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Ritual de Abertura do Círculo.

Após ter escolhido minuciosamente aqueles que irão integrar teu


Círculo Cainita, sob a egrégora “Príncipe Alado”; - Será, então, necessário
fazer o RITUAL DE ABERTURA DO CÍRCULO.
Este Ritual tem como fundamento, a intenção de consagrar, estrear e
acima de tudo, dá por iniciado um Caminho onde irmãos e irmãs, estarão
compartilhando suas energias e sabedoria em prol de sis e de toda a
comunidade que está em sua volta, direta ou indiretamente.
O Ritual deve ser operado numa atmosfera extremamente mística e, é
bem possível que todos sintam essa energia em torno de si. O ambiente
deve ser previamente preparado com apetrechos que todos do grupo se
identificam; por exemplo: Velas e suas cores, incensos e seus aromas,
tecidos, tom da iluminação, as vestes que estarão usando no momento e, até
mesmo o clima do dia proposto.
Tudo tem que estar em perfeita harmonia e liberdade com cada
membro do Círculo. Afinal, esse é um momento em que, cada bruxo e
bruxa cainita, estará compartilhando sua energia com o Círculo e, esta dita
energia tem que ser pura, não miscigenada, mágica em todos os sentidos e
o doador tem que estar se sentido bem com o ambiente e com as operações
para que a primeira energia a ser doada seja forte o suficiente para fazer o
Círculo perdurar.
Tendo tudo que fora citado, minuciosamente organizado a
preferência unânime de todos os pertencentes ao Novo Círculo Cainita. Há
um detalhe, também, que é importante ser previamente preparado e, esse
objeto, a saber, deve ter a participação de todos os membros (com exceção
do Fællom ou Fællâ), pelo menos os membros do momento da Abertura do
Círculo.

O Idealizador do Círculo passa a ser imediatamente:


Fællom = Sacerdote Pronuncia: Failhom
Fællâ = Sacerdotisa Pronuncia: Failha

Esta posição é chamada de “Título Coroado”. E, tal qual o nome, só


o Fællom ou Fællâ só pode ser substituída em seu Círculo Cainita, se esses,
passarem literalmente a Coroa da Cidreira Trançada, a um sucessor.
SOBRE A COROA DE CRIDREIRA TRANÇADA
OU TIARA DE CIDREIRA TRANÇADA:
Tanto a Coroa, para os Fællom ou a Tiara para as Fællâ, ambos são
Símbolos imutáveis e antiquíssimos, do tradicional Título Coroado. Veja
abaixo, o exemplo de como deve ser confeccionado e envernizado a Coroa
ou a Tiara:

Nos casos acima, vários fios de Cidreira, foram unificados até que se
assemelhassem a Jutas e pudesse ser trabalhados de forma, menos delicada,
uma vez que apenas uma cerda de Cidreira, um capim, é delicada demais,
para ser trançado sem que se arrebente. Cada cordão de capins Cidreira foi
unido por fios de linha preta, fazendo essas marcas de gomo, por toda a sua
extensão.

O RITUAL:

No momento previamente estipulado, todos os integrantes do Círculo


devem se assentar, constituindo um círculo perfeito, e entrelaçando os
braços nas costas de forma que seu braço esteja nas costas dos irmãos que
estejam do seu lado e assim sucessivamente.

Esse ato é chamado de “O Abraço Escudeiro”.

Depois, todos devem fechar os olhos e balançar o seu corpo para


frente, para o lado direito, para trás e para o lado esquerdo... Assim,
sucessivamente, ainda com os braços trançados nas costas de seus irmãos.
Todos devem fazer isso, sincronizadamente.
Esta Dança é Chamada de “Dança das Estrelas”.

O Intuito dessa dança é conectar cada irmão, cada membro do


Círculo, a uma profunda frequência onde todos estejam intimamente
conectados.

Devem se entoar, num ritmo que o grupo tomar, as seguintes


palavras:

Sacred Circuli, Perfect Circuli.


Circulus fratres. O magnum circulum.
Aperite portas perpetuum.

TRADUÇÃO:
Círculo Sagrado, Círculo Perfeito.
Círculo de Irmãos. Oh Grande Círculo.
Abra as portas do perpétuo.

A COROAÇÃO:

Durante a Dança das Estrelas, um dos membros deve representar o


terceiro da Trindade, ou seja, o Sentir (Elemento ar). Quando este, sentir
uma brisa de vento o tocar, deve dizer: Coronabitur (Que significa –
Coroado Seja!). Então, os outros membros devem deixar que o membro
que disse Coronabitur saia do círculo e vá para o centro, enquanto isso, a
Dança das Estrelas deve continuar e só parar quando aquele que sentiu o Ar
fizer menção de pousar a coroa ou a tiara na cabeça do Fællom ou Fællâ. E
quando o fizer, todos devem dizer: Mëânt Aba!

Após a Coroação, o Fællom ou Fællâ deverá recitar um discurso fazendo


menção da abertura do Círculo, o nome do subgrupo, os nomes dos
presentes a Abertura, a data e o propósito, conforme suas próprias palavras
e, então, estará aberto o Círculo, para sempre.
A Partir daqui, apresento os ritos tradicionais aos Círculos que devem ser
feitos para se abrir às reuniões, durante e encerramento.

A CONSAGRAÇÃO DO CÍRCULO ou ABERTURA DA REUNIÃO:

O Fællom ou Fællâ deverá ficar no centro do círculo, rodeado por


quatro objetos/elementos que representem o Ar, A água, a Terra e o Fogo.
Todos devem levantar sua varinha, quando o Fællom ou Fællâ disser:

“Irmãos e Irmãs, eu os convido para ficar em pé, em honra ao


Príncipe Alado!”

Todos devem apontar suas varinhas para cima, ainda em círculo, de


forma que suas varinhas toquem na varinha do Fællom ou Fællâ formando
uma Pirâmide de Báculos, como no exemplo abaixo:

*Em caso de Consagração, feito apenas na primeira vez, o Fællom ou


Fællâ deverá dizer:

Em nome do Príncipe Alado, que está assentado no Trono Oriniano


da Casa Alta, velando por nós; Eu (dizer o nome mágico cainita do Fællom
ou Fællâ) consagro este Círculo (Dizer o nome do Círculo), Pela Terra,
Fogo, Ar e Água, em honra à Efa, a Rainha da Terra e Áureo o Príncipe da
Magia, a representação humana da Deusa e do Deus. Mëânt Aba! Mëânt
aba!
O JURAMENTO DE TODOS OS MEMBROS:
(Executado somente na primeira vez)

Nós, numa só voz, em Ária, assim como o Cântico de Caim, o Pai


Sombrio. Juramos solenemente sermos uma família, como os homens
deveriam ser. Juramos jamais desonrar nossos irmãos, guardar as práticas
do nosso círculo e sermos amigos, irmãos e amados, ontem, hoje e sempre.
Mëânt Aba!

ÁRIA PARA ABERTURA:


(ária é um cântico para uma só voz, mas que deve ser feita por todos,
sincronizadamente, soando como apenas uma voz. (Deve ser feito sempre,
em todas as Aberturas de Círculos)).

Abram-se os Céus e venha até nos, Asherah, Rainha das Alturas!


Abra-se a Terra e que venha Caim;
Abram-se as Águas e que venha Urdiën, o Atlante;
Abra-se o Ar e venha o Príncipe Alado, voando;
Faça-se o Fogo e que estejam entre nós, os Ágnis!

O FOGO SAGRADO DO ELEMENTO:

É preciso quatro ingredientes que represente os respectivos


elementos:

Ar: Canela
Água: Perfume (qualquer um)
Terra: Sal fino
Fogo: Pimenta

Depois de misturado numa tigela, a ponto que o sal fique molhado


com o perfume, o Fællom ou Fællâ deve encostar as chamas de uma vela
branca, no sal, até que se queime a oferta e, enquanto o fogo arde, a Ária
deve ser recitada novamente.
Abram-se os Céus e venha até nos, Asherah, Rainha das Alturas!
Abra-se a Terra e que venha Caim;
Abram-se as Águas e que venha Urdiën, o Atlante;
Abra-se o Ar e venha o Príncipe Alado, voando;
Faça-se o Fogo e que estejam entre nós, os Ágnis!

Depois disso, o Círculo está livre para operar o que quiserem.

O ENCERRAMENTO:

Com a mesma posição das varinhas, A Pirâmide de Báculos, os


membros do círculo com o Fællom ou Fællâ ao centro, devem recitar:

Fechem-se os Céus, e Asherah, Rainha das Alturas guarde-nos!


Feche-se a Terra e que Caim, Guarde nossos segredos;
Fecham-se as Águas e que Urdiën, leve as mensagens dos nossos
feitiços;
Fecha-se o Ar e que o Príncipe Alado, nos cubra com suas asas;
Apaga-se o Fogo e que fiquem no escuro, nossas práticas!

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