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Semanário Litúrgico – Ano XXXI – Nº 16 – 29 de março de 2024 – Diocese de São José dos Campos - SP

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR


DIA DE JEJUM E ABSTINÊNCIA

A Paixão do Redentor com todas as suas marcas ensina que a medida do amor é amar
sem medidas e que somente um amor assim gera algo novo. Diante de tão nobre atitude
silenciamos, para que falem os gestos do Servo sofredor, obediente a Deus e comprometido
com a nossa salvação. Em pé, e silenciosamente, demos início à nossa celebração.

(Os ministros se aproximam do altar, em silêncio, fazendo-lhe reverência. O sacerdote e os


diáconos prostram-se em sinal de profunda reverência e respeito pelo mistério que vamos
celebrar.)
desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A
1. ORAÇÃO verdade é que ele tomava sobre si nossas
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas
Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado dores; e nós pensávamos fosse um chagado,
transmitiu a todo o gênero humano. Concedei golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi
que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho ferido por causa de nossos pecados, esmagado
e, assim como trouxemos pela natureza a por causa de nossos crimes; a punição a ele
imagem do homem terrestre, possamos manter imposta era o preço da nossa paz, e suas
pela graça a imagem do homem celeste. Por feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós
Cristo, nosso Senhor. - Amém. vagávamos como ovelhas desgarradas, cada
qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez
2. PRIMEIRA LEITURA (Is 52,13-53,12) recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi
maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca;
Leitura do Livro do Profeta Isaías. como cordeiro levado ao matadouro ou como
ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi
ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como condenado. Quem se preocuparia com sua
muitos ficaram pasmados ao vê-lo - tão história de origem? Ele foi eliminado do mundo
desfigurado ele estava que não parecia ser um dos vivos; e por causa do pecado do meu povo,
homem ou ter aspecto humano -, 15do mesmo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura
modo ele espalhará sua fama entre os povos. entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque
Diante dele os reis se manterão em silêncio, ele não praticou o mal, nem se encontrou
vendo algo que nunca lhes foi narrado e falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis
conhecendo coisas que jamais ouviram. macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua
53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? vida em expiação, ele terá descendência
E a quem foi dado reconhecer a força do duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade
Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento,
renovo de planta ou como raiz em terra seca. alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo,
Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, o Justo, fará justos inúmeros homens,
não tinha aparência que nos agradasse. 3Era carregando sobre si suas culpas. 12Por isso,
desprezado como o último dos mortais, homem compartilharei com ele multidões e ele repartirá
coberto de dores, cheio de sofrimentos; suas riquezas com os valentes seguidores, pois
passando por ele, tapávamos o rosto; tão entregou o corpo à morte, sendo contado como
um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o causa de salvação eterna para todos os que lhe
pecado de todos e intercedia em favor dos obedecem.
pecadores. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus!
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus! 5. EVANGELHO (Jo 18,1-19,42)

3. SALMO RESPONSORIAL (Sl 30) (31)) 6. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


(Salve ó Cristo Obediente / M.: Silvio Milanês V.:
- Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu Reginaldo Veloso)
espírito Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor
onipotente, / Que te entregou à cruz e te
1. Senhor eu ponho em vós minha esperança; / recebeu na luz!
que eu não fique envergonhado eternamente! / 1. O Cristo obedeceu até a morte. Humilhou-se
Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu e obedeceu o bom Jesus. / Humilhou-se e
espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel! obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo obedeceu até a cruz.
e zombaria dos vizinhos, / e objeto de pavor 2. Por isso o Pai do céu o exaltou. Exaltou-o e
para os amigos; / fogem de mim os que me lhe deu um grande nome. / Exaltou-o e lhe deu
veem pela rua. Os corações me esqueceram poder e glória. Diante deles céus e terra se
como um morto, e tornei-me como um vaso ajoelhem!
espedaçado.
3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, / - O Senhor esteja convosco!
e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu - Ele está no meio de nós.
entrego em vossas mãos o meu destino; / - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo,
libertai-me do inimigo e do opressor! † segundo João.
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, - Glória a vós, Senhor!
/ e salvai-me pela vossa compaixão! / Fortalecei
os corações, tende coragem, / todos vós que ao Leitor 1: PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS
Senhor vos confiais! CRISTO SEGUNDO JOÃO.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos
4. SEGUNDA LEITURA (Hb 4,14-16; 5,7-9) para o outro lado da torrente do Cedron. Havia
aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
Leitura da Carta aos Hebreus. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar,
porque Jesus costumava reunir-se aí com os
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, seus discípulos. 3Judas levou consigo um
que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por destacamento de soldados e alguns guardas
isso, permaneçamos firmes na fé que dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali
professamos. 15Com efeito, temos um sumo com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus,
sacerdote capaz de se compadecer de nossas consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao
fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo encontro deles e disse:
como nós, com exceção do pecado. Presidente: “A quem procurais?”
16Aproximemo-nos então, com toda a Leitor 1: 5Responderam:
confiança, do trono da graça, para Povo: “A Jesus, o Nazareno”.
conseguirmos misericórdia e alcançarmos a Leitor 1: Ele disse:
graça de um auxílio no momento oportuno. Presidente: “Sou eu”.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu Leitor 1: Judas, o traidor, estava junto com eles.
preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram
àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
atendido, por causa de sua entrega a Deus. Presidente: “A quem procurais?”
8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa Leitor 1: Eles responderam:
a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. Povo: “A Jesus, o Nazareno”.
9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se Leitor 1: 8Jesus respondeu:
Presidente: “Já vos disse que sou eu. Se é a continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-
mim que procurais, então deixai que estes se lhe:
retirem”. Povo: “Não és tu, também, um dos discípulos
Leitor 1: 9Assim se realizava a palavra que dele?”
Jesus tinha dito: 'Não perdi nenhum daqueles Leitor 1: Pedro negou:
que me confiaste'. 10Simão Pedro, que trazia Leitor 2: “Não!”
uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo Leitor 1: 26Então um dos empregados do Sumo
do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha
direita. O nome do servo era Malco. 11Então cortado a orelha, disse:
Jesus disse a Pedro: Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Presidente: “Guarda a tua espada na bainha. Leitor 1: 27Novamente Pedro negou. E na
Não vou beber o cálice que o Pai me deu?” mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás,
Leitor 1: 12Então, os soldados, o comandante levaram Jesus ao palácio do governador. Era de
e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o manhã cedo. Eles mesmos não entraram no
amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, palácio, para não ficarem impuros e poderem
que era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao
naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o encontro deles e disse:
conselho: “É preferível que um só morra pelo Leitor 2: “Que acusação apresentais contra
povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo este homem?”
seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Leitor 1: 30Eles responderam:
Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Povo: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos
Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da entregue a ti!”
porta. Então o outro discípulo, que era Leitor 1: 31Pilatos disse:
conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de
com a encarregada da porta e levou Pedro para acordo com a vossa lei”.
dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Leitor 1: Os judeus lhe responderam:
Pedro: Povo: “Nós não podemos condenar ninguém à
Mulher: “Não pertences também tu aos morte”.
discípulos desse homem?” Leitor 1: 32Assim se realizava o que Jesus
Leitor 1: Ele respondeu: tinha dito, significando de que morte havia de
Leitor 2: “Não!” morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no
Leitor 1: 18Os empregados e os guardas palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, Leitor 2: “Tu és o rei dos judeus?”
pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo- Leitor 1: 34Jesus respondeu:
se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Presidente: “Estás dizendo isso por ti mesmo,
Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ou outros te disseram isso de mim?”
ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: Leitor 1: 35Pilatos falou:
Presidente: “Eu falei às claras ao mundo. Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e
Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que
todos os judeus se reúnem. Nada falei às fizeste?”
escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta Leitor 1: 36Jesus respondeu:
aos que ouviram o que falei; eles sabem o que Presidente: “O meu reino não é deste mundo.
eu disse”. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus
Leitor 1: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas teriam lutado para que eu não fosse
guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, entregue aos judeus. Mas o meu reino não é
dizendo: daqui”.
Leitor 2: “É assim que respondes ao Sumo Leitor 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Sacerdote?” Leitor 2: “Então, tu és rei?”
Leitor 1: 23Respondeu-lhe Jesus: Leitor 1: Jesus respondeu:
Presidente: “Se respondi mal, mostra em quê; Presidente: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e
mas, se falei bem, por que me bates?” vim ao mundo para isto: para dar testemunho da
Leitor 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado verdade. Todo aquele que é da verdade escuta
para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro a minha voz”.
Leitor 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?” Leitor 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos
Leitor 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no
dos judeus, e disse-lhes: lugar chamado “Pavimento”, em hebraico
Leitor 2: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa,
39Mas existe entre vós um costume, que pela por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
solte o rei dos Judeus?” Leitor 1: 15Eles, porém, gritavam:
Leitor 1: 40Então, começaram a gritar de novo: Povo: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Povo: “Este não, mas Barrabás!” Leitor 1: Pilatos disse:
Leitor 1: Barrabás era um bandido. 19,1Então Leitor 2: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados Leitor 1: Os sumos sacerdotes responderam:
teceram uma coroa de espinhos e a colocaram Povo: “Não temos outro rei senão César”.
na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um Leitor 1: 16Então Pilatos entregou Jesus para
manto vermelho, 3aproximavam-se dele e ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou
diziam: a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado
Povo: “Viva o rei dos judeus!” “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o
Leitor 1: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu crucificaram, com outros dois: um de cada lado,
de novo e disse aos judeus: e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda
Leitor 2: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele
vós, para que saibais que não encontro nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos
crime algum”. Judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o
Leitor 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo letreiro, porque o lugar em que Jesus foi
a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos crucificado ficava perto da cidade. O letreiro
disse-lhes: estava escrito em hebraico, latim e grego.
Leitor 2: “Eis o homem!” 21Então os sumos sacerdotes dos judeus
Leitor 1: 6Quando viram Jesus, os sumos disseram a Pilatos:
sacerdotes e os guardas começaram a gritar: Povo: “Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas
Povo: “Crucifica-o! Crucifica-o!” sim o que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'”.
Leitor 1: Pilatos respondeu: Leitor 1: 22Pilatos respondeu:
Leitor 2: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, Leitor 2: “O que escrevi, está escrito”.
pois eu não encontro nele crime algum”. Leitor 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os
Leitor 1: 7Os judeus responderam: soldados repartiram a sua roupa em quatro
Povo: “Nós temos uma Lei, e, segundo essa partes, uma parte para cada soldado. Quanto à
Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de túnica, esta era tecida sem costura, em peça
Deus”. única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Leitor 1: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou Povo: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a
com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no sorte para ver de quem será”.
palácio e perguntou a Jesus: Leitor 1: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Leitor 2: “De onde és tu?” “Repartiram entre si as minhas vestes e
Leitor 1: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim
disse: procederam os soldados. 25Perto da cruz de
Leitor 2: “Não me respondes? Não sabes que Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua
tenho autoridade para te soltar e autoridade mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
para te crucificar?” 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o
Leitor 1: 11Jesus respondeu: discípulo que ele amava, disse à mãe:
Presidente: “Tu não terias autoridade alguma Presidente: “Mulher, este é o teu filho”.
sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Leitor 1: 27Depois disse ao discípulo:
Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa Presidente: “Esta é a tua mãe”.
maior”. Leitor 1: Dessa hora em diante, o discípulo a
Leitor 1: 12Por causa disso, Pilatos procurava acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus,
soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: sabendo que tudo estava consumado, e para
Povo: “Se soltas este homem, não és amigo de que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
César. Todo aquele que se faz rei, declara-se Presidente: “Tenho sede”.
contra César”.
Leitor 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. também por toda a humanidade, para pedir pela
Amarraram numa vara uma esponja embebida salvação de todos, a partir do mistério pascal do
de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele Cordeiro.
tomou o vinagre e disse:
Presidente: “Tudo está consumado”. 7.1. PELA SANTA IGREJA
Leitor 1: E, inclinando a cabeça, entregou o Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa
espírito. Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê
a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma terra e nos conceda uma vida calma e tranquila,
pausa) para sua própria glória. (Silêncio)

31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo
judeus queriam evitar que os corpos ficassem revelastes a vossa glória a todos os povos, velai
na cruz durante o sábado, porque aquele sobre a obra do vosso amor, para que a vossa
sábado era dia de festa solene. Então pediram Igreja, presente no mundo inteiro, persevere
a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos inabalável na fé e proclame sempre o vosso
crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados nome. Por Cristo, nosso Senhor. - Amém.
foram e quebraram as pernas de um e, depois,
do outro que foram crucificados com Jesus. 7.2. PELO PAPA
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa
estava morto, não lhe quebraram as pernas; Francisco, para que Deus nosso Senhor, que o
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma escolheu para o Episcopado, o conserve são e
lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que salvo à frente da sua Igreja, governando o povo
viu, dá testemunho e seu testemunho é santo de Deus. (Silêncio)
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para
que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu Deus eterno e todo-poderoso, em cuja
para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não sabedoria tudo tem seu fundamento, dignai-vos
quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra escutar nossos pedidos e protegei com amor o
Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que Pontífice que escolhestes, para que o povo
transpassaram”. 38Depois disso, José de cristão que governais por meio dele possa
Arimateia, que era discípulo de Jesus - mas às crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
escondidas, por medo dos judeus - pediu a - Amém.
Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos
consentiu. Então José veio tirar o corpo de 7.3. POR TODOS OS MEMBROS DA IGREJA
Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o Oremos pelo nosso Bispo Cesar, por todos os
mesmo que antes tinha ido de noite encontrar- bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por
se com Jesus. Levou uns trinta quilos de todo o povo fiel. (Silêncio)
perfume feito de mirra e aloés. 40Então
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e
com os aromas, em faixas de linho, como os governais pelo vosso Espírito todo o corpo da
judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos
Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no pelos vossos ministros, e fazei que todos, pelo
jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade.
tinha sido sepultado. 42Por causa da Por Cristo, nosso Senhor. - Amém.
preparação da Páscoa, e como o túmulo estava
perto, foi ali que colocaram Jesus. 7.4. PELOS CATECÚMENOS
Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o
- Palavra da Salvação. Senhor e nosso Deus abra os ouvidos dos seus
- Glória a vós, Senhor! corações e a porta da misericórdia, para que,
tendo recebido nas águas do batismo o perdão
7. ORAÇÃO UNIVERSAL de todos os seus pecados, sejam incorporados
No dia em que recordamos a morte de Cristo, no Cristo Jesus, nosso Senhor. (Silêncio)
com os braços abertos, a Igreja eleva a Deus
preces e súplicas por si e seus fiéis, mas
Deus eterno e todo-poderoso, que por novos Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos
filhos e filhas tornais fecunda a vossa Igreja, os seres humanos e pusestes em seu coração o
aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) desejo de procurar-vos para que, tendo-vos
catecúmenos, para que, renascidos na fonte do encontrado, só em vós achassem repouso.
batismo, sejam contados entre os vossos filhos Concedei que, entre as dificuldades deste
adotivos. Por Cristo, nosso Senhor. - Amém. mundo, discernindo os sinais da vossa bondade
e vendo o testemunho das boas obras daqueles
7.5. PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS que creem em vós, tenham a alegria de
Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que proclamar que sois o único Deus verdadeiro e
creem no Cristo, para que nosso Deus e Senhor Pai de todos os seres humanos. Por Cristo,
se digne reunir e conservar na unidade da sua nosso Senhor. - Amém.
Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
(Silêncio) 7.9. PELOS GOVERNANTES
Oremos por todos os governantes: que Deus
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que nosso Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija
está disperso e conservais o que está unido, o espírito e o coração para a verdadeira paz e
velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a liberdade de todos. (Silêncio)
integridade da fé e os laços da caridade unam Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na
os que foram consagrados por um só Batismo. mão os corações dos seres humanos e os
Por Cristo, nosso Senhor. - Amém. direitos dos povos, olhai com bondade aqueles
que nos governam. Que por vossa graça se
7.6. PELOS JUDEUS consolidem por toda a terra a prosperidade das
Oremos pelos Judeus, aos quais o Senhor nações, a segurança da paz, e a liberdade
nosso Deus falou em primeiro lugar, para que religiosa. Por Cristo, nosso Senhor. - Amém.
lhes conceda crescer na fidelidade de sua
aliança e no amor do seu nome. (Silêncio) 7.10. POR TODOS OS QUE SOFREM
Oremos, amados irmãos e irmãs, a Deus Pai
Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes todo-poderoso, que livre o mundo de todo erro,
vossas promessas a Abraão e seus expulse as doenças e afugente a fome, abra as
descendentes, escutai benigno as preces da prisões e liberte os cativos, vele pela segurança
vossa Igreja. Que o povo da primeira aliança dos viajantes, repatrie os exilados, dê a saúde
chegue à plenitude da redenção. Por Cristo, aos doentes e a salvação aos que agonizam.
nosso Senhor. - Amém. (Silêncio)

7.7. PELOS QUE NÃO CREEM NO CRISTO Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação
Oremos pelos que não creem em Cristo, para dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem
que, iluminados pelo Espírito Santo, possam até vós as preces dos que clamam em sua
também ingressar no caminho da salvação. aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos,
(Silêncio) para que em suas provações se alegrem com o
socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso
Deus eterno e todo-poderoso, daí aos que não Senhor. - Amém.
creem em Cristo, que, caminhando sob o vosso
olhar com sinceridade de coração, encontrem a 8. ADORAÇÃO DA CRUZ
verdade. E nós, amando-nos melhor uns aos A entrega de Cristo na cruz é o mais sublime
outros, participando com maior solicitude do sinal de amor. A Igreja ergue o sinal da vitória
mistério da vossa vida, sejamos no mundo do Senhor para concretizar nesse gesto a
testemunhas mais fieis da vossa bondade. Por realização da sua palavra: “Quando eu for
Cristo, nosso Senhor. - Amém. levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo
12,32). Honrando sua cruz, adoramos e
7.8. PELOS QUE NÃO CREEM EM DEUS agradecemos a Jesus por seu amor.
Oremos pelos que não reconhecem a Deus,
para que, buscando de coração sincero o que é
reto mereçam chegar ao Deus verdadeiro.
(Silêncio)
9. EXORTAÇÃO AO ERGUER A CRUZ e inocentes: / Onde morre o teu irmão, eu estou
- Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação morrendo nele.
do mundo. 4. Vim buscar e vim salvar o que estava já
- Vinde, adoremos! perdido. / Busca, salva e reconduze a quem
perdeu toda a esperança: / Onde salvas teu
10. ADORAÇÃO DA CRUZ irmão, tu me estás salvando nele.
(Lamentos do Senhor / Eugênio Jorge) 5. Este pão, meu corpo e vida para a salvação
1. Povo meu, o que te fiz eu? Dize em que te do mundo / É presença e alimento nesta santa
contristei? / Por que a morte me entregaste? Em comunhão: / Onde está o teu irmão, eu estou,
que foi que eu te faltei? também, com ele.
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, Tende 6. Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa.
Piedade de nós! (2x) / Eu não deixo perecer nenhum daqueles que
2. Eu te fiz sair do Egito com maná te alimentei; são meus: / Onde salvas teu irmão, tu me estás
/ preparei-te bela terra, tu, a cruz para o teu rei! salvando nele.
3. Bela vinha eu te plantara, tu plantaste a lança 7. Da ovelha desgarrada eu me fiz o bom pastor.
em mim; /Águas doces eu te dava, foste amargo / Reconduze, acolhe e guia a que de mim se
até o fim. extraviou: / Onde acolhes teu irmão, tu me
4. Flagelei por ti o Egito, primogênitos matei; / tu acolhes, também, nele.
porém me flagelaste, entregaste o próprio rei.
5. Eu te fiz sair do Egito, afoguei o Faraó; / aos (Após a comunhão, promover SILÊNCIO)
teus sumos sacerdotes entregaste-me sem dó!
6. Eu te abri o mar Vermelho, tu me abriste o 19. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
coração; / a Pilatos me levaste, eu levei-te pela
mão. OREMOS: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que
7. Pus maná no teu deserto, teu ódio me nos renovastes pela santa morte e ressurreição
flagelou; / fiz da pedra correr água, o teu fel me do vosso Cristo, conservai em nós a obra de
saturou. vossa misericórdia, para que, pela participação
8. Só na cruz tu me exaltaste, quando em tudo neste mistério, vos consagremos sempre a
te exaltei. / Que eu mais podia ter feito, onde foi nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. - Amém!
que eu te faltei.
Estamos encerrando esta celebração, mas a
11. RITO DA COMUNHÃO vivência do Tríduo Pascal continua. Não nos
desviemos do pensamento central da Igreja
12. CANTO DA COMUNHÃO para hoje e amanhã: silêncio, meditação e
(Eu vim para que todos tenham vida / L.e M.: reflexão diante do túmulo de Jesus, que morreu
José Weber) por nós.
Eu vim para que todos tenham vida, que
todos tenham vida plenamente. 20. ORAÇÃO SOBRE O POVO
1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Que a vossa bênção, Senhor, desça copiosa
Senhor; / Reconstrói a tua vida em comunhão sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a
com teu irmão: / Onde está o teu irmão, eu estou morte do vosso Filho, na esperança da sua
presente nele. ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado
2. Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os o vosso consolo, cresça a fé verdadeira e a
males. / Hoje és minha presença junto a todo redenção eterna se confirme. Por Cristo, nosso
sofredor: / Onde sofre o teu irmão, eu estou Senhor. - Amém.
sofrendo nele.
3. Entreguei a minha vida pela salvação de (Terminada a oração, todos se retiram em
todos. / Reconstrói, protege a vida de indefesos silêncio)

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Registro de Títulos e Documentos nº 173183
Diretor: Dom José Valmor CESAR Teixeira, SDB – Diretor Técnico: Pe. Edinei Evaldo Batista
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Equipe Redatora: Seminaristas da Etapa formativa da Configuração a Cristo (Teologia)
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