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DOMINGO IV DA QUARESMA

SAUDAÇÃO INICIAL

Guia (G.) – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


Todos (T.) – Ámen.

G. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.


T. Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.

G. Hoje é o domingo Laetare, isto é, da alegria. No meio da Quaresma, a meio do caminho para
a celebração da Ressurreição do Senhor, a Igreja convida-nos à alegria pela aproximação da
Páscoa. Alegremo-nos, apesar das tristezas da vida, apesar da consciência dos nossos pecados!
Alegremo-nos, porque a misericórdia do Senhor é grande!
Procuremos corrigir o que está mal. Sigamos sempre o caminho que Ele nos aponta. Deste modo
continuaremos a preparar-nos para a Páscoa que se aproxima.

CÂNTICO - https://www.youtube.com/watch?v=gfsDKrqjbDs
(http://www.canticos.pt/)

Somos um povo que caminha


E juntos caminhando
Podemos alcançar
Outra cidade onde há justiça,
Sem penas, nem tristezas,
Cidade onde há paz!

Somos um povo que caminha,


Que marcha pelo mundo, buscando outra cidade.
Somos errantes, peregrinos,
Em busca de um destino, destino de unidade.
Sempre seremos caminhantes,
Pois só caminhando podemos alcançar
Outra cidade onde há justiça,
Sem penas nem tristezas, cidade onde há paz.

Somos um povo que caminha


E juntos caminhando
Podemos alcançar,
Outra cidade onde há justiça,
Sem penas nem tristezas,
Cidade onde há paz!

LEITURA

G. Vamos, agora, ouvir a 1ª Leitura do dia de hoje.


(pode ser lida pelo G. ou por outro membro da família)
Leitura do Segundo Livro das Crónicas
Naqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas infidelidades,
imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha
consagrado para Si em Jerusalém. O Senhor, Deus de seus pais, desde o princípio e sem cessar,
enviou-lhes mensageiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada. Mas eles
escarneciam dos mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a
tal ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu povo. Os
caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém, lançaram fogo aos
seus palácios e destruíram todos os objectos preciosos. O rei dos caldeus deportou para Babilónia
todos os que tinham escapado ao fio da espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que
se estabeleceu o reino dos persas. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de
Jeremias: «Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo,
durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos». No primeiro ano
do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de
Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar, em todo o seu reino, de
viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: «Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus
do Céu, deu-me todos os reinos da terra, e Ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir
um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-
se a caminho, e que Deus esteja com ele». Palavra do Senhor

T. Graças a Deus

COMENTÁRIO

G. Quando o homem prescinde de Deus e escolhe os caminhos do egoísmo e da auto-suficiência,


da opressão e da injustiça, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte.
O homem vira as costas a Deus. E Deus o que faz? Deus dá sempre ao seu Povo outra
possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
Tal com o povo da Antiga Aliança, também nós tantas vezes somos infiéis…
Na verdade, a nossa experiência de todos os dias mostra como a indiferença do homem face a
Deus e às suas propostas gera violência, opressão, exploração, exclusão, sofrimento. Na leitura
que o Cronista faz da história do seu Povo, há um convite claro a escutar Deus e a pautar as
opções que fazemos pelas propostas de Deus.

A perspectiva de que a libertação do cativeiro é comandada por Deus e de que Deus oferece ao
seu Povo a oportunidade de um novo começo, aponta no sentido da esperança. Cá está: o Deus
que nos é proposto é um Deus que abomina o pecado, mas que dá sempre aos seus filhos a
oportunidade de recomeçar, de refazer tudo, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
Neste tempo de Quaresma, este texto abre-nos horizontes de esperança e convida-nos a
embarcar na apaixonante aventura da vida nova.

(Fonte: Dehonianos)

PRECES

G. Deus é misericordioso e não nos abandona. Vamos, agora, pedir-lhe perdão, dizendo: Perdoa-
nos, Senhor.
T. Perdoa-nos, Senhor.
G. Pelas vezes em que nos esquecemos de Te rezar:
T. Perdoa-nos Senhor.
G. Pelas vezes em que somos impacientes uns com os outros:
T. Perdoa-nos Senhor.
G. Pelas vezes em que não nos ajudamos mutuamente:
T. Perdoa-nos Senhor.
G. Pelas vezes em que não estamos presentes uns para os outros:
T. Perdoa-nos Senhor.
G. Pelas vezes em que nos chateamos sem razão:
T. Perdoa-nos Senhor.
G. Perdoa-nos Senhor por Te virarmos as costas tantas vezes. Ouve as nossas preces e conduz-
nos nos caminhos do perdão. Fortalece-nos para que tenhamos sempre a humildade de pedir
perdão e a misericórdia de saber perdoar.
T. Ámen.
ORAÇÃO FINAL

G. O Senhor veio ao nosso encontro. Agora, com Ele e com a bênção maternal de Maria santíssima
sentimos força e coragem para dizermos ao mundo que só n’Ele encontraremos o caminho, a
paz, o perdão.
T. Ámen.

T. Pai-Nosso…

G. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


T. Ámen.

COMPROMISSO/D ESAFIO
Durante esta semana, sugere-se que pais e filhos façam um exercício de correcção. Que se
sentem um dia da semana todos juntos, depois do jantar, e que pensem nos defeitos (nas coisas
menos boas) que cada um tem que corrigir. Cada um dirá o que pensa que pode mudar no seu
comportamento e ouvirá o que os outros têm a dizer sobre isso.
Pretende-se que cada um fique consciente das suas atitudes menos boas para com os outros e
que corrija esses comportamentos.

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