Prevalência Dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho em Profissionais de Enfermagem Nos Leitos de Atendimento Adultos de Um Hospital Universitário
Este estudo avaliou a prevalência de dores e desconfortos osteomusculares em profissionais de enfermagem de um hospital universitário. A prevalência de dor/desconforto nos últimos 12 meses foi de 90%, principalmente na região do pescoço, lombar e ombros. Fatores de risco como movimentação de pacientes, posturas inadequadas e pé prolongado foram associados às queixas. O estudo concluiu que as DORT afetam a maioria dos profissionais e medidas preventivas são necessárias.
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Prevalência Dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho Em Profissionais de Enfermagem Nos Leitos de Atendimento Adultos de Um Hospital Universitário
Este estudo avaliou a prevalência de dores e desconfortos osteomusculares em profissionais de enfermagem de um hospital universitário. A prevalência de dor/desconforto nos últimos 12 meses foi de 90%, principalmente na região do pescoço, lombar e ombros. Fatores de risco como movimentação de pacientes, posturas inadequadas e pé prolongado foram associados às queixas. O estudo concluiu que as DORT afetam a maioria dos profissionais e medidas preventivas são necessárias.
Prevalência Dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho em Profissionais de Enfermagem Nos Leitos de Atendimento Adultos de Um Hospital Universitário
Este estudo avaliou a prevalência de dores e desconfortos osteomusculares em profissionais de enfermagem de um hospital universitário. A prevalência de dor/desconforto nos últimos 12 meses foi de 90%, principalmente na região do pescoço, lombar e ombros. Fatores de risco como movimentação de pacientes, posturas inadequadas e pé prolongado foram associados às queixas. O estudo concluiu que as DORT afetam a maioria dos profissionais e medidas preventivas são necessárias.
Prevalência dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho em Profissionais de Enfermagem nos Leitos de
Atendimento Adultos de um Hospital Universitário
Jade Victória Henrique Silveira - Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e do Mucuri (UFVJM) Guilherme Henrique M. Amaral - Programa de Mestrado em Ergonomia da UFPE Fernanda Elisa Barros - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri (UFVJM) Eduarda Rodrigues de S. Soares - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri – UFVJM Sandy Toledo Moreira - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri – UFVJM Marcio Alves Marçal - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri - UFVJM
A equipe de enfermagem que atua no atendimento aos pacientes adultos
desenvolve suas atividades à mercê de condições de trabalho que implicam em multiplicidade de funções repetitivas, ritmo intenso e excessivo de trabalho, esforços físicos desgastantes, longas jornadas de trabalho, monotonia, posições incômodas, trabalho em turnos exaustivos, nos rodízios e na separação do trabalho intelectual e manual. Fatores estes que favorecem ao aparecimento dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Os objetivos deste trabalho são de avaliar a prevalência de dores e desconfortos osteomusculates e identificar os principais fatores de risco ocupacionais associados as queixas. Este trabalho foi realizado nas enfermarias de paciente adulto do Hospital das Clinicas da UFPE com participação de 35 profissionais que integram a equipe de enfermagem. O projeto foi aprovado pelo CEP da UFPE, através do Parecer Consubstanciado N. 2.337.226. Foi aplicado questionário avaliando o perfil do trabalhador e as características ocupacionais e ergonômicas da atividade. Para avaliar a prevalência da DORT foi aplicado o Questionário Nórdico Padrão. O teste Qui- Quadrado (χ2) foi utilizado com o nível de significância de 5% (p-valor < 0,05) para avaliar se existe associação entre a queixa de dor e os fatores de riscos ocupacionais. Verifica-se que a maioria possui idade de 36 a 50 anos (45,0%), apresenta sobrepeso (50,0%), é do sexo feminino (85,0%) e não pratica atividade física regular (60,4%). Um total de 60,5% trabalha em outra instituição. A prevalência de dor/desconforto osteomuscular nos últimos 12 meses foi de 90%. Foi encontrada maior prevalência de dor/desconforto no pescoço (88,4%), região lombar (89,8%) e nos ombros (76,5%). A limitação para trabalhar devido a dor foi relatado por 65,0% dos profissionais. Os fatores de risco ocupacionais que tiveram diferença significativa (p-valor < 0,05) no teste Qui-Quadrado são: Movimentação e o transporte de pacientes, posturas inadequadas, postura de pé prolongada, estresse da atividade e conflito com a chefia. Este estudo nos permite concluir que a queixa de dor/desconforto osteomuscular afeta 90% dos profissionais de enfermagem que atuam nas enfermarias adulto. Estudo mostrou a importância da implementação de medidas preventivas visando a redução das DORT bem como aumentar o nível de bem-estar e desempenho individual, elevando a qualidade do serviço prestado. Descritores: DORT, Equipe de Enfermagem, Saúde do Trabalhador, Ergonomia