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Biomecânica (Licenciatura em Engenharia Biomédica) 2022/2023 (2º semestre)

Folha 4 – Lei de Hooke e aplicações


1. Uma amostra de tecido cortical do osso humano, com 6 mm de comprimento e uma
secção circular com raio de 1 mm, foi sujeita a uma série de testes uniaxiais até à
fratura. Foi-se aumentando gradualmente a força aplicada (na direção do
comprimento), tendo-se medido as deformações resultantes. Os resultados estão
apresentados na tabela abaixo, onde a medição 3 corresponde ao fim da região de
elasticidade linear e a medição 5 ao ponto de rutura.

(a) Calcule as tensões e deformações relativas para cada medição, representando o


diagrama tensão-deformação para o osso.
(b) Determine o módulo de Young do osso.
(c) Indique a tensão de cedência e a tensão de rutura.

2. Considere a estrutura representada na figura. Uma trave horizontal AB, com 4 m de


comprimento e 50 kg de massa, está presa a uma parede no ponto A. A trave é
suportada por duas barras de aço, idênticas, com 3 m
de comprimento. A área de secção das barras é 2 cm2 e
o seu módulo de Young é 200 GPa. As barras ligam-se à
trave nos pontos B e C, sendo C equidistante de ambos
os extremos da trave. Suponha que o material da trave
é muito mais duro do que o aço.
(a) Determine as forças exercidas pela trave nas barras.
(b) Determine a força exercida pela parede em A.
(c) Calcule a extensão de cada uma das barras.
(d) Determine as tensões geradas em cada barra.

3. Considere a trave horizontal e homogénea,


representada na figura, com 20 kg de massa. A
trave está presa a uma parede no ponto A. Um
bloco de 100 kg está pendurado na trave nos
pontos E e B, os quais distam 2,5 m e 3 m do ponto
A. O ponto C indica o centro de massa da trave. A
trave é suportada por duas barras verticais de
aço, com secção circular de raio 2 cm, ligadas à
trave nos pontos D e B (o ponto D está a 1 m de A).
Na sua forma não deformada, as barras têm 20 cm
de comprimento, e o módulo de Young é 200 GPa.
(a) Calcule as forças exercidas nas barras 1 e 2 pela trave.
(b) Calcule a força sobre a trave em A admitindo que a trave não deforma.
(c) Quais as tensões nas barras deformadas e os respetivos comprimentos?

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4. Uma esfera de raio 𝑅 é sujeita às tensões 𝑡⃗(𝑒̂2 ) = −8𝛼 𝑒̂3 e 𝑡⃗(𝑒̂3 ) = −8𝛼 𝑒̂2 + 12𝛼 𝑒̂3.
A esfera é feita de um material elástico.
(a) Sabendo que a tensão de cedência do material num teste uniaxial é 60~MPa,
indique qual deverá ser o valor máximo de α para não haver cedência de acordo com:
(i) a teoria das tensões normais máximas;
(ii) a teoria da tensão tangencial máxima;
(iii) a teoria da energia de distorção máxima.
(b) O material elástico de que a esfera é feita é caracterizado pelas constantes de Lamé
 e µ. Sabendo que a deformação transforma a esfera num elipsoide, determine o
comprimento dos semieixos do elipsoide e o volume deste.

5. Uma barra com secção quadrada e dimensões 3 cm × 3 cm × 50 cm, é feita de um


material elástico com módulo de Young 100 GPa e razão de Poisson 0,25. A barra está
orientada com as faces quadradas perpendiculares ao eixo OZ, estando sujeita a duas
forças nas direções X e Y. Sobre as faces normais ao eixo OX atua uma força de
compressão de grandeza 1,2 × 106 N e sobre as faces normais ao eixo OY atua uma
força de tração de grandeza 6,0 × 106 N.
(a) Determine as dimensões das arestas depois da deformação e a orientação de um
plano sobre o qual é máxima a força transversa.
(b) Sabendo que a tensão de cedência do material é 600 MPa, e mantendo a força de
compressão, até que valor pode ser aumentada a força de tração sem que haja rutura?
Use o critério da tensão tangencial máxima.
(c) Supondo que no interior da barra existe uma bolha de raio 2,5 mm determine as
tensões médias em planos perpendiculares a OX e OY que contêm o centro da bolha.

6. Uma barra de um certo material, caracterizado pelas constantes elásticas 𝐸 = 60 MPa


e  = 0,3, tem dimensões 1 cm × 2 cm × 20 cm. As faces laterais da barra estão
sujeitas a forças de compressão de intensidade 5000 N. Estas forças são normais às
faces em que estão aplicadas, não sendo aplicadas forças nas bases.
(a) Determine as dimensões das arestas depois da deformação e diga, justificando, se
houve variação de volume.
(b) Quais as tensões transversais máximas e em que planos ocorrem? Se a tensão de
cedência do material for 5 MPa, de acordo com a teoria da tensão tangencial máxima,
qual será a intensidade máxima das forças aplicadas para não haver cedência?

7. Considere a deformação de um paralelepípedo de altura 𝑎 de arestas paralelas aos


eixos coordenados. Suponha que o vetor deslocamento é da forma 𝑠⃗ = 𝑓(𝑥3) ê 1.
Sabendo que o paralelepípedo está em equilíbrio e que é nula a densidade
volumétrica das forças aplicadas, determine 𝑓(𝑥3 ) e as tensões superficiais aplicadas.
Considere que o deslocamento da base superior é 𝑑 e que a base inferior não sofre
deslocamento, e que os coeficientes de Lamé são  e .

8. Uma barra cilíndrica de raio da secção 𝑎 e altura ℎ é colocada verticalmente sobre


uma mesa. A barra é homogénea, tem densidade 𝜌, e é feita de um material com
coeficientes de Lamé 𝜇 e . Determine o tensor das tensões em toda a barra e
caracterize o seu estado de deformação.

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9. Realiza-se um estudo das propriedades da tíbia sob torção. Uma das extremidades da
tíbia permanece fixa e a outra é sujeita a um binário que aumenta progressivamente
até ocorrer a rutura. Os momentos aplicados aumentam progressivamente até 100
Nm, verificando-se que o ângulo de torção aumenta linearmente com o momento, até
atingir 3,4° para o momento máximo aplicado. A tíbia tem um comprimento de 35 cm
e fraturou a 12 cm da extremidade fixa, numa zona do osso mais estreita, com raio
externo de 1 cm e raio interno de 0,6 cm. O deslocamento sofrido pelo osso é dado
por 𝑠⃗ = 𝛿𝜃 𝑟 ê 𝜃 = 𝛿𝜃(−𝑦 ê 𝑥 + 𝑥 ê 𝑦 ), onde 𝛿𝜃 = 𝜅𝑧 é o ângulo de torção à distância 𝑧
da extremidade fixa, 𝜅 é uma constante e r é a distância ao eixo de torção.
(a) Determine o módulo de rigidez do osso. Qual o ângulo de torção e o ângulo de
deformação no ponto de rutura? Qual a tensão máxima no plano de fratura?
(b) Como se transformou o segmento 𝑑𝑟⃗ = d𝑥 ê 𝑥 pertencente ao plano de fratura e à
distância r do eixo?

10. A figura representa um cilindro de secção circular com comprimento 𝑙 = 10 cm e raio


𝑟0 = 2 cm, feito de um material elástico com módulo de cisalhamento 𝐺 = 10 GPa. O
cilindro foi sujeito a um momento de torção de intensidade 𝑀 = 3000 Nm.
(a) Determine o momento de inércia polar da
secção do cilindro.
(b) Qual o máximo ângulo de torção 𝜃?
(c) Determine a tensão transversal máxima num
plano transversal do cilindro.
(d) Qual o máximo ângulo de deformação 𝛼?

11. Um fémur humano é montado entre os dois apertos de uma máquina de torção, como
mostra a figura. O comprimento do fémur nas secções entre o aperto rotativo (D) e o
aperto fixo (E) é 𝐿 = 37 cm. O fémur é sujeito a testes de torção até à fratura. O gráfico
representa a variação do momento 𝑀 aplicado em função do ângulo de torção 𝜃. A
fratura ocorre na secção 𝑎𝑎, a uma distância 𝑙 = 25 cm do aperto fixo. Na secção
fraturada, a forma do tecido ósseo é um anel circular com raio interno 𝑟𝑖 = 7 mm e
raio externo 𝑟0 = 13 mm. Relativamente à secção fraturada:
(a) Calcule o ângulo de deformação máximo.
(b) Obtenha a tensão transversal máxima e o módulo de torção do fémur.

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12. Durante um acidente uma pessoa fica com uma perna presa pelo pé e pelo joelho. Um
ferro exerce uma força 𝐹⃗ perpendicularmente à perna, a meia altura desta, numa zona
em que a tíbia tem 3 cm de diâmetro. A perna tem 36 cm de comprimento, o módulo
de Young da tíbia é 18 GPa e a tensão de flexão limite da tíbia é 2,13 × 108 Pa.
(a) Determine a distribuição de momentos na perna e a função deflexão da perna.
(b) Qual deve ser a força máxima aplicada para não haver rutura? Qual a deflexão
máxima nessa situação? Em que ponto ocorre?

13. É realizado um estudo das propriedades do fémur sob a ação de uma força de flexão.
Uma das extremidades do fémur está fixa e na outra é aplicada uma força vertical 𝐹⃗ de
módulo 500 N, como mostra a figura. Considere que a menor secção do fémur (𝑎𝑎)
tem forma circular com raio externo 13 mm e raio interno 6 mm.
(a) Determine a distribuição de momentos e forças internas no osso entre a secção 𝑏𝑏
e o ponto P, supondo que a distância desta secção a P é h.
(b) Determine a tensão máxima aplicada na secção 𝑎𝑎, sabendo que esta secção está
a uma distância de 12 cm do ponto P.
(c) Caracterize o estado de tensão do fémur
na secção 𝑎𝑎, acima e abaixo do plano neutro,
representando as tensões aplicadas num
elemento de matéria com uma face vertical e
outra paralela ao plano neutro.
(d) Sabendo que a força 𝐹⃗ foi aumentada
gradualmente e se verificou que o fémur
fraturou em 𝑎𝑎 para F = 2850 N, determine a
tensão de rutura do fémur por flexão.

14. Considere uma barra horizontal de comprimento 𝐿 e secção quadrada de lado 𝑎, feita
de um material elástico com módulo de Young 𝐸. A barra está fixa por uma das
extremidades e flete sob o efeito do seu peso 𝑃.
(a) Determine a distribuição de momentos e forças internas na barra.
(b) Qual a máxima tensão de tração no interior da barra?
(c) Obtenha a função deflexão da barra e o deslocamento da extremidade livre.
(d) Caracterize o estado de tensão de cisalhamento da barra acima e abaixo do plano
neutro. Represente as tensões aplicadas num elemento de matéria com uma face
vertical e outra paralela ao plano neutro.

15. Considere a barra horizontal representada na figura,


de comprimento 𝑙 = 4 m e secção retangular com
largura 𝑏 = 10 cm e altura ℎ = 20 cm. A barra tem a
extremidade A fixa, a extremidade B apoiada num
rolo, e está sujeita a uma força vertical 𝐹 = 400 N
aplicada no ponto C, a uma distância 𝑑 = 1 m do
ponto A. Assuma que o peso da barra é desprezável.
(a) Obtenha as forças de reação sobre a barra nas
extremidades A e B.

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(b) Calcule a força interna, 𝐹(𝑥), e o momento interno fletor, 𝑀(𝑥), na secção 𝑎𝑎 da
barra, que dista 2 m do ponto A, e na secção 𝑏𝑏, que dista 3 m do ponto A.
(c) Determine o valor máximo do primeiro momento 𝑄 da área de secção da barra.
(d) Qual a máxima tensão transversa 𝜏𝑎𝑎 gerada na secção 𝑎𝑎 da barra?

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Soluções

1. (a) 𝜎 = 𝐹/𝐴; 𝜖 = ∆𝐿/𝐿; (b) 𝐸 = 20 GPa; (c) 𝜎𝑐 ≅ 118 MPa; 𝜎𝑟 ≅ 140 MPa
2. (a) 𝑇1′ = 100 N; 𝑇2′ = 200 N (verticais para baixo); (b) 𝑅𝐴 = 200 N (vertical para
cima); (c) 𝛿𝐿1 = 7,5 μm; 𝛿𝐿2 = 15 μm; (d) 𝜎1 = 0,5 MPa; 𝜎2 = 1,0 MPa
3. (a) 𝑇1′ = 298,9 N; 𝑇2′ = 896,7 N (para baixo); (b) 𝑅𝐴 = 19,6 N (para cima);
(c) 𝜎1 = 238 kPa; 𝜎2 = 714 kPa; 𝐿1 = 20,000072 cm; 𝐿2 = 20,000216 cm
𝜎𝑐
4. (a) (i) 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 16𝛼; 𝛼 < 3,75 MPa; (ii) 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 10𝛼 < ; 𝛼 < 3 MPa; (iii)
2
6𝛼𝜆 16𝛼𝜇+18𝛼𝜆 4𝛼𝜇+12𝛼𝜆
𝛼 < 3,5 MPa; (b) 𝑎 = 𝑅 (1 − 𝜇(2𝜇+3𝜆)); 𝑏 = 𝑅 (1 + ); 𝑐 = 𝑅 (1 − );
𝜇(2𝜇+3𝜆) 𝜇(2𝜇+3𝜆)
4 12𝛼
𝑉 ′ = 3 𝜋𝑅3 (1 + 2𝜇+3𝜆)

5. (a) 𝑎𝑥′ = 0,9982𝑎; 𝑎𝑦′ = 1,00042𝑎; 𝑏′ = 0,9992𝑏; 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝜏𝑥𝑦 = −2,4 × 108 Pa no
plano paralelo a 𝑧 cuja normal faz 45° com os eixos 𝑥 e 𝑦; (b) 𝐹𝑚𝑎𝑥 = 7,8 × 106 N;
(c) 𝜎𝑥′ = −8,01 × 107 Pa; 𝜎𝑦′ = 4,005 × 108 Pa
6. (a) 𝑎′ = 0,999992 cm; 𝑏′ = 0,999929 cm; 𝑐 ′ = 20,000375 cm; 𝑇𝑟(𝜖) = −2,5 × 10−5
(o volume diminui); (b) 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 6,25 × 105 Pa; 𝐹𝑚𝑎𝑥 = 10000 N
𝑑 𝑑 𝑑
7. 𝑓(𝑥3) = 𝑎 𝑥3; 𝑡⃗1 = 𝜇 𝑎 𝑒̂3 ; 𝑡⃗2 = 0; 𝑡⃗3 = 𝜇 𝑎 𝑒̂1
0 0 0
𝜈 𝜌𝑔ℎ
8. 𝜎 = (0 0 0 ); 𝑟𝑥′ = 𝑟𝑦′ = 𝑎(1 + 𝐸 𝜌𝑔(ℎ − 𝑧); ℎ′ = ℎ (1 − 2𝐸 )
0 0 −𝜌𝑔(ℎ − 𝑧)
9. (a) 𝐺 = 43,15 GPa; 𝜃 ′ = 1,2°; 𝛼(𝑟𝑒 ) = 0,097°; 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 73,15 MPa
(b) d𝑟⃗′ = d𝑥 ê 𝑥 + 𝑘𝑧d𝑥 ê 𝑦
10. (a) 𝐽 = 25,13 × 10−8 m4; (b) 𝜃 = 6,84°; (c) 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 238,76 MPa; (d) 𝛼 = 1,37°
11. (a) 𝛼 = 0,7°; (b) 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 56,9 MPa; 𝐺 = 4,6 GPa
𝐹 𝐹 𝑥3 𝐿2 𝐿
12. (a) 𝑀(𝑥) = 2 𝑥 e 𝑦(𝑥) = 4𝐸𝐼 ( 3 − 𝑥) para 𝑥 < 2;
𝐴 4
𝐹 𝐹 1 3𝐿2 𝐿3 𝐿
𝑀(𝑥) = 2 (𝐿 − 𝑥) e 𝑦(𝑥) = 4𝐸𝐼 (𝐿𝑥 2 − 3 𝑥 3 − 𝑥 + 12) para 𝑥 > 2;
𝐴 4
𝐿
(b) 𝐹𝑚𝑎𝑥 = 6273 N; |𝑦|𝑚𝑎𝑥 = 8,5 mm; 𝑥 = 2
𝑀(𝑥0 )
13. (a) 𝐹 (𝑥 ) = −𝐹; 𝑀(𝑥 ) = 𝐹(𝑥 − ℎ) (b) 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 𝐼𝐴
𝑟0 = 36,45 MPa;
𝐹(𝑥) 4𝐹(𝑥) 𝑟03 +𝑟𝑖3
(c) 𝜎𝑥𝑦 = 2𝑟 𝑄; 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 3𝜋𝑟0 𝑟04 −𝑟𝑖4
; (d) 𝜎𝑟 = 207,76 MPa
0 𝐼𝐴

𝑥 𝑥2 𝐿 3𝑃𝐿
14. (a) 𝐹(𝑥) = (𝐿 − 1) 𝑃; 𝑀(𝑥) = (− 2𝐿 + 𝑥 − 2) 𝑃; (b) 𝜎𝑚𝑎𝑥 = para 𝑥 = 0;
𝑎2
𝑃 𝑃𝐿3
(c) 𝑦(𝑥) = − 24𝐸𝐼 𝑥 2 (𝑥 2 − 4𝑥𝐿 + 6𝐿2 ); 𝑦(𝐿) = − 8𝐸𝐼 ;
𝐴𝐿 𝐴
3 𝜉 2 3
(d) 𝜎𝑥𝑦 (𝜉) = 2𝑎2 𝐹(𝑥) [1 − 4 (𝑎) ]; 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝜎𝑥𝑦 (0) = 2𝑎2 𝐹(𝑥)

15. (a) 𝑅𝐴 = 300 N; 𝑅𝐵 = 100 N; (b) 𝐹𝑎𝑎 = 100 N; 𝑀𝑎𝑎 = 200 Nm; 𝐹𝑏𝑏 = 100 N;
𝑀𝑏𝑏 = 100 Nm; (c) 𝑄 = 0,0005 m3; (d) 𝜏𝑎𝑎 = 7500 Pa.

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