Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GILBERTO SANTOS JR
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
*** RECURSO PEDAGÓGICO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ***
SUMÁRIO mos na base 10 damos o nome de logaritmos de-
1. DEFINIÇÃO .......................................................... 1 cimais.
2. PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS... 1 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2.1 Logaritmo de um produto .................................... 1
2.2 Logaritmo de um quociente ................................. 1 1) Determine:
2.3 Logaritmo de uma potência ................................. 1 a) log 2 128 R: 7 h) log 2 √8 R: 3/2
Exemplos:
Quando a base do logaritmo for 10, pode- a) log 7 (2 ⋅ 5) = log 7 2 + log 7 5
mos omiti-la. Assim, log 2 é o log10 2. Aos logarit- b) log 300 = log(3 ∙ 100) = log 3 + log 100 = log 3 + 2
c) log 5 (4 ⋅ 5) = log 5 4 + log 5 5 = log 5 4 + 1
3 1 1 2 5
i) log 2 √4 = log 2 4 3 = ⋅ log 2 4 = ⋅ 2=
3 3 3 log3 8
log2 5 e) R: log 8
5
2ª) No logaritmo quando o logaritmando for igual 16) Dado a = 2 ⋅ 𝐥𝐨𝐠 𝟓 + 2 ⋅ 𝐥𝐨𝐠 𝟐, calcule o valor
a 1, o logaritmo é zero, simbolicamente, de a. R: 2
𝐥𝐨𝐠𝐚 𝟏 = 0
17) Sabendo que 2x = 𝐥𝐨𝐠 𝟕𝟐 + 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟑 ‒ 𝐥𝐨𝐠 𝟒𝟖, qual
Justificativa: log a 1 = y ⟹ 1 = ay ⟹ é o valor de x? R: x = 0
⟹ a0 = ay ⟹ y = 0
18) Calcule:
3ª) Logaritmo de uma potência, se a base da po-
a) log 10 R: 1 d) log 0,01 R: ‒ 2
tência for igual a base do logaritmo, então o loga-
ritmo é o expoente da potência, simbolicamente, b) log 100 R: 2 e) log 0,001 R: ‒ 3
q
35)(UEPA-2012) Texto XIII (a) k = q ∙ C n (d) K = n
Diversas pesquisas apontam o endividamento √C
de brasileiros. O incentivo ao consumismo, me- (b) K = nqC (e) K = q ∙ C
diado pelas diversas mídias, associado às facili- n
(c) K = q √C R: (d)
dades de crédito consignado e ao uso desenfre-
ado de cartões são alguns dos fatores responsá- 37)(UEPA-2004) Dispondo de um capital C, uma
veis por essa perspectiva de endividamento. pessoa deseja aplicá-lo de maneira a duplicar seu
(Fonte: Jornal o Globo de 4 de setembro de 2011 –Texto Adaptado)
valor. Sabendo que o montante M de um investi-
Suponha que um cartão de crédito cobre mento é calculado por meio da fórmula M = C ∙ 𝐞𝐫𝐭 ,
juros de 12 ao mês sobre o saldo devedor e que na qual e é a base do logaritmo neperiano, calcule
um usuário com dificuldades financeiras suspende o tempo t que esse capital deverá ficar aplicado
o pagamento do seu cartão com um saldo devedor em uma instituição financeira que propõe juros
de R$ 660,00. Se a referida dívida não for paga, o compostos capitalizados continuamente a taxa r
tempo necessário para que o valor do saldo deve-
de 20 ao ano? (Considere: ln 2 = 0,7)
dor seja triplicado sobre regime de juros compos-
tos, será de: (Dados: log 3 = 0,47; log 1,12 = 0,05) (a) 2 anos (d) 3 anos e meio
(a) nove meses e nove dias (b) 2 anos e meio (e) 4 anos
(b) nove meses e dez dias (c) 3 anos R: (d)
(c) nove meses e onze dias
(d) nove meses e doze dias 38)(UEPA-2006)
(e) nove meses e treze dias R: (d) A aquicultura e a pesca artesanal
Em 2001, a aquicultura (criação de animais
e plantas aquáticas) nacional produziu, aproxima-
damente, 210.000 toneladas/ano, incluindo peixes,
moluscos e crustáceos, valor extremamente baixo
quando comparado ao real potencial do setor. De
acordo com as previsões feitas em 2001 pelo De-
partamento de Pesca e Aquicultura – DPA do Mi-
nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
caso sejam mantidas as taxas atuais de cresci-
mento da aquicultura de 15% ao ano, é possível
que o Brasil, em poucos anos, alcance uma boa
produção. Dessa produção, os peixes de água do-
ce – concentrados em carpas, tilápias e bagres –
contribuem com aproximadamente 85% do total
cultivado. Os restantes correspondem basicamente
a camarões marinhos e mexilhões. Contudo, há
uma tendência de aumento do consumo, princi-
4
39)(UFPA-2010) Em 2007, um
negociante de arte novaiorquino
vendeu um quadro a um perito,
por 19.000 dólares. O perito pen-
sou tratar-se da obra hoje conhe-
cida como La Bella Principessa, de
Leonardo Da Vinci, o que, se com-
provado, elevaria o valor da obra a
cerca de 150 milhões de dólares. Uma das formas
de se verificar a autenticidade da obra adquirida
seria atestar sua idade usando a datação por Car-
bono 14. Esse processo consiste em se estimar o
tempo a partir da concentração relativa de Carbo-
no 14 (em relação à quantidade de Carbono 12) b) y = log 1 x:
2
em uma amostra de algum componente orgânico
presente na obra. Considere as seguintes afirma-
ções sobre essa verificação de autenticidade da
obra:
I. A concentração de carbono é dada por uma fun-
ção do tipo C(t) = C0 ∙ 𝐞−𝐤∙𝐭 , com C0 e K constantes
positivas;
II. A meia-vida do carbono 14 é 5 700 anos, ou
seja, a concentração se reduz à metade C(5 700) =
𝐂𝟎
;
𝟐
III. Na análise da obra de arte, verificou concen-
tração de carbono era 95,25, isto é, que
C(𝐭)̅ = 0,9525 ∙ C0.
Tendo por base as informações acima e que
log 2 0,9525 ≅ ‒ 0,0702, é correto a idade da obra (𝐭)̅
é, aproximadamente, Observações:
(a) 200 anos (d) 500 anos • Df = ℝ∗+ , CDf = ℝ e Imf = ℝ;
(b) 300 anos (e) 600 anos • O gráfico é uma figura curva, que passa pelo
ponto (0,1);
(c) 400 anos • O gráfico não toca no eixo do y;
• Para a > 1 a função é crescente;
• Para 0 < a < 1 a função é decrescente;
• A função é sobrejetora: Imf = CDf;
• A função é injetora: x1 ≠ x2 ⟹ log a x1 ≠
log a x2 ;
5
Referências
DANTE, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. 2. Ed. São
Paulo: Ática, 2000, v.1.
EXERCÍCIO PROPOSTO
6