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Ano A – n o 25 – 7 de abril de 2023

Sexta-Feira da
Paixão do Senhor
(O sacerdote, de paramentos vermelhos como para ele cresceu como renovo de planta ou
a Missa, aproxima-se do altar, faz-lhe reverência e
prostra-se ou ajoelha-se. Todos rezam em silêncio como raiz em terra seca. Não tinha bele-
por alguns instantes. A seguir, levanta-se e dirige-se za nem atrativo para o olharmos, não
para a sua cadeira. Voltado para o povo e de mãos
unidas, diz a oração:) tinha aparência que nos agradasse. 3Era
desprezado como o último dos mortais,
homem coberto de dores, cheio de sofri-
Ritos Iniciais mentos; passando por ele, tapávamos o
rosto; tão desprezível era, não fazíamos
caso dele. 4 A verdade é que ele tomava
1. Oração Inicial (De pé) sobre si nossas enfermidades e sofria, ele
mesmo, nossas dores; e nós pensávamos
P. Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso
fosse um chagado, golpeado por Deus e regando sobre si suas culpas. 12Por isso,
Filho, derramando o seu sangue, insti-
humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa compartilharei com ele multidões e ele
tuiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos
de nossos pecados, esmagado por causa repartirá suas riquezas com os valentes
sempre de vossas misericórdias, e santi-
de nossos crimes; a punição a ele imposta seguidores, pois entregou o corpo à mor-
ficai-nos pela vossa constante proteção.
era o preço da nossa paz, e suas feridas, te, sendo contado como um malfeitor;
Por Cristo, nosso Senhor.
o preço da nossa cura. 6Todos nós vagá- ele, na verdade, resgatava o pecado de
T. Amém. vamos como ovelhas desgarradas, cada todos e intercedia em favor dos pecado-
qual seguindo seu caminho; e o Senhor res. Palavra do Senhor.
fez recair sobre ele o pecado de todos
T. Graças a Deus.
Liturgia da Palavra nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não
abriu a boca; como cordeiro levado ao
matadouro ou como ovelha diante dos 3. Salmo Responsorial Sl 30(31)

2.Primeira Leitura que a tosquiam, ele não abriu a boca. REFRÃO: Ó Pai, em tuas mãos eu
(Is 52,13-53,12) (Sentados)
8
Foi atormentado pela angústia e foi con- entrego o meu espírito.
denado. Quem se preocuparia com sua
Leitura do Livro do Profeta Isaías história de origem? Ele foi eliminado do 1. Senhor, eu ponho em vós minha espe-
13
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; mundo dos vivos; e por causa do pecado rança; * que eu não fique envergonhado
sua ascensão será ao mais alto grau. do meu povo foi golpeado até morrer. eternamente! Em vossas mãos, Senhor,
14
Assim como muitos ficaram pasmados 9
Deram-lhe sepultura entre ímpios, entrego o meu espírito, * porque vós me
ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que um túmulo entre os ricos, porque ele salvareis, ó Deus fiel!
não parecia ser um homem ou ter aspec- não praticou o mal, nem se encontrou
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, * o
to humano —, 15do mesmo modo ele falsidade em suas palavras. 10 O Senhor
desprezo e zombaria dos vizinhos, e obje-
espalhará sua fama entre os povos. Dian- quis macerá-lo com sofrimentos. Ofe-
to de pavor para os amigos; * fogem de
te dele os reis se manterão em silêncio, recendo sua vida em expiação, ele terá
mim os que me veem pela rua. Os cora-
vendo algo que nunca lhes foi narrado descendência duradoura, e fará cumprir
ções me esqueceram como um morto, *
e conhecendo coisas que jamais ouvi- com êxito a vontade do Senhor. 11Por
e tornei-me como um vaso espedaçado.
ram. 53,1Quem de nós deu crédito ao que esta vida de sofrimento, alcançará luz
ouvimos? E a quem foi dado reconhecer e uma ciência perfeita. Meu Servo, o 3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me
a força do Senhor? 2Diante do Senhor Justo, fará justos inúmeros homens, car- confio, * e afirmo que só vós sois o meu

Apresentação da Cruz: Pierre Sanchez; Adoração da Cruz 1: J. Thomaz Filho e Fr. Fabreti; Adoração da Cruz 2: Tradicional; Adoração da Cruz 3: David Julien /
melodia eslava; Comunhão 1; Marcus Lima; Comunhão 2: D. Carlos Alberto Navarro e Pe. José Weber.
Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu e fariseus, e chegou ali com lanternas, C. 18Os empregados e os guardas fize-
destino; * libertai-me do inimigo e do tochas e armas. 4Então Jesus, consciente ram uma fogueira e estavam se aque-
opressor! de tudo o que ia acontecer, saiu ao encon- cendo, pois fazia frio. Pedro ficou com
tro deles e disse: eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso
servo, * e salvai-me pela vossa compaixão! = “A quem procurais?” Sacerdote interrogou Jesus a respeito de
Fortalecei os corações, tende coragem, * seus discípulos e de seu ensinamento.
C. 5Responderam: 20
Jesus lhe respondeu:
todos vós que ao Senhor vos confiais!
T. “A Jesus, o Nazareno.” = “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei
4. Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9) C. Ele disse: sempre na sinagoga e no Templo, onde
todos os judeus se reúnem. Nada falei
Leitura da Carta aos Hebreus = “Sou eu.” às encondidas. 21Por que me interrogas?
Irmãos: Temos um sumo sacerdote emi-
14
C. Judas, o traidor, estava junto com eles. Pergunta aos que ouviram o que falei;
nente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de 6
Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recu- eles sabem o que eu disse.”
Deus. Por isso, permaneçamos firmes na aram e caíram por terra. 7De novo lhes C. 22Quando Jesus falou isso, um dos
fé que professamos. 15Com efeito, temos perguntou: guardas que ali estava deu-lhe uma bofe-
um sumo sacerdote capaz de se compa-
= “A quem procurais?” tada, dizendo:
decer de nossas fraquezas, pois ele mes-
mo foi provado em tudo como nós, com C. Eles responderam: S. “É assim que respondes ao Sumo
exceção do pecado. 16Aproximemo-nos Sacerdote?”
então, com toda a confiança, do trono da T. “A Jesus, o Nazareno.”
C. 23Respondeu-lhe Jesus:
graça, para conseguirmos misericórdia C. 8Jesus respondeu:
e alcançarmos a graça de um auxílio no = “Se respondi mal, mostra em quê; mas,
momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias = “Já vos disse que sou eu. Se é a mim se falei bem, por que me bates?”
de sua vida terrestre, dirigiu preces e que procurais, então deixai que estes se
retirem.” C. 24Então, Anás enviou Jesus amarrado
súplicas, com forte clamor e lágrimas,
para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão
àquele que era capaz de salvá-lo da morte. C. 9Assim se realizava a palavra que Jesus Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-
E foi atendido, por causa de sua entrega tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles -se. Disseram-lhe:
a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu que me confiaste.” 10Simão Pedro, que
o que significa a obediência a Deus, por trazia uma espada consigo, puxou dela e T. “Não és tu, também, um dos discí-
aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consu- feriu o servo do sumo sacerdote, cortan- pulos dele?”
mação de sua vida, tornou-se causa de do-lhe a orelha direita. O nome do servo C. Pedro negou:
salvação eterna para todos os que lhe era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
obedecem. Palavra do Senhor. S. “Não!”
= “Guarda a tua espada na bainha. Não
T. Graças a Deus. vou beber o cálice que o Pai me deu?” C. 26Então um dos empregados do Sumo
Sacerdote, parente daquele a quem Pedro
C. 12Então, os soldados, o comandante e
5. Aclamação ao Evangelho (De pé) os guardas dos judeus prenderam Jesus e
tinha cortado a orelha, disse:
REFRÃO: Louvor e honra a vós, Senhor o amarraram. 13Conduziram-no primeiro S. “Será que não te vi no jardim com
Jesus! a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo ele?”
Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que C. 27Novamente Pedro negou. E na mes-
L. Jesus Cristo se tornou obediente, / deu aos judeus o conselho:
obediente até a morte numa cruz, / pelo ma hora, o galo cantou. 28De Caifás,
que o Senhor Deus o exaltou, / e deu-lhe S. “É preferível que um só morra pelo levaram Jesus ao palácio do governador.
um nome muito acima de outro nome. povo.” Era de manhã cedo. Eles mesmos não
entraram no palácio, para não ficarem
C. 15Simão Pedro e um outro discípulo
6. Evangelho impuros e poderem comer a páscoa.
(Jo 18,1-19,42) seguiam Jesus. Esse discípulo era conhe- 29
Então Pilatos saiu ao encontro deles
( = = celebrante; C = 1o leitor; cido do Sumo Sacerdote e entrou com
S = 2o leitor; T = assembleia) e disse:
Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro
P. = Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo ficou fora, perto da porta. Então o outro S. “Que acusação apresentais contra este
segundo João. discípulo, que era conhecido do Sumo homem?”
C. NAQUELE TEMPO, 1Jesus saiu Sacerdote, saiu, conversou com a encarre-
C. 30Eles responderam:
com os discípulos para o outro lado da gada da porta e levou Pedro para dentro.
17
A criada que guardava a porta disse T. “Se não fosse malfeitor, não o terí-
torrente do Cedron. Havia aí um jar-
a Pedro: amos entregue a ti!”
dim, onde ele entrou com os discípulos.
2
Também Judas, o traidor, conhecia o S. “Não pertences também tu aos discí- C. 31Pilatos disse:
lugar, porque Jesus costumava reunir-se pulos desse homem?”
S. “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de
aí com os seus discípulos. 3Judas levou
C. Ele respondeu: acordo com a vossa lei.”
consigo um destacamento de soldados
e alguns guardas dos sumos sacerdotes S. “Não!” C. Os judeus lhe responderam:
T. “Nós não podemos condenar nin- C. 5Então Jesus veio para fora, trazendo chamado “Calvário”, em hebraico “Gól-
guém à morte.” a coroa de espinhos e o manto vermelho. gota”. 18Ali o crucificaram, com outros
Pilatos disse-lhes: dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
C. 32Assim se realizava o que Jesus tinha 19
Pilatos mandou ainda escrever um
dito, significando de que morte havia de S. “Eis o homem!”
letreiro e colocá-lo na cruz; nele esta-
morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no C. 6Quando viram Jesus, os sumos sacer- va escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos
palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: dotes e os guardas começaram a gritar: Judeus.” 20Muitos judeus puderam ver
S. “Tu és o rei dos judeus?” T. “Crucifica-o! Crucifica-o!” o letreiro, porque o lugar em que Jesus
foi crucificado ficava perto da cidade. O
C. 34Jesus respondeu: C. Pilatos respondeu: letreiro estava escrito em hebraico, latim
= “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou S. “Levai-o vós mesmos para o crucificar, e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos
outros te disseram isso de mim?” pois eu não encontro nele crime algum.” judeus disseram a Pilatos:
C. 35Pilatos falou: C. 7Os judeus responderam: T. “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei
S. “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os T. “Nós temos uma Lei, e, segundo dos judeus.’”
sumos sacerdotes te entregaram a mim. essa Lei, ele deve morrer, porque se
Que fizeste?” fez Filho de Deus.” C. 22Pilatos respondeu:
C. 36Jesus respondeu: C. 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou S. “O que escrevi, está escrito.”
= “O meu reino não é deste mundo. Se com mais medo ainda. 9Entrou outra vez C. 23Depois que crucificaram Jesus, os
o meu reino fosse deste mundo, os meus no palácio e perguntou a Jesus: soldados repartiram a sua roupa em qua-
guardas teriam lutado para que eu não S. “De onde és tu?” tro partes, uma parte para cada solda-
fosse entregue aos judeus. Mas o meu do. Quanto à túnica, esta era tecida sem
reino não é daqui.” C. Jesus ficou calado. 10Então Pilatos costura, em peça única de alto a baixo.
disse: 24
Disseram então entre si:
C. 37Pilatos disse a Jesus:
S. “Não me respondes? Não sabes que S. “Não vamos dividir a túnica. Tiremos
S. “Então, tu és rei?” tenho autoridade para te soltar e auto- a sorte para ver de quem será.”
C. Jesus respondeu: ridade para te crucificar?”
C. Assim se cumpria a Escritura que diz:
C. 11Jesus respondeu: “Repartiram entre si as minhas vestes e
= “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim
ao mundo para isto: para dar testemunho = “Tu não terias autoridade alguma lançaram sorte sobre a minha túnica.”
da verdade. Todo aquele que é da verdade sobre mim, se ela não te fosse dada do Assim procederam os soldados. 25Perto
escuta a minha voz.” alto. Quem me entregou a ti, portanto, da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe,
tem culpa maior.” a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e
C. 38Pilatos disse a Jesus: Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe
C. 12Por causa disso, Pilatos procurava e, ao lado dela, o discípulo que ele amava,
S. “O que é a verdade?”
soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: disse à mãe:
C. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro T. “Se soltas este homem, não és amigo
dos judeus, e disse-lhes: = “Mulher, este é o teu filho.”
de César. Todo aquele que se faz rei,
S. “Eu não encontro nenhuma culpa nele. declara-se contra César.” C. 27Depois disse ao discípulo:
39
Mas existe entre vós um costume, que C. 13Ouvindo essas palavras, Pilatos = “Esta é a tua mãe.”
pela Páscoa eu vos solte um preso. Que- levou Jesus para fora e sentou-se no tri- C. Dessa hora em diante, o discípulo a
reis que vos solte o rei dos Judeus?” bunal, no lugar chamado “Pavimento”, em acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus,
C. 40Então, começaram a gritar de novo: hebraico “Gábata”. 14Era o dia da prepa- sabendo que tudo estava consumado, e
ração da Páscoa, por volta do meio-dia. para que a Escritura se cumprisse até o
T. “Este não, mas Barrabás!” Pilatos disse aos judeus: fim, disse:
C. Barrabás era um bandido. 19,1Então S. “Eis o vosso rei!” = “Tenho sede.”
Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os sol-
dados teceram uma coroa de espinhos e C. Eles, porém, gritavam:
15
C. 29Havia ali uma jarra cheia de vina-
a colocaram na cabeça de Jesus. Vesti- T. “Fora! Fora! Crucifica-o!” gre. Amarraram numa vara uma esponja
ram-no com um manto vermelho, 3apro- embebida de vinagre e levaram-na à boca
ximavam-se dele e diziam: C. Pilatos disse: de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
T. “Viva o rei dos judeus!” S. “Hei de crucificar o vosso rei?” = “Tudo está consumado.”
C. E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu C. Os sumos sacerdotes responderam: C. E, inclinando a cabeça, entregou o
de novo e disse aos judeus: T. “Não temos outro rei senão César.” espírito.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa)
S. “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de C. 16Então Pilatos entregou Jesus para
vós, para que saibais que não encontro ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus C. Era o dia da preparação para a
31

nele crime algum.” tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar Páscoa. Os judeus queriam evitar que
os corpos ficassem na cruz durante o pela santa Igreja de Deus: que o Senhor do batismo o perdão de todos os seus
sábado, porque aquele sábado era dia nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, pecados, sejam incorporados no Cristo
de festa solene. Então pediram a Pilatos que ele a proteja por toda a terra e nos Jesus.
que mandasse quebrar as pernas aos conceda uma vida calma e tranquila, (Pausa)
crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os para sua própria glória.
soldados foram e quebraram as pernas P. Deus eterno e todo-poderoso, que
(Pausa)
de um e, depois, do outro, que foram por novos nascimentos tornais fecunda
crucificados com Jesus. 33Ao se aproxi- P. Deus eterno e todo-poderoso, que a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendi-
marem de Jesus, e vendo que já estava em Cristo revelastes a vossa glória mento dos (nossos) catecúmenos, para
morto, não lhe quebraram as pernas; a todos os povos, velai sobre a obra que, renascidos pelo batismo, sejam
34
mas um soldado abriu-lhe o lado com do vosso amor. Que a vossa Igreja, contados entre os vossos filhos adotivos.
uma lança, e logo saiu sangue e água. espalhada por todo o mundo, per- Por Cristo, nosso Senhor.
35
Aquele que viu, dá testemunho e seu maneça inabalável na fé e proclame
sempre o vosso nome. Por Cristo, T. Amém.
testemunho é verdadeiro; e ele sabe que
fala a verdade, para que vós também nosso Senhor. 5. Pela unidade dos cristãos
acrediteis. 36Isso aconteceu para que
se cumprisse a Escritura, que diz: “Não T. Amém. P. Oremos por todos os nossos irmãos
quebrarão nenhum dos seus ossos.” e irmãs que creem no Cristo, para que
2. Pelo Papa
37
E outra Escritura ainda diz: “Olha- o Senhor nosso Deus se digne reunir
rão para aquele que transpassaram.” P. Oremos pelo nosso Santo Padre, o e conservar na unidade da sua Igreja
38
Depois disso, José de Arimateia, que Papa N. O Senhor nosso Deus, que o todos os que vivem segundo a verdade.
era discípulo de Jesus — mas às escon- escolheu para o Episcopado, o conserve (Pausa)
didas, por medo dos judeus — pediu são e salvo à frente da sua Igreja, gover-
P. Deus eterno e todo-poderoso, que
a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. nando o povo de Deus.
reunis o que está disperso e conservais
Pilatos consentiu. Então José veio tirar (Pausa) o que está unido, velai sobre o rebanho
o corpo de Jesus. 39 Chegou também
P. Deus eterno e todo-poderoso, do vosso Filho. Que a integridade da
Nicodemos, o mesmo que antes tinha
que dispusestes todas as coisas com fé e os laços da caridade unam os que
ido de noite encontrar-se com Jesus.
sabedoria, dignai-vos escutar nossos foram consagrados por um só batismo.
Levou uns trinta quilos de perfume
pedidos: protegei com amor o Pontí- Por Cristo, nosso Senhor.
feito de mirra e aloés. 40Então tomaram
o corpo de Jesus e envolveram-no, com fice que escolhestes, para que o povo T. Amém.
os aromas, em faixas de linho, como cristão que governais por meio dele
os judeus costumam sepultar. 41No possa crescer em sua fé. Por Cristo, 6. Pelos judeus
lugar onde Jesus foi crucificado, havia nosso Senhor.
um jardim e, no jardim, um túmulo
P. Oremos pelos judeus, aos quais o
T. Amém. Senhor nosso Deus falou em primeiro
novo, onde ainda ninguém tinha sido
lugar, a fim de que cresçam na fideli-
sepultado. 42Por causa da preparação da 3. Por todas as ordens e catego- dade de sua aliança e no amor do seu
Páscoa, e como o túmulo estava perto, rias de fiéis nome.
foi ali que colocaram Jesus. Palavra da
Salvação. P. Oremos pelo nosso Bispo N., por (Pausa)

todos os bispos, presbíteros e diáconos P. Deus eterno e todo-poderoso, que


T. Glória a vós, Senhor.
da Igreja e por todo o povo fiel. fizestes vossas promessas a Abraão e
7. Homilia (Sentados)
(Pausa) seus descendentes, escutai as preces da
P. Deus eterno e todo-poderoso, que vossa Igreja. Que o povo da primitiva
Momento de silêncio para meditação pessoal.
santificais e governais pelo vosso Espí- aliança mereça alcançar a plenitude
rito todo o corpo da Igreja, escutai as da vossa redenção. Por Cristo, nosso
Introdução à Oração súplicas que vos dirigimos por todos Senhor.
Universal os ministros do vosso povo. Fazei que
cada um, pelo dom da vossa graça, vos T. Amém.
L. Associando-se à oração sacerdotal sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso
de Cristo, a Igreja é chamada à oração 7. Pelos que não creem no Cristo
Senhor.
por todas as pessoas e por todo o mundo, P. Oremos pelos que não creem no
porque o amor do Senhor inclui e acolhe T. Amém.
Cristo, para que, iluminados pelo Espí-
a todos.
4. Pelos catecúmenos rito Santo, possam também ingressar
no caminho da salvação.
8. Oração Universal (De pé) P. Oremos pelos (nossos) catecúmenos:
(Pausa)
1. Pela Santa Igreja que o Senhor nosso Deus abra os seus
corações e as portas da misericórdia, P. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos
P. Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, para que, tendo recebido nas águas que não creem no Cristo e caminham
sob o vosso olhar com sinceridade de prisões e liberte os cativos, vele pela eu bem mais do que exangue, meu lado,
coração, chegar ao conhecimento da segurança dos viajantes e transeun- de um golpe, rasgaste?
verdade. E fazei que sejamos no mundo tes, repatrie os exilados, dê saúde aos
testemunhas mais fiéis da vossa carida- doentes e a salvação aos que agoni- 4. Fartei com maná teu deserto, da pedra
de, amando-nos melhor uns aos outros zam. te dei água pura. / E agora me zombas
e participando com maior solicitude de perto, na sede me dás amargura?
do mistério da vossa vida. Por Cristo, (Pausa)

nosso Senhor. 5. Só tive palavras de alento e quis boa


P. Deus eterno e todo-poderoso, sois a
consolação dos aflitos e a força dos que terra te dar, / não pude te ver ao relento.
T. Amém.
labutam. Cheguem até vós as preces E insultos gritaste sem par?
8. Pelos que não creem em Deus dos que clamam em sua aflição, sejam
quais forem os seus sofrimentos, para 6. Fui simples, sereno semblante, a vida
P. Oremos pelos que não reconhecem que se alegrem em suas provações com te dei, dom supremo, / de ti me ocupei
a Deus, para que, buscando lealmente o socorro da vossa misericórdia. Por incessante. E tu me acusaste blasfemo?
o que é reto, possam chegar ao Deus Cristo, nosso Senhor.
verdadeiro. 7. Falei pelos fracos, sem medo, curei,
(Pausa)
T. Amém. perdoei, fui tua luz. / E tu, com teu torpe
segredo, a mim reservaste uma cruz?
P. Deus eterno e todo-poderoso,
vós criastes todos os seres humanos 2o CANTO
e pusestes em seu coração o desejo Adoração da Cruz 1. Ó face ensanguentada do Cristo Sal-
de procurar-vos para que, tendo-vos
vador, / ao ver-vos ultrajada nos causa
encontrado, só em vós achassem repou-
so. Concedei que, entre as dificuldades 9. Apresentação da Cruz imensa dor. / Ó face iluminada no eterno
deste mundo, discernindo os sinais da resplendor! / Agora maltratada com tanto
L. Jesus celebrou sua páscoa, “passan- desamor.
vossa bondade e vendo o testemunho do” através de uma morte dolorosa e
das boas obras daqueles que creem em humilhante, para chegar à ressurreição 2. “Enfermidades vossas tomei-as sobre
vós, tenham a alegria de proclamar que mim; / e todas vossas dores fui eu que as
gloriosa. Honrando sua cruz, adoremos
sois o único Deus verdadeiro e Pai de padeci.” / Senhor, sois a riqueza de nossa
todos os seres humanos. Por Cristo, e agradeçamos a Jesus por seu amor.
Recordemos também que hoje é o dia salvação: / vos damos nossa vida e eterna
nosso Senhor.
em que fazemos a coleta em favor dos gratidão.
T. Amém. Lugares Santos. 3. Com grande paciência levais a dura
9. Pelos poderes públicos (O sacerdote ou diácono, ladeado por cruz / ao alto do Calvário por nosso amor,
ministros com velas acesas, descobre a parte Jesus. / Sofrestes, inocente, Senhor, por
P. Oremos por todos os governantes: superior da cruz, depois seu lado direito e, por
todos nós; / e a vida recebemos por morte
fim, toda a cruz, cantando ou recitando a antífona
que o nosso Deus e Senhor, segundo abaixo, à qual o povo responde:) tão atroz.
sua vontade, lhes dirija o espírito e o
coração para que todos possam gozar P. Eis o lenho da cruz, do qual pendeu 4. Os povos emudecem de espanto e
de verdadeira paz e liberdade. a salvação do mundo. comoção; / e o mundo escurece ao ver
(Pausa) vossa paixão. / Vós fostes esmagado por
T. Vinde, adoremos!
nossa salvação; / de todos os pecados
P. Deus eterno e todo-poderoso, que pedimo-vos perdão.
tendes na mão o coração dos seres 10. Adoração da Cruz
humanos e o direito dos povos, olhai 3o CANTO
1o CANTO
com bondade aqueles que nos gover-
nam. Que por vossa graça se conso- 1. Que foi, povo meu, que te fiz? Jamais REFRÃO: Vitória! Tu reinarás! / Ó
lidem por toda a terra a segurança e te deixei sem defesa. / Fui eu que te fiz Cruz! Tu nos salvarás!
a paz, a prosperidade das nações e a infeliz? Te esqueces da minha presteza?
liberdade religiosa. Por Cristo, nosso 1. Brilhando sobre o mundo / que vive
Senhor. REFRÃO: Deus Santo, Deus forte, sem tua luz, / tu és um sol fecundo / de
Deus imortal! / Olhai deste povo a amor e de paz, ó Cruz!
T. Amém.
fraqueza, piedade, livrai-nos do mal!
2. Aumenta a confiança / do pobre e do
10. Por todos os que sofrem
2. Te lembras do Egito, que dor? E assim pecador, / confirma nossa esperança / na
provações
te tirei, com mão firme. / E agora me vens marcha para o Senhor.
P. Oremos, irmãos e irmãs, a Deus com furor? E queres co’a lança ferir-me?
Pai todo-poderoso, para que livre 3. À sombra dos teus braços, / a Igreja
o mundo de todo erro, expulse as 3. Do Nilo mudei água em sangue, ras- viverá. / Por ti no eterno abraço, / o Pai
doenças e afugente a fome, abra as guei Mar Vermelho e passaste. / E quando nos acolherá.
1. Todos os que me veem me desprezam, 13. Depois da Comunhão (De pé)
virei escárnio das nações, riso do povo!
Comunhão Eucarística / “Ao Senhor se confiou, Deus o liberte
P. OREMOS: Ó Deus, que nos reno-
vastes pela santa morte e ressurreição
e o tire de onde está, se o ama tanto!” /
L. Hoje, não há oferendas a apresentar do vosso Cristo, conservai em nós a
ao Pai; não é renovado no altar o sacri- Minha vida ninguém toma de mim, por
obra de vossa misericórdia, para que,
fício da Cruz. Faz-se a comunhão com amor, a entreguei livremente.
pela participação deste mistério, vos
o Pão Eucarístico consagrado na missa
consagremos sempre a nossa vida. Por
de ontem. Comungamos com Jesus, nosso 2. Furaram minhas mãos e os meus pés
Cordeiro. Ele se sacrificou voluntaria- Cristo, nosso Senhor.
e sinto no meu lábio o pó da morte. / Ao
mente para nos libertar do pecado. É T. Amém.
ter sede ofereceram-me vinagre, reparti-
acolhendo este convite pascal que tere-
mos a força para passarmos da morte do ram entre si as minhas vestes. / Minha
pecado à alegria da ressurreição. vida ninguém toma de mim, por amor, 14. Vivência
a entreguei livremente. L. Assim como ontem, também hoje
11. Rito da Comunhão nossa celebração não tem um fim. Não
P. Rezemos com amor e confiança a ora- 3. Mas Tu, Senhor, de mim não fiqueis receberemos a bênção final, mas somente
ção que o Senhor Jesus nos ensinou: longe, ó minha força, vinde logo em haverá uma oração conclusiva sobre
meu socorro. / Em tuas mãos, ó Pai, nós. Este sinal nos recorda que ainda
T. Pai nosso que estais nos céus, san-
entrego o meu Espírito porque vós me estamos celebrando a Páscoa, cujo ápice
tificado seja o vosso nome; venha a
nós o vosso reino; seja feita a vossa salvareis, ó Deus fiel. / Minha vida será na celebração de amanhã à noite,
vontade assim na terra como no céu. ninguém toma de mim, por amor, a já considerado Domingo de Páscoa. No
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; entreguei livremente. Sábado Santo, portanto, somos convida-
perdoai-nos as nossas ofensas, assim dos a nos manter em silêncio e oração,
como nós perdoamos a quem nos tem aguardando o momento de celebrar a
2o CANTO
ofendido. E não nos deixeis cair em ressurreição do Senhor, à noite.
tentação, mas livrai-nos do mal. REFRÃO: Prova de amor maior não
há / que doar a vida pelo irmão.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e 15. Oração Sobre o Povo
dai-nos hoje a vossa paz Ajudados pela 1. Eis que Eu vos dou o meu novo manda-
vossa misericórdia, sejamos sempre P. Que a vossa bênção, ó Deus, desça
mento: / “Amai-vos uns aos outros como
livres do pecado e protegidos de todos copiosa sobre o vosso povo, que acaba
Eu vos tenho amado!”
os perigos, enquanto vivendo a esperança, de celebrar a morte do vosso Filho, na
aguardamos a vinda do Cristo Salvador. 2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes esperança da sua ressurreição. Venha o
meu preceito: / “Amai-vos uns aos outros vosso perdão, seja dado o vosso consolo;
T. Vosso é o reino, o poder e a glória como Eu vos tenho amado!”
para sempre. cresça a fé verdadeira e a redenção se
3. Como o Pai sempre me ama, assim confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
P. Felizes os convidados para a ceia do
também Eu vos amei: / “Amai-vos unss T. Amém. (Todos se retiram em silêncio.)
Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira
aos outros como Eu vos tenho amado!”
o pecado do mundo.
AUXÍLIO AOS LUGARES SANTOS
4. Permanecei em meu amor e segui meu
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que Hoje, em todas as igrejas, realiza-se a coleta em
entreis em minha morada, mas dizei mandamento: / “Amai-vos uns aos outros favor dos lugares santos, isto é, das igrejas que
como Eu vos tenho amado!” ficam na Terra Santa.
uma palavra e serei salvo(a).
5. Nisto todos saberão que vós sois os
SÁBADO SANTO
12. Canto de Comunhão meus discípulos: / “Amai-vos uns aos No Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao
1o CANTO outros como Eu vos tenho amado!” sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e
Morte. Não celebra missas até que, após a solene
Vigília, em que espera a Ressurreição, acolha
REFRÃO: “Tudo está consumado”: 6. E chegando a minha Páscoa, vos amei as alegrias da Páscoa. Os altares permanecem
Jesus exclamou! / Inclinando a cabeça, até o fim: / “Amai-vos uns aos outros como desnudados, as igrejas, fechadas e a comunhão só
pode ser levada como viático.
entregou o Espírito. Eu vos tenho amado!”

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