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JORNAL OFICIAL
Terça-feira, 7 de março de 2017
Série
Número 43
Sumário
SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS
Portaria n.º 70/2017
Estabelece o regime de aplicação da Medida 1 - Transferência de conhecimentos e
ações de informação, do Programa de Desenvolvimento Rural da Região.
2 7 de março de 2017
Número 43
2. Compete às entidades responsáveis pela realização 2. Os pedidos de apoio desta submedida podem en-
dos tipos de ações de formação garantir que os par- quadrar-se numa das seguintes tipologias:
ticipantes correspondem ao público-alvo referido a) Cursos de formação;
no número anterior. b) Ações de formação;
c) Seminários;
Artigo 8.º d) Workshops;
Beneficiários e) Ações de sensibilização.
1. Podem beneficiar do apoio aos tipos de ações e de 3. As tipologias de formação referidas nas alíneas c) a
aquisição de competências as: e) do número anterior têm enquadramento nesta
a) Pessoas coletivas, de direito público ou priva- submedida se garantirem a aquisição de competên-
do, certificadas para lecionar formação profis- cias que habilitem os formandos para a realização
sional, ou que não sendo certificadas, se can- de uma atividade, função ou tarefa específica.
didatem recorrendo a entidades formadoras
certificadas; 4. Os tipos de ações ou estágios que façam parte de
b) Entidades públicas, desde que a natureza dos programas ou sistemas de ensino normal nos graus
pedidos de apoio a desenvolver esteja direta- preparatório, secundário ou superior não são elegí-
mente relacionada com as suas atribuições; veis para financiamento no âmbito desta submedida.
c) Associações e cooperativas dos setores agríco-
la, agroalimentar e florestal, que não sendo 5. Os tipos de ações dirigidas a quadros técnicos, en-
certificadas recorram a entidades formadoras quadráveis nesta submedida, constituem uma for-
certificadas para a realização da formação. mação técnica especializada que não é enquadrável
nos outros programas operacionais financiados pe-
2. São excluídas do apoio previsto na presente porta- lo Fundo Social Europeu (FSE), correspondendo a
ria, no que se refere aos tipos de ações dirigidas ao necessidades setoriais identificadas pela tutela.
setor florestal ou a favor das PME em zonas rurais,
as entidades: Artigo 10.º
a) Que sejam consideradas empresas em dificul- Critérios de elegibilidade dos beneficiários
dade, na aceção do ponto n.º 14 do artigo 2.º
do Regulamento (UE) n.º 702/2014, da Co- 1. Os candidatos aos apoios desta submedida devem
missão, de 25 de junho de 2014, que declara reunir as seguintes condições à data de apresenta-
certas categorias de auxílios no setor agrícola ção da candidatura:
e florestal e nas zonas rurais compatíveis com a) Encontrar-se legalmente constituídos;
o mercado comum, em aplicação dos artigos b) Cumprir as condições legais necessárias ao
107.º e 108.º do Tratado de Funcionamento da exercício da respetiva atividade, diretamente
União Europeia; relacionadas com a natureza do investimento;
b) Sobre as quais impenda um processo de recu- c) Ter a situação regularizada em matéria de re-
peração de auxílios de Estado, declarados in- posições no âmbito do financiamento do FE-
compatíveis com o mercado interno, pela Co- ADER, ou terem constituído garantia a favor
missão Europeia. do Instituto de Financiamento da Agricultura
e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.);
Artigo 9.º d) Não ter sido condenados em processo-crime por
Áreas e tipologias das ações factos que envolvam disponibilidades financei-
ras no âmbito do FEADER e do FEAGA;
1. Os tipos de ações a financiar, no âmbito desta e) Encontrar-se certificados para a formação para
submedida, devem enquadrar-se nas seguintes a qual solicitam apoio financeiro, sem prejuí-
áreas: zo do referido no n.º 3 do presente artigo;
a) Formação base para jovens agricultores, que f) Dispor de meios materiais necessários à reali-
confere as aptidões e competências profissio- zação das atividades que se propõem realizar;
nais adequadas ao exercício da respetiva ati- g) Dispor de formadores com Certificação das
vidade; Competências Pedagógicas, e qualificações
b) Processos produtivos; técnicas, científicas e/ou profissionais neces-
c) Transformação e comercialização dos produ- sárias ao desenvolvimento da operação, sem
tos; prejuízo do referido nos n.º 3 e 4, do presente
d) Modos de produção sustentável tais como, a artigo.
agricultura biológica, a proteção e produção
integrada; 2. Nas componentes práticas da formação, a Certifi-
e) Utilização sustentável de produtos fitofarma- cação das Competências Pedagógicas pode ser
cêuticos; substituída pela experiência profissional do forma-
f) Melhoria da integração dos produtores primá- dor, devidamente comprovada.
rios na cadeia alimentar e organização de ca-
deias de abastecimentos curtas; 3. Caso o beneficiário não seja uma entidade forma-
g) Controlo de qualidade dos produtos; dora certificada pode recorrer à prestação de servi-
h) Gestão da empresa agrícola; ços a outras entidades certificadas para a realização
i) Gestão de riscos na agricultura; da formação.
j) Segurança, higiene e saúde no trabalho agríco-
la e florestal; 4. Os formadores, referidos na alínea g) do n.º 1, po-
k) Outros conteúdos desde que relacionados com dem ser pessoas com ou sem vínculo contratual
os setores agrícola, florestal e agroalimentar. com a entidade formadora certificada.
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Número 43
a) Para os níveis de qualificação 5 e 6, o valor dem gerir com flexibilidade a dotação aprovada para
elegível é de € 30,00 por hora/formador; o conjunto dos encargos abrangidos pela aplicação
b) Para os níveis de qualificação 1 a 4, o valor do indicador de custo máximo por hora e por for-
elegível é de € 20,00 por hora/formador. mando referido no número anterior, desde que seja
respeitado o custo total aprovado da operação.
4. Para efeitos do número anterior, por valor padrão
entende-se o máximo que, em cada candidatura, Artigo 13.º
pode atingir o valor médio hora por formador, cal- Despesas não elegíveis
culado nos termos da seguinte fórmula:
Não são consideradas elegíveis, para efeitos da presente
T1 submedida, as seguintes despesas:
T2 a) Aquisição ou locação financeira de bens moveis ou
equipamentos, novos ou em segunda mão, passiveis
em que: de amortização nos termos da legislação fiscal;
T1 - total das remunerações pagas a formadores exter- b) Contribuições em espécie;
nos numa candidatura; c) Amortização de bens e equipamentos;
T2 - total das horas de formação ministradas numa can- d) Subsídio de transporte para os formandos fazerem
didatura por esses formadores externos. face às deslocações diárias decorrentes da partici-
pação nas ações de formação;
5. O valor resultante da aplicação do valor padrão nos e) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), recu-
termos do número anterior, não pode exceder, para perável nos termos da legislação fiscal.
cada formador externo, em mais de 50% dos valo-
res fixados nas alíneas a) e b) do n.º 3 do presente Artigo 14.º
artigo. Forma e níveis dos apoios
7. O financiamento das despesas relativas às ajudas 1. Os apoios são concedidos sob a forma de subsídio
de custo, e com as deslocações, alojamento e ali- não reembolsável correspondente a 100% das des-
mentação dos formadores, nos termos da alínea a) pesas elegíveis.
do n.º 1 do presente artigo, obedece às regras e aos
montantes fixados para atribuição de idênticas des- 2. As ações de formação profissional e de aquisição
pesas aos trabalhadores que exercem funções pú- de competências no setor florestal e a favor das
blicas, com remunerações base que se situam entre PME nas zonas rurais respeita os requisitos previs-
os valores dos níveis remuneratórios 9 e 18. tos nos artigos 38.º e 47.º do Regulamento (EU)
n.º 702/2014, da Comissão, de 25 de junho, que
8. O financiamento das despesas com formandos rela- declara certas categorias de auxílios no setor agrí-
tivas à deslocação, alojamento e alimentação de jo- cola e florestal e nas zonas rurais compatíveis com
vens agricultores, nos termos da alínea b) do n.º 1 o mercado interno, em aplicação dos artigos 107.º e
do presente artigo, obedecem às regras e aos mon-
tantes fixados para atribuição de idênticas despesas 108.º do Tratado de Funcionamento da União Eu-
aos trabalhadores que exercem funções públicas ropeia.
com remuneração base que se situa abaixo do nível
remuneratório 9. Secção II
1. Podem beneficiar dos apoios previstos nesta sub- 1. Os candidatos aos apoios desta submedida devem
medida: reunir as seguintes condições à data de apresenta-
a) Pessoas coletivas, de direito público ou priva- ção da candidatura:
do, certificadas para lecionar formação profis- a) Encontrar-se legalmente constituído;
sional, ou que não sendo certificadas, se can- b) Cumprir as condições legais necessárias ao
didatem recorrendo a entidades formadoras exercício da respetiva atividade, diretamente
certificadas; relacionadas com a natureza do investimento;
b) Entidades públicas, desde que a natureza dos c) Ter a situação regularizada em matéria de re-
pedidos de apoio a desenvolver esteja direta- posições no âmbito do financiamento do FE-
mente relacionada com as suas atribuições; ADER, ou terem constituído garantia a favor
c) Associações e cooperativas dos setores agríco- do Instituto de Financiamento da Agricultura
la, agroalimentar e florestal, que não sendo e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.);
certificadas recorram a entidades formadoras d) Não ter sido condenado em processo-crime
certificadas para a realização da formação. por factos que envolvam disponibilidades fi-
nanceiras no âmbito do FEADER e do FEA-
2. São excluídas do apoio previsto na presente porta- GA;
ria, no que se refere a atividades de demonstra- e) Dispor dos meios materiais necessários e dos
ção/ações de informação dirigidas ao setor florestal recursos humanos suficientes à realização das
ou a favor das PME em zonas rurais, as entidades: atividades propostas no plano de ação, com
a) Que sejam consideradas empresas em dificul- qualificação nas áreas de informação a trans-
dade, na aceção do ponto n.º 14 do artigo 2.º ferir, conferida por grau académico e compe-
do Regulamento (UE) n.º 702/2014, da Co- tências pedagógicas, quando aplicável, e expe-
missão, de 25 de junho de 2014, que declara riência profissional ou formação profissional
certas categorias de auxílios no setor agrícola relevante.
e florestal e nas zonas rurais compatíveis com
o mercado comum, em aplicação dos artigos Artigo 20.º
107.º e 108.º do Tratado de Funcionamento da Critérios de elegibilidade das operações
União Europeia;
b) Sobre as quais impenda um processo de recu- 1. Podem beneficiar dos apoios previstos nesta sub-
peração de auxílios de Estado, declarados in- medida os pedidos de apoio que satisfaçam as se-
guintes condições:
compatíveis com o mercado interno, pela Co- a) Enquadrem-se nos objetivos do artigo 2.º e
missão Europeia. 15.º e nas áreas e tipologias de formação e ti-
pologias referidas no artigo 18.º do presente
Artigo 18.º diploma;
Áreas e tipologias das ações b) Apresentem um plano calendarizado da ope-
ração proposta, com uma duração máxima de
1. As áreas temáticas sobre as quais devem incidir as 6 meses, devidamente justificado e fundamen-
ações de demonstração e divulgação são: tado, onde conste a identificação das ativida-
a) Proteção do ambiente e gestão dos espaços na- des a realizar, o número de destinatários a en-
turais; volver, bem como os objetivos a alcançar.
b) Modos e técnicas compatíveis com a gestão
ambiental e dos recursos naturais; 2. Para efeitos do disposto na alínea b) do número an-
c) Novas tecnologias de produção agrícola vege- terior, no caso especifico das sessões práticas de
tal (incluindo a florestal), animal e agroali- demonstração, o número mínimo e máximo de des-
mentar; tinatários a considerar por ação é de 8 e 25, respe-
d) Aplicação de produtos fitofarmacêuticos; tivamente.
e) Gestão e marketing;
f) Qualidade de segurança alimentar. Artigo 21.º
Despesas elegíveis
2. Os pedidos de apoio desta submedida podem en-
quadrar-se numa das seguintes tipologias: 1. São consideradas elegíveis, para efeitos da presente
a) Sessões práticas de demonstração; submedida, as seguintes despesas:
b) Ações de informação, podendo assumir diver- a) Despesas pertinentes para a sessão/atividade
sas formas de organização e suporte de trans- de demonstração, associadas ao projeto de
missão, nomeadamente, sessões de informa- demonstração;
ção, ações de sensibilização, reuniões, apre- b) Encargos com formadores ou monitores e com
sentações, exposições e informação impressa técnicos e outro pessoal diretamente afeto à
em suporte papel e/ou eletrónico. realização das atividade de demonstração ou
ações de informação - remunerações, subsídio
3. As atividades referidas na alínea a) do número an- de refeição, descontos obrigatórios e seguros
terior, podem ser realizadas em explorações ou obrigatórios, ajudas de custo e no, caso de que
empresas, bem como em centros tecnológicos de sejam provenientes de fora da RAM ou que se
demonstração, laboratórios ou outros locais de ex- desloquem para fora da sua ilha de residência,
posição onde possa ser demonstrado o conheci- custos com deslocações, alojamento e alimen-
mento nas áreas mencionadas. tação;
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c) Encargos com rendas e alugueres - despesas 2. As sessões práticas de demonstração e ações de in-
com rendas de espaços e alugueres de equi- formação no setor florestal e a favor das PME nas
pamentos diretamente relacionados com a zonas ruais respeita os requisitos previstos nos ar-
operação, incluindo o aluguer viatura para o tigos 38.º e 47.º do Regulamento (EU)
transporte dos formandos para visitas de estu- n.º 702/2014, da Comissão, de 25 de junho, que
do ou sessões práticas realizadas fora do local declara certas categorias de auxílios no setor agrí-
de realização de ação. O recurso ao aluguer de cola e florestal e nas zonas rurais compatíveis com
equipamento ou de viaturas de transporte ou o mercado interno, em aplicação dos artigos 107.º e
ao arrendamento de instalações ou espaços 108.º do Tratado de Funcionamento da União Eu-
deve responder a necessidades objetivas, de- ropeia.
vidamente justificadas;
d) Encargos com a preparação - despesas com a CAPÍTULO III
elaboração de estudos de diagnóstico que fun- Disposições comuns
damenta as ações que integram a candidatura;
e) Encargos com a publicitação e a divulgação Artigo 24.º
da operação; Obrigações dos beneficiários
f) Encargos com o desenvolvimento da opera-
ção - despesas com a aquisição, elaboração e
reprodução de materiais necessários à execu- Os beneficiários dos apoios previstos na presente porta-
ção da operação; ria, sem prejuízo das obrigações enunciadas no artigo 24.º
g) Encargos com aquisição de serviços - aquisi- do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, são obriga-
ção de serviços técnicos especializados; dos a:
h) Encargos gerais da operação - despesas cor- a) Executar a operação nos termos e condições apro-
rentes, nomeadamente com a eletricidade, a vados;
água e as comunicações. b) Cumprir a legislação e normas obrigatórias relaci-
onadas com a natureza do investimento;
2. Para efeitos da alínea b) do número anterior, as c) Cumprir os normativos legais em matéria de con-
despesas com remunerações de formadores ou mo- tratação pública relativamente à execução das ope-
nitores e com técnicos e outro pessoal diretamente rações, quando aplicável;
afeto à realização das atividade de demonstração d) Proceder à publicitação dos apoios que lhes forem
ou ações de informação imputadas ao pedido de atribuídos, nos termos da legislação comunitária
apoio, obedecem aos montantes fixados para os aplicável e das orientações técnicas do PRODE-
trabalhadores que exercem funções públicas idênti- RAM 2020;
cas, posicionados na primeira posição remunerató- e) Possuir a situação tributária e contributiva regulari-
ria da categoria. zada perante a administração fiscal e a segurança
social, a qual é aferida em cada pedido de paga-
3. Para as despesas previstas nas alíneas c), d) e g) do mento;
n.º 1 devem ser apresentadas consultas no mínimo f) Manter um sistema de contabilidade organizada de
a três entidades, quando os valores propostos sejam acordo com o normativo contabilístico em vigor,
iguais ou superiores a € 5.000. aplicável ao tipo de beneficiário em causa;
g) Garantir que todos os pagamentos e recebimentos
4. As despesas gerais previstas na alínea h) do n.º 1, referentes à operação são efetuados através de con-
são limitadas a 2% da despesa total elegível com ta bancária única, ainda que não exclusiva, do be-
formadores e formandos, sendo estabelecidas atra- neficiário, exceto em situações devidamente justi-
vés de aplicação de coeficientes de imputação físi- ficadas;
ca e temporal, nas condições que sejam aprovadas h) Dispor de um processo relativo à operação, devi-
pela Autoridade de Gestão, dispensam a apresenta- damente organizado, nos termos a definir em orien-
ção em sede de pedido de pagamento da submissão tação técnica específica (OTE), preferencialmente
dos comprovativos de despesa. em suporte digital, com toda a documentação rela-
Artigo 22.º cionada com a mesma;
Despesas não elegíveis i) Apresentar à Autoridade de Gestão do PRODE-
RAM 2020, adiante apenas designada por Autori-
Não são consideradas elegíveis, para efeitos da presente dade de Gestão, até ao último pedido de pagamen-
submedida, as seguintes despesas: to, o relatório final de execução do plano de ação
a) Aquisição ou locação financeira de bens moveis ou com registos da participação e avaliação dos for-
equipamentos, novos ou em segunda mão, passiveis mandos, ou dos participantes, e da execução mate-
de amortização nos termos da legislação fiscal; rial e financeira da operação, contendo registos fo-
b) Contribuições em espécie; tográficos. Quando o plano de ação tenha uma du-
c) Amortização de bens e equipamentos; ração superior a 24 meses, deve ser também apre-
d) Subsídio de transporte para os participantes faze- sentado um relatório de progresso 12 meses após o
rem face às deslocações decorrentes da participa- início da operação.
ção nas ações de demonstração e divulgação;
e) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), recu- CAPITULO IV
perável nos termos da legislação fiscal. Procedimento
Artigo 23.º Artigo 25.º
Forma e níveis dos apoios Apresentação das candidaturas
1. Os apoios são concedidos sob a forma de subsídio 1. São estabelecidos períodos contínuos para apresen-
não reembolsável correspondente a 100% das des- tação de candidaturas de acordo com o plano de
pesas elegíveis. abertura de candidaturas previsto no n.º 2 do artigo
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16.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, 4. O Secretariado Técnico aplica os critérios de sele-
sendo o mesmo divulgado no portal do Portugal 2020, ção e atribui pontuação à candidatura, submetendo
em www.portugal2020.pt e no portal do PRODE- ao Gestor as propostas de decisão das candidaturas.
RAM 2020, em http://proderam2020.madeira.gov.pt.
5. O parecer técnico, que consubstancia a análise téc-
2. As candidaturas são formalizadas através da apre- nica das candidaturas, é emitido num prazo máxi-
sentação de formulário próprio junto da Autoridade mo de 45 dias úteis contados a partir da data limite
de Gestão, devendo ser acompanhadas de todos os para apresentação das candidaturas.
documentos indicados nas respetivas instruções.
6. A Autoridade de Gestão procede à hierarquização
3 Os formulários de candidatura podem ser obtidos das candidaturas que atingiram a pontuação míni-
eletronicamente no portal do Portugal2020, em ma exigida, por ordem decrescente de pontuação.
www.portugal2020.pt e no portal do PRODERAM
2020, em http://proderam2020.madeira.gov.pt. 7. Antes de ser adotada uma decisão, os candidatos
são ouvidos, nos termos do Código do Procedimen-
4. Considera-se como data de submissão eletrónica a to Administrativo, designadamente quanto à even-
data de apresentação da candidatura. tual intenção de indeferimento total ou parcial,
nomeadamente por falta de dotação orçamental.
Artigo 26.º
Anúncios 8. Após parecer da Unidade de Gestão, nos termos da
alínea b) do artigo 8.º do Decreto Legislativo Regi-
1. Os anúncios dos períodos de apresentação das can- onal n.º 4/2015/M de 1 de julho, as candidaturas
didaturas para cada uma das submedidas são apro- são objeto de decisão final pelo Gestor prazo de 60
vados pelo Gestor do PRODERAM 2020, adiante dias úteis contados a partir da data limite para a
designado apenas por Gestor e indicam, nomeada- respetiva apresentação.
mente, o seguinte:
a) A dotação orçamental a atribuir; 9. Após a homologação pelo Secretário Regional de
b) O prazo para apresentação dos pedidos de Agricultura e Pescas, nos termos da alínea c) do ar-
apoio; tigo 6.º do Decreto Legislativo Regional
c) A natureza dos beneficiários; n.º 4/2015/M de 1 de julho, as decisões são comu-
d) As áreas e tipologias de formação profissio- nicadas aos candidatos pela Autoridade de Gestão,
nal, no caso da submedida 1.1; no prazo máximo de 5 dias úteis a contar da data
e) As áreas e tipologias de formação profissional da sua emissão.
e tipologia das operações, no caso da subme-
dida 1.2; Artigo 28.º
f) Os critérios de seleção e respetivas fórmulas, Transição de candidaturas
ponderação e fatores de desempate, em função
dos objetivos e prioridades fixados, bem co- 1. As candidaturas que tenham sido objeto de parecer
mo, a pontuação mínima a atribuir; favorável e que não tenham sido aprovadas por ra-
zões de insuficiência orçamental transitam, após
2. Os anúncios dos períodos de apresentação das can- anuência do beneficiário, para o período de apre-
didaturas são divulgados no portal do Portugal 2020, sentação de candidaturas imediatamente seguinte,
em www.portugal2020.pt e no portal do PRODE- em que tenham enquadramento, sendo sujeitas à
RAM2020, em http://proderam2020.madeira.gov.pt. aplicação dos critérios de seleção e restantes con-
Artigo 27.º tingências deste novo período.
Análise e decisão das candidaturas
2. A transição referida no número anterior é aplicável
1. O Secretariado Técnico do PRODERAM2020, adi- uma única vez.
ante designado apenas por Secretariado Técnico,
efetua a análise das candidaturas, apreciando, nome- 3. Não tendo sido a candidatura aprovada nos dois pe-
adamente, o cumprimento dos critérios de elegibili- ríodos de candidatura consecutivos a mesma é in-
dade da operação e do beneficiário, bem como, o deferida.
apuramento do montante do custo total elegível.
Artigo 29.º
2. Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 11.º do Termo de aceitação
Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, são so-
licitados aos beneficiários, quando se justifique, os 1. A aceitação do apoio é efetuada mediante submis-
documentos exigidos no formulário de candidatura são eletrónica e autenticação do termo de aceitação
ou elementos complementares, constituindo a falta nos termos do artigo 11.º do Decreto-Lei
de entrega dos mesmos ou a ausência de resposta n.º 159/2014, de 27 de outubro, de acordo com os
fundamento para a não aprovação da candidatura. procedimentos aprovados pelo IFAP, I.P., e divul-
gados no respetivo portal, em www.ifap.pt.
3. Os candidatos podem ser ouvidos em sede de audi-
ência prévia preliminar quanto à eventual intenção 2. O beneficiário dispõe de 30 dias úteis para a sub-
de indeferimento total ou parcial e respetivos fun- missão eletrónica do termo de aceitação, sob pena
damentos, relativamente a aspetos específicos da de caducidade da decisão de aprovação da candida-
candidatura. tura, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 21.º
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Número 43
1. Os prazos máximos para os beneficiários iniciarem 1. O IFAP, I.P., ou as entidades a quem este delegar
e concluírem a execução física e financeira das poderes para o efeito, analisam os pedidos de pa-
operações são, respetivamente, de 6 e 36 meses gamento e emitem parecer.
contados a partir da data da submissão autenticada
do termo de aceitação, pelo beneficiário. 2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos
complementares, constituindo a falta de entrega
2. Em casos excecionais e devidamente justificados, o dos mesmos ou a ausência de resposta fundamento
Gestor pode autorizar a prorrogação dos prazos es- para a não aprovação do pedido.
tabelecidos no número anterior.
3. Do parecer referido no n.º 1 do presente artigo re-
Artigo 31.º sulta o apuramento da despesa elegível, o montante
Apresentação dos pedidos de pagamento a pagar ao beneficiário e a validação da despesa
constante do respetivo pedido de pagamento.
1. A apresentação dos pedidos de pagamento efetua-
se através de submissão de formulário eletrónico 4. O IFAP, I.P., após a emissão do parecer referido
disponível no portal do Portugal 2020, em nos números anteriores adota os procedimentos ne-
www.portugal2020.pt, e no portal do IFAP, I.P., cessários ao respetivo pagamento.
em www.ifap.pt, considerando-se a data de sub-
missão como a data de apresentação do pedido de 5. Os critérios de realização das visitas ao local da
pagamento. operação durante o seu período de execução são
definidos de acordo com o disposto no Regulamen-
2. O pedido de pagamento reporta-se às despesas efe- to (UE) n.º 1306/2013, do Parlamento Europeu e
tivamente realizadas e pagas, devendo os respeti- do Conselho, de 17 de dezembro.
vos comprovativos e demais documentos que o in-
tegram ser submetidos eletronicamente de acordo Artigo 33.º
com os procedimentos aprovados pelo IFAP, I.P., e Pagamentos
divulgados no respetivo portal, em www.ifap.pt.
1. Os pagamentos dos apoios são efetuados pelo
3. Apenas são aceites os pedidos de pagamentos rela- IFAP, I.P., de acordo com o calendário anual defi-
tivos a despesas pagas por transferência bancária, nido antes do início de cada ano civil, o qual é di-
débito em conta ou cheque, comprovados por ex- vulgado no respetivo portal, em www.ifap.pt.
trato bancário, nos termos previstos no termo de 2. Os pagamentos dos apoios são efetuados por trans-
aceitação e nos números seguintes. ferência bancária, para a conta referida na alínea g)
do artigo 24.º.
4. Pode ser apresentado um pedido de pagamento a tí-
tulo de adiantamento sobre o valor do investimen- Artigo 34.º
to, no máximo até 50 % da despesa pública apro- Controlo
vada, mediante a constituição de garantia a favor
do IFAP, I.P., correspondente a 100 % do montante O investimento, incluindo a candidatura e os pedidos de
do adiantamento. pagamento, está sujeito a ações de controlo administrativo e
in loco a partir da data da submissão autenticada do termo
5. O pagamento é proporcional à realização do inves- de aceitação, nos termos previstos no Regulamento (UE)
timento elegível, devendo o montante da última n.º 1306/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
prestação representar, pelo menos, 20 % da despe- 17 de dezembro, no Regulamento Delegado (UE)
sa total elegível da operação. n.º 640/2014, da Comissão, de 11 de março, no Regulamen-
to de Execução (UE) n.º 809/2014, da Comissão, de 17 de
6. Podem ser apresentados até 5 pedidos de pagamen- julho, e demais legislação aplicável.
to por candidatura aprovada, não incluindo o pedi-
do de pagamento a título de adiantamento. Artigo 35.º
Reduções e exclusões
7. O último pedido de pagamento deve ser submetido
no prazo máximo de 90 dias a contar da data de 1. Os apoios objeto da presente portaria estão sujeitos
conclusão do plano de ação, sendo o respetivo pa- às reduções e exclusões previstas no Regulamento
gamento efetuado após aprovação pela Autoridade (UE) n.º 1306/2013, do Parlamento Europeu e do
de Gestão do relatório final de execução, sob pena Conselho, de 17 de dezembro, no Regulamento
de indeferimento. Delegado (UE) n.º 640/2014, da Comissão, de 11
de março, no Regulamento de Execução (UE)
8. No ano de encerramento do PRODERAM2020, o n.º 809/2014, da Comissão, de 17 de julho, e de-
último pedido de pagamento deve ser submetido mais legislação aplicável.
até seis meses antes da respetiva data de encerra-
mento, a qual é divulgada no portal do IFAP, I.P., 2. A aplicação de reduções e exclusões dos apoios
em www.ifap.pt, e no portal do PRODERAM2020, concedidos ou a conceder, em caso de incumpri-
em http://proderam2020.madeira.gov.pt. mento das obrigações dos beneficiários previstas
7 de março de 2017 11
Número 43
no artigo 24.º da presente portaria e no artigo 24.º do Conselho, de 17 de dezembro, o Regulamento (UE)
do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, é n.º 1305/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
efetuada de acordo com o previsto no anexo I à 17 de dezembro, o Regulamento (UE) n.º 1306/2013, do
presente portaria da qual faz parte integrante. Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, o
Regulamento (UE) 702/2014, da Comissão, de 25 de junho,
3. O incumprimento dos critérios de elegibilidade o Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, o Decreto-
constitui fundamento suscetível de determinar a Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, o Decreto Legislativo
devolução da totalidade dos apoios recebidos. Regional n.º 4/2015/M de 1 de julho, a Portaria n.º 74/2015,
4. À recuperação dos montantes indevidamente rece- de 25 de março, dos Secretários Regionais do Plano e Fi-
bidos, designadamente por incumprimento dos cri- nanças e da Educação e Recursos Humanos e a Portaria
térios de elegibilidade ou de obrigações dos bene- n.º 60-A/2015, de 2 de março, da Presidência do Conselho
ficiários, aplica-se o disposto no artigo 7.º do Re- de Ministros e Ministérios da Educação e Ciência e da
gulamento de Execução (UE) n.º 809/2014, da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e demais legis-
Comissão, de 17 de julho, no artigo 26.º do Decre- lação complementar.
to-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, no artigo
12.º do Decreto-Lei n.º 195/2012, de 13 de agosto, Artigo 37.º
e na demais legislação aplicável. Entrada em vigor
Aos casos omissos na presente portaria aplica-se o Re- O SECRETÁRIO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS,
gulamento (UE) n.º 1303/2013, do Parlamento Europeu e José Humberto de Sousa Vasconcelos
12 7 de março de 2017
Número 43
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