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IV - Salmo 50(51)
P. Oremos. Deus eterno e omnipotente, –3 Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
concedei-nos a graça de celebrar *
dignamente os mistérios da paixão do Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Senhor, para merecermos alcançar o seu –4 Lavai-me todo inteiro do pecado, *
perdão. Por Cristo Nosso Senhor. e apagai completamente a minha culpa!
T. Amém. –5 Eu reconheço toda a minha iniquidade, *
o meu pecado está sempre à minha frente.
–6 Foi contra vós, só contra vós, que eu
III - Salmo 37(38), 2ª parte
pequei, *
– 13Armam laços os meus inimigos, *
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos! –
que procuram tirar minha vida;
– Mostrais assim quanto sois justo na
– os que buscam matar-me ameaçam *
sentença, *
e maquinam traições todo o dia.
e quanto é reto o julgamento que fazeis.
– 14Eu me faço de surdo e não ouço, *
–7 Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade
eu me faço de mudo e não falo;
*
– 15semelhante a alguém que não ouve *
e pecador já minha mãe me concebeu.
e não tem a resposta em sua boca.
–8 Mas vós amais os corações que são
– 16Mas, em vós, ó Senhor, eu confio, *
sinceros,*
e ouvireis meu lamento, ó meu Deus!
na intimidade me ensinais sabedoria.
– 17Pois rezei: “Que não zombem de mim, *
–9 Aspergi-me e serei puro do pecado, *
nem se riam, se os pés me vacilam!”
e mais branco do que a neve ficarei.
– 18Ó Senhor, estou quase caindo, *
–10 Fazei-me ouvir cantos de festa e de
minha dor não me larga um momento!
alegria, *
– 19Sim, confesso, Senhor, minha culpa: *
e exultarão estes meus ossos que
meu pecado me aflige e atormenta.
esmagastes.
=20São bem fortes os meus adversários †
–11 Desviai o vosso olhar dos meus pecados
que me vêm atacar sem razão; *
*
quantos há que sem causa me odeiam!
e apagai todas as minhas transgressões!
– 21Eles pagam o bem com o mal, *
–12 Criai em mim um coração que seja puro,
porque busco o bem, me perseguem.
*
– 22Não deixeis vosso servo sozinho, *
dai-me de novo um espírito decidido.
ó meu Deus, ficai perto de mim!
–13 Ó Senhor, não me afasteis de vossa
– 23Vinde logo trazer-me socorro, *
face,*
porque sois para mim salvação!
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
–14 Dai-me de novo a alegria de ser salvo *
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
e confirmai-me com espírito generoso!
*
–15 Ensinarei vosso caminho aos pecadores,
Como era no princípio, agora e sempre.
*
Amém.
e para vós se voltarão os transviados.
–16 Da morte como pena, libertai-me, *
P. Oremos. Senhor nosso Deus, que, para
e minha língua exaltará vossa justiça!
nos libertar do poder do inimigo, quisestes –17 Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, *
que o vosso Filho sofresse o suplício da e minha boca anunciará vosso louvor!
cruz, concedei aos vossos servos a graça –18 Pois não são de vosso agrado os
da ressurreição. Por Cristo Nosso Senhor. sacrifícios,*
T. Amém. e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
–19 Meu sacrifício é minha alma penitente, *
não desprezeis um coração arrependido!
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–20 Sede benigno com Sião, por vossa humildade, quisestes que o nosso
graça,* Salvador se fizesse homem e padecesse
reconstruí Jerusalém e os seus muros! o suplício da cruz, fazei que sigamos os
–21 E aceitareis o verdadeiro sacrifício, * ensinamentos da sua paixão, para
os holocaustos e oblações em vosso altar!
merecermos tomar parte na glória da sua
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.*
ressurreição. Por Cristo Nosso Senhor.
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
T. Amém.
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toda gente me vê como um caso perdido! P. Oremos. Deus de infinita misericórdia,
– 6O meu leito já tenho no reino dos mortos, * que nos ordenais a penitência do corpo
como um homem caído que jaz no sepulcro, para remédio do espírito, concedei que
– de quem mesmo o Senhor se esqueceu para possamos evitar todo o pecado e cumprir
sempre *
fielmente as exigências da vossa lei. Por
e excluiu por completo da sua atenção.
Cristo, Nosso Senhor.
– 7Ó Senhor, me pusestes na cova mais
funda, *
T. Amém.
nos locais tenebrosos da sombra da morte.
– 8Sobre mim cai o peso do vosso furor, *
vossas ondas enormes me cobrem, me
afogam.
– 9Afastastes de mim meus parentes e
amigos, *
para eles tornei-me objeto de horror.
– Eu estou aqui preso e não posso sair, *
10e meus olhos se gastam de tanta aflição.
– Clamo a vós, ó Senhor sem cessar, todo o
dia,*
minhas mãos para vós se levantam em prece.
– 11Para os mortos, acaso, faríeis milagres? *
poderiam as sombras erguer-se e louvar-vos?
– 12No sepulcro haverá quem vos cante o
amor *
e proclame entre os mortos a vossa verdade?
– 13Vossas obras serão conhecidas nas
trevas, *
vossa graça, no reino onde tudo se esquece?
– 14Quanto a mim, ó Senhor, clamo a vós na
aflição, *
minha prece se eleva até vós desde a aurora.
– 15Por que vós, ó Senhor, rejeitais a
minh'alma? *
E por que escondeis vossa face de mim?
– 16Moribundo e infeliz desde o tempo da
infância, *
esgotei-me ao sofrer sob o vosso terror.
– 17Vossa ira violenta caiu sobre mim *
e o vosso pavor reduziu-me a um nada!
– 18Todo dia me cercam quais ondas
revoltas,*
todos juntos me assaltam, me prendem, me
apertam.
– 19Afastastes de mim os parentes e amigos,*
e por meus familiares só tenho as trevas!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.*
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.