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Ano B – n o 25 – 29 de março 2024

Sexta-Feira da Paixão do Senhor


Tríduo Pascal
por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por
causa de nossos pecados, esmagado por causa
Ritos Iniciais de nossos crimes; a punição a ele imposta era
o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da
nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas
O sacerdote (e o diácono), de paramentos vermelhos
como para a Missa, aproxima-se do altar, faz- desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e
lhe reverência e prostra-se ou ajoelha-se. Todos o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos
ajoelham-se e rezam em silêncio por alguns instantes. nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu
Após, todos se levantam e o sacerdote se dirige para a
sua cadeira. Voltado para o povo e de mãos unidas, a boca; como cordeiro levado ao matadouro
diz a oração: ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele
não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angús-
1. Oração Inicial (De pé) tia e foi condenado. Quem se preocuparia
P. Lembrai-vos de vossas misericórdias,
com sua história de origem? Ele foi eliminado
do mundo dos vivos; e por causa do pecado
4. Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9)
Senhor, e santificai com vossa eterna proteção do meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram- Leitura da Carta aos Hebreus
vossos fiéis, pelos quais o Cristo, vosso Filho, -lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre
instituiu, por seu sangue, o mistério pascal. Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente,
os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por
Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos. encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor isso, permaneçamos firmes na fé que professa-
T. Amém. quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua mos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote
vida em expiação, ele terá descendência dura- capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
doura, e fará cumprir com êxito a vontade do pois ele mesmo foi provado em tudo como nós,
Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos
Liturgia da Palavra luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo,
fará justos inúmeros homens, carregando sobre
então, com toda a confiança, do trono da graça,
para conseguirmos misericórdia e alcançarmos
si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com a graça de um auxílio no momento oportuno.
L. Ciente de que sua hora havia chegado, Jesus ele multidões e ele repartirá suas riquezas com 5.7
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu
livremente enfrentou a traição e a morte, mani- os valentes seguidores, pois entregou o corpo à preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas,
festando o amor e a glória de Deus. Ouvindo morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E
a Palavra do Senhor, unimo-nos a todos que verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
contemplam sua Paixão. em favor dos pecadores. Palavra do Senhor. 8
Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa
a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu.
2. Primeira Leitura (Is 52,13-53,12) T. Graças a Deus. 9
Mas, na consumação de sua vida, tornou-se
(Sentados) causa de salvação eterna para todos os que lhe
Leitura do Livro do Profeta Isaías 3. Salmo Responsorial [Sl 30(31)]
obedecem. Palavra do Senhor.
13
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua REFRÃO: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego T. Graças a Deus.
ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como o meu espírito.
muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfi-
gurado ele estava que não parecia ser um homem
1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; *
que eu não fique envergonhado eternamente!
5. Aclamação ao Evangelho (De pé)

ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espí- REFRÃO: Salve, ó Cristo obediente, salve
ele espalhará sua fama entre os povos. Diante rito, * porque vós me salvareis, ó Deus fiel! amor onipotente, / que te entregou à cruz, e
dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo te recebeu na luz!
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, * o des-
que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas prezo e zombaria dos vizinhos, e objeto de 1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e
que jamais ouviram. 53.1Quem de nós deu cré- pavor para os amigos; * fogem de mim os que obedeceu o bom Jesus, / humilhou-se e obedeceu
dito ao que ouvimos? E a quem foi dado reco- me veem pela rua. Os corações me esqueceram sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a Cruz.
nhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor como um morto, * e tornei-me como um vaso 2. Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe
ele cresceu como renovo de planta ou como espedaçado. deu um grande nome, / exaltou-o e lhe deu poder
raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atra- e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem!
tivo para o olharmos, não tinha aparência que 3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, *
nos agradasse. 3Era desprezado como o último e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego
dos mortais, homem coberto de dores, cheio em vossas mãos o meu destino; * libertai-me do 6. Evangelho (Jo 18,1-19,42)
de sofrimentos; passando por ele, tapávamos inimigo e do opressor! (= = celebrante; C = 1o leitor;
S = 2 leitor; T = assembleia)
o
o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso 4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, *
dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas e salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei P. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segun-
enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; os corações, tende coragem, * todos vós que do João.
e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado ao Senhor vos confiais! C. NAQUELE TEMPO, 1Jesus saiu com os

Aclamação: S. Milanez / Reginaldo Veloso; Adoração da Cruz 1: Pe. José Alves; Adoração da Cruz 3: José Acácio Santana; Adoração da Cruz 4: Melodia eslava /
Reginaldo Veloso; Comunhão 1: D. Carlos Alberto Navarro e Pe. José Weber; Comunhão 2: Pe. José Weber.
discípulos para o outro lado da torrente do Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro con- C. E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo
Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou tinuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: e disse aos judeus:
com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, T. “Não és tu, também, um dos discípulos S. “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para
conhecia o lugar, porque Jesus costumava dele?” que saibais que não encontro nele crime algum.”
reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas
levou consigo um destacamento de solda- C. Pedro negou: C. 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa
dos e alguns guardas dos sumos sacerdotes S. “Não!” de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-
e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e -lhes:
C. 26Então um dos empregados do Sumo Sacer-
armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que dote, parente daquele a quem Pedro tinha cor- S. “Eis o homem!”
ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: tado a orelha, disse: C. 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes
=. “A quem procurais?” S. “Será que não te vi no jardim com ele?” e os guardas começaram a gritar:
C. 5Responderam: C. 27Novamente Pedro negou. E na mesma T. “Crucifica-o! Crucifica-o!”
T. “A Jesus, o Nazareno.” hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus C. Pilatos respondeu:
ao palácio do governador. Era de manhã cedo. S. “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois
C. Ele disse:
Eles mesmos não entraram no palácio, para não eu não encontro nele crime algum.”
=. “Sou eu.” ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: C. 7Os judeus responderam:
C. Judas, o traidor, estava junto com eles. 29
6
Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram S. “Que acusação apresentais contra este T. “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei,
e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: homem?” ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.”
=. “A quem procurais?” C. 30Eles responderam: C. 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com
mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio
C. Eles responderam: T. “Se não fosse malfeitor, não o teríamos e perguntou a Jesus:
T. “A Jesus, o Nazareno.” entregue a ti!”
S. “De onde és tu?”
C. 8Jesus respondeu: C. 31Pilatos disse:
C. Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
=. “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que S. “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo
com a vossa lei.” S. “Não me respondes? Não sabes que tenho
procurais, então deixai que estes se retirem.” autoridade para te soltar e autoridade para te
C. 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha C. Os judeus lhe responderam: crucificar?”
dito: “Não perdi nenhum daqueles que me con- T. “Nós não podemos condenar ninguém à C. 11Jesus respondeu:
fiaste.” 10Simão Pedro, que trazia uma espada morte.”
consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo =. “Tu não terias autoridade alguma sobre mim,
C. 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entre-
sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O
significando de que morte havia de morrer. gou a ti, portanto, tem culpa maior.”
nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse 33
Então Pilatos entrou de novo no palácio, cha-
a Pedro:
mou Jesus e perguntou-lhe: C. 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar
=. “Guarda a tua espada na bainha. Não vou Jesus. Mas os judeus gritavam:
S. “Tu és o rei dos judeus?”
beber o cálice que o Pai me deu?” T. “Se soltas este homem, não és amigo de
C. 34Jesus respondeu: César. Todo aquele que se faz rei, declara-se
C. 12Então, os soldados, o comandante e os
guardas dos judeus prenderam Jesus e o amar- =. “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros contra César.”
raram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que te disseram isso de mim?” C. 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus
era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele C. 35Pilatos falou: para fora e sentou-se no tribunal, no lugar cha-
ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: S. “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos mado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era
S. “É preferível que um só morra pelo povo.” sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” o dia da preparação da Páscoa, por volta do
meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
C. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam C. 36Jesus respondeu:
Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo S. “Eis o vosso rei!”
=. “O meu reino não é deste mundo. Se
Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo o meu reino fosse deste mundo, os meus C. 15Eles, porém, gritavam:
Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. guardas teriam lutado para que eu não fosse T. “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Então o outro discípulo, que era conhecido entregue aos judeus. Mas o meu reino não
do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a C. Pilatos disse:
é daqui.”
encarregada da porta e levou Pedro para dentro. S. “Hei de crucificar o vosso rei?”
17
A criada que guardava a porta disse a Pedro: C. 37Pilatos disse a Jesus:
C. Os sumos sacerdotes responderam:
S. “Não pertences também tu aos discípulos S. “Então, tu és rei?”
T. “Não temos outro rei senão César.”
desse homem?” C. Jesus respondeu:
C. 16Então Pilatos entregou Jesus para ser cru-
C. Ele respondeu: =. “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao cificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz
S. “Não!” mundo para isto: para dar testemunho da ver- sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”,
dade. Todo aquele que é da verdade escuta a em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com
C. 18Os empregados e os guardas fizeram uma minha voz.”
fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretan- C. 38Pilatos disse a Jesus: 19
Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e
to, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito S. “O que é a verdade?” colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus
de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus.” 20Muitos judeus
C. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos puderam ver o letreiro, porque o lugar em que
lhe respondeu: judeus, e disse-lhes: Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
=. “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre S. “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas O letreiro estava escrito em hebraico, latim e
na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus existe entre vós um costume, que pela Páscoa grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus
se reúnem. Nada falei às encondidas. 21Por que eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o disseram a Pilatos:
me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que rei dos Judeus?”
falei; eles sabem o que eu disse.” T. “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim
C. 40Então, começaram a gritar de novo: o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus.’”
C. 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas
que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: T. “Este não, mas Barrabás!” C. 22Pilatos respondeu:
S. “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?” C. Barrabás era um bandido. 19.1Então Pilatos S. “O que escrevi, está escrito.”
mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram C. 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados
C. 23Respondeu-lhe Jesus: uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça repartiram a sua roupa em quatro partes, uma
=. “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta
falei bem, por que me bates?” 3
aproximavam-se dele e diziam: era tecida sem costura, em peça única de alto
C. 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para T. “Viva o rei dos judeus!” a baixo. 24Disseram então entre si:
S. “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a junto à cadeira ou, se for oportuno, ao altar, de braços
abertos, diz a oração. Durante todo o tempo das
6. Pelos Judeus
sorte para ver de quem será.” orações, os fiéis podem ficar ou ajoelhados ou de pé. L. Oremos pelos Judeus, aos quais o Senhor
C. Assim se cumpria a Escritura que diz: 1. Pela Santa Igreja nosso Deus falou em primeiro lugar, para que
“Repartiram entre si as minhas vestes e lan- lhes conceda crescer na fidelidade de sua aliança
çaram sorte sobre a minha túnica.” Assim pro- L. Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela e no amor do seu nome.
cederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, santa Igreja de Deus: que o Senhor e nosso Deus Reza-se em silêncio.
estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por
toda a terra e nos conceda uma vida calma e P. Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes
Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus,
tranquila, para sua própria glória. vossas promessas a Abraão e seus descendentes,
ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que
Reza-se em silêncio. escutai benigno as preces da vossa Igreja. Que
ele amava, disse à mãe:
o povo da primeira aliança chegue à plenitude
=. “Mulher, este é o teu filho.” P. Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
C. 27Depois disse ao discípulo: revelastes a vossa glória a todos os povos, velai
sobre a obra do vosso amor, para que vossa T. Amém.
=. “Esta é a tua mãe.” Igreja, presente no mundo inteiro, persevere 7. Pelos que não creem em Cristo
C. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu inabalável na fé e proclame sempre o vosso L. Oremos pelos que não creem em Cristo, para
consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo nome. Por Cristo, nosso Senhor. que, iluminados pelo Espírito Santo, possam
estava consumado, e para que a Escritura se T. Amém. também eles ingressar no caminho da salvação.
cumprisse até o fim, disse:
2. Pelo Papa Reza-se em silêncio.
=. “Tenho sede.” P. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que
L. Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa
C. 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Francisco, para que Deus nosso Senhor, que não creem em Cristo, que, caminhando sob o
Amarraram numa vara uma esponja embebida o escolheu para o episcopado, o conserve são vosso olhar com sinceridade de coração, encon-
de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele e salvo à frente da sua Igreja, para governar o trem a verdade. E nós, amando-nos melhor uns
tomou o vinagre e disse: povo santo de Deus. aos outros, participando com maior solicitude
=. “Tudo está consumado.” Reza-se em silêncio. do mistério da vossa vida, sejamos no mundo
C. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. testemunhas mais fiéis da vossa bondade, Por
P. Deus eterno e todo-poderoso, em cuja sabe- Cristo, nosso Senhor.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa) doria tudo tem seu fundamento, dignai-vos
C. 31Era o dia da preparação para a Páscoa. escutar nossos pedidos e protegei com amor T. Amém.
Os judeus queriam evitar que os corpos ficas- o Pontífice que escolhestes, para que o povo 8. Pelos que não creem em Deus
sem na cruz durante o sábado, porque aquele cristão, que governais por meio dele, possa L. Oremos pelos que não reconhecem a Deus,
sábado era dia de festa solene. Então pediram crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor. para que, buscando de coração sincero o que é
a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos T. Amém. reto, mereçam chegar ao Deus verdadeiro.
crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados
foram e quebraram as pernas de um e, depois, 3. Por todos os membros da Igreja Reza-se em silêncio.

do outro, que foram crucificados com Jesus. L. Oremos pelo nosso Bispo Orani João, por P. Deus eterno e todo-poderoso, vós crias-
33
Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja tes todos os seres humanos e pusestes em seu
estava morto, não lhe quebraram as pernas; e por todo o povo fiel. coração o desejo de procurar-vos para que,
34
mas um soldado abriu-lhe o lado com uma Reza-se em silêncio. tendo-vos encontrado, só em vós achassem
lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que repouso. Concedei que, entre as dificuldades
P. Deus eterno e todo-poderoso, que santificais deste mundo, discernindo os sinais da vossa
viu, dá testemunho, e seu testemunho é verda- e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da
deiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós bondade e vendo o testemunho das boas obras
Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos daqueles que creem em vós, tenham a alegria
também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se pelos vossos ministros, e fazei que todos, pelo
cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão de proclamar que sois o único Deus verdadeiro
dom da vossa graça, vos sirvam com fidelidade. e Pai de todos os seres humanos. Por Cristo,
nenhum dos seus ossos.” 37E outra Escritura Por Cristo, nosso Senhor.
ainda diz: “Olharão para aquele que transpas- nosso Senhor.
saram.” 38Depois disso, José de Arimateia, que T. Amém. T. Amém.
era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por 4. Pelos catecúmenos 9. Pelos governantes
medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar L. Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o
o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José L. Oremos por todos os governantes: que Deus
Senhor e nosso Deus abra os ouvidos dos seus nosso Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija
veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também corações e a porta da misericórdia, para que,
Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de o espírito e o coração para a verdadeira paz e
tendo recebido nas águas do batismo o perdão liberdade de todos.
noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta de todos os seus pecados, sejam incorporados
quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então Reza-se em silêncio.
no Cristo Jesus, nosso Senhor.
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, Reza-se em silêncio. P. Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na
com os aromas, em faixas de linho, como os mão os corações dos seres humanos e os direitos
judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus P. Deus eterno e todo-poderoso, que por novos dos povos, olhai com bondade aqueles que nos
foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, filhos e filhas tornais fecunda a vossa Igreja, governam. Que por vossa graça se consolidem
um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) por toda a terra a prosperidade das nações, a
sido sepultado. 42Por causa da preparação da catecúmenos, para que, renascidos na fonte do segurança da paz, e a liberdade religiosa. Por
Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali batismo, sejam contados entre os vossos filhos Cristo, nosso Senhor.
que colocaram Jesus. Palavra da Salvação. adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
T. Glória a vós, Senhor. T. Amém.
10. Por todos os que sofrem
5. Pela unidade dos cristãos
7. Homilia (Sentados) L. Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs L. Oremos, amados irmãos e irmãs, a Deus Pai
que creem no Cristo, para que nosso Deus e todo-poderoso, que livre o mundo de todo erro,
Momento de silêncio para meditação pessoal. Senhor se digne reunir e conservar na unidade da expulse as doenças e afugente a fome, abra as
sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade. prisões e liberte os cativos, vele pela segurança
8. Oração Universal (De pé) Reza-se em silêncio. dos viajantes, repatrie os exilados, dê a saúde
L. Associando-se à oração sacerdotal de Cristo, P. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o aos doentes e a salvação aos que agonizam.
Reza-se em silêncio.
toda a Igreja é chamada à oração por todas as que está disperso e conservais o que está unido,
pessoas e por todo o mundo porque o amor do velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a P. Deus eterno e todo-poderoso, sois a con-
Senhor inclui e acolhe a todos. integridade da fé e os laços da caridade unam solação dos aflitos e a força dos que labutam.
O diácono, se houver, ou em sua ausência, um os que foram consagrados por um só Batismo. Cheguem até vós as preces dos que clamam
ministro leigo, junto ao ambão, faz o convite que Por Cristo, nosso Senhor.
exprime a intenção. Em seguida todos oram por em sua aflição, sejam quais forem os seus
algum tempo em silêncio; depois o sacerdote, de pé T. Amém. sofrimentos, para que se alegrem em suas pro-
vações com o socorro da vossa misericórdia. 3o CANTO damento: / “Amai-vos uns aos outros como Eu
Por Cristo, nosso Senhor. REFRÃO: Vitória! Tu reinarás! / Ó Cruz! vos tenho amado!”
T. Amém. Tu nos salvarás! 5. Nisto todos saberão que vós sois os meus
1. Brilhando sobre o mundo / que vive sem tua discípulos: / “Amai-vos uns aos outros como
luz, / tu és um sol fecundo / de amor e de paz, Eu vos tenho amado!”
Adoração da Cruz ó Cruz!
2. Aumenta a confiança / do pobre e do pecador,
6. E chegando a minha Páscoa, vos amei até o
fim: / “Amai-vos uns aos outros como Eu vos
/ confirma nossa esperança / na marcha para tenho amado!”
L. Jesus celebrou sua páscoa, “passando” atra-
o Senhor. 2o CANTO
vés de uma morte dolorosa e humilhante, para
chegar à ressurreição gloriosa. Honrando sua 3. À sombra dos teus braços, / a Igreja viverá. REFRÃO: “Eu vim para que todos tenham
cruz, adoramos e agradecemos a Jesus por seu / Por ti no eterno abraço, / o Pai nos acolherá. vida, / que todos tenham vida plenamente.”
amor. Recordemos também que hoje é o dia Terminada a adoração, a Cruz é levada pelo
diácono ou outro ministro ao seu lugar junto do 1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu
em que fazemos a coleta em favor dos Lugares altar. As velas acesas são colocadas ao lado, ou Senhor; / reconstrói a tua vida em comunhão
Santos. sobre o altar, ou perto da Cruz. com teu irmão. / Onde está o teu irmão, Eu
estou presente nele.
9. Apresentação da Cruz 2. Quem comer o Pão da vida viverá eterna-
O sacerdote ou diácono, ladeado por ministros com mente. / Tenho pena deste povo que não tem
velas acesas, descobre a parte superior da cruz,
depois seu lado direito e, por fim, toda a cruz,
Comunhão Eucarística o que comer. / Onde está um irmão com fome,
Eu estou com fome nele.
cantando ou recitando a antífona abaixo, à qual o
povo responde: L. Hoje, não há oferendas a apresentar ao 3. Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os
P. Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a sal- Pai; não é renovado no altar o sacrifício da males. / Hoje és minha presença junto a todo
vação do mundo. Cruz. Faz-se a comunhão com o Pão Eucarístico sofredor. / Onde sofre o teu irmão, Eu estou
consagrado na missa de ontem. Comungamos sofrendo nele.
T. Vinde, adoremos! com Jesus, nosso Cordeiro. Ele se sacrificou 4. Entreguei a minha vida pela salvação de
voluntariamente para nos libertar do pecado. todos. / Reconstrói, protege a vida de indefesos
10. Cantos para a Adoração da Cruz É acolhendo este convite pascal que teremos a e inocentes. / Onde morre o teu irmão, Eu estou
1o CANTO força para passarmos da morte do pecado à morrendo nele.
alegria da ressurreição.. 5. Vim buscar e vim salvar o que estava já per-
1. Meu povo que te fiz eu ou em que te con-
dido. / Busca, salva e reconduze a quem perdeu
tristei? / Responde-me: / Porque eu te tirei da
terra do Egito, / preparaste uma cruz para o teu
11. Rito da Comunhão toda esperança. / Onde salvas teu irmão, tu me
Salvador! / Eu te plantei como vinha escolhida P. Obedientes à palavra do Salvador e forma- estás salvando nele.
e preciosa, / e tu te fizeste amarga para mim! dos por seu divino ensinamento, ousamos dizer: 6. Não apago o fogo tênue do pavio que ainda
T. Pai nosso que estais nos céus, santifica- fumega. / Reconstrói e reanima toda vida que
REFRÃO: Ó Deus Santo! (2x) / Santo e poderoso! se apaga. / Onde vive o teu irmão, Eu estou
(2x) / Santo e imortal, tende piedade de nós! (2x) do seja o vosso nome; venha a nós o vosso
reino, seja feita a vossa vontade, assim na vivendo nele.
2. Que mais devia ter feito por ti e não o fiz?
/ Responde-me! / Eu flagelei por ti o Egito e
terra como no céu. O pão nosso de cada dia
nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas,
13. Depois da Comunhão (De pé)
os primogênitos / e tu me entregaste, assim assim como nós perdoamos a quem nos tem P. OREMOS: Ó Deus eterno e todo-poderoso,
flagelado? / Eu abri o mar diante de ti, / e tu ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, que nos renovastes pela santa morte e ressurrei-
me abriste o lado com uma lança. mas livrai-nos do mal. ção do vosso Cristo, conservai em nós a obra da
vossa misericórdia, para que, pela participação
3. Meu povo, que te fiz eu ou em que te contris- P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos
hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericór- neste mistério, vos consagremos sempre a nossa
tei? / Responde-me: / Na coluna de fogo, eu te vida. Por Cristo, nosso Senhor.
guiei / e tu me conduziste ao pretório de Pilatos. dia, sejamos sempre livres do pecado e protegi-
/ Eu te dei a beber a boa água da pedra / e tu dos de todos os perigos, enquanto aguardamos T. Amém.
a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador,
me deste a beber fel e vinagre!
Jesus Cristo. 14. Oração Sobre o Povo
2o CANTO T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. P. Que a vossa bênção, Senhor, desça copiosa
REFRÃO: Fiel madeiro da Santa Cruz, ó sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a mor-
P. Felizes os convidados para a ceia do Senhor. te do vosso Filho na esperança da sua ressur-
árvore sem rival. / Que selva outro lenho Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
produz, que traga em si fruto igual? / Quão reição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso
mundo. consolo, cresça a fé verdadeira e a redenção
doce peso conduz, ó lenho celestial! / Fiel T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis eterna se confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
madeiro da Santa Cruz, ó árvore sem rival. em minha morada, mas dizei uma palavra e T. Amém.
1. Cantem meus lábios a luta, que sobre a serei salvo(a).
E todos, feita uma genuflexão diante da Cruz, retiram-se
cruz se travou; / cantem o nobre triunfo, que no
madeiro alcançou / o Redentor do Universo, 12. Canto de Comunhão em silêncio. Depois da celebração, o altar é desnudado,
deixando-se, todavia, sobre ele a Cruz com dois ou quatro
quando por nós se imolou. 1o CANTO castiçais.

2. O Criador teve pena do primitivo casal, que REFRÃO: Prova de amor maior não há / AUXÍLIO AOS LUGARES SANTOS
foi ferido de morte, comendo o fruto fatal. / E que doar a vida pelo irmão.
Hoje, em todas as igrejas, realiza-se a coleta em favor
marcou logo outra árvore para curar-nos do 1. Eis que Eu vos dou o meu novo mandamento: dos lugares santos, isto é, das igrejas que ficam na
mal. / “Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho Terra Santa.

3. Tal ordem foi exigida na obra da salvação: amado!”


/ cai o inimigo no laço de sua própria invenção. 2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu SÁBADO SANTO
/ Do próprio lenho da morte Deus fez nascer preceito: / “Amai-vos uns aos outros como Eu No Sábado Santo, a Igreja permanece junto do
redenção. vos tenho amado!” sepulcro do Senhor, meditando na sua Paixão e
3. Como o Pai sempre me ama, assim também Morte, bem como na sua descida à mansão dos
4. Glória e poder à Trindade, ao Pai e ao Filho mortos (1Pd 3,19), e esperando a sua ressurrei-
louvor. / Honra ao Espírito Santo. Eterna glória Eu vos amei: / “Amai-vos uns aos outros como ção, em oração e jejum. Os altares permanecem
ao Senhor, / que nos salvou pela graça e nos Eu vos tenho amado!” desnudados e a comunhão só pode ser levada
como viático.
remiu pelo amor. 4. Permanecei em meu amor e segui meu man-
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