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XXXIX EXAME DO ORDEM UNIFICADO

ALUNA: RAYSSA RODRIGUES MONT EIRO MAYER


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Bruno, a dvogado, compa receu à audiência de conciliação
O advogado Edson foi contra tado pa ra pres ta r a um cliente a companhado de seu cliente Ca rl os, tendo-lhe sido conferidos
a s sessoria jurídica quanto a uma questão i mobiliária. poderes pa ra tra nsaciona r em juízo ou fora dele. Na audiência, foi
Cons iderando o caso hipotético, assinale a afirmativa correta. oferecida propos ta de a cordo pela pa rte adversa, que não foi
A) Edson pode presta r a assessoria de modo verbal. Também não a cei ta por Bruno, vis to que confli ta va flagra ntemente com os
é necessária a outorga de mandato ou formaliza ção por i nteresses de seu cliente.
contra to de honorários. Contra riado, o magis trado cassou a palavra de Bruno,
B) Edson deve presta r a assessoria de modo es cri to. Faz-se determinando que não se manifes tasse mais durante a audiência ,
necessá ria a outorga de ma nda to, mes mo que não haja vis to que a opção de a cei ta r ou não o a cordo seria de decisão úni ca
forma lização por contrato de honorários. de Ca rl os, sem possibilidade de influência de s eu patrono.
C) Edson pode pres tar a assessoria de modo verbal . É necessária Nesse contexto, de a cordo com o Es ta tuto da Advocacia e Ordem
a outorga de manda to, mesmo que não ha ja formaliza ção por dos Advogados do Brasil (OAB), a ssinale a afirmativa correta.
contra to de honorários. A) O magis trado agiu corretamente, considerando que tem o
D) Edson deve pres ta r a assessoria de modo es cri to, mas não é dever de manter a ordem dos trabalhos e, em sua a tua ção,
necessária a outorga de manda to ou formaliza ção por contra to deve fomenta r a solução pa cífi ca dos conflitos, que es tava
de honorários. s endo inviabilizada pela resistência de Bruno ao a cordo.
B) A pala vra de Bruno não poderia ter sido cassada sob o
2 fundamento de que a cei ta r ou nã o o a cordo é de decisão única
Luana , advogada especialista em Di rei to Ci vil, é procurada por de Ca rlos sem possibilidade de infl uência de seu patrono, vez
Ca rla , que busca a juiza r demanda pa ra obtenção de indeni zação que o advogado é indispensá vel à administra ção da jus tiça e
por danos morais e ma teriais em face de seu vi zinho . Ao tomar deve ori entar seu cl iente.
conhecimento dos fa tos , Luana percebe que aquele era o úl timo C) Em insis tindo em falar com seu cliente sobre a a cei tação ou
dia possível pa ra o a jui zamento da açã o, visto que a pres cri ção da não do acordo, a conduta de Bruno a ca rreta rá
pretensão de sua cliente se consumaria no dia seguinte. responsabilidade perante a OAB, em ra zão da vi olação da
Luana , entã o, peti cionou, perante o juízo competente, sem, ordem hierárquica do magistrado.
contudo, ter tido tempo hábil pa ra anexa r aos autos a procuração D) Em caso de manutenção da insubordina ção de Bruno, o juiz
de sua cliente, em ra zão da urgência decorrente da iminente poderá determina r que a secci onal competente da Ordem dos
pres crição. Advogados do Brasil aplique a pena de suspensão das
a ti vidades de advocacia por ele desempenha das, por prazo
Nesse contexto, considerando as disposições do Es ta tuto da
Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta. nã o i nferior a dois a nos.
A) A advogada Luana não pode pos tular em juízo ou fora dele sem 4
procura ção, ainda que em situação de alegada urgência.
B) A urgência , por si só, não é suficiente pa ra jus tifi ca r a não O a dvogado Pedro, regularmente ins cri to na OAB, deseja ser sócio
apresenta ção da procura ção, devendo ser conjugada com de determinada sociedade de advogados . É seu intui to, ainda , ser
i mi nente risco à integridade física ou à vi da do cl iente. es colhido sóci o adminis trador da menci onada sociedade de
C) Luana não es tá obri gada a apresentar procura ção, visto que o advoga dos . Não obstante, Pedro a tua , e continua rá a tuando,
ma nda to conferido por seus clientes é presumido pelos fatos como s ervidor da administração pública indireta.
na rra dos na inicial e pela documentação que a instrui. À luz do Esta tuto da Advoca cia e da OAB, assinale a afi rma tiva
D) No contexto da iminente pres cri ção da pretensão de sua correta .
cliente, Luana, afi rmando urgência , pode a tua r sem A) Pedro poderá ser sócio da sociedade de a dvogados e ocupa r a
procura ção, obri gando-se a apresentá-la no pra zo de quinze posição de sócio adminis trador, exceto se for sujei to a regime
di a s, prorrogável por igual período. de dedicação exclusiva.
B) Há veda ção legal a que Pedro seja sócio da sociedade de
a dvogados.
C) Pedro poderá ser sóci o da sociedade de a dvogados . Toda via,
não é autori zado que ocupe a posi ção de sócio administrador,
i ndependentemente do regime a que s ujeito.
D) Pedro poderá ser sócio da sociedade de advogados . De igual
ma nei ra, mesmo que o regime a que submetido seja de
dedica ção excl usi va, Pedro poderá ser sóci o adminis trador da
s oci edade de a dvogados.

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Ma riana deseja ingressar no quadro da Sociedade de Advogados Pedro, cidadão brasileiro, graduou-se em Di reito em renomada
XYZ, na qualidade de associada, sem vínculo de emprego. ins ti tui ção norte-a meri cana . Caso deseje exercer no Brasil a
Ao pesquisa r a legislaçã o que rege a pa rceria em ques tão, Mariana profissão de advoga do, Pedro deverá soli ci ta r ins cri ção na Ordem
des cobriu que cons ti tui cláusula essencial do contra to de dos Advogados do Brasil.
a s sociação Sobre a hi pótese, assinale a opção que i ndi ca o requisito que, em
A) a qualifica ção das pa rtes, com referência expressa à inscri ção ta l ocasião, Pedro estará dispensado de apresentar.
no Cons elho Seccional da OAB competente. A) Reva lidação do título de graduação em Direito.
B) a identi fica ção da pa rte que terá a responsabilidade exclusiva B) Aprova çã o em Exa me de Ordem.
pelos ris cos e pelas recei tas decorrentes da pres ta ção do C) Ter s i do admitido em estágio profissional de advocacia.
s ervi ço. D) Pres ta ção de compromisso perante o conselho.
C) a forma de repa rti ção da responsabilidade pelo fornecimento
de condi ções ma teriais necessárias à execução dos serviços
entre as pa rtes, vedada a a tribui ção da totalidade das
des pesas exclusivamente a uma delas.
D) a estabilidade da pa rceria, ma terializada na ausência de prazo
determinado para a duração do contrato.

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Ali ce Santos , advogada , es tá sendo inves ti gada cri minalmente por
ter, suposta mente, cometido fraude contra o sistema
previdenciá rio, em conjunto com Robson Lima , seu cliente, e
Leona rdo Melo, seu ex-cliente. O órgã o competente do Ministério
Público consul ta a Dra . Ali ce Santos sobre seu interesse em efetuar
col a boração premiada.
Com base na legisla ção apli cá vel, assinale a afirma ti va que
a presenta, corretamente, o que ela concluiu.
A) Poderá efetua r colabora ção premiada contra Leonardo Melo,
já que ele não ostenta mais a condição de s eu cliente.
B) Poderá efetua r colaboração premiada contra Robson Li ma , por
se tra ta r de cliente que es tá sendo formalmente inves tigado
como co-a utor pela prática do mesmo crime.
C) Caso efetue colabora çã o premiada contra Robson Lima , estará
sujei ta a processo disciplina r, que poderá culmina r na
a pl icação da pena de s uspensão.
D) Caso efetue colabora ção premiada contra Leona rdo Melo,
es ta rá sujei ta às penas do cri me de vi olação do segredo
profi ssional.

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Durante audiência de ins trução e jul gamento da qual pa rti cipou na
qualidade de advogado, Robson foi comprovadamente ofendido
por pala vras des feridas pelo jui z que presidia o a to. Abalado em
ra zão desse fato, Robson decide bus ca r as informações
necessá rias pa ra obter desagra vo públi co perante o Conselho
Secci onal competente da OAB.
A es s e respeito, assinale a afirmativa correta.
A) O relator deverá soli cita r informações da autoridade ofensora,
como condição para a concessão do desagravo.
B) Não há previsão legal ou regulamenta r de prazo má ximo para
concessão do desagra vo, em caso de a colhi mento do parecer
do rela tor, apli cando-se o pri ncípio da Dura ção Ra zoá vel do
Proces so.
C) O desagra vo será concedido em sessão realizada para essa
fi nalidade, a mplamente di vul gada , sendo vedada , em
qua lquer caso, a concessão imediata.
D) A sessão de desagra vo deverá ser realizada,
preferencialmente, no local onde a ofensa foi sofrida ou onde
s e encontre a autoridade ofensora.

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