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CADERNO DE ATIVAÇÃO • AULA 274

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Aula 274
DANIEL COCCO 5 de janeiro de 2022

CADERNO DE ATIVAÇÃO
O QUE FOI Nesta aula, o Head de BI (Business Intelligence) e
Analytics d’O Novo Mercado, Daniel Cocco, nos
DISCUTIDO NA apresentou uma introdução ao tratamento de dados,

AULA? utilizando, como exemplo prático, as informações

de um perfil do Instagram.

INTRODUÇÃO Saber lidar com os dados pode ajudar e muito quem

trabalha ou quer trabalhar com o digital.

Conseguindo utilizá-los corretamente, você resolve

problemas de mensuração e de acompanhamento,
dentre outros.

É necessário ter uma meta clara e bem definida,

para que seus produtos e serviços oferecidos por
meio da internet tenham um bom desempenho.
Os dados permitem a você, por exemplo, adequar
melhor sua oferta à audiência.

Os dados nos cercam de todos os lados: quando

usamos as redes sociais, ou uma planilha de Excel,
Google Analytics, como é o caso especialmente
dos gestores de tráfego. Toda captura de dados
da audiência deveria envolver um tratamento de
dados posterior.

DISCUSSÃO O professor tem vasta experiência no tratamento de

dados. Trabalhou por muitos anos, sempre na área,
nas funções mais diversas. Segundo ele, quantificar
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o mundo digital é um desafio — que ele aceitou. Há

alguns anos, a área de dados sempre foi relacionada
aos nerds e exclusivamente a pessoas que trabalhavam
no setor de Tecnologia da Informação (TI).

Infelizmente é um estereótipo que persiste até hoje,

mas que não corresponde à realidade.

A verdade é que todas as pessoas se beneficiam com

o tratamento de dados. E não só no conhecimento,
mas principalmente na aplicação de decisões a
partir deles.

É importante que fique muito claro: BI não é uma

chatice, nem deve ser encarada como tal. É parte
essencial do processo de um profissional ou de uma
empresa. E serve também para o dia a dia. Afinal,
a todo momento estamos gerando dados.

Onde estão os dados?

Como dissemos, os dados fazem parte do nosso
cotidiano. Estão mais perto do que você pode imaginar.
No começo da aula, foram apresentados diversos
aplicativos e plataformas que lidam diretamente
com dados. Bancos de Dados, como por exemplo
Teradata, Access, Hadoop e MySQL. Essas são
ferramentas mais conhecidas e próximas de quem
trabalha com dados, com quem já está acostumado.

Mas mesmo nas redes sociais: Instagram, Facebook;

mesmo nos gerenciadores de e-mail: Mailchimp; ou
ainda com as assistentes virtuais: Alexa; plataforma
de suporte, feito a Zendesk, e numa mera planilha
de Excel, lidamos diretamente com dados.

Os smartphones, por exemplo, nossos companheiros

de tantas horas, geram dados a todo momento.
Então, por que não usar isso a nosso favor?

O tema é de enorme importância, pois, neste momento

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da história, a quantidade de dados é maior do

que em todas as épocas anteriores; não fosse isso
bastante, o crescimento é exponencial — e não para.

Segundo Bernard Marr, especialista em Dados e

autor do best-seller “Data Strategy: How to Profit
from a World of Big Data, Analytics and the Internet
of Things”, 2017, a cada dois dias geramos o volume
de dados equivalente a tudo o que foi gerado desde
o início da história até o ano de 2003.

A quantidade é tão absurda que perdemos a noção.

6 casos de uso prático de

dados.

Melhorar a tomada de decisão.

O tratamento de dados permite achar a causa raiz
de suas falhas. Os dados servem para esclarecer
onde você falhou e, portanto, onde melhorar daquele
momento em diante.
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Entender clientes e mercados.

O mercado digital está cada vez mais competitivo,
apesar da enorme possibilidade de escala que há.
É certo que você pode crescer muito o seu negócio
no ambiente digital, mas entenda que o cenário
se torna cada vez mais competitivo. BI abrirá essa
possibilidade para um melhor entendimento do
mercado.

Porém, tenha sempre em mente um dos famosos

bordões do nosso fundador, Ícaro de Carvalho: “Não
existe concorrência”. Não existe apenas para quem
faz um bom trabalho e entende muito do que faz.

Criar melhores produtos.

Entender melhor seus clientes e mercados
consequentemente levará você a criar produtos
melhores e mais adequados ao público.

Criar melhores serviços.

Os dados servem não apenas para produtos, mas
também serviços. Eles te ajudarão, por exemplo,
a evitar um cliente fraco e mirar num forte, mais
interessante a você.

O BI permite trazer soluções que não estão na via

natural e que eventualmente contrariem o bom-senso.

Um caso clássico, usado de exemplo na aula, é o

da famosa rede de supermercados Walmart. Eles
perceberam que dispor cerveja próximo às fraldas
infantis era eficaz, pois verificaram, através dos
dados, que esses itens eram comprados juntos com
muita frequência.

Num primeiro momento estranha, a associação

fazia sentido depois de descoberto o contexto:
geralmente a compra era realizada à noite, por
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pais estressados que, cansados depois de um dia

de trabalho, pegavam a cerveja para si e a fralda
para os filhos.

Melhorar processos de negócios

Como o próprio nome sugere, o BI deixa o seu
negócio mais inteligente.

O BI é um primeiro passo para consolidar os dados,

para explicar o que e como algo aconteceu; também
prever e, posteriormente, planejar. Com ele, você
elabora versões direcionadas para públicos específicos.

No caso das empresas, por exemplo, dos dados

podemos descobrir como sanar determinadas perdas.

Lucrar com os dados.

Há a possibilidade ainda de monetizar o trabalho
com os dados.

Vender os próprios dados gerados, para indústrias,

por exemplo, é uma realidade. Há marketplaces
inteiros especializados na venda de dados.

Funil de dados
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Saber BI te trará independência: com os dados em

mãos, você tem o controle do seu negócio.

Certo, mas afinal: o que é BI?

Definição:umasériedeprocessos
em que você transforma dados
em informação.
Por sua vez, o que são dados? Dado é qualquer
coisa que o sistema de computação captura, de
alguma forma: através de banco de dados, planilhas
de Excel, informações em rede social.

1. Dados:
captura dos dados em estado bruto, crus, como
recebidos diretamente do computador.

2. Informação:
De dado cru, em estado bruto, passamos a atribuir-lhe
um significado correspondente. São transformados
em informação.

3. Conhecimento:
este dá um contexto para a informação.

4. Sabedoria:
o quarto e último passo. De nada adianta ter o
conhecimento se você não souber aplicá-lo.

Há níveis de detalhamento, para facilitar o entendimento

dos dados crus. O mais comum, por exemplo, por
ser o mais visual, é a utilização de cores.

Com isso, é possível deixar a experiência mais

agradável para o usuário. É a chamada interface
user friendly, amigável a quem utiliza.
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Ciclo de dados.
Fomos apresentados a um ciclo dos dados.

Ao processo de extrair, transformar e carregar

chamamos E.T.L (do Inglês Extract, transform, load).
Ou, em Português, E.T.C.

Depois de capturar os dados, você deve organizar

e transformá-los.

Posteriormente, vem a análise e visualização de

dados. Não adiante, porém, analisar se você não
aplicar, se você não guiar suas decisões conforme
os dados.

Por último, agir e controlar. Se fizer tudo certo, esse

ciclo torna-se virtuoso.

Ferramentas
Há várias ferramentas de tratamento de dados, tais
como o Instagram Insights para as contas comerciais
e profissionais.

A partir dela, é possível conversar com outras

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plataformas por meio das API’s, o que nos mostra

que é possível utilizar a BI no dia a dia.

Para tratar os dados do perfil do Instagram, do

também professor e diretor de audiovisual da nossa
escola, Leonardo Vidoni, o professor Daniel utilizou o
Data Studio, uma ferramenta do Google Analytics,
que, devido a seu crescimento, tornou-se uma
ferramenta autônoma.

Explorou-se a ferramenta, deixando claro que é de

fácil uso, mas carrega algumas limitações. Porém,
para quem quer começar, é uma ótima alternativa.

Ele sugere que você associe uma página do Facebook

à sua do Instagram.

Uma das funções mais interessantes do Data Studio

é a criação de relatórios, para facilitar o tratamento
dos dados crus.

Apresentando algumas métricas com as quais é

possível trabalhar: reach, o alcance. Esse parâmetro
escancara para quantas pessoas diferentes o conteúdo
chegou.

Impressões: quantas vezes apareceu o conteúdo

para as pessoas.

São métricas diferentes para objetivos diferentes.

Dependendo da sua finalidade, uma será mais
importante do que a outra.

Saves: quantas vezes a audiência salvou seu conteúdo.

Ou seja, quantas pessoas acharam aquele conteúdo
relevante o suficiente a ponto de salvarem para ler
depois, outras vezes.

Dessas métricas, podemos extrair comportamentos.

As características do seu público, por exemplo. E, a
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partir daí, moldar os conteúdos.

Assim, aos poucos, você conseguirá consolidar os

dados. Inclusive, por essa ferramenta, é possível
exportar os dados e baixá-los.

Os dados podem, até, servir de base para seu

storytelling. Seja criativo.

Através do Data Studio, ainda é possível formar

gráficos que ajudam bastante na visualização.

Há vários níveis de detalhamento disponíveis na

plataforma.”O céu é o limite das possibilidades”.
Explore a ferramenta e vá descobrindo, por si mesmo,
todo o poder que ela pode proporcionar ao seu
negócio.

O que se pode fazer com todas essas informações?

Por exemplo, ver quais stories têm mais alcance e,
a partir daí, estabelecer toda uma estratégia.

Acredite: qualquer um pode fazer. Não é tão difícil

quanto parece.

E mesmo se você não puder ou não quiser fazer,

pague para alguém para tratar os seus dados. Neste
exato momento, há pessoas que oferecem esse
serviço e outros relacionados na nossa plataforma,
o Mercado de Trabalho.
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AULAS
RECOMENDADAS
Aula 271 | Teste A/B: como aplicar Data Science e aumentar suas
vendas.

LIVROS
RECOMENDADOS
Data Strategy: How to Profit from a World of Big Data, Analytics and
the Internet of Things
Bernard Marr
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Exercício 01

Reproduza o que o professor fez no Google Data Studio, utilizando os dados da sua
conta do Instagram.

Exercício 02

Assista à Aula 271 e estabeleça os pontos mais relevantes, comparando-os aos da

Aula 274.
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