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VEDAÇÕES
16 Funcionalidade
Desempenho:
ABCP
Eng MSc Fabiana Ribeiro 4
Eng MSc Fabiana Ribeiro 5
Eng MSc Fabiana Ribeiro
Fonte: Concremat
6
NBR 15575:2013
Prumo!
Fissuração Desagregação
• Fluxos de águas;
• Materiais destacados dos paramentos;
• Zonas em que as alvenarias se
encontram à vista (degradação dos
revestimentos e / ou acabamentos do
exterior);
• Fissuração dispersa nos paramentos;
• Degradação dos caixilhos dos vãos
exteriores;
• Corrosão de elementos metálicos.
O sistema de vedação
ANOMALIAS E CAUSAS
Anomalias e Causas
• As características dos materiais e detalhes
construtivos (projeto), a execução e as ações de
manutenção são fatores decisivos para o bom
funcionamento das vedações durante o tempo da
vida útil, minimizando a ocorrência de anomalias.
MANUTENÇÃO
PROJETO
37%
EXECUÇÃO
19%
Deficiente
Perda Precoce de Desempenho
Deterioração Acentuada
DEGRADAÇÃO
ARGAMASSA
MANCHAS 9%
SUPERFICIAIS
8%
DESTACAMENTO
REVESTIMENTO
9%
INFILTRAÇÃO
28%
INFILTRAÇÃO DE FISSURAS
UMIDADE
VEDAÇÕES
DEGRADAÇÃO ESQUADRIAS
• (PEREZ, 1988)
a. umidade de construção;
b. umidade de condensação (vapor);
c. umidade de Infiltração (chuva);
d. umidade ascendente (solo).
Umidade
Tipos de Umidade que afetam as edificações
15%
10%
Infiltração
60% Ascendente
15%
Condensação
Obra
THOMAZ, E. , 1990
“A percolação da água
através do material de
construção pode ser
causada pela ação
capilar ou por pressão
externa (força da
gravidade, ação do
vento)
Zonas críticas:
• juntas de assentamento;
• parte inferior das
paredes;
• fissuras variadas;
• ligação alvenaria /
estrutura;
• ligação alvenaria / vãos.
Eng MSc Fabiana Ribeiro 33
Saliências
• Pequenas Saliências
ou projeções nas
superfícies das
paredes conseguem
reduzir o volume de
água que escorre em
até 50%
Principais causas:
• elevado teor de água utilizado na construção da alvenaria;
• água que atinge os materiais durante a construção (chuva,
estocamento inadequado ou outras causas fortuitas).
Bloco Cerâmico x Concreto
45
Os blocos devem ser recebidos na obra e armazenados
protegendo-os do sol e da chuva.
Expansão das alvenarias por
absorção de umidade:
fissuração a prumo
47
48
31
49
c) Umidade do Solo: Ascendente
Principais causas:
CAPILARIDADE
Principais causas:
• deficiente isolamento térmico;
• temperatura ambiente reduzida;
• deficiente ventilação.
Condensações
Condensação de vapor d’água
Manchas escuras
Fungos e líquens ácidos orgânicos
DESTRÓI
PROGRESSIVAMENTE
UMIDADE FISSURAS
VEDAÇÕES
DEGRADAÇÃO ESQUADRIAS
• (DUARTE, 1988)
(a)
(b)
σ t < Rt
(c)
Aparecimento de fissuras
(d)
σ t > Rt
Eng MSc Fabiana(DJANIKIAN,
Ribeiro s.d.) 76
Fissuras
• “Manifestação patológica, cuja forma se apresenta
como uma abertura linear e descontínua
resultante de ações internas ou externas aos
materiais de construção, que superem a sua
capacidade resistente, limitada a aberturas de até
1,0 mm de largura e que podem interferir nas suas
características estéticas, de durabilidade e
estruturais”.
(Sahade, 2005)
78
Refino estrutural
79
THOMAZ,E. (notas de aula 2003)
THOMAZ, E. (notas de aula 2003)
81
Classificação
NBR 13749:2013
Eng MSc Fabiana Ribeiro 82
Classificação
NBR 13749:2013
Eng MSc Fabiana Ribeiro 83
Origem
• DEPENDEM:
Tensões Propriedades
Impostas Argamassas/Base
86
Fissuras causadas pela movimentação térmica
Exposição de
elementos a
diferentes solicitações
térmicas naturais.
Em geral as coberturas
planas são mais
expostas às mudanças
de temperaturas
Fissuras causadas pela movimentação térmica
Em estruturas reticuladas,
principalmente em edifícios
com estrutura de concreto,
a fluência (deformação
lenta) e a consequente
retração dos elementos
estruturais pode impor
elevados esforços à
alvenaria, principalmente
nas vergas das janelas,
ângulos em consolo e
outros pontos onde as
tensões se concentram.
101
Fissuração em vedação externa
Fissuras nos cantos das janelas decorrentes da inexistência de vergas e/ou ontra-vergas
(THOMAZ, 1992)
103
a) Fissuração devido às deformações excessivas do suporte:
Principais causas:
• flechas (deformações) dos elementos
de concreto armado, cada vez mais
flexíveis com seções mais esbeltas;
• características da alvenaria
(dimensões dos tijolos, tipo de
junta, características da argamassa
de assentamento e dimensões dos
vãos).
a) Fissuração devido às deformações excessivas do suporte:
Pavimentos superior e
inferior com deformações
idênticas
Pavimento inferior mais deformável que
o superior
Fissuras alinhadas
à estrutura
Fissuras alinhadas
à estrutura
Eng MSc Fabiana Ribeiro 110
111
✓
Eng MSc Fabiana Ribeiro 112
b) fissuração devido aos assentamentos diferenciais:
Principais causas:
• características insuficientes das fundações;
• incapacidade
do terreno de
absorver as
cargas.
Possíveis situações
de assentamento
b) fissuração devido aos assentamentos diferenciais (cont.):
Principais causas:
As fissuras por assentamento
• consolidação do terreno; vão evoluindo gradualmente.
• heterogeneidade do solo de fundação;
• fundações sobre aterros;
• construção de diferentes tipos de fundações;
• deficiente dimensionamento dos elementos da fundação etc..
116
Eng MSc Fabiana Ribeiro
117
118
119
Eng MSc Fabiana Ribeiro 120
c) Fissuração devido à aplicação de cargas:
A parede de alvenaria, por si só, tem uma capacidade limitada para
absorver cargas que lhe sejam diretamente aplicadas.
Sintomatologia
das fissuras
Principais causas:
• execução de grandes panos de alvenaria sem fixação superior
Principais causas:
(1) para teores de umidade de 60% e 90% (2) para teor de umidade de 12% 125
126
e) Fissuração devido a variações de temperatura (cont.):
As paredes exteriores estão mais sujeitas a este fenómeno (sobretudo as
orientadas a Norte e Oeste), por existir um maior gradiente térmico. Por outro
lado, se a cobertura for desprovida de uma adequada proteção que minimize
os respectivos movimentos de origem térmica, é relativamente frequente as
paredes do último piso serem mais afetadas.
129
Eng MSc Fabiana Ribeiro 130
131
132
133
f) Esmagamento:
Principais causas:
• aumento de cargas
concentradas;
• diminuição da resistência
da parede.
Esmagamento e fissuras na
alvenaria provocados pela
aplicação de uma carga
concentrada
Prof. Eng. Renato Sahade, MSc. 135
Sistemas de Recuperação
de Fissuras (SRF)
QUANTO À
ATIVAS PASSIVAS ATIVAS PASSIVAS ATIVIDADE
QUANTO À
ATIVAS PASSIVAS ATIVAS PASSIVAS ATIVIDADE
REQUISITOS:
- EDIFÍCIOS DE ATÉ 10 PAVTOS
- JUNTAS DE MOV HOR E VERT
- ARGAM DE MÉDIO E BX MÓDULO
- NÃO VINCULAR ALV X ESTR
12,5 x 30 x 60 cm
ABERTURA DE JUNTA DE
MOVIMENTAÇÃO
• Alinhar ao
fundo da viga
ABERTURA DE FRISOS E JUNTAS
QUANDO A ABERTURA NÃO COINCIDE COM O FUNDO DA VIGA
ABERTURA DE FRISOS E JUNTAS
QUANDO A ABERTURA NÃO COINCIDE COM O FUNDO DA VIGA
ABERTURA DE FRISOS E JUNTAS
QUANDO A ABERTURA NÃO COINCIDE COM O FUNDO DA VIGA
ABERTURA DE FRISOS E JUNTAS
QUANDO A ABERTURA NÃO COINCIDE COM O FUNDO DA VIGA
ABERTURA DE FRISOS E JUNTAS
Tela no revestimento
Funções distintas
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
Aplicação do primer
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
Aplicação do selante
A aplicação do selante
deve ser feita com a
utilização de pistola
aplicadora, com o bico do
tubo do selante cortado
em ângulo de 45° na
medida da junta, a fim de
preencher completamente
a abertura.
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
Aplicação do selante
Acabamento
Acabamento
QUANTO À
ATIVAS PASSIVAS ATIVAS PASSIVAS ATIVIDADE
NORMA DESCRIÇÃO
NBR 15812 – 1 a 3:2010 e 2017 Blocos cerâmicos
Alvenaria estrutural Projetos, Execução e Métodos de
Ensaio
NBR 15961 – 1 e 2: 2011 Blocos de concreto
Alvenaria estrutural Projetos e Execução
NBR 16522:2016 Alvenaria de blocos de concreto -
Blocos de Concreto Métodos de ensaio
NBR 11173:1990 Projeto e execução de argamassa
armada - Procedimento
http://www.teses.usp.br/teses/di
sponiveis/18/18134/tde-
05122001-163119/pt-br.php
• Conclusões:
• O revestimento das paredes, de modo geral, aumentam
a sua capacidade resistente (CR) e a sua rigidez,
podendo, em determinadas condições, melhorar a sua
ductilidade;
• Paredes submetidas à compressão axial:
• ruptura dos septos dos blocos antes da ruptura da AA; tensões
tangenciais ao plano das juntas: geram esforços de tração
lateral
• Uso de projeção da argamassa influencia no ▲CR
• Uso de telas metálicas é o mais adequado;
• Aumenta a rigidez das paredes.
• Conclusões:
• Paredes submetidas ao cisalhamento:
• ▲▲CR;
• Técnica excelente para situações de sismo (ações horizontais e
dinâmicas);
• ▲ 2,4x fcisalhamento;
• Resultados semelhantes: telas ou fibras de aço;
• Paredes submetidas à flexão:
• ▲▲CR;
• Não há deslizamento entre revestimento e blocos
• As telas soldadas apresentam melhor ▲CR;
QUANTO À
ATIVAS PASSIVAS ATIVAS PASSIVAS ATIVIDADE
UMIDADE FISSURAS
VEDAÇÕES
DEGRADAÇÃO ESQUADRIAS
Principais causas:
• Erosão/desagregação;
• Eflorescências/Criptoflorescências;
• Expansão por umidade
• Corrosão das Armaduras
• Contaminação por agentes deletérios
Destacamento do tijolo
a) Erosão/Desagregação:
Anomalia resultante
do desgaste do
elemento de
vedação ou da
argamassa de
assentamento
devido aos agentes
climáticos e
atmosféricos que
desenvolvem uma
ação erosiva sobre
todos os
materiais que a eles
estão expostos..
Empolamento/Deterioração do
emboço devido a
criptoflorescências
• Criptoeflorescência
Mecanismo de formação:
• dissolução de sais existentes na alvenaria ou
no terreno;
202
Eng MSc Fabiana Ribeiro 203
ASTM C67-92a
Eng MSc Fabiana Ribeiro 204
https://issuu.com/revistanovacer/docs/novacer_fevereiro2014_
ed046_205x275
Eflorescência e Criptoeflorescência
• solucionar o problema de surgimento das eflorescências
deve-se, primeiramente, buscar conhecer a fonte de sais e
de umidade.
• Caso seja possível, a primeira solução é controlar ou
eliminar o contato dessas fontes com o revestimento (ou
alvenaria).
• No entanto, apesar dessa solução funcionar na etapa de
projeto, dificilmente ela poderá ser concretizada na fase
utilização da edificação, pois exige investigações e técnicas
onerosas.
• Quando do surgimento das eflorescências, a solução mais
adotada é a utilização de materiais impermeabilizantes
sobre substratos com argamassa de revestimento sem cal.
6 CHIARI, L. OLIVEIRA, C.J., MONTEIRO, C.S., FORJAZ, N.V., BOSCHI, A.O. Expansão por umidade. Parte I: O fenômeno. In:
Cerâmica Industrial, 01 (01) Mar/Abr, 1996. Pg. 06-13.
7 BAUER, R.J.F.,
Eng MSc RAGO, Ribeiro
Fabiana F. Expansão por umidade de placas cerâmicas
207 para revestimento. In: Cerâmica Industrial, 5 (3) Mai/Jun,
2000. Pg. 41-5.
EPU
Os primeiros estudos
iniciaram a partir de 1999 falência
Final da dácada de 50
1907: tijolos 1954 falhas estrutural de três
torna-se um
inadequadamente estruturais de três prédios situados na
problema sério na
queimados adsorviam construções EUA Região Metropolitana
Austrália
água e se do Recife
rehidratavam
INFILTRAÇÃO DE FISSURAS
UMIDADE
VEDAÇÕES
DEGRADAÇÃO ESQUADRIAS
ANOMALIA CAUSA
FISSURAS DEFORMAÇÕES
AÇÕES EXTERNAS
AÇÕES INTERNAS
ANOMALIA CAUSA
UMIDADES ÁGUA
SUPERIOR
LATERAL
INFERIOR
EFLORESCÊNCIAS SAIS/ÁGUA
TERRENO
ARGAMASSA
ÁGUA
MATERIAL
MANCHAS
DEPÓSITOS DE CARBONATO
DEPÓSITOS DE SILICATOS
MANCHAS DE UMIDADE
MANCHAS DE MICROORGANISMOS
MANCHAS DE FERRUGEM
MANCHAS DA POLUIÇÃO
EFLORESCÊNCIAS
DAS JUNTAS
DESINTEGRAÇÃO
ABAULAMENTOS
ESMAGAMENTO
EMPOLAMENTO
TONALIDADE
PERDA DE
DESCASQUE
HUMIDADES
MANCHAS
FISSURAS
EROSÃO
ORIGEM
CAUSAS
P/C/U Deformação da TM TV
estrutura
U Acção de cargas TM TV TM
P/C Deformada TM TV TM TV
(fundações)
Água TM
U TM
TV
chuva + vento
U Água TM
P/C Água TM
terreno TV
C/U Gelo / degelo TM
U Dilatação térmica TM TV TM
C Oxidação TM TV TV TM
C Sais solúveis TM TV TM TM
TV
U Raios UV TM
U Poluição, etc. TM
TV
U Ácidos TM P- projeto
TM- tijolo maciço
C- construção
TV- tijolo vazado
U- utilização
CONCLUSÕES
O tratamento dessas manifestações patológicas deve ser
realizado a partir de um estudo específico do
empreendimento.