SUPLEMENTO DO NS 16
O DOMINGO
SEMANÁNIO LlTÚ RGICO.CATEOU ÉilCO
V! §LÍ H EGUIAL
ACOLHIDA
O Dirigente acolhe a comunidade
com as seguintes palavras ou outras
semelhantes:
D.: Meus irmãos e minhas
irmás, aqui nos reunimos em
comunidade Íraterna pata rczar e
refletir. Rezar pela alma deste nosso
ente querido, que Deus chamou a si.
ReÍletir porque todo nós seremos um
dia chamados por Deus, para prestar
contas de nossos atos. Mas que-
remos também maniÍestar nossa Íé
e nossa esperanÇa na Palavra de
Deus, que nos promete a vida eterna
e a ressurreiçáo.
AS.: Bendito seja Deus, que nos
deu a esperança da ressurreição!
PR.: Reunidos em nome do pai, do
Filho e do Espírito Santo, vamos
entoar um cântico de fé e de
esperança!
CANTO DE ACOLHIDA
Celebrações Especiais-CD Ns 4
1. A vida pra quem acredita /
náo é passageira ilusáo. I E a
morte se torna bendita / porque é
nossa libertação.
ReÍrão: Nós cremos na vida eterna,
I e na leliz ressurreição, / quando,
de volta à casa paterna, / com o
paios Íilhos se encontrarão!
2. No céu não haverá tristeza, i
doença, nem sombra de dor. / E o
prêmio da fé é a certeza / de viver
feliz com o Senhor.
MOTTVAÇÃO
D.: Na verdade, a vida dos que
vivem na Íé e na esperança, náo
é "passageira ilusão", e sim cami-
nhada para a casa paterna, onde se
chega através da morte do nosso
corpo. Vamos ouvir, agora, a Palavra
de Deus! E deixemos que ela forta-
leça nossa Íé e sustente nossa
esperança na vida futura, que Cristo
nos revelou e nos prometeu!
TLEITURA (Sb3,1-9)
COM.: Com palavras simples e
profundas, a leitura proclama a
felicidade do justo. Após a morte,
Deus o acolherá junto de si, na luz
de seu amor.
Jl Leitura do livro da Sabe-
El
- Adevroa
,rs1,s. oos Jusros /tende.piedade de mim e respondei-
está nas mãos Deus, nenhum me! / E vossa Íace Senhor, que eu
tormento os atingirá. Aos olhos
dos insensatos pareceram mor-
rer; sua partida foi tida como
uma desgraça, sua viagem para
longe de nós como um aniquila-
mento, mas eles estão em paz.
Aos olhos humanos pareciam
cumprrr uma pena, mas sua es-
perança estava cheia de imor-
talidade; por um pequeno cas-
tiso receberão grandes favores.
Deus os submeteu à prova e
os achou dignos de si. Examinou-
os como o ouro no crisol e acei-
tou-os como perfeito holocausto.
No tempo de sua visita resplan-
decerão e correrão como fagu-
lhas no meio da palha. Julgarão
as nações, dominarão os povos,
e o Senhor reinarâ sobre eles
para sempre.
Os que nele confiam compre-
enderão a verdade, e os que
são fiéis permanecerão junto
a ele no amor, pois graça e
misericórdia são para seus
santos, e sua visita é para
seus eleitos. Palavra do
Senhor. -
AS.: Graças a Deus!
SALMO DE RESPOSTA (S126)
Refráo: Eu verei a bondade do
Senhor na terra dos vivos!
1. O Senhor é minha luz e minha sal-
vaçáo: / de quem terei medo? / O
Senhor é a fortaleza de minha vida:l
frente aquem tremerei?
2. Uma coisa peço ao Senhor e a
procuro:/ é habitar na casa do Senhor
todos os dias de minha vida, / para
gozar a doçura do Senhor i e meditar
no seu templo!
3. Ouvi, Senhor, meu grito de apelo,
FiGII
procuro, / náo me escondais a vossa ACLAMAçÃO AO EVANGELHO Chegando ao lugar onde Jesus
Íace! estava, Maria, vendoo, prostrou-
COM.: Jesus é a ressurreiçáo e a se a seus pés e lhe disse: "Se
4. Eu creio que verei a bondade do
vida: quem nele crer, jamais morrerá. nhor, se estivesses aqui, meu
Senhor na terra dos vivos. / Espera
Com aressurreiçáode Lázaro, Jesus irmão não teria morrido".
no Senhor, sê Íirme. / Fortalece teu
nos dá a prova de seu poder sobre a
coraçáo e espera no Senhor! Quando Jesus a viu chorar e
morte. Cantemos a esperança da também os judeus que a acom-
ressurreição! panhavam, comoveu-se interior-
IILEITURA (Rm 8,14-23)
mente e ficou conturbado. E

GOM.: O ser humano anseia pela

rr Refrão: A certeza que vive em perguntou: "Onde o colocastes?"
redençáo. Com sua encarnação,
U
mim / e que um ciia verei a Responderam-lhe: "Senhor, vem
Deus. / Contemplá-lo co'os olhos e vê!" Jesus chorou.
morte e ressurreiçáo, Cristo tornou
meus / é a Íelicidade sem fim.
possível a realização deste anseio... Diziam, então os judeus: "Ve-
de como ele o amava!" Alguns
Leitura da primeira Carta 1. O sentido de todo viver / eu deles disseram: "Esse, que
na Íé e no amor. I Cada
de São Paulo aos Romanos. encontro abriu os olhos do cego, não
passo que eu der / será buscando o
lrmãos, todos os que são con- poderia ter feito com que ele
-duzidos pelo Espírito Santo de meu Senhor. não morresse?" Comôveu-se de
Deus são filhos de Deus. De novo Jesus e dirigiu-se ao se-
fato, não recebestes espÍrito de 2. Peregrinos nós somos aqui, /
construindo morada no céu, /quando pulcro. Era uma gruta, com uma
escravos, para recair no temor, pedra sobreposta.
Deus chamar a si / quem foi na terra
mas recebestes espÍrito de
filhos adotivos, pelo qual clama- amigo seu. Disse Jesus: " Retirai a
mos: "Abbál Pai!" O próprio pedra!" Marta, a irmà do morto,
Espírito se une ao nosso espÍrito EVANGELHO (Jo 1 ,25-45) disselhe: "Senhor, já cheira mal:
para testemunhar que somos é o quarto dia!" Disselhe Jesus:
filhos de Deus. E se somo§ fi- "Não te disse que, se creres,
lhos, somos também herdeiros; G'
Gl R: O Senhor esteja con-
verás a glória de Deus?" Retira
herdeiros de Deus e co-herdei- ram, então, a pedra, Jesus er-
ros de Cristo, pois sofremos AS.: Ele está no meio de nós. gueu os olhos para o alto e disse:
com ele para tambêm com ele PR.: Proclamaçáo do Evangelho de "Pai, dou-te graças porque
sermos glorificados. * Jesus Cristo escrito por Joáo. me ouviste. Eu sabia que
Penso, com efeito, que os sempre me ouves; mas di§o
sofrimentos do tempo presente AS.: Glória a vós, Senhor! isso por causa da multidão que
não têm proporção com a glória me rodeia, para que creiam que
que deverá revelar-se em nós. Naquele tempo, disse Jesus me enviaste".
a Marta: "Eu sou a ressurreição.
Pois, a criação em expecta- Tendo dito isso, gritou em
tiva anseia pela revelação dos Quem crê em mim, ainda que voz: "Lâzaro, vem para
morra, viverá. E quem vive e crê alta
filhos de Deus. De fato, a cria- fora!" O morto saiu, com os pés
em mim, jarnais morrerá. Crês
Ção foi submetida à vaidade e mãos enfaixados e com o
nao por seu querer, mas por - nisso?"
rosto recoberto com um sudário.
vontade daquele que a subme- Disse ela: "Sim, Senhor, eu Jesus lhe disse: "Desatai-o e
teu
também- naseresperança de ela
liberta da escra-
creio que tu és o Cristo, o Filho deixai-o ir embora".
de Deus que vem ao mundo".
Muitos dos judeus que tinham
vidão da corrupção para .entrar
na liberdade da glória dos filhos
Tg@. dito isso, afastou-se vindo à casa de Maria, tendo visto
e chamou sua irmã Maria, dizen- o que ele fizera, creram nele.
de Deus. do baixinho: "O Senhor está aqui Palavra da Salvação. -
Pois, sabemos que a criação e te chama!" Esta, ouvindo isso,
inteira geme e sofre as dores ergueu-se logo e foi ao seu AS.: Glória a vós, Senhor!
do parto até o presente. E não encontro. Jesus não entrara no
somente ela. Mas também nós lugar em que Marta o fora REFLEXÃO
que temos as primÍcias do encontrar. Quando os judeus, Após a proclamaçáo da Palavra de
Espírito, gememos interiormen- que estavam na casa com Maria, Deus, haja momentos de silêncio e
te, suspirando pela redenção do consolando-a, viram-na levantar- de reflexáo. O dirigente ou qualquer
nosso corpo!
Senhor. - Palavra do se rapidamente e sair, acompa-
nharam-na, julgando que fosse
um dos presentes podem tomar a
palavra, propondo algum motivo de Íé
AS.: Graças a Deus! ao sepulcro para aÍ chorar. e de esperança.

FA;1
ATO PENITENCIAL
o
:,:1,::#:;:i
nos de nossa falta de fé e de
esperança na ressurreiçáo e na vida
eterna que Cristo nos prometeu.
Peçamos perdão de nossos pecados
e dos pecados do(a) falecido(a)
(pausa).
D.: Senhor, que viestes ao mundo
para nos libertar da morte e nos
merecer a vida eterna, perdoai
nossos pecados e tende piedade de
nós!
AS. : Senhor, tende piedade de nós!
D.: Cristo, que nos sustentais em
nossa caminhada com a graça do
vosso Espírito e com a esperança
da ressurreiçáo, perdoai nossos
pecados e tende piedade de nós!
AS.: Cristo, tende piedade de nós!
D.: Senhor, que voltareis um dia para
julgar nossas palavras, nossos pen-
samentos e nossas ações, perdoai
nossos pecados e tende piedade de
nós!
AS.: Senhor, tende piedade de nós!
D.: Deus, que é nosso Pai, tenha
piedade de nós e perdoe nossos pe-
cados e nos conduza à vida eterna!
AS.:Amém!
COM.: A nossa salvação e a alegria
de podermos contemplar abelezade
Deus é Dom gratuito do coração do
Pai, que Cilsto nos mereceu com sua
morte e ressurreição. E a glória que
iremos receber não é comparável
com nossos sofrimentos atuais. Por
issq somos convidados a cantar a
vida eterna que nos espera.
CAT{TO
Refráo: Os olhos jamais
contemplara, / ninguém sabe
explicar, / o que Deus tem prepa-
rado làquele que em vida o amar!
1. As lutas, a dor, o soÍrer, / tão
próprios à vida do ser / ninguém
poderá comparar / com a glória sem
Íim do Céu.
2. Foi Cristo quem nos mereceu /
co'a morte, a vida e o céu, / e ainda
se entrega por nós / como oÍerta
constante ao Pai.
ORAÇÃO DAASSEMBLÉN
chamou para a vida nova. E Deus,
que prometeu enxugar toda lágrima
de nossos olhos, é o mesmo que nos
enviou seu Filho para que tivés-
semos a vida eterna: podemos nele
confiar!
1- Pela alma de N., a fim de que seja
acolhida nos braços do Bom Pastor,
rezemos:
AS.: Senhor, escutai a nossa prece.
2 - Para que as suas boas obras a
acompanhem, juntamente com
nossas oraçóes, rezemos:
3 - Para que a saudade dos Íamiliares
seja amenizada pelo amor de Deus,
rezemos:
4 - Para que Deus conceda a felici-
dade a N. na companhia de todos os
seus santos, rezemos:
5 - Por todos os mortos de nossa
comunidade, para que participem da
comunidade celeste, rezemos:
6 - Por todos os Íiéis que nos prece-
deram, para que sejam recebidos no
reino dos céus, rezemos:
7 - Por todos aqueles que não acre-
ditam na vida eterna, a Íim de que
possam abrir seus corações à voz
do Senhor, rezemos:
8 - Por todos aqueles que a morte
os surpreender afastados do amor de
Cristo, a fim de que encontrem mise-
ricórdia e perdáo, rezemos: ,
(Poderáo ser apresentaOas ouiias in-
tenções da comunidade).
D.: Deus, criador e redentor nosso,
concedei a vossos filhos o perdáo
detodos os seus pecados. Dai a N.,
que chamastes à vossa presença, a
misericórdia que sempre esperou
receber de vós. Por Cristo, nosso
Senhor!
AS.: Amém!
COM.: Vamos mais umavez cantar.
Nossa fé se expressa nesse canto.
Se a morte nos entristece, a espe-
rança na ressurreiçáo deve nos
alegrar. Cantemos!
GAI{ÍO
![ ReÍráo: Todo aquele que crê
rus6 mim / um dia ressurgirá. /
E comigo, então, se assentará / à
mesa do banquete do meu Pai!
1. Aos justos reunidos neste dia / o
Cristo, entáo, diâ: I Ohl Venham
gozar as alegrias / que meu Pai lhes
preparou.
2. A Íome muitas vezes me abateu,
I traquezaeu senti./Vocês, dandó o
pão que era seu, / mais ganharam
para si!
3. quando eu pedi um copo d'água,
E
/me deram com amor, / e mais,
consolaram minha mágoa, / ao me
verem sofredor.
4. Eu lembro que também estive
preso: terrível solidáo... / Vocês
aliviaram o meu peso / com a sua
compreensáo!
5. O frio me castigava sem piedade,
/ náo tinha o que vestir. / Num gesto
de amor e de bondade, / vocês foram
me acudir!
6. Amigos, esta Íé e a verdadeira /
que leva para o céu / aquele que Deus
a vida inteira / no irmão sempre
acolheul
PROFESÃO DE FÉ
llt : lrmãos e irmãs, após
l§, virmos a Palavra de Deus,
após termos nela reÍletido e visto que
somos pecadores, vamos confirmar
nossos propósitos, mediante a Íé que
recebemos da lgreja. O Íundamento
de nossa Íé, esperança e caridade é
Jesus Cristo. Ele morreu e ressuscitou.
Nós também ressuscitaremos com
ele, se nele depositarmos nossa fé.
1- Creio em Deus Paitodo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
AS.: Esta é a nossa fé, / bendita
seja a Palavra de Deus.
FÁG-TI
2 - Creio em Jesus Cristo, Filho unigê-
nito do Pai, concebido pelo poder do
Espírito Santo.
AS.: Esta é a nossa fé, / bendita
seja a Palavra de Deus.
3 - Ele que nasceu daVirgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos, Íoi
cruciÍicado, morto e sepultado.
AS.: Esta é a nossa Íé, / bendita
seja a Palavra de Deus.
4 - Ele que, vencendo a morte, deu-
nos vida, subiu ao céu, onde está
sentado à direita do Pai.
AS.: Esta é a nossa fé, / bendita
seja a Palavra de Deus.
5 - Ele virá julgar os vivos e os mor-
tos. Nós cremos no Espírito Santo
que dirige e protege a sua lgreja.
AS.: Esta é a nossa Íé, / bendita
seja a Palavra de Deus.
6 - Nós cremos na comunháo dos
santos, no perdáo dos pecados.
Cremos que um dia ressuscitaremos
e teremos a posse da vida eterna.
AS.: Esta é a nossa Íé, / bendita
seja a Palavra de Deus.
justos, que nos remistes pela
mone e ressurreição do vosso
Filho, concedei a vosso(a)
servo(a) N. que, tendo proÍes-
sado o mistério da nossa
ressurreição, mereça alegrar-
se na Eterna Íelicidade. Por
Cristo, nosso Senhor.
AS.: Amém!
HXCJ üAÜ
D.: Concluindo nossaoraçáo em
favor de N, e de toda a humani-
dade, procuremos levar para nossas
vtdas mais esperança, mais Íé e
mais amor.Vamos viver como gente
que acredita na vida eterna. E a vida
eterna nós a conseguiremos se aqui
Editora: PIA SOCIEDADE DE SAO PAULO (PAULUS) - O DOMINGO: Semanário Litúrgico-Catequetico - Jornalista responsável :
Pe. José Dias Goulart ssp - Redatores: Pe. Virgílio Ciaccio ssp / Pe. Nilo Luza ssp - End.: O DOMINGO - Via Raposo Tavares, km 18,5
Caixa Postal 2,534 - 01060-970 São Paulo, SP - Tel: (11) 3789-4000 - Fax: (11) 3789-4004 - E-mail: assinaturas@paulus.com.br
F-Áãf;l
e agora soubermos construir paz e
Íraternidade. Por isso, demo-nos as
máos e vamos tezar a oraçáo que
Jesus nos ensinou.
AS.: Pai nosso que estais
nos céus, santiÍicado
seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu;
o pão nosso
de cada dia nos daí hoie;
perdoai-nos as nossa oÍensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem oÍendido;
e não nos deixeis
cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amém.
CANTO FINAL
ífã í. A nossa vida a um sopro é
lE! semelhante, r e nós passamos
como o tempo, num instante;/ pois
sáo mil anos para Deus como um
dia, / como a vigília de uma noite que
se foi.
ReÍráo:Só tu, meu Deus, / me dás
o Pão que vence a morte, o male
a dor. / só tu, meu Deus, / me dás
o Pão da vida nova em teu amor!
2. Tal como a flor que de amanhã no
campo cresce, / logo de tarde é
cortada e Íenece, / assim a vida é
muito breve aqui na lerra, lterra de
luta, de vaidade e muita dor!
3. Que o teu Espírito nos dê sabe-
doria, / pra bem vivermos nossos
anos, nossos dias. /Tem compaixáo,
Senhor, dos teus humildes servos, /
e exultará de alegria o coraçáo.
4. Já aqui na terra tu revelas tua
bondade / a quem te busca sempre
com sinceridade. / E é vivendo na
esperança desta glória, / que cami-
nhamos ao claráo da tua luz.
3. Hei de cantar tua bondade eter-
namente, / me confiar a tua graça
táo somente, / só tu, Senhor, podes
salvar a minha vida: / e desde já me
entrego inteiro em tuas máos.
POH GUE §E MORffiE?
tificar a realidade da morte. Quem
nos dirá esta palavra?
Buscamos uma força capaz de
remover a insegurança a respeito
de nosso futuro. Quem nos ajuda-
rá a empurrar aquela pedra?
Procuramos descobrir a Verda-
de que aplaque nossa fome de
felicidade e fortaleça nossa espe-
rança numa vida sem fim. Mas
onde estará esta Verdade?
lncontido é o desejo de estabe-
lecermos alguma comunicação
com aqueles que nos precederam
na outra margem da existência.
Desejo que se faz mais ardente
hoje, justamente quando mais
esplendorosa rebrilha a estrela do
pro9resso.
Pois sentimos que nossa felici-
dade não está no progresso.
Não estamos à procura de uma
ilusáo consolatória. Só nos inte-
ressa entrar naquela Verdade que
nos resgate da inseguranÇa e nos
liberte do medo.
Não sabemos quem somos; pou-
co sabemos o que seremos. E é
por isso que não sabemos por que
se morre.
De um fato, porém, temos cer-
teza náo será nos cemitérios que
encontraremos as respostas para
nossas perguntas. Se bem que
uma visita a esses lugares sagra-
dos possa favorecer profundas e
benéficas meditações...
O Cristo ressuscitado será nos-
sa resposta. A fé nele tem isso de
extraordinário: que nos permite
olhar para além da muralha de tre-
vas, erguida pela morte. E é para
além daquela muralha que a Ver-
dade mora.
E a verdade é esta: que morte é
nome errado, transformaçáo é o
nome certo. Pois nossa vida, uma
vez ativada, náo terá mais fim: só
será transformada.
Este, que hoje carregamos, náo
é nosso corpo deíinitivo: é o que a
natureza nos emprestou, e é por
isso que náo pode durar. O defini-
tivo será modelado pelo próprio
Deus; e é por isso que irá durar
para sempre...
Pe.Virgílio, ssp