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O carbono é o quarto elemento mais abundante no Universo, e está


presente na composição de todas as moléculas orgânicas, essenciais para os seres
vivos, além de alguns compostos inorgânicos . Na atmosfera, o carbono está
presente na forma de dióxido de carbono, e ao longo do seu ciclo, ele percorre
pelos oceanos, solo e pelos organismos vivos.

Contudo, é possível dividir o ciclo do carbono de duas formas: o ciclo biológico


(movimenta-se pelos seres vivos) e ciclo geológico (movimenta-se pela atmosfera,
hidrosfera e litosfera).

CICLO BIOLÓGICO:
Os organismos autótrofos fotossintetizantes, por meio do processo
de fotossíntese, assimilam o carbono presente na atmosfera, bem como os
compostos, transformando-os em matéria orgânica, que é adquirida pelos demais
organismos pela cadeia alimentar.

Os organismos herbívoros assimilam essa matéria orgânica ingerindo os vegetais,


enquanto os animais carnívoros obtêm-na por meio da digestão dos animais
herbívoros. E além dos organismos fotossintetizantes, também há os organismos
que realizam a quimiossíntese (processo que acontece a partir da oxidação de
substâncias inorgânicas em locais encarecidos de luz solar), que usam o
carbono para a produção de compostos orgânicos, tendo como principais
compostos os carboidratos.
Depois de ser assimilado pelos seres vivos, o carbono retorna ao ambiente de
diversas formas. Ele é liberado para a atmosfera por meio da respiração, na
forma de CO2 , assim como no processo de decomposição.

CICLO GEOLÓGICO:

No ciclo geológico do carbono, o dióxido de carbono (CO2) é trocado entre a


atmosfera e a hidrosfera pelo processo de difusão até que se estabeleça o
equilíbrio entre a quantidade de CO2 que se encontra na atmosfera acima da água
e na água. Ademais, o CO2 pode dissolver-se na água da chuva, produzindo
H2CO3, uma solução ácida que facilita a erosão das rochas
silicatadas, liberando os íons Ca2+ e HCO3-.
Nos oceanos, esses íons são assimilados por organismos que os utilizarão para a
construção de suas conchas carbonatadas,e que após a suas mortes, suas
conchas acumulam-se como sedimentos ricos em carbonatos, que podem
migrar para uma região onde a pressão e as altas temperaturas os fundem
parcialmente. A formação de magma libera CO2 novamente para a atmosfera
por meio dos vulcões.

AÇÕES HUMANAS
A maior parte da energia que produzimos é proveniente de combustíveis
fósseis, como o petróleo e o carvão. Estes foram se acumulando no interior
da superfície terrestre e possuem uma alta concentração de carbono, e
com a intervenção humana ao retirar esses combustíveis e produzir
energia, a partir da queima desse composto é liberado o gás carbônico na
atmosfera.

Apesar da quantidade de carbono existente na Terra ser fixa, ao retirar


o petróleo e o carvão mineral do solo e queimá-los, grande parte das
moléculas de carbono que estavam armazenadas na superfície são
liberadas na atmosfera. Sendo esse um processo não natural, o carbono na
atmosfera excede a quantidade que pode ser absorvida pelas plantas e
algas, o que resulta numa concentração elevada de gás carbônico na
atmosfera, intensificando o efeito estufa e, por conseguinte, ocasionando o
aquecimento global.

CONCLUSÃO:

O carbono é um elemento presente na natureza de diversas formas e apresenta


grande importância para os seres vivos, sendo o elemento base de todas as
moléculas orgânicas e disponível em maior quantidade no ambiente na
forma de gás carbônico, também chamado de dióxido de carbono.

No ciclo do carbono, o gás carbônico é liberado na atmosfera, é absorvido


pelos seres vivos e é reciclado pelas plantas. Essa movimentação garante o
equilíbrio da quantidade de carbono necessária para a vida.

Atualmente, no entanto, os seres humanos estão alterando esse equilíbrio,


especialmente com a queima de combustíveis fósseis. Essa combustão
libera na atmosfera uma quantidade de carbono que as plantas não
conseguem absorver, intensificando o efeito estufa e colaborando com o
aquecimento global.

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