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Elaborar esquemas

ou esquematizar

Um esquema é uma representação simplificada de um texto, de uma ideia...


Podemos ter esquemas com chavetas, em árvore, circulares, etc.

Para elaborar um esquema deves:


— seleccionar as ideias principais;
— sintetizá-las num nome, num verbo…
— colocar adequadamente as setas:

significa direcção; correspondência; causa / efeito;


significa inter-relação

Exemplos:
• Estrutura interna de um soneto de Bocage:

Magro, de olhos azuis, carão moreno


Bem servido de pés, meão na altura
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno

Incapaz de assistir num só terreno,


Mais propenso ao furor que à ternura;
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais, letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades


(Digo de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades.

Eis Bocage em quem luz algum talento;


Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou mais pachorrento.
Enquanto as setas indicam a que tema corresponde cada uma das partes, as chavetas
incluem cada um dos subtemas em que se subdivide a primeira parte.

Na antiga Grécia, a arte deveria ser harmoniosa e serena. A beleza era o fim demandado. E
para tal fugia--se ao pormenor realista ou popular, buscava-se a clareza da razão, prefe-
riam-se as cores e a luz.
Depois de sublinhadas as ideias principais e convertidas em substantivos, o esquema seria o
seguinte:

• Constituintes da narrativa

Neste pequeno esquema podes visualizar alguns dos constituintes da narrativa e as relações
de dependência que mantêm entre si, ou seja, narrador, localização e personagens pren-
dem-se directamente à Narrativa; já espaço e tempos se prendem directamente com a
localização, enquanto físico, social e psicológico com espaço, etc.
• Géneros jornalísticos

Neste esquema visualizas os principais géneros jornalísticos e algumas das suas característi-
cas. Olhando o lado esquerdo do esquema, verificas que a intenção informativa predomina
na notícia e na reportagem, enquanto o comentário aparece sobretudo no texto de opi-
nião e na crónica (lado direito). Por sua vez, a linguagem objectiva é comum à notícia e à
reportagem. Da linguagem objectiva decorre um discurso de 3ª pessoa. A leitura do lado
direito do esquema é semelhante.

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