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A mulher é a viúva de Naim, e somente o evangelista Lucas registra sua incrível história.

Para mim, ela representa a


essência da ministração personalizada feita pelo Salvador e de como Ele ajudava as pessoas desanimadas e comuns
de Sua sociedade. Esse relato responde de modo retumbante à dúvida: se Deus nos conhece e Se importa conosco.

Uma breve sinopse do milagre do capítulo 7 de Lucas mostra Jesus parando uma procissão fúnebre e trazendo
milagrosamente um rapaz morto de volta à vida. Mas há muito mais a ser entendido na situação. Com todos os
milagres, mas sobretudo nesse, o contexto é vital para a compreensão do ocorrido.

Naim em hebraico significa Aldeia da consolação, era um vilarejo agrícola na época de Jesus, aninhado no sopé do
monte Moré, que definia a margem ocidental do vale de Jezreel. A cidade propriamente dita ficava fora do caminho
mais trilhado. O acesso se limitava a uma única estradinha. Na época de Jesus, aquele assentamento devia ser bem
pequeno e relativamente pobre, e ainda continua assim desde aquela época. Houve ocasiões em sua história em que a
cidade chegou a ter apenas 34 casas e somente 189 pessoas.1 Hoje há nela 1.500 habitantes.
Lucas começa seu relato observando que Jesus estava em Cafarnaum no dia anterior e havia curado o servo do
centurião (ver Lucas 7:1–10). Depois, somos informados de que “no dia seguinte” (versículo 11; grifo do autor), o
Senhor foi para uma cidade chamada Naim, acompanhado por um grande grupo de discípulos,
A cidade de fica no sopé do monte Tabor; é uma vila muito pobre, esta cidade fica a cerca de um dia de caminhada da
cidade de Cafarnaum que em hebraico significa Aldeia da consolação. Naim significa aconchego, tranqüilidade, calma,
o que nos leva a crer que aquele era um bom lugar de se viver.
A população da vila de Naim hoje em dia é totalmente muçulmana. Encontra-se cercada de diverso kibutzin que
povoam esta região da Galileia devido ao Vale de Jesrael, propício para a agricultura. Cultura de algodão, milho, trigo,
etc... Cultivo de frutas como abacate, laranjas, amendoeiras, além da criação de gado leiteiro e gado confinado para o
abate. Ainda existe criação de galinhas poedeiras e para o abate, além de produtos hortigranjeiros.
A maioria dos habitantes desta vila de Naim busca seu sustento, no trabalho que encontram nas cidades de Nazaré,
Afula e Haifa. Encontram trabalhos na construção civil, e no trabalho agrícola nos Kibutzin. À noite voltam para suas
casas nas pequenas cidades muçulmanas.
Naim era uma cidade pelo ponto de vista cultural insignificante, um lugar pequeno que teve a presença grandiosa de
Jesus...
Zc 4.10 – Não despreze o dia das coisas pequenas

“O primeiro milagre da ressurreição Jesus escolheu uma cidade pequena, de pouca expressão para entrar na história”.

Um lugar onde Os Sonhos São Quebrados


Assim é a nossa vida, fazemos planos, traçamos nossas metas e objetivos, temos sonhos e queremos muito que eles
se realizem em nossas vidas,
Mas algo acontece no meio do caminho e agora estamos sozinhos e com uma última esperança. Pessoas nos
abandonaram, ou talvez perdemos tudo o que tínhamos.
Quem sabe o casamento que vai de mal a pior, a notícia da enfermidade, ou algo que tira o nosso sono.

Mas ainda não perdemos literalmente tudo, ainda existe em nós uma última chance, uma última esperança!
Para aquela enfermidade existe um tratamento uma probabilidade de cura, mesmo que pouca mas ainda resta a última
esperança.
Ainda existe lá no fundo aquele sentimento de que o casamento volte a dar certo, de que as brigas acabem, ou quem
sabe o cônjuge que abandonou o lar volte, que se reconciliem.
Mesmo sozinhos, abandonados pela sociedade ou até mesmo pela família. Lá no fundo ainda existe em nós aquela
esperança de que vamos dar a volta por cima, ainda resta uma última esperança.
Posso conseguir um novo emprego ou talvez abrir um próprio negócio. Então começamos a juntar os caquinhos, a
limpar as feridas, a sacudir a poeira e começamos lentamente a nos levantar.
A nos reerguer se colocar de pé, naquela fé de que agora as coisas vão dar certo para nós.
E muita das vezes as coisas começam a fluir, começamos a ter e ver os primeiros resultados e voltamos novamente a
sonhar aquele sonho que antes tínhamos sonhado…
MAS AÍ... Quando a última esperança morre
Mas o “DE REPENTE” surge novamente na nossa vida, algo improvável, que achávamos que agora isso não iria nos
acontecer.
Mas ele vem e mata a nossa última esperança, mata a nossa última chance.
Até tentamos nos levantar novamente, mas o “DE REPENTE” ainda está estacionado na nossa vida, logo nada da
certo para nós.
Parece que estamos caminhando a passos largos para o fundo do poço. Agora não tem mais jeito, não tem mais
solução, a última esperança se foi.
Talvez você esteja vivendo uma vida como a viúva de Naim, que mais se parece com um funeral.
Uma vida de choro, lamentos, dor, amarguras e sofrimentos, pois aquilo que para você era a última esperança acabou
de morrer!

O que exatamente significava em termos sociais, espirituais e financeiros ser uma viúva sem herdeiros na antiga
Israel? Na cultura do Velho Testamento, acreditava-se que, quando o marido morria antes de ter uma idade avançada,
isso era sinal de castigo de Deus pelo pecado. Assim, alguns acreditavam que Deus estava punindo a viúva também.
No livro de Rute, quando Noemi ficou viúva ainda jovem, ela se lamentou: “Pois o Senhor testifica contra mim, e o
Todo-Poderoso me fez tanto mal” (Rute 1:21).5

Não apenas havia a dor espiritual e emocional, mas aquela viúva de Naim também teria de enfrentar a ruína financeira
— até a possibilidade de morrer de fome. No casamento, a mulher era designada à família do marido para proteção
financeira. Se ele morresse, ela ficava aos cuidados do filho herdeiro. Como o filho único e herdeiro daquela viúva
estava morto, ela estava no fim da linha em termos financeiros. Se o filho tinha 20 e poucos anos, ela era
provavelmente de meia-idade, morando num vilarejo agrícola isolado, estando então espiritual, social e financeiramente
carente.
Agora entenda o quadro na realidade
1. Uma mulher que era viúva enfrentava grandes dificuldades para sobreviver.
2. A alternativa que muitas viúvas tinham para sobreviver era através da prostituição.
3. A viúva não tinha direito à herança que supostamente o marido podia deixar.
4. No máximo o que uma viúva podia conseguir era manter-se na família se um parente do marido casasse com ela, o
seu remidor ou resgatador.
5. De uma maneira geral a viúva ficava sem sustento financeiro.
JESUS, tem uma imensa preocupação, um olhar diferenciado para os órfãos, estrangeiros e viúvas. Em Cafarnaum,
curou o servo do centurião... possivelmente estrangeiro, não era judeu, e agora foi ao encontro da viúva.

1 - Jesus não mede distância para chegar até você


JESUS estava em Cafarnaum, lugar onde os teólogos acreditam que Jesus escolheu ser sua casa, o loval onde voltava
após as viagens, fica na costa norte do Mar da Galileia, a 180 metros abaixo do nível do mar. Naim fica a
aproximadamente 50 quilômetros a sudoeste de Cafarnaum, a 200 metros acima do nível do mar, exigindo, portanto,
uma árdua subida colina acima para se chegar à cidade. Nazaré 14km, Monte Tabor 6km, Cafarnaum 40km, próxima
ao pequeno Hermon Solen (história da Sunamita de Eliseu) 5km. Está num alto com vista para a planície de Jisreel.
Assim para chegar lá passar pela planície, subir montanhas por difícil acesso e ingrimes.
Pare para pensar no desafio da chegada até Naim, lugar íngreme, de difícil acesso para chegar, lugar montanhoso,
cheio de curvas sinuosas e perigos alarmantes.
O agir de Deus não é como o nosso, os nossos pensamentos são um, o de Deus é outro, os nossos caminhos são um
os de Deus são outros.
Jesus não se importa com o seu tamanho, onde você está, nem as dificuldades que tem que enfrentar para chegar até
você.
Ele vai ao seu encontro...
Tinha apenas uma porta de entrada na cidade e a mesma era a porta de saída
A mesma entrada que Jesus ia entrar era a mesma saída que o cortejo fúnebre iria sair
“A mesma entrada da sua vitória é a mesma porta da sua derrota, ou você escolhe entrar de cabeça erguida com
Jesus, ou você sai de cabeça baixa”
1. Um dia aquela mulher entrou pela porta da cidade aprazível cheia de sonhos e expectativas
2. A menina que cresce imaginando conhecer o homem da sua vida, em casar-se, ter filhos.
3. Esta menina cresceu, casou-se, mas e foi agraciada com um lindo menino, este era seu único filho.
4. A família crescia e se desenvolvia feliz, porém as crises fazem parte da nossa historia.

2 - Jesus chega na hora certa para te ajudar- 10 minutos da porta da cidade ao cemitério
(Lucas 7:11) - E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus
discípulos, e uma grande multidão;
Imagine comigo, Jesus estava chegando a entrada da cidade, quando se deparou com o cortejo fúnebre.
Eles estavam saindo da cidade pois o cemitério era do lado de fora. Então Jesus chegou na hora certa, se Ele se
atrasa um pouco mais o enterro já teria acontecido.
Precisamente naquele breve momento em que os moradores da vila carregavam o filho daquela mulher para ser
enterrado, Jesus encontrou a procissão e “moveu-se de íntima compaixão por ela” (Lucas 7:13).
Sim, quando Ele viu o rosto dela coberto de lágrimas, caminhando atrás da procissão, Jesus sentiu grande compaixão
por aquela mulher — mas parece que Sua compaixão decorreu de sentimentos que Ele teve muito antes de ter “por
acaso” cruzado o caminho daquele cortejo fúnebre. Ele chegara lá exatamente no momento de necessidade dela.
Neste momento onde As multidões se encontram

Jesus vai entrando em Naim acompanhado de uma grande multidão e outra multidão vai saindo
(Lucas 7:11) - E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus
discípulos, e uma grande multidão; (Lucas 7:12) - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um
defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.

Jesus vem acompanhado de uma multidão

1. Os seus discípulos
2. Os seus admiradores
3. Os críticos
4. Os verdadeiros adoradores

Outra multidão vai saindo e com ela a viúva e seu filho morto

(Lucas 7:12) - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que
era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.

1. Os familiares
2. Os amigos
3. As pessoas da cidade
4. Os músicos
5. As carpideiras

Há uma diferença entre as duas multidões

Uma saindo da cidade acompanhando um funeral – Outra está entrando na cidade seguindo a Jesus

UMA MULTIDÃO SEGUIA A MORTE E A OUTRA MULTIDÃO SEGUIA A VIDA

UMA MULTIDÃO SEGUIA UM SONHO QUE SERIA SEPULTADO, A OUTRA MULTIDÃO SEGUIA O SENHOR QUE
REALIZA OS SONHOS

3 . E Quando ele entra:

1. Entra para resolver,


2. Para solucionar,
3. Para dar um basta,
4. Para te dar vitória,
5. Para te ajudar

ELE entra hoje na sua causa, no seu problema, na sua luta, na sua dificuldade, na sua dor
Jesus então disse à viúva que “não [chorasse]” (versículo 13). Sem temer a impureza ritual, Ele “tocou o esquife”, e
todos da procissão “pararam”. Depois, ordenou: “Jovem, a ti te digo: Levanta-te.
Jesus ao ver aquela mulher teve compaixão e indo na direção daquela viúva disse: “não chores”. Parece loucura o que
Jesus disse, talvez ali tivesse alguém que tenha pensado.
Como não chorar diante da calamidade que esta mulher está vivendo? Perdeu marido e agora seu único filho, e já não
lhe resta mais nenhuma expectativa de vida…
Mas Jesus ao dizer esta pequena frase, Ele já sabia claramente o que iria fazer na vida daquela mulher. Não era
somente uma palavra de consolo, mas a oportunidade de mudança de situação. Jesus estava propondo a ela uma
nova história.
Jesus se compadece de nós ele sente a nossa dor
1. Compadecer significa participar do sofrimento do outro
2. A multidão que acompanhava a viúva chorava com ela, a seguia, mas não participava de seu sofrimento, não
sentia a sua dor.
3. Jesus é o único que sente a nossa dor tal qual ela é, Ele é o Deus que se fez carne (se fez passivo da dor
humana) e habitou entre nós.
4. (Romanos 8:26) - E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o
que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

Ele se compadece da sua dor, ministrando ao seu coração a sua palavra

(Provérbios 12:25) - A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra.
(Provérbios 16:24) - As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos.
(Provérbios 30:5) - Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
(Eclesiastes 8:4) - Porque a palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes?

E Jesus toca no esquife (caixão de madeira para levar os mortos). Pois segunda a lei cerimonial judaica se alguém
tocasse num morto/cadáver ficaria imundo por 7 dias.
seria necessário se purificar, caso contrário está pessoa continuaria imunda e seria extirpada de Israel.
“Aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias” Números 19:11
O problema maior de tocar o esquife não eram as leis, isso passava, era a Dona Morte

(Lucas 7:14) - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te.
E o defunto assentou-se, e começou a falar.
Jesus diz uma palavra de ordem NO MUNDO ESPIRITUAL– Jovem a ti te digo, Levanta-te

1. A quem Jesus diz ? Ao menino morto e a morte.


2. O menino já estava no Hades .
3. Os mortos não podem mais ouvir pois eles já não estão no corpo.
4. A voz de Jesus entra no mundo espiritual, dentro do Hades -passa o corpo, chega no Hades
5. A MORTE TERIA QUE LIBERAR A SAÍDA DO MENINO
6. É a primeira vez que Jesus está enfrentando a Morte
7. Mas Jesus falou até a morte tem que obedecer
8. Quando Jesus ressuscitou o filho da viúva, ele mostrou que a morte não tem a última palavra. A última palavra é
de Jesus.
9. Morto NÃO PODE responder...mas este morto ouviu, E AGORA ELE TEM QUE VOLTAR PARA O MUNDO DOS
VIVOS.

Assim, Ele vai tocar onde você colocou os seus sonhos...


Jesus vai te entregar seu sonho de volta
(Lucas 7:15) - E entregou-o a sua mãe.
Neste dia houve uma tríplice restituição:
a) Restituiu-se a vida do jovem;
b) restituiu-se a alegria daquela mãe e a esperança daquela família;
c) restituiu-se a esperança do povo, e eles reconheceram: "um grande profeta se levantou entre nós"
E os que levavam o caixão pararam e disse Jesus: “Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e
começou a falar.”
E Jesus entregou nos braços daquela mãe o seu filho, que agora estava vivo.
Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim..
E toda aquela multidão temeu a Deus e o glorificou. Jesus acabou de ressuscitar a última esperança daquela mulher. A
partir daquele instante ela novamente poderia voltar a sonhar.

4 - Ele pode mudar a sua história aqui


É assim que Jesus faz na nossa vida, ainda que aquilo que nós achávamos que era a nossa última esperança venha
morrer.
Ainda que tudo venha dar errado em nossa vida não restando mais alternativas e venhamos a ficar sem direção. A
Bíblia diz “entrega o teu caminho ao Senhor, confie nele e tudo fará”.
Entregue seus problemas a Jesus, entregue os seus sonhos a Jesus, entregue a sua vida por completa a Jesus e
confie nele.
Eu sei que é difícil, eu sei que é complicado, mas confie e creia que Jesus é o único que pode mudar o rumo da sua
história. Ele muda o percurso, Ele faz o impossível acontecer!
Assim como Ele fez com a viúva de Naim que já estava indo enterrar o seu único filho, pois a cova já estava aberta e
preparada. Mas Jesus se colocou no caminho dela…
Mesmo que alguém já tenha declarado que a sua cova está aberta. Que não tem mais jeito pra você ou para alguém
da sua família, confie em Jesus.
Converse com Ele através da oração, relate todas as suas angústias e preocupações. Coloque diante do Mestre todas
as suas limitações e peça por ajuda.
Pois as mãos do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, e nem seus ouvidos tapados para que não
possa ouvir a sua oração.
Creia no Senhor Jesus Cristo com perseverança pois Ele é o Único que pode fazer milagres…

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