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Passio Domini

Sexta-feira Santa

TRÍDUO PASCAL
Seminário Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão
Quixadá-CE | 10 de abril de 2020
(Silêncio) nossos crimes; a punição a ele imposta era
o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço
ORAÇÃO INICIAL
da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como
P. Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso
ovelhas desgarradas, cada qual seguindo
Filho, derramando o seu sangue, instituiu o
seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele
mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de
o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e
vossas misericórdias, e santificai-nos pela
submeteu-se, não abriu a boca; como
vossa constante proteção. Por Cristo, nosso
cordeiro levado ao matadouro ou como
Senhor.
ovelha diante dos que a tosquiam, ele não
T. Amém.
abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia
e foi condenado. Quem se preocuparia com
LITURGIA DA PALAVRA
sua história de origem? Ele foi eliminado do
mundo dos vivos; e por causa do pecado do
PRIMEIRA LEITURA
meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-
Leitura do Livro do Profeta Isaías. lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre
(Is 52,13-53,12) os ricos, porque ele não praticou o mal, nem
13
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua se encontrou falsidade em suas palavras.
ascensão será ao mais alto grau. 14Assim 10
O Senhor quis macerá-lo com
como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — sofrimentos. Oferecendo sua vida em
tão desfigurado ele estava que não parecia expiação, ele terá descendência duradoura,
ser um homem ou ter aspecto humano —, e fará cumprir com êxito a vontade do
15
do mesmo modo ele espalhará sua fama Senhor. 11Por esta vida de sofrimento,
entre os povos. Diante dele os reis se alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu
manterão em silêncio, vendo algo que nunca Servo, o Justo, fará justos inúmeros
lhes foi narrado e conhecendo coisas que homens, carregando sobre si suas culpas.
jamais ouviram. 53.1Quem de nós deu 12
Por isso, compartilharei com ele
crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado multidões e ele repartirá suas riquezas com
reconhecer a força do Senhor? 2Diante do os valentes seguidores, pois entregou o
Senhor ele cresceu como renovo de planta corpo à morte, sendo contado como um
ou como raiz em terra seca. Não tinha malfeitor; ele, na verdade, resgatava o
beleza nem atrativo para o olharmos, não pecado de todos e intercedia em favor dos
tinha aparência que nos agradasse. 3Era pecadores.
desprezado como o último dos mortais, Palavra do Senhor.
homem coberto de dores, cheio de T. Graças a Deus.
sofrimentos; passando por ele, tapávamos o
rosto; tão desprezível era, não fazíamos SALMO RESPONSORIAL
caso dele. 4A verdade é que ele tomava Sl 30(31)
sobre si nossas enfermidades e sofria, ele
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu
mesmo, nossas dores; e nós pensávamos
espírito.
fosse um chagado, golpeado por Deus e
humilhado! 5 Mas ele foi ferido por causa de 1. Senhor, eu ponho em vós minha
nossos pecados, esmagado por causa de esperança; * que eu não fique envergonhado
eternamente! Em vossas mãos, Senhor, salvação eterna para todos os que lhe
entrego o meu espírito, * porque vós me obedecem.
salvareis, ó Deus fiel! R. Palavra do Senhor.
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, * o T. Graças a Deus.
desprezo e zombaria dos vizinhos, e objeto
de pavor para os amigos; * fogem de mim ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
os que me veem pela rua. Os corações me
esqueceram como um morto, * e tornei-me Salve, ó Cristo obediente! / Salve, amor
como um vaso espedaçado. R. onipotente, / que te entregou à cruz / e te
3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me recebeu na luz!
confio, * e afirmo que só vós sois o meu O Cristo obedeceu até a morte, / humilhou-
Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu se e obedeceu o bom Jesus. / Humilhou-se
destino; * libertai-me do inimigo e do e obedeceu, sereno e forte, / humilhou-se e
opressor! R. obedeceu até a cruz.
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso
servo, * e salvai-me pela vossa compaixão! EVANGELHO
Fortalecei os corações, tende coragem, *
todos vós que ao Senhor vos confiais! R. Leitor 1: Paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo segundo João. (Jo 18,1-19,42)
SEGUNDA LEITURA Naquele tempo, 1Jesus saiu com os
Leitura da Carta aos Hebreus. discípulos para o outro lado da torrente do
(Hb 4,14-16; 5,7-9) Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote com os discípulos. 2Também Judas, o
eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho traidor, conhecia o lugar, porque Jesus
de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na costumava reunir-se aí com os seus
fé que professamos. 15Com efeito, temos um discípulos. 3Judas levou consigo um
sumo sacerdote capaz de se compadecer de destacamento de soldados e alguns guardas
nossas fraquezas, pois ele mesmo foi dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou
provado em tudo como nós, com exceção do ali com lanternas, tochas e armas. 4Então
pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer,
a confiança, do trono da graça, para saiu ao encontro deles e disse:
conseguirmos misericórdia e alcançarmos a Leitor 3: “A quem procurais?”
graça de um auxílio no momento oportuno. Leitor 1: Responderam:
5.7
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, Todos: “A Jesus, o Nazareno.”
dirigiu preces e súplicas, com forte clamor Leitor 1: Ele disse:
e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo Leitor 3: “Sou eu.”
da morte. E foi atendido, por causa de sua Leitor 1: Judas, o traidor, estava junto com
entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles
aprendeu o que significa a obediência a recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes
Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na perguntou:
consumação de sua vida, tornou-se causa de Leitor 3: “A quem procurais?”
Leitor 1: Eles responderam: eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo
Todos: “A Jesus, o Nazareno.” Sacerdote interrogou Jesus a respeito de
Leitor 1: 8Jesus respondeu: seus discípulos e de seu ensinamento.
20
Leitor 3: Já vos disse que sou eu. Se é a Jesus lhe respondeu:
mim que procurais, então deixai que estes Leitor 3: “Eu falei às claras ao mundo.
se retirem.” Ensinei sempre na sinagoga e no Templo,
Leitor 1: 9Assim se realizava a palavra que onde todos os judeus se reúnem. Nada falei
Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum às encondidas. 21Por que me interrogas?
daqueles que me confiaste.” 10Simão Pedro, Pergunta aos que ouviram o que falei; eles
que trazia uma espada consigo, puxou dela sabem o que eu disse.”
e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando- Leitor 1: 22Quando Jesus falou isso, um
lhe a orelha direita. O nome do servo era dos guardas que ali estava deu-lhe uma
Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: bofetada, dizendo:
Leitor 3: “Guarda a tua espada na bainha. Leitor 2: “É assim que respondes ao Sumo
Não vou beber o cálice que o Pai me deu?” Sacerdote?”
Leitor 1: 12Então, os soldados, o Leitor 1: 23Respondeu-lhe Jesus:
comandante e os guardas dos judeus Leitor 3: “Se respondi mal, mostra em
prenderam Jesus e o amarraram. quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
13
Conduziram-no primeiro a Anás, que era Leitor 1: 24Então, Anás enviou Jesus
o sogro de Caifás, o Sumo amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que 25
Simão Pedro continuava lá, em pé,
deu aos judeus o conselho: aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “É preferível que um só morra Leitor 2: “Não és tu, também, um dos
pelo povo.” discípulos dele?”
Leitor 1:15Simão Pedro e um outro Leitor 1: Pedro negou:
discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era Leitor 2: “Não!”
conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Leitor 1: 26Então um dos empregados do
Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro Sumo Sacerdote, parente daquele a quem
ficou fora, perto da porta. Então o outro Pedro tinha cortado a orelha, disse:
discípulo, que era conhecido do Sumo Leitor 2: “Será que não te vi no jardim
Sacerdote, saiu, conversou com a com ele?”
encarregada da porta e levou Pedro para Leitor 1: 27Novamente Pedro negou. E na
dentro. 17A criada que guardava a porta mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás,
disse a Pedro: levaram Jesus ao palácio do governador.
Leitor 2: “Não pertences também tu aos Era de manhã cedo. Eles mesmos não
discípulos desse homem?” entraram no palácio, para não ficarem
Leitor 1: Ele respondeu: impuros e poderem comer a páscoa. 29Então
Leitor 2: “Não!” Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: 18Os empregados e os guardas Leitor 2: “Que acusação apresentais contra
fizeram uma fogueira e estavam se este
aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com homem?”
Leitor 1: 30Eles responderam: que pela Páscoa eu vos solte um preso.
Todos: “Se não fosse malfeitor, não o Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
teríamos entregue a ti!” Leitor 1: 40Então, começaram a gritar de
Leitor 1: 31Pilatos disse: novo:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o Todos: “Este não, mas Barrabás!”
de acordo Leitor 1: Barrabás era um bandido.
com a vossa lei.” 19.1
Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os
Leitor 1: Os judeus lhe responderam: soldados teceram uma coroa de espinhos e
Todos: “Nós não podemos condenar a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-
ninguém à morte.” no com um manto vermelho,
Leitor 1: 32Assim se realizava o que Jesus 3
aproximavam-se dele e diziam:
tinha dito, significando de que morte havia Todos: “Viva o rei dos judeus!”
de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no Leitor 1: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos
palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 2: “Tu és o rei dos judeus?” Leitor 2: “Olhai, eu o trago aqui fora,
Leitor 1: 34Jesus respondeu: diante de vós, para que saibais que não
Leitor 3: “Estás dizendo isso por ti mesmo, encontro nele crime algum.”
ou outros te disseram isso de mim?” Leitor 1: 5 Então Jesus veio para fora,
Leitor 1: 35Pilatos falou: trazendo a coroa de espinhos e o manto
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo vermelho. Pilatos disse-lhes:
e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Leitor 2: “Eis o homem!”
Que fizeste?” Leitor 1: 6Quando viram Jesus, os sumos
Leitor 1: 36Jesus respondeu: sacerdotes e os guardas começaram a
Leitor 3: “O meu reino não é deste mundo. gritar:
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus Todos: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
guardas teriam lutado para que eu não Leitor 1: Pilatos respondeu:
fosse entregue aos judeus. Mas o meu Leitor 2: “Levai-o vós mesmos para o
reino não é daqui.” crucificar, pois eu não encontro nele crime
Leitor 1: 37Pilatos disse a Jesus: algum.”
Leitor 2: “Então, tu és rei?” Leitor 1: 7Os judeus responderam:
Leitor 3: Jesus respondeu: Todos: “Nós temos uma Lei, e, segundo
Leitor 3: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e esta Lei, ele deve morrer, porque se fez
vim ao mundo para isto: para dar Filho de Deus.”
testemunho da verdade. Todo aquele que é Leitor 1: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos
da verdade escuta a minha voz.” ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra
Leitor 1: 38Pilatos disse a Jesus: vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?” Leitor 2: “De onde és tu?”
Leitor 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao Leitor 1: Jesus ficou calado. 10Então
encontro dos judeus, e disse-lhes: Pilatos disse:
Leitor 2: “Eu não encontro nenhuma culpa
nele. 39Mas existe entre vós um costume,
Leitor 2: “Não me respondes? Não sabes os sumos sacerdotes dos judeus disseram a
que tenho autoridade para te soltar e Pilatos:
autoridade para te crucificar?” Todos: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
Leitor 1: 11Jesus respondeu: mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos
Leitor 3: “Tu não terias autoridade alguma judeus.’”
sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Leitor 1: 22Pilatos respondeu:
Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa Leitor 2: “O que escrevi, está escrito.”
maior.” Leitor 1: 23Depois que crucificaram Jesus,
Leitor 1:12Por causa disso, Pilatos os soldados repartiram a sua roupa em
procurava soltar quatro partes, uma parte para cada soldado.
Jesus. Mas os judeus gritavam: Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
Todos: “Se soltas este homem, não és em peça única de alto a baixo. 24Disseram
amigo de César. Todo aquele que se faz então entre si:
rei, declara-se contra César.” Todos: “Não vamos dividir a túnica.
Leitor 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos Tiremos a sorte para ver de quem será.”
levou Jesus para fora e sentou-se no Leitor 1: Assim se cumpria a Escritura que
tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, diz: “Repartiram entre si as minhas vestes
em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da e lançaram sorte sobre a minha túnica.”
preparação da Páscoa, por volta do meio- Assim procederam os soldados. 25Perto da
dia. Pilatos disse aos judeus: cruz de
Leitor 2: “Eis o vosso rei!” Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da
Leitor 1:15Eles, porém, gritavam: sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria
Todos: “Fora! Fora! Crucifica-o!” Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado
Leitor 1: Pilatos disse: dela, o discípulo que ele amava, disse à
Leitor 2: “Hei de crucificar o vosso rei?” mãe:
Leitor 1: Os sumos sacerdotes Leitor 3: “Mulher, este é o teu filho.”
responderam: Leitor 1: 27Depois disse ao discípulo:
Todos: “Não temos outro rei senão César.” Leitor 3: “Esta é a tua mãe.”
Leitor 1: 16Então Pilatos entregou Jesus Leitor 1: Dessa hora em diante, o discípulo
para ser crucificado, e eles o levaram. a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus,
17
Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o sabendo que tudo estava consumado, e para
lugar chamado “Calvário”, em hebraico que a Escritura se cumprisse até o fim,
“Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros disse:
dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Leitor 3: “Tenho sede.”
19
Pilatos mandou ainda escrever um letreiro Leitor 1: 29Havia ali uma jarra cheia de
e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: vinagre. Amarraram numa vara uma
“Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus.” esponja embebida de vinagre e levaram-na
20
Muitos judeus puderam ver o letreiro, à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e
porque o lugar em que Jesus foi crucificado disse:
ficava perto da cidade. O letreiro estava Leitor 3: “Tudo está consumado.”
escrito em hebraico, latim e grego. 21Então
Leitor 1: E, inclinando a cabeça, entregou sido sepultado. 42Por causa da preparação da
o espírito. Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma ali que colocaram Jesus.
pausa) Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Leitor 1: 31Era o dia da preparação para a
Páscoa. Os judeus queriam evitar que os Homilia
corpos ficassem na cruz durante o sábado,
porque aquele sábado era dia de festa ORAÇÃO UNIVERSAL
solene. Então pediram a Pilatos que
mandasse quebrar as pernas aos O diácono (o cantor ou o leitor), do ambão,
crucificados e os tirasse da cruz. 32Os diz o invitatório em que é indicada a intenção
soldados foram e quebraram as pernas de da oração; em seguida, convida o povo a
um e, depois, do outro, que foram ajoelhar e a levantar-se (Ajoelhemos –
crucificados com Jesus. 33Ao se Levantemo-nos ou Flectamus genua –
Levate); depois, o que preside, da sua sede,
aproximarem de Jesus, e vendo que já
ou, conforme as circunstâncias, do altar, diz,
estava morto, não lhe quebraram as pernas;
34
de braços abertos, a oração; por fim, o povo
mas um soldado abriu-lhe o lado com uma aclama: Amém.
lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele
que viu, dá testemunho, e seu testemunho é I. Pela santa Igreja
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, Oremos, irmãos caríssimos, pela santa
para que vós também acrediteis. 36Isso Igreja de Deus, para que o Senhor lhe dê a
aconteceu para que se cumprisse a paz, a confirme na unidade e a proteja em
Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum toda a terra, e a todos nós conceda uma vida
dos seus ossos.” 37E outra Escritura ainda calma e tranquila, para glória de Deus Pai
diz: “Olharão para aquele que todo-poderoso.
transpassaram.” 38Depois disso, José de Oração em silêncio.
Arimateia, que era discípulo de Jesus — Depois o sacerdote diz:
mas às escondidas, por medo dos judeus — Deus eterno e onipotente, que em Jesus
pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Cristo revelastes a vossa glória a todos os
Pilatos consentiu. Então José veio tirar o povos da terra, protegei a obra da vossa
corpo de Jesus. 39Chegou também misericórdia, para que a Igreja, dispersa por
Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de todo o mundo, persevere firme na fé para
noite encontrar-se com Jesus. Levou uns dar testemunho do vosso nome. Por Cristo,
trinta quilos de perfume feito de mirra e nosso Senhor.
aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e T: Amém.
envolveram-no, com os aromas, em faixas
de linho, como os judeus costumam II. Pelo Papa
sepultar. 41No lugar onde Jesus foi Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa
crucificado, havia um jardim e, no jardim, Francisco, para que Deus nosso Senhor, que
um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha o elevou ao episcopado, o conserve e
defenda na sua Igreja para governar o povo Deus eterno e onipotente, que dais
santo de Deus. continuamente novos filhos à vossa Igreja,
Oração em silêncio. aumentai a fé e a sabedoria dos (nossos)
Depois o sacerdote diz: catecúmenos, de modo que, renascendo na
Deus eterno e onipotente, que tudo fonte baptismal, sejam contados entre os
governais com sabedoria, atendei vossos filhos de adopção. Por Cristo, nosso
favoravelmente as nossas súplicas e, por Senhor.
vossa bondade, protegei o Pastor que T: Amém.
escolhestes para a vossa Igreja, a fim de que
o povo cristão, governado por Vós sob a V. Pela unidade dos cristãos
direção do Sumo Pontífice, progrida sempre Oremos por todos os nossos irmãos que
na fé. Por Cristo, nosso Senhor. crêem em Cristo, para que Deus nosso
T: Amém. Senhor lhes dê a graça de viverem a
verdade em suas obras e os reúna e
III. Por todos os ministros e pelos fiéis guarde na unidade da sua Igreja.
Oremos pelo nosso Bispo Angelo e por Oração em silêncio.
todos os bispos, presbíteros e diáconos, Depois o sacerdote diz:
pelos que exercem na Igreja algum Deus eterno e omnipotente, que reunis os
ministério e por todo o povo de Deus. vossos fiéis dispersos e os conservais na
Oração em silêncio. unidade, olhai propício para todo o povo de
Depois o sacerdote diz: Cristo, para que vivam unidos pela
Deus eterno e onipotente, cujo Espírito integridade da fé e pelo vínculo da caridade
santifica e governa todo o corpo da Igreja, todos aqueles que foram consagrados pelo
ouvi as súplicas que Vos dirigimos por mesmo Batismo.
todos os membros da comunidade cristã e T: Amém.
fazei que, ajudados pela vossa graça, todos
Vos sirvam com fidelidade. Por Cristo, VI. Pelos Judeus
nosso Senhor. Oremos pelo povo judeu, para que Deus
T: Amém. nosso Senhor, que falou aos seus pais pelos
antigos Profetas, o faça progredir no amor
IV. Pelo catecúmenos do seu nome e na fidelidade à sua aliança.
Oremos pelos (nossos) catecúmenos, para Oração em silêncio.
que Deus nosso Senhor os ilumine Depois o sacerdote diz:
interiormente e lhes abra as portas da sua Deus eterno e onipotente, que confiastes as
misericórdia, de modo que, recebendo o vossas promessas a Abraão e à sua
perdão de todos os seus pecados pela água descendência, atendei com bondade as
regeneradora do Baptismo, sejam preces da vossa Igreja, para que o povo da
incorporados em Jesus Cristo Nosso primeira aliança alcance a plenitude da
Senhor. redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Oração em silêncio. T: Amém.
Depois o sacerdote diz:
VII. Pelos que não crêem em Cristo vontade, para buscarem sempre a
Oremos pelos que não crêem em Cristo, verdadeira paz e a liberdade de todos os
para que, iluminados pelo Espírito Santo, povos.
possam também eles encontrar o caminho Oração em silêncio.
da salvação. Depois o sacerdote diz:
Oração em silêncio. Deus eterno e onipotente, em cujas mãos
Depois o sacerdote diz: estão os corações dos homens e os direitos
Deus eterno e onipotente, concedei aos que dos povos, assisti os nossos governantes,
não crêem em Cristo que vivam de coração para que, com o vosso auxílio, se fortaleça
sincero na vossa presença, a fim de em toda a terra a prosperidade das nações, a
encontrarem a verdade, e a nós, vossos segurança da paz e a liberdade religiosa. Por
filhos, concedei também a graça de entrar Cristo, nosso Senhor.
profundamente no mistério de Cristo e de o T: Amém.
viver fielmente na união da fraterna
caridade, para darmos ao mundo o X. Pelos que padecem a pandemia do
testemunho perfeito do vosso amor. Por Covid-19
Cristo, nosso Senhor. Oremos ao Deus da vida, salvação do seu
T: Amém. povo, para que sejam consolados os que
sofrem com a doença e a morte, provocadas
VIII. Pelos que não crêem em Deus pela pandemia do novo coronavírus;
Oremos pelos que não crêem em Deus, para fortalecidos os que heroicamente têm
que, pela retidão e sinceridade da sua vida, cuidado dos enfermos e inspirados os que se
cheguem ao conhecimento do verdadeiro dedicam à pesquisa de uma vacina eficaz.
Deus. Oração em silêncio.
Oração em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Depois o sacerdote diz: Ó Deus, nosso refúgio nas dificuldades,
Deus eterno e onipotente, que criastes os força na fraqueza e consolo nas lágrimas,
homens para que Vos procurem, de modo compadecei-vos do vosso povo que padece
que só em Vós descanse o seu coração, sob a pandemia, para que encontre
concedei-lhes que, no meio das suas finalmente alívio na vossa misericórdia.
dificuldades, compreendendo os sinais do T. Amém.
vosso amor e o testemunho dos crentes,
todos se alegrem de Vos reconhecer como XI. Pelos atribulados
único Deus verdadeiro e Pai de todos os Oremos, irmãos, a Deus Pai todo-poderoso,
homens. Por Cristo, nosso Senhor. para que livre o mundo de todos os erros,
T: Amém. afaste as doenças e a fome em toda a terra,
abra as portas das prisões e liberte os
IX. Pelos governantes oprimidos, proteja os que viajam e
Oremos pelos governantes de todas as reconduza ao seu lar os emigrantes e os
nações, para que Deus nosso Senhor dirija a desterrados, dê saúde aos enfermos e a
sua mente e o seu coração segundo a sua salvação aos moribundos.
Oração em silêncio. RITO DA COMUNHÃO
Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e onipotente, consolação dos COMUNHÃO
tristes e fortaleza dos que sofrem, ouvi as Mons. Frisina
súplicas dos que Vos invocam nas 1. Quem nos separará do seu amor, a
tribulações, para que todos tenham a alegria tribulação, talvez a espada? Nem morte ou
de encontrar em suas dificuldades o auxílio vida nos separará do amor em Cristo
da vossa misericórdia. Senhor.
T. Amém. 2. Quem nos separará da sua paz, a
perseguição talvez a dor? Nem um poder
APRESENTAÇÃO DA CRUZ nos separará da’quele que morreu por nós.
3. Quem nos separará da sua alegria, quem
P. Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a pod’rá tirar-nos o seu perdão? Ninguém no
salvação do mundo. mundo nos afastará da vida em Cristo
T. Vinde, adoremos! Senhor.
(todos genuflem e adoram em silêncio a
cada vez que cantar Vinde, adoremos ) Depois da Comunhão
P. OREMOS: Ó Deus, que nos renovastes
ADORAÇÃO DA CRUZ pela santa morte e ressurreição do vosso
1. Povo meu, que te fiz eu? / Dize: em que Cristo, conservai em nós a obra de vossa
te contristei? / Por que à morte me misericórdia, para que, pela participação
entregaste? /Em que foi que eu te faltei? deste mistério, vos consagremos sempre a
Deus santo, Deus forte, / Deus imortal, nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
tende piedade de nós! T. Amém.
2. Eu te fiz sair do Egito, / com maná te
alimentei. / Preparei-te bela terra: /tu, a cruz Oração sobre o povo
para o teu Rei! P. Que a vossa bênção, ó Deus, desça
3. Bela vinha eu te plantara, / tu plantaste a copiosa sobre o vosso povo, que acaba de
lança em mim; / águas doces eu te dava, / celebrar a morte do vosso Filho, na
foste amargo até o fim! esperança da sua ressurreição. Venha o
4. Flagelei por ti o Egito, / primogênitos vosso perdão, seja dado o vosso consolo;
matei; / tu, porém, me flagelaste, / cresça a fé verdadeira e a redenção se
entregaste o próprio Rei! confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
5. Eu te abri o mar Vermelho, / tu me abriste T. Amém.
o coração; / a Pilatos me levaste, / eu te levei
pela mão. (Todos se retiram em silêncio.)
6. Só na cruz tu me exaltaste, / quando em
tudo te exaltei; / que mais podia eu ter feito?
/ Em que foi que eu te faltei?

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