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Modelo de Culto Doméstico

Número 4

As 7 Palavras de Cristo na Cruz

Culto de adoração a Deus pela morte expiatória de Jesus Cristo na cruz do Calvário.

Leitura: “Logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os


anciãos, os escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram
a Pilatos. Pilatos o interrogou: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Então,
os principais sacerdotes o acusavam de muitas coisas. Tornou Pilatos a interrogá-lo:
Nada respondes? Vê quantas acusações te fazem! Jesus, porém, não respondeu palavra,
a ponto de Pilatos muito se admirar. Ora, por ocasião da festa, era costume soltar ao
povo um dos presos, qualquer que eles pedissem. Havia um, chamado Barrabás, preso
com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio. Vindo a
multidão, começou a pedir que lhes fizesse como de costume. E Pilatos lhes respondeu,
dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus? Pois ele bem percebia que por inveja
os principais sacerdotes lho haviam entregado. Mas estes incitaram a multidão no
sentido de que lhes soltasse, de preferência, Barrabás. Mas Pilatos lhes perguntou: Que
farei, então, deste a quem chamais o rei dos judeus? Eles, porém, clamavam: Crucifica-
o! Mas Pilatos lhes disse: Que mal fez ele? E eles gritavam cada vez mais: Crucifica-o!
Então, Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás; e, após mandar
açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado. Então, os soldados o levaram para
dentro do palácio, que é o pretório, e reuniram todo o destacamento. Vestiram-no de
púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E o saudavam,
dizendo: Salve, rei dos judeus! Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nele e,
pondo-se de joelhos, o adoravam. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe a
púrpura e o vestiram com as suas próprias vestes. Então, conduziram Jesus para fora,
com o fim de o crucificarem” Marcos 15.1-20

Cântico 1

Hino 74 – Sinceridade

Jesus Senhor, me achego a ti,


Tua ira santa mereci;
O teu favor estende aqui!
Aceita um pecador!

Eu venho como estou!


Sim, venho como estou!
Porque Jesus por mim morreu,
Eu venho como estou!

As minhas culpas grandes são,


Mas Tu, que não morreste em vão,
Me podes conceder perdão!
Aceita um pecador!

Oh! Vem agora, Salvador,


Livrar-me por teu grande amor,
Pois Tu, Jesus, és meu Senhor;
Aceita um pecador. Amém.

Oração

Leitura: “E levaram Jesus para o Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira. Deram-lhe a
beber vinho com mirra; ele, porém, não tomou. Então, o crucificaram e repartiram entre
si as vestes dele, lançando-lhes sorte, para ver o que levaria cada um. Era a hora terceira
quando o crucificaram.” Marcos 15.22-25

1. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23.34)

Cântico 2
Hino 260 – Amor que vence

Amor, que por amor desceste!


Amor, que por amor morreste!
Ah! Quanta dor não padeceste!
Minha alma vieste resgatar
E meu amor ganhar!

Amor, que por amor seguias


A mim, que sem amor tu vias!
Oh! Quanto amor por mim sentias,
Eterno Deus, Senhor Jesus,
Sofrendo sobre a cruz!

Amor, que tudo me perdoas,


Amor, que até mesmo abençoas
Um réu de quem tu te afeiçoas!
Vencido, ó Salvador, por ti,
Teu grande amor senti!

Amor sublime, que perduras;


Que em tua graça me seguras,
Cercando-me de mil venturas!
Aceita agora, ó Salvador,
O meu humilde amor.

Oração

Leitura: “Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. E
cumpriu-se a Escritura que diz: Com malfeitores foi contado.” Marcos 15.27,28

2. “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43)

Cântico 3
Hino 105 – A certeza do crente

Não sei por que de Deus o amor


A mim se revelou,
Por que Jesus, meu Salvador,
Na cruz me resgatou.

Mas eu sei em quem tenho crido


E estou bem certo que é poderoso!
Guardará, pois, o meu tesouro
Até ao dia final.

Não sei o modo como agiu


O Espírito eternal
Que, um dia, a Cristo me atraiu
Em convicção real.

Não sei o que de mal ou bem


É destinado a mim;
Se maus ou áureos dias vêm,
Até da vida o fim.

Não sei se ainda longe está.


Ou muito perto vem
A hora em que Jesus virá
Na glória que ele tem.

Leitura: “Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram
quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica,
porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não
a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se cumprir
a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes.
Assim, pois, o fizeram os soldados. E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela,
e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.” João 19.23-25

3. “Mulher, eis aí teu filho (...) Eis aí tua mãe” (Jo 19.25-27)
Leitura: “Já era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a
terra até à hora nona.” Lucas 23:44

4. “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46)

Cântico 4
Hino 264 – Fronte Ensanguentada

Oh! Fronte ensangüentada


Em tanto opróbrio e dor,
De espinhos coroada
Com ódio e com furor!
Tão gloriosa, outrora,
Tão bela e tão viril,
Tão abatida, agora,
De afronta e escárnio vil.

Quão humilhada pende


A face do Senhor!
Não vive, não resplende,
Já não tem luz nem cor!
Oh! Crime inominável,
Fazer anuviar
O brilho inigualável
De um tão piedoso olhar!

Estás tão carregado,


Mas todo fardo é meu!
Eu só me fiz culpado,
E o sofrimento é teu.
Venho aos teus pés, tremente,
Mereço a punição,
Mas olhas-me clemente
Com santa compaixão!

Sê meu refúgio forte,


Meu guia e vida e luz!
Que eu sinta, vendo a morte,
Conforto em tua cruz!
Na cruz com fé me abrigo
E amparo tu me dás!
E unido assim contigo,
Hei de dormir em paz!

Oração

Leitura: “E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a embebido de vinagre
e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe a beber.” Mateus 27:48
5. “Tenho sede!” (Jo 19.28)

Cântico 5
Hino 97 – Súplica do redimido

Meu pecado resgatado


Foi na cruz, por teu amor!
E da morte - triste sorte!
Me livraste, ó Redentor!

Cristo, inflama viva chama


Em meu peito, ó Salvador!
Pois te adora quem te implora:
Vem guiar-me, bom Senhor!

Se hesitante, vacilante,
Ouço a voz do tentador,
Tu me guias, me auxilias,
E me tornas vencedor.

Redimida, só tem vida


A minha alma em teu amor!
Com apreço reconheço
Quanto devo a ti, Senhor.

Leitura: “Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a
cabeça, rendeu o espírito.” João 19:30

6. “Está consumado!” (Jo 19.30)

Cântico 6
Hino 107 – Ao pé da cruz

Quero estar ao pé da cruz,


Que tão rica fonte
Corre franca, salutar,
De Sião no monte.

Sim, na cruz, sim, na cruz


Sempre me glorio!
E, por fim, descansarei
Salvo, além do rio

A tremer, ao pé da cruz,
Graça, amor achou-me;
Matutina estrela, ali,
Raios seus mandou-me
Desta cruz desejo aqui
Sempre recordar-me;
Dela à sombra, Salvador,
Queiras abrigar-me!

Junto à cruz, ardendo em fé,


Sem temer vigio;
Firme, até a Pátria ver,
Santa, além do rio.

Leitura: “Mas Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do santuário rasgou-se
em duas partes, de alto a baixo. O centurião que estava em frente dele, vendo que assim
expirara, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus.” Marcos 15:37-39

7. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23.46)

Cântico 7
Hino 266 – Rude Cruz

Rude cruz se erigiu,


Dela o dia fugiu
Como emblema de vergonha e dor.
Mas eu sei que na cruz,
Nesse dia Jesus
Deu a vida por mim, pecador.

Sim, eu amo a mensagem da cruz;


Seu triunfo meu gozo será!
Pois um dia em lugar de uma cruz,
A coroa Jesus me dará!

Desde a glória dos céus,


O Cordeiro de Deus
Ao Calvário humilhante baixou.
Nessa cruz, para mim
Há mistério sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.

Nessa cruz padeceu,


Desprezado morreu
Meu Jesus, para dar-me perdão.
Eu me alegro na cruz
Dela vem graça e luz,
Para minha santificação.

Oração do Senhor

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