Malala Yousafzai tornou-se famosa por sua incansável luta pelos direitos das
mulheres à educação. Ela nasceu em 12 de julho de 1997, no Paquistão, e desde
sua infância demonstrou grande alegria e curiosidade, especialmente em relação à leitura de livros. Criada em uma família muçulmana, Malala recebeu o incentivo de seu pai, que a tratava com igualdade e a encorajava a buscar a educação.
A vida de Malala mudou drasticamente quando, aos dez anos, testemunhou a
invasão de sua aldeia pelos talibãs, resultando no fechamento das escolas. Mesmo diante dessa adversidade, ela persistia em sua determinação de frequentar a escola às escondidas, uma vez que seu desejo de aprender era inabalável, e ela não queria que isso lhe fosse negado. Foi nesse momento que Malala começou a compartilhar sua experiência por meio de um blog, onde narrava seu dia a dia na cidade e denunciava o regime ditatorial dos talibãs. Assim, ela utilizou sua voz para defender a educação e, gradualmente, ganhou notoriedade.
Em 2010, embora o grupo talibã aparentemente tivesse sido expulso de sua
aldeia, as ameaças e a violência persistiam. Malala se tornou um alvo direto e recebeu ameaças de morte.
A tragédia ocorreu quando Malala tinha 15 anos. Ela estava em um ônibus
escolar com suas amigas quando os talibãs ordenaram a parada do veículo. Reconhecendo Malala, atiraram três vezes em sua cabeça. Apesar da recuperação difícil, ela foi posteriormente transferida para a Inglaterra, onde passou a viver no exílio.
Malala sobreviveu ao atentado e se recuperou. Ela se tornou a voz de inúmeras
crianças e mulheres que não têm a oportunidade de se manifestar em seus próprios países e cidades. Em 2014, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem, até então, a ser laureada com esse prestigioso prêmio.
Atualmente, Malala concluiu seus estudos superiores em Oxford e se casou com
Asser na Inglaterra, onde residem na Grã-Bretanha. Ela continua sendo uma ativista incansável, lutando pelos direitos humanos em todo o mundo.