suor excessivo;
- Pulso e a respiração são geralmente fracos;
Providências:
1. Deite a pessoa de costas com a cabeça baixa, elevando as
pernas em ângulo de 30°;
2. Afrouxe as roupas da vítima;
3. Aplique panos frios no rosto e na testa;
4. Se o desmaio durar mais de um ou dois minutos, agasalhe o paciente e procure o médico.
HIPOTERMIA:
Quando a hipotermia não é tratada rapidamente, pode haver algumas complicações, inclusive a morte.
Sintomas:
Os mais comuns são:
- Temperatura corporal abaixo de 35ºC;
- Calafrios;
- Fala difícil com voz trêmula;
- Ritmo respiratório lento;
- Pele fria e pálida;
- Perda de coordenação;
- Sensação de cansaço (fadiga);
- Extremidades do corpo com tom acinzentado;
- Rigidez muscular;
- Lentidão nos movimentos.
Providências:
- Dê um banho morno;
- Envolva a vítima num cobertor, principalmente axilas e pernas;
- Ponha a vítima em local aquecido;
- Dê-lhe bebidas quentes, se estiver consciente;
- Se a vítima estiver com roupas molhadas, tire-as, pois elas absorvem o calor do corpo;
- No caso de parada respiratória, aplique procedimentos de RCP;
- Chame a ambulância imediatamente.
QUEIMADURAS:
Sintomas:
- Vermelhidão no local;
- inchaço e dor variável;
- Não há formação de bolhas nem surgem cicatrizes.
Providências:
1. Coloque a zona queimada sob água fria durante cinco minutos;
2. Aplique pomada cicatrizante, rico em aloé vera;
3. Pode envolver a zona afetada com uma gaze, mas sem apertar a pele;
4. Somente tome um medicamento para aliviar a dor se prescrito pelo médico.
Sintomas:
- dor intensa no local;
- desprendimento total ou parcial da pele afetada;
- recuperação lenta dos tecidos;
- deixam cicatrizes e manchas claras ou escuras;
- aparecimento de bolhas;
Providências:
1. Lavar a região queimada com água por mais de 10 minutos para limpar a região e diminuir a dor;
2. Evitar romper as bolhas, mas, se necessário, utilizar uma agulha esterilizada;
3. Aplicar uma gaze com pomada de sulfadiazina de prata a 1%;
4. Enfaixar o local cuidadosamente com uma atadura.
Providências:
- Todos os pacientes com queimaduras de 2º e 3º graus devem tomar vacina contra o tétano, ingerir muito
líquido e manter os membros acometidos elevados, para alívio da dor e do edema;
- Tardiamente, algumas cicatrizes podem ser foco de carcinomas de pele e por isso o acompanhamento
destas lesões é fundamental.
Queimaduras de Quarto Grau: São queimaduras profundas.
Ocorre morte de todas as camadas da pele, danificado os
músculos, ossos, tendões, articulações e até carbonização. Já nas
primeiras horas após a queimadura desenvolve necrose da pele e
dos tecidos subjacentes.
Sintomas:
- desidratação profunda,
- membro e vida da vítima em risco;
- indolor devido danificação terminações nervosas;
- risco de infecção é muito maior devido ao dano causado ao
suprimento de sangue do tecido;
- pode haver perda do uso de um membro, pois nervos, tendões e
músculos foram danificados.
Providências:
- Exigem a reposição de líquidos do corpo, bem como a remoção
do tecido morto e pele. Isso vai ajudar na prevenção de
infecções.
- Necessidade de enxertos de pele para substituir a pele queimada.
QUEIMADURAS TÉRMICAS:
A queimadura térmica está relacionada ao calor do fogo, como a
chama do fogão, as fogueiras e os incêndios, líquidos quentes,
gordura quente, ferro quente, vapor.
Providências:
1. Esfrie a queimadura com água fria. Não use gelo;
2. Cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo. Não use algodão;
3. Remova anéis, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche;
4. Caso a roupa grude na pele, não remova. Corte e retire a parte que não grudou;
5. Providenciar transporte ao hospital imediatamente.
QUEIMADURAS ELÉTRICAS:
As elétricas são causadas por corrente de baixa voltagem (fios
elétricos, tomadas elétricas ou eletrodomésticos), alta tensão e
raios.
Providências:
1. Não toque na vítima;
2. Desligue a corrente elétrica;
2. Providenciar transporte ao hospital imediatamente.
QUEIMADURAS QUÍMICAS:
As químicas, causadas por uma séria de produtos químicos como ácidos,
produtos de limpeza fortes e remédios.
Providências:
1. Enxágue a pele por, pelo menos, 20 minutos em água corrente;
2. Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe
por outras áreas;
3. Se os olhos forem afetados, enxágue em água corrente até que chegue
ajuda médica;
4. Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura
com uma faixa esterilizada ou um pano limpo;
5. Se a vítima estiver consciente, dê-lhe bastante líquido: água, chá, café, sucos de frutas;
6. Nunca dê bebidas alcoólicas.
Tratamento:
Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico, durante 15 a 30 minutos;
Não esfregar os olhos;
Não pingar colírios;
Vendar os olhos atingidos com uma gaze ou pano limpo gelado;
Consultar um profissional de saúde com maior brevidade possível.
Classificação do afogamento:
Grau Sinais e sintomas Primeiros Procedimentos Morte
resgate Sem qualquer sinal / sintoma 1. Avalie e libere do próprio local 0,0 %
1. Repouso, aquecimento e medidas que visem
1 Com Tosse o conforto e tranquilidade do banhista. 0,0 %
Sem espuma na boca / nariz 2. Não há necessidade de oxigênio ou
hospitalização.
1. Oxigênio nasal a 5 litros/min
2 Pouca espuma na boca / nariz 2. Aquecimento corpo, repouso, tranquilização. 0,6 %
3. Observação hospitalar por 6 a 24 h.
1. Oxigênio por máscara facial a 15 litros/min.
3 Muita espuma na boca / nariz 2. Posição Lateral de Segurança sob o lado
Com pulso radial palpável. direito. 5,2 %
3 - Internação hospitalar em CTI.
1. Oxigênio por máscara a 15 litros/min.
2. Observe a respiração com atenção - pode
haver parada da respiração.
Muita espuma na boca / nariz 3. Posição Lateral de Segurança sobre o lado
4 Sem pulso radial palpável direito. 20 %
4. Ambulância urgente para melhor ventilação e
infusão venosa de líquidos.
5. Internação em CTI com urgência.
Com Parada respiratória, 1. Ventilação boca-a-Boca. Não faça
5 Com pulso carotídeo ou sinais de compressão cardíaca. 44 %
circulação presente 2. Após retornar a respiração espontânea - trate
como grau 4.
Com Parada Cárdio-Respiratória 1. Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (2 boca-
6 (PCR) a-boca + 15 compressões cardíaca). 93 %
2. Após sucesso da RCP - trate como grau 4
PCR com Tempo de submersão 1. Não inicie RCP
ÓBITO > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou 2. Acione o Instituto Médico Legal. 100 %
decomposição corporal e/ou
livres.
Quais são os cuidados que devem ser tomados em casos de afogamento não fatal?
Se a pessoa resgatada viva da água não apresentar tosse ou espuma na boca ou no nariz, ela pode ser
liberada no local do acidente sem necessitar de atendimento médico, quando consciente.
Se ela apresentar tosse ou espuma na boca ou no nariz (evidências de aspiração de líquido) deve ter
sua gravidade avaliada e acionar uma equipe médica. Devido à possibilidade de aspiração de água
contaminada pode sobrevir, alguns dias depois da ameaça de afogamento, uma pneumonia.
OBS: Nunca treine
compressão cardíaca em
uma pessoa com
batimentos normais.
ACIDENTES DE TRANSITO:
A maior causa dos acidentes de trânsito chama-se condutor, colaborando com 75% dos acidentes no
Brasil. Existem ainda inúmeras causas de acidentes, dentre as quais:
- imprudência dos condutores;
- excesso de velocidade;
- desrespeito à sinalização;
- ingestão de bebidas alcoólicas;
- ultrapassagens indevidas;
- má visibilidade (chuva, neblina, noite);
- defeito nas vias;
- falta de manutenção adequada nos veículos;
- distração do condutor (rádio, celular, objetos soltos no interior do veículo);
- impunidade dos infratores;
- não obediência das normas de circulação (pedestres e condutores);
- travessia em locais perigosos e fora da faixa de pedestres;
Sonolência, cansaço, drogas (remédios, tranquilizantes, rebites, etc).
CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO:
Cuidados a tomar:
Após sinalizar corretamente o local, analise todo o local do acidente, primando primeiramente pela sua
segurança, pois você poderá se tornar mais uma vítima.
Após, verifique as condições das vítimas e ligue para o serviço de emergência médica, SAMU 192 ou
Bombeiros 193, e tente detalhar ao máximo possível a situação, isso ajudara a preparação dos
socorristas.
Converse com a vítima. Normalmente elas entram em desespero, o que pode agravar sua condição,
então, acalme a vítima. Durante a conversa, verifique o nível de consciência dela e, caso necessário,
mantenha-a consciente. Informe o que está acontecendo, ouça o que ela tem para falar, aceite possíveis
reclamações e seja solidário, tentando deixá-la o mais confortável possível.
Atendimento à vítima:
Cada acidente tem suas características. A(s) vítima(s) apresentam lesões, traumas ou ferimentos
diferentes em cada acidente.
Nas seções anteriores, vimos como proceder em cada emergência quanto à prestação dos primeiros
socorros. Saber identificar a emergência em cada situação será o fator determinante no atendimento
rápido e eficiente a vitima garantindo a manutenção da vida e o atendimento médico hospitalar
adequado.
Depois de prestados os socorros necessários, devemos nos preocupar com o transporte da vítima.
Veremos como devemos proceder:
RETIRADA DA VITIMA DO VEÍCULO:
Para cada acidente, em que a vítima precise ser retirada do interior do veículo, deve-se avaliar quais
serão os procedimentos e técnicas a serem adotadas, o que será feita por profissionais treinados para tal
fim (Bombeiros – resgate veicular).
Caso no local do acidente for constada situação de risco para a vítima (risco de explosão, submersão da
vítima na água, queda em barranco, etc.) ou se a vítima apresentar suspeita de lesão na coluna vertebral
deve-se utilizar manobra específica para retirada da vítima, objetivando manutenção da sua vida bem
como impedir o agravamento da lesão. Tal manobra descreveremos abaixo:
OBS:
O transporte de acidentados em veículos
(ambulância ou carros) merecem cuidados:
- Oriente o motorista quanto a freadas bruscas e balanços contínuos, que poderão agravar o
estado da vítima;
Sintomas:
Casos em que se deve suspeitar de envenenamento:
Queimaduras e vermelhidão intensa nos lábios;
Respiração com cheiro de produtos químicos, como gasolina;
Tonturas ou confusão mental;
Vômitos persistentes;
Dor ou sensação de queimadura na boca e garganta;
Dificuldade para respirar;
Vidros ou embrulhos de drogas ou de produtos químicos abertos em poder a vítima.
Providências:
INGESTÃO:
O que NÃO FAZER:
1- Não provoque o vômito caso a vítima esteja inconsciente ou se tiver ingerido:
- soda cáustica;
- produto de petróleo (querosene, gasolina, líquido de isqueiro, removedores);
- ácidos;
- água de cal;
- amônia;
- alvejantes de uso doméstico;
- tira-ferrugem;
- desodorante de banheiro.
2- Não dê álcool;
3- Não deixe o envenenado andar;
4- Não dê azeite ou óleo;
5- Nesses casos, tente diluir veneno, fazendo com que a vítima ingira água em
abundância, de forma fracionada e até chegar ao hospital;
6- A única forma consiste em fazer lavagem gástrica no hospital;
INALAÇÃO:
O que DEVE FAZER:
1- Tente remover a vítima do ambiente contaminado;
2- Mantenha a vítima ao ar livre;
3- Caso a pessoa pare de respirar, inicie a ressuscitação cardiorrespiratória;
4- Tome cuidado para não entrar em contato com os possíveis resíduos na boca, lábios e
rosto da vítima. Use máscara ou um lenço sobre o rosto;
5- Transporte a vítima urgente ao hospital.
CONTATO COM A PELE: lave a pele da vítima com água e sabão e remova roupas manchadas
pela substância;
CONTATO COM OS OLHOS: lavar os olhos com água fria durante 20 minutos.
OBS: A coral constitui uma exceção: a cabeça não é triangular; a cabeça e a cauda são continuação do
corpo. Na ausência ou falta do médico, e se identificar a cobra como venenosa, dê ao paciente um dos
soros específicos, seguindo rigorosamente as suas instruções.
PICADA POR COBRA:
Sintomas:
Jararaca: Inchaço, hemorragia no local da picada ou na
gengiva e dor local.
Cascavel: O local da picada não apresenta lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento. A
vítima apresenta dificuldade em abrir os olhos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, dor
muscular generalizada e urina avermelhada.
Coral Verdadeira: Pequena reação no local da picada, visão dupla, pálpebras caídas, falta de ar e
dificuldade para engolir.
O que FAZER:
– Lavar o local da picada apenas com água, sabão ou soro fisiológico;
– Manter o paciente deitado e o mais calmo possível, porque agitado o sangue se espalha mais rápido e o
veneno também;
– Manter o paciente hidratado, dando pequenos goles de água a ele;
– Procurar o serviço médico o mais rápido possível;
– Se possível, levar o animal para identificação (morto ou vivo). Se não for possível filme ou fotografe.
A identificação do animal, por uma pessoa capacitada faz com que o soro correto seja aplicado já que
cada cobra precisa de um soro diferente.
Tipos de soros:
- Anti-crotálico - cascavel.
- Anti-botrópico - jararaca, cruzeira, urutu, jararacuçu.
- Anti-laquésico - surucucu “pico de jaca”.
- Anti-elapídico - coral.
PICADA POR ARANHA:
Sintomas:
Armadeira: Dor intensa no local da picada, salivação,
náuseas, sudorese (suor excessivo) e tremores.
Viúva-negra: Angústia, agitação, excitação, confusão mental, dores e contrações musculares, rigidez
do abdômen, alterações na pressão e nos batimentos cardíacos, sudorese.
O que FAZER:
– Lave o local da picada com água e sabão;
– Mantenha a vítima calma para que o veneno não espalhe mais rápido. Deite-a deixando ela o mais
confortável possível;
– Mantenha, se possível, a região picada erguida;
– Cubra o local com um pano limpo;
– No caso de acidentes causados por aranha-armadeira e viúva-negra, recomenda-se fazer compressas
mornas no local para aliviar a dor;
– Tente capturar o animal, tirar uma foto ou memorizar como ele era. Desta forma, quando estiver no
hospital, será possível identificar o antiofídico mais correto.
Sintomas:
Dor moderada a muito intensa no local da picada, sudorese,
hipotermia (redução da temperatura corporal), aumento da
pressão sanguínea, náuseas, salivação, tremores, convulsões,
alterações cardíacas, insuficiência respiratória e vômitos.
O que FAZER:
– Lavar o local da picada com água e sabão;
– Manter o local da picada voltado para cima;
– Aplicar compressa morna no local;
– Não cortar, furar ou apertar o local da picada;
– Beber bastante água;
– Se possível, levar o escorpião para identificação.
Sintomas:
Tóxicas: em decorrência da picada de abelha são: dor, edema e
eritema (coloração avermelhada). Quando acontece da vítima
sofrer muitas picadas, pode ocorrer manifestação sistêmica,
devido à maior quantidade de veneno inoculada. Nesse caso,
pode haver coceira, vermelhidão, calor generalizado,
hipotensão, taquicardia, dor de cabeça, náusea, dentre outros
sintomas. Em casos mais graves, pode acontecer o estado de
choque, forte insuficiência respiratória e insuficiência renal.
Alérgicas: geralmente causam um edema que dura por vários dias, tendo como outras reações à
cianose, urticária generalizada, broncoespasmos, choque anafilático, pressão baixa, colapso, perda
da consciência e incontinência urinária e fecal.
O que FAZER:
– Remova o ferrão com a ajuda de uma pinça, agulha ou faca;
– Lave a região afetada com água fria e sabão;
– Aplique uma pedrinha de gelo enrolada em papel de cozinha;
– Passe uma pomada para picada de inseto na região afetada e deixe secar sem cobrir a pele;
– Se o indivíduo sofreu múltiplas picadas de abelha, ele deve receber atendimento médico.
Soluções caseiras para picada de abelha:
Creme dental: aplique um pouco de creme dental na região da picada e aguarde o alívio dos sintomas.
Vinagre + bicarbonato de sódio + amaciante de carne: misture os ingredientes até formar uma pasta.
Em seguida, aplique sobre a picada. O amaciante de carne possui uma substância chamada papaína, que
quebra as toxinas do veneno do inseto.
Sintomas:
Dor intensa, inchaço e pequena ferida no local da picada,
febre, calafrios, tremores e sudorese.
O que FAZER:
– Não beba álcool;
– Mantenha o local da picada o mais limpo possível;
– Embora o veneno das lacraias não seja muito perigoso para o ser humano, é bom procurar orientação médica.
-Mantenha jardins e quintais sempre limpos. Evite o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, materiais de
construção nas proximidades das casas, inclusive em terrenos baldios;
- Evite folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e similares) junto às casas e mantenha a grama
aparada;
- Deve-se sempre sacudir as roupas e sapatos antes de usar;
- Não coloque a mão em buracos, sob pedras e troncos apodrecidos;
- Vede as soleiras das portas e janelas;
- Limpe regularmente a parte de trás de móveis, cortinas, quadros e cantos de parede;
- Quando for mexer em plantações e áreas rurais, utilize materiais adequados como luvas de couro e
botas de cano longo, entre outras coisas.
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS:
Doença infecciosa ou doença transmissível é qualquer doença causada por um agente patogênico
como: vírus, bactéria e também parasita
Na década de 1930, as doenças transmissíveis foram a principal causa de morte no Brasil. As melhorias
sanitárias, o desenvolvimento de novas tecnologias, como as vacinas e os antibióticos, a ampliação do
acesso aos serviços de saúde e as medidas de controle fizeram com que esse quadro se modificasse
bastante até os dias atuais. Porém, mesmo diante dos notórios avanços obtidos para controlar essas
doenças, elas ainda se constituem como importante problema de saúde pública no país.
As doenças transmissíveis são responsáveis por 30% de todas as mortes no mundo. São 14,2 milhões de
mortes todo ano.
Sintomas:
Os sintomas da infecção respiratória são:
Febre;
Tosse;
Mal estar;
Dor torácica;
Catarro;
Pode haver dor de ouvido;
Pode haver dor abdominal (principalmente nas crianças).
Tratamento:
O tratamento para a infecção respiratória é feito com a administração de antibióticos por 7, 10 ou 14
dias. Além disso, pode ser necessário o uso de analgésicos e antitérmicos.
POLIOMIELITE OU PARALISIA INFANTIL:
Sintomas:
Febre baixa e constante;
Mal-estar geral;
Cansaço e sonolência;
Dor de cabeça;
Náuseas e vômitos;
Diarreia e inchaço abdominal;
Dor de garganta;
Rigidez da nuca e pescoço.
Tratamento:
O tratamento para poliomielite deve ser feito com o repouso em casa, durante 1 semana, e a ingestão de
bastante água e uso de remédios para aliviar os sintomas da doença, como a febre e as dores.
No entanto, a prevenção da poliomielite através da vacinação continua é a melhor forma de tratamento.
MALÁRIA:
Tratamento:
- Todos os casos de malária requerem tratamento médico.
- O tratamento da malária é feito com a ingestão de medicamentos antimaláricos por 3 dias.
- Os casos mais graves necessitam de internamento hospitalar.
Recomenda-se ainda:
Alimentar-se normalmente;
Não consumir bebidas alcoólicas;
Não parar o tratamento antes do conselho médico, mesmo se os sintomas desaparecem antes, pelo
risco de recidiva e complicações da doença.
Os três vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes Egypti e circulam ao mesmo tempo pelo brasil,
colocando em risco a saúde da população.
Sintomas:
Tratamento:
- Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, chikungunya e Zika.
- Faz-se apenas medicamentos para os sintomas da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático.
- É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação.
- Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico.
- Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa.
- Nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
MENINGITE:
A meningite pode causar sequelas que atingem tanto a capacidade física quanto intelectual e psicológica
dos pacientes e deixam sequelas mais comuns causadas por esta doença são:
Perda de audição parcial ou total;
Epilepsia;
Problemas de memória e concentração;
Dificuldade de aprendizagem, tanto em crianças quanto em adultos;
Perda de visão parcial ou total;
Atraso no desenvolvimento motor, com dificuldades para andar e se equilibrar;
Paralisia de um lado do corpo ou dos dois;
Amputação de membros, para parar a disseminação da doença para o restante do corpo;
Artrite e problemas nos ossos;
Problemas nos rins;
Dificuldade para dormir;
Incontinência urinária.
Sintomas:
Febre alta repentina;
Forte dor de cabeça;
Pescoço rígido;
Vômitos;
Náusea;
Confusão mental e dificuldade de concentração;
Convulsões;
Sonolência;
Falta de apetite;
Rachaduras e presença de manchas vermelhas na pele.
Tratamento:
Para meningite viral muitas vezes o tratamento é dispensável, pois a doença costuma desaparecer
sozinha após algumas semanas. Geralmente, os únicos meios de terapia indicados pelo médico são
repouso, ingestão de muita água e o uso de medicamentos para aliviar as dores. Em casos específicos, o
médico pode receitar também um antiviral.
Já para casos de meningite bacteriana, o tratamento deve ser imediato por meio de antibióticos
intravenosos e medicamentos de cortisona, para reduzir o risco de futuras complicações. O antibiótico
que o médico receitará depende do tipo de meningite que o paciente tem, ou seja, da bactéria causadora
da doença.
Quando o caso é de meningite fúngica, o tratamento é feito via fungicidas. No entanto, esses
medicamentos podem apresentar diversos efeitos colaterais. Por isso, eles só serão receitados ao
paciente quando a causa por comprovadamente infecção por fungos.
Para tratar meningite crônica, o tratamento indicado é o mesmo do de meningite fúngica, já que esta é a
única forma de meningite que pode levar ao quadro crônico da doença.
TUBERCULOSE:
Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa
resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.
Sintomas:
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas
aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos
infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são:
Tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas,
transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue;
Cansaço excessivo;
Febre baixa geralmente à tarde;
Sudorese noturna;
Falta de apetite;
Palidez;
Emagrecimento acentuado;
Rouquidão;
Fraqueza;
Dificuldade na respiração;
Eliminação de grande quantidade de sangue;
Colapso do pulmão.
Tratamento:
- O tratamento da tuberculose à base de antibióticos é 100% eficaz;
- A cura da tuberculose leva 6 meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e
acaba desistindo antes do tempo.
- Para evitar o abandono do tratamento da tuberculose é importante que o paciente seja acompanhado
por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.
DOENÇA DE CHAGAS:
Sintomas:
A doença de Chagas tem dois estágios: agudo e crônico. A fase aguda pode apresentar sintomas
moderados ou nenhum sintoma. Entre os principais sintomas estão:
Febre;
Mal-estar;
Inchaço de um olho;
Inchaço e vermelhidão no local da picada do inseto;
Fadiga;
Irritação sobre a pele;
Dores no corpo;
Dor de cabeça;
Náusea, diarreia ou vômito;
Surgimento de nódulos;
Aumento do tamanho do fígado e do baço.
Tratamento:
Quanto mais cedo for instituído o tratamento contra a doença de Chagas, melhores são os resultados
clínicos.
A medicação é dada sob acompanhamento médico nos hospitais devido aos efeitos colaterais que
provoca, e deve ser mantida, no mínimo, por um mês.
O principal objetivo do tratamento da Doença de Chagas é matar o parasita causador, reduzir e aliviar os
sintomas.
ESQUISTOSSOMOSE:
A esquistossomose é uma infecção causada pelo trematódeo
da espécie Schistosoma Mansoni e tem como seu
hospedeiro definitivo o homem, necessitando de
um hospedeiro intermediário, o caramujo, para completar
seu ciclo evolutivo.
Quando no sistema venoso dos seres humanos, os parasitas se desenvolvem até atingirem de 1 a 2
centímetros de comprimento, se reproduzem e eliminam seus ovos. Alguns desses ovos podem alcançar
a bexiga e o intestino, sendo eliminados pelas fezes e urina, fechando o ciclo.
Sintomas:
Tratamento:
Náusea;
O tratamento da esquistossomose é feito com
Dor de cabeça;
antiparasitários que devem ser prescritos para todos os
Fraqueza;
pacientes cujo exame de fezes ou de mucosa retal apresente
Dor abdominal;
ovos do parasita. Os medicamentos são capazes de matar o
Diarreia com sangue;
parasita dentro de um a dois dias em média.
Falta de ar;
Tosse com sangue;
Dores em articulações;
Gânglios linfáticos inchados;
Aumento do fígado;
Aumento do baço;
Alergia na pele com coceira.
SARAMPO:
Sintomas:
Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são:
- Febre;
- Tosse persistente;
- Irritação ocular;
- Corrimento do nariz.
- Manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.
Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão
cerebral e morte.
Tratamento:
- Não existe tratamento específico para o sarampo, apenas para os sintomas;
- O tratamento dos sintomas consiste em:
Hidratação;
Alimentação saudável;
Suplementação de vitamina A e medicamentos sintomáticos para febre, náuseas e vômitos.
- Vacinar é o meio mais eficaz de prevenção contra o sarampo.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a
redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da Aids, o HIV. Outra forma de
infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e
agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.
A Aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê
durante a gravidez, o parto. E, no caso da Aids, também na amamentação.
AIDS:
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão
de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode
transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Sabendo disso, você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV ou da Aids. Pode beijar, abraçar,
dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o vírus da Aids.
Sintomas:
Mal estar geral;
Febre;
Sintomas de um resfriado normal.
Diarreia;
Suores Noturnos;
Emagrecimento em excesso;
Bolinhas vermelhas na pele ou feridas;
Dor nos músculos;
Espessamento das unhas;
Náuseas e vômitos.
Tratamento:
Infelizmente a AIDS ainda é uma doença sem cura, porém existem tratamentos específicos para que o
indivíduo soropositivo possa ter uma vida normal. O tratamento é fornecido gratuitamente pelo Governo
por meio do SUS.
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe
infectada para a criança durante a gestação ou o parto.
Sintomas:
Sífilis primária:
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria
(pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais
da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio;
Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária:
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis
meses do aparecimento da ferida inicial e após a
cicatrização espontânea;
Manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos
e plantas dos pés;
Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo;
Aqui, o paciente pode apresentar dores
musculares, febre, dor de garganta e dificuldade para
engolir.
Ínguas, principalmente na região genital;
Dor de cabeça;
Mal estar;
Febre leve, geralmente abaixo de 38ºC;
Falta de apetite;
Perda de peso.
Sífilis terciária:
Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção;
Lesões maiores na pele, boca e nariz;
Dor de cabeça constante;
Náuseas e vômitos frequentes;
Convulsões;
Perda auditiva;
Vertigem, insônia e AVC;
Reflexos exagerados e pupilas dilatadas;
Rigidez do pescoço e dificuldade para movimentar a cabeça;
Problemas em órgãos internos: coração, nervos, ossos, músculos, fígado e vasos sanguíneos;
Sífilis congênita:
A sífilis congênita é quando o bebê é infectado com sífilis ainda durante a gestação, e isso acontece
quando a mulher grávida tem sífilis e não faz o tratamento da doença.
São complicações dessa forma da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto,
surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.
Sintomas:
Surgem desde as primeiras semanas de vida até
mais de 2 anos após o nascimento;
Manchas arredondadas de cor vermelho pálido
ou cor de rosa na pele, incluindo a palma das
mãos e a sola dos pés;
Irritabilidade fácil;
Perda de apetite e da energia para brincar;
Pneumonia;
Anemia;
Problemas nos ossos e nos dentes;
Perda da audição;
Deficiência mental.
Tratamento:
O tratamento deve ser orientado por um profissional médico que indicará o diagnóstico correto e
tratamento adequado, dependendo de cada estágio da doença.
O tratamento para sífilis na gestante apenas deve ser feito com antibióticos indicados pelo médico, uma
vez que podem provocar malformações no feto.
O tratamento para sífilis congênita deve ser orientado pelo pediatra e, normalmente, é iniciada logo após
o nascimento.
GONORREIA:
Gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada
pela Neisseria gonorrhoeae, uma bactéria que cresce e multiplica-se
facilmente em áreas quentes e úmidas do arapelho reprodutivo como
cérvix, útero e tubos de falópio na mulher; e uretra em homens e
mulheres. A bactéria também pode crescer na boca, garganta, olhos e
ânus.
Tratamento:
É importante tomar todo medicamento prescrevido pelo médico para curar a gonorréia. Embora a
medicação interrompa a infecção, não irá reparar qualquer dano permanente ocasionado pela doença.
Vários antibióticos podem curar com sucesso a gonorréia em adolescentes e adultos. Porém, variedades
resistentes de gonorréia estão aumentando em várias partes do mundo e o tratamento está ficando mais
difícil.
HERPES GENITAL:
O herpes genital trata-se de uma DST (doença
sexualmente transmissível) cujo contágio acontece por
meio de vírus transmitido por relação sexual sem
proteção e acomete a pele principalmente das áreas
genitais.
A incidência do herpes genital é maior entre mulheres, o vírus acomete 1 a cada 4 mulheres e em torno
de 1 em cada 8 homens.
Sintomas:
Grande parte dos indivíduos infectados com a herpes genital pode não apresentar sintomas. Quando há
sintomas, os principais são:
Surgimento de manchas vermelhas e bolhas esbranquiçadas após a infecção;
Aparecimento de irritações e dores em torno de dois a dez dias após a contaminação;
Lesões e erupções nas regiões genitais;
Pequenas bolhas agrupadas nas regiões genitais;
Dor e possível sangramento ao urinar;
Há formação de cascas no momento da cicatrização;
Ínguas que causam sensibilidade na área da virilha;
No caso das mulheres, pode haver corrimento vaginal e dificuldade para urinar;
Na fase ativa da doença, os sintomas podem ser graves, causando feridas em diversas partes do corpo
como vagina, colo do útero, pênis, saco escrotal, uretra, ânus, coxas, nádegas e até boca.
Tratamento:
- Ao ser diagnosticado com herpes genital, o paciente deve procurar imediatamente auxílio médico e
iniciar prontamente o tratamento;
- Ainda não há cura definitiva para o herpes genital, portanto após realizar o tratamento quando a doença
manifesta os sintomas, o indivíduo infectado deve seguir monitorando a doença ano a ano;
- O tratamento mais comum é feito por meio de antivirais orais em conjunto com pomadas, que aliviam
os sintomas e curam as lesões na pele que causam extremo desconforto;
- A duração do tratamento será determinada pelo médico de acordo com o quadro de cada paciente.
- É importante seguir o tratamento até o fim para eliminar os sintomas e diminuir as chances de
transmitir o vírus para outras pessoas;
- As gestantes com herpes genital podem realizar o tratamento no último mês de gravidez e ter todo o
cuidado na hora do parto para não transmitir o vírus ao bebê.
CLAMÍDIA:
Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST)
mais comum em todo o mundo e é causada pela
bactéria Chlamydia trachomatis. Essa doença, muitas
vezes, é silenciosa e pode afetar tanto homens quando
mulheres.
Sintomas:
Um em cada quatro homens com clamídia não apresentam sintomas, e somente cerca de 30% das
mulheres infectadas manifestam os sinais típicos da doença.
Os estágios iniciais da clamídia não costumam manifestar sintomas. Quando eles ocorrem, isso acontece
geralmente de uma a três semanas após a exposição à bactéria causadora da doença. Mesmo quando os
sintomas se manifestam, eles são fracos e passageiros.
Tratamento:
- Não tem tratamento difícil. Mas, se não receber a devida atenção, pode desencadear problemas mais
graves de saúde;
- Por ser causada por uma bactéria, o tratamento de clamídia é feito à base de antibióticos;
- Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a
dosagem correta e a duração do tratamento;
- O tratamento de clamídia não garante imunidade para a doença. Ou seja, se não houver o devido
cuidado, ela pode retornar.
OBS: Se você tem clamídia, seu parceiro ou parceira também deve realizar os exames para diagnosticar
a doença e, se der positivo, o tratamento ministrado será o mesmo – mesmo que ele ou ela não
tenha manifestado quaisquer sintomas.
Como fazer o tratamento das DSTs?
Cada DST tem um tipo de tratamento e só o profissional de
saúde poderá avaliar a fazer essa indicação corretamente.