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31/10/2023, 14:09 Constituição

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Vide Emenda
Constitucional nº 91, de
2016

Vide Emenda
Constitucional nº 106, Emendas Constitucionais Emendas Constitucionais de Revisão
de 2020

Vide Emenda
Constitucional nº 107,
de 2020

Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

Atos decorrentes do disposto no § 3º do art. 5º

ÍNDICE TEMÁTICO

Texto compilado

PREÂMBULO

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado
Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar,
o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL.

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,
nos termos desta Constituição.

 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

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III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.

 Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos
povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

TÍTULO II

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à
imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em
lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de


censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Vide
Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)

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XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer;

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido
prévio aviso à autoridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de
penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o
seu desenvolvimento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras,
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive
nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos
criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

XXX - é garantido o direito de herança;

XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do
cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento) (Vide Lei nº 12.527, de 2011)

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
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b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de
interesse pessoal;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da
lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; (Regulamento)

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático;

XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;

d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos;

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo
do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período
de amamentação;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

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LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em
lei; (Regulamento)

LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse
social o exigirem;

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem
fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de
obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-
corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo


menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania;

LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou


bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na
sentença;
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LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1989)

a) o registro civil de nascimento;

b) a certidão de óbito;

LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao
exercício da cidadania. (Regulamento)

LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN
3392)

LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos meios digitais.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 115, de 2022)

§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392) (Vide Atos
decorrentes do disposto no § 3º do art. 5º da Constituição)

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado
adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 6 o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social,
a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 26, de 2000)
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar,
garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso
serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária (Incluído pela Emenda Constitucional nº
114, de 2021)

 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar,
que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

III - fundo de garantia do tempo de serviço;

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e
às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
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IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na


gestão da empresa, conforme definido em lei;

XII - salário-família para os seus dependentes;

XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (Vide
Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva;

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide
Del 5.452, art. 59 § 1º)

XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

XXIV - aposentadoria;

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-
escolas;

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e
pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de:
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato;
b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural;

XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)

a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)

b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)

XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
idade, cor ou estado civil;

XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência;

XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

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XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz ;

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV,
VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV,
VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições
estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias,
decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem
como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)

 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas;

IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em
folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição
prevista em lei;

V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave
nos termos da lei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de
pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

 Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-
lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis
da comunidade.

§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

 Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos
em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

 Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes
com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

CAPÍTULO III

DA NACIONALIDADE

 Art. 12. São brasileiros:


I - natos:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seu país;

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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente, ou venham a residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta,
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira ;
c ) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

II - naturalizados:

a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de trinta anos
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze


anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

§ 1º - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro nato, salvo os casos previstos nesta Constituição.

§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta
Constituição.

§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

III - de Presidente do Senado Federal;

IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

V - da carreira diplomática;

VI - de oficial das Forças Armadas.

VII - de Ministro de Estado da Defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao processo de
naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 131, de 2023)

II - adquirir outra nacionalidade por naturalização voluntária.


II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº
3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional
de Revisão nº 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como
condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

II - fizer pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira perante autoridade brasileira competente,
ressalvadas situações que acarretem apatridia. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023)
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a) revogada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023)

b) revogada. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023)

§ 5º A renúncia da nacionalidade, nos termos do inciso II do § 4º deste artigo, não impede o interessado de
readquirir sua nacionalidade brasileira originária, nos termos da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 131, de
2023)

 Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.


§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS POLÍTICOS

 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
para todos, e, nos termos da lei, mediante:

I - plebiscito;

II - referendo;

III - iniciativa popular.

§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

II - facultativos para:

a) os analfabetos;

b) os maiores de setenta anos;

c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos.

§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o pleno exercício dos direitos políticos;

III - o alistamento eleitoral;

IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

V - a filiação partidária; Regulamento

VI - a idade mínima de:

a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

d) dezoito anos para Vereador.

§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

§ 5º São inelegíveis para os mesmos cargos, no período subseqüente, o Presidente da República, os


Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído nos seis meses
anteriores ao pleito.

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§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito


Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o
segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo
e candidato à reeleição.

§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
proteger a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de
função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta .

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e
a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função,
cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4,
de 1994)

§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei,
se temerária ou de manifesta má-fé.

§ 12. Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais as consultas populares sobre questões locais
aprovadas pelas Câmaras Municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 (noventa) dias antes da data das
eleições, observados os limites operacionais relativos ao número de quesitos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
111, de 2021)

§ 13. As manifestações favoráveis e contrárias às questões submetidas às consultas populares nos termos do § 12
ocorrerão durante as campanhas eleitorais, sem a utilização de propaganda gratuita no rádio e na televisão. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021)

 Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

Art. 16 A lei que alterar o processo eleitoral só entrará em vigor um ano após sua promulgação .

 Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à
eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)

CAPÍTULO V

DOS PARTIDOS POLÍTICOS

 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os
seguintes preceitos: Regulamento

I - caráter nacional;

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II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a
estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e
funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidárias.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento
e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006)

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre
escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para
adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas
eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital
ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos
no Tribunal Superior Eleitoral.

§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei.

§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei,
os partidos políticos que alternativamente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos,
distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos
válidos em cada uma delas; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da
Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e
facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada
para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

§ 6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os Vereadores que se desligarem


do partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras
hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não computada, em qualquer caso, a migração de partido para fins de
distribuição de recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito ao rádio e à televisão.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021)

§ 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento) dos recursos do fundo partidário na
criação e na manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, de acordo com os
interesses intrapartidários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022)

§ 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da parcela do fundo partidário destinada a


campanhas eleitorais, bem como o tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão a ser distribuído pelos partidos
às respectivas candidatas, deverão ser de no mínimo 30% (trinta por cento), proporcional ao número de candidatas, e a
distribuição deverá ser realizada conforme critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção e pelas normas
estatutárias, considerados a autonomia e o interesse partidário. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de
2022)

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

 Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
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§ 1º Brasília é a Capital Federal.

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado
de origem serão reguladas em lei complementar.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de
plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios preservarão a continuidade e a


unidade histórico-cultural do ambiente urbano, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em Lei
Complementar estadual, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do
período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996) Vide art. 96 - ADCT

 Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles
ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse
público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

CAPÍTULO II

DA UNIÃO

 Art. 20. São bens da União:


I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias
federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado,
sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;

IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e
as costeiras, excluídas, destas, as áreas referidas no art. 26, II;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as
costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e
a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da
administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos
para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.

§ 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a participação no
resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de
outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou
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compensação financeira por essa exploração. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019)
(Produção de efeito)

§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como
faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão
reguladas em lei.

 Art. 21. Compete à União:


I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;

II - declarar a guerra e celebrar a paz;

III - assegurar a defesa nacional;

IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou
nele permaneçam temporariamente;

V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;

VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

VII - emitir moeda;

VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as
de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;

IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e


social;

X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

XI - explorar, diretamente ou mediante concessão a empresas sob controle acionário estatal, os serviços
telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações, assegurada a
prestação de serviços de informações por entidades de direito privado através da rede pública de telecomunicações
explorada pela União.

XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações,


nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações;

a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8,
de 15/08/95:)

b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação
com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;

c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que
transponham os limites de Estado ou Território;

e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos
Territórios;

XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria
Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)

XIV - organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a ferroviária federais, bem como a polícia civil, a
polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal e dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem
como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo
próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito
Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de
fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;

XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;

XVII - conceder anistia;

XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as
inundações;

XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de
seu uso; ( Regulamento )

XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes
urbanos;

XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;

XXII - executar os serviços de polícia marítima, aérea e de fronteira;

XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a
pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus
derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do
Congresso Nacional;

b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos
medicinais, agrícolas, industriais e atividades análogas;

b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e
usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para pesquisa e
uso agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 118, de 2022)

c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;

c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-
vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a utilização de radioisótopos para
pesquisa e uso médicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 118, de 2022)

d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 49, de 2006)

XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;

XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.

XXVI - organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da lei. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 115, de 2022)

 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

II - desapropriação;

III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

V - serviço postal;

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VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

VIII - comércio exterior e interestadual;

IX - diretrizes da política nacional de transportes;

X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

XI - trânsito e transporte;

XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

XIV - populações indígenas;

XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios,
bem como organização administrativa destes;

XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos
Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de
2012) (Produção de efeito)

XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

XX - sistemas de consórcios e sorteios;

XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias
militares e corpos de bombeiros militares;

XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e
pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 103, de 2019)

XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

XXIII - seguridade social;

XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

XXV - registros públicos;

XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas
sob seu controle;

XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas
diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI,
e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

XXIX - propaganda comercial.

XXX - proteção e tratamento de dados pessoais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 115, de 2022)

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias
relacionadas neste artigo.

 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

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I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; (Vide
ADPF 672)

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as
paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico,
artístico ou cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento


básico; (Vide ADPF 672)

X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores
desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e


minerais em seus territórios;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

 Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

II - orçamento;

III - juntas comerciais;

IV - custas dos serviços forenses;

V - produção e consumo;

VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do
meio ambiente e controle da poluição;

VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico;

IX - educação, cultura, ensino e desporto;

IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

XI - procedimentos em matéria processual;

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; (Vide ADPF 672)

XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

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XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

XV - proteção à infância e à juventude;

XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.


(Vide Lei nº 13.874, de 2019)

§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

CAPÍTULO III

DOS ESTADOS FEDERADOS

 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os
princípios desta Constituição.

§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, a empresa estatal, com exclusividade de
distribuição, os serviços locais de gás canalizado.

§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 5, de 1995)

§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a
execução de funções públicas de interesse comum.

 Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:


I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma
da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da
União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

 Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado
na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados
Federais acima de doze.

§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição
sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e
incorporação às Forças Armadas.

§ 2º A remuneração dos Deputados Estaduais será fixada em cada legislatura, para a subseqüente, pela
Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. arts. 150, II, 153, III e 153, § 2.º, I.
§ 2.º A remuneração dos Deputados Estaduais será fixada em cada legislatura, para a subseqüente, pela
Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. arts. 150, II, 153, III e 153, § 2.º, I , na razão de, no máximo,
setenta e cinco por cento daquela estabelecida, em espécie, para os Deputados Federais. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 1, 1992)

§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de,
no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que
dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)

§ 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de
sua secretaria, e prover os respectivos cargos.
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§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á
noventa dias antes do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá no dia 1º de janeiro do ano
subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77.

 Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do
ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano
subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16,
de1997)

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de 4 (quatro) anos, realizar-se-á
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do
ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 6 de janeiro do ano subsequente,
observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77 desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
111, de 2021)

Parágrafo único. Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

§ 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou
indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.
(Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de
iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

CAPÍTULO IV

DOS MUNICÍPIOS

 Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e
simultâneo realizado em todo o País;

II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito até noventa dias antes do término do mandato dos que devam suceder,
aplicadas as regras do art. 77, no caso de municípios com mais de duzentos mil eleitores;

II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do
mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil
eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)

III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

IV - número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os seguintes limites:


a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de habitantes;
b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios de mais de um milhão e menos de cinco
milhões de habitantes;
c) mínimo de quarenta e dois e máximo de cinqüenta e cinco nos Municípios de mais de cinco milhões de
habitantes;

IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: (Redação dada pela
Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009) (Produção de efeito) (Vide ADIN 4307)

a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda
Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil)
habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil)
habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta
mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

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e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e
vinte mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000
(cento sessenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até
300.000 (trezentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000
(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de
até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000
(setecentos cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de
até 900.000 (novecentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000
(um milhão e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de
até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de
2009)

n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de
até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e
de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,
de 2009)

p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e
de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,
de 2009)

q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e
de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº
58, de 2009)

r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil)
habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,
de 2009)

s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até
4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até
5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até
6.000.000 (seis milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até
7.000.000 (sete milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de até
8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
(Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

V - remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores fixada pela Câmara Municipal em cada legislatura,
para a subseqüente, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, § 2.º, I;

V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela
Emenda constitucional nº 19, de 1998)

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VI - a remuneração dos Vereadores corresponderá a, no máximo, setenta e cinco por cento daquela estabelecida,
em espécie, para os Deputados Estaduais, ressalvado o que dispõe o art. 37, XI; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 1, de 1992)
VI - subsídio dos Vereadores fixado por lei de iniciativa da Câmara Municipal, na razão de, no máximo, setenta e
cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Estaduais, observado o que dispõem os arts. 39, §
4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda constitucional nº 19, de 1998)

VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a
subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei
Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do
subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a
trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a
quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a
cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
25, de 2000)

f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a
setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de
2000)

VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento
da receita do Município; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta


Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da
Assembléia Legislativa; (Renumerado do inciso VII, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; (Renumerado do inciso VIII, pela Emenda
Constitucional nº 1, de 1992)

XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal; (Renumerado do inciso IX,
pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; (Renumerado do inciso X, pela
Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de
manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional
nº 1, de 1992)

XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único . (Renumerado do inciso XII, pela
Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

 Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e
excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita
tributária e das transferências previstas no § 5 o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício
anterior: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) (Vide Emenda Constitucional nº 109, de 2021)
(Vigência)

I - oito por cento para Municípios com população de até cem mil habitantes; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)

I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes; (Redação dada
pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009) (Produção de efeito)

II - sete por cento para Municípios com população entre cem mil e um e trezentos mil habitantes; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

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II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil)
habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

III - seis por cento para Municípios com população entre trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos
mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

IV - cinco por cento para Municípios com população acima de quinhentos mil habitantes. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população entre 500.001 (quinhentos mil
e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de
2009)

V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito
milhões) de habitantes; (Incluído pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima de 8.000.001 (oito
milhões e um) habitantes. (Incluído pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

§ 1 o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído
o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

§ 2 o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25,
de 2000)

I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de
2000)

II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)

§ 3 o Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1 o deste


artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

 Art. 30. Compete aos Municípios:


I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; (Vide ADPF 672)

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse
local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e
de ensino fundamental;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de
ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da
população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do
parcelamento e da ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora


federal e estadual.

 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo,
e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

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§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou
do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte,
para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

CAPÍTULO V

DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

SEÇÃO I

DO DISTRITO FEDERAL

 Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois
turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará,
atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais
coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.

§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.

§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo
de bombeiros militar.

§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da
polícia militar e do corpo de bombeiros militar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

SEÇÃO II

DOS TERRITÓRIOS

 Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no
Capítulo IV deste Título.

§ 2º As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal
de Contas da União.

§ 3º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta
Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores
públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

CAPÍTULO VI

DA INTERVENÇÃO

 Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;

II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

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b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos
estabelecidos em lei;

VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

b) direitos da pessoa humana;

c) autonomia municipal;

d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de


transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de


transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

 Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território
Federal, exceto quando:

I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e
nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na
Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

 Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:


I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de
requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do


Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

III -- de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na


hipótese do art. 34, VII;

III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na


hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)

IV - de provimento, pelo Superior Tribunal de Justiça, de representação do Procurador-Geral da República, no caso


de recusa à execução de lei federal. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se


couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do
Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação


extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela
Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao
restabelecimento da normalidade.

§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo
impedimento legal.

CAPÍTULO VII

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e,
também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,
na carreira;

V - os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, preferencialmente, por servidores


ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstos em lei;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e
definirá os critérios de sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público; (Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)

X - a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre servidores públicos
civis e militares, far-se-á sempre na mesma data;

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados
ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na
mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
(Regulamento)

XI - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores
públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores percebidos como
remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do
Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios,
os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; (Vide Lei nº 8.448, de 1992)
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

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XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite,
nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003)

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, § 1º ;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins
de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins
de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XV - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará o que dispõem os arts.
37, XI e XII, 150, II, 153, III e § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, 1998)

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o
disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos privativos de médico;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

c) a de dois cargos privativos de médico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

XVII a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública , sociedade de economia mista, autarquia ou
fundação pública;

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no
inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

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XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o
qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações. (Regulamento)

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para
a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei.

§ 3º As reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em lei.

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando
especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços
de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto
no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Lei nº 12.527, de 2011)

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na
administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da
ação penal cabível.

§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.

§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e
indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto
a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) (Vigência)

I - o prazo de duração do contrato; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos


dirigentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - a remuneração do pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas


subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de
despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e
142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo,
as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

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§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal
fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal
dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento
do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de
2005)

§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto
permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino,
mantida a remuneração do cargo de origem. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou
função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o
referido tempo de contribuição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus
dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga
regime próprio de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem realizar avaliação das
políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e dos resultados alcançados, na forma da lei.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)

Art. 38. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam- se as seguintes disposições:

 Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada
a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no
exercício estivesse.

V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no
ente federativo de origem. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
SEÇÃO II

DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS

DOS SERVIDORES PÚBLICOS


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

 Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência,
regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas. (Vide ADI nº 2.135)

 Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de
administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADI nº 2.135)

§ 1º A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuições
iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. (Vide Lei nº 8.448,
de 1992)

§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;


(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Aplica-se a esses servidores o disposto no art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
XXII, XXIII e XXX.

§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento
dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira,
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do
cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e


Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e
a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da


remuneração dos cargos e empregos públicos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação
no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização,
reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de


confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103,
de 2019)

Art. 40. O servidor será aposentado:


I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se professora, com
proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos proporcionais a esse
tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço.
§ 1º - Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de exercício de
atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
§ 2º - A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários.
§ 3º - O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integralmente para os efeitos de
aposentadoria e de disponibilidade.
§ 4º - Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se
modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou
vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.
§ 5º - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor
falecido, até o limite estabelecido em lei, observado o disposto no parágrafo anterior.
Art. 40 - Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que
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preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
41, 19.12.2003)

 Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados
os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados
os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 41, 19.12.2003)

§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de
readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade
das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou
aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 88, de 2015) (Vide Lei Complementar nº 152, de 2015)

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e
cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta
de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida
mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais
requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

§ 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201
ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14
a 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 3º Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com base na remuneração
do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da
remuneração. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as
remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este
artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente
federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos
pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições

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especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos
pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de
servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio
de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de
contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação
biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
103, de 2019)

§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de
contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo
ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV
do caput do art. 144. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de
contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a
agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por
categoria profissional ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no
§ 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades
decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente
federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 6.º As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com recursos provenientes
da União e das contribuições dos servidores, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a
percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações,
regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência
Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 7º - Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos proventos do
servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento,
observado o disposto no § 3º (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este
limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) (Vide ADIN
3133)
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003) (Vide ADIN 3133)

§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo
dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual
tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no
exercício ou em razão da função. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

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§ 8º Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,
conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo
de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de aposentadoria,
observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente será contado para fins de
disponibilidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para
o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração
de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração,
e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo
observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no que couber, os
requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e


exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência
social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral
de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência
complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
de 15/12/98)

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em
regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 103, de 2019)

§ 15 - Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para a instituição de
regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender aos seus
respectivos servidores titulares de cargo efetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo
Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades
fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de
benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003)

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na
modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada
de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos § § 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor
que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de
previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

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§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão
devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata
este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que
trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) (Vide ADIN 3133) (Vide ADIN 3143) (Vide ADIN 3184)

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao
valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º,
II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo
efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade
poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até
completar a idade para aposentadoria compulsória. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de
cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no
art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou
entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e
fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza
jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)

§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria
e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença
incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)(Revogado pela Emenda Constitucional nº 103,
de 2019) (Vigência) (Vide Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 21. (Revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá,
para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão,
dispondo, entre outros aspectos, sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 103, de 2019)

III - fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)

IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para vinculação a ele
dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer natureza; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de


2019)

VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com
governança, controle interno e transparência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições relacionadas, direta
ou indiretamente, com a gestão do regime; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

IX - condições para adesão a consórcio público; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

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X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e
extraordinárias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

Art. 41. São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso
público.
§ 1º - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou
mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
§ 2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante
da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.
§ 3º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada,
até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante
da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
SEÇÃO III

DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES

DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Art. 42. São servidores militares federais os integrantes das Forças Armadas e servidores militares dos Estados,
Territórios e Distrito Federal os integrantes de suas polícias militares e de seus corpos de bombeiros militares.
§ 1º As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em plenitude aos oficiais
da ativa, da reserva ou reformados das Forças Armadas, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares.
§ 2º As patentes dos oficiais das Forças Armadas são conferidas pelo Presidente da República, e as dos oficiais
das polícias militares e corpos de bombeiros militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal, pelos respectivos
Governadores.
§ 3º O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para a reserva.
§ 4º O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação,
ser promovido por antigüidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a
reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a inatividade.
§ 5º Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.
§ 6º O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos.
§ 7º O oficial das Forças Armadas só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele
incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo
de guerra.
§ 8º O oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por
sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no parágrafo anterior.
§ 9º A lei disporá sobre os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do servidor militar
para a inatividade.
§ 10 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensionistas, o disposto no art. 40, §§ 4º e 5º.
§ 10 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensionistas, o disposto no art. 40, §§ 4.º, 5.º e
6.º (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 34/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
§ 11 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo o disposto no art. 7º, VIII, XII, XVII, XVIII e XIX.

 Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com
base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em
lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 3º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor
sobre as matérias do art. 142, 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos
Governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em
lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor
sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos
governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 2º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no
art. 40, §§ 4º e 5º; e aos militares do Distrito Federal e dos Territórios, o disposto no art. 40, § 6º. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
§ 2º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no
art. 40, §§ 7º e 8º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em
lei específica do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com
prevalência da atividade militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019)
SEÇÃO IV
DAS REGIÕES

 Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo
geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.

§ 1º Lei complementar disporá sobre:

I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento;

II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos
planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.

§ 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:

I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público;

II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;

III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;

IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou
represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.

§ 3º Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os
pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena
irrigação.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

CAPÍTULO I

DO PODER LEGISLATIVO

SEÇÃO I

DO CONGRESSO NACIONAL

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 Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal.

Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

 Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional,
em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será
estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano
anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta
Deputados. (Vide Lei Complementar nº 78, de 1993)

§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.

 Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o
princípio majoritário.

§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos,
alternadamente, por um e dois terços.

§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

 Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões
serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL

 Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o
especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de
curso forçado;

III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas


Assembléias Legislativas;

VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

VIII - concessão de anistia;

IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios
e organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal;

IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios
e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
69, de 2012) (Produção de efeito)

X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;

X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art.
84, VI, b ; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

XI - criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública;

XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

XII - telecomunicações e radiodifusão;

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XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;

XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes
da República, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem
os arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º;
150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

 Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei
complementar;

III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder
a quinze dias;

IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma
dessas medidas;

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;

VI - mudar temporariamente sua sede;

VII - fixar idêntica remuneração para os Deputados Federais e os Senadores, em cada legislatura, para a
subseqüente, observado o que dispõem os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI,
39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - fixar para cada exercício financeiro a remuneração do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos
Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o
que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução
dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da
administração indireta;

XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de
riquezas minerais;

XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e
quinhentos hectares.

XVIII - decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E,
167-F e 167-G desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)

Art. 50. A Câmara dos Deputados ou o Senado Federal, bem como qualquer de suas Comissões, poderão
convocar Ministro de Estado para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado,
importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

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 Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar
Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para
prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qualquer de
suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância
de seu Ministério.

§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de
informações a Ministros de Estado, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo
de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.

§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de
informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de
responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações
falsas. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

SEÇÃO III

DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente
da República e os Ministros de Estado;

II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional
dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

III - elaborar seu regimento interno;

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na
lei de diretrizes orçamentárias;

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os
parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)

V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

SEÇÃO IV

DO SENADO FEDERAL

 Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:


I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros
de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os
Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza
conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-


Geral da União nos crimes de responsabilidade;

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do
Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de
responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

c) Governador de Território;

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d) Presidente e diretores do banco central;

e) Procurador-Geral da República;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão
diplomática de caráter permanente;

V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios;

VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público
federal;

VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e
interno;

IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios;

X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do
Supremo Tribunal Federal;

XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República
antes do término de seu mandato;

XII - elaborar seu regimento interno;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na
lei de diretrizes orçamentárias;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os
parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)

XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus


componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos
Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal
Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda
do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.

SEÇÃO V

DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.
§ 1º - Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Casa.
§ 2º - O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação suspende a prescrição enquanto durar o
mandato.
§ 3º - No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas, à Casa
respectiva, para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a
formação de culpa.
§ 4º - Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
§ 5º - Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas
em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
§ 6º - A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de
guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.

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§ 7º - As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas
mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos, praticados fora do recinto do
Congresso, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

 Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões,
palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o


Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva,
para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo
Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da
maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)

§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias
do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)

§ 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas
em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de
guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de
2001)

§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas
mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do
Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
35, de 2001)

 Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:


I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum",
nas entidades constantes da alínea anterior;

II - desde a posse:

a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa
jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

 Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:


I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que
pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

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VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das
prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.

§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo
Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo
Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no
Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)

§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou
mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional,
assegurada ampla defesa.

§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos
deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º. (Incluído pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 6, de 1994)

 Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou Senador:


I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de
Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária;

II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular,
desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.

§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste artigo ou de licença
superior a cento e vinte dias.

§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de quinze meses
para o término do mandato.

§ 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá optar pela remuneração do mandato.

SEÇÃO VI

DAS REUNIÕES

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de
1º de agosto a 15 de dezembro.

 Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e
de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando
recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão
em sessão conjunta para:

I - inaugurar a sessão legislativa;

II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;

III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

§ 4º - Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da
legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a
recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.

§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da
legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a
recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 50, de 2006)

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§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão
exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:

§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: (Redação dada pela Emenda


Constitucional nº 50, de 2006)

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de
pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-
Presidente da República;

II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou a
requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante.

II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a
requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em
todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso
Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

§ 7º - Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual
foi convocado.
§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi
convocado, vedado o pagamento de parcela indenizatória em valor superior ao do subsídio mensal. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi
convocado, ressalvada a hipótese do § 8º, vedado o pagamento de parcela indenizatória em valor superior ao subsídio
mensal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi
convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da
convocação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

§ 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão
elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

SEÇÃO VII

DAS COMISSÕES

 Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na
forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

§ 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação
proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver
recurso de um décimo dos membros da Casa;

II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das
autoridades ou entidades públicas;

V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir
parecer.

§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e
pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério
Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

§ 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na
última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição
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reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

SEÇÃO VIII

DO PROCESSO LEGISLATIVO

SUBSEÇÃO I

DISPOSIÇÃO GERAL

 Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:


I - emendas à Constituição;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos;

VII - resoluções.

Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

SUBSEÇÃO II

DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO

 Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

II - do Presidente da República;

III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma
delas, pela maioria relativa de seus membros.

§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de
estado de sítio.

§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se
aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com
o respectivo número de ordem.

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.

§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.

SUBSEÇÃO III

DAS LEIS

 Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara
dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos
nesta Constituição.

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§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

II - disponham sobre:

a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração;

b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da


administração dos Territórios;

c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade;

c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a
organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

e) criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública;

e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade,
remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito
por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três
décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional, que, estando em recesso, será convocado
extraordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias.
Parágrafo único. As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no
prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo o Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas delas
decorrentes.

 Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 32, de 2001)

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

I - relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o


previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

III - reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II,
IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia
daquele em que foi editada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

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§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem
convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o
Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os


períodos de recesso do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias
dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará
em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até
que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta
dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir
parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia
de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-
se-ão por ela regidas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á
integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

 Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:


I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal,
dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

 Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

§ 2º Se, no caso do parágrafo anterior, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem, cada
qual, sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobre a proposição, será esta incluída na ordem do dia,
sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, para que se ultime a votação.

§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição,
cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da
respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias,
observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.

§ 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos
de código.

 Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e
votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

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 Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República,
que, aquiescendo, o sancionará.

§ 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao


interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e
comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
76, de 2013)

§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.

§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final, ressalvadas as matérias de que trata o art. 62,
parágrafo único.

§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
32, de 2001)

§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º
e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do
Senado fazê-lo.

 Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na
mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso
Nacional.

 Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao
Congresso Nacional.

§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência
privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação
sobre:

I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará
seu conteúdo e os termos de seu exercício.

§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única,
vedada qualquer emenda.

 Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

SEÇÃO IX

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades
da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie
ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome
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desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser
elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e
as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e
pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das
respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre
resultados de auditorias e inspeções realizadas;

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
se verificada ilegalidade;

X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal;

XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de
imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas
no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

 Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à
autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal


pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável
ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

 Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro
próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes
requisitos:

I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

I - mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
122, de 2022)

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II - idoneidade moral e reputação ilibada;

III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos
mencionados no inciso anterior.

§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre
auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios
de antigüidade e merecimento;

II - dois terços pelo Congresso Nacional.

§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça e somente poderão aposentar-se com as
vantagens do cargo quando o tiverem exercido efetivamente por mais de cinco anos.

§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e
pensão, as normas constantes do art. 40. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando
no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,


financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,


dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

 Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas
dos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão
integrados por sete Conselheiros.

CAPÍTULO II

DO PODER EXECUTIVO

SEÇÃO I

DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, noventa dias
antes do término do mandato presidencial vigente.

 Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro


domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao
do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.

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§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta
de votos, não computados os em branco e os nulos.

§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias
após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que
obtiver a maioria dos votos válidos.

§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato,
convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a
mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

 Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional,
prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo
brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo
motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

 Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.


Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.

 Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos,
serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado
Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

 Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias
depois de aberta a última vaga.

§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será
feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

Art. 82. O mandato do Presidente da República é de cinco anos, vedada a reeleição para o período subseqüente, e
terá início em 1º de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. (Vide Emenda Constitucional de Revisão nº 5, de
1994)

 Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano
seguinte ao da sua eleição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

Art. 82. O mandato do Presidente da República é de 4 (quatro) anos e terá início em 5 de janeiro do ano seguinte
ao de sua eleição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021)

 Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional,
ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;

V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, na forma da lei;

VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

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a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação
ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

X - decretar e executar a intervenção federal;

XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa,
expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os
cargos que lhes são privativos;

XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco
central e outros servidores, quando determinado em lei;

XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;

XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;

XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;

XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;

XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por
ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a
mobilização nacional;

XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional
ou nele permaneçam temporariamente;

XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas
de orçamento previstos nesta Constituição;

XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa,
as contas referentes ao exercício anterior;

XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.

XXVIII - propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto
nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 109,
de 2021)

Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

SEÇÃO III

DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

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 Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a
Constituição Federal e, especialmente, contra:

I - a existência da União;

II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais
das unidades da Federação;

III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

IV - a segurança interna do País;

V - a probidade na administração;

VI - a lei orçamentária;

VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e
julgamento.

 Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados,
será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o
Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará
sujeito a prisão.

§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao
exercício de suas funções.

SEÇÃO IV

DOS MINISTROS DE ESTADO

 Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício
dos direitos políticos.

Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na
lei:

I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de
sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da
República.

Art. 88. A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições dos Ministérios.

 Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

SEÇÃO V

DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL

SUBSEÇÃO I

DO CONSELHO DA REPÚBLICA
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 Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;

II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

III - o Presidente do Senado Federal;

IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

VI - o Ministro da Justiça;

VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo
Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com
mandato de três anos, vedada a recondução.

 Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:


I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

§ 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do Conselho,
quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério.

§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República. (Vide Lei nº 8.041, de 1990)

SUBSEÇÃO II

DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL

 Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos
relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

I - o Vice-Presidente da República;

II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

III - o Presidente do Senado Federal;

IV - o Ministro da Justiça;

V - os Ministros militares;

V - o Ministro de Estado da Defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

VI - o Ministro das Relações Exteriores;

VII - o Ministro do Planejamento.

VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23,
de 1999)

§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;

II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar
sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos
recursos naturais de qualquer tipo;

IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência


nacional e a defesa do Estado democrático.

§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional. (Vide Lei nº 8.183, de
1991)

CAPÍTULO III

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DO PODER JUDICIÁRIO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

 Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:


I - o Supremo Tribunal Federal;

I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - o Superior Tribunal de Justiça;

II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)

III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

VI - os Tribunais e Juízes Militares;

VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

Parágrafo único. O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal e jurisdição
em todo o território nacional.

§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital
Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392)

§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios:

I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, através de concurso público de provas e títulos,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, obedecendo-se, nas nomeações, à
ordem de classificação;

I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo,
três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes
normas:

a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
merecimento;

b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a
primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

c) aferição do merecimento pelos critérios da presteza e segurança no exercício da jurisdição e pela freqüência e
aproveitamento em cursos reconhecidos de aperfeiçoamento;

c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no


exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

d) na apuração da antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto de dois terços de
seus membros, conforme procedimento próprio, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;

d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de
dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até
fixar-se a indicação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo
devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados na
última entrância ou, onde houver, no Tribunal de Alçada, quando se tratar de promoção para o Tribunal de Justiça, de
acordo com o inciso II e a classe de origem;
IV - previsão de cursos oficiais de preparação e aperfeiçoamento de magistrados como requisitos para ingresso e
promoção na carreira;

III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados na
última ou única entrância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392)

IV previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa


obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação
e aperfeiçoamento de magistrados; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - os vencimentos dos magistrados serão fixados com diferença não superior a dez por cento de uma para outra
das categorias da carreira, não podendo, a título nenhum, exceder os dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;

V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio
mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em
lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não
podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa
e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto
nos arts. 37, XI, e 39, § 4º; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - a aposentadoria com proventos integrais é compulsória por invalidez ou aos setenta anos de idade, e
facultativa aos trinta anos de serviço, após cinco anos de exercício efetivo na judicatura;

VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca;


VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em
decisão por voto de dois terços do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa;
IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob
pena de nulidade, podendo a lei, se o interesse público o exigir, limitar a presença, em determinados atos, às próprias
partes e a seus advogados, ou somente a estes;
X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria
absoluta de seus membros;
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores poderá ser constituído órgão especial, com o
mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais da
competência do tribunal pleno.

VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em
decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla
defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto
da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

VIIIA a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao
disposto nas alíneas a , b , c e e do inciso II; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIII-A - a remoção a pedido de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto
nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do inciso II do caput deste artigo e no art. 94 desta Constituição; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 130, de 2023)

VIII-B - a permuta de magistrados de comarca de igual entrância, quando for o caso, e dentro do mesmo
segmento de justiça, inclusive entre os juízes de segundo grau, vinculados a diferentes tribunais, na esfera da justiça
estadual, federal ou do trabalho, atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do inciso II do
caput deste artigo e no art. 94 desta Constituição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 130, de 2023)

IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob
pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o
interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas
pelo voto da maioria absoluta de seus membros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o
mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais
delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por
eleição pelo tribunal pleno; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau,
funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva
população; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem
caráter decisório; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XV a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito
Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de
advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional,
indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos
vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:


I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do
cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I.

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

III - dedicar-se à atividade político-partidária.

IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do
cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 96. Compete privativamente:


I - aos tribunais:

a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e
das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos
jurisdicionais e administrativos;

b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo
exercício da atividade correicional respectiva;

c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

d) propor a criação de novas varas judiciárias;

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e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo
único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;

f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem
imediatamente vinculados;

II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo
respectivo, observado o disposto no art. 169:

a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

b) a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos de seus membros, dos juízes, inclusive dos
tribunais inferiores, onde houver, dos serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados;
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juizes, inclusive dos tribunais inferiores, onde
houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde
houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do
Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

 Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. (Vide Lei nº
13.105, de 2015) (Vigência)

 Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:


I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o
julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo,
mediante os procedimentos oral e sumaríssimo , permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de
recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato
de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação
apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras
previstas na legislação.

Parágrafo único. Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)

§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392)

§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades
específicas da Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.


§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os
demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação
dos respectivos tribunais;

II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a
aprovação dos respectivos tribunais.

§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo


estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na
forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 56/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites
estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de
obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)

Art. 100. à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual
ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos
precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
§ 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de
seus débitos constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, data em que terão atualizados seus
valores, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte.
§ 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de
seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de
julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados
monetariamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000)
§ 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,
pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na
responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de
2000)
§ 2º - As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados ao Poder Judiciário, recolhendo-se as
importâncias respectivas à repartição competente, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda
determinar o pagamento, segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente
para o caso de preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito.
§ 2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo
ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o pagamento segundo as possibilidades do
depósito, e autorizar, a requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de preterimento de seu direito de
precedência, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 30, de 2000)
§ 3° O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de
obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude
de sentença judicial transitada em julgado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de
obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal deva fazer
em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000)
§ 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem como
fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se faça, em parte, na forma
estabelecida no § 3º deste artigo e, em parte, mediante expedição de precatório. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 37, de 2002)
§ 5º A lei poderá fixar valores distintos para o fim previsto no § 3º deste artigo, segundo as diferentes capacidades
das entidades de direito público. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000 (Renumerado
pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
§ 6º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a
liquidação regular de precatório incorrerá em crime de responsabilidade. (Parágrafo incluído pela Emenda
Constitucional nº 30, de 2000 Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)

 Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta
dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide
Emenda Constitucional nº 62, de 2009) (Vide ADI 4425)

§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,


pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em
responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos
os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 62, de 2009).

§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de
expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência
sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste
artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de
apresentação do precatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide ADI 4425)

§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60
(sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma

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da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os
fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na
ordem cronológica de apresentação do precatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de
obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença
judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de direito
público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do regime
geral de previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de
seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de
julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados
monetariamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)

§ 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao pagamento de
seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de
abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021) (Vigência)

§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo
ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento
do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação
orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a
liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho
Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago, bem como o


fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadramento de parcela do total ao que dispõe
o § 3º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser abatido,
a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e
constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos,
ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide ADI 4425)

§ 9º Sem que haja interrupção no pagamento do precatório e mediante comunicação da Fazenda Pública ao
Tribunal, o valor correspondente aos eventuais débitos inscritos em dívida ativa contra o credor do requisitório e seus
substituídos deverá ser depositado à conta do juízo responsável pela ação de cobrança, que decidirá pelo seu destino
definitivo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para resposta em até
30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre os débitos que preencham as condições
estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide
ADI 4425)

§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora, a entrega de créditos
em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente federado. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 62, de 2009).

§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei do ente federativo devedor, com auto aplicabilidade para
a União, a oferta de créditos líquidos e certos que originalmente lhe são próprios ou adquiridos de terceiros reconhecidos
pelo ente federativo ou por decisão judicial transitada em julgado para: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 113, de 2021)

I - quitação de débitos parcelados ou débitos inscritos em dívida ativa do ente federativo devedor, inclusive em
transação resolutiva de litígio, e, subsidiariamente, débitos com a administração autárquica e fundacional do mesmo
ente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

II - compra de imóveis públicos de propriedade do mesmo ente disponibilizados para venda; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

III - pagamento de outorga de delegações de serviços públicos e demais espécies de concessão negocial
promovidas pelo mesmo ente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
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31/10/2023, 14:09 Constituição
IV - aquisição, inclusive minoritária, de participação societária, disponibilizada para venda, do respectivo ente
federativo; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

V - compra de direitos, disponibilizados para cessão, do respectivo ente federativo, inclusive, no caso da União, da
antecipação de valores a serem recebidos a título do excedente em óleo em contratos de partilha de petróleo.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua
expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração
básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de
juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide ADI 4425)

§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente
da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009).

§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao
tribunal de origem e à entidade devedora. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 14. A cessão de precatórios, observado o disposto no § 9º deste artigo, somente produzirá efeitos após
comunicação, por meio de petição protocolizada, ao Tribunal de origem e ao ente federativo devedor. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal poderá estabelecer
regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre
vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de
2009).

§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos de precatórios, de
Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de
2009).

§ 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o
comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações de
pequeno valor. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

§ 18. Entende-se como receita corrente líquida, para os fins de que trata o § 17, o somatório das receitas
tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de contribuições e de serviços, de transferências correntes e outras
receitas correntes, incluindo as oriundas do § 1º do art. 20 da Constituição Federal, verificado no período compreendido
pelo segundo mês imediatamente anterior ao de referência e os 11 (onze) meses precedentes, excluídas as duplicidades,
e deduzidas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

I - na União, as parcelas entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios por determinação
constitucional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

II - nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

III - na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, a contribuição dos servidores para custeio de seu
sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira referida no § 9º do art.
201 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

§ 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais em precatórios e obrigações de
pequeno valor, em período de 12 (doze) meses, ultrapasse a média do comprometimento percentual da receita corrente
líquida nos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser financiada,
excetuada dos limites de endividamento de que tratam os incisos VI e VII do art. 52 da Constituição Federal e de
quaisquer outros limites de endividamento previstos, não se aplicando a esse financiamento a vedação de vinculação de
receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de
2016)

§ 20. Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento) do montante dos precatórios apresentados
nos termos do § 5º deste artigo, 15% (quinze por cento) do valor deste precatório serão pagos até o final do exercício
seguinte e o restante em parcelas iguais nos cinco exercícios subsequentes, acrescidas de juros de mora e correção
monetária, ou mediante acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, com redução máxima
de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado, desde que em relação ao crédito não penda recurso ou
defesa judicial e que sejam observados os requisitos definidos na regulamentação editada pelo ente federado.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)

§ 21. Ficam a União e os demais entes federativos, nos montantes que lhes são próprios, desde que aceito por
ambas as partes, autorizados a utilizar valores objeto de sentenças transitadas em julgado devidos a pessoa jurídica de
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direito público para amortizar dívidas, vencidas ou vincendas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

I - nos contratos de refinanciamento cujos créditos sejam detidos pelo ente federativo que figure como devedor na
sentença de que trata o caput deste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

II - nos contratos em que houve prestação de garantia a outro ente federativo; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 113, de 2021)

III - nos parcelamentos de tributos ou de contribuições sociais; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113,
de 2021)

IV - nas obrigações decorrentes do descumprimento de prestação de contas ou de desvio de recursos. (Incluído


pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

§ 22. A amortização de que trata o § 21 deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

I - nas obrigações vencidas, será imputada primeiramente às parcelas mais antigas; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 113, de 2021)

II - nas obrigações vincendas, reduzirá uniformemente o valor de cada parcela devida, mantida a duração original
do respectivo contrato ou parcelamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

SEÇÃO II

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta
e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

 Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais
de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)

Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois
de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual;

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso


Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o disposto
no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática
de caráter permanente ;

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do
Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

d) o habeas corpus , sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de
segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o
Território;

f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive
as respectivas entidades da administração indireta;

g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;

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31/10/2023, 14:09 Constituição
h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do "exequatur" às cartas rogatórias, que podem ser
conferidas pelo regimento interno a seu Presidente; (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus , quando o coator ou o paciente for tribunal, autoridade ou funcionário cujos atos estejam
sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma
única instância;

i) o habeas corpus , quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou
funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito
à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)

j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;

l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a
prática de atos processuais;

n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que
mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais
Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;

q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da


República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas
Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
(Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - julgar, em recurso ordinário:

a) o habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única
instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

b) o crime político;

III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão
recorrida:

a) contrariar dispositivo desta Constituição;

b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)

Parágrafo único. A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será
apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)

§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações declaratórias de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos
demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo. (Incluído em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de
17/03/93)

§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito
vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392)

§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais
discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-
lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 103. Podem propor a ação de inconstitucionalidade:

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31/10/2023, 14:09 Constituição
 Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015)
(Vigência)

I - o Presidente da República;

II - a Mesa do Senado Federal;

III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV - a Mesa de Assembléia Legislativa;

IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - o Governador de Estado;

V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)

VI - o Procurador-Geral da República;

VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em


todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada
ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo,
para fazê-lo em trinta dias.

§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

§ 4.º A ação declaratória de constitucionalidade poderá ser proposta pelo Presidente da República, pela Mesa do
Senado Federal, pela Mesa da Câmara dos Deputados ou pelo Procurador-Geral da República. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços
dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento,
na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais
haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança
jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)

§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá
ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar,
caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a
decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o
caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois)
anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

I - um Ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

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31/10/2023, 14:09 Constituição
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)

VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)

VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)

X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes
indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e
outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º O Conselho será presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votará em caso de empate, ficando
excluído da distribuição de processos naquele tribunal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e
impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
61, de 2009)

§ 2º Os membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela
maioria absoluta do Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal
Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento


dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)

II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo
para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal
de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus
serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder
público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos

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proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus
serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder
público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada
ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de


autoridade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados
há menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da
Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VII - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder
Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal
Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da


distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços
judiciários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais,
inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem


dos Advogados do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber
reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus
serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

SEÇÃO III

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

 Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República,
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal, sendo:
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República,
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República,
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 122, de 2022)

I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de
Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito
Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I - processar e julgar, originariamente:
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a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade,
os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas
dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho,
os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem
perante tribunais;

b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado ou do próprio Tribunal;

b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

c) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou
quando o coator for Ministro de Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
c) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", quando
coator for tribunal, sujeito à sua jurisdição, ou Ministro de Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)

c) os habeas corpus , quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou
quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de
1999)

d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre
tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;

f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades


judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou
autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal
Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela


Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - julgar, em recurso ordinário:

a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro,
Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

b) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal;

b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

Parágrafo único. Funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe, na
forma da lei, exercer a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções,
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e
orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes

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correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça:

I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções,


regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)

II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e


orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes
correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º No recurso especial, o recorrente deve demonstrar a relevância das questões de direito federal
infraconstitucional discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que a admissão do recurso seja examinada pelo
Tribunal, o qual somente pode dele não conhecer com base nesse motivo pela manifestação de 2/3 (dois terços) dos
membros do órgão competente para o julgamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

§ 3º Haverá a relevância de que trata o § 2º deste artigo nos seguintes casos: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 125, de 2022)

I - ações penais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

II - ações de improbidade administrativa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

III - ações cujo valor da causa ultrapasse 500 (quinhentos) salários mínimos; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 125, de 2022)

IV - ações que possam gerar inelegibilidade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

V - hipóteses em que o acórdão recorrido contrariar jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

VI - outras hipóteses previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

SEÇÃO IV

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS

 Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:


I - os Tribunais Regionais Federais;

II - os Juízes Federais.

Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,
na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta e cinco anos, sendo:

 Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e
menos de setenta anos de idade, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)

I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério
Público Federal com mais de dez anos de carreira;

II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e
merecimento, alternadamente.

Parágrafo único. A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e
determinará sua jurisdição e sede.

§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua
jurisdição e sede. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e
comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a
fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:


I - processar e julgar, originariamente:

a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes
comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;

b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;

e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;

II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da
competência federal da área de sua jurisdição.

 Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de
autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral
e à Justiça do Trabalho;

II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente
no País;

III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;

IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou
de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça
Militar e da Justiça Eleitoral;

V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado
tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a
ordem econômico-financeira;

VII - os habeas corpus , em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de
autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;

VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de
competência dos tribunais federais;

IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o


"exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a
respectiva opção, e à naturalização;

XI - a disputa sobre direitos indígenas.

§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor,
naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no
Distrito Federal.

§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as
causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do
juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e
julgadas pela justiça estadual.

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§ 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de
previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do
segurado não for sede de vara federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de
jurisdição do juiz de primeiro grau.

§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente
de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a
respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.

Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos
juízes da justiça local, na forma da lei.
SEÇÃO V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO

SEÇÃO V
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)

DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO E DOS JUÍZES DO


TRABALHO

 Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:


I - o Tribunal Superior do Trabalho;

II - os Tribunais Regionais do Trabalho;

III - as Juntas de Conciliação e Julgamento.

III - Juizes do Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

§ 1º - O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com
mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pelo
Senado Federal, sendo:
§ 1º. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de dezessete Ministros, togados e vitalícios, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República, após
aprovação pelo Senado Federal, dos quais onze escolhidos dentre juizes dos Tribunais Regionais do Trabalho,
integrantes da carreira da magistratura trabalhista, três dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público do
Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999) (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
I - dezessete togados e vitalícios, dos quais onze escolhidos dentre juízes de carreira da magistratura trabalhista,
três dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público do Trabalho;
II - dez classistas temporários, com representação paritária dos trabalhadores e empregadores. (Revogado
pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
§ 2º O Tribunal encaminhará ao Presidente da República listas tríplices, observando-se, quanto às vagas
destinadas aos advogados e aos membros do Ministério Público, o disposto no art. 94, e, para as de classistas, o
resultado de indicação de colégio eleitoral integrado pelas diretorias das confederações nacionais de trabalhadores ou
empregadores, conforme o caso; as listas tríplices para o provimento de cargos destinados aos juízes da magistratura
trabalhista de carreira deverão ser elaboradas pelos Ministros togados e vitalícios.
§ 2º. O Tribunal encaminhará ao Presidente da República listas tríplices, observando-se, quanto às vagas
destinadas aos advogados e aos membros do Ministério Público, o disposto no art. 94; as listas tríplices para o
provimento de cargos destinados aos juízes da magistratura trabalhista de carreira deverão ser elaboradas pelos
Ministros togados e vitalícios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999) (Revogado pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação
pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros
com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 68/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
 Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compõe-se de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)

I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério
Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados
pelo próprio Tribunal Superior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)

§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)

I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras


funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa,
orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do
sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a


preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 92, de 2016)

Art. 112. Haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal, e a lei
instituirá as Juntas de Conciliação e Julgamento, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas, atribuir sua
jurisdição aos juízes de direito.
Art. 112. Haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal, e a lei
instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas, atribuir sua jurisdição aos juízes de
direito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

 Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição,
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício
dos órgãos da Justiça do Trabalho, assegurada a paridade de representação de trabalhadores e empregadores.

 Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de
exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos entre trabalhadores e
empregadores, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta dos Municípios,
do Distrito Federal, dos Estados e da União, e, na forma da lei, outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho,
bem como os litígios que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive coletivas.

 Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)

I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração
pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

II as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e
empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita
à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 69/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais,
decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação ou à arbitragem, é facultado aos respectivos sindicatos
ajuizar dissídio coletivo, podendo a Justiça do Trabalho estabelecer normas e condições, respeitadas as disposições
convencionais e legais mínimas de proteção ao trabalho.
§ 3° Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e
II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998)

§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum
acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as
disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADI nº 3423) (Vide ADI nº 3423) (Vide ADI nº 3423)
(Vide ADI nº 3431) (Vide ADI nº 3432) (Vide ADI nº 3520) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)

§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério
Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADI nº 3423) (Vide ADI nº 3431) (Vide ADI nº
3520) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de juízes nomeados pelo Presidente da República,
sendo dois terços de juízes togados vitalícios e um terço de juízes classistas temporários, observada, entre os juízes
togados, a proporcionalidade estabelecida no art. 111, § 1º, I.
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de juízes nomeados pelo Presidente da República,
observada a proporcionalidade estabelecida no § 2º do art. 111. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24,
de 1999) }
Parágrafo único. Os magistrados dos Tribunais Regionais do Trabalho serão:
I - juízes do trabalho, escolhidos por promoção, alternadamente, por antigüidade e merecimento;
II - advogados e membros do Ministério Público do Trabalho, obedecido o disposto no art. 94;
III - classistas indicados em listas tríplices pelas diretorias das federações e dos sindicatos com base territorial na
região. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos
de sessenta e cinco anos, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e
menos de setenta anos de idade, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)

I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério
Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente.


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e
comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais,


a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 116. A Junta de Conciliação e Julgamento será composta de um juiz do trabalho, que a presidirá, e dois juízes
classistas temporários, representantes dos empregados e dos empregadores.

 Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

Parágrafo único. Os juízes classistas das Juntas de Conciliação e Julgamento serão nomeados pelo Presidente do
Tribunal Regional do Trabalho, na forma da lei, permitida uma recondução. (Revogado pela Emenda Constitucional
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 70/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
nº 24, de 1999)

 Art. 117. O mandato dos representantes classistas, em todas as instâncias, é de três anos . (Revogado
pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
Parágrafo único. Os representantes classistas terão suplentes. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 24,
de 1999)

SEÇÃO VI

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

 Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I - o Tribunal Superior Eleitoral;

II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

III - os Juízes Eleitorais;

IV - as Juntas Eleitorais.

 Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

 Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não
havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

 Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e
das juntas eleitorais.

§ 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas
funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis.

§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por
mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em
número igual para cada categoria.

§ 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as
denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.

§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 71/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

V - denegarem habeas corpus , mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

SEÇÃO VII

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES

 Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:


I - o Superior Tribunal Militar;

II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.

 Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da
República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro
dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado
da carreira, e cinco dentre civis.

Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de
trinta e cinco anos, sendo:

Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais
de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de
2022)

I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional;

II - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.

 Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar.

SEÇÃO VIII

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS

 Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de
iniciativa do Tribunal de Justiça.

§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais
ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em
primeiro grau, pelos Conselhos de Justiça e, em segundo, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça
Militar nos Estados em que o efetivo da polícia militar seja superior a vinte mil integrantes.

§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em
primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça,
ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os policiais militares e bombeiros militares nos crimes
militares, definidos em lei, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da
graduação das praças.

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos
em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil,
cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos
contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de
juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 72/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e
comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça designará juízes de entrância especial, com
competência exclusiva para questões agrárias.

 Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com
competência exclusiva para questões agrárias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do
litígio.
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

CAPÍTULO IV

DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

SEÇÃO I

DO MINISTÉRIO PÚBLICO

 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

§ 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no


art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso
público de provas e de provas e títulos; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no


art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso
público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua
organização e funcionamento. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.

§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na
lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual,
os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados
na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de
obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)

 Art. 128. O Ministério Público abrange:


I - o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;

b) o Ministério Público do Trabalho;

c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 73/174
31/10/2023, 14:09 Constituição
II - os Ministérios Públicos dos Estados.

§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da
República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria
absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser


precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre
integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe
do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por
deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais,
estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus
membros:

I - as seguintes garantias:

a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada
em julgado;

b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do
Ministério Público, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa;

b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do
Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

c) irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153,
III, 153, § 2º, I;

c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II,
153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - as seguintes vedações:

a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

b) exercer a advocacia;

c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

e) exercer atividade político-partidária, salvo exceções previstas na lei.

e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:


I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados
nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados,
nos casos previstos nesta Constituição;

V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 74/174
31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

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Versão consolidada, com alterações até o dia 12/09/2023

LEI COMPLEMENTAR Nº 9/2008

"DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS


SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS".

EDEGAR MUNARI RAPACH, PREFEITO MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, ESTADO DO RIO


GRANDE DO SUL. FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Esta Lei institui o Regime Jurídico Únicos dos Servidores Públicos do Município de
Art. 1º
Tramandaí/RS.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor público é pessoa legalmente investida em cargo
público.

Art. 3ºCargo público é o criado em lei, em número certo com denominação própria,
remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas ao servidor público que o exercer.

Parágrafo único. Os cargos públicos serão de provimento efetivo ou em comissão.

Art. 4º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de


provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados
em lei de livre nomeação e exoneração.

§ 1º A investidura em cargo do magistério municipal será sempre por concurso de provas e


títulos.
Valorizamos sua privacidade
§ 2º cookies
Utilizamos Somente poderão
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sua experiência cargos
neste Portal. de em
Ao clicar provimento
“Aceitar todos”, em comissão
você concorda com para atender
encargos dededireção,
nossa Política Privacidadechefia ou assessoramento.

Função Gratificada é a instituída por


Art. 5º lei todos
Aceitar para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativa de servidor público detentor de cargo de provimento efetivo,
observados os requisitos para o exercício.
Personalizar

É vedado cometer ao servidor público atribuições diversas das de seu cargo, exceto
Art. 6º
Rejeitar
encargos de direção, chefia ou assessoramento em comissões legais.

https://leismunicipais.com.br/a/rs/t/tramandai/lei-complementar/2008/1/9/lei-complementar-n-9-2008-dispoe-sobre-o-regime-juridico-unico-dos-servidores-pub… 1/41
31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

CAPÍTULO I
PROVIMENTO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 7º São requisitos básicos para ingresso no serviço público municipal:

I - ser brasileiro;

II - ter idade mínima de dezoito anos;

III - estar quites com as obrigações militares e eleitorais;

IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante exame médico;

V - ter atendido as condições prescritas em lei para o exercício de cargo.

Art. 8º Os cargos públicos serão providos por:

I - nomeação;

II - recondução;

III - readaptação;

IV - reversão;

V - reintegração;

VI - aproveitamento;

VII - promoção.

Seção II
Do Concurso Público

Valorizamos sua privacidade

9º As
Utilizamos
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experiência de concurso
neste Portal. Ao clicar em serão regidas
“Aceitar todos”, vocêpor instruções
concorda com especiais,
que deverão
nossa Política deser expedidas
Privacidade pelos órgãos competentes, com ampla publicidade.

Art. 10 Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em lei, de acordo
com a natureza de cada cargo.

Art. 11 O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogáveis, uma vez, por
igual prazo.

https://leismunicipais.com.br/a/rs/t/tramandai/lei-complementar/2008/1/9/lei-complementar-n-9-2008-dispoe-sobre-o-regime-juridico-unico-dos-servidores-pub… 2/41
31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

Seção III
Da Nomeação

Art. 12 A nomeação será feita:

I - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deve ser provido;

II - em caráter efetivo, nos demais casos.

Art. 13A nomeação, em caráter efetivo obedecerá a ordem de classificação dos candidatos no
respectivo concurso público.

Seção IV
Da Posse e do Exercício

Art. 14Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes


ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura de termo
pela autoridade competente e pelo compromissando.

§ 1º A posse dar-se-á no prazo de até 15 (quinze) dias contados da data de publicação do


ato de nomeação, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual período.

§ 2º No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declarações sobre o


exercício de outro cargo, emprego ou função pública e, nos casos que a lei indicar, declaração
de bens e valores que constituem seu patrimônio.

Art. 15 Exercício é o desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.

§ 1º É de 05 (cinco) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da


posse.

§ 2º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se não ocorrer a posse e o exercício, nos
prazos legais.

§ 3º O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para o qual o servidor for
designado.

Art. 16 Nos casos de reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o § 1º, do
artigo anterior será contado da data da publicação do ato.
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Art. 17 A promoção, a readaptação e a recondução, não interrompem o exercício.
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Art. 18 O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento
individual do servidor.

Art. 19Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao órgão de pessoal, os elementos


necessários ao assentamento individual.

Seção V

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31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

Da Estabilidade

Art. 20 Adquire estabilidade, após três anos de efetivo exercício, o servidor nomeado para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, uma vez aprovado em estágio
probatório.

§ 1º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

§ 2º Os servidores com ingresso até 04 de junho de 1998, permanecem com o prazo de 24


(vinte e quatro) meses para cumprimento do estágio probatório.

Art. 21 O servidor estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, assegurada ampla


defesa.

Art. 22 O servidor sujeito ao regime jurídico instituído por esta Lei, será submetido a avaliação
periódica de desempenho por comissão especial de avaliação, composta por cinco membros,
designados pelo Chefe do Poder Executivo, observados os seguintes critérios:

I - o servidor em estágio probatório será submetido a quatro avaliações anuais, uma a cada
trimestre, no efetivo exercício do cargo para o qual foi nomeado, processadas através de
boletim de avaliação que contemple, dentre outros, os requisitos previstos no § 2º;

II - o servidor estável será submetido a uma avaliação anual, nos termos do inciso anterior.

§ 1º A Comissão de Avaliação de Desempenho será composta por servidores efetivos e


reunir-se-á com a presença mínima de três dentre seus membros.

§ 2º Na avaliação de que trata o caput deste artigo, dentre outros, serão observados os
seguintes requisitos:

I - aptidão para o desempenho do cargo;

II - assiduidade;

III - boa conduta;


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IV - dedicação
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V - disciplina;

VI - eficiência;

VII - pontualidade;

VIII - relacionamento;

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IX - responsabilidade.

§ 3º A avaliação do estagiário será realizada mediante a verificação dos quesitos


estabelecidos, devendo ser considerado aprovado o servidor que obtiver, no mínimo, 2.200
(dois mil e duzentos) pontos, em cada avaliação.

§ 3º A avaliação do estagiário será realizada mediante a verificação dos quesitos


estabelecidos, devendo ser considerado aprovado o servidor que obtiver, no mínimo, 220
(duzentos e vinte) pontos, em cada avaliação. (Redação dada pela Lei Complementar nº
12/2008)

§ 4º De cada avaliação efetuada, o servidor terá vista do processo a fim de que o mesmo
possa apresentar justificativa fundamentada, no prazo de 15 (quinze) dias, a qual será
apreciada pela comissão especial de avaliação de desempenho, no prazo máximo de 20 (vinte)
dias.

§ 5º Apreciada a justificativa, o processo será encaminhado ao Secretário Municipal de


Administração para homologação do resultado cabendo, ao avaliado nos termos do Parágrafo
Único do art. 128 desta Lei:

I - pedido de esclarecimento;

II - pedido de reconsideração.

§ 6º Mantida a decisão relativa à avaliação, dela caberá recurso administrativo ao Chefe do


Poder Executivo, nos termos do art. 129 desta Lei, no prazo de 15 (quinze) dias.

§ 7º Será recomendada a exoneração do servidor, quando for apresentado resultado


insatisfatório em duas avaliações parciais e consecutivas, ou quatro avaliações parciais
intercaladas, no caso de servidor em estágio probatório.

§ 8º Verificada qualquer das hipóteses do artigo anterior, caberá recurso administrativo ao


Chefe do Poder Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias.

§ 9º Decorrido os prazos de que tratam os parágrafos anteriores e atendidas as diligências


eventualmente requeridas ou determinadas, a autoridade competente decidirá, no prazo de 30
(trinta) dias, em ato motivado, pela exoneração do servidor, ou sua manutenção do cargo.

§ 10 Aplicam-se subsidiariamente aos processos de avaliação do servidor público estável


as disposições do Capítulo VIII - Título V do Estatuto.

Valorizamos sua privacidade Seção VI


Da Recondução
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Art. 23 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

§ 1º A recondução decorrerá de:

a) falta de capacidade e eficiência no exercício de outro cargo de provimento efetivo;


b) reintegração do anterior ocupante.

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§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior, será apurada
nos termos dos parágrafos do art. 22 e somente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar
do exercício de outro cargo.

§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem,


assegurados os direitos e vantagens decorrentes, até o regular provimento.

Seção VII
Da Readaptação

Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades


Art. 24
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada
em inspeção médica.

§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou inferior.

§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao


servidor vencimento correspondente ao cargo que ocupava.

§ 3º Inexistindo vaga serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado, até o


regular provimento.

Seção VIII
Da Reversão

Art. 25Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidez à atividade no serviço


municipal, verificado, em processo, que não subsistem os motivos determinantes da
aposentadoria.

§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, condicionada sempre a existência de vaga.

§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica,
fique provado a capacidade para o exercício do cargo.

§ 3º Somente poderá ocorrer reversão para cargo anteriormente ocupado ou, se


transformado, no resultante da transformação.

Art. 26 Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro
do prazo legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de
força maior, devidamente comprovado.
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Art. 27 Não poderá reverter o servidor que contar com setenta anos de idade.
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Art. 28 A reversão darádireito à contagem do tempo em que o servidor esteve aposentado,
exclusivamente para nova aposentadoria.

Seção IX
Da Reintegração

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31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

Art. 29Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado,


quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as
vantagens determinadas em sentença.

§ 1º Reintegrado o servidor e não existindo vaga, aquele que houver ocupado o cargo será
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou
posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

§ 2º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.

Seção X
Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 30O servidor estável ficará em disponibilidade, com vencimento proporcional ao tempo de
serviço, quando:

I - seu cargo foi extinto e não for possível seu imediato aproveitamento em cargo
equivalente;

II - no interesse da administração, se os serviços pertinentes a seu cargo forem julgados


desnecessários.

Parágrafo único. Restabelecido o cargo, ainda que alterada a sua denominação, o servidor
em disponibilidade nele será obrigatoriamente aproveitado.

O retorno a atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento


Art. 31
em cargo equivalente por sua natureza e retribuição aquele de que era titular.

Parágrafo único. No aproveitamento terá preferência o que estiver há mais tempo em


disponibilidade e, no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal.

Art. 32 O aproveitamento do servidor que se encontre em disponibilidade há mais de doze


meses dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica
oficial.

Parágrafo único. Verificada a incapacidade laborativa definitiva, o servidor em


disponibilidade será aposentado.

Art. 33 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor


não entrar emsua
Valorizamos exercício no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveitamento, salvo
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doença comprovada por inspeção médica.
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Seção XI
Da Promoção

Art. 34As promoções obedecerão as regras estabelecidas na lei que dispuser sobre os planos
de carreira dos servidores municipais.

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CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA

Art. 35 A vacância do cargo decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - readaptação;

IV - recondução;

V - aposentadoria;

VI - falecimento;

VII - promoção.

Art. 36 Dar-se-á a exoneração:

I - a pedido;

II - de ofício quando:

a) se tratar de cargo em comissão;


b) de servidor não estável nas hipóteses do art. 22 desta Lei;
c) ocorrer posse de servidor não estável em outro cargo inacumulável, observando o
disposto nos §§ 1º e 2º do art. 150 desta Lei.

Art. 37 A abertura de vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo ou do ato
que formalizar qualquer das hipóteses previstas no art. 35.

Art. 38 A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por
destituição.

Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta
Lei.

TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS
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CAPÍTULO I
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nossa Política de Privacidade DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 39 Dar-se-á substituição de titular de cargo efetivo, em comissão ou de função gratificada


durante o seu impedimento legal.

§ 1º Poderá ser organizada e publicada no mês de janeiro a relação de substitutos para o


ano todo.

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§ 2º Na falta dessa relação, a designação será feita em cada caso.

Art. 40O substituto fará jus ao vencimento do detentor do cargo efetivo, em comissão ou do
valor da função gratificada, se a substituição ocorrer por prazo superior a quinze dias,
proporcionalmente ao prazo da substituição.

CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO

Art. 41 Remoção é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição.

§ 1º A remoção poderá ocorrer:

I - a pedido, atendida a conveniência do serviço;

II - de ofício, no interesse da administração.

Art. 42 A remoção será feita por ato da autoridade competente.

Art. 43 A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os
interessados.

CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA

O exercício de função de confiança pelo servidor público efetivo, poderá ocorrer sob a
Art. 44
forma de função gratificada.

Art. 45 A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, que não justifiquem a criação de cargo em comissão.

Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo
em comissão, como forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipótese em que
o valor da mesma não poderá ser superior a cinqüenta por cento do vencimento do cargo em
comissão.

A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será cumulativa com o
Art. 46
cargo em comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.

Art. 47 O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o vencimento do


cargo de provimento efetivo.

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§ 1º O servidor municipal ao completar 10 (dez) anos de efetivo serviço ao Município de
Tramandaí e que
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aprimorarexercido função
sua experiência gratificada,
neste Portal. gratificação
Ao clicar em especial
“Aceitar todos”, você concordaoucomgratificação de
função de que trata o
nossa Política de Privacidade art. 45 desta Lei, por 54 (cinqüenta e quatro) meses ininterruptos ou 8
(oito) anos intercalados, terá direito a incorporar a remuneração, uma única vez, o valor da
maior função gratificada.

§ 2º O servidor municipal, que já tenha incorporado uma Função gratificada e que tenha
exercido Função Gratificada, gratificação especial ou gratificação de comissão de que trata o
art. 45 desta Lei, por 07 (sete) anos consecutivos ou 10 (dez) anos intercalados, ao completar
25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço ao Município de Tramandaí, terá direito a incorporar à

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remuneração, uma única vez, a diferença entre o valor da Função Gratificada já incorporada e a
maior Função Gratificada que tenha exercido no período de vinte e cinco anos.

§ 3º O lapso temporal para fins de incorporação poderá ser cumulativo, quando exercidas
diferentes espécies de gratificação, não sendo permitido a contagem de tempo concomitante.

O valor da função gratificada continuará sendo percebida pelo servidor que, sendo seu
Art. 48
ocupante, estiver ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença para tratamento de
saúde, licença a gestante ou paternidade, serviços obrigatórios por lei ou atribuições
decorrentes de seu cargo ou função.

Art. 49Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da
função gratificada no prazo de dois dias a contar do ato de investidura.

Art. 50 O provimento de função gratificada poderá recair também em servidor de outra


entidade pública posto à disposição do município sem prejuízo de seus vencimentos.

É facultado ao servidor efetivo no município, quando indicado para o exercício de cargo


Art. 51
em comissão, optar pelo provimento sob a forma de função gratificada correspondente.

Art. 52 A lei indicará os casos e condições em que os cargos em comissão serão exercidos
preferencialmente por servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo.

TITULO IV
DO REGIME DE TRABALHO

CAPITULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO

O Prefeito determinará, quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de


Art. 53
expediente das repartições.

Art. 54 O horário normal de trabalho de cada cargo ou função é o estabelecido na legislação


específica, não podendo ser superior a oito horas diárias e a quarenta e quatro horas semanais.

Art. 55 Atendendo à conveniência ou à necessidade do serviço, e mediante acordo escrito,


poderá ser instituído sistema de compensação de horário, hipótese em que a jornada diária
poderá ser superior a oito horas, sendo excesso de horas compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, observada sempre a jornada máxima semanal.

Art. 56 A freqüência do servidor será controlada:

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I - pelo ponto;
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II -Política
nossa pela de forma determinada
Privacidade em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao ponto.

§ 1º Ponto é o registro, mecânico ou não, que assinala o comparecimento do servidor ao


serviço e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e saída.

§ 2º Salvo nos casos do inciso II deste artigo, é vedado dispensar o servidor do registro do
ponto.

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§ 3º O servidor poderá ter abonada a falta ao serviço desde que justificada e a critério da
autoridade competente.

CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 57 A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa determinação


da autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição ou de
ofício.

§ 1º O serviço extraordinário será remuneração por hora de trabalho que exceda o período
normal, com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação a normal, nos dias úteis e
100% (cem por cento) nos domingos e feriados.

§ 2º Para efeitos de pagamento de serviço extraordinário, a hora será calculada sobre o


total da remuneração que fizer jus o servidor.

§ 3º Para efeitos de base de cálculo de proventos de aposentadoria, integrará a última


remuneração do servidor a média aritmética das horas prestadas em serviço extraordinário nos
últimos 120 (cento e vinte) meses que antecederam a sua aposentadoria, caso tiver sido
utilizado como base de cálculo de incidência de contribuição previdenciária no período da
incorporação.

Art. 58 O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob a forma de


plantões para assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos.

Parágrafo único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular


legalmente afastado ou em falta ao serviço.

Art. 59O exercício de cargo em comissão ou de função gratificada, não sujeito ao controle de
ponto, exclui a remuneração por serviço extraordinário.

CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL

Art. 60 O servidor tem direito a repouso remunerado, num dia de cada semana,
preferencialmente aos domingos, bem como nos dias de feriados civis e religiosos.

§ 1º A remuneração dos dias de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.

§ 2º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor mensalista ou


quinzenalista, cujo vencimento remunera trinta ou quinze dias, respectivamente.
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Art. 61 Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado,
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aonossa
serviço
Políticadurante a semana, mesmo que em apenas um turno.
de Privacidade

Parágrafo único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos previstos


em lei, nas quais o servidor continua com direito ao vencimento normal, como se em exercício
estivesse.

Art. 62 Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias de feriados

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civis e religiosos, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de 50%
(cinqüenta por cento), salvo a concessão de outro dia de folga compensatória.

TÍTULO V
DO DIREITO E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 63 O vencimento é a retribuição paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo,


correspondente ao valor básico fixado em lei.

Art. 64A remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes,


estabelecidas em lei.

O maior vencimento atribuído a cargo público não será superior a quinze vezes do
Art. 65
menor padrão de vencimentos.

Art. 66 Em qualquer hipótese, o total dos valores percebidos, como remuneração, em espécie,
a qualquer título, por servidor público municipal, não poderá ser superior aos valores
percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito.

Art. 67 O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como dos de repouso da respectiva
semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;

II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas


antecipadas, iguais ou superiores a trinta minutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar
cabível;

III - metade da remuneração na hipótese prevista no parágrafo único o art. 148.

Art. 68 Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.

Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de


pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, até o
limite de trinta por cento da remuneração.

Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de


pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, até o
Valorizamos
limite de trintasua privacidade
e cinco por cento (35%) da remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar
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Art. 69 As reposiçõesdevidas à fazenda municipal poderão ser feitas em parcelas mensais,
corrigidas monetariamente e mediante desconto em folha de pagamento.

§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a vinte por cento da remuneração do
servidor.

§ 2º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado à

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fazenda municipal em virtude de alcance, desfalque, ou omissão em efetuar o recolhimento ou


entradas nos prazos legais.

Art. 70 O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que for declarado
em disponibilidade terá de repor a quantia de uma só vez.

Parágrafo único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e
cobrança judicial.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 71 Além do vencimento poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;

II - gratificações e adicionais;

III - auxílio para diferença de caixa.

§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

§ 2º As gratificações, os adicionais e os auxílios incorporam-se ao vencimento ou provento,


nos casos e condições indicados em lei.

Art. 72 As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou
idêntico fundamento.

Seção I
Das Indenizações

Art. 73 Constituem indenizações ao servidor:

I - diárias;

II - ajuda de custo;

III - transporte.

Subseção I
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Das Diárias
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Art. 74 Ao servidor que, por determinação de autoridade competente, se deslocar eventual ou


transitoriamente do município, no desempenho de suas atribuições, ou em missão ou estudo
de interesse da administração, serão concedidos, além do transporte, diárias para cobrir as
despesas de alimentação e pousada.

Parágrafo único. O valor das diárias será estabelecido por decreto.

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Art. 75 Se o deslocamento do servidor constituir exigência permanente do cargo, não fará jus a
diárias.

Art. 76 O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de três dias.

Parágrafo único. Na hipótese do servidor retornar ao município em prazo menor do que o


previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.

Subseção II
Da Ajuda de Custo

Art. 77A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação do servidor
que for designado para exercer missão ou estudo fora do município, por tempo que justifique a
mudança temporária de residência.

Parágrafo único. A concessão de ajuda de custo ficará a critério da autoridade competente,


que considerará os aspectos relacionados com a distância percorrida, o número de pessoas
que acompanharão o servidor e a duração da ausência.

Art. 78 A ajuda de custo não poderá exceder o dobro da remuneração do servidor, salvo
quando o deslocamento for para o exterior, caso em que poderá ser até de quadro vezes a
remuneração, desde que arbitrada justificadamente.

Subseção III
Do Transporte

Art. 79 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a


utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo, nos termos de lei específica.

Seção II
Das Gratificações e Adicionais

Art. 80 Constituem gratificações adicionais dos servidores municipais:

I - gratificação natalina;

II - adicional por tempo de serviço;


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III - adicional
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IV - adicional noturno;

V - avanços;

VI - outras gratificações estabelecidas em Lei.

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Subseção I
Da Gratificação Natalina

Art. 81 A gratificação natalina corresponde a um doze avos da remuneração a que o servidor


fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.

§ 1º A fração igual ou superior a quinze dias de exercício no mesmo mês será considerado
como mês integral.

§ 2º Fica possibilitado o pagamento antecipado da gratificação natalina a critério da


administração, a razão de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração, se requerida no mês de
janeiro de cada ano.

§ 2º Fica possibilitado o pagamento antecipado da gratificação natalina a critério da


administração, a razão de 50% (cinquenta por cento) da remuneração, se requerida nos meses
de janeiro, fevereiro e março de cada ano. (Redação dada pela Lei Complementar nº 39/2023)

Art. 82 A gratificação natalina será paga da seguinte forma:

I - até dia 31 de julho de cada ano, no caso de pagamento antecipado, nos termos do § 2º
do artigo anterior;

II - até dia 20 de dezembro de cada ano, no caso de pagamento integral.

Art. 83O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos
meses de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês de exoneração.

Art. 84 A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

Subseção II
Dos Adicionais Por Tempo de Serviço

Art. 85 Os servidores, ocupantes de cargo de provimento efetivo ou em comissão, perceberão


adicionais de quinze e vinte e cinco por cento sobre os vencimentos, a partir da data em que
completarem, respectivamente, quinze e vinte e cinco anos de serviço público, contados na
forma estabelecida nos parágrafos deste artigo.

§ 1º O adicional de quinze por cento cessará uma vez concedido o de vinte e cinco por
cento.
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§ 2º Além do serviço prestado no município, e salvo o prescrito nos §§ 4º e 5º, somente
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será computado tempo de serviço estranho ao município, prestado na esfera privada, inclusive,
até o máximo de:

a) três anos para adicional de quinze por cento;


b) cinco anos para o adicional de vinte e cinco por cento. (Declarado inconstitucional pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, conforme ADI nº 70085743938 - nº CNJ
0001493-02.2023.8.21.7000)

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§ 3º Compreende-se como serviço prestado ao município para os fins previstos neste


artigo, o serviço anteriormente prestado como extra-numerário ou sob qualquer forma de
admissão ou contratação com vínculo empregatício, inclusive o prestado em empresas cujo
patrimônio tenha sido ou venha a ser encampado pelo município, desde que o servidor haja
passado, ou venha a passar, sem solução de continuidade, para o serviço municipal.

§ 4º Computar-se-á integralmente o tempo de serviço prestado as forças armadas e


auxiliares do país, de que o servidor tenha efetivamente participado, desde que a soma destas
parcelas com o quinto de serviço a que se refere o § 2º não ultrapasse a totalidade do tempo
de serviço prestado ao município.

§ 5º Computar-se-á o total do tempo de serviço prestado à União, aos Estados e aos


Municípios, desde que provada a reciprocidade de tratamento, por parte dessas entidades,
com relação ao serviço prestado ao Município.

§ 6º Nos casos de acumulação remunerada, será considerada, separadamente o tempo de


serviço prestado em cada cargo.

Subseção III
Dos Adicionais de Penosidade, Insalubridade, Periculosidade e Risco de Vida

Art. 86Os servidores que executem atividades penosas, insalubres, perigosas ou com risco de
vida fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo.

§ 1º As atividades penosas, insalubres ou perigosas serão definidas em lei própria, ou na


falta desta, pela lei que ampara o trabalhador urbano e rural.

§ 2º O risco de vida pode ser cumulado com as demais vantagens previstas no art. 80.

§ 3º O adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalubres, perigosas


ou com risco de vida integram última remuneração do servidor para fins de cálculo de provento
de aposentadoria, proporcionalmente aos anos completos de exercício com percepção da
vantagem.

Art. 87 O exercício de atividade em condições de insalubridade, assegura ao servidor a


percepção de um adicional respectivamente de trinta, vinte e dez por cento, segundo a
classificação nos graus máximos, médios e mínimos.

Art. 88 O adicional de periculosidade, penosidade e de risco de vida serão de 30% (trinta por
cento).

Art. 88 O adicional
Valorizamos de periculosidade, penosidade e de risco de vida serão de 30% (trinta por
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cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 19/2014)
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Art. 89 Os adicionaisde penosidade, insalubridade e periculosidade não são acumuláveis,
cabendo ao servidor optar por um deles, quando for o caso.

Art. 90O direito ao adicional de penosidade, insalubridade ou periculosidade, cessa com a


eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Subseção IV

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Do Adicional Noturno

Art. 91 O servidor que prestar trabalho noturno fará jus a um adicional de 20% sobre o
vencimento do cargo.

§ 1º Considera-se trabalho noturno, para efeitos deste artigo, o executado entre as 22 horas
de um dia e as 05 horas do dia seguinte.

§ 2º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos,
o adicional será pago proporcionalmente as horas de trabalho noturno.

§ 3º O adicional noturno integra última remuneração do servidor para fins de cálculo de


provento de aposentadoria, proporcionalmente aos anos completos de exercício com
percepção da vantagem.

Subseção V
Dos Avanços

Art. 92Após cada três anos de serviço prestado ao Município em cargo de provimento efetivo,
o servidor terá direito a um avanço no valor de cinco por cento do vencimento básico do
padrão do cargo em que estiver investido, ao qual se incorpora para todos os efeitos legais.

§ 1º O servidor só perceberá o valor correspondente aos avanços quando estiver


percebendo o vencimento do cargo de provimento efetivo de que for titular.

§ 2º Será contado, para fins de avanço, o tempo durante o qual o servidor efetivo estiver no
cargo de provimento em comissão no Município, assim como todos os afastamentos
legalmente considerados como de efetivo exercício.

§ 3º Cada falta não justificada ao serviço e as multas ou suspensões até cinco dias serão
descontados em décuplo.

§ 4º Será considerada suspensa por um ano a efetividade para fins de avanço, se o


servidor, durante o triênio, houver sido punido com pena disciplinar de multa ou suspensão por
prazo superior a cinco dias.

§ 5º O servidor provido em outro cargo, por nomeação, promoção ou aproveitamento,


manterá os avanços trienais conquistados no cargo anterior.

§ 6º O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao enquadramento do funcionário


resultante dasua
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privacidade do quadro, quando a nova situação será determinada pela lei que
o efetivar.
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Subseção VI
Outras Gratificações Estabelecidas Por Lei

Art. 93 A lei poderá estabelecer outras gratificações a serem pagas a servidor, pela
participação em:

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I - Comissões especiais instituídas pelo Chefe do Poder Executivo;

II - bancas de concurso;

III - outras atividades cujo interesse da administração ou a natureza da tarefa justifique a


concessão de retribuição pecuniária.

§ 1º O valor correspondente a gratificações de que trata o presente artigo poderão


incorporar aos vencimentos do servidor, uma única vez, o valor da maior gratificação, caso o
mesmo tenha completado 10 (dez) anos de efetivo serviço ao Município de Tramandaí e que
tenha exercido a gratificação de função (ou gratificação especial) por 54 (cinqüenta e quatro)
meses ininterruptos ou 8 (oito) anos intercalados.

§ 2º O lapso temporal para fins de incorporação poderá ser cumulativo, quando exercidas
diferentes espécies de gratificação, não sendo permitida a contagem de tempo concomitante.

§ 3º A incorporação de que trata este artigo somente ocorrerá caso tenha integrado a base
de cálculo das contribuições previdenciárias, contando-se o tempo anterior à publicação desta
Lei como período de incorporação.

Seção III
Do Auxílio Para Diferença de Caixa

Art. 94Os tesoureiros que, por força das atribuições próprias de seus cargos paguem ou
recebam em moeda corrente, perceberão um auxílio para diferença de caixa, no montante de
20% (vinte por cento) do vencimento.

Art. 94Os tesoureiros que, por força das atribuições próprias de seus cargos paguem ou
recebam em moeda corrente e/ou de forma eletrônica, perceberão um auxílio para diferença de
caixa, no montante de 20% (vinte por cento) do vencimento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 42/2023)

§ 1º O servidor que estiver respondendo legalmente pela tesouraria ou caixa, durante os


impedimentos legais do titular, fará jus ao pagamento do auxílio.

§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver efetivamente
nos serviços de pagamento ou recebimento.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS

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Seção I
Do Direito
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Art. 95 O servidor terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da
remuneração.

Art. 96 Após cada período de doze meses de vigência da relação entre o Município e o
servidor, terá este direito a férias, na seguinte proporção:

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I - trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes;

II - vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas;

III - dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas;

IV - doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas.

Parágrafo único. É vedado descontar, do período de férias, as faltas do servidor ao serviço.

Art. 97 Não serão consideradas faltas ao serviço as concessões, licenças e afastamentos


previstos em lei, nos quais o servidor continua com direito ao vencimento normal como se em
exercício estivesse.

Art. 98 O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição do
período aquisitivo de férias nos casos das licenças previstas nos incisos II, III, V e VII do art.
106.

Art. 99 Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo tiver gozado
licença por motivo de doença em pessoa da família, por mais de seis meses, embora
descontínuos, e licença para tratar de interesses particulares por qualquer prazo.

Parágrafo único. Indicar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o servidor, após
o implemento de condição prevista neste artigo, retornar ao trabalho.

Seção II
Da Concessão, do Gozo e Indenização de Férias

É obrigatório a concessão e gozo das férias, em um só período, nos dez meses


Art. 100
subseqüentes à data em que o servidor tiver adquirido o direito.

§ 1º As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,


comoção interna ou por motivo de superior interesse público.

§ 2º No efetivo interesse do serviço público e com a anuência do servidor poderá ser


convertido 1/3 (um terço) do período de férias em trabalho, sendo o mesmo, remunerado
proporcionalmente com base na remuneração, após completado o período.

Art. 101 A concessão de férias, mencionado o período de gozo, será participado, por escrito,
ao servidor, com antecedência de no mínimo, 15 dias, cabendo a este assinar a respectiva
notificação.
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Art. 102 Vencido o prazo mencionado no art. 100 sem que a administração tenha concedido
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férias, assiste ao servidor requerê-las a qualquer tempo.
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§ 1º Recebido o requerimento, a autoridade responsável terá de despachar no prazo de


quinze dias, marcando o período de gozo das férias, dentro dos sessenta dias seguintes.

§ 2º Não atendido o requerimento pela autoridade competente no prazo legal, servidor


poderá ajuizar ação, pedindo a fixação, por sentença, da época do gozo de férias.

Art. 103 É proibida a acumulação de férias, ressalvada o prescrito nos parágrafos deste artigo.

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§ 1º Quando, por absoluta necessidade do serviço, o servidor não puder gozar férias no ano
correspondente, deverá goza-las obrigatoriamente no ano seguinte.

§ 2º Somente serão consideradas como não gozadas por absoluta necessidade do serviço,
as férias que o servidor deixar de gozar mediante despacho escrito da autoridade competente,
exarada em solicitação escrita publicada na forma legal, dentro do exercício a que elas
corresponderem.

§ 3º Fica autorizada a indenização de período de férias não gozadas, acrescidos de 1/3, à


Servidor que se aposentar, cujo direito tenha adquirido.

§ 3º Fica autorizada a indenização de período de férias não gozadas, acrescidos de 1/3, à


Servidor que se aposentar, cujo direito tenha adquirido. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 17/2012)

Seção III
Da Remuneração Das Férias

Art. 104 O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de 1/3 (um
terço).

§ 1º Os adicionais, exceto o por tempo de serviço que será computado sempre


integralmente, as gratificações e o valor de função gratificada não percebidos durante todo o
período aquisitivo, serão computados proporcionalmente, observados os valores anuais.

§ 2º O pagamento da remuneração das férias, por solicitação do servidor, será feita dentro
dos cinco dias anteriores ao início do gozo.

Seção IV
dos Efeitos na Exoneração dos Efeitos da Exoneração ou Inativação (Redação dada pela Lei
Complementar nº 15/2011)

Art. 105No caso de exoneração será devida ao servidor a remuneração correspondente ao


período de férias cujo direito tenha adquirido.

Art. 105 No caso de exoneração ou inativação, será devida ao servidor a remuneração


correspondente ao período de férias, cujo direito tenha adquirido acrescida de 1/3. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 15/2011)
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§ 1º Ocookies
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Portal. Aode serviço,
clicar terá
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todos”, também
você concorda coma remuneração
relativa ao período incompleto
nossa Política de Privacidade de férias, de acordo com o art. 96 na proporção de um doze
avos por mês de serviço ou fração superior a quinze dias.

§ 2º Havendo exoneração antes da aquisição do direito, será devido ao servidor


remuneração de férias correspondente a um doze avos por mês de serviço ou fração superior a
quinze dias.

CAPÍTULO IV

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DAS LICENÇAS

Seção I
Disposições Gerais

Art. 106 Conceder-se-á ao servidor:

I - por motivo de doença em pessoas da família;

II - para serviço militar;

III - para concorrer a cargo eletivo, de acordo com a lei;

IV - para tratar de interesses particulares;

V - para desempenho de mandato classista;

VI - por prêmio por assiduidade.

§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior
a vinte e quatro meses, salvo nos incisos II e V.

§ 2º A licença concedida dentre de sessenta dias do término de outra da mesma espécie


será considerada como prorrogação.

Seção II
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 107Poderá ser concedida ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro,
do pai ou da mãe, de filho ou enteado, mediante comprovação médica oficial do Município.

§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e


não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado,
através de acompanhamento pela administração municipal.

§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração até 03 (três) meses, e, após,
com os seguintes descontos:

I - de 1/3 (um terço), até seis (06) meses;

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(dois terços), quando exceder de seis (06) até doze (12) meses;
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Seção III
Da Licença Para o Serviço Militar

Art. 108Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança
nacional, será concedida licença sem remuneração.

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§ 1º A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove a convocação.

§ 2º O servidor desincorporado em outro estado da federação deverá reassumir o exercício


do cargo dentro do prazo de trinta dias, se a desincorporação ocorrer dentro do estado o prazo
será de quinze dias.

Seção IV
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares

Art. 109 A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para
tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivos sem remuneração.

§ 1º A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no


interesse do serviço.

§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do término ou


interrupção da anterior.

§ 3º Não se concederá licença a servidor nomeado, antes de completar um ano de


exercício no novo cargo.

Seção V
Da Licença Para Desempenho de Mandato Classista

Art. 110É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em


confederação, federação ou sindicato representativo da categoria, com remuneração.

Parágrafo único. Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção
ou representação nas referidas entidades, até o máximo de dois, por entidade.

Art. 111 A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogado no caso de
reeleição por uma única vez.

Seção VI
Da Licença-prêmio Por Assiduidade

Art. 112 Ao servidor detentor de cargo de provimento efetivo, que requerer, será concedida
licença-prêmio de seis meses, com todos os direitos de seu cargo, após cada decênio de
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efetivo exercício, ou três meses após cinco anos de efetivo exercício, observadas as
disposições desta
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Parágrafo único. Somente o tempo de serviço prestado ao Município como funcionário será
contado para fins de licença-prêmio.

Art. 113 Não terá direito a licença-prêmio o funcionário que, dentro do período aquisitivo,
houver:

I - sofrido pena de multa ou suspensão por mais de 8 (oito) dias, consecutivos ou

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intercalados;

I - sofrido pena de multa ou suspensão por mais de 8 (oito) dias, consecutivos ou


intercalados; (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2008)

II - faltado ao serviço injustificadamente, por mais de 5 (cinco) dias, consecutivos ou


alternados;

III - gozado licença:

a) para tratamento de saúde, por prazo superior a cento e vinte dias no decênio e sessenta
dias no qüinqüênio;
a) para tratamento de saúde, por prazo superior a cento e vinte dias no decênio e sessenta
dias no qüinqüênio; (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2008)
b) por motivo de doença em pessoa da família, ou de afastamento do cônjuge civil ou militar
por cento e vinte dias no decênio e sessenta dias no qüinqüênio;
b) por motivo de doença em pessoa da família, ou de afastamento do cônjuge civil ou militar
por cento e vinte dias no decênio e sessenta dias no qüinqüênio; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 10/2008)
c) para tratar de interesse particular.

Parágrafo Único - Não serão computados no disposto da alínea "a" do Inciso III, os
afastamentos por acidente de trabalho, as internações hospitalares e afastamentos por motivo
de doenças infecto-contagiosas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2008)

Art. 114 A licença-prêmio, a pedido do funcionário poderá ser gozada, integral ou parcial,
atendido o interesse da administração.

Parágrafo único. No caso de parcelamento, nenhuma parcela poderá ser inferior a um mês.

Art. 115É facultado à autoridade competente, tendo em vista interesse da administração


devidamente fundamentado, decidir, dentro dos doze meses seguintes a aquisição da licença-
prêmio quanto a data de seu início e sobre a sua concessão, por inteiro ou parceladamente.

Art. 116O servidor aguardará em exercício do despacho permissivo, para entrar no gozo de
licença-prêmio.

Art. 117 A licença-prêmio poderá ser indenizada, um mês por ano, desde que o Servidor
permaneça em efetivo exercício, a critério da Administração e mediante requerimento do
servidor, no valor correspondente ao total de sua remuneração mensal, após cumprido o
período aquisitivo, ou indenizada na integralidade quando da inativação do servidor.

Valorizamos sua privacidade CAPÍTULO V


DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTROS ÓRGÃOS OU ENTIDADES
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Art. 118 O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos
poderes da União, dos Estados, e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de função de confiança;

II - em casos previstos em leis específicas;

III - para cumprimento de convênio.

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Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o
Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou o convênio.

CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES

Art. 119 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por um dia, em cada doze meses de trabalho, para doação de sangue;

II - por um dia, para se alistar como eleitor;

III - até oito dias consecutivos, por motivo de:

a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados e
irmãos.

IV - até dois dias consecutivos por motivo de falecimento de avô ou avó.

V - por cinco dias úteis consecutivos, para licença paternidade, a contar da data do
nascimento do filho.

Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a


Art. 120
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

Parágrafo único. Para efeitos do disposto neste artigo, será exigida a compensação de
horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 121 A apuração do tempo de serviço será feita em dias.

§ 1º O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 dias.

§ 2º Feita a conversão, os dias restantes, até cento e oitenta e dois, não serão computados,
arredondando-se para um ano quando excederem este número, para efeito de cálculo de
proventos de aposentadoria.

Art. 122 Além das ausências ao serviço previstos no art. 119 são considerados como de efetivo
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os afastamentos
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II - exercício de cargo em comissão, no município;

III - convocação para o serviço militar;

IV - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

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V - licenças:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;


b) para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou moléstia profissional;
c) licença para tratamento de saúde de pessoa da família, quando remunerada;
d) licença-prêmio por assiduidade.

Art. 123 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria a disponibilidade o tempo:

I - de serviço público federal, estadual e municipal, inclusive o prestado as suas autarquias;

II - de licença para desempenho de mandato classista;

III - de licença para concorrer a cargo eletivo;

IV - em que o servidor esteve em disponibilidade remunerada.

Art. 124Para efeito de aposentadoria, será computado também tempo de serviço na atividade
privada, nos termos da legislação federal pertinente, desde que o servidor conte com mais de
quinze anos de serviço prestado ao Município.

Art. 125O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado na forma das
disposições constitucionais ou legais específicas.

Art. 126 É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultâneo.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 127 É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração, recorrer e


representar, em defesa de direito ou de interesse legítimo.

Parágrafo único. As petições, salvo determinação expressa em lei ou regulamento, serão


dirigidas ao Prefeito Municipal e terão decisão final no prazo de trinta dias.

Art. 128O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis
de reformar o despacho, a decisão ou ato.

Parágrafo único. O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, será
submetido à autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a decisão ou praticado o
ato.

Art. 129Caberá
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sua decisão.
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Parágrafo único. Terá caráter de recurso o pedido de reconsideração quando o prolator do
despacho, decisão ou ato houver sido o Prefeito.

Art. 130O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso, é de trinta dias,
a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

Parágrafo único. O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e, se


providos, seus efeitos retroagirão à data do ato impugnado.

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Art. 131 O direito de reclamação administrativa prescreve, salvo disposição legal em contrário,
e um ano a contar do ato do qual se originar.

§ 1º O prazo prescricional terá início na data da publicação do ato impugnado ou da data


da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.

§ 2º O pedido e reconsideração e o recurso interrompem a prescrição administrativa.

Art. 132A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a solução não for
de sua alçada, a encaminhará a quem de direito.

Parágrafo único. Se não for dado andamento a representação, dentro do prazo de cinco
dias, poderá o servidor dirigi-la direta e sucessivamente as chefias superiores.

Art. 133 É assegurado o direito de vistas do processo ao servidor ou representante legal.

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 134 São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - lealdade as instituições a que servir;

III - observância das normas legais e regulamentares;

IV - cumprimento as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por


sigilo;
c) a expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
d) as requisições para defesa da fazenda pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em


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do cargo;
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Privacidade do material e conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobe assuntos da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

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31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder;

XIII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou


com o uniforme que for determinado;

XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o


uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem fornecidos;

XV - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;

XVI - freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e


especialização;

XVII - apresentar relatório ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos
em lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente; e

XVIII - sugerir providências tendentes a melhoria ou aperfeiçoamento do serviço.

Parágrafo único. Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo
denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por
servidor, seu subordinado, deixa de tomar as providências necessárias a sua apuração.

CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES

Art. 135 É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e
o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou
causar dano à administração pública, especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto


da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documentos e processos, ou execução


de serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;


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VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso as autoridades públicas ou atos do
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poder público, mediante manifestação escrita ou oral;
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VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de encargo que seja de sua competência ou de seu subordinado;

VIII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou


sindical, ou a partido político;

IX - manter-se sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau

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31/10/2023, 14:11 Lei Complementar 9 2008 de Tramandaí RS

civil, salvo de decorrente de nomeação por concurso público;

X - valer-se de cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da


dignidade da função pública;

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto as repartições públicas, em litígio aos


interesses do Município, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais
do cônjuge ou companheiro(a) e parentes até o segundo grau;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de


suas atribuições;

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, sem licença prévia nos
termos da lei;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - proceder de forma desidiosa no desempenho das funções;

XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas as do cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência e transitórias;

XVII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviço ou atividades


particulares; e

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário de trabalho.

Art. 136É lícito ao servidor criticar atos do poder público do ponto de vista doutrinário ou da
organização do serviço, em trabalho assinado.

CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO

Art. 137 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

§ 1º Excetuam-se da regra deste artigo os casos previstos na constituição federal, mediante


comprovação escrita da compatibilidade de horários.

§ 2º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e função em autarquias,


fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito
Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
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Portal. Ao clicarIV
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nossa Política de Privacidade DAS RESPONSABILIDADES

Art. 138 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.

Art. 139A responsabilidade civil decorre de ato omisso ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

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§ 1º A indenização de prejuízo causado ao erário poderá ser liquidada na forma prevista no


art. 69.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante à fazenda


pública, em ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra ele será executada,
até o limite do valor da herança recebida.

A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor,


Art. 140
nessa qualidade.

Art. 141 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no


desempenho do cargo ou função.

Art. 142 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.

Art. 143 A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTUO V
DAS PENALIDADES

Art. 144 São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria e disponibilidade;

V - destituição de cargo ou função de confiança.

Art. 145 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da


infração cometida, os danos que dela provirem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes.

Art. 146 Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.

Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais,


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como agravantes na gradação da penalidade.
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Art.
nossa147 Observado
Política o
disposto nos artigos precedentes, a pena de advertência ou suspensão
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será aplicada, a critério da autoridade competente, por escrito, na inobservância de dever
funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna e nos casos de violação de proibição
que não tipifique infração sujeita à penalidade de demissão.

Art. 148 A pena de suspensão não poderá ultrapassar a sessenta dias.

Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão

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poderá ser convertida em multa, na base de cinqüenta por cento por dias de remuneração,
ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 149 Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas;

IV - inassiduidade ou impontualidade habituais;

V - improbidade administrativa;

VI - incontingência pública e conduta escandalosa;

VII - ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em legítima defesa;

VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções;

XIII - transgressão do art. 135, incisos X, XII, XIII, XIV, XV e XVI.

Art. 150 A acumulação de que trata o inciso XII do artigo anterior, acarreta a demissão de um
dos cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de cinco dias para opção.

§ 1º Se comprovado que a acumulação se deu por má-fé, o servidor será demitido de


ambos os cargos e obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funções


exercido na União, nos Estados, no Distrito Federal ou em outros municípios, a demissão será
comunicada ao outro órgão ou entidade onde ocorre acumulação.

Art. 151A demissão nos casos dos incisos V, VIII e X do art. 149 implica em indisponibilidade
de bens e ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
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Art. 153 A demissão por inassiduidade ou impontualidade somente será aplicada quando
caracterizada a habitualidade de modo a representar séria violação dos deveres e obrigações
do servidor, após anteriores punições por advertência ou suspensão.

Art. 154 O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal.

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Art. 155 Será cassada aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o inativo:

I - praticar, na atividade, falta punível com a demissão;

II - aceitar ilegalmente cargo ou função pública;

III - praticou usura, em qualquer das suas formas.

Art. 156 A pena de destituição de função de confiança será aplicada:

I - quando se verificar falta de exação no seu desempenho;

II - quando for verificado que, por negligência ou benevolência, o servidor contribuiu para
que não se apurasse, no devido tempo, irregularidades no serviço.

Parágrafo único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda do cargo
efetivo.

Art. 157 O ato de aplicação de penalidade é de competência do Prefeito Municipal.

Parágrafo único. Poderá ser delegado competência aos secretários municipais para
aplicação da pena de suspensão ou advertência.

Art. 158A demissão por infringência do art. 135 incisos X e XI, incompatibiliza o ex-servidor
para nova investidura em cargo ou função pública do município, pelo prazo de cinco anos.

Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for
demitido por infringência do art. 149, incisos I, V, VIII, X e XI.

Art. 159 A pena de destituição de função de confiança implica na impossibilidade de ser


investido em função desta natureza durante o período de dois anos a contar do ato de punição.

Art. 160 As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional.

Art. 161 A ação disciplinar prescreverá:

I - em cinco anos, quanto as infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria


e disponibilidade, ou destituição de função de confiança;

II - em dois anos, quanto à suspensão;

III - em cento e oitenta dias, quanto à advertência.

Valorizamos suatambém
§ 1º A falta privacidade
prevista na lei penal como crime prescreverá juntamente com este.
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§ Política
nossa 2º Odeprazo de
prescrição começa a correr da data em que a autoridade tomar
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conhecimento da existência da falta.

§ 3º A abertura de sindicância ou instauração de processo disciplinar interrompe a


prescrição.

§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr novamente, no dia da


interrupção.

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CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 162 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.

§ 1º As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a


identificação e o endereço do denunciante e sejam formadas por escrito.

§ 2º Quando o fato narrado, de movo evidente, não configurar infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Art. 163 As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas por meio de:

I - sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou para
apontar o servidor faltoso;

II - processo administrativo disciplinar, quando a gravidade de ação ou omissão torne o


servidor passível de demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.

Seção II
Da Suspensão Preventiva

Art. 164A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do servidor, até
sessenta dias, prorrogáveis por mais trinta se, fundamentadamente, houver necessidade de seu
afastamento para apuração de falta a ele imputada.

Art. 165 O servidor terá direito:

I - a remuneração e contagem do tempo de serviço relativo ao período de suspensão


preventiva, quando do processo não resulta punição ou esta se limitar à pena de advertência;

II - a remuneração e a contagem do tempo de serviço corresponderá ao período de


afastamento excedente ao prazo de suspensão efetivamente aplicada.

Seção III
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Da Sindicância
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Art. 166 A sindicância será cometida a servidor, podendo este ser dispensado de suas
atribuições normais até a apresentação do relatório.

Parágrafo único. A critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, a


função sindicante poderá ser atribuída a uma comissão de servidores, até o máximo de três.

Art. 167 O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao

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esclarecimento da ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no prazo de 30 (trinta)


dias, relatório conclusivo, podendo ser prorrogado por igual período.

Art. 167 O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao


esclarecimento da ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no prazo de 30 (trinta)
dias, relatório conclusivo, podendo ser prorrogado por igual período. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 3032/2010)

§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor implicado, se


houver.

§ 2º Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no relatório as


suas conclusões, indicando o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e o seu
enquadramento nas disposições estatutárias.

Art. 168A autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o
processo, decidirá, no prazo de cinco dias úteis:

I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão;

II - pela instauração de processo administrativo disciplinar; ou

III - pelo arquivamento do processo.

§ 1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados,


inclusive na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão,
para ulteriores diligência, em prazo certo, não superior a cinco dias úteis.

§ 2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no


prazo e nos termos deste artigo.

Seção IV
Do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 169 O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três servidores
estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.

Parágrafo único. A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente
podendo a designação recair em um dos seus membros.

Art. 170 A comissão processante, sempre que necessário e expressamente determinado no ato
deValorizamos
designação,
sua dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os membros da
privacidade
comissão, em tal caso, dispensados dos serviços normais da repartição.
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Art. 171 Sendo o processo administrativo considerado contraditório, será assegurada ampla
defesa ao acusado, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Art. 172Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindicância, o relatório


desta integrará os autos, como pela informativa da instrução.

Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de crime, a


autoridade competente oficiará à autoridade policial, para abertura de inquérito, independente

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da imediata instalação do processo administrativo disciplinar.

Art. 173O prazo para a conclusão do processo não excedera sessenta dias, contados da data
do ato que constituir a comissão, admitida a prorrogação por mais trinta dias, quando as
circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou a sua
instauração.

Art. 174 As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as
deliberações adotadas.

Art. 175Ao instalar os trabalhos da comissão, o presidente determinará a autuação da portaria


e demais peças existentes e designará o dia, hora e local para primeira audiência e a citação do
indiciado.

Art. 176 A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com pelo
menos, quarenta e oito horas de antecedência em relação à audiência indicada e conterá dia,
hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada.

§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, à vista de,
no mínimo, duas testemunhas.

§ 2º Estando o indiciado ausente do município, se conhecido seu endereço, será citado por
via postal, em carta registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o aviso de
recebimento.

§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, divulgado
como os demais atos oficiais do município, com prazo de quinze dias.

Art. 177 O indiciado poderá constituir procurador para a sua defesa.

Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão processante designará de


ofício, um defensor.

Art. 178 Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indiciado,


concedendo-lhe, em seguida, o prazo de três dias, com vista do processo na repartição, para
oferecer alegações escritas, requerer provas e arrolar testemunhas, até o máximo de cinco.

Parágrafo único. Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de seis dias,
contados a partir da tomada de declarações do último deles.

Art. 179 A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e


diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo quando necessário, a técnicos e
peritos de modo a emitir a completa elucidação dos fatos.
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Art. O indiciado
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Política de Privacidadeque se realizarem perante a comissão, requerendo as medidas que julgar
convenientes.

§ 1º O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes,


meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independe


de conhecimento especial de perito.

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Art. 181 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente
da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos autos.

Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será


imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora
marcados para a inquirição.

Art. 182O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a
testemunha trazê-lo por escrito.

§ 1º As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação ou de seu


procurador.

§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se inferem, proceder-se-á à


acareação entre os depoentes.

Art. 183Concluída a inquirição de testemunhas, poderá a comissão processante se julgar útil


ao esclarecimento dos fatos, reinterrogar o indiciado.

Art. 184 Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo
presidente da comissão para apresentar defesa escrita no prazo de dez dias, assegurando-se-
lhe vista do processo na repartição.

Parágrafo único. O prazo de defesa será comum e de quinze dias se forem dois ou mais os
indiciados.

Art. 185 Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos
os elementos do processo, apresentando relatório, no qual constará em relação a cada
indiciado, separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram o
processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do
indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.

Parágrafo único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade
que determinou a instauração do processo, dentro de dez dias, contados de término do prazo
para apresentação da defesa.

Art. 186 A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do
processo, para prestar esclarecimento ou providência julgada necessária.

Art. 187 Recebidos os autos, a autoridade que determinou a instauração do processo:

I - dentro de cinco dias;


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a) pedirá
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processante,
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b) encaminhará os autos à autoridade superior, se entender que a pena cabível escapa a
sua competência.

II - despachará o processo dentro de dez dias, acolhendo ou não as conclusões da


comissão processante, fundamentado o seu despacho se concluir diferentemente do proposto.

Parágrafo único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será

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contado, respectivamente, a partir do retorno ou recebimento dos autos.

Art. 188 Da decisão final, são admitidos os recursos previstos nesta lei.

Art. 189 As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais insanáveis,
suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe
determinarão a nulidade.

Art. 190O servidor que estiver respondendo o processo administrativo disciplinar só poderá
ser exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do
processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo único. Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas para


apurar o abandono de cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da autoridade
competente.

Seção V
Da Revisão do Processo

Art. 191A revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer
tempo, uma única vez, quando:

I - a decisão for contrária ao texto da lei ou à evidência dos autos;

II - a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos falsos ou viciados;

III - forem aduzidas novas provas, suscetíveis de atestar a inocência do interessado ou de


autorizar diminuição da pena.

Parágrafo único. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento


para a revisão do processo.

Art. 192 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes das
Art. 193
comissões de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo originários.

Art. 194 As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro de


trinta dias, devendo a decisão ser proferida, fundamentalmente, dentro de dez dias.

Art. 195Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade


imposta, restabelecendo-se
Valorizamos sua privacidade os direitos decorrentes dessa decisão.
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nossa Política de Privacidade TITULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

CAPITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 196O Município manterá, mediante sistema contributivo, plano de seguridade social para
o servidor submetido ao regime de que trata esta lei, e para sua família.

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Parágrafo único. O plano de que trata este artigo poderá, no todo ou em parte, ser satisfeito
por instituição oficial de previdência, assistência à saúde ou assistência social, para a qual
contribuirão o município e o servidor.

Art. 197 O plano de seguridade social visa dar cobertura aos riscos a que esta sujeito o
servidor e sua família e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam as
seguintes finalidades:

I - garantir meios de subsistência aos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em


serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;

III - assistência à saúde.

Art. 198 Os benefícios do plano de seguridade social compreendem:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria;
b) salário-família;
c) licença para tratamento de saúde;
d) licença à gestante;
f) licença por acidente em serviço.

II - quanto ao dependente:

a) pensão por morte;


b) auxílio-reclusão.

Art. 199 Os benefícios de aposentadoria e pensão por morte serão regulamentados por lei
própria.

Seção I
Do Abono-família

Art. 200 O abono-família será devido ao servidor ativo ou inativo na proporção do número de
filhos ou equiparados.

Art. 201 O valor da cota do abono-família será pago mensalmente no valor de cinco por cento
do menor padrão
Valorizamos de vencimento do quadro de servidores do município, com arredondamento
sua privacidade
para a unidade de cruzeiros seguinte, por filho menor ou equiparado, ate completar dezoito
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anos, ou invalido de qualquer idade.
nossa Política de Privacidade

§ 1º Quando ambos os cônjuges forem servidores do município, assistira a cada um,


separadamente, o direito à percepção do abono-família com relação aos respectivos filhos ou
equiparados.

§ 2º Não será devido o abono-família relativamente ao cargo exercido cumulativamente pelo


servidor, no município.

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§ 3º É assegurado o pagamento do abono-família durante o período em que, por


penalidade, o servidor deixar de perceber remuneração.

Art. 202 O abono-família será pago a partir do mês em que servidor apresentar à repartição
competente a prova de filiação ou condição de equiparado, e, se for o caso, de invalidez.

Seção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde

Art. 203 Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
com base em exame médico, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 204 Para licença acima de quinze dias, a inspeção será feita por médico perito do
município.

Parágrafo único. Inexistindo médico do município, será aceito atestado firmado por outro
medico, nas licenças até quinze dias.

Art. 205 Será punido disciplinarmente com suspensão de quinze dias, o servidor que recusar
ao exame médico, cessando os efeitos da penalidade logo que se verificar o exame.

Art. 206 A licença poderá ser prorrogada a critério do médico perito.

Art. 207 O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer
outra atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licença.

Seção III
Da Licença à Gestante, Adotante e Paternidade

Art. 208 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por cento e
oitenta dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º A licença deverá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação
por prescrição medica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a servidora será submetida a


exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

Valorizamos
§ 4º No caso sua privacidade
de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a
trinta diascookies
Utilizamos de repouso remunerado.
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Art. 209 A servidora queadotar criança de até um ano de idade serão concedidos noventa dias
de licença remunerada para ajustamento do adotado ao novo lar.
Parágrafo Único - No caso de adoção de criança com mais de um ano até sete anos de
idade, o prazo de que trata este artigo será de trinta dias.

Art. 209 Ao servidor que adotar criança serão concedidos os mesmos direitos previstos no
caput do Art. 208. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2017)

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Seção IV
Licença Por Acidente em Serviço

Art. 210 Será licenciado com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Art. 211Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

Art. 212 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá
ser tratado em instituição privada à conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta medica
oficial, constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e
recursos adequados em instituição pública.

Art. 213 A prova do acidente será feita no prazo de cinco dias, prorrogável quando as
circunstâncias o exigirem.

Art. 214 A família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes casos:

I - metade do vencimento, quando afastado por motivo de prisão preventiva;

II - um terço do vencimento, durante o afastamento em virtude de condenação, por


sentença definitiva, a pena que não determine perda do cargo.

Parágrafo único. O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato aquele


em que o servidor foi posto em liberdade, ainda que condicional.

CAPITULO II
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 215 A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência medica
hospitalar e odontológica, prestada mediante sistema próprio do município, ou mediante
convênio, nos termos da lei.
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TITULO
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DAdeCONTRATAÇÃO
nossa Política Privacidade TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 216 Para atender as necessidades temporárias de excepcional interesse público, poderão
ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado. (Vide regulamentação dada
pelo Decreto nº 3520/2010 e Decreto Legislativo nº 1/2014)

Art. 217 Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público, as


contratações que visam a: (Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 3520/2010 e Decreto

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Legislativo nº 1/2014)

I - atender a situações de calamidade pública;

II - combater surtos epidêmicos;

III - atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei especifica;

IV - atender à continuidade de serviços essenciais em períodos emergências ou na estação


turística, ou outras necessidades quando urgentes devidamente justificadas, por ato do poder
executivo - lei ou decreto - com vistas a atender o interesse público.

Art. 218 As contratações de que trata este capitulo terão dotação orçamentária especifica e
não poderão ultrapassar o prazo de doze meses.

As contratações de que trata este capítulo terão dotação orçamentária específica e


Art. 218.
não poderão ultrapassar o prazo de 12 meses.

Parágrafo único. Excepcionalmente, nos casos de contratações na área da saúde, e


havendo fundamentado interesse público, os contratos poderão ser prorrogados, uma única
vez, por igual período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 40/2023)

Art. 219 É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste título, sob pena de
nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante.

Art. 220 Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes


direitos ao contratado: (Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 3520/2010 e Decreto
Legislativo nº 1/2014)

I - remuneração equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhados função


no quadro permanente do município;

II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicionais e


gratificação natalina proporcional, nos termos desta lei;

III - férias proporcionais, ao término do contrato;

IV - inscrição em sistema oficial de previdência social.

TITULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

Valorizamos sua privacidade CAPITULO I


DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 221 O dia do servidor público será comemorado a vinte e oito de outubro.

Art. 222Os prazos previstos nesta lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o
prazo vencido em dia em que não haja expediente.

Art. 223 Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco anos de

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vida em comum ou por tempo, se da união houver prole.

Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou regulamento,


Art. 224
como próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ao servidor.

CAPITULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 225 As disposições desta lei aplicam-se aos serviços dos poderes executivo e legislativo.

Art. 226 Os atuais servidores municipais, estatutários, admitidos mediante prévio concurso
público, ficam submetidos ao regime desta lei.

Art. 227Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis Complementares nº


003/92, de 30 de junho de 1992 e 004/96, de 09 de maio de 1996, 005/2006, de 04 de
dezembro de 2006, 006/2007, de 05 de junho de 2007, 007/2007, de 18 de junho de 2007, Leis
Municipais nº 1065/93, de 15 de dezembro de 1993, 1496/99, de 22 de abril de 1999,
1652/2001, de 14 de maio de 2001, 1903/2002, de 16 de dezembro de 2002, 2037/2003, de 20
de novembro de 2003, 2093/2004, de 27 de fevereiro de 2004, 2378/2005, de 27 de dezembro
de 2005, 2439/2006 de 21 de julho de 2006.

Art. 228 Esta lei entra em vigor no dia da sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, em 04 de abril de 2008.

EDEGAR MUNARI RAPACH


Prefeito Municipal

Ver. MÁRCIO SOARES GOMES JOSÉ


Presidente do Legislativo

ANTÔNIO VIEIRA NUNES


Secretário de Administração

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 13/09/2023

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31/10/2023, 14:10 Lei Orgânica de Tramandaí - RS

www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 08/08/2023

LEI ORGÂNICA
(Revisão à Lei Orgânica dada pela Emenda à Lei Orgãnica nº 13/2011)
(Lei Orgânica atualizada até a Emenda à Lei Orgânica nº 018/2022 de 29 novembro de 2022)

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ/RS.

EMENDA DE REVISÃO À LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ.

Promulgada em 08 de agosto de 2011

A MESA DIRETORA DO LEGISLATIVO MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, no uso de suas atribuições


legais, especialmente as contidas no Art. 64, inciso XXXIV, da Lei Orgânica Municipal, c/c com
Art. 96, § 2º, inciso II, do Regimento Interno,

CONSIDERANDO, as Resoluções nºs 12/2010, de 15 de junho de 2010, e 21/2010, de 13 de


outubro de 2010,

CONSIDERANDO, a Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010, de 13 de dezembro de 2010, FAÇO


SABER, que ela promulga a seguinte,

EMENDA DE REVISÃO À LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO:

Art. 1º A Lei Orgânica do Município de Tramandaí passa a vigorar com a seguinte redação:

Lei Orgânica Municipal de Tramandaí

Os Vereadores da Câmara Municipal de Tramandaí, reunidos em Assembléia, no uso das


prerrogativas conferidas pela Constituição Federal, afirmando a autonomia política e
administrativa de que é investido o Município como integrante da Federação Brasileira,
invocando a proteção de Deus, promulgam a seguinte "LEI ORGÂNICA MUNICIPAL".

Os Vereadores
Valorizamos sua da Câmara Municipal de Tramandaí, reunidos em Assembléia, no uso das
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prerrogativas conferidas pela Constituição Federal e a Constituição do Estado do Rio Grande
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do Sul, afirmando a autonomia política e administrativa de que é investido o Município como
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integrante da Federação Brasileira, invocando a proteção de Deus, promulgam a seguinte "LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL". (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)
Aceitar todos

TÍTULO
PersonalizarI
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Rejeitar
CAPÍTULO I

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DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 1º A organização político-administrativa do Município de Tramandaí, como entidade


federativa, reger-se-á por esta Lei Orgânica e as demais leis que adotar, observados os
preceitos estabelecidos pelas Constituições Federal e Estadual.

§ 1º Mantém-se o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados, nos
termos da legislação Estadual.

§ 2º A cidade de Tramandaí é a sede do Município.

Art. 2º A autonomia do Município se expressa:

I - Pela eleição direta dos Vereadores, que compõem o Poder Legislativo Municipal;

II - Pela eleição direta do Prefeito e Vice-Prefeito, que compõem o Poder Executivo


Municipal;

III - Pela administração própria, no que respeite o seu interesse local.

Art. 3º São símbolos do Município de Tramandaí: o brasão, a bandeira e outros estabelecidos


em Lei.

Parágrafo único. O dia 24 de Setembro é a data magna municipal. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 4º São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o


Executivo.

§ 1º Salvo as exceções previstas nesta Lei Orgânica, é vedado a qualquer dos Poderes
delegar atribuições.

§ 2º Quem for investido na função de um deles não poderá exercer a de outro.

Art. 5º Ao Município é vedado:

I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o


funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - Recusar fé aos documentos públicos;

Valorizamos sua privacidade


III - Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si;
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IV Política
nossa - Permitir ou fazer
uso de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão,
de Privacidade
serviço de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação de sua propriedade para
propaganda político-partidária ou fins estranhos à administração;

V - Contrair empréstimo no exterior sem aprovação do Senado e sem prévia autorização da


Assembléia Legislativa do Estado e da Câmara Municipal;

VI - Estabelecer distinções tributárias entre bens de qualquer natureza, em relação da

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procedência ou do destino;

VII - Lançar imposto sobre:

a) o patrimônio, a renda ou os serviços da União, do Estado e dos Municípios; salvo o


disposto no Art. 150, § 3, da Constituição Federal;
b) os templos de qualquer culto, bens e serviços de partidos políticos e de atividades
desportivas legalmente organizadas;
c) Instituições de assistência social, desde que suas rendas sejam aplicadas integralmente
no país para os respectivos fins;
d) o livro, o jornal e os periódicos, assim como o papel destinado a sua impressão.

Art. 6º O Município pode celebrar convênios com a União, com o Estado e com outros
Municípios, para o desenvolvimento de programas e prestação de serviços.

Art. 7º Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:

I - disciplinar, através de leis, atos e medidas, assuntos de interesse local;

II - organizar seus serviços administrativos;

III - administrar seus bens, adquiri-los e aliená-los, aceitar doações, legados e heranças e
dispor de sua aplicação;

IV - desapropriar, por necessidade, utilidade pública ou interesse social, nos casos previstos
em lei;

V - disciplinar o serviço de limpeza pública, a remoção do lixo domiciliar e resíduos de


qualquer natureza;

VI - dispor sobre a prevenção de incêndio;

VII - licenciar estabelecimentos industriais e comerciais de prestação de serviços e outros;


cassar alvarás de licença dos que se tornarem danosas à saúde, à higiene, ao bem estar
público e aos bons costumes;

VII - licenciar estabelecimentos industriais e comerciais de prestação de serviços e outros;


cassar alvarás de licença ou autorizações dos que se tornarem diversos aos interesses
públicos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

VIII - fixar o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais, de


prestação de serviços e outros, bem como os feriados municipais;

Valorizamos
VIII - fixarsua
os privacidade
feriados municipais; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)
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IX Política
nossa - organizar e prestar,
de Privacidade diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços
públicos de interesse local;

IX - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços


públicos locais de interesse público; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

X - conceder e permitir os serviços de transporte coletivo, táxi e outros, fixando suas tarifas,
itinerários, pontos de estacionamento e paradas;

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XI - promover o ordenamento territorial, através de planejamento e controle do uso, do


parcelamento e da ocupação do solo urbano;

XI - promover o ordenamento territorial, através de planejamento e controle do uso, do


parcelamento e da ocupação do solo urbano, nos termos do estatuto da cidade e lei de
regularização fundiária; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

XII - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural, observada a legislação e a


competência fiscalizadora Federal e Estadual.

XII - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural, observada a legislação e a


competência supletiva Federal e Estadual. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
13/2010)

XIII - organizar os quadros e estabelecer o regime jurídico de seus servidores;

XIV - interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e fazer a demolição


de construções que ameaçam ruir.

XIV - interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e fazer a demolição


de construções que ameaçam ruínas, na defesa do interesse público. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

XV - legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e móveis em geral,


no caso de transgressão de Leis e demais atos Municipais, bem como a forma e condições de
venda das coisas apreendidas.

XV - legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e móveis em geral,


no caso de transgressão de normas municipais, bem como a forma e condições de venda das
coisas apreendidas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

XVI - estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços;

XVII - legislar sobre o serviço funerário e cemitérios, fiscalizando os que pertencerem a


entidades particulares;

XVIII - regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os espetáculos e os


divertimentos públicos;

XIX - a decretação e a arrecadação dos tributos de sua competência e aplicação de suas


rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos
fixados em Lei;
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XX - elaborar
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Portal. Ao clicar emIntegrado-PDDI;
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XXI - estabelecer normas de edificação, de loteamentos, de arruamentos, de zoneamento
urbano e de expansão urbana, bem como as limitações urbanísticas convenientes à ordenação
de seu território;

XXI - estabelecer normas de edificação, de loteamentos, de arruamentos, de zoneamento


urbano e de expansão urbana, bem como as limitações urbanísticas convenientes à ordenação
de seu território, inclusive nos termos da legislação de regularização fundiária; (Redação dada

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31/10/2023, 14:10 Lei Orgânica de Tramandaí - RS

pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

XXII - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e


fiscalizar a sua utilização;

XXIII - prestar assistência nas emergências médico-hospitalares de pronto socorro, por seus
próprios serviços ou mediante convênio com instituições especializadas;

XXIV - dispor sobre o registro, vacinação, captura de animais com a finalidade precípua de
erradicação da raiva e outras moléstias que possam ser portadores ou transmissores;

XXV - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos.

Art. 8º Cabe ainda ao município, concorrentemente com a União ou o Estado, ou


supletivamente a eles:

I - zelar pela guarda da constituição, das Leis e das instituições democráticas e conservar o
patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras


de deficiência;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos e as paisagens naturais e os sítios arqueológicos:

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens


de valor histórico, artístico ou cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e a ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - promover programas de construção de moradias e melhoria das condições


habitacionais e de saneamento básico;

IX - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a


integração social dos setores desfavorecidos;

IX - promover a assistência social e erradicar a pobreza; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 13/2010)

Valorizamos sua acompanhar


X - registrar, privacidade e fiscalizar as concessões de direito de pesquisa e exploração de
recursos
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minerais suaem seus territórios;
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XI - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito;

XII - fomentar as atividades econômicas, a produção agropecuária, organizar abastecimento


alimentar e estimular, particularmente, o melhor aproveitamento da terra;

XIII - abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de serviços públicos;

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XIV - promover a defesa sanitária vegetal e animal, bem como a defesa contra as formas de
exaustão do solo;

XV - amparar a maternidade, a infância e os desvalidos, coordenando e orientando os


serviços sociais no âmbito do Município;

XVI - proteger a juventude contra toda a exploração, bem como contra os fatores que
possam conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual;

XVII - tomar as medidas necessárias para restringir a mortalidade e morbidez infantis, bem
como medida de higiene social que impeçam a propagação de doenças transmissíveis;

XVIII - fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o transporte dos gêneros


alimentícios destinados ao abastecimento público;

XIX - regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas pelas Constituições Federal e
Estadual.

Seção I
Da Divisão Territorial

Art. 9º O território do Município poderá ser dividido para fins administrativos, em distritos e as
circunscrições urbanas classificar-se-ão em cidade, balneários, bairros e vilas, na forma da
legislação pertinente.

Art. 10 A deliberação do perímetro urbano será efetuada por lei municipal, observados os
requisitos da Legislação Federal.

CAPÍTULO II
DOS BENS MUNICIPAIS

Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a
Art. 11
qualquer título, pertençam ao Município.

Art. 12 Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência do


Legislativo quanto aqueles utilizados em seus serviços.

Art. 13 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados com a identificação respectiva,
numerando-se os imóveis, segundo o que for estabelecido em regulamento.
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Art. 14 A alienação dos bens municipais, subordinada a existência de interesse público
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devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes
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normas:

I - Quanto aos bens móveis e imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência


pública;

§ 1º O Município, preferentemente havendo doação de bens imóveis, outorgará concessão


de direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência. A concorrência

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poderá ser dispensada por lei, quando o uso se destinar a concessionária de serviço público, a
entidades assistenciais ou quando houver relevante interesse público, devidamente justificado.

§ 2º Havendo os proprietários lindeiros de áreas urbanas remanescentes e inaproveitáveis


para edificação, resultantes de obras públicas, dependerá apenas de prévia avaliação e
autorização legislativa. As áreas resultantes de modificação serão alienadas nas mesmas
condições, que sejam aproveitadas ou não.

Art. 15O uso de bens municipais por terceiros será feito mediante concessão, se o interesse
público assim o exigir, após autorização legislativa.

§ 1º A concessão administrativa dos bens públicos de uso especial dependerá de Lei e


concorrência e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato. A concorrência poderá
ser dispensada, mediante a Lei, quando o uso se destinar a concessionária de serviço público,
a entidades assistenciais, ou quando houver interesse público relevante, devidamente
justificado.

§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente poderá ser


autorizada para finalidades escolares, de assistência social, turística ou quando houver
relevante interesse público, mediante autorização legislativa.

CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção I
Disposições Gerais

Art. 16A administração pública municipal observará os princípios da legalidade,


impessoalidade, moralidade e publicidade.

Art. 16 A administração pública direta e indireta do Município, visando promoção do bem


público e à prestação de serviços à comunidade e aos indivíduos que a compõem, observará
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
aos seguintes: legitimidade, participação, razoabilidade, proporcionalidade, economicidade,
motivação, finalidade e ao da supremacia do interesse público e coletivo. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 17 Os cargos, empregos e funções públicas municipais são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos previstos em lei.

Valorizamos
Art. sua privacidade
18 A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público
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para aprimorar e títulos,
sua experiência ressalvada
neste Portal. as“Aceitar
Ao clicar em nomeações para
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concorda com em comissão
declarados em lei de livre
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Art. 18 A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso


público de provas ou de provas e títulos, ressalvada as nomeações para cargos em comissão,
para chefias, direção e assessoramento, declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 1º O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,

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por igual período;

§ 2º Durante o prazo improrrogável, previsto no edital de convocação, aquele aprovado em


concurso público de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;

§ 3º A não observância do disposto no artigo e em seu parágrafo primeiro implicará na


nulidade do ato e na punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

§ 4º O ingresso na carreira do Magistério se dará por Concurso Público de Provas e Títulos.

Art. 19Os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, preferencialmente,


por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições
previstos em lei.

Art. 20A lei reservará percentual de até 5% (cinco por cento) dos cargos e empregos públicos
para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 1o

Art. 21 É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

Art. 22 O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em Lei Federal.

Art. 23 A lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

Art. 24 Os vencimentos e salários dos cargos e empregos do Poder Legislativo não poderão
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

Os vencimentos, salários e vantagens dos cargos e empregos do Poder Legislativo não


Art. 24
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 13/2010)

§ 1. - É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos e salários, para o efeito de


remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no "caput" do artigo 39 e
seu parágrafo primeiro, da Constituição Federal.

§ 2. - Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados


nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou
idêntico fundamento.

§ 3. - Os vencimentos e salários dos servidores públicos são irredutíveis.

Art. 25 É vedada a acumulação remunerada de cargos e/ou empregos públicos, exceto


Valorizamos
quando suacompatibilidade
houver privacidade de horários:
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a) Política
nossa a de dois cargos
e/ou empregos de professor;
de Privacidade
b) a de um cargo e/ou emprego de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos e/ou empregos privativos de médico.

Parágrafo único. A proibição de acumular estendem-se a empregos e funções e abrange


autarquias, empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações mantidas pelo poder
público.

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A administração fazendária e seus servidores fiscais terão dentro de suas áreas de


Art. 26
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da
lei.

Art. 27Empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública só


poderão ser criadas por lei específica.

Parágrafo único. Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de


subsidiárias das entidades mencionadas no artigo, assim como a participação de qualquer
delas em empresa privada.

Art. 28 As obras, serviços, compras e alienação serão contratados mediante processo de


licitação pública, nos termos da lei.

Art. 29 A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Art. 30 Os atos de improbidade administrativa importarão na perda da função pública, na


indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário público, observado o disposto em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível.

Parágrafo único. A lei estabelecerá os prazos de instalação de inquéritos para ilícitos


praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário público,
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

Art. 31 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços


públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa.

Art. 32 O Município poderá possuir sistema próprio de previdência e saúde, consorciar-se com
outros Municípios, vincular-se ao sistema previdenciário estadual, ou sistema nacional de
previdência social, nos termos da lei.

Seção II
Dos Servidores Públicos Civis

Art. 33 Fica instituído o regime jurídico único e plano de carreira para os servidores públicos
municipais, nos termos da lei.
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§ 1º A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos e
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salários para cargos e empregos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou
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entre servidores do poder executivo ou legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter
individual e as relativas a natureza ou ao local de trabalho.

§ 2º As gratificações e adicionais por tempo de serviço serão assegurados a todos os


servidores públicos municipais e reger-se-ão por critérios uniformes quanto a incidência, ao
número e as condições de aquisição, na forma da lei.

§ 3º Confere-se aos servidores municipais os seguintes direitos:

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I - vencimento básico ou salário básico nunca inferior ao salário mínimo;

II - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;

IV - décimo terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da


aposentadoria ;

V - remuneração do trabalho noturno superior a do diurno;

VI - salário-família para os seus dependentes;

VII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;

VIII - repouso semanal remunerado;

IX - remuneração do serviço extraordinário, superior, no mínimo, em cinquenta por cento a


do normal;

X - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;

XI - licença a gestante, sem prejuízo do emprego e do salário com duração de cento e vinte
dias;

XII - licença paternidade, nos termos fixados em lei federal;

XIII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;

XIV - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na


forma da lei federal;

XV - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão


por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

Art. 34 O pagamento da remuneração mensal dos servidores públicos do município será


realizado até o terceiro dia do mês subsequente do trabalho prestado.
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Parágrafo
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você concorda com décimo
terceiro salário,
nossa Política será efetuado até o dia 20 de dezembro.
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Art. 35 O Município proporcionará aos seus servidores públicos civis formação técnica
específica e escolar, que será disciplinado por lei complementar.

Art. 35 O Município manterá escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos


servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a
promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os

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entes federados e assessorias técnicas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
13/2010)

Art. 36 Os funcionários públicos municipais de Tramandaí, regidos pelo estatuto, serão


aposentados:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente


em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em
lei, e proporcionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo


de serviço;

III - voluntariamente:

a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos
integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, e vinte e
cinco, se professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso 3, item "a" e "c",
no caso do exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

§ 2º A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários.

§ 3º O tempo de serviço publico federal, estadual e municipal, será computado


integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

§ 4º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data,


sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendidas aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.

§ 5º O tempo estranho, prestado a entidades privadas, será contado mediante


apresentação de certidão fornecida pelo Instituto Nacional de Previdência Social ou mediante
justificativa judicial, devidamente instruída com a participação do Município.

Art. 37 O professor ou professora, no trabalho de atendimento a excepcionais, poderá a


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vinte e cinco anos e vinte anos, respectivamente, de efetivo exercício em regência
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público municipal,
nossa Política as quais serão consideradas como de efetiva regência.
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Parágrafo único. A gratificação concedida ao servidor público municipal, designado


exclusivamente para exercer atividades no atendimento a deficientes, superdotados ou
talentosos, será incorporada ao vencimento, após percebida por cinco anos consecutivos ou
dez intercalados.

Art. 38 Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento da

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aposentadoria, o servidor público será considerado em licença especial, podendo afastar-se do


serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do indeferimento do pedido.

Parágrafo único. No período de licença de que trata este artigo, o servidor terá direito a
totalidade da remuneração, computando-se o tempo como efetivo exercício para todos os
efeitos legais.

Art. 39O benefício de pensão por morte de servidor estatutário e o devido em estatuto dos
funcionários do Município.

Art. 40 Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes normas:

I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo,


emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-


lhe facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as


vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;

V - para efeito de beneficio previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão


determinados como se no exercício estivesse.

CAPÍTULO IV
DOS ATOS MUNICIPAIS

Seção I
Da Forma

Art. 41 Os atos administrativos de competência do prefeito devem ser expedidos dentro das
seguintes normas:

I - decretos numerados em ordem cronológica, especialmente nos seguintes casos:

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a) regulamentação de lei;
b) instituição e extinção de atribuições não privativas em lei;
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c) abertura
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suplementares especiais;
d) declaração de utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social para efeito de
desapropriação ou de serviço administrativo, observada a legislação;
e) aprovação de regulamento ou regimento;
f) medidas executórias do plano diretor de desenvolvimento integrado e dos planos
urbanísticos do Município;
g) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos munícipes e servidores

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municipais do executivo, não privativos em lei;


h) normas não privativas em lei.
i) fixação e alteração das tarifas ou preços públicos municipais.

II - Portarias, dentre outros, nos seguintes casos:

a) provimento e vacância dos cargos públicos;


b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) autorização para contrato e dispensa de servidores sob regime da legislação trabalhista;
d) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais
atos individuais relativos a servidores;
e) outros casos determinados em lei ou decretos.

III - Ordens de serviço, nos casos de determinações com efeitos exclusivamente internos.

Art. 41Os atos administrativos de competência do prefeito devem ser expedidos dentro das
normatizações técnicas pertinentes. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 42 Ao Presidente da Câmara Municipal, no exercício de sua competência administrativa,


cabe expedir os atos a que se referem os incisos II e III do artigo anterior, nos casos previstos
nos mesmos.

Art. 42 Ao Presidente da Câmara Municipal, no exercício de sua competência administrativa,


aplicam-se as mesmas disposições do artigo anterior. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 13/2010)

Seção II
Da Publicação

Art. 43A publicação das leis e dos atos administrativos far-se-á sempre por afixação na sede
da Prefeitura na Câmara Municipal e no Foro da Comarca.

§ 1º Os atos de efeito externo e os internos de caráter geral só terão eficácia após a sua
publicação, sendo que o primeiro também pela imprensa oficial, quando houver;

§ 1º Os atos de efeito externo e os internos de caráter geral só terão eficácia após a sua
publicação pela imprensa oficial, quando houver, ou nos termos do artigo anterior; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 2º A eventual publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida;
Valorizamos sua privacidade
§ 3º A escolha do órgão de imprensa, para divulgação das leis e atos normativos
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municipais, deverá ser feita por licitação, em que se levarão em conta, além das normas
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estabelecidas na legislação federal e estadual pertinentes, as circunstancias de freqüência
horário, tiragem e distribuição.

Seção III
Do Registro

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Art. 44 O Município terá os livros que forem necessários aos seus serviços e, obrigatoriamente,
os de:

I - termos de compromisso e posse.

II - declaração de bens.

III - atos das sessões da câmara.

IV - registro de leis, decretos, decretos legislativos, resoluções, regulamento, instruções,


portarias e ordem de serviços.

V - cópias de correspondência oficial.

VI - protocolo, índice de papéis e livros arquivados.

VII - registro cadastral de habilitação de firmas para licitações por tomada de preços.

VIII - licitações e contratos para obras, serviços e aquisição de bens.

IX - contratos de servidores.

X - contratos em geral.

XI - contabilidade e finanças.

XII - permissões e autorizações de serviços e uso de bens imóveis municipais por terceiros.

XIII - tombamento de bens imóveis do Município.

XIV - cadastro de bens móveis e semoventes do Município.

XV - registro de termo de doação nos loteamentos aprovados.

§ 1º Os livros serão abertos e encerrados e terão suas folhas rubricadas pelo Prefeito e pelo
Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por funcionário regularmente designado para tal
fim.

§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos, conforme o caso, por outro
sistema, inclusive por fichas e arquivos de cópias, devidamente numeradas e autenticadas.

Valorizamos sua privacidade Seção IV


Das Certidões
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Art. 45 A Prefeitura e a Câmara, ressalvadas os casos em que o interesse público devidamente


justificado impuser sigilo, são obrigados a fornecer, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a
qualquer interessado, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade
da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverão
atender as requisições judiciais, se outro não for o fixado em lei ou pelo juiz.

Parágrafo único. A certidão relativa ao exercício do cargo de prefeito será fornecida pelo

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Secretário de Administração da Prefeitura.

Art. 45 A Prefeitura e a Câmara, ressalvadas os casos em que o interesse público devidamente


justificado impuser sigilo, são obrigados a fornecer, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a
qualquer interessado, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade
da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição, e no mesmo prazo deverão
atender as requisições judiciais, se outro não for o fixado em lei ou pelo juiz.

Parágrafo único. A certidão relativa ao exercício do cargo de prefeito será fornecida pelo
Secretário de Administração da Prefeitura. (ALTERADO PELA EMENDA Nº 13, DE 13/12/2010).

CAPÍTULO V
DAS LICITAÇÕES

Art. 46 A execução das obras públicas municipais deverá ser sempre precedida de projeto
elaborado segundo as normas técnicas adequadas.

Parágrafo único. As obras públicas poderão ser executadas diretamente pela prefeitura, por
suas autarquias e entidades paraestatais e, indiretamente, por terceiros, mediante licitação, nos
termos da legislação federal e estadual pertinentes.

Art. 47As concessões, a terceiros, da execução de serviços públicos serão feitas mediante
contrato, após previa licitação, observadas as normas pertinentes na legislação Federal e
Estadual.

Art. 47As concessões, a terceiros, da execução de serviços públicos serão feitas mediante
contrato, após previa licitação, exceto para convênio entre os entes federados, observadas as
normas pertinentes na legislação Federal e Estadual. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 13/2010)

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO

Seção I
Da Câmara Municipal
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Art. 48 O Poder Legislativo é exercido pela Câmara de Vereadores nos termos desta Lei
Orgânica.

Parágrafo único. A legislatura terá a duração de quatro anos.

Art. 49 A Câmara de Vereadores compõe-se de representantes do povo eleitos pelo sistema


proporcional.

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Parágrafo único. A proporcionalidade do número de vereadores será de uma vaga para


cada 1.000 (hum mil) eleitores inscritos no Município de Tramandaí, observados os
pressupostos da Constituição Federal, ficando, desta forma, fixado, a partir da próxima
Legislatura, o número de 15 (quinze) Vereadores na Câmara Municipal de Tramandaí.

Art. 49 A Câmara de Vereadores compõe-se de representantes do povo eleitos pelo sistema


proporcional, sendo composta de 13 vereadores; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 13/2010)

Art. 50A Câmara Municipal, independente de convocação, reunir-se-á na sede do Município,


em dois períodos, para funcionar em caráter ordinário, sendo:

I - o primeiro de 16 de março até 30 de junho;

II - o segundo de 01 de agosto até 31 de janeiro;

§ 1º A sessão legislativa não será interrompida sem aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.

§ 2º As Reuniões Ordinárias da Câmara realizar-se-ão sempre nas segundas-feiras, ás 19


horas e 30 minutos, exceção nos meses de Dezembro e Janeiro, cujo horário será às 20 horas e
30 minutos; em caso de feriado, será transferida para o primeiro dia útil subseqüente.

§ 2º As Reuniões Ordinárias da Câmara realizar-se-ão sempre nas segundas-feiras, às 19


horas e 30 minutos, exceção nos meses de Dezembro e Janeiro, cujo horário será às 20 horas e
30 minutos; em caso de feriado ou ponto facultativo, será transferida para o primeiro dia útil
subseqüente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 2º As Reuniões Ordinárias da Câmara realizar-se-ão sempre nas segundas-feiras, às 19


horas; em caso de feriado ou ponto facultativo, será transferida para o primeiro dia útil
subsequente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 15/2020)

Art. 51 No primeiro ano de cada legislatura, no dia 01 de janeiro, em horário pré-determinado,


em reunião solene de instalação, independentemente de número, sob a presidência do
vereador mais votado dentre os presentes, os edis prestarão compromisso e tomarão posse.

§ 1º Os vereadores, no ato de posse, pronunciarão em conjunto, o seguinte, compromisso


solene, sem prejuízo daquele que o órgão partidário exigir:

"PROMETEMOS CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, AS LEIS


DA UNIÃO, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO, EXERCENDO NOSSO CARGOS SOB A
INSPIRAÇÃO DA LEALDADE, DA HONRA E DA DEMOCRACIA."
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§ 2º O
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prazo de quinze
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de Privacidade
aceito pela câmara.

§ 3º No ato de posse e no término do mandato, os vereadores deverão fazer declaração de


bens, a qual será transcrita em livro próprio.

§ 4º O vereador esta sujeito aos impedimentos, proibições e responsabilidades enumeradas


nas Constituições Federal, Estadual e nesta Lei Orgânica Municipal.

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§ 5º Não ocorrendo eleição e posse da mesa diretora no dia 01 de janeiro do inicio da


legislatura, o vereador mais votado entre os presentes permanecera na presidência e convocará
reuniões diárias até que seja eleita e empossada a mesa diretora, cujo mandato neste caso,
será impreterivelmente ate 31 de dezembro do mesmo ano.

§ 6º A eleição para renovação dos membros da mesa diretora realizar-se-á sempre no dia
30 de novembro.

§ 6º A eleição para renovação dos membros da mesa diretora realizar-se-á sempre no dia
15 de outubro. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 7º O mandato da mesa diretora será de um ano, de 01 de janeiro a 31 de dezembro do


ano correspondente.

Art. 52A Câmara municipal poderá ser convocada, para reuniões extraordinárias, por seu
Presidente, pelo Prefeito, por um terço de seus membros e pela Comissão Representativa.

Art. 53 A Câmara Municipal funcionará com a presença, pelo menos, da maioria absoluta de
seus membros, salvo quando se tratar de matéria que exija o "quorum" de dois terços.

Art. 54 As deliberações, salvo os casos previstos nesta lei orgânica e no regimento interno do
legislativo, serão tomados por maioria simples de voto.

§ 1º Não poderá votar o vereador que tiver, ele próprio ou parente afim, ou consangüíneo,
até terceiro grau, inclusive interesse manifesto na deliberação, sob pena de nulidade da
votação, quando o voto for decisivo.

§ 2º O Presidente da Câmara só terá voto:

I - nas votações secretas;

II - quando a matéria exigir "quorum" de dois terços;

III - pelo voto de minerva quando houver empate nas votações, aplicando-se o mesmo
método ao vereador que o substituir, durante o período da substituição.

Art. 55 O voto será público nas deliberações da Câmara, salvo decisão contraria da maioria de
seus membros:

§ 1º Será obrigatoriamente público o voto nos seguintes casos:

I - deliberação sobre as contas do prefeito e da mesa diretora;


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II - julgamento
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§ 2º O voto será obrigatoriamente secreto nas seguintes votações:

I - apreciação do veto do prefeito;

II - eleição da mesa diretora do legislativo.

Art. 56 A Câmara Municipal, sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor

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pessoalmente assuntos de interesse público, recebe-lo-á em reunião previamente marcada.

Art. 57Os Secretários do Município, ou diretoria equivalente, comparecerão pessoalmente


perante a Câmara Municipal, ou as suas comissões, quando a requerimento de um terço dos
vereadores, para esclarecimentos de assuntos de sua pasta e pré-determinados.

Parágrafo único. Formalizada a convocação, os secretários municipais terão prazo máximo


de quinze dias para atender.

Art. 58Quando o assunto referir-se a matéria da competência de departamentos autônomos


ou autarquias, o prefeito designara um de seus secretários para comparecer perante a câmara.

Art. 59 As comissões designarão dia e hora para ouvir o secretário ou diretor que a eles
queiram trazer esclarecimentos ou solicitar providências do Legislativo.

Parágrafo único. As comissões legalmente constituídas da câmara tem livre acesso as


dependências, arquivos, livros e papéis das repartições municipais, devendo o Presidente da
Câmara oficiar o prefeito, que poderá determinar a representação pessoal da Prefeitura através
de um funcionário.

Art. 60 As deliberações da Câmara Municipal, salvo disposição expressa em contrário, serão


através de votos, individuais e intransferíveis, presente a maioria de seus membros.

Art. 61 A Mesa Diretora da Câmara é composta pelo Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vice-


Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário, eleitos individualmente. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 11/2008)

Art. 61 A mesa Diretora da Câmara Municipal será constituída dos vereadores titulares,
composta pelo Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário,
eleitos individualmente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Parágrafo único. Na constituição da Mesa, é assegurada, tanto quanto possível, a


representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que integram à Casa.

Art. 62 Ao Poder Legislativo fica assegurado autonomia funcional, administrativa e financeira.

Seção II
Das Atribuições da Câmara Municipal

Art. 63 Compete a Câmara de Vereadores, com sanção do prefeito municipal:


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I - legislar sobre assuntos de interesse local;
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II - legislar em caráter suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber;

II - legislar sobre tributos municipais;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, nos termos da legislação estadual;

V - dispor sobre o plano plurianual;

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VI - dispor sobre a lei de diretrizes orçamentárias e sobre a lei orçamentária anual;

VII - criar e extinguir cargos e funções, fixar e alterar vencimentos e salários e outras
vantagens pecuniárias;

VIII - criar, estruturar e definir as atribuições das secretarias e órgãos da administração


municipal;

IX - autorizar a concessão de serviços públicos municipais;

X - deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem


como as formas e os meios de pagamento.

XI - transferir temporariamente a sede do Município;

XII - dispor sobre horário de funcionamento do comércio local;

XIII - regular o tráfego e o trânsito nas vias públicas, atendidas as necessidades de


locomoção das pessoas portadoras de deficiência;

XIV - disciplinar a localização de substancias potencialmente perigosas nas áreas urbanas.

XV - votar o orçamento anual, a abertura de créditos adicionais extraordinários, abertos por


decreto, e o plano de distribuição de auxílios, prêmios e subvenções;

XVI - votar o plano diretor de desenvolvimento integrado - PDDI e suas atribuições;

XVII - autorizar a concessão de direito real de uso de bens municipais;

XVIII - autorizar a aquisição de bens imóveis;

XIX - autorizar convênios com entidades públicas e/ou particulares e consórcios


intermunicipais e estaduais; (Inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do
Estado do Rio Grande do Sul, conforme ADI nº 0020627-49.2022.8.21.7000)

XX - autorizar a alienação de bens municipais;

XXI - dispor sobre a divisão territorial do Município, respeitadas as legislações federal e


estadual;

XXII - delimitar o perímetro urbano da sede municipal e dos distritos;

XXIII - autorizar a denominação de próprios, vias e logradouros públicos e suas alterações;


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Logradouros e Vias Públicas.

Art. 64 Compete, exclusivamente, a Câmara de Vereadores, além de outras atribuições


previstas nesta Lei Orgânica:

I - dispor, através de resolução, sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação,

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transformação ou extinção de cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da


respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias;

I - dispor, através de resolução, sobre sua organização, funcionamento e polícia; e, por lei,
criação, transformação ou extinção de cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação
da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

II - elaborar seu regimento interno;

III - eleger sua mesa;

IV - determinar a prorrogação de suas sessões;

V - fixar, antes da eleição, para vigorar na legislatura seguinte, o subsídio do Prefeito, Vice-
Prefeito e Vereadores.

VI - fixar o valor das diárias do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores.

VII - fixar a verba de representação do Presidente da Câmara de caráter indenizatório e de


forma a não exceder a 60% (sessenta por cento) do valor do subsídio. -

VIII - tomar e julgar as contas do prefeito e da mesa diretora, deliberando sobre o parecer
do tribunal de contas do estado, no prazo de trinta dias do seu recebimento;

IX - apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar os atos do poder executivo, incluídos os da administração indireta;

XI - sustar os atos normativos do poder executivo que exorbitem do poder regulamentar;

XII - receber o compromisso do Prefeito e do Vice-Prefeito, dar-lhes posse, conceder-lhes


licença e receber renúncia;

XIII - autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito a afastar-se do Município por mais de quinze dias,
ou do Estado, por tempo superior a cinco dias úteis;

XIV - conceder licença em qualquer que seja o caso, ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos
Vereadores para afastamento do cargo;

XV - autorizar o Prefeito a contrair empréstimos, estabelecendo as condições e respectiva


aplicação;
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0020627-49.2022.8.21.7000)

XVII - autorizar a criação, através de comércio, de entidades intermunicipais para realização


de obras e atividades ou serviços de interesse comuns;

XVIII - autorizar referendo e convocar plebiscito, na forma da lei;

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XIX - autorizar, previamente, a alienação de bens imóveis do Município;

XX - deliberar sobre os pareceres emitidos pela comissão permanente prevista no artigo 77


§ 1;

XXI - receber a renúncia de Vereador;

XXII - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei;

XXII - julgar, por infração político-administrativa, o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores,


nos casos previstos em lei; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

XXIII - declarar a perda de mandato de vereador, por maioria absoluta de seus membros;

XXIV - convocar Secretário Municipal, para prestar, pessoalmente, informações sobre


assuntos de sua competência, previamente determinados, importando a ausência injustificada
em crime de responsabilidade;

XXV - solicitar informações por escrito ao Prefeito sobre assuntos referentes a


administração e sobre a matéria legislativa;

XXVI - criar comissões especiais de sindicância parlamentar de inquérito e auditoria, sobre


fato determinado que se inclua na competência municipal;

XXVII - autorizar, pelo voto de dois terços de seus membros, a instauração de processo
contra o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Secretários Municipais;

XXVIII - apreciar o veto do poder executivo.

XXIX - suspender a execução, no todo ou parte, de qualquer ato, resolução ou regulamento


municipal, que haja sido, pelo poder judiciário, declarado infrigente da constituição, da Lei
Orgânica ou das leis;

XXX - propor ao Prefeito, mediante indicação, a execução de qualquer obra ou medida que
interesse a comunidade ou ao serviço público;

XXXI - resolver, em sessão ou votação secreta sobre a nomeação de diretores da sociedade


de economia mista do Município, bem como quando determinado em lei sobre a nomeação de
dirigentes de outros órgãos de cooperação governamental;

XXXII - conceder título de cidadão honorário, ou qualquer outra homenagem ou honoraria, a


pessoa que reconhecidamente tenham prestado serviços relevantes ao Município, mediante
decreto legislativo aprovado, no mínimo, por dois terços dos seus membros;
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demais casos
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XXXIV - votar a lei orgânica e suas emendas;

XXXV - representar pela maioria absoluta de seus membros, nos casos de intervenção,
prevista pela Constituição Estadual;

§ 1º Serão observados os seguintes preceitos, para o que se refere o inciso VIII deste artigo:

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a) decorrido o prazo de trinta dias sem liberação, as contas serão consideradas aprovadas
ou rejeitadas, de acordo com a conclusão do parecer do tribunal de contas;
b) rejeitadas as contas serão imediatamente remetidas ao ministério público para os fins de
direito;

§ 2º Serão mantidos os valores dos subsídios dos Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito,


Secretários Municipais e Verba de Representação do Presidente da Câmara, se outros não
forem fixados conforme determina os incisos V e VII deste artigo. - (Redação dada pelA
EMENDA Nº 009, DE 28.12.2004)

§ 3º Os subsídios dos Vereadores e dos Secretários Municipais serão fixados em mesmo


valor. - (REVOGADO PELA EMENDA Nº 012, DE 23.12.2008)

Seção III
Da Comissão Representativa

Art. 65 A comissão representativa funciona no recesso da Câmara Municipal e tem as


seguintes atribuições:

I - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;

II - zelar pela observância da Lei Orgânica;

III - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município e do Estado;

IV - convocar extraordinariamente a Câmara;

V - tomar medidas urgentes de competência da Câmara Municipal.

Parágrafo único. As normas relativas aos desempenhos das atribuições da comissão


representativa são estabelecidas no regimento interno da Câmara.

Art. 66O número de membros eleitos da comissão representativa deve perfazer, no mínimo, a
maioria absoluta da Câmara, observada, quanto possível, a proporcionalidade da
representação partidária.

Parágrafo único. O Presidente da Câmara é membro nato da comissão.

Art. 67 A Comissão representativa deve apresentar relatórios dos trabalhos por ela realizados,
quando do reinicio
Valorizamos do período de funcionamento ordinário da Câmara.
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nossa Política de Privacidade Seção IV
Dos Vereadores

Art. 68 Os Vereadores são eleitos, na forma da lei, simultaneamente com o Prefeito e o Vice-
Prefeito.

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§ 1º Só brasileiro, maior de dezoito anos, no exercício de seus direitos políticos, poderá ser
vereador.

§ 2º O servidor público investido no mandato de vereador não poderá ser transferido da


sede do Município.

§ 3º O servidor não sofrerá prejuízo de sua remuneração nos dias de reuniões da Câmara
municipal, da comissão representativas ou de suas comissões técnicas ou especiais.

Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do


Art. 69
mandato e na circunscrição do Município.

Art. 70 Os Vereadores, no exercício de sua competência, tem livre acesso aos órgãos da
administração direta e indireta do Município, mesmo sem prévio aviso.

Art. 71 Os Vereadores não poderão:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso
I;
c) ser titular de mais um cargo ou mandato público eletivo.

II - desde a posse:

a) ser diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com privilégios, isenção ou favor
em virtude de contrato com administração pública municipal;
b) exercer outro mandato eletivo;
c) ocupar cargo eletivo público de que seja demissível "ad nutun";
d) patrocinar contra pessoa jurídica de direito público.

Art. 72 Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar, reconhecido


por dois terços, no mínimo, dos membros da Câmara;

III - faltar sem licença ou escusa legitimada, a cinco reuniões ordinárias consecutivas da
Câmara Municipal;
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IV - que
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V - quando o decretar a justiça eleitoral;

VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.


§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento
interno, o abuso da inviolabilidade e a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara, por
voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da mesa ou de partido político

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representado na casa, assegurada a ampla defesa.


§ 3º Nos casos previstos nos incisos III e V, a perda será declarada pela mesa da Casa, de
ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político
representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa.

Art. 73 Não perderá o mandato o Vereador:

I - investido no cargo de Secretário Municipal;

II - investido em cargo, emprego ou função pública, desde que haja compatibilidade de


horários, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

III - licenciado pela casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por
sessão legislativa.

§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em função prevista


neste artigo ou de licença, nos termos da lei específica;

§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição, para preenche-la se faltarem
mais de quinze meses para o término do mandato;

§ 3º Na hipótese do inciso I, o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato;

§ 4º Na hipótese do inciso II não havendo compatibilidade de horário, será facultado ao


vereador optar pela sua remuneração.

Art. 74 O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - por moléstia devidamente comprovada;

II - para desempenhar funções temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município;

III - para tratar de assuntos particulares por prazo determinado, podendo reassumir o
mandato antes do término da licença;

§ 1º Para fins de remuneração, considerar-se-á, como no exercício, o vereador licenciado


nos termos dos incisos I e II.

§ 2º Em caso de vaga, não havendo suplente, o presidente comunicará o fato dentro de


quarenta e oito horas ao tribunal regional eleitoral.

Art. 75 O Vereador é substituído pelo respectivo suplente quando ocorrer vaga, licenciamento,
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legítimo impedimento reconhecido pela Câmara Municipal.
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§ 1º
nossa Ocorrendo
Política vaga,
licenciamento ou legítimo impedimento, a mesa diretora da Câmara
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Municipal providenciará na imediata convocação do suplente.

§ 2º O período de licenciamento não poderá ser inferior a 15(quinze) dias.

Art. 76 Qualquer Vereador poderá apresentar:

I - indicações, através das quais, com aprovação do plenário, sugerirá as autoridades não

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municipais, a execução de qualquer medida de interesse da coletividade ou de serviço público.

II - pedidos de providência, através dos quais solicite, em caráter pessoal, qualquer


providencia ao prefeito, que julgar útil a coletividade.

III - pedidos de informações através dos quais solicite informações sobre a administração
ou sobre matéria legislativa.

Seção V
Das Comissões

Art. 77 A Câmara Municipal terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma


e com as atribuições previstas nesta Lei Orgânica, no regimento ou no ato de que resultar sua
criação.

§ 1º Na constituição de cada comissão, deverá ser observada, quando possível, a


representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares.

§ 2º Às comissões, em razão de sua competência, caberá:

I - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

II - convocar secretários municipais e dirigentes de órgãos da administração indireta, para


prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

III - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra


atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

IV - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

V - apreciar e emitir parecer sobre programas de obras e planos de desenvolvimento.

Art. 78 Poderão ser criadas, mediante requerimento de um terço dos membros da casa,
comissões parlamentares de inquérito, para a apuração de fato determinado e por prazo certo.

Parágrafo único. As comissões parlamentares de inquérito terão reconhecidos poderes de


investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no regimento interno,
sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao ministério público, para que promova
a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

Valorizamos sua privacidade Seção VI


Doneste
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Portal. Ao Legislativo
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Subseção I
Disposições Gerais

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Art. 79 O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas a Lei Orgânica;

II - Leis Complementares;

III - Leis Ordinárias;

IV - Decretos Legislativos;

V - Resoluções.

Subseção II
Emendas a Lei Orgânica

Art. 80 A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

I - de um terço dos Vereadores;

II - do Prefeito Municipal.

§ 1º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de


intervenção do estado no Município.

§ 2º A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando


obtiver, em ambas as votações, o voto favorável de três quintos dos integrantes da casa.

§ 2º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício de dez dias,
considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as votações, o voto favorável de dois
terços dos integrantes da casa. Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 3º A emenda a Lei Orgânica será promulgada pela mesa da Câmara, com o respectivo
número de ordem.

§ 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada, não


pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Subseção III
Das Leis

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Art.
nossa A iniciativa
81Política das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro
de Privacidade ou comissão
da Câmara de Vereadores, ao Prefeito Municipal e aos cidadãos, na forma e nos casos
previstos nesta Lei Orgânica.

§ 1º São de iniciativa privativa do prefeito municipal as leis que dispõe sobre:

a) criação e aumento de remuneração de cargos, funções ou empregos públicos na


administração direta e autárquica;

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b) servidores públicos do Município, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade


e aposentadoria;
c) criação, estruturação e atribuições das secretarias e órgãos da administração municipal.
d) versem sobre matéria orçamentária, autorizem a abertura de créditos ou concedam
auxílios, prêmios e subvenções.
e) a criação e regulação de conselhos municipais.
f) as Leis de autoria dos Vereadores, quando sancionadas e promulgadas, devem constar o
nome do Vereador autor; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 2º É de competência exclusiva da mesa diretora da Câmara a iniciativa dos projetos que:

a) autorizem a abertura de créditos adicionais, mediante anulação parcial ou total de


dotação orçamentária da Câmara;
b) criem, alterem ou extingam cargos ou funções nos serviços do legislativo e fixem os
respectivos vencimentos e vantagens pecuniárias;
c) que se refiram a economia interna do legislativo;
d) que conceda títulos de cidadania, ou qualquer outra honraria ou homenagem, observado
para a denominação de bens especiais, vias e logradouros públicos, o seguinte:
1) a alteração do nome somente poderá ser proposta, após decorridos 05 ( cinco ) anos da
denominação existente;
2) o Projeto de Lei será precedido de Processo iniciado por Requerimento assinado pelo
Vereador Autor e por 1/3 dos Membros da Câmara;
3) a votação do Requerimento e posteriormente do Projeto de Lei, para serem aprovados,
deverão obter votos favoráveis da maioria absoluta dos Membros da Câmara; e
4) o Requerimento, necessariamente, será submetido a duas votações, com intervalo de 30
( trinta) dias; se aprovado, a primeira discussão do Projeto de Lei, ocorrerá na Reunião Ordinária
imediata.
5) Os logradouros, obras e serviços públicos só poderão receber nomes de pessoas
falecidas há, pelo menos, dois anos, exceto quando se tratar de: Presidente da República,
Governador do Estado do RGS, Ministro de Estado, senador, Deputado Federal ou Estadual do
RGS, Prefeito ou vice Prefeito de Tramandaí e Vereador da Câmara Municipal de Tramandaí.
(ACRESCIDO PELA EMENDA Nº 13, DE 13/12/2010).
e) nos projetos de competência exclusiva da mesa diretora não serão admitidas emendas
que aumentem a despesa prevista e nem altere o objetivo proposto.

§ 3º A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade


ou de bairros, será exercida por manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado do
Município.

Art. 82 O Município terá codificado as seguintes leis:

I - Código Tributário Fiscal;

Valorizamos sua
II - Código deprivacidade
Posturas;
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III Política
nossa - Código de Obras;
de Privacidade

IV - Plano Diretor de Investimentos;

V - Regime Jurídico dos Servidores Municipais;

VII - Sistema Municipal de Ensino;

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VII - Demais leis que codifiquem ou sistematizem normas e princípios relacionados a


matéria. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 83 O Prefeito poderá enviar a Câmara Municipal projetos de lei sobre qualquer matéria, as
quais, se assim o solicitar, deverão ser apreciados dentro de quarenta e cinco dias, a contar do
recebimento.

Art. 83O Prefeito poderá enviar a Câmara Municipal projetos de lei sobre qualquer matéria, as
quais, se solicitar regime de urgência, deverão ser apreciados dentro de trinta dias, a contar do
recebimento. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 1º A solicitação que trata este artigo deverá ser sempre expressa e poderá ser feita depois
da remessa do projeto, em qualquer fase de seu andamento, considerando-se a data do
recebimento como termo inicial de prazo.

§ 2º O prazo previsto neste artigo aplica-se também aos projetos de lei para os quais se
exija aprovação por "quorum" qualificado.

§ 3º O prazo previsto neste artigo não ocorre nos períodos de recesso.

§ 4º O disposto neste artigo não é aplicável a tramitação dos projetos de codificação.

Art. 84 Não será admitido aumento na despesa prevista:

I - nos projetos de iniciativa exclusiva do prefeito, ressalvado o disposto no artigo 166,


parágrafos 3 e 4 da Constituição Federal.

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

Art. 85 O Prefeito Municipal poderá solicitar que a Câmara de Vereadores aprecie em regime
de urgência os projetos de sua iniciativa.

§ 1º Recebida a solicitação, a Câmara terá trinta dias para apreciação do projeto de que
trata o pedido.

§ 2º Não havendo deliberação no prazo previsto, o projeto será incluído na ordem do dia,
sobrepondo-se a deliberação de qualquer outro assunto, até que se ultime a votação.

§ 3º Os prazos de que trata este artigo serão interrompidos durante o recesso parlamentar.

Art. 86 A Câmara de Vereadores, mediante requerimento subscrito pela maioria absoluta de


seus membros, pode retirar da ordem do dia, em caso de convocação extraordinária, projeto de
lei que não tenha tramitado no poder legislativo por no mínimo trinta dias.
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Parágrafo único. O projeto somente poderá ser retirado da ordem do dia a requerimento do
autor, aprovado pelo plenário.

Art. 88 O projeto de lei, se aprovado, será enviado ao Prefeito, no prazo de quinze dias que
aquiescendo em igual prazo o sancionará.

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§ 1º A matéria constante do projeto de lei, rejeitado ou não sancionado, somente poderá


constituir-se em objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da
maioria dos membros da Câmara.

§ 2º Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte inconstitucional, ilegal ou contrário


ao interesse público, veta-lo-á total ou parcialmente, dentro de quinze dias úteis, contados
daquele que o receber, comunicando ao presidente do legislativo os motivos do veto, sendo
que o veto parcial deve abranger o texto do artigo, parágrafo, inciso, item ou alínea.

§ 3º Decorrido o prazo, o silêncio do Prefeito importará em sanção tácita, devendo o


Presidente do Legislativo decretar e promulgar, dentro de quarenta e oito horas, sob pena de
destituição.

§ 4º Comunicado o veto ao Presidente, este comunicará a Câmara Municipal para apreciá-


lo dentro de trinta dias, contados do seu recebimento, em uma só discussão, considerando-se
mantido o veto que não obtiver o voto contrário da maioria absoluta dos membros da Câmara,
em escrutínio secreto. Se o veto não for apreciado neste prazo, considerar-se-á mantido pela
Câmara Municipal, sendo arquivado o projeto como se tivesse sido rejeitado.

§ 5º O veto total ou parcial do projeto de lei orçamentária deverá ser apreciado no prazo de
dez dias.

§ 6º O prazo previsto no parágrafo 4 deste artigo, não correrá nos períodos de recesso da
Câmara Municipal.

§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito Municipal,
nos casos dos parágrafos 3 e 5, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer
em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente da Câmara fazê-lo.

Art. 89 As leis suplementares serão aprovadas por maioria absoluta.

Seção VII
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Art. 90 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município


e dos órgãos da administração, e quaisquer entidades constituídas ou mantidas pelo Município,
quanto aos aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncias de receitas, será exercida pela Câmara de Vereadores, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle de cada um dos poderes.

§ 1º O controle
Valorizamos externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal de
sua privacidade
Contas do Estado, não podendo ser negada qualquer informação, a pretexto de sigilo, a esse
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órgão estadual.
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I - este órgão apreciará as contas do exercício financeiro apresentadas pelo prefeito e pela
mesa diretora;

I - apreciará as contas do exercício financeiro apresentadas pelo Prefeito, e nestas emitirá


parecer prévio; e nas contas do Presidente do Poder Legislativo, fará o julgamento, cujas
certidões terão eficácia após submetidas ao Plenário. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 13/2010)

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II - acompanhará as atividades financeiras e orçamentárias do município;

III - fará o julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais


responsáveis por bens ou valores.

§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito e a
mesa diretora devem anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços
dos membros da Câmara municipal.

§ 3º O controle interno será exercido pelo executivo para:

I - proporcionar ao controle externo condições indispensáveis ao exame da regularidade na


realização da receita e da despesa;

II - acompanhar o desenvolvimento dos programas de trabalho e da execução


orçamentária;

III - verificar os resultados da administração e a execução dos contratos.

III - verificar os resultados da administração e a execução dos contratos e atos


administrativos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 91As contas relativas a aplicação dos recursos recebidos da União e do Estado serão
prestadas pelo Prefeito, na forma da legislação em vigor, sem prejuízo da sua inclusão na
prestação geral de contas ao Legislativo.

Art. 92 Será elaborado, diariamente, o balancete relativo ao movimento de caixa, remetido ao


Prefeito e publicado mediante edital fixado na sede da Prefeitura, do Legislativo e no Foro da
comarca.

Art. 93 O balancete relativo a receita e a despesa do mês anterior será publicado,


mensalmente, até o dia dez, mediante edital fixado na sede da Prefeitura, do Legislativo e no
Foro da comarca.

Art. 94 O Prefeito encaminhará as contas do Executivo ao Legislativo dentro do prazo fixado


pela lei.

Parágrafo único. O Prefeito e o Presidente do Legislativo tomarão todas as providências,


visando facilitar o trabalho do Tribunal de Contas, pondo, inclusive, os técnicos municipais a
sua disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Art. 95 Prestará contas qualquer pessoa física, jurídica ou entidade que utilize, arrecade,
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gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos pelos quais o Município
responda, ou que,
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Art. 96 Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato poderá, e os funcionários
públicos deverão denunciar, perante o Tribunal de Contas do Estado, quaisquer irregularidade
ou ilegalidades de que tenham conhecimento.

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

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Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito

Art. 97O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado pelos Secretários
Municipais.

Art. 98A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á, simultaneamente, noventa dias


antes do término do mandato dos que devem suceder.

Art. 98 A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á, simultaneamente, noventa dias


antes do término do mandato dos que devem suceder, em data designada pela Justiça
Eleitoral. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 1º A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado.

§ 2º A posse dar-se-á no dia 01 de janeiro do ano subsequente ao da eleição e acontecerá


perante a Câmara de Vereadores.

§ 3º Se decorridos dez dias da data fixada para posse, o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo
motivo de forca maior, não tiverem assumido o cargo, este será declarado vago.

O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso e tomarão posse em seguida dos


Art. 99
Vereadores, na mesma reunião solene de instalação da Câmara Municipal.

§ 1º O Prefeito e Vice-Prefeito prestarão, no ato da posse, o seguinte compromisso:

"PROMETO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A LEI ORGÂNICA, AS LEIS DA UNIÃO, DO


ESTADO E DO MUNICÍPIO E EXERCER O MEU CARGO SOB A INSPIRAÇÃO DO
PATRIOTISMO, DA LEALDADE E DA HONRA."

§ 2º No momento da posse e no término do mandato do Prefeito e o Vice-Prefeito, farão


declaração de bens, a qual será transcrita em livro próprio, constando da ata o seu resumo.

Art. 100 Só brasileiro maior de vinte e um anos, no exercício de seus direitos políticos, poderá
ser eleito Prefeito e Vice-Prefeito.

Art. 101O Vice-Prefeito exercerá as funções de Prefeito nos casos de impedimento do titular e
lhe sucederá em caso de vaga.

Parágrafo único. O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por
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lei, auxiliará osua privacidade
Prefeito, sempre que por ele for convocado.
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Art.
nossa102 Emdecaso
Política de impedimento
Privacidade do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos
cargos, assumirá o Poder Executivo o Presidente da Câmara Municipal.

Parágrafo único. Em caso de vacância de ambos os cargos, far-se-á a nova eleição noventa
dias depois de aberta a segunda vaga e os eleitos completarão os períodos de seus
antecessores, salvo se a segunda vaga ocorrer a menos de ano do término do quadriênio, caso
em que se continuará a observar o disposto neste artigo.

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Art. 103 O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, qualquer que seja o caso, sem licença da
Câmara Municipal, ausentar-se do Município por mais de quinze dias, ou do Estado, por tempo
superior a cinco dias.

O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, qualquer que seja o caso, sem licença da
Art. 103
Câmara Municipal, ausentar-se do Município por prazo superior a quinze dias ou do Estado por
tempo superior a cinco dias úteis. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

§ 1º O Prefeito, regularmente licenciado, terá direito a perceber o subsídio, a verba de


representação e/ou diárias quando:

I - impossibilitado do exercício do cargo, por motivo de doença devidamente comprovado;

II - a serviço ou em missão de representação do Município.

Art. 104O Prefeito gozará férias normais de trinta dias sem prejuízo do subsídio e da verba de
representação.

Art. 105 O Prefeito e o Vice-Prefeito tem direito ao subsídio e a verba de representação fixadas
pela Câmara Municipal.

Seção II
Das Atribuições do Prefeito

Art. 106 Compete, privativamente, ao Prefeito Municipal:

I - nomear e exonerar os Secretários do Município;

II - exercer, com auxílio dos Secretários do Município, a direção da administração municipal;

III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;

IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara de Vereadores;

V - vetar, total ou parcialmente, projetos de lei;

VI - expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis;

VII - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal;

VIII - expor,
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os planos de governo;
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IX - prestar, por escrito e no prazo de quinze dias, as informações que a Câmara Municipal
solicitar a respeito dos serviços a cargo do Poder Executivo;

IX - prestar, por escrito e no prazo de quinze dias, as informações que a Câmara Municipal
solicitar a respeito dos serviços a cargo do Poder Executivo, sob pena de Crime de
Responsabilidade;

IX - prestar, por escrito e no prazo de quinze dias, as informações que a Câmara Municipal

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solicitar a respeito dos serviços a cargo do Poder Executivo, sob pena de Crime de
Responsabilidade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 14/2016)

X - enviar a Câmara Municipal os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes


orçamentárias e orçamentos anuais, previstos nesta Lei Orgânica;

XI - prestar, anualmente, a Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas, dentro de sessenta


(60) dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

XII - prover e extinguir os cargos públicos municipais, na forma da lei;

XIII - celebrar convênios para execução de obras e serviços com a anuência da Câmara
Municipal;

XIV - prover os cargos em comissão do Poder Executivo, na forma da lei.

XV - fixar, por decreto, os preços pela utilização de seus bens, serviços, atividades
municipais e tarifas de transporte.

XVI - representar o Município, em juízo ou fora dele;

XVII - decretar desapropriações e instituir servidões administrativas;

XVIII - encaminhar a Câmara o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI;

XIX - apresentar a Câmara, até 30 de março de cada ano, relatório circunstanciado das
atividades dos serviços municipais;

XX - fazer publicar os atos oficiais;

XXI - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e aplicação
da receita, autorizando as despesas dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos
votados pela Câmara;

XXII - aplicar multas previstas em lei e contratos, bem como revê-las quando impostas
irregularmente;

XXIII - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem


dirigidos;

XXIV - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros


públicos;

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XXV - convocar extraordinariamente a Câmara Municipal, quando o interesse da
administração
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XXVI - aprovar projetos de edificações e planos de loteamento, arruamento e zoneamento
urbano ou para fins urbanos, de acordo com as normas pertinentes;

XXVI - aprovar projetos de edificações e planos de loteamento, arruamento e zoneamento


urbano ou para fins urbanos, de acordo com as normas pertinentes, promover inclusive a
regularização fundiária; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

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XXVII - executar as deliberações da Câmara Municipal, dirigir, fiscalizar e defender os


interesses do Município e adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas de
utilidade pública, sem exceder as verbas orçamentárias;

XXVIII - contrair empréstimo e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização


legislativa;

XXIX - conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas
orçamentárias e do plano de distribuição prévia e anualmente aprovado pela Câmara Municipal;

XXX - comparecer na Câmara para prestar informações espontaneamente ou no prazo de


quinze dias quando convocado.

XXXI - colocar a disposição da Câmara:

a) trinta por cento dos seus recursos correspondentes as suas dotações orçamentárias até
o dia dez de cada mês;
b) setenta por cento dos referidos recursos ate o dia vinte e cinco de cada mês;
c) no prazo de dez dias, a contar da solicitação, os recursos eventualmente requisitados;

XXXI - colocar a disposição da Câmara Municipal o seu repasse constitucional até o dia 20
(vinte) de cada mês, jamais inferior aos valores requeridos pelo Poder Legislativo.

Parágrafo único. No mês de janeiro exclusivamente, será antecipado até o dia 10, 30% do
duodécimo, conforme requerimento do presidente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 13/2010)

Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito

Art. 107 Os crimes de responsabilidade, bem como as infrações político- administrativas do


Prefeito, são definidos em Lei Federal e a apuração desses ilícitos observa as normas de
processo de julgamento.

Art. 108 O Prefeito Municipal, admitida a acusação pelo voto de dois terços dos Vereadores,
será submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado, nas infrações penais
comuns, ou perante a Câmara Municipal, nos crimes de responsabilidade.

§ 1º O Prefeito Municipal ficará suspenso de suas funções:

I - nas infrações
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II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Câmara
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Municipal.

§ 2º Se dentro de cento e oitenta dias do recebimento da denúncia o julgamento não estiver


concluído, cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do
processo.

§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Prefeito não
estará sujeito a prisão.

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§ 4º O Prefeito municipal, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por
atos estranhos ao exercício de suas funções.

Art. 109 A extinção e cassação do mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, bem como


apuração dos crimes de responsabilidade, ocorrerão na forma da lei e nos casos previstos na
legislação federal.

Seção IV
Dos Auxiliares do Prefeito

Art. 110Os Secretários Municipais, auxiliares do Prefeito, serão escolhidos entre brasileiros,
maiores de dezoito anos e no exercício dos direitos políticos, sendo exoneráveis " ad nutum ".

Art. 111 No impedimento do Secretário Municipal, e no caso de vacância, até que assuma
novo titular, suas atribuições serão desempenhadas por servidor da pasta, por designação do
Prefeito Municipal.

Art. 112Os Secretários municipais farão declaração de bens no ato da posse e no término do
exercício do cargo a Câmara Municipal.

Art. 113 Compete ao Secretário municipal, além de outras atribuições estabelecidas em lei:

I - exercer a coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração municipal


na área de sua competência e referendar os atos assinados pelo prefeito;

II - expedir instruções para execução das leis, decretos e regulamentos;

III - apresentar ao Prefeito municipal relatório anual das atividades da secretaria a seu
cargo;

IV - praticar os atos para os quais recebem delegações de competência do Prefeito;

V - comparecer, sempre que convocado, a câmara municipal para prestar informações ou


esclarecimentos a respeito de assuntos compreendidos na área da respectiva secretaria. A
infrigência desse inciso, sem justificativa, importa em crime de responsabilidade.

Art. 114 Os subprefeitos são auxiliares diretos do prefeito, sendo de sua livre nomeação e
demissão, devendo os mesmos satisfazerem as condições de elegibilidade dos membros da
Câmara, estando sujeito as mesmas incompatibilidades e proibições e serem maiores de
dezoitos anos.
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§ 1º A lei municipal estabelecerá as atribuições dos subprefeitos, definindo-lhes a
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competência, deveres e responsabilidades.

§ 2º A competência do subprefeito limitar-se-á ao distrito correspondente, exercendo


funções meramente administrativas e como delegados do Executivo.

Art. 115Os Secretários municipais e subprefeitos são, solidariamente, responsáveis com o


Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem e estão sujeitos as
responsabilidades definidas pela lei.

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Art. 116 Compete ao subprefeito, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei
ordinária:

I - prestar, voluntariamente ou quando lhes forem solicitados, informações a Câmara


municipal a respeito dos serviços de sua jurisdição;

II - comparecer a Câmara municipal, ou a qualquer de suas comissões, quando oficialmente


convocados para prestar esclarecimentos.

Seção V
Do Conselho Municipal

Art. 117 O Conselho do Município é órgão superior de consulta do Prefeito e dele participam:

I - o Vice-Prefeito;

II - o Presidente da Câmara municipal;

III - os líderes das bancadas com representação na Câmara municipal;

IV - o procurador geral do Município;

V - seis cidadãos brasileiros, maiores de dezoitos anos de idade, sendo três eleitos pela
Câmara Municipal e três indicados pelo Prefeito por um período de um ano, vedada a
recondução;

VI - um representante dos trabalhadores rurais de cada associação, de cada sindicato, dos


clubes de serviços com sede no município, para o período de um ano, vedada a recondução.

Art. 118 Compete ao conselho do município pronunciar-se sobre questões de relevante


interesse para o Município.

TÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

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Seção I
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Disposições Gerais
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Art. 119 O sistema tributário no Município é regulado pelo disposto na Constituição Federal, na
Constituição Estadual, na legislação complementar pertinente e nesta Lei Orgânica.

Parágrafo único. O sistema tributário compreende os seguintes tributos:

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I - impostos;

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial,


de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua
disposição;

III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

Art. 120 A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da


participação em tributos da União e do Estado, dos recursos resultantes da utilização de seus
bens, serviços e atividades e de outros ingressos.

Art. 121 Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade do contribuinte.

Art. 122 Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
prefeitura, sem prévia notificação, nos termos da lei.

Parágrafo único. O contribuinte terá prazo de quinze dias para interposição de recurso.

Art. 123 A concessão de anistia, remissão, isenção, benefícios e incentivos fiscais que envolva
matéria tributária ou dilatação de prazos de pagamentos de tributo, só poderá ser feita com
autorização da Câmara Municipal, sob pena de nulidade do ato.

§ 1º Os benefícios a que se refere este artigo serão concedidos por prazo determinado.

§ 2º A concessão de anistia ou remissão fiscal no último exercício de cada legislatura só


poderá ser admitido no caso de calamidade pública.

Seção II
Dos Impostos Municipais

Art. 124 Compete ao Município instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana, observado o disposto no Art. 156, § 1, da


Constituição Federal;

II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos e sua aquisição,
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III - vendas a varejo de combustíveis líquidos, exceto óleo diesel;
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IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, I, b, da Constituição
Federal.

Parágrafo único. Será divulgado, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação,
os montantes de cada um dos tributos arrecadados e os recursos recebidos.

CAPÍTULO II

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DO ORÇAMENTO

Art. 125 A receita e a despesa pública obedecerão as seguintes leis de iniciativa do Poder
Executivo:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais;

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da


administração pública municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
momento.

§ 3º A Lei Orçamentária anual compreenderá:

I - orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos e órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente,


detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social.

§ 4º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo de efeito, sobre as


receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.

Art. 125-A É obrigatória a execução orçamentária e financeira da programação incluída por


emendas individuais e de bancadas do Legislativo Municipal de Tramandaí em Lei
Orçamentária Anual, de forma igualitária, impessoal e proporcional.

Art. 125-A É obrigatória a execução orçamentária e financeira da programação incluída por


emendas individuais e de bancadas do Legislativo Municipal de Tramandaí em Lei
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Anual, de forma igualitária e impessoal, independente de autoria. (Redação dada
pela Emenda
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§ 1º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício
anterior, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de
saúde.

§ 1º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de


1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto

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encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a
ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/2022)

§ 1º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de


2,00% (dois inteiros por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, sendo
que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2023)

§ 2º A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no §


1º, inclusive custeio, será computada para fins de cumprimento do inciso III do § 2º do Art. 198
da Constituição Federal, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.

§ 3º É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o


§ 1º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução
equitativa da programação definidos em lei complementar prevista no § 9º do Art. 165 da
Constituição Federal.

§ 3º É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o


§ 1º deste artigo, em montante correspondente a 2,00% (dois inteiros por cento) da receita
corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa
da programação definidos em lei complementar prevista no § 9º do Art. 165 da Constituição
Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2023)​​

§ 4º A garantia de execução de que trata o § 3º deste artigo aplica-se também às


programações incluídas por todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares, no
montante de até 1% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.

§ 5º As programações orçamentárias previstas nos §§ 3º e 4º deste artigo não serão de


execução obrigatória nos casos de impedimentos de ordem técnica.

§ 6º Para fins de cumprimento do disposto nos §§ 3º e 4º deste artigo, os órgãos de


execução deverão observar, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias, cronograma para
análise e verificação de eventuais impedimentos das programações e demais procedimentos
necessários à viabilização da execução dos respectivos montantes.

§ 7º Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução


financeira prevista nos §§ 3º e 4º deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da
receita corrente liquida realizada no exercício anterior, para as programações das emendas
individuais, e até o limite de 0,5% (cinco décimos por cento) para as programações das
emendas de iniciativa de bancada de parlamentares.

§ 7º Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução


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prevista nos §§ 3º e 4º deste artigo, até o limite de 1,0% (um inteiro por cento) da
receita corrente
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individuais, e Privacidade
nossa Política de até o limite de 0,5% (cinco décimos por cento) para as programações das
emendas de iniciativa de bancada de parlamentares. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 19/2023)​​

§ 8º Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não


cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o
montante previsto nos §§ 3º e 4º deste artigo poderão ser reduzidos em até a mesma
proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

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31/10/2023, 14:10 Lei Orgânica de Tramandaí - RS

§ 9º As programações de que trata o § 4º deste artigo, quando versarem sobre o início de


investimentos com duração de mais de um exercício financeiro ou cuja execução já tenha sido
iniciada, deverão ser objeto de emenda pela mesma bancada, a cada exercício, até a
conclusão da obra ou empreendimento. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº
16/2021)

Art. 126 O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.

Parágrafo único. As contas do Município ficarão, durante sessenta dias, anualmente, a


disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a
legitimidade, nos termos da lei.

Art. 127 O Poder Executivo deverá apresentar ao Poder Legislativo, trimestralmente,


demonstrativo do comportamento das finanças públicas, considerando:

I - as receitas, despesas e evolução da dívida pública;

II - os valores realizados desde o início do exercício até o último mês do trimestre objeto de
análise financeira;

III - as previsões atualizadas de seus valores até o fim do exercício financeiro.

Art. 128 Os projetos de lei relativos ao plano plurianual as diretrizes orçamentárias, do


orçamento anual e dos créditos adicionais serão apreciadas pela Câmara Municipal, na forma
de seu regimento.

§ 1º Caberá a uma comissão permanente de Vereadores:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas
apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais, regionais e setoriais


e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das
demais comissões da casa.

§ 2º As emendas serão apresentadas a comissão, que emitirá parecer, para apreciação, na


forma regimental, pelo plenário.

§ 3º As emendas aos projetos de leis orçamentárias anuais ou aos projetos que as


modifiquem só poderão ser aprovados caso:

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I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
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II -Política
nossa indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
de Privacidade
despesa, excluídos os que incidam sobre:

a) dotação para pessoal;


b) serviço da dívida.

III - sejam relacionados com:

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a) correção de erros ou omissões;


b) os dispositivos do texto de projeto de lei.

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas


quando incompatíveis com o plano plurianual.

§ 5º O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem a Câmara de Vereadores para propor


modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na
Comissão Permanente, da parte cuja alteração e proposta.

§ 6º Os recursos que, em decorrência do veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme
o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.

Art. 129 Os projetos de lei sobre o plano plurianual, de diretrizes orçamentárias e orçamentos
anuais, serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos:
I - O Projeto de Lei do Plano Plurianual, até trinta e um de julho do primeiro ano do
mandato do Prefeito;
II - O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), anualmente, até trinta de setembro;
III - O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), anualmente, até quinze de novembro.
a) se até a data prevista, o Legislativo não receber o projeto de lei, adotará como proposta,
o orçamento vigente no exercício anterior.

Art. 129.Os projetos de lei sobre o plano plurianual, de diretrizes orçamentárias e orçamentos
anuais, serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos:

I - O Projeto de Lei do Plano Plurianual, até quinze de julho do primeiro ano do mandato do
Prefeito;

II - O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), anualmente, até quinze de setembro;

III - O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), anualmente, até trinta e um de outubro.

a) se até a data prevista, o Legislativo não receber o projeto de lei, adotará como proposta,
o orçamento vigente no exercício anterior. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
19/2023)

Art. 130 Os projetos de lei de que trata o artigo anterior, após apreciação pelo Legislativo,
deverão ser encaminhados para sanção nos seguintes prazos:
I - A Lei do Plano Plurianual, até quinze de setembro do primeiro ano do mandato do
Prefeito;
II - A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), anualmente, até trinta e um de outubro;
Valorizamos
III - A Leisua privacidade Anual (LOA), anualmente, até quinze de dezembro;
Orçamentária
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Os projetos de lei de que trata o artigo anterior, após apreciação pelo Legislativo,
Art. 130.
deverão ser encaminhados para sanção nos seguintes prazos:

I - A Lei do Plano Plurianual, até trinta e um de agosto do primeiro ano do mandato do


Prefeito;

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II - A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), anualmente, até quinze de outubro;

III - A Lei Orçamentária Anual (LOA), anualmente, até quinze de dezembro;

§ 1º Não atendidos os prazos estabelecidos no presente artigo, os referidos projetos serão


promulgados como lei. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2023)

Art. 131 O plano das leis orçamentárias anuais deverá respeitar:

I - o prefeito pode enviar mensagem ao legislativo para propor modificações no projeto de


lei orçamentária, enquanto não estiver concluída a votação da parte que deseja alterar.

II - aplica-se ao projeto de leis orçamentárias, no que não contrarie o disposto nesta LOM,
as regras do processo legislativo.

Art. 132 São vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos nas leis orçamentárias anuais;

II - a realização de despesas ou a tomada de obrigações diretas que excedam os créditos


orçamentários ou adicionais;

III - a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de


capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovadas pela Câmara de Vereadores por maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, ressalvadas a


repartição do produto da arrecadação dos impostos, a destinação de recursos para a
manutenção e desenvolvimento do ensino e da pesquisa científica e tecnológica, bem como a
prestação de garantias as operações de crédito por antecipação de receita, previstas na
Constituição Federal;

V - a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização legislativa e sem


indicação dos recursos correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma dotação para


outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscais
e da seguridade social para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas, funções ou
fundos;
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§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser


iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena
de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que


forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses

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daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente.

§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas


imprevisíveis e urgentes.

A despesa com pessoal ativo não poderá exceder os limites estabelecidos em Lei
Art. 133
Complementar Federal.

Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a


criação de cargos ou alterações de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal a
qualquer título, só poderão ser feitas:

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesas


de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as


empresas públicas e as sociedades de economia mista.

III - O Poder Executivo criará conselho de política de administração e de remuneração de


pessoal, composto por servidores de ambos os Poderes.
(ACRESCIDO PELA EMENDA Nº 13, DE 13/12/2010).

TÍTULO VI
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

CAPÍTULO I
DA ORDEM ECONÔMICA

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 134 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os direitos da justiça social.

Art. 135 É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independente
de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Art. 136O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social
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e econômico.
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Seção II
Da Política Urbana

Art. 137A política de desenvolvimento urbano, executado pelo Poder Executivo municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem estar da comunidade.

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Art. 137 A política de desenvolvimento urbano, executado pelo Poder Executivo municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem estar da comunidade, inclusive, promovendo a
regularização fundiária. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 138 O Município garantirá as microempresas e as empresas de pequeno porte um


tratamento diferenciado, favorecido e simplificado referente as obrigações tributárias, jurídicas
e administrativas, na forma da lei.

A sociedade participará, através do conselho pró-segurança pública - CONSEPRO-,


Art. 139
no encaminhamento e solução dos problemas atinentes a segurança pública, na forma da lei.

CAPÍTULO II
DA ORDEM SOCIAL

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 140 A ordem social tem como base o primato do trabalho, e como objetivo o bem-estar
social e a justiça social.

Art. 140Valendo-se de sua autoridade e competencia assegurados nas Constituições Federal


e Estadual e Legislação Complementar, o Município elaborará projetos ou programas de
desenvolvimento local, atento aos princípios gerais estabelecidos nas Constituições, da
atividade econômica, da saúde pública, da assistencia social, da educação, da cultura, do
desporto, do turismo, do meio ambiente, da familia, do adolescente, do idoso, do deficiente
físico, sensorial e mental, bem como o superdotado, editando normas mediante Lei
Complementar. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 141 A educação, direito de todos e dever do Estado, do Município e da família, baseada na
justiça social, na democracia e no respeito aos direitos humanos, ao meio ambiente e aos
valores culturais, visa ao desenvolvimento do educando como pessoa e a sua qualificação para
o exercício da cidadania e o trabalho.

Art. 141 Os projetos e programas, referidos no artigo anterior, deverão ser levados ao
conhecimento das comunidades organizadas e diretamente vinculadas a cada campo de
atuação, às quais é assegurado o acesso aos elementos relativos a programa ou projeto,
através de Audiências Públicas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

Art. 142 O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
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I - igualdade
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II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicos e consistência de instituições


públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais;

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V - valorização dos profissionais do ensino;

VI - gestão democrática do ensino público;

VII - garantia de padrão de qualidade;

Art. 143O Município, em colaboração com o Estado, complementará o ensino público com
programa permanente e gratuito de material didático, transportes, alimentação, assistência a
saúde e de atividades culturais e esportivas.

Parágrafo único. Os programas de que trata este artigo serão mantidos nas escolas, com
recursos financeiros específicos que não destinados a manutenção e desenvolvimento do
ensino serão desenvolvidos com recursos humanos os respectivos órgãos da administração
pública;

Art. 144 É dever do Município, em colaboração com o Estado:

I - garantir o ensino fundamental, público, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele
não tiverem acesso na idade própria;

II - promover a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - manter cursos profissionalizantes, abertos a comunidade em geral;

IV - complementar o atendimento educacional aos portadores de deficiência e aos


superdotados, através de convênios com entidades que preencham os requisitos constantes
no artigo 213 da Constituição Federal.

V - garantir um atendimento pedagógico comprometido com o desenvolvimento dos valores


humanos básicos; com o desenvolvimento do raciocínio e do senso crítico; com o
conhecimento, valorização e humanização do meio em que vive o que implicará na formação
de uma consciência humanística, filosófica e turística.

Art. 145 O acesso ao ensino obrigatório e gratuito e direito público subjetivo.

§ 1º O não oferecimento do ensino obrigatório gratuito, pelo poder público, ou a sua oferta
irregular, importa a responsabilidade da autoridade competente.

§ 2º Compete ao Município, articulado com o Estado, recensear os educandos para o


ensino fundamental, fazendo-os chamada anualmente.

§ 3º Transcorridos dez (10) dias úteis do pedido da vaga, incorrerá em responsabilidade


administrativa a autoridade municipal competente que não garantir ao interessado devidamente
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o acesso a escola fundamental.
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§ 4º
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Política do cumprimento do dever de freqüência obrigatória dos alunos do
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ensino fundamental será feito por meio de instrumento apropriado regulado em lei.

Art. 146 Os recursos públicos serão destinados as escolas municipais, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias confessionais ou filantrópicas, definidas em lei que:

I - comprovem finalidades não lucrativas e apliquem seus excedentes financeiros em


educação;

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II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária filantrópica ou


convencional ou ao poder público, no caso de encerramento de suas atividades.

§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas integrais de
estudos para o ensino fundamental e médio na forma da lei, para os que demonstrem
comprovadamente insuficiência de recursos quando houver falta de vagas e cursos regulares
na rede pública na localidade da residência do educando, ficando o poder público obrigado a
investir, prioritariamente, na expansão de sua rede na localidade.

§ 2º A lei disciplinará os critérios e a forma de concessão e de finalidades, pela


comunidade, das entidades mencionadas no "caput" deste artigo, a fim de verificar o
cumprimento dos requisitos dos incisos I e II.

Art. 147 O Município aplicará, ao exercício financeiro, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento)
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino público.

§ 1º Não menos de 10% (dez por cento) dos recursos destinados ao ensino, previsto neste
artigo, serão aplicados na manutenção e conservação das escolas públicas, de forma a criar
condições que lhes garantem o funcionamento normal e um padrão mínimo de qualidade;

§ 2º É vedada as escolas públicas a cobrança de taxas ou contribuições a qualquer título.

Anualmente, o prefeito publicará relatório da execução financeira da despesa em


Art. 148
educação, por fonte de recursos, discriminando os gastos mensais.

Art. 149 O Município organizará seu sistema de ensino, atuando prioritária e na educação pré-
escolar e nas séries iniciais do ensino fundamental, respeitando as diretrizes e bases fixadas
pela legislação Federal e Estadual.

Art. 150 O Conselho Municipal de Educação, órgão consultivo, normativo, fiscalizador e


deliberativo do sistema municipal de ensino, com as demais atribuições, composição e
funcionamento, será regulado por lei complementar.

Art. 151 A lei estabelecerá o plano municipal de educação, de duração plurianual, em


consonância com os planos nacionais e estaduais de educação, visando a articulação, ao
desenvolvimento do ensino e a integração das ações desenvolvidas pelo poder publico que
conduzem a:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;


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III - melhorias
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IV - formação para o trabalho;

V - promoção humanística, científica e tecnológica.

Art. 152 O Município, em colaboração com o Estado, promoverá:

I - política de formação profissional nas áreas em que houver carência de professores para

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atendimento de sua clientela;

II - cursos de atualização e aperfeiçoamento aos seus professores e especialistas nas áreas


em que estes atuarem e em que houver necessidade;

III - política especial para formação, a nível médio, de professores para séries iniciais do
ensino fundamental.

§ 1º Para a consecução do previsto nos incisos I e II, o Município poderá celebrar convênios
com instituições;

§ 2º O estágio decorrente da formação referida no inciso III será remunerada, na forma da


lei.

Art. 153 Os diretores de escolas públicas municipais serão escolhidos mediante eleição direta
e uninominal, pela comunidade escolar, na forma de lei complementar.

Art. 154É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários organizarem-se em todos
os estabelecimentos de ensino através de associações, grêmios ou outras formas.

Parágrafo único. Será responsabilizada a autoridade educacional que embaraçar ou impedir


a organização ou o funcionamento das entidades referidas neste artigo.

Art. 155Os estabelecimentos públicos municipais de ensino estarão a disposição da


comunidade, através de programações organizadas em comum.

Art. 156 O Poder público garantirá, com recursos específicos que não os destinados a
manutenção e desenvolvimento do ensino, o atendimento nas pré-escolas, e o controle e
supervisão pedagógica das creches, as crianças de zero a seis anos de idade.

§ 1º Nas escolas públicas de ensino fundamental, haverá, obrigatoriamente, o atendimento


ao pré-escolar.

§ 2º Toda a atividade de implantação, controle e supervisão de creches e pré-escolas fica a


cargo dos órgãos responsáveis pela educação.

Art. 157O Município estimulará a cultura em suas múltiplas manifestações, garantindo o pleno
e efetivo exercício dos direitos culturais e o acesso as fontes da cultura, apoiando e
incentivando a produção, a valorização e a difusão das manifestações culturais.

Art. 158 O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o


patrimônio cultural, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e
desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
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Art. O Município
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Art. 160O Município promoverá e incentivará a auto preservação das populações indígenas
respeitando-lhes o direito a sua cultura e organização social.

Art. 161 Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens da natureza material e imaterial,
tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência a identidade, a nação, a
memória dos diferença grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

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I - as formas de expressão ;

II - os modos de criar, fazer e viver;

III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços, destinado as


manifestações artístico-culturais;

V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, arqueológico, ecológico e


científico;

§ 1º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá o patrimônio cultural


brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de
outros formas de acautelamento e preservação.

§ 2º Cabem a administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação


governamental e as providências para franquear sua consulta e quantos dela necessitem.

§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a promoção e o conhecimento de bens e valores


culturais.

§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

Seção II
Do Desporto

Art. 162 É dever do Município fomentar práticas desportivas formais e não formais, como o
direito de cada um, observados:

I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua


organização e funcionamento;

II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional;

III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e não profissional.

Seção III
Da Saúde e do Meio Ambiente
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Art. 163 A saúde é direito de todos é dever do Município e do Estado, através de sua
promoção e recuperação.

Parágrafo único. O dever do Município e do Estado, garantido por adequada política social
e econômica, não exclui o do indivíduo, da família e de instituições e empresas que produzem
riscos e danos a saúde do indivíduo ou da coletividade.

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Art. 164O saneamento básico é serviço público essencial, como atividade preventiva das
ações e meio ambiente.

§ 1º É dever do Município, em colaboração com o Estado, a extensão progressiva do


saneamento básico a toda a população urbana e rural, como condições básicas da qualidade
de vida, de proteção ambiental e do desenvolvimento social.

§ 2º A lei disporá sobre o controle, a fiscalização, o processamento, a destinação do lixo,


dos resíduos urbanos, industriais, hospitalares e laboratoriais de pesquisa, analises clínicas e
assemelhados.

O Município, em colaboração com o Estado, formulará a política e o planejamento da


Art. 165
execução das ações de saneamento básico, respeitadas as diretrizes estaduais quanto ao meio
ambiente, recursos hídricos e desenvolvimento urbano.

Parágrafo único. O Município poderá manter seu sistema próprio de saneamento.

Art. 166O meio ambiente é bem de uso comum do povo e a manutenção de seu equilíbrio é
essencial a sadia qualidade de vida.

§ 1º A tutela do meio ambiente é exercida por todos os órgãos do Município.

§ 2º O causador da poluição ou dano ambiental será responsabilizado e deverá assumir ou


ressarcir ao Município, se for o caso, todos os custos financeiros imediatos ou futuros
decorrentes do saneamento do dano.

Art. 167Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao poder
público e a coletividade o dever de defendê-lo, preservá-lo e restaurá-lo para as presentes e
futuras gerações, cabendo a todos exigir do poder público a adoção de medidas nesse sentido.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, o Município desenvolverá ações


permanentes de proteção, restauração e fiscalização do meio ambiente.

§ 2º As pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que exercem atividades


consideradas poluidoras ou potencialmente poluidoras, são responsáveis direta ou
indiretamente, pelo acondicionamento, coleta, tratamento e destinação final dos resíduos por
ele produzidos.

Art. 168O Município, em colaboração com o Estado, promoverá a educação ambiental em


todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente.

Art. 169 É vedada a produção, o transporte e a comercialização e uso de biocidas, agrotóxicos


ou produtos químicos ou biológicos cujo emprego tenha sido comprovado como nocivo em
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território nacional por razões toxicológicas, farmacológica ou de degradação
ambiental.
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Art. 170 Cabe ao Município fiscalizar e disciplinar a aplicação de defensivos agrícolas por via
aérea, principalmente nas proximidades do perímetro urbano.

Seção IV
Da Família, da Criança, do Idoso

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Do Excepcional e da Defesa do Consumidor

Art. 171 O Município realizará uma política especial de prevenção, tratamento, de reabilitação e
integração dos deficientes e superdotados que incluirá, entre outros, os seguintes:

I - criar mecanismos, mediante incentivos fiscais que estimulem as empresas a absorver a


mão-de-obra dos deficientes;

II - ajudar a manter, mediante incentivos financeiros, os centros regionais e/ou municipais


de habilitação e reabilitação física e profissional.

Art. 172 O Município prestará assistência social, educacional e a saúde dos deficientes físicos,
sensoriais e mentais, visando a sua integração social e profissionalização, através de seus
próprios órgãos ou de convênios com o Estado e instituições privadas.

§ 1º É assegurado ao deficiente, comprovadamente carente, a gratuidade do transporte


coletivo municipal.

§ 2º Garantir as pessoas deficientes condições para a prática da educação física, do lazer e


do esporte, incluindo inclusive no currículo educacional do Município.

Art. 173 O Município dispensará atenção especial, na assistência e amparo as crianças e


adolescentes carentes, consoante previsto no artigo 203 da Constituição Federal:

I - O Município através de convênios com órgão Federal e Estadual realizará uma política
especial com referência ao menor;

II - instalará núcleos de atendimento em bairros denominando centros de bem estar do


menor;

Art. 174 As verbas destinadas ao atendimento e ao ensino do excepcional serão de até 5%


(cinco por cento)das verbas totais destinadas a educação.

Art. 175 A participação da população na formulação da política e no controle das ações


governamentais, na área da assistência social dos deficientes físicos, sensoriais e mentais, será
garantido através da criação da Comissão municipal para assunto da pessoa deficiente.

Compete ao Município dar amparo as pessoas idosas, assegurando sua participação


Art. 176
na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhe o direito a vida.

§ 1º Ajudar a manter entidades públicas e/ou particulares que prestem assistência social ao
idoso.
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(ARTS. 142 A 176 SUPRIMIDOS PELA EMENDA Nº 13, DE 13/12/2010).

Art. 177 Fica criada a Comissão de Defesa do Consumidor- CONDECOM - , visando assegurar
os direitos e interesses do consumidor, tendo suas competências fixadas por lei complementar.

Parágrafo único. A condecom será vinculada ao Prefeito, executando trabalho de interesse


social em harmonia e com pronta colaboração com os demais órgãos municipais.

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31/10/2023, 14:10 Lei Orgânica de Tramandaí - RS

TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 178Esta Lei Orgânica Municipal e o Ato das Disposições Transitórias Constitucionais,
depois de assinados pelos Vereadores, serão promulgados simultaneamente pela mesa diretora
da Câmara Municipal e entrarão em vigor na data de sua publicação.

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

Art. 01 O Prefeito Municipal, o Vice-Prefeito e os Vereadores do Município de Tramandaí,


prestarão compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgânica Municipal, no ato e na
data da sua promulgação.

Art. 02 O Poder Executivo no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data da
promulgação da LOM encaminhará a Câmara Municipal o plano diretor da cidade, que será o
instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

Art. 03 O Executivo Municipal enviará no prazo de cento e oitenta dias a contar da


promulgação desta Lei Orgânica Municipal, lei disciplinando a eleição nas escolas municipais.

Art. 04No prazo de sessenta dias a contar da promulgação desta Lei Orgânica Municipal o
Executivo enviará Lei Complementar que disciplinará as atribuições, composição e
funcionamento do Conselho Municipal de Educação.

Art. 05 No prazo de noventa dias deverá ser regulado por lei complementar as atribuições,
competências e composição do Condecom. (ARTS. 01 A 05 SUPRIMIDOS PELA EMENDA Nº
13, DE 13/12/2010).

Art. 1º O Prefeito Municipal, o Vice-Prefeito e os Vereadores do Município de Tramandaí,


prestarão compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgânica Municipal, no ato e na
data da promulgação desta emenda de revisão, que a consolida.

Art. 2º No prazo de noventa dias deverá ser distribuído a todos os órgãos públicos municipais
exemplares impressos desta LOM e no prazo de 15 (quinze) dias, desta promulgação,
disponibilizados eletronicamente, no sitio da Câmara Municipal e da Prefeitura.

(ARTS. 1º E 2º ACRESCIDOS PELA EMENDA Nº 13, DE 13/12/2010).

Tramandaí, 03 de abril de 1990.

Parlamentares Constituintes da Lei Orgânica Municipal

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Comissão Especial de Elaboração da Lei Orgânica do Município:

Ver. Ivo Schneider, Presidente da Comissão - Ver.ª Elisiane da Silva, Relatora-geral - Ver.
Antônio Gomes da Rosa - Ver. Anderson J. T. Hoffmeister - Ver. Carlos Roberto Castro Floriano
- Ver. Edegar Munari Rapach - Ver. Noemia Kruger Antunes - Ver. Osmani da Silva Barbosa -
Ver. Osni Souza - Ver. Paulo Ricardo da Silva Souza.

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Jorge Luiz de Oliveira


Secretário Geral da Câmara

Art. 2ºA presente Emenda entrará em vigor em 24 de setembro de 2011, ficando revogadas as
disposições em contrário.

GABINETE DO PRESIDENTE DO LEGISLATIVO MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, em 08 de agosto


de 2011.

Comissão Especial de Revisão da Lei Orgânica do Município:

Ver. Osmani da Silva Barbosa, Presidente - Ver. Márcio Soares Gomes José, Relator - Ver.ª
Lauda Cardoso Gonçalves, Secretária - Ver. Clayton Pioner Ramos - Ver. Luiz Motti Lopes - Ver.
Luiz Paulo do Amaral Cardoso - Ver. Enio Machado Constante - Ver. Paulo
Ricardo de Fraga Costa - Ver. Telmo Nunes da Silva.

Mesa Diretora:

Ver. Márcio Soares Gomes José - Presidente do Legislativo

Ver. Clayton Pioner Ramos - 1º Vice-Presidente

Ver. Osmani da Silva Barbosa - 2º Vice-Presidente

Ver. Luiz Paulo do Amaral Cardoso - 1º Secretário

Ver.ª Lauda Cardoso Gonçalves - 2º Secretário

Demais Parlamentares:

Ver. Luiz Motti Lopes - Presidente do Legislativo 2010

Ver. Enio Machado Constante

Ver. Paulo Ricardo de Fraga Costa

Ver. Telmo Nunes da Silva

Ver. Márcio Soares Gomes José

Ver. Luiz Paulo do Amaral Cardoso Presidente do Legislativo

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Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 15/08/2023

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Versão consolidada, com alterações até o dia 17/11/2022

RESOLUÇÃO Nº 28/2011

"DISPÕE SOBRE A REVISÃO E A CONSOLIDAÇAO DO


REGIMENTO INTERNO DO LEGISLATIVO MUNICIPAL DE
TRAMANDAÍ."

A MESA DA CÂMARA MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no


uso de suas atribuições legais e de acordo com as leis que regem a matéria, FAÇO SABER que
a Câmara Municipal aprovou, e ela promulga, o seguinte REGIMENTO INTERNO:

TÍTULO I
DA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1ºA Câmara Municipal é o Poder Legislativo do Município e compõe-se de Vereadores


eleitos de acordo com a legislação vigente.

A Câmara tem as funções legislativas, fiscalizadora, administrativa, julgadora e de


Art. 2º
assessoramento e competência para organizar e dirigir os seus serviços internos.

§ 1º A função Legislativa consiste em proceder a realização do processo legislativo sobre


todas as matérias de competência do Município.

§ 2º A função de fiscalização e controle é de caráter político administrativo e se exerce


sobre apenas o Prefeito, Secretários e Vereadores, bem como a Administração Municipal em
geral.

§ 3º A função de assessoramento consiste em sugerir medidas de interesse público ao


Executivo, mediante proposições.
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auxiliares e sua iniciativa caberá sempre à Mesa Diretora.

§ 5º A função julgadora consiste no julgamento das Contas do Chefe do Poder Executivo.


Aceitar todos

§ 6º A Câmara exercerá suas funçõesPersonalizar


com independência e harmonia, em relação ao
Executivo, deliberando sobre todas as matérias de sua competência, na forma da Lei e deste
Regimento. Rejeitar

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§ 7º Na Constituição de Comissões assegurar-se-á tanto quanto for possível, a


representação proporcional dos partidos políticos ou blocos partidários que participam da
Câmara Municipal.

§ 8º Não poderá ser realizada mais de uma Reunião Ordinária por dia.

§ 9º Não será permitida a publicação de pronunciamentos que envolverem ofensas às


instituições nacionais, propaganda de guerra, de subversão da ordem política ou social, de
preconceito e raça, de religião ou de classes, configurarem crimes contra a honra ou
contiverem incitamento à prática de crimes de qualquer natureza.

§ 10 A Mesa da Câmara Municipal encaminhará, por intermédio do Presidente, somente


pedidos de informações sobre fato relacionado com matéria legislativa em tramite ou sobre fato
sujeito à fiscalização da respectiva Câmara de Vereadores.

§ 11 Os Vereadores serão subvencionados quando em missão de caráter funcional ou


representação no Estado, País ou Exterior.

Art. 3º A Câmara Municipal tem sua sede à Av. Fernandes Bastos nº 30, 1º andar em
Tramandaí.

§ 1º Reputam-se nulas as Reuniões da Câmara realizadas fora de sua Sede, com exceção
das Sessões Solenes, Comemorativas ou descentralizadas, ordenadas por Decreto Legislativo,
salvo autorização pelo Plenário.

§ 2º Na Sede da Câmara não se realizarão atos estranhos às suas funções, sem prévia
autorização da Mesa.

Qualquer cidadão poderá assistir as reuniões da Câmara, na parte do recinto que lhe é
Art. 4º
reservado, desde que:

I - Esteja decentemente trajado;

II - Não porte armas;

III - Conserve-se em silêncio durante os trabalhos

IV - Não se manifeste verbalmente em apoio ou desaprovação ao que se passa em


Plenário;

V - Respeite os Vereadores;

VI - Atenda as determinações da Mesa;


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VII - Não
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Parágrafo único. Pela inobservância destes deveres, poderá a mesa determinar a retirada
do recinto, de todos ou qualquer assistente, sem prejuízo de outras medidas.

O policiamento do recinto da Câmara compete privativamente à Presidência e será feito


Art. 5º
normalmente por seus funcionários, podendo o Presidente requisitar elementos de corporações
civis ou militares para manter a ordem interna.

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Art. 6ºSe no recinto da Câmara for cometida qualquer infração penal, o Presidente fará a
prisão em flagrante, apresentando o infrator à autoridade policial competente, para lavratura do
auto e instauração do processo-crime correspondente; Se não houver flagrante, o Presidente
deverá comunicar o fato à autoridade policial competente, para a instauração do inquérito.

CAPÍTULO II
DOS VEREADORES

Seção I
Do Exercício do Mandato

Art. 7ºOs Vereadores são agentes políticos investidos em mandato legislativo municipal para
uma legislatura, pelo sistema partidário da representação proporcional, por voto direto e
secreto.

Art. 8º Compete ao Vereador:

I - Participar de todas as discussões e deliberações do Plenário;

II - Votar na eleição da Mesa e da Comissão de Constituição e Justiça;

III - Apresentar proposições que visem o interesse coletivo;

IV - Concorrer aos cargos da Mesa e das Comissões;

V - Usar da palavra em defesa ou em oposição à Proposições em Deliberação pelo


Plenário;

Art. 9º São obrigações e deveres do Vereador:

I - Desincompatibilizar-se e fazer declaração pública de bens no ato da posse;

II - Exercer as atribuições enumeradas no artigo anterior;

III - Comparecer decentemente trajado às Reuniões na hora pré fixada;

IV - Cumprir dos deveres dos cargos para os quais for eleito ou designado;

V - Votar as proposições submetidas à deliberação do Plenário, salvo quando ele próprio,


ou parente à fim ou consangüíneo, até terceiro grau, inclusive tiver interesse manifesto na
deliberação, sob pena de nulidade da votação quando seu voto for decisivo;
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VI - Comportar-se
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VII - Obedecer as normas regimentais quanto ao uso da palavra.


Parágrafo único. A declaração pública de bens será arquivada, constando na ata o seu
resumo.

Art. 10 Se qualquer Vereador cometer dentro do recinto da Câmara, excesso que deva ser
reprimido, o Presidente conhecerá do fato e tomará as seguintes providências, conforme a

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gravidade:

I - Advertência;

II - Advertência em Plenário;

III - Cassação da palavra;

IV - Determinação para retirar-se do Plenário;


V - Suspensão da Reunião, para entendimento no Gabinete da Presidência;

VI - Convocação de Reunião Secreta para a Câmara deliberar a respeito;

VII - Representação propondo a cassação do Mandato, por infração ao disposto no Art.7º,


Inciso III do Decreto Lei nº 201, de 27.02.1967.

Art. 11 O Vereador que seja servidor público da União, do Estado ou do Município, de suas
autarquias e de entidades para estatais, só poderá exercer o mandato observadas as normas
da legislação pertinente.

Art. 12 Os Vereadores tomarão posse nos termos do art. 51 da Lei Orgânica do Município e art.
143, deste Regimento.

§ 1º Os Vereadores, no ato de posse, pronunciarão em conjunto, o seguinte compromisso


solene, sem prejuízo daquele que o Órgão partidário exigir:

PROMETEMOS CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, AS LEIS DA


UNIÃO, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO, EXERCENDO O NOSSO CARGO SOB A INSPIRAÇÃO
DA LEALDADE, DA HONRA E DA DEMOCRACIA.

§ 2º O Vereador que não tomar posse na Reunião prevista neste artigo, deverá fazê-lo no
prazo de 15 (quinze )dias, sob pena da perda automática do mandato, salvo motivo justificável
aceito pela Câmara.

§ 3º No ato de posse e no término do mandato, os Vereadores deverão fazer declaração de


bens, a qual será transcrita em livro próprio.

§ 4º O Vereador está sujeito aos impedimentos, proibições e responsabilidades enumeradas


nas Constituições Federal, Estadual e na Lei Orgânica Municipal.

§ 5º Não ocorrendo eleição e posse da Mesa Diretora no dia 1º de janeiro do inicio da


legislatura, o vereador mais votado entre os presentes permanecerá na Presidência e
convocará reuniões diárias até que seja eleita e empossada a Mesa Diretora, cujo mandato
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caso, será impreterivelmente até 31 de dezembro do mesmo ano.
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§ 6º
nossa A eleição
Política para
de Privacidade renovação dos membros da Mesa Diretora realizar-se-á sempre no dia
15 de outubro.

§ 7º O mandato da Mesa Diretora será de 1 ano, de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano


correspondente.

§ 8º Verificadas as condições de existência de vaga de Vereador, a apresentação de


diploma e a demonstração de identidade, cumpridas as exigências do Inciso I, do Art. 9º do

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presente Regimento, não poderá o Presidente negar posse ao suplente, sob nenhuma
alegação, salvo os casos de vedação legal.

Art. 13 O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - Por doença, mediante atestado médico;

II - Para desempenhar funções de Secretário Municipal, ou de Diretor de Secretaria;

III - Para tratar de assuntos particulares por prazo determinado, não superior a quatro
meses, podendo reassumir o mandato antes do término da licença.

§ 1º Para fins de remuneração, considerar-se-á, como no exercício, o vereador licenciado


nos termos dos Incisos I e II.

§ 2º Em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato dentro de 48


horas ao Tribunal Regional Eleitoral.

Art. 14 O Vereador investido nas funções de Secretário de Estado, não perderá o mandato,
considerando-se licenciado.

A suspensão dos direitos políticos dos Vereadores enquanto perdurar, acarretará a


Art. 15
suspensão do exercício do mandato.

Seção II
Da Perda do Mandato

Art. 16As vagas na Câmara dar-se-ão por extinção ou cassação de mandato nos termos do
art. 72 da Lei Orgânica Municipal.

§ 1º Extingue-se o mandato de Vereador e assim declarado pelo Presidente da Câmara,


quando:

I - Ocorrer o falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou


condenação por crime funcional eleitoral;

II - Deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo
estabelecido em lei;

III - Deixar de comparecer, sem que esteja licenciado, a 5 (cinco) reuniões ordinárias
consecutivas.
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§ 2º A Câmara poderá cassar o mandato do Vereador quando:
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I - Utilizar-se do mandato para prática de atos de corrupção ou improbidade administrativa;

II - Desempenhar de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o


decoro na sua conduta pública;

III - Fixar residência fora do Município, ressalvados os Municípios limítrofes.

Art. 17 O processo de cassação do mandato de Vereador assim como o de Prefeito e Vice-

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Prefeito, nos casos de infração político-administrativa, obedecerá o disposto na Lei Orgânica e


legislação pertinente, decreto-lei nº 201 de 17.02.67.

Art. 18 Consideram-se Reuniões Ordinárias as que deveriam ser realizadas, nos termos deste
Regimento, computando-se a ausência dos Vereadores mesmo que, por falta de número as
reuniões não se realizarem.

§ 1º As Reuniões Solenes convocadas pelo Presidente da Câmara não são consideradas


Reuniões Ordinárias, para efeitos no disposto do art. 8º, Inciso III, do Decreto-Lei nº 201 de
27.02.67.

§ 2º Se durante o período das cinco Reuniões Ordinárias houver uma Reunião Solene
convocada pelo Presidente da Câmara, e a ela comparecer o Vereador faltante, isso não elimina
as faltas às Reuniões Ordinárias, nem interrompe a sua contagem, ficando o faltoso sujeito à
extinção do mandato, computadas as anteriores à Reunião Solene.

Art. 19 Do mesmo modo, não anula as faltas anteriores ao comparecimento do Vereador a uma
Reunião Extraordinária, mesmo comparecendo a esta, mas não comparecendo às Reuniões
Ordinárias, ficará sujeito a extinção de seu mandato, se completar as cinco Reuniões Ordinárias
consecutivas.

Para os efeitos do art.18 deste Regimento, entende-se que o Vereador compareceu às


Art. 20
Reuniões, se efetivamente participou dos trabalhos.

§ 1º Considera-se não comparecimento, se o Vereador apenas assinou o Livro de


presenças e ausentou-se sem participar da ORDEM DO DIA.

§ 2º No Livro de presenças deverá constar, além da assinatura a hora em que Vereador se


retirar da Reunião, antes do seu encerramento, mediante livro de registro de entradas e saídas.

§ 3º Os trabalhos das Reuniões da Câmara Municipal são considerados pelo transcurso da


Ordem do Dia, inclusive para os efeitos de computar-se a presença dos Vereadores pela
Secretaria Administrativa do Legislativo para fins de remuneração.

A extinção do mandato se torna efetiva pela declaração do ato ou fato extintivo da


Art. 21
Presidência inserida em Ata.

Parágrafo único. O Presidente que deixar de declarar a extinção, ficará sujeito às sanções
da perda da Presidência e proibição para ocupar o cargo na Mesa durante a legislatura, nos
termos da legislação Federal pertinente.

Art. 22 A renúncia do Vereador far-se-á por ofício dirigido à Câmara, reputando-se aceita,
independentemente de votação, desde que seja lido em Reunião e conste em Ata.
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CAPÍTULO III
nossa Política de Privacidade
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DA CÂMARA

Art. 23 Os Serviços Administrativos da Câmara serão executados sob a orientação da Mesa,


pela Secretaria Administrativa, que se regerá por um regulamento próprio.

A exoneração e demais Atos Administrativos do funcionalismo da Câmara competem


Art. 24
ao Presidente, de conformidade com a Legislação vigente e Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais.

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§ 1º Será de iniciativa exclusiva da Mesa os projetos que visem a criação, provimento,


extinção, remuneração, alteração de cargos administrativos do Legislativo.

§ 2º A Câmara somente poderá admitir servidores mediante Concurso Público de provas ou


de provas e Títulos, após a criação dos respectivos cargos, ressalvando-se o direito de
nomeação para cargos de direção, chefia e de assessoramento.

Poderão os Vereadores interpelarem a Mesa sobre os serviços administrativos de sua


Art. 25
Secretaria ou sobre a situação do respectivo pessoal, ou apresentar sugestões sobre os
mesmos, em proposição encaminhada à Mesa, que deliberará sobre o assunto.

Art. 26 A Correspondência oficial do Legislativo, será feita por sua Secretaria Administrativa,
sob a responsabilidade da Mesa.

Parágrafo único. Nas comunicações sobre as deliberações da Câmara, indicar-se-á se a


medida foi tomada por unanimidade ou maioria, não sendo permitido à Mesa e a nenhum
Vereador declarar-se voto vencido.

TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA

CAPÍTULO I
DA MESA DIRETORA

Seção I
Composição e Atribuições

Art. 27 A Mesa Diretora se compõe do Presidente, 1º Vice-Presidente,2º Vice-Presidente, 1º


Secretário e 2º Secretário e, tem competência para dirigir, executar e disciplinar todos os
trabalhos Legislativos da Câmara, conforme disposto no artigo 61, parágrafo único da Lei
Orgânica Municipal.

§ 1º A Câmara elegerá, juntamente com o Membros da Mesa, os Vice Presidentes e o 2º


Secretário, que substituirão respectivamente, o Presidente e o 1º Secretário, nas faltas e
impedimentos, inclusive na ausência deles, os substituirão.

§ 2º Ausentes os Secretários, o Presidente convidará um dos vereadores para assumir os


encargos da Secretaria da Mesa.

§ 3º Na hora determinada para o inicio da Reunião, verificada a ausência dos Membros da


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Mesa, assumirá a Presidência, o Vereador mais votado dentre os presentes, que escolherá
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§ 4º A Mesa assim composta dirigirá os trabalhos das Reuniões, até o comparecimento de


algum Membro da Mesa ou de seus substitutos legais.

§ 5º Nas deliberações da Mesa, quando houver empate em decisões de sua competência,


esta remeterá ao Plenário para soberana decisão.

§ 6º A Mesa Diretora deverá reunir-se quinzenalmente, registrando em livro próprio as Atas

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e suas decisões.

Art. 28 As funções dos Membros da Mesa cessarão:

I - Pelo término do mandato;

II - Pela destituição;

III - Pela posse da Mesa eleita para o período legislativo seguinte;

IV - Pela renúncia por escrito;

V - Pela morte;

VI - Pelos demais casos de extinção e perda de mandato.

Art. 29 A destituição de Membros da Mesa, isoladamente ou em conjunto, dependerá de


resolução aprovada pela maioria absoluta dos membros da Câmara, assegurado o direito de
defesa e observado no que couber o artigo 17, e seguintes deste Regimento, devendo a
representação ser subscrita obrigatoriamente por Vereador.

Art. 30A Mesa da Câmara, excluída a Reunião de Posse, será eleita em 15 (quinze) de
outubro, conforme LOM.

§ 1º O período Legislativo tem a duração de 1 ano, a partir do primeiro dia de cada


Legislatura.

§ 2º Na hipótese de não se realizar a Reunião ou Eleição, o Presidente convocará,


obrigatoriamente, tantas Reuniões Extraordinárias sem remuneração quantas forem
necessárias, com o intervalo de 03 (Três) dias uma da outra, até a eleição e posse da nova
Mesa.

Art. 31A eleição da Mesa será feita por maioria simples, presente pelo menos, a maioria
absoluta dos Membros da Câmara.

§ 1º A votação será secreta, mediante cédulas impressas com a indicação dos respectivos
cargos.

§ 2º O Presidente em exercício tem direito a voto.

§ 3º O Presidente em exercício fará a leitura dos votos, determinando a sua contagem,


proclamará os eleitos e em seguida providenciará a reunião de Posse, que ocorrerá a 01 de
janeiro seguinte.
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Art. 32 Vagando-se
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com
nonossa
expediente da primeira reunião seguinte à verificação da vaga.
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Parágrafo único. Em caso de renúncia total da Mesa, proceder-se-á à nova eleição na


Reunião imediata em que se deu a renúncia, sob a Presidência do Vereador mais votado dentre
os presentes.

Art. 33 O Presidente da mesa diretora não, poderá fazer parte das Comissões.

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Além das atribuições consignadas neste Regimento, ou dele implicitamente resultantes,


Art. 34
compete à Mesa a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara,
especialmente:

I - Propor privativamente à Câmara a criação, provimento, extinção de cargos e funções


necessárias ao seus serviços administrativos, assim como o princípio de paridade;

II - Propor créditos e verbas necessárias ao funcionamento da Câmara e de seus serviços;

III - Tomar providências necessárias à regularidade dos trabalhos Legislativos;

IV - Propor alterações no Regimento Interno da Câmara;

V - Encaminhar as contas anuais ao Tribunal de Contas competente ou Órgão Estadual


incumbido de tal fim;

VI - Orientar os serviços da Câmara e elaborar seu Regimento.

Seção II
Do Presidente

Art. 35O Presidente é o representante legal da Câmara nas suas relações externas, cabendo-
lhe as funções administrativas e diretivas de todas as atividades internas, competindo-lhe,
privativamente:

I - Quanto as atividades Legislativas:

a) Comunicar os Vereadores com antecedência a convocação de Reuniões Extraordinárias


sob pena de responsabilidade;
b) Determinar por requerimento do autor, a retirada de proposição que ainda não tenha
parecer da Comissão ou, em havendo, lhe for contrário;
c) Não aceitar Substitutivo ou Emenda que não sejam pertinentes à proposição inicial;
d) Declarar prejudicada a proposição, em face da rejeição ou aprovação de outra com o
mesmo objetivo;
e) Autorizar o desarquivamento de proposições;
f) Expedir os projetos às Comissões e incluí-los na Pauta;
g) Zelar pelos prazos do Processo Legislativo, bem como aos concedidos às Comissões e
ao Prefeito;
h) Nomear Membros das Comissões Especiais criadas por deliberação da Câmara e
designar-lhes substitutos, sempre obedecendo a proporcionalidade;
i) Declarar a perda de lugar de Membros das Comissões Especiais criadas quando incidirem
noValorizamos
número desuafaltas previsto no art. 50º, parágrafo único deste Regimento.
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II - Quanto às Reuniões:
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a) Convocar, presidir, abrir, encerrar, suspender e prorrogar as reuniões, observadas as


normas vigentes e determinações deste Regimento;
b) Determinar ao Secretário da Mesa a leitura da Ata e das comunicações que entender
convenientes;
c) Determinar de Ofício ou a Requerimento de qualquer Vereador, em qualquer fase do
andamento dos trabalhos, a verificação de presença;
d) Declarar a hora destinada ao Expediente ou à Ordem do Dia e o prazo facultado aos

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oradores;
e) Anunciar a Ordem do Dia e submeter a discussão e votação da matéria dela constante;
f) Conceder ou negar a palavra aos Vereadores nos termos do Regimento, e não permitir
divagações ou a partes estranhos ao assunto em discussão;
g) Interromper o orador que se desviar da questão em debate ou falar sem o respeito
devido à Câmara ou qualquer de seus Membros advertindo-o, chamando-o à ordem e em caso
de insistência, cassando-lhe a palavra, podendo ainda, suspender a reunião, quando não
atendido e as circunstâncias o exigirem;
h) Chamar a atenção do Orador, quando se esgotar o tempo a que tem direito;
i) Estabelecer o ponto de questão sobre o qual devem ser feitas as votações;
j) Anunciar o que se tem a discutir e votar e, dar o resultado das votações;
l) Anotar em cada documento a decisão do Plenário;
m) Resolver sobre os requerimentos que por este Regimento forem de sua alçada;
n) Resolver soberanamente, qualquer questão de ordem ou submetê-la ao Plenário, quando
omisso o Regimento;
o) Mandar anotar em livros próprios os precedentes regimentais, para solução de casos
análogos;
p) Manter a ordem no recinto da Câmara, advertir os assistentes, mandar evacuar o recinto,
podendo solicitar a força necessária para esses fins;
q) Anunciar o término das Reuniões, convocando antes, a Reunião seguinte;
r) Organizar a Ordem do Dia da Reunião subsequente.

III - Quanto à Administração da Câmara Municipal:

a) Nomear, exonerar, remover, admitir, suspender e demitir funcionários da Câmara,


conceder-lhes férias, licenças abono de faltas, aposentadoria e acréscimo de vencimentos
determinados por Lei e promover-lhes a responsabilidade administrativa, civil e criminal;
b) Superintender o Serviço Administrativo da Câmara, autorizar no limite do Orçamento, as
suas despesas e requisitar o numerário ao Executivo;
c) Apresentar ao Plenário, até o dia 20 de cada mês, Balancete relativo à aplicação das
verbas recebidas e às despesas efetuadas no mês anterior;
d) Proceder às licitações para compras, obras e serviços da Câmara, de acordo com a
legislação federal pertinente;
e) Determinar a abertura de sindicâncias e inquéritos administrativos;
f) Rubricar os livros destinados aos serviços da Câmara e de sua Secretaria;
g) Providenciar nos termos do art. 45 da Lei Orgânica Municipal, a expedição das certidões
que lhe forem solicitadas, relativas a despachos, atos ou informações a que os mesmos
expressamente, se refiram;
h) Fazer ao fim de sua gestão, relatório dos trabalhos da Câmara.

IV - Quanto às relações externas da Câmara:

a) Dar audiências públicas na Câmara em dias e horas pré-fixados;


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b) Superintender e censurar a publicação de trabalhos da Câmara, não permitindo
expressões vedadas
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c) Política
nossa Manter em nome da Câmara, todos os contatos de direito com o Prefeito e demais
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autoridades;
d) Agir judicialmente, em nome da Câmara, AD REFERENDUM do Plenário, ou por
deliberação deste;
e) Encaminhar ao Prefeito os pedidos de informações e providências, formulados pela
Câmara no prazo máximo de 72 horas;
f) Encaminhar ao Prefeito e aos Secretários Municipais o pedido de convocação para
prestar informações;

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g) Dar ciência ao Prefeito em 48 horas, sob pena de responsabilidade, sempre que se


tenham esgotados os prazos previstos para a apreciação dos projetos do Executivo sem
deliberação da Câmara ou rejeitados os mesmos na forma regimental;
h) Promulgar as Resoluções e os Decretos Legistativos, bem como as Leis com sanção
tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado.

§ 1º A demissão de funcionários a que se refere à alínea "a", do Inciso III, deste artigo, será
precedida de Inquérito Administrativo, assegurada ampla defesa a denunciado.

§ 2º O inquérito deve concluir por Projeto de Resolução, nos casos em que a Comissão
processante julgar procedente à acusação.

§ 3º O projeto de Resolução, após receber Parecer da Comissão De Constituição e Justiça,


deverá ser apreciado em duas discussões e votações, em reuniões da Câmara com intervalo de
72 horas.

§ 4º A demissão só será efetivada pela aprovação da Resolução pelo voto da maioria


absoluta dos Membros da Câmara, podendo o acusado apresentar ainda, defesa escrita ao
Plenário, além da procedida perante a Comissão Processante.

Art. 36 Compete ainda, ao Presidente:

I - Executar as deliberações do Plenário;

II - Assinar as Atas das Reuniões lavradas pelo Secretário da Mesa, os Editais, as Portarias
o Expediente em geral da Câmara;

III - Dar andamento legal ao recursos interpostos contra atos seus, da Mesa ou da Câmara;

IV - Licenciar-se da Presidência quando precisar ausentar-se do Município, por mais de 5


(cinco) dias úteis, sob pena da perda automática do cargo;

V - Dar posse aos Vereadores que não foram empossados no primeiro dia da legislatura e
aos suplentes de Vereadores, presidir a eleição da Mesa do período legislativo seguinte e dar-
lhe posse;

VI - Declarar extinto o mandato de Prefeito e Vereadores nos casos previstos em Lei;

VII - Substituir o Prefeito na falta deste, completando o seu mandato, até que se realizem
novas eleições, nos termos da Legislação pertinente.

O Presidente só poderá votar nas votações secretas, quando a matéria exigir "quorum"
Art. 37
de 2/3 (dois terços) e quando houver empate.
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Art. 38 Ao
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proposto.

Art. 39 Quando o Presidente se omitir ou exorbitar-se das funções que lhe são atribuídas
nesse Regimento, qualquer Vereador poderá reclamar sobre o fato, cabendo-lhe recurso do ato
ao Plenário.

§ 1º O Presidente deverá cumprir a decisão do Plenário, sob pena de destituição.

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§ 2º O recurso seguirá a tramitação indicada no art. 234 deste regimento.

Art. 40 O Vereador no exercício da Presidência estando com a palavra, não poderá ser
interrompido ou aparteado.

Art. 41Nos casos de licença, impedimento ou ausência do Município por mais de 05 (cinco)
dias úteis ou do Estado por qualquer tempo, o Vice-Presidente ficará investido na plenitude das
funções da Presidência.

Seção III
Dos Secretários

Art. 42 Do Primeiro-Secretário, é competência:

I - Fazer a chamada dos Vereadores ao abrir-se a Reunião, confrontá-la com o livro de


presenças, anotando os que compareceram e os que faltaram, sem causa justificada ou não e
outras ocorrências sobre o assunto;

II - Fazer a chamada dos Vereadores nas outras ocasiões determinadas pelo Presidente;

III - Ler a Ata, quando a leitura for requerida e aprovada, de acordo com o art. 174 § 1º
deste regimento, ler o expediente do Prefeito e de diversos, bem como as proposições e
demais papéis que devam ser de conhecimento da Câmara;

IV - Fazer a inscrição de Oradores;

V - Superintender e lavrar a Ata, nos termos do art. 144 do Regimento Interno e assiná-la
juntamente com o Presidente;

VI - Redigir e transcrever as Atas das Reuniões Secretas;

VII - Assinar com o Presidente os Atos da Mesa e as Resoluções da Câmara;

VIII - Inspecionar os serviços da Secretaria e fazer observar o regulamento.

Compete ao Segundo-Secretário substituir o Primeiro-Secretário, nas suas licenças,


Art. 43
impedimentos e ausências.

CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES
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Seção
Utilizamos cookies para aprimorar sua experiência neste Portal. I em “Aceitar todos”, você concorda com
Ao clicar
nossa Política de Privacidade Das Disposições Preliminares

Art. 44As Comissões são órgãos técnicos constituídos pelos próprios Membros da Câmara,
destinadas em caráter permanente ou transitório, a proceder estudos, emitir pareceres
especializados, realizar investigações e representar o Legislativo, conforme o caso.

Parágrafo único. Segundo a sua natureza, as Comissões da Câmara são:

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I - Permanentes; e

II - Temporária

Art. 45 Na constituição das Comissões, será assegurada, sempre que possível, no que couber,
a proporcionalidade estabelecida no Parágrafo 1º do Art. 77 da Lei Orgânica.

Art. 46 Compete às Comissões, além das atribuições previstas neste Regimento, às


estabelecidas no Art. 77 da Lei Orgânica.

Art. 47 As Comissões serão integradas por 07 ( sete ) Vereadores.

§ 1º - Logo que constituída, cada Comissão elegerá seu Presidente, Vice-Presidente e


Secretário. Ocorrendo empate, haverá Segunda votação entre os que obtiveram maior número
de votos; persistindo o empate, será eleito o Vereador que obteve maior número de votos no
Pleito Municipal.

§ 2º - Em cada oportunidade, o Presidente escolherá o Relator para emitir o Parecer.

Art. 48 Às Comissões Especiais e às de Inquérito, aplicam-se no que couber, as normas que


regem o trabalho das Comissões Permanentes.

Art. 49As Comissões deverão também deliberar em sua primeira reunião, sobre os dias de
suas reuniões e ordem de seus trabalhos, deliberações estas que serão consignadas em livro
próprio, mediante lavratura de Ata de cada reunião realizada ou não.

Art. 50 O Presidente da Comissão é substituído pelo Vice-Presidente e este pelo Secretário.

Art. 51 Nos casos de vaga, licença ou impedimento dos Membros da Comissão, caberá ao
partido ou bloco partidário, a designação do substituto, ouvidos os demais membros da
Comissão.

Art. 52 À minoria é assegurado, no mínimo, um lugar em qualquer Comissão, observado,


quando possível, o disposto no Artigo 67., Parágrafo 2º, deste Regimento.

Art. 53As Reuniões serão Públicas, Reservadas, ou Secretas, a critério da Comissão,


considerando-se reservadas as reuniões destinadas ao exame da matéria que deva ser
debatida apenas com determinadas pessoas, e secretas aquelas em que a natureza do assunto
assim o exigir.

Art. 54As Sessões das Comissões serão instaladas, quando estiver presente a maioria de
seus membros e obedecerão a seguinte ordem:
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I - Leitura
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II - Leitura sumária do Expediente;

III - Distribuição da matéria aos relatores;

IV - Leitura, discussão e votação dos pareceres, requerimentos e relatórios;

V - Assuntos diversos.

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Art. 55 As comissões deliberarão por maioria de votos, considerando-se inexistentes o parecer


da comissão quando não for atendida essa exigência.

Parágrafo único. Quando algum integrante da Comissão se julgar impedido ou


impossibilitado de votar, o Presidente desta solicitará ao Presidente da Câmara providências no
sentido do preenchimento da vaga.

Art. 56 Na contagem dos votos, e reunião de comissão, serão considerados:

I - A FAVOR - os que aprovarem o parecer emitidos " pelas conclusões " ou " com
restrições".

II - CONTRA - os vencidos.

§ 1º Os pareceres, os substitutivos, as emendas e quaisquer pronunciamentos escritos da


comissão serão encaminhados em 2 (duas) vias, com a assinatura no original, de todos os
Membros da Comissão que participem da deliberação.

§ 2º O voto vencido, se houver, será apresentado em separado, indicando a restrição feita,


não podendo os Membros da Comissão, sob pena de serem desta destituídos, deixar de
subscrever os Pareceres.

§ 3º No caso de empate, ao Presidente da Comissão caberá decidir com Voto Suplementar.

Art. 57 O prazo para a Comissão exarar parecer será de 7 (sete) dias, a contar da data do
recebimento da matéria pela Secretaria da Câmara.

§ 1º O Presidente da Comissão deverá designar relator para cada proposição, na primeira


Sessão Ordinária que se realizar da competente Comissão.

§ 2º O Relator designado terá o prazo de 3 (três) dias para apresentar parecer, se não
houver necessidade de solicitar maiores esclarecimentos sobre a matéria.

§ 3º O prazo designado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado, a pedido do relator:

§ 4º Findo o prazo designado nos parágrafos 2º ou 3º, sem que parecer seja apresentado,
ou apresentado tenha sido rejeitado, o Presidente da Comissão avocará o Processo e emitirá o
parecer no mesmo prazo.

§ 5º Findo o prazo estabelecido neste artigo sem que tenha sido dado parecer pela
Comissão, o Presidente da Câmara, ouvirá, em 24 (vinte e quatro) horas, os Membros dessa,
para exporem as razões da não apresentação do parecer e, logo após, designará uma
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Especial de 3 (três) Membros, para exarar dentro do prazo improrrogável de 7 (sete)
dias.
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§ 6º Quando se tratar de projeto de iniciativa do Prefeito, em que tenha sido solicitada
urgência, aos prazos não serão prorrogados.

§ 7º Tratando-se de Projetos de codificação, serão triplicados os prazos constantes deste


artigo e seus parágrafos 1º e 5º.

§ 8º Para Redação Final, não se aplicam, quanto aos prazos, os dispositivos deste Artigo à

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Comissão de Constituição e Justiça.

O parecer da Comissão a que for submetida a proposição concluirá, sugerindo a sua


Art. 58
aprovação ou rejeição, bem como as Emendas ou Substitutivos que julgar necessários.

Parágrafo único. Sempre que o parecer da Comissão concluir pela rejeição da proposição,
deverá o Plenário deliberar primeiro sobre o parecer, antes de entrar na consideração do
projeto.

Art. 59 No exercício de suas atribuições, as Comissões poderão convocar pessoas


interessadas, tomar depoimentos solicitar informações e documentos e, proceder a todas as
diligências que julgarem necessárias ao esclarecimento do assunto.

Poderão as comissões requisitar do Prefeito, por intermédio do Presidente da Câmara


Art. 60
e, independentemente de votação e de discussão em Plenário, todas as informações que
julgarem necessárias, ainda que não se refiram às proposições entregues à sua apreciação,
desde que o assunto seja de competência da Comissão.

§ 1º Sempre que a comissão solicitar informações do Prefeito, para emissão de parecer, fica
interrompido o prazo a que se refere o artigo 58 deste Regimento, até o recebimento das
informações solicitadas.

§ 2º O prazo não será interrompido quando se tratar de projeto de iniciativa do Prefeito em


que foi solicitada urgência, neste caso, a Comissão que solicitou as informações poderá
completar seu parecer até 2 (dois) dias úteis após receber as respostas do Executivo, desde
que o processo ainda se encontre em tramitação no Plenário. Cabe ao Presidente da Câmara
diligenciar junto ao Prefeito para que as informações solicitadas sejam atendidas no menor
espaço de tempo possível.

Art. 61 Os membros das Comissões da Câmara poderão ter acesso às dependências,


arquivos, livros e papéis das repartições municipais, quando solicitado, pelo Presidente da
Câmara, ao Prefeito e, este concordar.

Art. 62 Nas reuniões de Comissão serão recebidas normas das Sessões Plenárias, cabendo
aos seus Presidentes, no que couber, atribuições similares às outorgadas por este Regimento
Interno ao Presidente da Câmara.

Art. 63 Qualquer Vereador poderá assistir às Reuniões das Comissões e apresentar sugestões
por escrito.

Parágrafo único. Qualquer Membro da Comissão que tiver interesse pessoal na matéria não
poderá votar, sendo-lhe permitido, todavia, assistir a votação.

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Art. 64 Na sua privacidade
última Reunião Ordinária de cada ano, todos os processos existentes nas
Comissões serão
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Parágrafo único. Empossada a nova Mesa Diretora, o Presidente redistribuirá os processos
às correspondentes comissões, tão logo sejam constituídas.

É obrigatório o parecer da respectiva Comissão Permanente sobre as matérias de sua


Art. 65
competência, não podendo ser submetidas à discussão e votação do Plenário sem o parecer
competente, salvo se, decorridos 7 (sete) dias do recebimento do Projeto pela Câmara ou seu

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Presidente, a requerimento de qualquer Vereador, mandar incluí-lo na ordem do dia, deverá ser
discutido e votado, mesmo sem parecer.

Seção II
Das Comissões Permanentes

As Comissões Permanentes são órgãos de estudo de matéria submetida à deliberação


Art. 66
da Câmara podendo preparar, por iniciativa própria ou por indicação do Plenário, proposições
atinentes à sua competência.

Art. 67 A Câmara Municipal terá as seguintes Comissões Permanentes:

A Câmara Municipal terá as seguintes Comissões Permanentes: (Redação dada pela


Art. 67
Resolução nº 7/2017)

a) Constituição e Justiça;
b) Finanças e Orçamento;
c) Obras e Serviços Públicos;
d) Educação e Ação Social;
e) Saúde, Meio Ambiente e Segurança Pública; e
f) Turismo e Desenvolvimento do Município.
f) Turismo, Pesca e Desenvolvimento do Município. (Redação dada pela Resolução nº
7/2017)
g) Cidadania, Direitos Humanos e Políticas de Igualdade. (Redação acrescida pelo
Resolução nº 7/2017)

A Constituição das Comissões Permanentes ocorrerá por indicação do Líder à Mesa,


Art. 68
após votação interna da Bancada.

§ 1º Não podem ser votados os Vereadores licenciados, impedidos e os suplentes.

§ 2º O mesmo Vereador não pode ser eleito para mais de 03 ( três ) Comissões
Permanentes, se houver disponível outro Edil da respectiva Bancada.

§ 3º A eleição será realizada na ora do expediente da Primeira Reunião Ordinária imediata a


de posse da Mesa Diretora, logo após a Leitura da Ata.

§ 4º O mandato dos Membros das Comissões Permanentes e de sua direção, terá duração
até o último dia de cada ano, prorrogando-se, automaticamente, enquanto não forem eleitos os
novos integrantes de cada Comissão. Na prorrogação são excluídos os Membros da Mesa
Diretora
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§ 5º Pela ordem serão constituídas as Comissões de Constituição e Justiça, Finanças e
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Orçamento, Obras e Serviços Públicos, Educação e Ação Social, Saúde, Meio ambiente e
Segurança Pública e Turismo e Desenvolvimento do Município.

Art. 69Das Atas das Reuniões das Comissões constarão, de forma sucinta, hora e local da
Reunião, nome dos Vereadores presentes e ausentes, resumo do expediente e relação da
matéria discutida e apreciada a súmula dos pareceres, e quando não realizada a Reunião, as
respectivas razões.

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As Comissões poderão solicitar a contratação de assessoramento especializado ou a


Art. 70
colaboração de funcionários habilitados, a fim de elaborarem ou executarem trabalhos de
natureza técnica ou científica, condizente com a sua competência.

As Comissões Permanentes reunir-se-ão, ordinariamente, pelo menos uma vez por


Art. 71
semana e, extraordinariamente sempre que forem convocadas, na forma do artigo 73, inciso II,
deste Regimento.

Art. 72 No exercício de suas atribuições, as Comissões Permanentes poderão:

I - Promover estudos, pesquisas e investigações sobre problemas de interesse público,


relacionado com a sua competência;

II - Propor a aprovação ou rejeição, total ou parcial, ou o arquivamento das proposições sob


seu exame, bem como elaborar os projetos dela decorrentes;

III - Apresentar Substitutivos, Emendas e Subemendas;

IV - Sugerir ao Plenário o destaque de partes de Proposições, para constituírem Projetos


em separado, ou requerer ao Presidente da Câmara, a anexação de duas ou mais Proposições
análogas;

V - Solicitar, por intermédio da Mesa, a audiência de Secretários Municipais e, através


destes, a de Diretores;

VI - Requerer, por intermédio de seu Presidente, diligências sobre a matéria em exame.

Art. 73 Compete ao Presidente das Comissões:

I - Determinar o dia da Reunião da Comissão pelo consenso da mesma, disso dando


ciência à Mesa;

II - Convocar Reuniões extraordinárias da Comissão de Ofício ou a requerimento dos


demais Membros da mesma;

III - Presidir as Reuniões e zelar pela ordem dos trabalhos, fazendo ler a Ata da Reunião
anterior, lavrada pelo Secretário, submetendo à discussão e votação;

IV - Receber a matéria destinada à Comissão e designar-lhe relator, que poderá ser o


próprio Presidente;

V - Zelar pela observância dos prazos concedidos à Comissão;

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providências ao Presidente da Câmara para preenchimento das vagas que se
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VIII - Resolver, de acordo com este Regimento, todas as questões de ordem suscitadas na
Comissão sobre seus trabalhos.

Parágrafo único. Dos atos do Presidente, cabe, a qualquer Membro da Comissão, recurso
ao Plenário da Câmara.

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Subseção I
Da Comissão de Constituição e Justiça

Art. 74 Compete à Comissão de Constituição e Justiça emitir parecer sobre:

I - O aspecto Constitucional, legal e jurídico das proposições;

II - O aspecto gramatical e lógico, quando solicitado o seu parecer por imposição


regimental, ou por decisão do Plenário;

III - As razões dos vetos do Prefeito que tenham por fundamento a ilegalidade ou a
inconstitucionalidade das proposições ou parte delas;

IV - Elaborar a redação final dos projetos aprovados, exceto daqueles que, segundo
determinação deste Regimento, forem de competência de outra Comissão.

§ 1º Sempre que a Comissão de Constituição e Justiça houver de opinar, deverá fazê-lo


antes das demais Comissões.

§ 2º É obrigatória a audiência da Comissão de Constituição e Justiça sobre todos os


processos que tramitem pela Câmara, ressalvados os que, explicitamente, tiverem outro
destino por este Regimento.

§ 3º Concluindo a Comissão de Constituição e Justiça pela inconstitucionalidade ou


ilegalidade de um projeto, deve o parecer ir a Plenário para ser discutido e votado e, somente
quando rejeitado o parecer, prosseguirá o respectivo processo.

Subseção II
Da Comissão de Finanças e Orçamento

Art. 75 Compete à Comissão de Finanças e Orçamento, opinar sobre:

I - Proposições de matéria Financeira em geral e de Planejamento;

II - Os balancetes e balanços da Prefeitura e da Mesa, para acompanhar o andamento das


despesas públicas;

III - As proposições que fixem os vencimentos do funcionalismo e sua alteração;

IV - Apresentar,
Valorizamos no quarto trimestre do último ano de cada legislatura, Projeto de Decreto
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Legislativo fixando os subsídios e a verba de representação do Prefeito e a remuneração dos
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Vereadores para vigorar na Legislatura seguinte;
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V - Zelar para que em nenhuma Lei emanada da Câmara seja criado encargo ao erário
Municipal sem que se especifiquem os recursos necessários à sua execução;

VI - Assuntos referentes à Indústria e Comércio;

VII - Problemas econômicos do Município, seu planejamento e legislação.

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VIII - Proposições que envolvam aspecto de natureza tecnológica, científica e econômica.

Subseção III
Da Comissão de Obras e Serviços Públicos

Art. 76 Compete à Comissão de Obras e Serviços Públicos, opinar sobre:

I - Todos os Projetos atinentes à realização de obras e serviços públicos pelo Município,


autarquias, entidades para estatais e concessionárias de serviços públicos de âmbito
municipal;

II - Criação, extinção e transformação de cargos e funções;

III - Criação, organização e reorganização dos serviços públicos;

IV - Previdência Social ao funcionalismo público;

V - Legislação pertinente ao serviço público;

VI - Assuntos relativos a obras públicas, saneamento, transportes, viação, comunicações,


fontes de energia e mineração.

Parágrafo único. À Comissão de Obras e Serviços Públicos, compete também, fiscalizar a


execução do Plano Municipal de Desenvolvimento Integrado e do Plano Diretor da cidade.

Subseção IV
Da Comissão de Educação e Ação Social ;

Art. 77 Compete à Comissão de Educação e Ação Social opinar sobre:

I - Proposições referentes à educação, ao desenvolvimento cultural e artístico, patrimônio


histórico, aos esportes e ao ensino;

II - Questões relativas ao tratamento e à prevenção de problemas de desadaptação


psicossocial da família, especialmente aqueles que envolvem a criança, o jovem e o ancião;

III - Matéria pertinente à problemática homem-trabalho ;

IV - Assuntos concernentes a programas e a ajuda à assistência social e às obras


Valorizamos sua privacidade
assistenciais.
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nossa Política de Privacidade Subseção V
Da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Segurança Pública

Art. 78 Compete à Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Segurança Pública opinar sobre:

I - Problemas relacionados com higiene e saúde pública ;

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II - Problemas relacionados com o meio ambiente ;

III - Problemas relacionados com a segurança pública .

Subseção VI
da Comissão de Turismo e Desenvolvimento do Município da Comissão de Turismo, Pesca e
Desenvolvimento do Município (Redação dada pela Resolução nº 7/2017)

Art. 79 Compete à Comissão de Turismo e Desenvolvimento do Município opinar sobre:


I - Proposições relativas ao turismo e desenvolvimento do Município; e
II - Assuntos referentes a turismo e desenvolvimento do Município.

Art. 79 Compete à Comissão de Turismo, Pesca e Desenvolvimento do Município opinar sobre:

I - Proposições relativas ao turismo e desenvolvimento do Município;

II - Assuntos referentes a turismo e desenvolvimento do Município; e

III - Acompanhamento e proposições sobre os assuntos relacionados à pesca desportiva,


artesanal em larga escala, bem como, às comunidades, entidades e órgãos públicos,
vinculados ao setor pesqueiro. (Redação dada pela Resolução nº 7/2017)

Subseção VII
Da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Políticas de Igualdade (Redação acrescida
pelo Resolução nº 7/2017)

Compete à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Políticas de Igualdade,


Art. 79-A
opinar sobre:

I - Assuntos, proposições e políticas públicas destinadas a questões relacionadas à


Cidadania e aos Direitos Humanos;

II - Assuntos, proposições e políticas públicas sobre questões de gênero e direitos das


minorias. (Redação acrescida pelo Resolução nº 7/2017)

Seção III
Das Comissões Temporárias
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Art. As de
80Política Comissões
Temporárias destinam-se a apreciar assunto relevantes ou excepcional,
Privacidade

ou a representar à Câmara, e serão constituídas de, no mínimo, três membros, exceto quando
se tratar de representação pessoal.

§ 1º Não se criará Comissão Temporária, quando houver Comissão permanente para falar
sobre a matéria salvo quando esta manifestar concordância.

§ 2º Cada Vereador poderá fazer parte, simultaneamente, no máximo, de duas Comissões

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Temporárias.

§ 3º Não contam, para efeito do disposto no parágrafo anterior, as Comissões Temporárias,


constituídas para:

I - Apreciar Projeto de emenda à Lei Orgânica

II - Representar a Câmara.

Art. As Comissões temporárias serão constituídas com atribuições e prazo de


81
funcionamento definidos.

Parágrafo único. As Comissões Temporárias reger-se-ão internamente pelas mesmas


normas regimentais aplicáveis às Comissões Permanentes.

Art. 82 As Comissões Temporárias poderão ser:

I - Especial;

II - De Inquérito;

III - De Representação (Externa)

Subseção I
Da Comissão Especial

Art. 83 Será constituída Comissão Especial para examinar:

I - Emenda à Lei Orgânica;

II - Reforma ou alteração do Regimento Interno;

III - Assunto considerado pelo Plenário como relevante ou excepcional.

As Comissões Especiais terão prazo determinado para apresentarem suas conclusões


Art. 84
que poderão se traduzir em relatório ou concluir por Projeto de Lei, Decreto Legislativo ou de
Resolução.

Art. 85 O Presidente da Câmara designará uma Comissão de Vereadores para receber e


introduzir no Plenário, nos dias de Sessão, os visitantes oficiais.

Parágrafosua
Valorizamos único. Um Vereador, especialmente designado pelo Presidente da Câmara, fará a
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saudação oficial ao visitante que poderá discursar para respondê-la.
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Subseção II
Das Comissões de Inquérito

A Câmara poderá criar Comissões de Inquérito, para apurar ato determinado, nos
Art. 86
termos do Artigo 64 da Lei Orgânica.

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§ 1º Os prazos de funcionamento das Comissões de Inquérito poderão ser prorrogáveis


mediante pedido fundamentado e aprovação do Plenário.

§ 2º As Comissões de Inquérito serão formadas, no mínimo por três Membros.

§ 3º Nomeada a Comissão de Inquérito, terá esta prazo improrrogável de 7 (sete) dias para
instalar-se.

§ 4º A Comissão que não se instalar dentro do prazo fixado no parágrafo anterior, será
declarada extinta e nova será criada.

§ 5º No exercício de suas atribuições as Comissões de Inquérito deverão ouvir os acusados


e poderão determinar diligências, inquirir testemunhas, requisitar informações, requerer a
convocação de Secretários Municipais ou equivalentes, e praticar os atos indispensáveis para o
esclarecimento dos fatos.

§ 6º Acusados e testemunhas serão intimados por funcionários da Câmara Municipal ou por


intermédio do Oficial de Justiça designado pelo Juiz de Direito do Foro da Comarca onde deva
ser cumprida a diligência.

§ 7º Membros da Comissão de Inquérito ou funcionários da Câmara Municipal poderão ser


destacados para realizarem sindicâncias ou diligências.

§ 8º Os resultados dos trabalhos da Comissão de Inquérito constarão de Relatório e se


concluirão por Projeto de Resolução ou por pedido de arquivamento.

§ 9º O Projeto de Resolução será enviado ao Plenário com o resultado das Investigações e


o Relatório.

§ 10º Aplicam-se subsidiariamente às Comissões de Inquérito, no que couber, as normas


da Legislação Federal e do Código de Processo Penal.

Subseção III
Das Comissões de Representação ou Externa

Art. 87 As Comissões de Representação tem por finalidade representar a Câmara em atos


externos e serão constituídos através de ato do Presidente, por iniciativa da Mesa ou a
requerimento de qualquer dos Membros da Câmara com a aprovação, neste caso, do Plenário.

§ 1º Ouvidos os líderes de Bancada, compete ao Presidente da Câmara designar os


membros dessas Comissões em número não superior a 5 (cinco), dentre os quais nomeará o
respectivo Presidente.
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§ 2º As Comissões de Representação extingue-se com a conclusão dos atos que
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determinaram a sua constituição.

Seção IV
Da Comissão Representativa

Art. 88 A Comissão Representativa terá composição e as atribuições estabelecidas no artigo

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65 da Lei Orgânica.

A Comissão Representativa é eleita anualmente, nos termos do artigo 66 da Lei


Art. 89
Orgânica.

Parágrafo único. A votação dos Membros efetivos e suplentes será feita em uma única
cédula, respeitando o disposto no artigo 66 da Lei Orgânica.

Art. 90As Sessões da Comissão Representativa funcionarão à semelhança das Sessões da


Câmara e serão realizadas mensalmente em dias úteis, por ela determinado desde que estejam
presentes, no mínimo 3 (três) de seus Membros, com a maioria dos quais poderão ser tomadas
deliberações.

Parágrafo único. Qualquer outro vereador poderá, sem direito a voto e voz, presenciar as
Reuniões, que serão realizadas na Sala de Sessões da Câmara.

Seção V
Dos Pareceres

Art. 91O parecer da Comissão deverá consistir de relatório da matéria, exame da mesma
opinião conclusiva.

Parágrafo único. O parecer da Comissão concluirá por:

I - Aprovação;

II - Rejeição.

Todos os Membros da Comissão que participarem de deliberação, assinarão o Parecer,


Art. 92
indicando seu voto.

§ 1º Poderá o Membro da Comissão exarar voto em separado, devidamente fundamentado:

I - pelas conclusões, quando favorável às conclusões do relator, lhes dê outras e diversas


fundamentações;

II - aditivo, quando favorável ás conclusões do relator, acrescente novos argumentos à sua


fundamentação;

III - contrário, quando se oponha frontalmente às conclusões do relator.

§ 2º O voto
Valorizamos suado relator não acolhido pela maioria da Comissão constituirá voto vencido.
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§ 3º O voto em separado, divergente ou não das conclusões do Relator, desde que acolhido
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pela maioria da Comissão, passará a constituir seu parecer.

Art. 93 Apresentado o parecer, a Comissão encaminhá-lo-á, por carga a quem de


competência.

Seção VI
Das Vagas, Licenças e Impedimentos

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Art. 94 As vagas das Comissões verificar-se-ão:

I - Com a renúncia;

II - Com a perda de lugar.

§ 1º A renúncia de qualquer Membro da Comissão será ato acabado e definitivo, desde que
manifestada, por escrito, à Presidência da Câmara.

§ 2º Os Membros das Comissões Permanentes serão destituídos, caso não compareçam,


injustificadamente, a 5 (cinco) Reuniões Ordinárias consecutivas, não mais podendo participar
de qualquer Comissão Permanente durante a respectiva sessão legislativa.

§ 3º As faltas às Reuniões da Comissão poderão ser justificadas quando ocorra justo


motivo, tais como: doença, nojo ou gala, no desempenho de missões oficiais da Câmara ou do
Município, que impeçam a presença do Vereador.

§ 4º A destituição dar-se-á por simples representação de qualquer Vereador, dirigida ao


Presidente da Câmara, que, após comprovar a autenticidade das faltas e a sua não justificativa,
em tempo hábil, declarará vago o cargo na Comissão.

§ 5º O Presidente da Câmara preencherá, por nomeação, as vagas verificadas nas


Comissões, de acordo com a indicação do líder do partido a que pertencer o substituído.

No caso de licença ou impedimento de qualquer Membro das Comissões permanentes,


Art. 95
caberá ao Presidente da Câmara a designação do substituto, mediante indicação do líder do
partido a que pertença o lugar.

§ 1º Tratando-se de licença do exercício do mandato do vereador, a nomeação recairá,


obrigatoriamente, no respectivo suplente que assumir a vereança.

§ 2º A substituição perdurará enquanto persistir a licença ou impedimento.

CAPÍTULO III
DO PLENÁRIO

Art. 96 O Plenário é o Órgão deliberativo da Câmara, e constituído pela Reunião de Vereadores


em exercício, em local, forma e número legal para deliberar.

§ 1º O local é a sede do Legislativo.


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§ 2º A forma legal para deliberar é a reunião regida pelos capítulos referentes a matéria,
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neste Regimento.
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§ 3º O número é o "quorum" determinado em Lei ou neste Regimento, para a realização das


Reuniões e para as deliberações ordinárias e especiais.

Art. 97 As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria simples, por maioria absoluta,
ou por maioria qualificada de 2/3 (dois terços), conforme as determinações legais e regimentais,
expressas em cada caso.

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Parágrafo único. Sempre que não houver determinação expressa, as deliberações serão por
maioria simples, presentes a maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 98 Líderes são os Vereadores escolhidos pelas Representações Partidárias, no inicio de


cada Sessão Legislativa para expressar ao Plenário, em nome dela o seu ponto de vista sobre
os assuntos em debate.

§ 1º Na ausência dos Líderes ou por determinação destes, falarão os Vices Líderes.

§ 2º As Bancadas, comunicarão à Mesa os nomes de seus Líderes e Vice Líderes.

Ao Plenário cabe deliberar sobre todas as matérias de competência da Câmara


Art. 99
Municipal.

§ 1º Compõe a Câmara Municipal legislar, com a sanção do Prefeito e respeitadas as


normas quanto a iniciativa, sobre todas as matérias de peculiar interesse do Município e,
especialmente:

I - Dispor sobre Tributos Municipais;

II - Votar o Orçamento e a Abertura de Créditos Adicionais;

III - Deliberar sobre empréstimos e Operações de Crédito, bem como sobre a forma e os
meios de seu pagamento;

IV - Autorizar a concessão de serviços públicos;

V - Autorizar à aquisição de propriedade imóvel, salvo quando se tratar de doações e


encargos;

VI - Criar, alterar e extinguir cargos públicos, fixando-lhes os vencimentos;

VII - Aprovar o Plano Municipal de desenvolvimento integrado;

§ 2º Compete privativamente à Câmara, entre outras, as seguintes atribuições:

I - Eleger à Mesa Diretora bem como destituí-la na forma deste Regimento;

II - Elaborar e modificar o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município;

III - Organizar sua Secretaria, dispondo seus servidores;

IV - Dar Posse ao Prefeito eleito, conhecer de sua renúncia e afastá-lo definitivamente do


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do cargo, nos termos da Legislação pertinente;
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V -Política
nossa Autorizar a concessão
de Privacidade de uso de bens municipais e alienação destes quando imóveis;

VI - Conceder licença ao Prefeito, Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do


cargo e do município por mais de 5 (cinco) dias úteis, previsto no art. 64 da Lei Orgânica
Municipal;

VII - Fixar antes das eleições, para vigorar na legislatura seguinte, os subsídios e a verba de
representação do Prefeito;

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VIII - Criar Comissões Especiais de Inquérito, por prazo certo e sobre fato determinado, que
se inclua na competência municipal, mediante requerimento de 1/3 (um terço) de seus
membros, observando o disposto no § 2º art. 86 deste regimento;

IX - Solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à Administração;

X - Convocar o Prefeito ou os Secretários Municipais, para prestarem informações sobre


sua Administração;

XI - Deliberar mediante Resolução, sobre assuntos de sua economia interna e por meio de
Decreto Legislativo, nos demais casos de sua competência privativa;

XII - Julgar o Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei;

XIII - Tomar e julgar as contas do Prefeito e da Mesa, exercendo a fiscalização Financeira, a


Orçamentária Externa, na forma da Legislação Federal e Estadual pertinente;

XIV - Conceder Título de Cidadão Honorário e Benemérito, mediante Decreto Legislativo,


aprovado pelo voto de no mínimo, 2/3 ( dois terços) dos membros da Câmara;

XV - Conceder Título de Visitante Ilustre, Veranista Emérito, Pioneiro, ou qualquer outra


honraria ou homenagem a pessoas, mediante Decreto Legislativo, proposto pela Mesa,
aprovado por 2/3 (dois terços) dos Membros da Câmara;

XVI - Requerer ao Governador, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus Membros, a
intervenção do Município, nos casos previstos da Constituição Federal e Estadual;

XVII - Apreciar os vetos do Prefeito, observando o disposto na Lei Orgânica Municipal, art.
64;

XVIII - Sugerir ao Prefeito e aos Governos dos Estados e da União, medidas convenientes
aos interesses do Município;

XIX - Julgar os Recursos Administrativos de atos do Presidente.

CAPÍTULO III-A
DA OUVIDORIA PARLAMENTAR (Redação acrescida pelo Resolução nº 6/2019)

Art. 99-A A Ouvidoria Parlamentar é o órgão da Câmara Municipal responsável por:

I - receber, examinar e encaminhar aos órgãos competentes as reclamações ou


representações de pessoas físicas ou jurídicas sobre:
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a) violação
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concorda com e liberdades
fundamentais;
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b) ilegalidades ou abuso de poder;
c) mau funcionamento dos serviços legislativos e administrativos da Casa.

II - propor medidas para sanar as violações, as ilegalidades e os abusos constatados;

III - propor, à Mesa Diretora, a partir de reclamações e representações que chegam na


Câmara:

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a) medidas necessárias à regularidade dos serviços internos;


b) indicar inovações e melhorias que possam agregar qualidade aos processos internos;
c) propor a abertura de sindicância ou de processo disciplinar administrativo destinado a
apurar irregularidades funcionais ou operacionais;

IV - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministério Público ou a outro órgão


competente as denúncias recebidas que necessitem de investigação;

V - responder aos cidadãos e às entidades quanto às providências tomadas pela Câmara


Municipal sobre os assuntos institucionais de seu interesse;

VI - realizar audiências públicas com segmentos da comunidade, a fim de discutir a


ampliação da qualidade do serviço prestado pela Câmara Municipal, bem como sua atuação
como Poder Legislativo;

VII - encaminhar ao controle interno da Câmara Municipal, com ciência à Mesa Diretora,
situações funcionais que necessitem de melhoria, ajuste ou retificação de procedimentos, a
partir de situações trazidas por cidadão.

Parágrafo único. A Ouvidoria Parlamentar reunir-se-á ordinariamente com a Mesa Diretora,


na primeira terça-feira de cada mês, às dezessete horas, para expor, deliberar e diligenciar os
assuntos de sua competência. (Redação acrescida pelo Resolução nº 6/2019)

Art. 99-BA Ouvidoria Parlamentar é composta de um Ouvidor Geral designado, dentre os


Vereadores, pelo Presidente da Câmara, para o mandato de um ano, admitindo-se uma
recondução.

Parágrafo único. Toda iniciativa provocada ou implementada pela Ouvidoria Parlamentar


terá ampla divulgação, inclusive por meios eletrônicos. (Redação acrescida pelo Resolução nº
6/2019)

TÍTULO III
DAS PROPOSIÇÕES

CAPÍTULO I
DAS PROPOSIÇÕES EM GERAL

Art. 100 Proposição é toda à matéria sujeita a deliberação do Plenário, devendo ser redigida
com clareza e em termos explícitos e sintéticos, podendo consistir em Projetos de Resolução,
de Lei e de Decreto Legislativo, Indicações, Moções, Requerimentos, Substitutivos, Emendas,
Valorizamos sua
Subemendas, privacidade
Pareceres, Pedidos de Providências, Informações e Recursos.
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Art.
nossa101 A Mesa
Política deixará de aceitar qualquer proposição que:
de Privacidade

I - Versar sobre assuntos alheios à competência da Câmara;

II - Delegar a outro poder, atribuições privativas do Legislativo;

III - Faça referência à Lei, Decreto, Regulamento ou qualquer outro dispositivo legal, sem
fazer acompanhar de sua transcrição;

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IV - Faça menção à cláusula de contratos ou de concessão, sem sua transcrição por


extenso;

V - Seja redigida de modo que não se saiba à simples leitura, qual a providência objetivada;

VI - Seja ante-regimental;

VII - Seja apresentada por Vereador ausente à Reunião;

VIII - Tenha sido rejeitada e novamente apresentada antes do prazo regimental, disposto no
art. 107 deste regimento.

Parágrafo único. Da decisão da Mesa caberá recurso ao Plenário que deverá ser
apresentado pelo autor e encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça, cujo parecer
será incluído na Ordem do Dia e apreciado pelo Plenário.

Art. 102 Considerar-se-á autor da proposição, para efeitos regimentais, o seu primeiro
signatário.

§ 1º As assinaturas que se seguirem à do autor serão consideradas de apoiamento,


implicando na concordância dos signatários com o mérito da proposição subscrita.

§ 2º As assinaturas de apoio não poderão ser retiradas, após a entrega da proposição à


Mesa.

Os processos serão organizados pela Secretaria da Câmara, conforme regulamento


Art. 103
baixado pela Mesa Diretora.

Art. 104 Quando por extravio ou por retenção indevida não for possível o andamento de
qualquer proposição, a Mesa fará reconstituir o respectivo processo, pelos meios ao seu
alcance e providenciará a sua tramitação.

Art. 105 O autor poderá solicitar, em qualquer fase de elaboração legislativa, a retirada de sua
proposição.

§ 1º Se a matéria ainda não recebeu parecer favorável da Comissão, nem foi submetida a
deliberação do Plenário, compete ao Presidente deferir o Pedido.

§ 2º Se a matéria já recebeu parecer favorável da Comissão ou já tiver sido submetida ao


Plenário, a este compete a decisão.

Art. 106 No início de cada Legislatura a Mesa ordenará o arquivamento de todas as


Valorizamos sua
proposições privacidade na legislatura anterior, que estejam sem Parecer ou com Parecer
apresentadas
contrário das Comissões
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§ 1º O disposto neste Artigo não se aplica aos Projetos de Lei ou de Resolução oriundos do
Executivo, da Mesa ou das Comissões da Câmara, que deverão ser consultados à respeito.

§ 2º Cabe a 1/3 (um terço) dos Vereadores, mediante Requerimento dirigido ao Presidente,
solicitar o desarquivamento do Projeto e o reinicio da tramitação regimental.

Art. 107 As proposições de iniciativa da Câmara, rejeitadas ou não sancionadas, só poderão

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ser renovadas em outra Sessão Legislativa, salvo se apresentados pela maioria absoluta dos
Vereadores.

CAPÍTULO II
Dos Projetos em Geral.

Toda matéria legislativa de competência da CÂMARA será objeto de Projeto de Lei,


Art. 108
toda matéria administrativa ou político-administrativa, sujeita a deliberação da Câmara, será
objeto de projeto de Resolução ou de Decreto Legislativo

§ 1º Constitui matéria de Projeto de Resolução:

I - Destituição da Mesa;

II - Julgamento dos recursos de sua competência;

III - Assuntos de Economia interna da Câmara.

§ 2º Constitui matéria de Decreto Legislativo:

I - Aprovação ou rejeição de contas do Prefeito e da Mesa;

II - Demais atos que independem da Sanção do Prefeito.

§ - Constitui matéria de Projeto de Lei:

I - Fixação de subsídios e verba de Representação do Prefeito e Vereadores.

A iniciativa dos Projetos de Lei cabe a qualquer Vereador e ao Prefeito, sendo privativa
Art. 109
deste a proposta orçamentária e aqueles que disponham sobre matéria financeira, criem
cargos, funções ou empregos públicos, aumentem vencimentos ou importem aumento da
despesa ou diminuição da receita salvo os casos privativos da Câmara.

Parágrafo único. Nos projetos referidos neste artigo, não serão admitidas emendas que
aumentem direta ou indiretamente a despesas proposta ou diminuam a receita, nem as que
alterem as criações de cargos ou funções, salvo aquelas contidas no art. 166 § 3º e 4º da
Constituição Federal.

Art. 110O Prefeito poderá enviar à Câmara Projetos de Lei sobre qualquer matéria, os quais,
se o solicitar deverão ser apreciados dentro de 45 (quarenta e cinco) dias a contar do
recebimento do Projeto. Se o Prefeito julgar urgente a medida, poderá solicitar que a
apreciação do Projeto, seja feita em 30 (trinta) dias, incluídas na pauta da primeira reunião
sobrestadas às demais proposições.
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I - Aplicam-se a todos os Projetos de Lei, qualquer que seja o "quorum" para a sua
aprovação, ressalvado o disposto do item seguinte;

II - Não se aplicam aos projetos de codificação;

III - Não tramitam nos períodos de recesso da Câmara.

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Art. 111 Os Projetos de Lei, de Decreto Legislativo ou de Resolução deverão ser:

I - Precedido de título enunciativo de seu objeto;

II - Escritos em dispositivos numerados, concisos claros e concebidos nos termos em que


tenham de ficar com a Lei, Decreto Legislativo ou Resolução;

III - Assinados pelo seu autor.

§ 1º Nenhum dispositivo do Projeto poderá conter matéria estranha ao objeto da


proposição.

§ 2º Os projetos deverão vir acompanhados de justificativa.

Art. 112 Lidos os Projetos pelo Secretário de Mesa, no expediente e aceitos pelo Plenário,
serão encaminhados às Comissões que por sua natureza, devam opinar sobre o assunto.

Parágrafo único. Em caso de dúvida, consultará o Presidente sobre quais Comissões


devam ser ouvidas, podendo qualquer medida ser solicitada pelos Vereadores.

Art. 113 Independem de leitura no expediente, os Projetos de iniciativa do Prefeito, com


solicitação de urgência os quais no prazo de 03 (três) dias da entrada na Secretaria, deverão
ser encaminhados diretamente às Comissões pelo Presidente da Câmara.

Art. 114Os projetos elaborados pelas Comissões de Constituição e Justiça e Especiais, em


assuntos de sua competência, serão dados à Ordem do Dia da Reunião seguinte, independente
do parecer, salvo requerimento para que seja ouvida outra Comissão, discutido e aprovado pelo
Plenário.

Art. 115 Os Projetos de Resolução de iniciativa da Mesa, independem de pareceres, entrando


para a Ordem do Dia da Reunião seguinte a de sua apresentação.

CAPÍTULO III
DOS PROJETOS DE CODIFICAÇÃO

Código é a Reunião de disposições legais sobre a mesma matéria, de modo orgânico


Art. 116
e sistemático, visando a estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e aprovar
completamente a matéria tratada.

Consolidação é a Reunião das diversas Leis em vigor sobre o mesmo assunto, para
Art. 117
sistematizá-las.

Art. 118Estatuto
Valorizamos ou Regimento é o conjunto de normas disciplinarias fundamentais que regem
sua privacidade
a atividade de um Órgão ou Entidade.
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Art. 119 Os Projetos de Código, Consolidações e Estatutos, depois de apresentados em
Plenário serão publicados distribuídos por cópias aos Vereadores e encaminhados à Comissão
de Constituição e Justiça.

§ 1º Durante o prazo de 30 (trinta) dias, poderão os Vereadores encaminhar à Comissão,


emendas ou sugestões a respeito.

§ 2º A Comissão terá mais 30 (trinta) dias para exarar parecer, incorporando as Emendas e

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sugestões que julgar convenientes.

§ 3º Decorrido o prazo, ou antes, se a Comissão antecipar o seu parecer, entrará o


processo para a pauta da Ordem do Dia.

Art. 120 Na primeira discussão, o projeto será discutido e votado, salvo requerimento de
destaque aprovado pelo Plenário.

§ 1º Aprovado em primeira discussão, voltará o processo à Comissão por mais 15 (quinze)


dias, para incorporação das emendas apresentadas e aprovadas.

§ 2º Ao atingir este Estágio de discussão, seguir-se-á a tramitação normal dos demais


projetos.

CAPÍTULO IV
DOS PEDIDOS DE PROVIDÊNCIAS

Art. 121 Pedido de Providência é a proposição clara e objetiva de determinado assunto, em


que o Vereador sugere medidas de interesse público ao Órgão Executivo do Município.

Parágrafo único. Não é permitido dar a forma de pedido de providência a assuntos


reservados por este regimento para constituir objeto de requerimento.

Art. 122 Os Pedidos de Providências serão lidos no expediente e encaminhados a quem de


direito, independentemente de deliberação de Plenário.

§ 1º No caso de entender o Presidente, que o Pedido de Providência não deva ser


encaminhado, dará conhecimento da decisão ao autor e solicitará o pronunciamento da
Comissão competente, cujo parecer será discutido e votado na pauta da Ordem do Dia.

§ 2º Para emitir parecer, a Comissão terá prazo improrrogável de 06 (seis) dias.

CAPÍTULO V
Das Indicações.

Indicação é a proposição clara e objetiva de determinado assunto, em que o Vereador


Art. 123
sugere medidas de interesse público a órgão não municipal

Art. 124 Subscrita, no mínimo por 1/3 (um terço) dos Vereadores, a indicação, depois de lida,
será despachada a pauta da Ordem do Dia da Reunião Ordinária seguinte independentemente
de parecer da Comissão, para ser apreciada em discussão e votação.

Parágrafosua
Valorizamos único. Sempre que requerida por qualquer Vereador e aprovada pelo Plenário a
privacidade
indicação será previamente apreciada pela Comissão competente, verificada a não duplicidade
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CAPITULO VI
DOS PEDIDOS DE INFORMAÇÕES

Pedido de Informações é a proposição clara e objetiva em que o Vereador, requer


Art. 125
informações em geral, sobre a Administração Municipal, com o objetivo de esclarecimentos, de
acordo com os artigos 31 da CF e 76 da LOM;

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Art. 126 Os Pedidos de Informações serão lidos no expediente e encaminhados a quem de


direito, independentes de deliberação de Plenário, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Municipio.

CAPITULO VII
DAS MOÇÕES

Art. 127 Moção é a proposição em que é sugerida a manifestação da Câmara sobre


determinado assunto,aplaudindo,hipotecando solidariedade ou apoio, apelando, protestando
ou repudiando.

CAPÍTULO VIII
Dos Requerimentos.

Art. 128 Requerimento é todo o pedido verbal ou escrito feito ao Presidente da Câmara ou por
seu intermediário, sobre qualquer assunto, por Vereador ou Comissão.

Parágrafo único. Quanto à competência para decidi-los os Requerimentos são de duas


espécies:

I - Sujeito à penas à soberana decisão do Presidente;

II - Sujeitos à deliberação do Plenário.

Art. 129 Serão de alçada do Presidente e verbais os Requerimentos que solicitem:

I - A palavra ou desistência dela;

II - Permissão para falar sentado;

III - Posse de Vereador ou Suplente;

IV - Leitura de qualquer matéria para conhecimento do Plenário;

V - Observância de disposição regimental;

VI - Retirada do autor de Requerimento verbal ou escrito, ainda não submetido à


deliberação do Plenário;

VII - Retirada pelo autor de proposição com parecer contrário ou sem parecer, ainda não
submetida a deliberação do Plenário;
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VIII - Verificação de votação e de presença;
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IX - Informação sobre os trabalhos ou a pauta de Ordem do Dia;

X - Requisição de documentos, processos, livros ou publicações;

XI - Preenchimento de vagas em comissão;

XII - Justificativa do voto.

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Art. 130 Serão de alçada do Presidente, escritos os Requerimentos que solicitem:

I - Renúncia de Membro de MESA;

II - Audiência de Comissão quando apresentado por outra;

III - Designação de Comissão Especial para relatar parecer no caso previsto no art.57º §
5ºdo RI;

IV - Juntada ou retirada de documentos;

V - Informações em caráter oficial sobre atos da Mesa ou da Câmara;

VI - Votos de pesar por falecimento, que terá como autor a Câmara de Vereadores.

Informando a Secretaria de haver pedido anterior formulado pelo mesmo Vereador,


Art. 131
sobre o mesmo assunto e já respondido, fica a Presidência desobrigada de fornecer novamente
a providência solicitada.

Serão da alçada do Plenário, verbais e votados, sem preceder de discussão e sem


Art. 132
encaminhamento de votação, os requerimentos que solicitem:

I - Prorrogação da Reunião, de acordo com o art. 144 do RI;

II - Destaque de matéria para votação;

III - Votação por determinado Processo;

IV - Encerramento de discussão, nos termos do art. 186º e parágrafo único;

Art. 133 Serão de alçada o Plenário, escritos, discutidos e votados, os Requerimentos que
solicitem:

I - O Voto de Louvor ou Congratulações;

II - Audiência de Comissão sobre assunto em pauta

III - Inserção de documento em Ata;

IV - Preferência para discussão de matéria ou Redação de interstício regimental para


discussão;

V - Retirada de proposições já submetidas à discussão pelo Plenário;


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VI - Informações
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VII - Informações solicitadas a outras Entidades Públicas ou Particulares;

VIII - Convocação do Prefeito para prestar informações em Plenário.

§ 1º Estes requerimentos devem ser apresentados no expediente da Reunião, lidos e


encaminhados para as providências necessárias, se nenhum Vereador manifestar intenção de
discutir, serão os Requerimentos encaminhados à Ordem do Dia da Reunião seguinte, salvo se

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tratar de Requerimento em Regime de urgência, que será encaminhado à Ordem do Dia da


mesma Reunião.

§ 2º A discussão do Requerimento de Urgência proceder-se-á na Ordem do Dia da mesma


Reunião, cabendo ao proponente e aos Líderes partidários, 05 (cinco) minutos para manifestar
os motivos da urgência ou sua improcedência.

§ 3º Aprovada a urgência, a discussão de votação será realizada imediatamente.

§ 4º Delegada a urgência na Reunião seguinte, juntamente com os Requerimentos comuns.

§ 5º Os Requerimentos que se tratam os Incisos II, IV e V deste artigo, serão tornados sem
efeito pelo propositor ou pelo Presidente, sempre que tenham perdido a oportunidade, não se
considerandos rejeitados.

§ 6º O Requerimento que solicitar a inserção em Ata de documentos não oficiais somente


será aprovado, sem discussão, por maioria simples, dos Vereadores presentes.

§ 7º Os Requerimentos de Votos de Louvor ou Congratulações, instituídos no Inciso I,


observarão os seguintes critérios:

a) acompanhados de justificativa;
b) autoria: Câmara de Vereadores;
c) submetidos a duas discussões com intervalo de no mínimo 20 dias;
d) segunda discussão por votação secreta; e
e) aprovados por 2/3 dos Membros da Câmara.

Art. 134 Durante a discussão da pauta da Ordem do Dia, poderão ser apresentados
Requerimentos que se refiram estritamente ao assunto discutido e que estarão sujeitos a
deliberação do Plenário, sem preceder discussão, admitindo-se entretanto, encaminhamento
de votação pelo proponente e pelos líderes partidários.

Os Requerimentos ou Petições de interessados, não Vereadores, desde que não se


Art. 135
refiram a assuntos estranhos às atribuições da Câmara e que estejam redigidos nos termos
adequados, serão lidos no Expediente e encaminhado pelo Presidente a Prefeito ou
Comissões. Caso contrário, cabe ao Presidente mandar arquivá-los.

Art. 136 As representações de outras edilidades, solicitando a manifestação da Câmara sobre


qualquer assunto, serão lidas no Expediente e encaminhadas às Comissões competentes,
salvo requerimento de urgência apresentado na forma regimental, cuja deliberação se fará na
Ordem do Dia da mesma Reunião, na forma determinada no art.133 § 2ºdo RI.

Parágrafo único. O parecer da Comissão será votado na Ordem do Dia da Reunião em cuja
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for incluído o processo.
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CAPÍTULO
nossa Política IX
de Privacidade
Dos Substitutivos das Emendas e Subemendas.

Art. 137 Substitutivo é o Projeto apresentado por um Vereador ou Comissão para substituir
outro já apresentado sobre o mesmo assunto.

Parágrafo único. Não é permitido ao Vereador apresentar substitutivo parcial ou mais de um


substitutivo ao mesmo projeto.

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Art. 138 Emenda é a correção apresentada a um dispositivo de Projeto de Lei ou de Resolução


ou de Decreto Legislativo.

Art. 139 As Emendas podem ser supressivas, substitutivas, aditivas e modificativas.

§ 1º Emenda Supressiva é a que manda suprimir, em parte ou no todo o artigo do Projeto.

§ 2º Emenda Substitutiva é a que deve ser colocada em lugar do artigo.

§ 3º Emenda Aditiva é a que deve ser apresentada aos termos do artigo.

§ 4º Emenda Modificativa é a que se refere apenas a Redação do artigo, sem alterar sua
substância.

Art. 140 A Emenda apresentada a outra Emenda, denomina-se Subemenda.

Art. 141Não serão aceitos Substitutivos, Emendas ou Subemendas que não tenham relação
direta ou imediata com a matéria da proposição principal.

§ 1º O autor do Projeto que receber Substitutivo ou Emenda estranhas ao objetivo, terá


direito de reclamar contra a sua admissão, competindo ao Presidente decidir sobre a
reclamação.

§ 2º Da decisão do Presidente caberá recurso ao Plenário a ser proposto pelo autor do


Projeto, do Substitutivo ou Emenda.

§ 3º As emendas que não se referirem diretamente a matéria do Projeto, serão destacadas


para constituírem Projetos autônomos, sujeito a tramitação regimental.

TÍTULO VI
Das Reuniões.

CAPÍTULO I
Da Reunião de Instalação.

A Câmara Municipal instalar-se-á, no primeiro dia de cada Legislatura, em Sessão


Art. 142
Solene que iniciará às 20:30 horas. (vinte e trinta horas) independentemente de número sob a
Presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, que designará um de seus pares
para Secretariar os trabalhos.

Imediatamente depois da Posse os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do mais


Art. 143
votado dentre os presentes para o fim especial de eleger os Membros da Mesa.
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CAPÍTULO II para aprimorar sua experiência neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
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Das
nossaReuniões em Geral.
Política de Privacidade

As Reuniões da Câmara serão Ordinárias, Extraordinárias, Solenes ou Comemorativas,


Art. 144
serão Públicas, salvo deliberação em contrário tomada pela Câmara, quando ocorrer motivo
relevante.

As Reuniões Ordinárias da Câmara realizar-se-ão sempre nas segundas-feiras, ás 19


Art. 145
horas e 30 minutos, exceção nos meses de Dezembro e Janeiro, cujo horário será às 20 horas e

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30 minutos; em caso de feriado, será transferida para o primeiro dia útil subseqüente.

As Reuniões Ordinárias da Câmara realizar-se-ão sempre nas segundas - feiras, às 19


Art. 145.
horas; em caso de feriado ou ponto facultativo, será transferida para o primeiro dia útil
subsequente. (Redação dada pela Resolução nº 1/2020)

Serão considerados Recessos Legislativos, os períodos de 1º de Fevereiro à 15 de


Art. 146
Março e 1º de Julho a 31 de julho, verificado o disposto na Lei Orgânica Municipal.

Parágrafo único. Nos períodos de Recesso Legislativo a Câmara só poderá reunir-se em


Reunião Extraordinário, por:

I - Convocação do Prefeito;

II - Convocação do Presidente;

III - Caso de calamidade pública, ou ocorrência que exija convocação.

Art. 147 As Reuniões Extraordinárias serão convocadas pelo Prefeito, pelo Presidente da
Câmara ou por deliberação desta à Requerimento de 1/3 (Um Terço) de seus membros,
justificado o motivo.

§ 1º O Presidente convocará a Reunião, de Ofício, nos casos previstos neste Regimento.

§ 2º As Reuniões Extraordinárias realizar-se-ão em qualquer dia da semana e a qualquer


hora, podendo também ser realizada nos domingos e feriados.

§ 3º Serão convocadas com antecedência mínima de Três (03) dias, salvo caso de extrema
urgência comprovada.

§ 4º Somente será considerado motivo de extrema urgência a discussão de matéria cujo


adiamento torne útil a deliberação ou importe em grave prejuízo, à coletividade.

§ 5º Os Vereadores deverão ser convocados por escrito e quando houver, pela imprensa e
rádio oficiais.

§ 6º Para a pauta da ordem do Dia da Reunião deverão os assuntos serem pré-


determinados no ato da convocação, não podendo serem tratados assuntos estranhos.

§ 7º O tempo do Expediente será reservado unicamente, à discussão e votação da Ata, da


matéria recebida do Prefeito e diversos.

§ 8º O Prefeito poderá convocar, através do Presidente diretamente os Vereadores para


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Extraordinárias de sua iniciativa, quando nessa providência for omissa a Mesa da
Câmara.
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Art. 148 O Presidente convocará, facultativamente toda primeira terça-feira de cada mês, uma
Reunião Extraordinária, sem remuneração, para deliberar com preferência sobre proposições
de iniciativa dos Senhores Vereadores, de acordo com o que preceitua o Artigo deste
regimento.

As Reuniões Solenes ou Comemorativas serão convocadas pelo Presidente ou por


Art. 149
deliberação da Câmara, para o fim específico que lhes for determinado, sem remuneração.

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Parágrafo único. Estas Reuniões poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara e não
haverá expediente, sendo dispensadas a Leitura da Ata e a verificação de presença, não
havendo tempo determinado para encerramento.

Art. 150 Será dada ampla publicidade às Reuniões da Câmara, facilitando-se o trabalho da
imprensa, publicando-se a pauta e o resumo dos trabalhos no jornal oficial e irradiando-se os
debates pela Emissora Oficial, quando houver.

§ 1º O jornal Oficial da Câmara é o que vencer a Licitação para divulgação dos atos oficiais
da Câmara.

§ 2º A Emissora Oficial é a que vencer a Licitação para a transmissão das Reuniões do


Legislativo.

Excetuadas as Solenes, as Reuniões terão a duração máxima de 3 (três) horas, com


Art. 151
interrupção de 15 (quinze) minutos entre o final do Expediente e o início da ORDEM DO DIA,
podendo ser prorrogadas por iniciativa do Presidente ou a pedido verbal do Líder ou 3 (três)
Vereadores, por escrito, aprovado pelo Plenário.

§ 1º O pedido de prorrogação será por tempo determinado ou para terminar a discussão de


proposição em debate, não podendo, ser discutido ou encaminhado à votação.

§ 2º O prazo mínimo de pedido de prorrogação é de 10 (dez) minutos.

§ 3º Havendo dois ou mais pedidos simultâneos de prorrogação dos trabalhos, será votado
o que determinar menos prazo. Quando os pedidos simultâneos de prorrogação forem para
prazos determinados.

§ 4º Poderão ser solicitados outras prorrogações, mas sempre por prazo igual ou menor o
que já foi concedido.

§ 5º Os Requerimentos de Prorrogação somente poderão, ser apresentados à partir de 10


(dez) minutos antes de esgotado o prazo prorrogado, alertado o Plenário pelo Presidente.

Art. 152 As Reuniões compõe-se de duas partes: Expediente e Ordem do Dia.

Parágrafo único. Não havendo mais matéria sujeita a deliberação do Plenário da Ordem do
Dia, poderão o Vereadores falarem em explicação pessoal.

Art. 153 À hora do início dos trabalhos, por determinação do Presidente, o Secretário da
Câmara fará a chamada dos Vereadores, confrontando com Livro de Presença.

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chamada dos Vereadores se fará pela Ordem alfabética dos seus nomes
parlamentares, comunicados
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§ 2º Verificada a presença mínima da maioria absoluta dos Membros da Câmara o
Presidente abrirá a Reunião; caso contrário será lavrado termo de ocorrência, que não
dependerá de aprovação.

§ 3º Não havendo número para deliberação, o Presidente depois de terminados os debates


da matéria constante da Ordem do Dia declarará encerrados os trabalhos, determinando a
lavratura da Ata da Reunião.

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Art. 154 Durante as reuniões somente os Vereadores poderão permanecer no recinto do


Plenário.

§ 1º À critério do Presidente, serão convocados os funcionários da Secretaria necessário ao


trabalho.

§ 2º À convite do Presidente, por iniciativa própria, ou sugestão de qualquer Vereador,


poderão assistir aos trabalhos, no recinto do Plenário, autoridades públicas federais, estaduais
e municipais, personalidades que se resolva homenagear e representantes credenciados da
imprensa e do rádio, que terão lugar reservado para esse fim.

CAPÍTULO III
Das Reuniões Secretas.

A Câmara realizará Reuniões Secretas por deliberação tomada por 2/3 (dois terços)
Art. 155
dos Membros da Câmara quando ocorrer motivos relevantes.

§ 1º Deliberada a Reunião Secreta, ainda que para realizá-la deva interromper a Reunião
Pública, o Presidente determinará a retirada da imprensa e do rádio, bem como determinará
que se interrompa a transmissão ou gravação dos trabalhos.

§ 2º Iniciada a Reunião Secreta, a Câmara deliberará preliminarmente, se o objeto proposto


deve continuar a ser tratado secretamente, caso contrário, a reunião tornar-se-á pública.

§ 3º A Ata da Reunião será lavrada pelo Secretário da Mesa e lida e aprovada na mesma
Reunião, será lacrada e arquivada, com rótulo datado e rubricado pela Mesa.

§ 4º As Atas assim lacradas só poderão ser reabertas para exame em Reunião Secreta, sob
pena de responsabilidade civil e criminal.

§ 5º Será permitido ao Vereador que houver participado dos debates reduzir seus discursos
escritos, para ser arquivado com a Ata e os documentos referentes à Reunião.

§ 6º Antes de encerrada a Reunião, a Câmara resolverá, após discussão, se a matéria


debatida deverá ser publicada no todo ou em parte.

CAPÍTULO IV
DO EXPEDIENTE

O Expediente terá a duração improrrogável de uma hora e meia, a partir da hora fixada
Art. 156
para o início se destina a aprovação da Ata da Reunião anterior à leitura resumida de matéria,
oriunda de Executivo
Valorizamos ou de outras origens e apresentação de proposições pelos Vereadores.
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Art. 157 Aprovada a Ata, o Presidente determinará ao Secretário da Mesa a leitura do
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Expediente, obedecendo a seguinte ordem:

I - Expediente recebido do Prefeito;

II - Expediente recebidos de diversos;

III - Expediente apresentado por Vereadores.

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Parágrafo único. As proposições dos Vereadores deverão ser encaminhadas até 4 (quatro)
horas antes do início das Reuniões, a Secretaria Administrativa do Legislativo e, por ele, serão
recebidas rubricadas e numeradas, para entregar ao Presidente no inicio das Reuniões.

Art. 158 Na leitura dessas proposições, obedecer-se-á a seguinte ordem:

I - Moções;

II - Requerimentos comuns;

III - Requerimentos de regimes de urgência;

IV - Pedido de Providência;

V - Pedidos de Informações;

VI - Indicações;

VII - Projetos de Resoluções;

VIII - Projetos de Decretos Legislativos;

IX - Projetos de Lei de autoria do Legislativo;

X - Projetos de Lei de autoria do Executivo;

XI - Projetos de Codificação.

§ 3º Encerrada a leitura das proposições, nenhuma matéria poderá ser apresentada,


ressalvado o caso de extrema urgência, reconhecida pelo Plenário, disposto no § único do art.
156.

§ 4º Dos documentos apresentados no expediente serão dadas cópias, quando solicitadas


pelos interessados e houver possibilidades.

§ 5º As proposições apresentadas seguirão as normas dos Capítulos seguintes sobre a


matéria.

Terminada a leitura da matéria em pauta, o Presidente verificará o tempo restante do


Art. 159
expediente, que deverá ser dividido entre os Vereadores que se inscreveram para falar.

I - Por ordem de inscrição;

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de Privacidade

Parágrafo único. O critério adotado será o da rotatividade de pronunciamentos.

Durante o expediente os Oradores inscritos terão a palavra pelo prazo estabelecido


Art. 160
pelo Presidente, para breve comunicações ou comentários doutrinários, especialmente sobre
as matérias apresentadas.

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Parágrafo único. No expediente, enquanto o Orador inscrito estiver na Tribuna, nenhum


Vereador poderá pedir a palavra " pela ordem ", a não ser para comunicar ao Presidente que o
Orador ultrapassou o prazo regimental que lhe foi concedido.

Os oradores inscritos poderão ser aparteados pelos Vereadores do Plenário, se assim


Art. 161
o permitirem, será obrigatória a permissão, se tiverem sido feitas referências diretas a qualquer
deles durante o pronunciamento.

CAPÍTULO V
Da Ordem do Dia.

Art. 162 Findo o Expediente, tratar-se-á da matéria destinada à Ordem do Dia.

§ 1º Será realizada a verificação de presença dos Vereadores e a reunião somente


prosseguirá se tiver presente a maioria absoluta dos Membros da Câmara.

§ 2º Não se verificando "quorum" regimental, o Presidente aguardará cinco minutos antes


de declarar encerrada a Reunião.

Nenhuma proposição poderá ser posta em discussão sem que tenha sido incluída na
Art. 163
Ordem do Dia, com antecedência mínima de vinte e quatro horas do início da Reunião, bem
como projeto de lei.

§ 1º A Secretaria fornecerá aos Vereadores cópias das Proposições e pareceres, dentro do


interstício estabelecido neste Artigo.

§ 2º Não se aplicam as disposições deste Artigo e do parágrafo anterior, às Reuniões


Extraordinárias convocadas em regime de extrema urgência, e os requerimentos que se referem
as ressalva contidas no § 1º do Art. 132 deste Regimento.

O Secretário lerá a matéria que se houver de discutir e votar, podendo a leitura ser
Art. 164
dispensada, o requerimento aprovado pelo Plenário.

Art. 165 A votação da matéria proposta será feita na forma determinada no Capítulo deste
Regimento referente ao assunto.

Art. 166 A organização da pauta da Ordem do Dia obedecerá a seguinte classificação:

I - Projeto de Lei de iniciativa do Prefeito, para os quais tenha sido solicitado urgência;

II - Requerimentos apresentados nas Reuniões anteriores ou na própria Reunião em regime


de urgência;

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Lei de iniciativa do Prefeito, sem a solicitação de urgência;
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IV Política
nossa - Projetos de Resolução,
de Privacidade de Decreto Legislativo e de Lei;

V - Recursos;

VI - Requerimentos apresentados nas Reuniões anteriores ou na própria Reunião;

VII - Moções apresentadas pelos Vereadores na Reunião anterior;

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VIII - Pareceres das Comissões e suas indicações;

IX - Moções de outras Edilidades e Pedidos de Providência.

Parágrafo único. A inclusão de Projetos na Ordem do Dia observar-se-á a ordem do estágio


da discussão: redação Final, Segunda e Primeira Discussão.

A organização da pauta da Ordem do Dia da Reunião Ordinária especial referida no


Art. 167
Artigo 142º do presente Regime obedecerá a seguinte classificação:

I - Requerimentos apresentados nas Reuniões anteriores em, regime de urgência;

II - Projetos de Resolução, de Decretos Legislativo e de Lei de autoria dos Vereadores;

III - Recursos;

IV - Requerimentos apresentados nas Reuniões anteriores;

V - Moções apresentadas nas Reuniões anteriores pelos Senhores Vereadores;

VI - Pareceres das Comissões sobre indicações;

VII - Moções de outras Edilidades e Pedidos de Providências;

VIII - Projetos de Lei e iniciativa do Prefeito.

A disposição da matéria da Ordem do Dia só poderá, ser interrompida ou alterada por


Art. 168
motivo de urgência, preferência, adiamento ou vistas solicitadas por Requerimentos
apresentados no início da Ordem do Dia e aprovado pelo Plenário.

Esgotada a Ordem do Dia o Presidente anunciará, em termos gerais, a ordem d Dia da


Art. 169
Reunião seguinte, concedendo em seguida a palavra em Explicação Pessoal.

Art. 170 A Explicação é destinada à manifestação de Vereadores sobre atitudes pessoais


assumidas durante a Reunião ou no exercício do mandato.

§ 1º A inscrição para falar em explicação pessoal será solicitada durante Reunião e anotada
cronologicamente pelo Secretário, que a encaminhará ao Presidente.

§ 2º Não pode o Orador desviar-se da finalidade da Explicação pessoal, nem ser aparteado;
Em caso de infração, será o infrator advertido pelo Presidente e terá a palavra cassada.

§ 3º O tempo para Explicação pessoal será calculado, dividindo-se os minutos que faltarem
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completar Reunião, pelo número de Vereadores inscritos.
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Art.
nossa171 Não
Política havendo
de Privacidade mais oradores para falar em Explicação pessoal, o Presidente declarará
encerrada a Reunião.

Art. 172 Há requerimento por escrito, no mínimo por 1/3 (um terço) dos Vereadores, ou de
Ofício pela Mesa, poderá ser convocada, Reunião Extraordinária para apreciação do
remanescente de pauta de Reunião Ordinária.

CAPÍTULO VI

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DAS ATAS

Art. 173De cada Reunião da Câmara lavrar-se-á a Ata dos "Trabalhos", contendo
sucintamente os assuntos tratados, a fim de ser submetida a Plenário.

§ 1º As proposições e documentos apresentados nas Reuniões serão indicados com


apenas a declaração do objeto a que se referir, salvo requerimento de transcrição integral
aprovado pela Câmara.

§ 2º As transcrições de declaração de voto feita por escrito e em termos concisos e


regimentais, devem ser requeridas ao Presidente que não poderá negá-las.

Art. 174 A Ata da Reunião anterior ficará à disposição dos Vereadores para verificação oito
horas antes do início da Reunião, ao iniciar-se à Reunião, com número regimental, o Presidente
submeter a Ata à discussão e votação.

§ 1º Qualquer Vereador poderá requerer a leitura da Ata, no todo ou em parte, sendo a


aprovação do requerimento somente por maioria simples dos Vereadores presentes.

§ 2º Cada Vereador poderá falar uma vez sobre a Ata para pedir a sua retificação ou
impugná-la.

§ 3º Feita a impugnação ou solicitada a retificação da Ata o Plenário deliberará a respeito;


aceita a impugnação, será a mesma retificada ou lavrada uma nova Ata, quando for caso.

§ 4º Aprovada a Ata, será assinada pelo Presidente e pelo Secretário da Mesa Diretora.

Art. 175 A Ata da última Reunião de cada Legislatura será redigida e submetida a aprovação
com qualquer número antes de encerrar a Reunião.

TÍTULO V
Dos Debates e Deliberações.

CAPÍTULO I
DO USO DA PALAVRA

Art. 176 Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo aos Vereadores
atender as seguintes determinações regimentais quanto ao uso da palavra:

I - Exceto o Presidente deverão falar em pé, na tribuna, salvo quando enfermo e solicitar
autorização para falar sentado;

II - Dirigir-se
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apartes;
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III - Não usar da palavra sem solicitar, e sem receber consentimento do Presidente;

IV - Referir-se ou dirigir-se a outro Vereador pelo tratamento de Senhor (a) ou Vossa


Excelência.

Art. 177 O Vereador só poderá falar:

I - Para apresentar retificação ou impugnação da Ata;

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II - No expediente quando escrito na ordem regimental;

III - Para discutir matéria em debate;

IV - Para apartear na forma regimental;

V - Para levantar questão de ordem;

VI - Para encaminhar a votação nos termos do Art. 204;

VII - Para justificar urgência de requerimento, nos termos do Art. 132, § 1º;

VIII - Para justificar o seu voto;

IX - Para explicação pessoal nos termos do Artigo 168.

X - Para apresentar Requerimento, nas formas dos Artigos 128 e 132.

Art. 178 O Vereador no uso da palavra não poderá:

I - Usar a palavra com finalidade diferente da proposição;

II - Desviar-se da matéria em debate;

III - Falar sobre matéria vencida;

IV - Usar de linguagem imprópria;

V - Ultrapassar o tempo, que lhe competia;

VI - Deixar de atender as advertências do Presidente.

Art. 179 O Presidente solicitará ao Orador, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer
Vereador, que interrompa o seu discurso nos seguintes casos:

I - Para leitura de Requerimento de Urgência;

II - Para comunicação importante à Câmara;

III - Para Recepção de visitantes;

IV - Para votação de Requerimento de Prorrogação de Reunião;


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Quando mais de um Vereador solicitar a palavra simultaneamente, o Presidente a


Art. 180
concederá obedecendo a seguinte ordem de preferência:

I - Ao autor;

II - Ao relator;

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III - Ao autor da emenda;

Parágrafo único. Cumpre ao Presidente dar a Palavra alternadamente a quem seja pró ou
contra a matéria em debate, quando não prevalecer a ordem determinada por este Artigo.

Art. 181Aparte é a interrupção do orador para indagações ou esclarecimentos relativo a


matéria em debate ou se foram feitas referências diretas a qualquer dos Vereadores do
Plenário.

§ 1º O aparte deve ser em termos corteses e não pode exceder de um minuto.

§ 2º Não são permitidos apartes paralelos, sucessivos ou sem licença prévia do orador,
salvo os casos previstos neste Regimento.

§ 3º Não é permitido apartear ao Presidente nem ao Orador que fala "pela ordem" em
explicações, para encaminhamento de votação ou declaração de voto.

§ 4º Quando o orador nega o direito de apartear não é permitido ao aparteante, dirigir-se


diretamente aos Vereadores presentes, sob pena de lhe ser cassada a palavra pela Mesa.

São estabelecidos os seguintes prazos aos oradores, para uso da palavra, fora os
Art. 182
casos previstos neste Regimento:

I - Cinco minutos para apresentar retificação ou impugnação da Ata;

II - Cinco minutos para exposição de urgência especial de Requerimento;

III - Trinta minutos para debates de Projeto a ser votada englobadamente em discussão, dez
minutos no máximo, para cada dispositivo, sem que seja superado o limite de trinta minutos
para debates de Projetos a ser votado Artigo por Artigo;

IV - Sessenta minutos para discussão de projetos englobados, em segunda discussão;

V - Quarenta e cinco minutos para discussão única dos Projetos de iniciativa do Prefeito,
para os quais tenha sido solicitado urgência

VI - Sessenta minutos para discussão única do Veto do Prefeito;

VII - Cinco minutos para discussão de redação final.

VIII - Dez minutos para discussão de Requerimento, Moção ou indicação sujeito a debate;

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IX - Três minutos para falar "pela ordem";
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XI - Cinco minutos para encaminhamento de votação;

XII - Dois minutos para justificativa do voto;

XIII - Trinta minutos para falar em explicações pessoais;

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Questão de ordem é toda a dúvida levantada em Plenário quanto a interpretação do


Art. 183
Regimento, sua aplicação ou sua legalidade.

§ 1º As questões de ordem devem ser formulados com clareza com indicação precisa das
disposições regimentais que se pretendem elucidar.

§ 2º Não observando o proponente o disposto deste Artigo, poderá o presidente cassar-lhe


a palavra e não tomar em consideração a questão levantada.

Cabe ao Presidente resolver soberanamente as questões de ordem, não sendo lícito a


Art. 184
qualquer Vereador opor-se à decisão ou criticá-la na Reunião em que foi requerido.

Parágrafo único. Cabe ao Vereador recurso da decisão que será encaminhada à Comissão
de Constituição e Justiça, cujo parecer será submetido ao Plenário.

Em qualquer fase da Reunião poderá o Vereador pedir a palavra " pela ordem ", para
Art. 185
fazer declaração quando a aplicação do Regimento.

CAPÍTULO II
Das Discussões.

Art. 186 Discussão é a fase do trabalho destinada aos debates em Plenário.

§ 1º Os projetos de Lei, de Decreto Legislativo e de Resolução deverão ser submetidos,


obrigatoriamente, a duas discussões e redação final.

§ 2º Terão apenas uma discussão:

I - Os projetos de iniciativa do Prefeito, quando solicitado à apreciação se faça em Regime


de Urgência;

II - Os projetos de Decreto Legislativo e de Resolução de autoria da mesa ou da Comissão


de Constituição e Justiça.

III - a apreciação do Veto de Prefeito;IV - Os recursos contra atos do Presidente;

V - Os Requerimentos, Moções, Pedidos de Providência e de informações sujeitos a


debates de acordo com os Artigos 121, 128 e 132, deste Regimento.

§ 3º Havendo mais de uma proposição sobre o mesmo assunto, a discussão obedecerá a


ordem cronológica de apresentação.

Art. 187Na primeira discussão debater-se-á cada Artigo do projeto separadamente.


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§ 2º Apresentando o Substitutivo pela Comissão competente ou pelo próprio autor, será


discutido preferencialmente em lugar do projeto; Sendo o Substitutivo apresentado por outro
Vereador deliberará sobre a suspensão da discussão para envio à Comissão Competente.

§ 3º Deliberando o Plenário o prosseguimento da discussão ficará prejudicado o


Substitutivo.

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§ 4º As Emendas e Subemendas serão encaminhadas à Comissão de Constituição e


Justiça para respectivo parecer.

§ 5º A Emenda rejeitada em primeira discussão não poderá ser renovada na segunda.

§ 6º A Requerimento de qualquer Vereador, aprovado pelo Plenário, poderá o Projeto ser


discutido globalmente.

Art. 188 Na segunda discussão debater-se-á o projeto de forma global.

§ 1º Nesta fase da discussão é permitida a apresentação de Emendas ou Subemendas, não


podendo ser apresentado substitutivos.

§ 2º Se houver Emendas aprovadas, o projeto, com as Emendas será encaminhado à


Comissão de Constituição e Justiça para redigi-lo na devida forma.

§ 3º Não é permitida a realização de segunda discussão de um Projeto na mesma Reunião


em que se realizou a primeira.

Art. 189 A urgência dispensa as exigências regimentais, salvo a de número legal e de parecer
para que determinada proposição seja apreciada.

§ 1º O parecer poderá ser dispensado no caso da Reunião Extraordinária convocada por


motivo de extrema urgência.

§ 2º A concessão de urgência dependerá de apresentação de Requerimento escrito, que


somente será submetido à apreciação do Plenário se for apresentado com necessária
justificativa e nos seguintes casos:

I - Pela Mesa, em proposição de sua autoria;

II - Por comissão, em assunto de sua especialidade;

III - Por 1/3 (Um Terço) dos Vereadores.

Preferência é a primazia na discussão e de uma preposição sobre outra, requerida por


Art. 190
escrito ou aprovada pelo Plenário.

Art. 191O adiamento da discussão de qualquer proposição será sujeita a deliberação do


Plenário e somente será proposto durante a discussão da Mesa.

§ 1º A apresentação do Requerimento não pode interromper o Orador que estiver com a


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proposta para tempo determinado, não podendo ser aceita se a matéria em
discussão for declarada
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§ 2º O prazo máximo para o pedido de vistas é de dez (10) dias.

Art. 192 O encerramento de Discussão de qualquer proposição dar-se-á pela ausência de


Oradores, pelo decurso dos prazos regimentais ou por requerimento aprovado pelo Plenário.

Parágrafo único. Somente será permitido o encerramento de discussão após terem falado
um Vereador favorável e um Vereador contrário e mais o autor, salvo desistência expressa.

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CAPÍTULO III
Das Votações.

As deliberações aceitas nos casos previstos na Constituição Federal e na Constituição


Art. 193
Estadual,serão tomadas por maioria simples de votos, presentes pelo menos, a maioria
absoluta dos Membros da Câmara.

Art. 194 Depende de voto favorável da maioria absoluta, dos Membros na Câmara:

I - A rejeição de solicitação de licença de cargo de Vereador;

II - A renovação ou modificação de Lei que exija esse "quorum"; ou cujo Projeto o exigiu
para aprovação.

Art. 195Depende do voto favorável, da maioria absoluta dos membros da Câmara, a


autorização para:

I - Apreciação dos vetos do Prefeito;

II - Aprovação das contas do Prefeito e da Mesa;

III - Autorização para abertura de Créditos Adicionais e de Operações de Crédito ou de


Empréstimo;

IV - Consórcios e Convênios Intermunicipais, Estatais ou Particulares;

V - Autorização para Contratos e Concessões;

VI - Leis que alterem, criem ou extinguem cargos e funções públicas do Município, bem
como a fixação e alterações dos valores de remuneração respectivas;

VII - Leis que disponham sobre Tributos Municipais e suas alterações;

VIII - Leis que disponham sobre o plano de autorizações e subvenções;

IX - Autorização para alienação, recebimentos e permuta de bens Móveis e Imóveis.

X - Leis sobre a Organização, e Regime Jurídico dos Servidores Municipais.

XI - Orçamento plurianual de investimentos e suas alterações;

XII - Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado e suas alterações;


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XIII - Leis
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XIV - Alterações da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno do Legislativo;

XV - Criação de Comissões Parlamentares de Inquérito, de Sindicância e de Auditoria;

XVI - Autorização para o Prefeito ausentar-se do Município;

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XVII - Delimitação da Sede Municipal e de seus Distritos;

XVIII - Leis de Projetos de Codificações e dos Estatutos dos Servidores Públicos


Municipais;

XIX - Outorga de Títulos de Cidadania e Honoríficos;

XX - Votação Secreta, salvo as previstas neste Regimento Interno e na Lei Orgânica bem
como de Reuniões Secretas;

XXI - Autorização para realização de Reuniões da Câmara Municipal fora de seu recinto
próprio no Legislativo;

XXII - Aprovação dos precedentes regimentais, oriundos dos casos omissos no Regimento
Interno do Legislativo;

XXIII - O Prefeito requer a alteração do nome do Município;

XXIV - Requerer ao Governador a intervenção do Município, nos casos previstos na


Constituição do Brasil;

Parágrafo único. Depende, ainda, do mesmo "quorum" estabelecido neste Artigo, a


declaração de afastamento definitivo do cargo de Prefeito ou Vereador, julgado de acordo com
o Artigo 17º deste Regimento.

Art. 196 Dependem, também, do voto favorável de maioria absoluta, dos membros da Câmara
a aprovação e as alterações das seguintes normas:

I - Regimento Interno do Legislativo e suas alterações;

II - Código de Obras e suas alterações;

III - Estatutos dos Servidores Municipais e suas alterações;

IV - Código Tributário do Município e suas alterações;

V - Código Administrativo e suas alterações;

VI - Lei Orgânica do Município e suas alterações.

Art. 197 Os processos de votação são três: simbólico, nominal e secreto.

Art. 198 O processo simbólico praticar-se-á conservando-se sentadas os Vereadores que


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e levantando-se os que rejeitam a proposição:
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de Privacidade da votação, o Presidente declarará quantos Vereadores votaram
favoravelmente e em contrário.

II - Havendo dúvidas quanto ao resultado, o Presidente pode pedir aos Vereadores que se
manifestem novamente.

III - O Processo simbólico será a regra geral para as votações, somente sendo abandonado
por disposição legal ou a Requerimento aprovado pelo Plenário.

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Art. 199 A votação nominal será feita pela chamada dos presentes pelo Secretário da Mesa,
devendo os Vereadores responderem SIM ou NÃO, conforme forem favoráveis ou não à
Proposição.

Art. 200 Nas deliberações da Câmara o Voto será Público, salvo decisão contrária da Câmara
Municipal ou nos casos previstos neste regimento.

§ 1º Será obrigatoriamente público o voto nos seguintes casos:

I - Na deliberação sobre as Contas do Prefeito e da Mesa;

II - Nos casos previstos na Lei Orgânica e no Regimento Interno;

III - Julgamento do Prefeito e dos Vereadores.

§ 2º Será obrigatoriamente secreto o voto na apreciação do veto pelo Plenário, bem como
nos casos previstos na Lei Orgânica e neste Regimento Interno.

Havendo empate nas votações simbólicas ou nominais, serão elas desempatadas pelo
Art. 201
Presidente, e havendo empate nas votações secretas, ficará a matéria para ser decidida na
Reunião seguinte, reputando-se rejeitada a proposição, se persistir empate.

Art. 202As votações devem ser feitas logo após o encerramento de discussão, só
interrompendo-se por falta de número.

Parágrafo único. Quando esgotar-se o tempo regimental da reunião e a discussão de uma


proposição não estiver encerrada, considerar-se-á a Reunião até ser concluída a votação da
matéria.

Na primeira discussão a votação será feita Artigo por Artigo, ainda que o Projeto tenha
Art. 203
sido discutido de forma global.

Parágrafo único. A votação será feita após o encerramento de discussão de cada Artigo.

Art. 204 Na segunda discussão, a votação será feita sempre de forma global, salvo as
Emendas que serão votadas uma a uma.

Terão preferência para votação as Emendas Supressivas e as Emendas e Substitutivos


Art. 205
Oriundos das Comissões.

Parágrafo único. Apresentadas duas ou mais Emendas sobre o mesmo Artigo ou Parágrafo
será admissível Requerimento de preferência para votação da Emenda que melhor adaptar-se,
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o Requerimento votado pelo Plenário sem preceder discussão.
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Art.
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Política uma
votação poderá o Líder pedir a palavra para encaminhá-la se não se
de Privacidade
tratar de matéria não sujeita a discussão.

CAPÍTULO IV
Da Redação Final.

Terminada a fase da votação, será o Projeto, com as Emendas aprovadas, enviado à


Art. 207
Comissão de Constituição e Justiça para elaborar a redação final, de acordo com o deliberado,

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dentro do prazo de três dias.

§ - Independe de parecer da Comissão de Constituição e Justiça os Projetos:

I - Da Lei de Orçamento;

II - De Decreto Legislativo;

III - Da Resolução de autoria da Mesa.

Art. 208 O projeto com o parecer da Comissão ficará pelo prazo de Três (03) dias na Secretaria
da Câmara, para exame dos Vereadores.

Art. 209 Assinalada a incoerência ou contradição na redação poderá ser apresentada da


Reunião imediata, por 1/3 (Um terço) dos Vereadores, no mínimo, emenda modificativa, que
não altere a substância do aprovado.

Parágrafo único - A emenda será votada na mesma reunião e se aprovada, será


imediatamente retificada a redação final.

Art. 210 Terminada a fase de votação, estando para esgotar-se os prazos previstos por este
Regimento e pela Legislação competente, para tramitação dos Projetos na Câmara, a redação
final será feita na mesma Reunião pela Comissão, com maioria de seus membros, devendo o
Presidente designar outros membros para a Comissão, quando ausentes do Plenário os
Titulares, Caberá, neste caso, somente à Mesa retificação da redação se for assinalada
incoerência ou contradição.

CAPÍTULO V
Da Sanção, do Veto e da Promulgação.

Aprovado um Projeto de Lei, na forma regimental, será ele no prazo de 15 (quinze) dias
Art. 211
uteis enviado ao Prefeito, que no prazo de 15 (quinze) dias úteis deverá sancioná-lo e
promulgá-lo de acordo com o Artigo 88 da Lei Orgânica.

§ 1º Os originais das Leis, antes de serem remetidos ao Prefeito, serão registrados em


Livros próprios e arquivados na Secretaria da Câmara.

§ 2º Decorrido o Prazo sem manifestação do Prefeito, considerar-se-á sancionado pelo


Prefeito, sendo obrigatório a sua imediata promulgação pelo Presidente da Câmara, sob pena
de responsabilidade.

Art. 212Se o Prefeito considerar o Projeto Inconstitucional, ilegal ou contrário ao interesse


público, poderá vetá-lo dentro do prazo especificado no Artigo anterior.
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§ 2º Recebido o veto pela Câmara, será encaminhado à Comissão de Constituição e
Justiça, que poderá solicitar parecer de outras comissões;

§ 3º As outras comissões têm o prazo conjunto e improrrogável de dez dias para


manifestação.

§ 4º Se a Comissão de Constituição e Justiça não se pronunciar no prazo indicado no art.

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214 do RI, a Mesa incluirá a proposição na pauta da Ordem do Dia da Reunião imediata,
independente de parecer.

§ 5º A Mesa convocará de Ofício, Reunião Extraordinária sem remuneração, para discutir o


Veto, se no período determinado pelo artigo 213 não se realizar Reunião Ordinária.

A apreciação do veto será feita numa única discussão e votação; A discussão se fará
Art. 213
de forma global e a votação poderá ser feita por partes se requerida e aprovada pelo Plenário.

A apreciação do Veto será feita pelo Plenário no prazo de 30 (trinta) dias de seu
Art. 214
recebimento pela CÂMARA.

Parágrafo único. O veto total ou parcial do Projeto de Lei Orçamentário, deverá ser
apreciado no prazo de dez (10) dias.

Rejeitado o Veto, as disposições aprovadas serão promulgadas pelo Presidente da


Art. 215
Câmara dentro de 48 (quarenta e oito) horas, com o mesmo número da Lei Municipal a que
pertence, entrando em vigor na data em que forem publicadas.

Art. 216 As Resoluções e os Decretos Legislativos serão promulgados pela Mesa da Câmara.

A fórmula para promulgação da Lei, Resolução, Decretos Legislativos, pelo Presidente


Art. 217
da Câmara, é a seguinte: " O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, FAÇO
SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a(o) seguinte .º Lei, Resolução ou
Decreto Legislativo)".

TÍTULO VI
Do Controle Financeiro.

CAPÍTULO I
DO ORÇAMENTO

Art. 218 Recebido do Prefeito o projeto das leis orçamentárias dentro do prazo legal, o
Presidente mandará distribuir cópias aos Vereadores, enviando à Comissão de Constituição e
Justiça.
Parágrafo único. A Comissão de Constituição e Justiça tem prazo de 10 (dez) dias para
exarar parecer.

Art. 218. Recebidos os projetos de lei relativos ao orçamento, o Presidente da Câmara:

I - determinará:

a) a comunicação
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b) a publicação e respectiva divulgação, por meios eletrônicos, de seu conteúdo, incluídos
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II - distribuirá, por meios eletrônicos, cópia do projeto com os anexos aos Vereadores;

III - encaminhará para a Comissão de Finanças e Orçamento, para instrução.

§ 1º Para os fins deste Capítulo, considera-se como projetos de lei de orçamentos, os


projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, bem
como de projetos de lei que os alterem.

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§ 2º Os procedimentos previstos para o projeto de lei do orçamento anual, aplicam-se, no


que couber, aos demais projetos de lei referidos no § 1º deste artigo.

§ 3º Os projetos de lei de que trata este artigo serão discutidos e votados em turno único.

§ 4º Subsidiariamente, naquilo que este Capítulo não dispuser, serão aplicadas as normas
deste Regimento Interno observáveis para o processo legislativo ordinário. (Redação dada pela
Resolução nº 11/2021)

A Comissão de Finanças e Orçamento, ao receber o processo dos projetos de lei do


Art. 218-A
orçamento, elaborará parecer preliminar quanto à forma e documentos que o acompanham,
fundamentando as inconformidades verificadas.

§ 1º O presidente da Comissão de Finanças e Orçamento designará, na forma


do Regimento Interno, dentre seus membros, um Vereador para exercer a relatoria e apresentar
os votos-base do parecer preliminar e do parecer final.

§ 2º Havendo inconsistência técnica ou ausência de documentação exigida em lei, a


Comissão de Finanças e Orçamento, mediante disponibilização de parecer preliminar, informará
o Presidente da Câmara para que este realize diligência, junto ao Poder Executivo, para que, no
prazo de três dias, complemente o projeto de lei, retifique-o ou apresente as respectivas
justificativas.

§ 3º Decorrido esse prazo, sem a manifestação do Poder Executivo, o projeto seguirá sua
tramitação legislativa, com o exame definitivo das inconsistências apontadas no parecer
preliminar, quando da deliberação, na Comissão de Finanças e Orçamento, do parecer final.
(Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 219 Na primeira discussão serão apresentadas Emendas pelos Senhores Vereadores
presentes à Reunião, observando o disposto no Artigo 166, § 3º da Constituição Federal.

§ 1º Na primeira discussão autores de Emendas podem falar dez minutos em cada


Emenda, para justificá-la, nunca superando o prazo total de sessenta (60) minutos.

§ 2º A Comissão tem prazo de 10 (dez) dias para exarar seu parecer sob as Emendas.

§ 3º Concluído o parecer, será publicado e distribuído cópia aos Vereadores, entrando o


Projeto para a Ordem do Dia, da Reunião imediatamente seguinte.

Seção I
Da Instrução Dos Projetos de Lei Dos Orçamentos (Redação acrescida pelo Resolução nº
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Art. 219.A Comissão de Finanças e Orçamento elaborará a agenda de instrução dos projetos
de lei do orçamento, com o seguinte cronograma:

I - dias de início e fim do período de realização das audiências públicas;

II - dias de início e fim do período de recebimento de sugestões populares;

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III - dias de início e fim do período de manifestação de Vereadores e de bancadas sobre a


intenção de apresentarem emendas impositivas;

IV - dias de início e fim do período para apresentação de emendas individuais e de


bancadas;

V - dias de início e fim do período de análise da viabilidade técnica das emendas


impositivas;

V - Dias de início e fim do período de análise da viabilidade técnica das emendas


impositivas e sugestões populares; (Redação dada pela Resolução nº 20/2022)

VI - dias de inízcio e fim do período de reapresentação de emendas, caso as emendas


impositivas não cumpram com os requisitos técnicos exigidos;

VI - Dias de início e fim do período de reapresentação de emendas, caso as emendas


impositivas não cumpram com os requisitos técnicos exigidos; (Redação dada pela Resolução
nº 20/2022)

VII - dias de início e fim da apresentação do parecer final, com a análise do conteúdo das
emendas e das sugestões populares.

§ 1º O valor da Receita Corrente Líquida, para efeitos de emendas impositivas, e o valor


individualmente permitido a cada Vereador e a cada bancada será divulgado junto com a
agenda de instrução de que trata o caput deste artigo.

§ 2º O Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento encaminhará a agenda de


instrução ao Presidente da Câmara, que a divulgará por meios eletrônicos, sem prejuízo da
divulgação das audiências públicas. (Redação dada pela Resolução nº 11/2021)

Art. 219-AA Comissão de Finanças e Orçamento, por seu Presidente, providenciará a


organização e a metodologia de audiência pública e as formas de participação popular, em
cumprimento ao art. 48 da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 1º No caso deste artigo, poderá ser feita mais de uma audiência pública, a critério da
Comissão de Finanças e Orçamento.

§ 2º O prazo para a participação popular e entrega de sugestões a serem incluídas nos


projetos de lei do orçamento será de vinte e quatro horas após a data da última audiência
pública de que trata este artigo.

§ 2º O prazo para a participação popular e entrega de sugestões a serem incluídas nos


projetos de lei do orçamento será até a última audiência pública de que trata este
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(Redação dada pela Resolução nº 20/2022)
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§ Política
nossa 3º A de Presidência
da Câmara Municipal, quanto à audiência pública e à participação
Privacidade
popular de que trata este artigo, nos termos solicitados pela Presidência da Comissão de
Finanças e Orçamento:

I - assegurará suporte logístico, administrativo e operacional; (Redação acrescida pelo


Resolução nº 11/2021)

Art. 220 Na segunda discussão as Emendas serão votadas após o encerramento da discussão,

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primeiramente uma a uma e depois o Projeto.

§ 1º Poderá cada Vereador falar nesta fase da discussão, (10) dez minutos sobre o Projeto
em globo e (5) minutos sobre cada Emenda, nunca superando o prazo total de sessenta (60)
minutos.

§ 2º Terão preferência na discussão o autor da Emenda e o Relator.

Seção II
Da Emenda Orçamentária (Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 220. A emenda ao projeto de lei do plano plurianual será rejeitada caso:

I - desatenda a regulamentação local sobre os programas de governo;

II - não se coadune com os objetivos dos planos municipais já estabelecidos por leis
específicas do Município;

III - crie programa de governo sem a identificação dos elementos necessários a sua
caracterização;

IV - afete o cumprimento de contratos e obrigações já assumidas;

V - refira-se a despesas com pessoal ou serviço da dívida sem que seja para corrigir erro ou
omissão;

VI - refira-se à receita, sem que seja para corrigir erro ou omissão;

VII - afete o cumprimento constitucional em relação à aplicação na Manutenção e


Desenvolvimento do Ensino (MDE) e Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS);

VIII - afete as metas fiscais de resultado nominal e primário já estabelecidas;

IX - diga respeito a recursos vinculados, sem a observância dos respectivos vínculos;

X - não indique os respectivos e necessários recursos, sendo admitidos apenas os


provenientes de anulação de valores;

XI - seja incompleta, deixando de indicar os elementos mínimos constantes na estimativa


da receita ou das programações dos programas de governo. (Redação dada pelo Resolução nº
11/2021)
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Art. 220-A A emenda ao projeto de lei diretrizes orçamentárias será rejeitada quando:
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I - desatender os incisos IV a XI do art. 2 20 deste Regimento Interno;

II - deixar de guardar compatibilidade com a lei do plano plurianual do município. (Redação


acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 220-B A emenda ao projeto de lei do orçamento anual será rejeitada quando:

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I - desatender os incisos IV a X do art. 220 deste Regimento Interno;

II - deixar de guardar compatibilidade com a lei de diretrizes orçamentárias do município;

III - for incompleta, deixando de indicar as classificações de receita e de despesa previstas


no projeto recebido pelo Poder Executivo.

Parágrafo único. No caso de emenda impositiva individual de Vereador ou de bancada, o


seu recebimento fica condicionado ao atendimento das condições definidas no art. 220
deste Regimento Interno. (Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Aprovado o Projeto com as Emendas, voltará à Comissão de Constituição e Justiça,


Art. 221
que terá o prazo de 5(cinco) dias para redação final.

Seção III
Da Emenda Orçamentária Impositiva (Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 221. A emenda impositiva ao projeto de lei do orçamento anual deve ser entregue
individualmente por Vereador ou por bancada e somente pode ser apresentada na Comissão de
Finanças e Orçamento, no prazo indicado, para este fim, na agenda de instrução, de que trata o
art. 219 deste Regimento Interno.

Parágrafo único. A emenda impositiva de que trata este artigo deve observar
subsidiariamente:

I - quando individual, as normas da Emenda Constitucional nº 86, de 17 de março de 2015;

II - quando de bancada, as normas da Emenda Constitucional nº 100, de 26 de junho de


2019;

III - o modelo de documento previamente estabelecido pela Câmara. (Redação dada pela
Resolução nº 11/2021)

A Comissão de Finanças e Orçamento processará a emenda impositiva individual


Art. 221-A
ou de bancada e sobre elas emitirá parecer.

§ 1º O Vereador ou a bancada que desejar apresentar emenda impositiva deverá manifestar


esta intenção à Comissão de Finanças e Orçamento, no prazo indicado na agenda de
instrução, para efeitos de distribuição equitativa dos seguintes percentuais:
I - um vírgula dois por cento da receita corrente líquida, entre os inscritos, no caso de
emenda
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II - um por cento da receita corrente líquida, entre as bancadas inscritas, no caso de
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emenda de bancada.
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§ 1º O Vereador ou a bancada que desejar apresentar emenda impositiva deverá manifestar


esta intenção à Comissão de Finanças e Orçamento, no prazo indicado na agenda de
instrução, para efeitos de distribuição proporcional dos seguintes percentuais:

I - Um vírgula dois por cento da receita corrente líquida, dividida proporcionalmente entre os
inscritos, no caso de emenda individual;

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II - Um por cento da receita corrente líquida, dividido proporcionalmente conforme a


representação de cada bancada, no caso de emenda de bancada. (Redação dada
pela Resolução nº 20/2022)

§ 2º A apreciação de emenda e sua viabilidade, inclusive quanto à indicação de recursos


orçamentários como fonte, será efetuada de acordo com a ordem de apresentação por
Vereador ou bancada.

§ 3º A decisão da Comissão de Finanças e Orçamento, sobre a emenda impositiva, será


fundamentada, e sendo rejeitada, por ausência de elementos essenciais, será arquivada.

§ 4º Se não houver emenda, o projeto de lei do orçamento anual será incluído na ordem do
dia da primeira sessão plenária subsequente ao término do prazo de apresentação de emenda.

§ 5º Havendo emenda, o projeto será incluído na ordem do dia da primeira sessão plenária
subsequente à publicação do parecer da Comissão de Finanças e Orçamento. (Redação
acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

§ 6º Nas licenças do Vereador, caberá ao suplente em exercício praticar todos os atos


inerentes à Lei Orçamentária Anual. (Redação acrescida pela Resolução nº 20/2022)

§ 7º Em caso de inviabilidade técnica ou impedimento nas emendas impositivas, caberá ao


Vereador em exercício realizar as diligências necessárias. (Redação acrescida pela Resolução
nº 20/2022)

§ 8º Caberá, quando houver impedimento de ordem técnica, à respectiva bancada, a


indicação do remanejamento da programação, e se não houver, à Mesa Diretora, consultado o
autor, quando o este não for reeleito para legislatura seguinte. (Redação acrescida
pela Resolução nº 20/2022)

Art. 222As Reuniões em que se discute o Orçamento terão a Ordem do Dia reservada a esta
matéria, e o Expediente ficará reduzido a 30 (trinta) minutos.

§ 1º Tanto em primeira como em segunda discussão o Presidente, de ofício, prorrogará as


Reuniões até a discussão e votação da matéria.

§ 2º A Câmara, se necessário, funcionará em Reuniões Extraordinárias, sem remuneração,


de modo que o Orçamento seja discutido e votado dentro do prazo legal.

Seção IV
Da Discussão e da Votação (Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

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Art. 222. A ordem do dia da sessão plenária de deliberação dos projetos de lei do orçamento
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será reservada para sua discussão e votação.

Parágrafo único. O Presidente da Câmara, na sessão plenária de que trata este artigo,
poderá, em acordo com os líderes, reduzir o expediente e dispensar a Comunicação de
Vereador. (Redação dada pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 222-A Na ordem do dia da sessão de deliberação dos projetos de lei do orçamento serão
observados os seguintes procedimentos:

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I - discussão de emendas, uma a uma, e depois o projeto;

II - não se concederá vista de parecer, do projeto ou de emenda;

III - terão preferência, na discussão, o relator da Comissão de Finanças e Orçamento e os


autores das emendas;

IV - votação de emendas, uma a uma, e depois o projeto.

§ 1º Os projetos de lei do orçamento, bem como suas emendas, serão discutidos e votados
em turno único.

§ 2º A ordem do dia, no caso deste artigo, poderá ser prorrogada pelo Presidente da
Câmara até o encerramento da votação. (Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 222-B Se não apreciados pela Câmara nos prazos legais previstos, os projetos de lei do
orçamento serão automaticamente incluídos na ordem do dia, sobrestando-se à deliberação
das demais matérias, até que seja finalizada a sua votação. (Redação acrescida pelo Resolução
nº 11/2021)

Art. 222-C A Câmara Municipal poderá, se necessário, permanecer em sessão legislativa


extraordinária até que a deliberação dos projetos de lei do orçamento seja finalizada.

Parágrafo único. No caso do projeto de lei das diretrizes orçamentárias, a Câmara Municipal
não entrará em recesso até que seja finalizada a sua deliberação. (Redação acrescida pelo
Resolução nº 11/2021)

Art. 222-D Os projetos de lei do orçamento, depois de aprovados e elaborada a sua redação
final, serão enviados, em autógrafo, para o Poder Executivo, não podendo ser alterados em sua
forma e conteúdo, ressalvados os casos de correção de erros verificados exclusivamente no
processamento das proposições apresentadas e formalmente autorizadas em sessão plenária
por proposta da Comissão de Finanças e Orçamento, justificando-se cada caso. (Redação
acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 223 As Emendas ao Projeto de Lei do Orçamento anual ou aos Projetos que o modifiquem,
somente podem ser aprovadas:

I - Aumento da despesa global ou de cada órgão, fundo, Projeto ou Programa, ou as que


visem a modificar o seu montante, natureza e objetivo;

II - Alteração da dotação solicitas para as despesas de custeio, salvo quando provada,


neste ponto, a inexatidão proposta;
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IV - Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja


anteriormente criado;

V - Conceder dotação superior aos quantitativos que estiverem previamente fixados para a
concessão de auxílios e subvenções;

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VI - Diminuição da receita ou alteração da criação de cargos e funções.

Seção V
Da Fiscalização Orçamentária (Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 223. A Comissão de Finanças e Orçamento, nos termos do que dispõe os incisos I e II do
§ 1º do art. 166 da Constituição Federal, exercerá o acompanhamento e a fiscalização
orçamentária.

Parágrafo único. O acompanhamento de que trata este artigo deverá ser efetivado nas leis
do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual do município. (Redação
dada pelo Resolução nº 11/2021)

O acompanhamento da execução orçamentária deve considerar a efetivação do


Art. 223-A
planejamento realizado, no que se refere:

I - ao atendimento dos princípios e normas constitucionais da receita e da despesa;

II - ao cumprimento de programas e de ações de governo, seus custos e a evolução dos


indicadores de desempenho;

III - ao atendimento de regras editadas pela Lei Complementar Federal nº 101, de 2000.
(Redação acrescida pelo Resolução nº 11/2021)

Art. 223-B Compete à Comissão de Finanças e Orçamento, em relação ao acompanhamento


da execução de orçamentos:

I - sistematizar todas as irregularidades e fatos relevantes verificados;

II - promover os atos e as diligências que se fizerem necessários para a apuração de


irregularidades ou para obtenção de esclarecimentos, como forma de fiscalização
neste Regimento e na Lei Orgânica Municipal.

III - informar as demais comissões da Câmara sobre as irregularidades ou fatos que julgar
relevantes, relativos aos assuntos específicos de cada comissão. (Redação acrescida pelo
Resolução nº 11/2021)

Art. 223-C A Comissão de Finanças e Orçamento, diante de indícios de despesas não


autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados, ou de subsídios não
aprovados,
Valorizamospoderá solicitar ao Poder Executivo que preste os esclarecimentos necessários.
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§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão
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de Finanças e Orçamento, por meio da presidência da Câmara Municipal, poderá solicitar ao
Tribunal de Contas do Estado pronunciamento conclusivo sobre a matéria.

§ 2º Entendendo o Tribunal de Contas do Estado ser irregular a despesa, a Comissão de


Finanças e Orçamento, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à
economia pública, proporá ao Plenário sua sustação. (Redação acrescida pelo Resolução nº
11/2021)

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Se, dentro do prazo estabelecido em Lei, a Câmara não devolver o Projeto de Lei
Art. 224
Orçamentária ao Prefeito, para sanção, será promulgado como Lei o Projeto Originário do
Executivo.
Parágrafo único. Se o Prefeito usar do direito do Veto, total ou parcial, a discussão e
votação do Veto seguirão as normas prescritas no Capítulo V, do Título V, deste Regimento.
(Revogado pela Resolução nº 11/2021)

O controle financeiro externo será exercido pela Câmara Municipal, previsto no art. 90
Art. 225
Parágrafos 1º e 2º da Lei Orgânica Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

Art. 226 A Mesa da Câmara e o Prefeito encaminharão as suas contas Anuais ao Tribunal de
Contas do Estado dentro do prazo da Lei Parágrafo único - O tribunal de Contas do Estado
dará o parecer prévio devendo concluir pela aprovação ou rejeição.

Art. 227 Recebido os processos do Tribunal de Contas, a mesa independente de leitura dos
pareceres em Plenário, os mandará publicar, distribuindo cópias aos Vereadores, e enviará os
processos à Comissão de Constituição e Justiça.

§ 1º Comissão de Constituição e Justiça, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias,


apreciará os pareceres do Tribunal de Contas, através de Projeto de Decreto Legislativo,
dispondo sobre a sua aprovação ou rejeição nos termos da Constituição Federal art. 31.

§ 2º Se a Comissão não exarar o parecer no prazo indicado, os Processos serão


encaminhados à pauta da Ordem do Dia somente com os Pareceres do Tribunal de Conta.

Art. 228 Exarados os Pareceres pela Comissão ou após a decorrência do prazo do Artigo
anterior, a matéria será distribuída aos Vereadores e os Processos incluídos na pauta da Ordem
do Dia da Reunião imediata.

Parágrafo único. As Reuniões em que discute as contas, terão Expediente reduzidos a 30


(trinta) minutos.

Para emitir o seu parecer, a Comissão de Constituição e Justiça, poderá vistoriar as


Art. 229
obras e serviços, examinar processos, documentos e papéis nas repartições da Prefeitura;
Poderá também solicitar esclarecimentos complementares ao Prefeito e Secretários.

Art. 230 Cabe a qualquer Vereador acompanhar os estudos da Comissão de Constituição e


Justiça.

As Contas serão submetidas a uma única discussão, após a qual, se procederá,


Art. 231
imediatamente, a votação.

Art. 232 Rejeitadas as Contas, serão imediatamente remetidas ao Ministério Público para
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Art.
nossa233 A Câmara
Política funcionará,
se necessário, em Reuniões Extraordinárias, sem remuneração,
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de modo que as contas possam ser tomadas e julgadas dentro do prazo legal.

TÍTULO VII
Disposições Gerais.

CAPÍTULO I
DOS RECURSOS

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Art. 234 Os recursos contra os atos do Presidente, serão interpostos dentro do prazo
improrrogável de 10 (dez) dias, contados da data da ocorrência, por simples petição a ele
dirigida.

§ 1º O recurso será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça para opinar e


elaborar o Projeto de Resolução.

§ 2º Apresentando o parecer, com o Projeto de Resolução, acolhendo ou denegando o


recurso, será o mesmo submetido a uma discussão e votação da Ordem do Dia da primeira
Reunião, Ordinária ou Extraordinária, a realizar-se, devendo receber para sua aprovação os
votos de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara.

CAPÍTULO II
Das Informações e da Convocação do Prefeito.

Art. 235 Compete a Câmara solicitar ao Prefeito quaisquer informações sobre assuntos
referentes a Administração Municipal e sobre matéria em discussão no Legislativo.

Parágrafo único. As informações serão solicitadas por Requerimento proposto por qualquer
Vereador e sujeitos às normas expostas neste Regimento.

Art. 236 Acolhido pedido de Informação pela Câmara será encaminhado ao Prefeito, que tem o
prazo de 15 (quinze), dias úteis contados da data do recebimento, para prestar as informações.

Parágrafo único. Pode o Prefeito solicitar à Câmara, prorrogação de prazo, sendo o pedido
sujeito a aprovação do Plenário.

Os Pedidos de Informações podem ser rejeitados se não satisfazerem o autor,


Art. 237
mediante novo requerimento, que deverá seguir a tramitação regimental.

Art. 238 Compete, ainda, à Câmara convocar o Prefeito, bem como os Secretários Municipais,
para prestar informações sobre assuntos de sua competência administrativa, mediante ofício
enviado pelo Presidente em nome da Câmara.

Parágrafo único. A convocação deverá ser atendida no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 239 A convocação deverá ser requerida, por escrito, por qualquer Vereador ou Comissão,
devendo ser discutida e aprovada pelo Plenário.

§ 1º O requerimento deverá indicar explicitamente, o motivo da convocação e as questões


que serão propostas ao Prefeito.

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a convocação, o Presidente entender-se-á com o Prefeito, a fim de fixar dia e
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Art. O Prefeito poderá espontaneamente comparecer à Câmara para prestar


240
esclarecimentos, após entendimentos com o Presidente, que designará dia e hora para a
recepção.

Art. 241Na Reunião que comparecer, O Prefeito tomará lugar à direita do Presidente e fará,
inicialmente, uma exposição sobre as questões que forem propostas, apresentando, a seguir,

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esclarecimentos complementares, solicitados por qualquer Vereador, na forma regimental.

§ 1º Não é permitido aos Vereadores apartear a exposição do Prefeito, nem levantar


questões estranhas ao assunto da convocação.

§ 2º O Prefeito poderá fazer-se acompanhar de funcionários Municipais que o assessorem


nas informações; O Prefeito, seus assessores estarão sujeitos, durante a Reunião, as normas
deste Regimento.

CAPÍTULO III
DAS INTERPRETAÇÕES E DA REFORMA DO REGIMENTO

Art. 242 Qualquer Projeto modificando o Regimento Interno, depois de lido em Plenário, será
encaminhado à Mesa para opinar.

§ 1º A Mesa tem prazo de 10 (dez) dias para exarar parecer.

§ 2º Dispensam-se desta Tramitação os Projetos Oriundos da própria Mesa.

§ 3º Após esta medida preliminar seguirá o Projeto para tramitação normal dos demais
processos, devendo receber, para sua aprovação, o voto de dois terços dos Membros da
Câmara.

Art. 243 Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos pelo Plenário e as soluções
constituirão precedentes regimentais.

Art. 244As interpretações do Regimento feitas pelo Presidente em assuntos controversos,


também constituirão precedentes, desde que a Presidência assim os declare por iniciativa
própria ou a Requerimento de qualquer Vereador.

Art. 245 Os precedentes regimentais serão anotados em Livro Próprio para orientação na
solução de casos análogos.

Parágrafo único. Ao final de cada ano legislativo, a mesa fará a consolidação de todas as
modificações e interpretações feitas neste regimento, bem como dos Precedentes adotados,
publicando-os em separata.

TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 246 Nos dias de Reunião deverão estar hasteadas, no Edifício e na Sala de Reuniões, as
Bandeiras do Brasil, do Estado e do Município. Art.247 - Os prazos previstos neste Regimento,
Valorizamos
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mencionados
correrão
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Art. 248 O presente Regimento Interno só poderá ser modificado, alterado ou substituído pelo
voto favorável de dois terços dos Membros da Câmara.

Art. 249 Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

GABINETE DO SENHOR PRESIDENTE DO LEGISLATIVO MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, em 28

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de dezembro de 2011.

Ver. MÁRCIO SOARES GOMES JOSÉ


Presidente do Legislativo

Ver. LUIZ PAULO DO AMARAL CARDOSO


1º Secretário

, Data Supra

JORGE LUIZ DE OLIVEIRA


Sec. Geral de Adm. da Câmara

MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ

Ver - MÁRCIO SOARES GOMES JOSÉ


PRESIDENTE DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

Ver - LUIZ PAULO DO AMARAL CARDOSO


1º SECRETÁRIO

Ver. CLAYTON PIONER RAMOS


1º VICE-PRESIDENTE DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

Ver. OSMANI DA SILVA BARBOSA


2º VICE-PRESIDENTE

Verª. - LAUDA CARDOSO GONÇALVES - 2º SECRETÁRIA

COMISSÃO ESPECIAL DE ELABORAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA


MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ

Ver. OSMANI DA SILVA BARBOSA


PRESIDENTE

Ver. CLAYTON PIONER RAMOS


RELATOR

Verª LAUDA CARDOSO GONÇALVES


SECRETÁRIA

Ver. ENIO MACHADO CONSTANTE

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PAULO RICARDO DE FRAGA COSTA
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Ver - LUIZ MOTTI LOPES

Ver. LUIZ PAULO DO AMARAL CARDOSO

Ver. TELMO NUNES DA SILVA

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Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 22/11/2022

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