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Palestra #4: As virtudes de Maria: Humildade

Data: 13/5/2023
Material: pedir para os garotos terem um caderno para o Clubinho. Trazê-lo sempre, aos sábados.

1) Introdução
a) Ave Maria
b) Nossa Senhora é a Rainha dos Humildes. Segundo Royo Marín, Santa Maria, a Serva do Senhor,
“apenas fala, não chama a atenção em nada, se dedica às tarefas mais próprias de uma mulher no
pobre casebre de Nazaré, aparece no Calvário como mãe do grande fracassado, vive obscura e
desconhecida sob os cuidados de São João depois da ascensão do Senhor, não faz nenhum milagre,
não se sabe onde exatamente onde morreu...” (p. 219).
c) Nossa Senhora é modelo de humildade.

2) O que é a humildade?
a) Vamos começar essa nossa conversa tentando entender, bem rapidamente, o que quer dizer
humildade. Gosto de pensar no significado das palavras, buscando a sua raiz. E, no caso da palavra
humildade, temos uma história bem bacana: a palavra humildade, em latim, se diz humilitas; esta
palavrinha, por sua vez, vem de humilis que é a junção do vocábulo humus com o sufixo ilis. Bom,
vamos entender bem essa formação: humus significa terra, solo, chão; ilis, por sua vez, é um sufixo
usado para formar um adjetivo, que é uma qualidade. Então humilis é a qualidade que designa algo
relacionado ao chão. Assim, a gente pode dizer que a humildade é, nada mais nada menos, do que a
capacidade de ter os pés no chão... de não ser exagerado, de não ficar preso nas imaginações e nos
próprios pensamentos. Em grego, humilde se diz ταπεινός e está na raiz da palavra tapete. De fato,
significa poeira ou algo rebaixado, algo deixado no chão. De novo, a mesma idéia: humildade tem
que ver, portanto, com um rebaixar-se, um considerar-se menor... mas, não se trata de negar a
realidade, não se trata daquela falsa humildade de quem fica se dizendo menor, esperando que venha
alguém dizer que não... é uma consciência da realidade, é uma consciência de quem tem os pés no
chão quando olha para si mesmo. Por isso, a Santa Teresa d’Ávila diz que a humildade é caminhar na
verdade. O humilde é aquele que se faz bem pequeno, que se coloca no seu devido lugar, no chão da
verdade, como um tapete.

3) Exemplos de humildade em Santa Maria.


a) Todos vocês conhecem a história de como Nossa Senhora soube que seria a mãe de Jesus, certo?
Vamos tentar nos colocar lá naquela situação: Maria, filha de Anna e Joaquim, desde muito pequena
havia se consagrado ao serviço de Deus, por conta de uma promessa feita por seus pais... Aqui, vale
dar uma rápida viajada no tempo: Anna e Joaquim, quando tiveram Maria, eram já velhos; ambos
eram alvo de deboches constantes, por não conseguirem ter filhos. Anna, irmã da mãe de Isabel,
havia sido prometida a Joaquim, que era um homem rico, da tribo de Davi. Eram um casal piedoso e
cumpridor dos deveres religiosos. Joaquim, um dia, resolveu ir para o deserto, para jejuar e pedir a
Deus a graça de ter um filho. Anna, achando que Joaquim a havia abandonado, por não ter
conseguido lhe dar um filho, também orou a Deus. Resumo da ópera: Deus lhes deu a graça de ter
uma filha. E não qualquer filha, mas a própria Mãe do nosso Salvador. E, em resposta a esta graça,
aos três anos, Anna e Joaquim, cumprindo a promessa que haviam feito, consagraram a menina.
b) E Maria viveu, desde então, plenamente essa promessa. Ela passou a querer viver totalmente
entregue a Deus. Quando, porém, Ela cresceu um pouco mais – por volta dos seus 14 anos –, como já
estavam ainda mais velhos e sabiam que não conseguiriam manter a filha por mais tempo com seus
ganhos e posses, seus pais resolveram, como era costume no povo judeu, garantir que Maria poderia
seguir vivendo virgem, combinando o casamento dEla com um homem muito bom, descendente
também da tribo de Davi, que iria protegê-La ao longo de sua vida: era um carpinteiro chamado José,
cuja família vinha de Belém. Como de costume, houve a “festa” do noivado que, naquela época, era
um compromisso muito sério, tão sério ou mais do que o próprio casamento: um noivado não podia
ser desfeito de jeito nenhum. E, tão logo era celebrado o noivado, o noivo passava a ser “senhor” da
mulher, ainda que cada um seguisse vivendo com seus pais, até o dia do casamento.
c) Justo como era, José aceitou aquela condição de protetor de Maria sem se incomodar. Na verdade,
naquela época, os casamentos, como eram organizados pelos pais, tinham um caráter de aliança entre
duas famílias, de forma que, provavelmente, José não estava preocupado com ter ou não ter filhos
com Maria... sua preocupação era muito mais de aceitar a aliança entre a sua família e a família de
Maria e obedecer à missão que lhe fora confiada. E foi este o contexto dos eventos que se
sucederam: Maria, noivada com José, sua família organizando a festa do casamento (que, como
sabem, naquela época, eram festas grandiosas, porque ocupavam um bom tempo: comilança, entre e
sai de convidados, música, dança, bebidas...), José cumprindo seu ofício e também preocupado com
a festa, cada um na sua casa; Maria, consagrada a Deus, seguia a risca todos os seus deveres,
próprios de uma jovem de 14 anos, naquela época – cuidados com a casa, atenção a seus pais idosos
e, sobretudo, seus deveres como serva do Templo. Naquela época, o povo judeu esperava a vinda do
Messias, que iria salvá-los das mãos dos romanos. E dá para imaginar que toda jovem judia daqueles
anos sonhava em ser a mãe do homem que iria salvar o Seu povo. Mas, não era o que Maria queria:
Ela queria mesmo é seguir sua promessa. No entanto, obediente, aceitou aquela nova condição,
acordada entre seus pais e os pais de José.
d) Um dia, 6 meses depois de ter visitado Zacaria, o esposo de Isabel, o anjo Gabriel foi encarregado de
uma nova visita: ir até uma jovem virgem, que vivia em Nazaré. Nazaré era uma aldeia muito pouco
conhecida da Galiléia, e se chamava assim porque era uma aldeia construída no alto de uma colina,
rodeada de campos e bosques (Nazaré, em hebraico, significa “a florida” ou “a defesa”). Nessa
aldeia, havia um casebre pobre, onde vivia a jovem Maria. Foi nesse casebre que, então, um dia,
depois de cumprir alguma tarefa doméstica, Maria entrou no seu quarto para rezar, tentando fugir do
burburinho da rua e encontrar um pouco de silêncio. Deve ter feito como sempre: colocou-se de
joelhos, cantou algum salmo bem baixinho e ficou em silêncio. É nesse momento que Ela recebe a
visita do anjo Gabriel. Todos devem se lembrar do diálogo que acontece ali: “Ave, cheia de graça!”.
Imaginem o que isso deve ter significado para aquela garota: São Lucas chega a dizer que Maria
ficou pensativa, tentando entender o que aquilo queria dizer... naquela época e naquele contexto
social e cultural, não era costume que alguém se dirigisse diretamente a uma mulher. Maria deve ter
ficado espantada, tanto que o anjo diz a Ela para não ficar com medo, e que ele vinha em nome de
Deus. Daí, o anjo lhe conta o que aconteceria. E, de Maria, recebe a resposta simples: “Eis a escrava
do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”. E, no mesmo instante, o Verbo Divino se
encarnou no seu seio. O anjo, então, conta para Maria que sua prima Isabel, já idosa, tinha ficado
grávida e já estava no sexto mês. E, segundo o evangelho de Lucas, “o anjo a deixou”. Pensem em
como a virgem de 14 para 15 anos ficou, quando o anjo foi embora! Quanto coisa no coração!
Quantos pensamentos! Quanta alegria! Quanto temor! Mas, vocês acham que aquela garota ficou
paralisada? Nada disso, a primeira coisa que lhe passou na cabeça foi a sua prima: “Meu Deus, Isabel
deve estar passando um aperto danado, lá... ela já está idosa, não deve estar sendo fácil para ela. E,
logo logo, vai nascer o neném e ela está sozinha, com o pobre Zacarias já idoso também e, ainda por
cima, mudo, sabe lá Deus por que razão. Preciso ir ajudar minha prima.” Imagino que Maria deve ter
corrido até José, e comunicado a ele a decisão de ir ajudar sua prima; e José, bom e justo, deve
simplesmente ter lhe dito: “Quer que eu a ajude? Você não pode ir sozinha, heim? São 150 km até
Ain-Karim, onde mora Zacarias... e a estrada é muito perigosa. Posso ir com você até lá, para
protegê-la”. Mas, Maria sabia que, naqueles dias, havia várias caravanas indo para Jerusalém, e
apenas lhe disse: “Não se preocupe, senhor. Eu sei que tem serviços para entregar em breve. E você
sabe que estão indo, por esses dias, várias caravanas de peregrinos para Jerusalém. Se não se
importar em ajudar a encontrar a melhor caravana. É bom que você pode até conversar com algumas
pessoas aqui da aldeia... assim, fico mais segura. Páro ali na cidade da prima, que fica no meio do
caminho. Nem vou ver o tempo passar... a gente vai cantando salmos, rezando... e, depois, a
paisagem até lá é tão bonita!”.
e) Vamos pular um pouco a sucessão de eventos. Maria já chegou a Ain-Karim e se dirige, apressada,
para a casa de sua prima. Ainda nem havia chegado e Isabel, barriguda, que estava terminando de
varrer o quintal, vê sua prima no portão. O neném, dentro da barriga de Isabel, se remexe de alegria.
E Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, entende imediatamente que aquela não era uma visita
qualquer de sua priminha: era a Mãe do Salvador que estava ali, parada na frente dela: “Bendita és tu
entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! Eu não sou merecedora de uma graça tão grande:
que a própria mãe do meu Senhor tenha vindo me visitar!”. É aí que Maria canta um dos mais belos
cânticos do Evangelho: um cântico cheio da mais profunda alegria, que transbordou do coração de
Maria; um cântico cheio de citações das escrituras, que só poderia sair mesmo é do coração e da boca
de uma jovem familiarizada com a Palavra de Deus, apaixonada por tudo o que vinha de Deus.
f) Se, até este momento, já temos um montão de exemplos da humildade de Maria, agora, diante de sua
prima, com esse canto brotando de seu coração, fica evidente o quanto Maria estava consciente de
sua humildade, como resultado, portanto, de um exercício contínuo: “A minha alma engrandece o
Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para a sua humilde
serva” (Lc 1, 48). Ela, de fato, se considera uma pequena criatura que não merece que Deus a
distinga especialmente; foi, por isso, aliás, que Ela ficou perturbada quando ouviu a saudação de
Gabriel e ficou sabendo da escolha que Deus fizera, chamando-a para ser a Mãe de Seu Filho.
g) “Uma alma humilde como a de Maria, que ama e adora a Deus de coração puro, atrai sobre si o olhar
e as bênçãos do Senhor, que a levam a fazer e a viver coisas grandes. Deus, pelo contrário, se
afastaria do coração orgulhoso e o deixaria abandonado aos seus delírios estéreis”, escreveu o Padre
Francisco Faus. São Pedro, na sua primeira carta, lembra, a este respeito, que “Deus resiste aos
soberbos, mas dá a Sua graça aos humildes” (1Pd 5, 5). O mesmo pensamento foi inspirado pelo
Espírito Santo a Maria no Magnificat: “Deus desconcertou o coração dos orgulhosos… e exaltou os
humildes” (Lc 1, 51-52).
h) “A minha alma engrandece o Senhor”, assim começa o Magnificat. É assim mesmo: uma alma
humilde reconhece que Deus é grande, e “diviniza” a sua criatura, tornando-a apta a conseguir
maravilhas. Comentando o Magnificat, Bento XVI dizia que, “neste cântico maravilhoso reflete-se
toda a alma, toda personalidade de Maria. Podemos dizer que este seu cântico é um retrato, é um
verdadeiro ícone de Maria… Ele se inicia com a palavra magnificat: a minha alma ‘engrandece’ o
Senhor, ou seja, ‘proclama grande’ o Senhor. Maria deseja que Deus seja grande no mundo, seja
grande na sua vida, esteja presente entre todos nós. Não teme que Deus possa ser um ‘concorrente’
na nossa vida, que nos possa tirar algo da nossa liberdade, do nosso espaço vital, com a sua grandeza.
Ela sabe que, se Deus é grande, também nós somos grandes. A nossa vida…torna-se grande no
esplendor de Deus” (Homilia, 15/08/2005).
i) De fato, mais a frente, no mesmo Magnificat, Maria diz ainda: “Deus realizou em mim maravilhas”.
“Na vida dos homens e mulheres humildes, Deus opera maravilhas, que os orgulhosos, sozinhos
(porque se isolam de Deus), não conseguem jamais realizar. A pessoa humilde, recebe de Deus
energias espirituais novas, que a tornam capaz de vencer dificuldades antes invencíveis; a pessoa
humilde recebe a graça de ver com a luz da fé coisas que antes eram totalmente obscuras; a pessoa
humilde torna-se capaz – com Deus! – de ter uma paciência, um espírito de sacrifício, uma mansidão
e uma compreensão incríveis, que antes julgava impossíveis de alcançar; a pessoa humilde, com a
graça divina, enfrenta com coragem todos os obstáculos e se atira a conquistas espirituais
‘impossíveis’.” (Francisco Faus).

4) Por que é importante ser humilde?


a) Se pensarmos bem em tudo isso que Nossa Senhora nos ensina, com esse trechinho de sua história
que relembramos, agora, entenderemos algumas coisas importantes acerca da importância de sermos
humildes.
b) Sabem qual é o contrário da humildade? É a soberba... depois do que ouvimos, acho que fica claro
que perdemos muitas das graças que vêm de Deus – que, como vimos, resiste aos soberbos. Nossa
soberba e nosso medo de nos comprometermos, de dizer o nosso “sim” àquilo que Ele espera de nós,
dia a dia, nosso egoísmo... tudo isso, que pode ser muito bem entendido como o contrário da
humildade, gera o quê? Tristeza! O exato contrário da experiência de Nossa Senhora: de alegria!
c) Deus chamou a cada um de nós pelo nome – tal como o anjo fez com Marial. Deus, quando nos
chamou, nos deu uma missão, nos pediu algo. O que será? Ele nos chamou para sermos santos e
cooperar com Ele, realizando coisas maravilhosas no mundo. Mas, que coisas maravilhosas serão
estas? Basta olhar para Nossa Senhora. Não é que Ela tinha um perfil no IG, com milhões de
seguidores. Não é que Ela era uma atriz famosa. Não é que Ela tinha um canal no YouTube. Ela
também não era uma grande política ou personalidade. Era apenas uma humilde serva do Senhor.
Uma humilde serva do Senhor que disse “sim”, “faça-se!”. Assim também nós: fomos amados,
encontramos graça diante de Deus, que confiou a você, a mim e a cada um de nós, uma missão
incrível no mundo... uma missão que, inclusive, pode fazer com que “todas as gerações me chamem
de feliz, porque o Poderoso realizou em mim maravilhas”. É assim: uma pessoa humilde de verdade
não tem medo, não se apequena, não fica por aí dizendo “coitado de mim, não posso... sou fraquinho,
sou incapaz”. Isso é o que a gente chama de falsa humildade. Com a graça Deus, devemos dizer
como são Paulo: “Sou o último dos apóstolos, mas posso tudo naquele que me dá forças” (1Cor 15,9
e Fl 4, 13).
d) Vejam o exemplo de São Josemaria: com pouca idade, sem muitos conhecidos e sem meios
materiais, percebeu claramente que Deus lhe pedia uma coisa grande, a fundação do Opus Dei, que
devia se estender por toda a terra. Alguns padres, amigos dele, achavam que não daria, que seria uma
loucura tentar esse empreendimento apostólico de dimensões universais. Mas ele pôs tudo nas mãos
de Deus e se lançou a essa “loucura”. Por isso Deus o abençoou. Muitos anos depois, lembrando a
época em que tudo parecia impossível, dizia: “Impossível! Se tivesse pensado assim, se não tivesse
tido uma plena confiança em que, quando Deus pede alguma coisa, concede todas as graças
necessárias para realizá-la, ainda hoje estaria repetindo essa palavra – impossível! – como um débil
mental”.
e) Santo Agostinho também ensina que o crescimento na santidade se mede pelo crescimento na
humildade: quanto mais tivermos os pés no chão, mais santos seremos, pois, como aprendemos, a
humildade nos faz enxergar, em primeiro lugar, que somos pecadores e somos miseráveis, e, por
isso, dignos de pena e compaixão. Não existe nenhuma razão verdadeira para querermos, por nós
mesmos, “os primeiros lugares”, como ensinou Nosso Senhor. A humildade nos recorda também que
somos apenas criaturas, ou seja, o nosso ser precisa ser sustentado pelo Criador.

5) Como cultivar a humildade?


a) Vai ser preciso, sobretudo, que cresça em nós a consciência da nossa pequenez, da nossa condição de
criaturas de Deus, que nos amou e quis precisar de cada um de nós. E, com isso, seguir realizando a
tarefa que lhes foi sugerida na última palestra: servir e não querer ser servido.
b) Uma outra boa dica é aprender a rezar, todos os dias, a Ladainha da Humildade: uma oração que foi
composta pelo Cardeal Merry del Val, no século XIX:

6) Tarefas
Até o nosso próximo encontro, você vai tentar introduzir, no seu dia a dia, o hábito de rezar a Ladainha da
Humildade, ao menos uma vez. Descubra o melhor momento do seu dia para isso.
Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser difamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.
Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça
de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível,
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Para não perder essa filipeta, cole-a em seu caderno ou deixe-a em algum lugar que consiga ver todos os dias.

Até o nosso próximo encontro, você vai tentar introduzir, no seu dia a dia, o hábito de rezar a Ladainha da
Humildade, ao menos uma vez. Descubra o melhor momento do seu dia para isso.
Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser difamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.
Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça
de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível,
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Para não perder essa filipeta, cole-a em seu caderno ou deixe-a em algum lugar que consiga ver todos os dias.

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