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O LIVRO DE OSÉIAS

Oséias (seu nome significa "salvação"), profeta de Deus que viveu entre 741 e 701
AC.(datação fácil de ser verificada pela lista de reis do v.1) Oséias em seu livro
denuncia claramente a corrupção, o orgulho e a idolatria do povo de Israel; a
certeza do julgamento de Deus e finalmente a misericórdia dEle diante de um
povo arrependido.
Os primeiros 3 capítulos fornecem a chave para a compreensão do livro todo, nos
quais se vê a infidelidade de Israel para com Jeová durante o período de sua
história. Nos caps. 1 a 3, a infidelidade de Israel e a paciência e longanimidade de
Jeová são representadas pela analogia do casamento do profeta com uma
prostituta. Gômer.
UM CASAMENTO PERTURBADO
Deus diz a Oséias "Vai, toma uma mulher de prostituições...."(1.2). Ao ler esta
estranha ordem de Deus a um profeta, o leitor pode pensar que Oséias ao recebê-
la saiu e foi a um lugar de prostituição daquela cidade, à procura de uma mulher
de vida fácil para casar-se com ela. Mas não é bem assim. É mais natural aceitar
que Deus tenha ordenado a seu profeta que se casasse uma jovem pura, linda,
mas que, em seu pré-conhecimento sabia que posteriormente haveria ela de cair
em imoralidade. O que seria um quadro nítido do atual relacionamento de Israel
com Deus, pois o povo também traia Deus, como uma mulher trai o marido. Esta
interpretação está igualmente de conformidade com a prática profética, pois os
profetas se referem a Israel como nação pura no tempo de sua união com Jeová.
Deus ama seu povo, e por isso permitiu uma tragédia na vida de Oséias para que
compreendesse o profundo amor que existe no coração Divino. Como afirmou
alguém; "DEUS ESCONDEU UM EVANGELHO NO CORAÇÀO DOS
SOFRIMENTOS DE OSÉIAS".
A história do casamento deste profeta com uma prostituta,é também a história
sobre o amor de Deus pelo seu povo. Deus disse a Oséias que fizesse a última
coisa que um profeta responsável poderia esperar. "Vai, toma uma prostituta por
esposa". Mas esta é também a história de Deus com seu povo. Foi exatamente
isso que Deus fez quando se associou a nós.
Portanto, conhecer a história do amor de Oséias por Gômer, é conhecer o amor
de Deus para com sua igreja, seu povo escolhido. Palavras não seriam suficientes
para explicar a realidade do amor Divino pela sua igreja, e por isso Deus usa o
casamento de Oséias, sua tragédia, seus sofrimentos, para transmitir o fato de Ele
tem um profundo interesse por nós. Foi preciso uma representação da vida real,
para Deus dizer o quanto nos ama.
Compartilho com os irmãos, o texto abaixo, o qual serve de excelente recurso para
entendermos melhor este livro.
Boa leitura!
Rev. Gildásio Reis

HISTORIA DE AMOR DE OSÉIAS

Eu tenho sido conhecido como o profeta do coração


quebrantado mais eu preferiria muito mais ser lembrado como o
profeta do amor e da esperança. Eu sou Oséias, profeta de Israel,
minha terra natal.

Venha comigo até meu lar, nas redondezas de Samaria. Lá


embaixo do carvalho está Gomer, minha esposa. Eu a amo como
amo minha própria vida. Você vai aprender a amá-la também.
Sentado ao seu lado está nosso filho Jezreel. Tem dezoito anos
agora, bonito e forte – um jovem com o coração voltado para o seu
Deus. Aos pé de Gômer e olhando para ela está Ruhamah, nossa
filha. Veja como o seu cabelo é negro e brilha. Ela é a imagem de
sua mãe. Fez dezesseis anos, há seis meses atrás. E depois Ammi,
seu irmão – quinze anos - um rapaz caloroso a vibrante como as
águas do riacho que não se pode ouvir ao longe.

Estamos felizes e em paz. Mas nem sempre foi assim.

Eu comecei meu ministério como um profeta há quase trinta


anos atrás, durante o reinado de Jeroboão II. Aqueles foram anos de
prosperidade. As caravanas que passavam entre a Síria e o Egito,
pagavam seus impostos ao tesouro de Jeroboão e vendiam os seus
bens em nosso meio. Mas também deixavam seus filhos e suas filhas
e os seus deuses. Estes deuses e os deuses dos antigos cananitas e de
Jezebel tem cortejado os corações de meu povo. Altares construídos
por ofertas de pecado tem se tornado lugares de pecado.
Se você tivesse que andar através da minha terra hoje, você
veria imagens e altares em todos os altos verdejantes. Meu povo tem
muita ovelha, muito gado e alguns pensam que Baal assim chamado
o deus da fertilidade é o doador das ovelhas e do gado e do fruto do
campo. Cada cidade tem no seu alto um altar onde Baal é adorado.
Há um altar não muito longe daqui- você nunca está longe de um
destes lugares em Israel nestes dias. Algumas vezes às noitinhas,
podemos ouvir o batuque da música dos sacerdotes e as risadas das
prostitutas sagradas. A semana passada um homem e uma mulher
que vivem somente há três casas da nossa, sacrificaram o seu
filhinho a Baal.

Talvez você esteja pensando, como é que o povo de Deus


possa ter mergulhado em caminhos tão pecaminosos. É porque os
sacerdotes de Deus tem se afastado dEle. Eles se comprazem no
pecado do povo. Acalentam estes pecados e lambem os beiços
querendo mais ainda e assim fica do ditado “tal povo – tal
sacerdote”

Porque se os sacerdotes são pervertidos o povo também é.


Certamente Deus haverá se fazer juízo e a terra tão linda está há
poucos anos de ser destruída debaixo do calcanhar de ferro da
poderosa armada da Assíria.

Sim, trinta anos atrás, Deus me levantou como um profeta


em Israel. Meu pai, Beeri, e minha mãe tão honrada me ensinaram
desde cedo a temer a Jeová Deus de Israel. Ensinaram-me a odiar a

deidade da vaca de Jeroboão I. Diariamente nós orávamos.


Diariamente nós ansiávamos pelo retorno ao templo em Jerusalém.
Diariamente cantávamos as canções de Davi e tínhamos fome pela
vinda do Messias.
Meu ministério tem sempre sido difícil. Os primeiros dez
anos foram os dias audaciosos dos meus vinte anos. Meus sermões
eram como sermão de fogo. Meu coração sangrava pelo povo. Eu
era pouco ouvido e geralmente escarnecido. Quando fiz trinta e dois
anos, Deus me levantou e eu passei vários dias em oração e
meditação. Eu me sentia sozinho e necessitava de uma companheira.

As primeiras geadas do outono mal tinham atingido as folhas


das árvores, quando eu fui como meus mais visitar a casa de
Diblaim. Na atividade intensa de meu ministério eu não tinha visto
a família por vários anos. Estávamos envolvidos numa conversação
muito vívida quando através da porta entrou uma moça, Gômer,
filha de Diblaim. Eu me lembrava dela como uma criança muito
bonita, mas, em certo sentido mimada mas agora ela era uma mulher
assustadoramente bonita. Seu rosto, cor de marfim era esculturado
por uma abundância de cabelos negros. E eu me encontrei fascinado
pela sua beleza marcante e tive grande dificuldade em tirar os meus
olhos dela.

Ao voltarmos para nossa casa naquele dia, meu pai e eu


conversamos sobre muitas coisas. Contudo, em minha mente havia a
imagem daquela israelita de cabelos negros. O relacionamento de
amizade de meu pai com Diblaim cresceu e várias vezes nós
viajávamos para visitá-lo. Eu fui estranhamente atraído a Gômer.
Diblaim e meu pai conversavam sem cessar. Por fim um dia meu pai
me assustou com a seguinte proposta: Oséias, é meu desejo que você
se case com Gômer.” Eu não questionei porque eu a amava. Mas
havia qualquer coisa nele que me perturbava. Como a maioria das
mulheres do seu tempo, ela tinha um amor muito grande por roupas
caras, por jóias por cosméticos. Isto eu aceitei como parte do fato
dela ser mulher. Mas ela parecia também, em certo sentido, por
demais experimentada nos caminhos do mundo

Todavia, eu a amava. Era o desejo do meu pai que eu casasse


com ela. E eu sabia que meu ardente amor por Jeová a venceria dos
seus caminhos imorais. Deus confirmou para mim que de fato era
Gômer a escolha dEle para minha vida também.

Eu a cortejei com paixão de um profeta. Deus havia dado o


dom da poesia e eu inundei Gômer com palavras de amor.

Ela correspondeu ao meu amor. Debaixo de um dossel


enfeitado de flores do altar matrimonial hebraico, nós nos
encontramos e juramos eterno amor a Deus e um ao outro. Juntos
ouvimos a leitura da lei de Deus sobre o casamento e ouvimos a
confirmação de nosso casamento era um símbolo do casamento
entre Jeová e Israel, sua esposa.

Depois, levei Gômer para minha casa. Juntos lemos o livro de


Cantares de Salomão. Comemos do mais doce do fruto do seu
jardim de amor. Ela era para mim muito refrescante como primeiro
figo da estação. Gômer parecia contente com o amor de Deus e o
meu. Eu olhava com antecipação e esperança para o futuro.

Pouco tempo depois do aniversário de nosso primeiro ano de


casamento, Gômer me presenteou com um filho. Eu procurei a face
de Deus de soube dEle que o seu nome haveria de ser Jezreel – um
nome que constantemente haveria de lembrar a Israel que o
julgamento de Deus certamente viria. Era para mim uma lembrança
terrível dos tempos nos quais vivíamos.

Com o nascimento de Jezreel, Gômer pareceu mudar. Ela se


tornou distante e um olhar sensual começou aparecer em seus olhos.

Eu pensei que aquilo fosse reação a responsabilidade de ter


que cuidar de nosso filho. Eram dias muito ocupados. A mensagem
de Deus se inflamava e através da nação eu vivia proclamando esta
mensagem.
Logo depois disto, Gômer ficou grávida de novo. Desta vez
uma filha nos nasceu e eu aprendi do Senhor que ela deveria ser
chamada Lo-Ruhamah. Era um nome estranho e me perturbou
profundamente, porque significava “desfavorecida”. Assim, havia
dito o Senhor: Não mais tornarei a favorecer a nação de Israel, para
lhe perdoar.
Depois disto, Gômer começou a se afastar de mim. Muitas
vezes, logo após ter colocado as crianças na cama, ela saia e só
voltava ao amanhecer. Ela se tornou gasta, azeda, e rebelde. Eu
procurei todas as maneiras possíveis de restaurá-la a mim, mas tudo
foi em vão. Mais ou menos dezoito meses depois, um terceiro filho
nasceu, um menino. Deus me disse para chamá-lo de Lo-Ammi –
significando “não meu povo”. Disse Deus a Israel: Vocês não são
meu povo, e nem eu sou seu Deus.” Meu coração estava ferido,
como por um espinho. Eu sabia que ele não era meu filho e que sua
irmã também não era fruto do meu amor. Aqueles foram dias de
grande desespero. Não conseguia mais cantar as canções de Davi.
Meu coração dentro de mim se quebrantou.

Depois que Lo-Ammi desmamou, Gômer se afastou mais longe


do que pudesse alcançá-la – e não mais voltou. Eu me tornei tanto o
pai como a mãe das três crianças.

Havia como que uma nuvem negra sobre a minha alma. Meu
ministério pareceu paralizado pelo desvio de minha esposa. Minhas
orações pareciam afundar-se cada vez mais. Mas então, Jeová me
sustentou. Eu vim a saber que Deus iria usar minha própria
experiência como uma ilustração de seu amor por Israel .

O amor novamente se aqueceu em mim por Gômer e eu soube


que eu não podia desistir dela. Procurei por ela através de toda
Samaria. Encontrei-a num casebre em ruínas, de um israelita
dissoluto e pecador que não tinha os meios de sustentá-la. E implorei
a ela que retornasse. Ela desprezou todos os meus pedidos. Coração
pesado, eu retornei às crianças e pranteei e orei. Minha mente
aquecia-se com um plano. Fui ao mercado, comprei comida e roupas
para Gômer. Comprei as jóias e os cosméticos que ela gostava tanto.
Depois eu procurei o amante dela, à parte. Ele estava suspeitando, de
mim, pensando que eu tivesse vindo para fazer-lhe mal. Quando lhe
contei o meu plano, um sorriso esperto surgiu em seu rosto. Se eu
não pudesse levar Gômer para minha casa, meu amor não deixaria
que a visse passar necessidade. Eu providenciaria tudo que ela
precisasse mesmo que ela pensasse que aquilo vinha do seu amante.
Apertamo-nos as mãos pela barganha. Ele voltou para casa dele
levando aquele embrulho de provisões. Eu o segui pelas sombras.

Ela o encontrou com alegria e o festejou com amor. Disse a ele


que a esperasse do lado de fora da casa. Depois de um certo que
pareceu serem horas, ela reapareceu vestida em esplendor radiante,
como a Gômer que eu vi no primeiro dia na casa de seu pai. Seu
amante aproximou-se para abraçá-la, mas ela o segurou de longe de
si. E eu a ouvi dizer : Não, certamente as roupas e a comida e os
cosméticos não vem das tuas mãos mas das mãos de Baal que dá
todas as coisas boas. Estou resolvida a expressar a minha gratidão a
Baal, servindo-o como uma sacerdotisa num alto lugar

Foi com se de repente, eu estivesse preso numa rocha, petrificado.


Não podia me mover. Eu a vi ir embora. Ela parecia a novilha
rebelde que eu tinha visto nos tempos de moço na fazenda de meu
pai. Não havia nada que pudesse ajudá-la – ela tinha que se desviar.
Quanto mais eu tentei restaurá-la, mais ela se afastava de mim.
Debilmente, pela dor interior, aos tropeções eu voltei para casa, para
as noites de insônia e dias de confusões e de dor.

Gômer deu-se a si mesma com abandono completo aos


requisitos de seu papel como sacerdotisa de Baal. Voluntariamente
prostituiu o seu corpo seguindo os desejos sensuais dos adoradores
daquela sórdida divindade.
Meu ministério se tornou uma peregrinação de dor. Eu me
tornei um objeto de riso. Parecia que a penalidade dos pecados de
Gômer – e de todo o meu povo – tivessem caído sobre mim.

Eu me apoiei de novo em Jeová. Meu pai e minha mãe me


ajudaram no cuidado e na instrução das três crianças. Elas
responderam em amor e obediência. Tornaram-se o Bálsamo de
Gileade para o meu coração ferido. Os anos passaram, enquanto eu
proclamava o juízo de Deus por sobre toda aquela terra. Diariamente
eu orava por Gômer e ao orar por ela, o amor cantava dentro de
minha alma.

Ela era o meu sonho de todas as noites. E um sonho tão real,


que quando eu acordava, muitas vezes sentia como se ela tivesse
acabado de me deixar de novo.

Os anos se passaram, mas os sacerdotes de Baal mantinham-


na presa na sua garra mortal.

Faz só um ano atrás que tudo aconteceu. O rosado da


primavera estava começando a tocar a nossa terra. No meio da
minha hora de meditação matinal, Deus pareceu mover-me a que
fosse ao meio do povo de Samaria. Eu fui levado por um sentimento
de profunda antecipação. Andei pelas ruas.

Logo eu estava em frente ao mercado de escravos. Era um


lugar que eu odiava profundamente. Aí em ví um sacerdote de Baal
levar uma mulher até o bloco d escravos. Meu coração quase parou.
Era Gômer. Nem parecia com ela, para dizer a verdade, mas era
Gômer. Totalmente nua ela estava ali no bloco de escravos. Mas
nenhum homem olhava para ela com desejo. Ela estava magra;
quebrantada; ferida, suas costelas apareciam para fora de sua pele.
Seu cabelo estava maltratado e embranquecido e nos seus olhos
qualquer coisa como um brilho da loucura. Eu chorei.
Aí, suavemente a voz do amor de Deus, sussurrou ao meu
coração. Eu parado, confuso. Já o leilão tinha alcançado treze
moedas de prata antes que eu entendesse completamente quais eram
os propósitos de Deus. Eu ofereci quinze moedas de prata. Houve
uma pausa, uma voz no fundo da multidão disse: Quinze moedas e
um homer de farinha.”

Quinze moedas, e um homer e meio de farinha”, eu gritei e o


leilão estava feito.

Ao subir ao bloco dos escravos, um murmúrio de descrédito


tomou conta da multidão. Eles me conheciam e conheciam Gômer,
aproximaram e olharam esperando o que fosse acontecer.
Certamente, pensavam eles, eu a mataria ali mesmo pela sua traição.
Mas o meu coração transbordava de amor.

De pé, em frente a Gômer, eu gritei para o povo: Assim diz


o Senhor: Á não ser que Israel remova de si os seus adultérios, Eu
vou deixá-la tão nua como no dia em que nasceu. Eu vou torná-la
como o deserto e como um lugar onde não se semeia – uma terra
árida, para morrer de sede’

“ Aí gritei para um mercador na banca mais próxima: Traga-


me aquele vestido branco aí do fundo de sua barraca.

Paguei-lhe o preço que ele pediu. Depois suavemente, com


ternura, envolvi Gômer naquele vestido – seu corpo amaciado – e
disse a ela : Gômer, você é minha pelo direito natural de um marido.
Agora você também é minha porque eu a comprei por um preço.
Você não mais se desviará de mim e nem fará as vezes de prostituta.
Você deverá ficar confinada por um tempo e depois eu a restaurarei
a todas as plenas alegrias da maturidade de mulher

“ Ela suspirou e desmaiando caiu em meus braços. Eu a


segurei e me dirigi de novo ao povo: “Israel vai ficar muitos dias
sem um rei, sem um príncipe, sem um sacrifício. Depois Israel vai
voltar e vai buscar ao Senhor seu Deus e a Davi seu rei. E Israel
virá tremendo ao Senhor e a seu benefício, nos últimos dias. E onde
se dizia de Israel : “Lo – Hu - hamah – vocês não são amados, será
dito Ruhamah – vocês são amados. ‘Porque o amor de Deus jamais
desistirá de vocês, mas vai perseguí-los através de todos os dias de
sua vida. E onde Israel era chamado ‘Lo-Ammi – Vocês não são
meu povo’- será dito: Ámmi, vocês são o povo do Deus vivo,
Porque Eu vou perdoá-los e restaurá-los.”

Voltei para casa com o meu fardo tão frágil. Cuidei de Gômer
até que voltasse a sua saúde. Diariamente eu lia para ela os escritos
de Deus. Ensinei-a a cantar o cântico penitencial de Davi e depois
juntos cantamos os cânticos de louvor alegre de Davi e Deus. No
meio da canção, eu a restaurei a Deus, a nossa casa aos nossos
filhos.

Veja como ela está bonita agora. Eu sempre a tenho amado


mesmo no mais profundo do seu desvio, porque meu Deus a tem
amado. Gômer respondeu ao amor de Deus e do meu. Ela não me
chama mais “ meu mestre “ mas “meu marido”. E o nome de Baal
nunca mais esteve nos seus lábios.

Agora povo meu, escute esta minha mensagem com nova


disposição no coração, porque eu sou o profeta a quem se tem dado
uma explicação profunda e verdadeira. Eu tenho chegado a conhecer
na profundeza de meu próprio ser, quão desesperadamente Deus
ama os pecadores. Quão deliberadamente ela busca os pecadores: E
quão devotadamente

Ele os atrai para si mesmo.


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Sermão pregado pelo Dr. John W. Reed, professor de Teologia
Prática - Seminário Teológico de Dallas. Tradução de Guilherme
Kerr Neto e adaptações por Gildásio Reis.

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