Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Monitoramento de
Abatedouro Bovinos
através de
Supervisório
Elaboração e
Nome Da
análise ta
crítica
Elaborado Alex Sander
por Sabino 18/11/202
Revisado por 3
Aprovado por
Da Revis Descrição da revisão
ta ão
16/11/2023 01 Emissão
Inicial;
Sumário
1. Introdução 6
1.1. Principais Características 6
1.2. Computador 6
1.2.1. Elipse E3 6
1.2.2. Hardkey 6
2. Recomendações de segurança 7
2.1. Desligamento de segurança do Computador e Software de Monitoramento
7
3. Requisitos mínimos de instalação 7
3.1. Especificação do Supervisório 9
3.2. Especificação da IoT 2050 Siemens 9
4. Conhecendo o Software 9
4.1. Servidor de Locação de Aplicação 10
4.2. Login de Usuário 10
4.3. Funcionamento do Software 11
5. Interface Gráfica 13
5.1. Gráficos e Mostradores de escala de Variáveis 13
5.2. Telas de Monitoramento 14
5.2.1. Telas de Comparações 15
5.2.2. Telas de Histórico 15
5.3. Relatórios 15
1. Introdução
O Supervisório de Monitoramento de Bovinos foi desenvolvido visando atender os
abatedouros de bovinos para que este se enquadre no bem-estar animal e obter uma
carne sem perdas.
1.2. Computador
1.2.1. Elipse E3
1.2.2. HardKey
2. Recomendações de segurança
Analisar conforme as características de especificação do computador, alimentação
de 110/220 VCA, corrente nominal de 1,6 A. Equipamento instalado em lugar
preferencialmente seco e boa ventilação, recomendável realizar a reinicialização do
sistema uma vez a cada 48h para o sistema possa realizar iniciação de serviços de
controle do sistema operacional e supervisório.
3. Requisitos mínimos de
instalação
Conforme descrito acima as características do computador usado para controle e
visualização este requisito recomendável para instalação e controle do sistema de
supervisório. Mas caso haja falha ou defeito no computador para realizar o controle e a
instalação do supervisório em um computador diferente os requisitos mínimos são:
1. Processador Pentium Dual-Core 2.3Ghz;
2. 256GB de SSD ou HD;
3. Memória RAM 4GB
4. Sistema Operacional Windows 7;
5. DirectX versão 12 ou 14;
1.2. Aterramento
É de responsabilidade do cliente disponibilizar no local da instalação do painel do
insensibilizador e próximo a cuba, pontos de aterramento com resistência menor ou
igual a 10 KOhms para que a tensão de toque seja inferior a 50 V.
2. Conhecendo o equipamento
Nesta seção será apresentado o equipamento com cada parte interna e externa,
suas conexões e funções destas.
2.1. Parte externa
Na figura 5 é apresentada a parte externa do equipamento, onde se
apresentam as botoeiras de liga/desliga e parada de emergência, sinaleiro de saída
acionada, dutos para melhor ventilação e trocas de calor entre parte externa e
interna, sobre a tampa com proteção do operador em casos de ajustes dos
parâmetros evitando riscos de choques elétricos, atendendo as normas da NR-10.
3. Modulo Eletrônico
O módulo eletrônico que acompanha esse equipamento é o FX 6.0, o qual é
responsável pela modulação da saída.
3.2.2. Normas/circulares/internacionais
1. Diretiva 98/58/EC Todos os animais de produção;
2. Diretiva 2008/120/EC Suínos;
3. Regulamento 1099/2009/EC Abate de Animais;
6. TC TAP PLUS
Nesse equipamento a saída de insensibilização do peito pode variar de 60 a 150
Volts, isso é feito através do equipamento TC TAP PLUS o qual chaveia o TAP do
transformador selecionado. Essa seleção pode ser feita através do próprio TC TAP
PLUS ou também pelo Indicador TC TAP, equipamento instalado na porta do painel
para demonstração dos valores de tensão, corrente e frequência do ponto do peito.
O TC TAP PLUS pode ser visto na figura 10 a seguir, a mudança de tensão
selecionada ocorre pelo botão “Tp”, o qual incrementa em 1 o número do TAP
selecionado. Esse equipamento também possui a função de rampa de tensão no
começo da operação, onde
quando acionada, pelo botão “S”, aciona o led “RAMPA”, e ativa a função que aplica
uma rampa na tensão de aplicação do ponto do peito.
7. Procedimento de utilização
Para uma boa insensibilização dos suínos e um bom uso do equipamento, alguns
procedimentos e cuidados devem ser tomados.
7.2. Reset
Em relação ao botão de reset, visto na figura 13, este pode apresentar 3 estados:
1. Ao energizar o equipamento, o botão piscará, indicando que o sistema de
monitoramento NR-12 está atuando e pode ser iniciado. Para liberar o
sistema de segurança, pressione o botão Reset. Isso iniciará o sistema de
proteção e o botão irá apagar. A botoeira de parada de emergência deve
estar desabilitada.
2. Se o botão estiver apagado o equipamento está pronto para uso.
3. Se o botão estiver aceso, há algum sistema de segurança acionado, com isso
o equipamento estará bloqueado. É necessário verificar esta condição para
voltar a operá-lo. Podem ser verificados por exemplo, o botão de emergência
ou a pedaleira.
8. Procedimento de insensibilização
O sistema de insensibilização por eletrocussão, ou sistema de 3 pontos, induz a
inconsciência do animal seguida de morte por fibrilação ventricular. O processo de
eletrocussão consiste em transmitir corrente elétrica primeiro para o cérebro,
provocando inconsciência, e posteriormente para o coração do animal. Quando
utilizados de forma correta minimizam o sofrimento do animal e tem pouco efeito na
qualidade da carcaça e da carne. No entanto quando mal utilizados, podem gerar
dor e sofrimento, aumento da incidência de fraturas, petéquias salpicamento e
defeitos na carne, ocasionando perdas significativas à indústria.
A insensibilização só será adequada se no box de insensibilização estiver um
único suíno por vez. Caso tenha mais de um, certamente se encostarão. Isso pode
causar dor e sofrimento aos suínos, dificultando a insensibilização e diminuindo a
qualidade da carne.
8.1. Disparo da insensibilização através de pedal
O operador deverá posicionar primeiro o terceiro ponto o mais próximo do
coração, região do “socavo” na pata dianteira, depois o garfo eletrodo na cabeça do
suíno na região próxima da inserção das orelhas e somente depois pisar no pedal
que acionar o insensibilizador.
9. Fraturas
A figura 17 a seguir ilustra que o posicionamento do terceiro ponto é um fator
que interfere muito nos índices de fraturas, sua aplicação incorreta aumenta o
percentual de fraturas, ficando pior quanto mais posterior for seu posicionamento. A
figura deixa bem clara como acontece a interferência nos índices de fratura e por
isso dá importância do seu bom posicionamento.
Figura 17 – Índice de fratura conforme posição do eletrodo.
10. Manutenção
10.1. Plano de manutenção
No plano de manutenção são descritas as manutenções preventivas a serem realizadas
no painel, garfos e ponteiras, conforme tabela x abaixo.
Tipo de
Local a realizar Tur Diár Seman Semestr
manutenção no io al al
Medição do
Rede elétrica X
aterramento
Garfos e ponteiras
Limpeza X
com
escova de aço
Teste com
botoeiras de Painel insensibilizador X
emergência
Garfos e ponteiras,
Medição do feito por megômetro
X
nível de medindo 100 Kohms
isolamento no
cabo
Estado de EPI’s e
EPC’s, eletrodos e
Inspeção X
visual sensores, parafusos
frouxos ou
soltos, cabos e
sensores
com mau contato
enrolados ou
isolação
rompida
Nesta tela é possível alterar o tempo de atraso do terceiro ponto. Navegue pelas
13. Procedimento de
desenergização e
reenergização
13.1. Objetivo
Estabelecer o procedimento padrão para desenergização e reenergização do
sistema ou de um circuito elétrico em baixa tensão para prevenir acidentes a
empregados e/ou terceiros trabalhando próximo aos equipamentos que
inadvertidamente podem estar/ser energizados durante o período em que deveriam
permanecer desenergizados.
Atenção:
Durante a execução deste procedimento, o circuito ou sistema
deve ser considerado energizado.
Óculos Luva Sapato de segurança para
Luva de
de isolante Cobertura. eletricista 500 V.
Proteç Classe
ão. 500 V.
Classe 2 (8,7
Cal/cm2).
O Fornecimento dos EPI’s e EPC’s não é de responsabilidade da empresa FLUXO
EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA.
1. Disponibilizar EPI’s e EPC’s básicos e mínimos: óculos de proteção, detector
tensão (multímetro para detecção de tensão 50 a 600 Vca), dispositivo de
bloqueio mecânico (cadeado ou outro), cartão de identificação do bloqueio;
2. Disponibilizar EPI’s básicos e mínimos: calçado de segurança isolante tipo 2
para proteção contra choques elétricos até 600 Vca sem biqueira de aço, luva
isolante classe 0 (Até 500 Vca) e luva de cobertura, vestimenta de proteção
contra queimaduras provocadas por arco elétrico, categoria de risco 2 (8,7
Cal/cm²), capacete de classe B, óculos de proteção ou protetor facial para
proteção contra raios Ultra Violeta e Infra Vermelhos gerados por um possível
arco elétrico;
3. Atenção: Verifique sempre antes de iniciar a sua tarefa se a categoria do seu
equipamento de medição é compatível com a atividade e o nível de tensão no
qual você vai trabalhar.
4. A definição dos EPI’s e EPC’s necessários deve constar na análise preliminar
de risco;
5. Receber OS (Ordem de Serviço) da atividade;
6. Ler a APR – Analise Preliminar de Risco da tarefa anexa a ordem de serviço;
7. Identificar a área de trabalho ou subestação ou sala de painéis no esquema
unifilar;
8. Checar a identificação do circuito no local do painel confirmando com a
identificação constante no esquema unifilar;
9. Fazer uso dos EPI’s descritos na Analise Preliminar de Risco – APR para
executar o procedimento de desenergização;
10. Seccionar o circuito através do disjuntor utilizando a manopla de
seccionamento do mesmo. O diagrama elétrico da máquina deverá ser
analisado para identificar o disjuntor correto a ser desligado;
11. Aplicar dispositivo de bloqueio mecânico (por exemplo cadeado) no local
específico destinado a receber o bloqueio no disjuntor conforme imagem
ilustrativa abaixo que impeça que o disjuntor seja religado;
15. Garantia
Os equipamentos e peças produzidos pela FLUXO EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS LTDA são garantidos contra defeitos de material e de fabricação pelo
prazo de 1 ano considerando um turno de trabalho de 8 horas diária ou 2200 horas
trabalhadas total, a contar da data de emissão da nota fiscal.
A FLUXO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA reparará ou substituirá os
componentes defeituosos, após o exame e anuência de seu Departamento Técnico,
em sua fábrica em Chapecó/SC, cabendo ao cliente os custos de transporte e seguro
de tais componentes. Na impossibilidade absoluta de remessa do componente
defeituoso, ou caso não tenha sido determinada a origem do defeito, desde que
notificada por escrito e imediatamente após a ocorrência, a FLUXO EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS LTDA enviará um de seus técnicos para exame, reparo ou
substituição, a seu critério, dos componentes defeituosos. Cabe ao cliente o
ressarcimento à FLUXO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA despesas de viagens,
estadias e condução local.
Esta garantia não se aplica aos componentes ou peças de fabricação de terceiros,
que normalmente estão sob garantia direta dos respectivos fabricantes, cabendo a
FLUXO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA apenas a intermediação na
transferência da garantia. Nesta condição, estão incluídos chaves elétricas,
componentes eletrônicos, displays e similares.
Esta garantia não se aplica aos equipamentos e/ou peças danificados em
consequência de: transporte, armazenagem inadequada, exposição a intempéries,
exposição à atmosfera corrosiva ou ainda, que estejam sujeitos a desgaste ou
consumo normal durante o uso, que tenham expectativa de vida útil inferior ou igual
ao período de garantia, e ainda, que sejam passíveis de avaria por ocasião de
desmontagem dos conjuntos a que pertencem.
Em nenhuma hipótese, a FLUXO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA será
responsável por prejuízos causados por: perdas de produtos em processamento,
diminuição de ritmo ou mesmo paralisação da produção, perda de equipamento e/ou
peças, danificação às instalações, quebra de faturamento e/ou redução parcial ou
total de lucros.
Conforme nossas condições de fornecimento, estamos lhes enviando instruções
para funcionamento e manutenção do insensibilizador de alta frequência, porém,
estas continuam sendo de propriedade da FLUXO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
LTDA. A documentação anexa não deve ser copiada ou entregue a terceiros, sem
autorização formal da FLUXO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA
16. Assistência técnica
89805-103 Chapecó – SC – BR