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Palestra #3: “Tu me amas?


Data: 15/4/2023
Material: pedir para os garotos terem um caderno para o Clubinho. Trazê-lo sempre, aos sábados.

1. Introdução
a) Ave Maria
b) Amor não se ensina, mas é o que mais precisamos aprender na vida. Como, então, aprendê-lo?
c) Precisamos, em primeiro lugar, entender o que é o amor. Vamos lá?

2. Uma história de amor


a) Recentemente, vivemos o mais importante momento da vida da Igreja: a comemoração da paixão,
morte e ressurreição de Jesus Cristo.
b) Vamos tentar nos colocar na mesma situação dos amigos de Jesus. Eles passaram três anos ao lado
de Jesus, aprendendo com Ele. Eles que, por séculos, esperavam a vinda do Messias profetizado,
estavam já há mais de 60 anos sob o domínio do Império Romano. Quando, então, surgiu um profeta
dizendo que o Messias esperado já estava entre eles: tem início a vida pública de Jesus; Ele que, por
30 anos, vivera uma vida ordinária. O encontro com Jesus encheu os corações de seus amigos de
esperança: esperança de libertação, esperança de salvação.
c) Por três anos, vivendo ao lado dEle, convivendo dia e noite com Sua bondade e Seu poder, Seus
amigos foram se surpreendendo e entendendo cada vez mais quem era Jesus. Porém, no Seu último
ano de vida pública, Jesus começou a falar mais abertamente do que iria Lhe acontecer: Seu
sofrimento, Sua entrega por amor, Sua morte... mas, sobretudo, Sua ressurreição, que significaria a
vitória sobre a própria Morte, sobre o pecado. E, uma vez mais, seus amigos não entenderam.
d) Na véspera da Páscoa judaica, Jesus falou ainda mais abertamente e tudo o que já havia dito sobre o
que Lhe aconteceria começou a acontecer. Seus amigos, então, tiveram medo e fugiram. No
domingo, depois de Sua morte, ouviram dizer, de algumas mulheres, que Ele havia ressuscitado.
Pensem no que aconteceu no coração desses homens que O conheceram.
e) Depois de Sua ressurreição, conta-nos São João, por 8 dias, Jesus lhes apareceu duas vezes,
confirmando ainda mais a certeza de que as coisas se dariam tal como Ele havia dito. Mas, Seus
amigos – como nós – eram fracos na esperança. E, um dia, Pedro, que era pescador, chamou seus
amigos Tomé, Natanael, João e Tiago para pescar com ele. Pedro, depois de alguns dias sem
encontrar Jesus, começava a duvidar de que tudo aquilo que vivera nos três anos anteriores
perduraria. Pedro, que havia negado Cristo três vezes, mesmo O tendo encontrado algumas vezes nos
oito dias anteriores, ainda não tivera a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Cristo.
Aquela traição lhe pesava ainda no coração. Pensem em vocês: quando cometem um erro com
alguém e não pedem desculpa, e não reafirmam o amor pela pessoa ferida, pensem em como cresce
uma sombra dentro do coração. Essa sombra vai gerando dúvida, vai gerando desesperança, vai
gerando tristeza. Pedro devia estar assim... ainda mais porque O havia visto em outras ocasiões, antes
daquela madrugada em que convidou seus amigos para retomar o trabalho de antes. Era como se ele,
com aquele convite, dissesse aos seus amigos: “aquilo tudo que vivemos foi um sonho bonito... mas,
não vai dar em nada. Aquela história de ser pescador de homens foi uma utopia. Agora, a vida
solicita que retomemos as tarefas que nos couberam desde sempre. Vamos pescar, porque é o melhor
a fazer”. Foi com o espírito assim que, na madrugada de um dia, depois da ressurreição, que saíram
aqueles cinco homens. Vocês sabem que os pescadores saem para pescar de madrugada, porque é o
horário no qual os peixes saem para se alimentar.
f) Eles avançaram pelo lago de Tiberíades, com seu barquinho... lançaram as redes várias vezes, no
entanto não pescaram nada. Por volta das 6h da manhã, viram na margem do lago, um vulto. Pensem
nessa cena: uma massa de água de mais ou menos 100 metros separava o barco da margem do lago;
lá na margem, com o sol nascendo ao fundo, você vê uma pessoa, mas como o sol está por trás, você
não consegue identificar os traços do rosto, vê apenas uma silhueta. É dessa silhueta que emerge uma
voz gritando, para ser escutada: “pessoal, vocês pescaram alguma coisa? Têm algo para comer?”.
Ninguém sabia de quem era a voz. Como pescadores que eram, acreditavam que era alguém
interessado em comprar peixes dos pescadores profissionais. Quem aqui já viu como acontece nas
cidades de pescadores? E, frustrados, apenas responderam: “Não!”. Pensem em como estavam
frustrados. Daí, a mesma voz grita para eles: “Experimentem jogar a rede do lado direito. Ali, vocês
vão achar!”. Bons pescadores que eram, eles devem ter pensado: “como esse cara pode saber disso?
Estamos aqui há horas e não conseguimos nem um lambarizinho.” Porém, eles eram pescadores
experientes e sabiam que, muitas vezes, da margem de um lago é mais fácil ver um cardume, por
isso, resolveram acreditar e lançar a rede. Mas, eles não podiam imaginar que aconteceria o que
aconteceu: pescaram uma quantidade incrível de peixes. Nessa hora, como uma memória vívida, veio
à mente de João um evento anterior que ele presenciara junto com seu irmão Tiago e o mesmo Pedro:
a pesca milagrosa ocorrida quando conheceram Jesus. E imediatamente João sussurrou no ouvido de
Pedro: “É o Senhor!”. Pedro, que estava sem roupa, amarrou a túnica com pressa no corpo e se jogou
na água. Ele podia ter içado as velas, ou começado a remar... mas, demoraria mais. Por isso, se jogou
na água: era a chance que ele tinha de estar pessoalmente com Jesus, sozinho – ele e Jesus. Não dava
para perder essa chance. Pensem no que deve ter passado na cabeça de Pedro enquanto nadava
aqueles 100 metros. Alguém aqui já nadou 100 metros numa piscina? Será que ele fez um exame de
consciência? Sua traição, sua perda de esperança... mas também seu desejo de que a vida pudesse
mesmo ser como Cristo lhe dissera que seria... seu amor por aquele Homem-Deus... Quanta coisa!
g) Chegado à margem, pensem no abraço que Pedro deve ter dado em Cristo... olhar nos olhos de
Cristo, saber que Ele sabia dos seus erros... que palavras deve ter dito? Enquanto isso, seus amigos,
arrastavam, com o barquinho, uma rede cheia de peixes... vinham devagar por conta do peso.
Quando chegaram à margem, Pedro e Cristo já tinham preparado uma fogueira. Como deve ter sido
esse tempo entre a chegada de Pedro e a chegada do barquinho: os dois saíram para procurar lenha,
um lugar protegido, com pedras para se assentarem... o que devem ter conversado? Ou será que
Pedro permaneceu em silêncio, meio constrangido? Quando o barco chegou, Pedro correu para
ajudar seus amigos. O que será que se passava na cabeça dele? Gosto de pensar que ele devia estar se
dizendo: “Ai! Deixa-me arrumar alguma coisa para fazer... estou com muita vergonha do que eu fiz...
não quero ficar aqui, sozinho, com Ele... meio sem assunto!”. Jesus ficou ali, sentado, esperando; não
devia estar muito perto da margem, porque o texto do Evangelho de São João diz que os amigos de
Jesus “não ousaram perguntar quem era aquele homem, pois sabiam que era o Senhor”.
Provavelmente, enquanto se dirigiam para a praia, João deve ter contado para Natanael, Tomé e
Tiago que era Cristo e que, por isso, Pedro se lançara na água. João deve mesmo ter pedido para eles
não fazerem o mesmo, pois João sabia que Pedro tinha uma dívida com Cristo e que era o momento
de eles conversarem. De forma que, quando chegaram, mesmo sem reconhecer Cristo ainda – porque
não devia estar perto – não ousaram perguntar. Cristo devia ter trazido conSigo, alguns pãezinhos;
pediu que trouxessem alguns peixes e convidou-os para se assentarem com ele. Pensem como deve
ter sido esse momento para todos os que ali estavam. Era cedo, a margem do lago devia estar vazia.
Jesus repartiu o pão que havia trazido, repartiu o peixe assado. Todos comeram, conversaram, riram
juntos. E, como acontece numa mesa de amigos, aconteceu que, num momento da refeição, todos já
de barriga cheia e à vontade, começaram a conversar entre si. Quanto assunto deve ter aparecido. Ou
melhor: O assunto estava ali entre eles. Dessa vez – diferentemente do que acontecera na última ceia
–, Pedro era quem estava perto de Cristo. E Cristo não perdeu a oportunidade: bem baixinho, para
que os demais não escutassem e, dessa forma, Pedro ficasse constrangido, Jesus perguntou-lhe “tu
me amas?” (ἀγαπᾷς με). Todo atrapalhado com a pergunta, porque sabia que Cristo sabia de sua
traição, Pedro demorou uns instantes para responder: “Sim. Você sabe que eu te amo!” (φιλῶ σε).
Cristo, então, retruca: “Então, lembre-se de dar comida para os meus cordeiros!” (βόσκε τὰ ἀρνία
μου). Cristo olha bem no fundo dos olhos de Pedro, percebendo uma sombra ainda presente... e
Cristo, amoroso como é, com ternura ainda maior, volta a perguntar: “Tu me amas?” (ἀγαπᾷς με).
Dessa vez, Pedro deve ter titubeado ainda mais: “Ai, ai, ai! Ele sabe que eu O trai. E agora? Será que
eu amo mesmo? Talvez... mas... não, não é possível... não tem como não O amar” e solta a mesma
resposta: “Sim! Eu te amo!” (φιλῶ σε). E escuta outra réplica de Jesus: “Então, cuide das minhas
ovelhas!” (ποίμαινε τὰ πρόβατά μου). Vejam só: Cristo, nessas duas vezes, havia perguntado se
Pedro O amava usando o verbo grego ágape (amor de caridade, amor profundo, amor divino, amor
incondicional e de sacrifício) e, nas duas vezes, Pedro respondeu usando o verbo grego filós (amor de
amizade, amor de homem, amor pessoal, de afeição). Então, Cristo, agora comovido com a dor de
Pedro, sabendo que ele estava arrependido, sabendo que estava constrangido, resolveu ir ainda mais
fundo e perguntou de novo: “Tu me amas?” (φιλεῖς με). E diz o texto que Pedro ficou triste: ele deve
ter pensado que Cristo não acreditava nele, não estava acreditando na verdade do seu “sim”, que
Cristo sabia que ele era um traidor e que voltaria a traí-lo, provando que não O amava e que nunca
seria capaz de amá-Lo. Quanta dor ele deve ter experimentado naquela hora. Mas, Cristo, como
sempre faz, Se adequou ao limite de Pedro e usou outro verbo, dessa vez – filós. E a resposta de
Pedro, depois de refletir um pouco e pensar um montão de coisas foi assim: “Senhor, Tu sabes tudo,
Tu sabes que eu Te amo” (γινώσκεις ὅτι φιλῶ σε). E, uma vez mais, ouviu uma réplica de Jesus:
“Então, Pedro, lembre-se sempre de alimentar as minhas ovelhas! (βόσκε τὰ πρόβατά μου) E lembre-
se também de que, quando você era mais moço, você conseguia se vestir e ir para onde queria. Mas,
quando envelhecer, vai precisar estender as mãos, e outra pessoa vai lhe vestir e levar para onde não
vai querer ir”.

3. Vamos entender o que tudo isso significa?


a) Comecemos das réplicas de Jesus: vocês sabem a diferença que existe entre cordeiro (ἀρνία) e ovelha
(πρόβατά)? Os cordeiros são os filhotes das ovelhas. Então, Jesus está diferenciando, aqui, qual deve
ser o alvo da atenção de Pedro: em primeiro lugar, os cordeiros, que são aqueles mais novos, os
recém-chegados, os que se converterem depois de Sua partida, na Ascensão, os novos cristãos; em
segundo lugar, as ovelhas, ou seja os membros da comunidade que já têm uma história de pertença
ao Cristianismo. Pedro é o primeiro Papa. Então, todos os Papas devem ter a mesma obrigação:
cuidar, ou seja, amar os novos cristãos e alimentá-los com alimento espiritual e com orientação; mas
também cuidar dos cristãos que já vivem no Cristianismo há muito tempo, alimentando-os também,
nutrindo-os constantemente. Mas, esse não é um chamado apenas dirigido aos Papas... ele também é
dirigido a cada um de nós.
b) E quanto às perguntas de Cristo? O que Ele quis dizer quando perguntou de forma diferente – ἀγαπᾷς
με e φιλεῖς με? Cristo estava perguntando a Pedro, nas duas primeiras vezes, se ele estava disposto a
amar de forma sacrificial, entregando sua vida por amor a Ele, por amor à Sua vontade. E Pedro
responde sempre com o verbo filós, ou seja, ele sabia que era incapaz, sozinho, de viver um amor
sacrificial, pois tinha ainda na memória a sua traição... era como se ele dissesse que, apesar de estar
disposto ao sacrifício, se sabia frágil, medroso, incapaz... e dizendo φιλῶ σε, estava dizendo que, com
sinceridade, que amava, sim, mas com a humildade de quem entende que precisa se reconciliar,
restaurar o erro cometido. Cristo entende isso, Cristo nos conhece e sabe que O amamos e que
estamos dispostos a dizer nosso “sim” a Ele, mas sabe também que somos fracos no amor, fracos no
bem e sempre precisamos reparar nosso erro, as feridas que Lhe causamos. Por isso, Cristo muda a
pergunta e, na última vez, quer saber se Pedro – quer saber se você, quer saber se eu – O ama com
amor pessoal, se é capaz de ser Seu amigo... Ele se dispõe a nos abraçar na nossa miséria. A resposta
de Pedro, agora, é mais aliviada, apesar da consciência do próprio erro e fragilidade. Mas, Cristo não
perde a oportunidade: pede sacrifício, uma vez mais, por todos aqueles que Ele ama e ainda diz para
Pedro que ele pode até querer agir apenas como amigo e fugir do sacrifício, mas não vai ter jeito:
todo aquele que ama, inevitavelmente, será convidado a se sacrificar e fazer o que, talvez, não tivesse
querido fazer, ou por não gostar ou por ter medo.

4. Ok! Mas, ainda não sabemos o que é o amor...


a) Está tudo dito nessa história. Vamos enumerar as características do amor presentes nessa passagem?
i) Quem ama quer o bem do outro (Pedro sentiu na pele a ferida causada em Cristo – não ter
querido o Seu bem – quando O traiu).
ii) Quem ama se dispõe ao sacrifício (Pedro foi chamado ao sacrifício).
iii) Quem ama diz “sim” às solicitações, aos convites, às provocações que a vida lhe faz (Pedro disse
“sim” três vezes... depois de ter dito três “nãos”).
iv) Quem ama não apenas usa palavras – “eu te amo” –, mas também deve agir com amor (Pedro foi
chamado a alimentar e cuidar do rebanho de Cristo).
v) Quem ama faz o bem (é a mesma coisa que dissemos antes, mas introduz uma característica
desse agir: deve ser agir fazendo o bem).
vi) Quem ama provoca a amar (o bem, quando é feito com amor, se espalha... de Pedro até cada um
de nós).
5. Há um aspecto mais a ser mencionado.
a) O que será que motivou Pedro a dizer “sim”? O que será que ajudou Pedro a se dispor a amar?
b) Lembremo-nos de que Pedro estava disposto a um amor pessoal, de amizade... por que será? Vocês
se lembram de que ele havia passado três anos ao lado de Cristo? Pensem em quantos exemplos de
amor ele teve, simplesmente convivendo com Cristo. Pensem em como Pedro estava próximo de
Cristo, como era Seu amigo. Ele teve três anos para aprender a amar – ser pescador de homens,
alimentar o rebanho de Cristo (as multiplicações de pão e peixe), curar os doentes, dar a vista aos
cegos, expulsar os demônios, perdoar e ser perdoado, rezar... – não porque Cristo ficasse lhe
explicando com discursos o que é o amor... mas porque Cristo simplesmente amava... Ele não podia
fazer de outro modo: o Amor só pode amar.
c) Pedro, você e eu só aprendemos a amar porque somos primeiro amados. E já somos amados... Vocês
já ouviram uma passagem do livro de Isaías que diz assim: “Pode uma mulher esquecer-se daquele
que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não
te esqueceria nunca”? É isso! Mesmo que nossa mãe, nosso pai, nossos irmãos, porventura
parecessem para nós que não nos amam... mesmo assim, cada um de nós pode ter certeza absoluta de
que nosso Pai-Deus não nos esquece jamais, porque Ele nos ama.
d) Então, se a lei é só posso amar se aprendi o amor sendo amado, nós devemos ser os que primeiro
amam, porque já fomos e somos amados. O próprio Jesus disse isso, pouco antes de Sua partida: “o
mundo saberá que vocês são meus amigos pelo modo como amam”.

6. Tarefas
Este será o período mais longo entre um e outro encontro nosso. Então, você terá um desafio muito maior.
Você se lembra que, no último encontro, conversando sobre o perdão, eu lhe disse que todos nós precisamos
lutar para nos tornarmos santos, e santos de altar? Lembra? Então, sabe o que caracteriza o santo? É sua
capacidade de amar – por isso, ele perdoa (dá muito mais do que deveria dar!). E olha só que incrível:
amar é uma possibilidade para todos nós. Se, para ser santo, fosse preciso ter 1,90 m de altura, por
exemplo, teríamos um problema, certo? Pois é! A única exigência é amar, fazer tudo por amor... isto está
ao seu alcance. Vamos tentar isso ao longo dessas 4 semanas, até o nosso próximo encontro?
1. Faça o propósito de todos os dias fazer, pelo menos, três gestos de amor gratuito: ajudar sua mãe em
alguma tarefa de casa, sem que ela peça; ter um gesto de atenção sincera a alguém de quem você não gosta
tanto; ser cordial com as pessoas com quem convive na escola, em casa etc.; rezar por alguém que viu na
rua; pensar primeiro nos outros, antes de pensar em você (por exemplo, em casa, à mesa das refeições, se
adiantar e servir a bebida para seus irmãos ou pais, deixar que todos se sirvam antes de você etc.)... enfim:
pense em como pode manifestar um gesto que mostre que você está disposto a se sacrificar – abrir
mão de algum gosto pessoal – por amor ao outro.
2. Abaixo, registre a quantidade de vezes que conseguiu fazer esse gesto em cada dia (lembre-se: no
mínimo três gestos).
16/4 17/4 18/4 19/4 20/4 21/4 22/4 23/4 25/4 26/4 27/4 28/4 29/4 30/4

01/5 02/5 03/5 04/5 05/5 06/5 07/5 08/5 09/5 10/5 11/5 12/5 13/5 14/5

Lembre-se de trazer este registro todo sábado, para o Clubinho. Para não o perder, cole-o em seu caderno.

Este será o período mais longo entre um e outro encontro nosso. Então, você terá um desafio muito maior.
Você se lembra que, no último encontro, conversando sobre o perdão, eu lhe disse que todos nós precisamos
lutar para nos tornarmos santos, e santos de altar? Lembra? Então, sabe o que caracteriza o santo? É sua
capacidade de amar – por isso, ele perdoa (dá muito mais do que deveria dar!). E olha só que incrível:
amar é uma possibilidade para todos nós. Se, para ser santo, fosse preciso ter 1,90 m de altura, por
exemplo, teríamos um problema, certo? Pois é! A única exigência é amar, fazer tudo por amor... isto está
ao seu alcance. Vamos tentar isso ao longo dessas 4 semanas, até o nosso próximo encontro?
1. Faça o propósito de todos os dias fazer, pelo menos, três gestos de amor gratuito: ajudar sua mãe em
alguma tarefa de casa, sem que ela peça; ter um gesto de atenção sincera a alguém de quem você não gosta
tanto; ser cordial com as pessoas com quem convive na escola, em casa etc.; rezar por alguém que viu na
rua; pensar primeiro nos outros, antes de pensar em você (por exemplo, em casa, à mesa das refeições, se
adiantar e servir a bebida para seus irmãos ou pais, deixar que todos se sirvam antes de você etc.)... enfim:
pense em como pode manifestar um gesto que mostre que você está disposto a se sacrificar – abrir
mão de algum gosto pessoal – por amor ao outro.
2. Abaixo, registre a quantidade de vezes que conseguiu fazer esse gesto em cada dia (lembre-se: no
mínimo três gestos).
16/4 17/4 18/4 19/4 20/4 21/4 22/4 23/4 25/4 26/4 27/4 28/4 29/4 30/4

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Lembre-se de trazer este registro todo sábado, para o Clubinho. Para não o perder, cole-o em seu caderno.
“Amor não se ensina, mas é o que mais precisamos aprender na vida”. Você, hoje, ouviu isso no nosso
encontro. E você aprendeu já algo sobre o que é amar: amar tem que ver com abrir mão de si mesmo pelo
bem de outra pessoa; amar é querer o bem do outro, mais do que querer o próprio conforto.
Uma vez, Santa Teresa de Calcutá disse algo que pode muito ajudá-lo a viver o amor: “Não é o quanto
fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor
colocamos em dar”. A questão, portanto, se joga toda no tanto de amor que colocamos em tudo o que
fazemos... e como podemos colocar amor nas coisas que fazemos? Sacrificando-nos; dizendo um “sim”
consciente e disponível a tudo o que nos é pedido – mesmo que, num primeiro momento, não gostemos nem
queiramos fazer o que nos é pedido –; pensando sempre no bem do outro, na felicidade do outro (não na
sua)...
Que tal, nessas quatro semanas até o nosso próximo encontro, treinar isso? A proposta para você é, todos
os dias, fazer alguém feliz, mesmo que isso signifique criar um incômodo para você, complicar um
pouco a sua vida. Faça uma aposta com você mesmo: “se hoje eu fiz uma pessoa feliz, amanhã quero bater
meu recorde: serão duas”, e assim cada dia.
Lembre-se: isso vai requerer sacrifício da sua parte – ter que renunciar àquele momento livre que teria,
ter que se levantar da cama na hora, ter que abrir mão do tempo que poderia ser usado para descansar ou
jogar vídeo game ou ler um livro/revistinha de que gosta, ter que esperar, ter que desistir daquela comida
que mais gosta etc. Sacrifício! Essa é a palavra que mais deverá acompanhar seus dias até nosso próximo
encontro: sacrifício... e sacrifício em nome do bem do outro. Aceita o desafio? Mãos à obra, então.
Registre no seu caderno as experiências que mais tiverem marcado os seus dias.

“Amor não se ensina, mas é o que mais precisamos aprender na vida”. Você, hoje, ouviu isso no nosso
encontro. E você aprendeu já algo sobre o que é amar: amar tem que ver com abrir mão de si mesmo pelo
bem de outra pessoa; amar é querer o bem do outro, mais do que querer o próprio conforto.
Uma vez, Santa Teresa de Calcutá disse algo que pode muito ajudá-lo a viver o amor: “Não é o quanto
fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor
colocamos em dar”. A questão, portanto, se joga toda no tanto de amor que colocamos em tudo o que
fazemos... e como podemos colocar amor nas coisas que fazemos? Sacrificando-nos; dizendo um “sim”
consciente e disponível a tudo o que nos é pedido – mesmo que, num primeiro momento, não gostemos nem
queiramos fazer o que nos é pedido –; pensando sempre no bem do outro, na felicidade do outro (não na
sua)...
Que tal, nessas quatro semanas até o nosso próximo encontro, treinar isso? A proposta para você é, todos
os dias, fazer alguém feliz, mesmo que isso signifique criar um incômodo para você, complicar um
pouco a sua vida. Faça uma aposta com você mesmo: “se hoje eu fiz uma pessoa feliz, amanhã quero bater
meu recorde: serão duas”, e assim cada dia.
Lembre-se: isso vai requerer sacrifício da sua parte – ter que renunciar àquele momento livre que teria,
ter que se levantar da cama na hora, ter que abrir mão do tempo que poderia ser usado para descansar ou
jogar vídeo game ou ler um livro/revistinha de que gosta, ter que esperar, ter que desistir daquela comida
que mais gosta etc. Sacrifício! Essa é a palavra que mais deverá acompanhar seus dias até nosso próximo
encontro: sacrifício... e sacrifício em nome do bem do outro. Aceita o desafio? Mãos à obra, então.
1. Registre no seu caderno as experiências que mais tiverem marcado os seus dias.

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