CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA

COM O DATA DRIVEN

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 DICAS IMPORTANTES
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 O QUE VOCÊ
ÍNDICE
ENCONTRA NESTE EBOOK

Introdução 4
O que é Data Driven? 5
Princípios do Data Driven 7
Incertezas e crises 10
Contornando crises internas 13
Contornando crises externas 17
Bônus: cultura Data driven 23
Referências 26
Sobre a PSA 27
Sobre o Sienge 28

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 Introdução

Nos últimos dez anos, algo assumiu o status de um verdadeiro fantasma na mente
de muitos empresários: a incerteza. A simplicidade de sua composição, que dispensa
grandes explicações, é exatamente o combustível que gera seus milhares de motivos –
muitas vezes desconexos entre si.

Para alguns gestores, dificuldades econômicas trazem incertezas. Para outros, até uma
flutuação sazonal de mercado já causa noites de sono perdidas. A verdade, no entanto, é
que no equilíbrio entre a incerteza derradeira e a constante, está uma percepção realista
dos momentos de dificuldade, que sempre vem acompanhada de uma mentalidade
orientada aos dados.

Este e-book é um estudo sobre os avanços que a sua empresa pode fazer mesmo em
momentos de incerteza geral, contanto que as práticas corretas estejam estabelecidas.
Com as ferramentas apropriadas, sócios, CEOs, diretores, gerentes e outras pessoas em
posições de liderança podem crescer em qualquer cenário.

Desejamos uma boa leitura, e que este estudo sobre as práticas Data Driven seja um
impulso a mais para sua empresa prosperar com verdadeira independência e segurança.

IR PARA O ÍNDICE EBOOK RESOLUÇÃO 4.909: ENTENDA OS IMPACTOS E CONHEÇA AS OPORTUNIDADES A PARTIR DE JANEIRO DE 2023 4
 O que é Data Driven?

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 O que é Data Driven?
“Dirigido por dados” em tradução literal, o conceito de
orientação a dados tomou cada vez mais espaço entre
as empresas nos últimos anos. Trata-se, inicialmente, de
uma mentalidade que se apoia nos dados para conduzir a
empresa e suas decisões.
Como consequência lógica, o Data Driven supõe a utilização
de ferramentas para captura, tratamento e visualização dos
dados, geralmente em escalas massivas e em tempo real.
Mas é importante perceber que as ferramentas não são o
Data Driven em si, mas sim os meios de sua realização por
parte dos gestores.
Um exemplo dessa prática é o caso da Netflix, que levou
a cabo uma pesquisa complexa em seus dados de uso
para determinar exatamente quais linhas de produção
cinematográfica trariam mais sucesso. Com estes dados
em mãos, a empresa foi capaz de mapear exatamente
quais tramas a sua audiência queria assistir, emplacando
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uma sequência memorável de sucessos. < https://www.
nytimes.com/2013/02/25/business/media/for-house-
of-cards-using-big-data-to-guarantee-its-popularity.
html >
Um outro grande exemplo é o caso da Uber, que construiu
uma inteligência artificial a partir de seus dados para ser
capaz de prever e atender áreas de intensa demanda. Dessa
forma, a empresa conseguiu garantir uma maior economia
de combustível e melhor posicionamento de seus veículos
no mapa ao longo do dia < https://analyticsindiamag.
com/uber-uses-data-analytics-supply-positioning-
segmentation/ >
O Data Driven se apresenta nestes exemplos como uma
prática de valorização e uso inteligente dos dados que
uma empresa gera, vendo neles um potencial inexplorado
de ganhos.
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 Princípios do Data Driven

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 Princípios do Data Driven
Naturalmente, existe nessa prática um composto de
mentalidade e ferramentas que precisa estar direcionado
para a consolidação da empresa. Este composto é ordenado
por certos princípios, que vão nortear esta mentalidade e as
ferramentas que ela irá precisar para operar com eficiência
máxima.
O princípio fundador do Data Driven, e o primeiro a ser
considerado, é a existência do dado. Em resumo, quanto
mais informações sua empresa conseguir computar,
melhores serão suas análises no futuro, e maior será o
campo de visão da camada estratégica da empresa.
Obviamente, este princípio supõe a existência de
algum banco de dados na sua empresa, como um ERP,
por exemplo. Nesta ferramenta as informações serão
formatadas e armazenadas em segurança, podendo haver
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a extração de dados sempre que necessário. < https://
www.nextprocess.com/document-management/6-
reasons-store-data-electronically/#:~:text=Data%20
is%20an%20important%20asset,minimum%20
requirements%20for%20data%20storage. >
Outro princípio fundamental do data Driven é o tratamento
de dados. Aqui entram as ferramentas e práticas de
engenharia da informação, que vão garantir um dado
polido para a visualização.
Imagine, por exemplo, que sua empresa possui as informações
de “Renda mensal” e “custos mensais” disponível no banco
de dados. Um exemplo de tratamento seria converter esta
informação para a moeda apropriada, ou cruzar estes
dois dados para criar uma terceira informação de “Saldo
mensal”.
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 8
 Obviamente, os dados que realmente importam para a sua
empresa podem ser muito diferentes da empresa ao lado.
Considere, por exemplo, que uma construtora lida com
muitos dados de engenharia diariamente, enquanto uma
Imobiliária geralmente está mais focada em informações
comerciais e mercadológicas.
Por isso, entre o dado bruto e o tratado, entra em jogo o
KPI (indicador-chave de performance).
Este cuidadoso tratamento de dados é o que possibilitará
o último princípio, o de visualização. É preciso que o gestor
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possa ver o que está acontecendo com sua empresa da
melhor maneira possível. Curiosamente, nessa etapa
ocorre um jogo sutil entre interfaceamento e análise, onde
o objetivo final é tornar qualquer decisão clara e segura
para o gestor.
Esta segurança na hora das decisões apresenta uma
evidente vantagem para qualquer empresa, especialmente
em momentos de incerteza. Mas, afinal, o que são estes
momentos, e como o Data Driven pode ajudar sua empresa
a superá-los?
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 Incertezas e crises

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 Incertezas e crises
Em boa parte dos casos, as incertezas são prelúdios
subjetivos de uma crise. A relação íntima destes dois termos
no meio empresarial é tão forte que todas as conversas
sobre incertezas quanto ao futuro são inundadas pela
palavra “crise”.
Etimologicamente, krísis é um termo associado a
desequilíbrios momentâneos que podem se aplicar a um
organismo ou à uma sociedade como um todo. < https://
www.dicio.com.br/crise/ >
É fácil observar a presença de desequilíbrios socioeconômicas
de todos os níveis e tipos, inclusive aqueles que são
essencialmente irreais. Para deixar a situação ainda mais
complexa, fatores de comunicação midiática e flutuações
sazonais de opinião pública entram no jogo delicado que
compõe a consciência geral de uma “crise”, tornando a
sua análise muitas vezes difícil para o empresário. <
https://www.intersindicalcentral.com.br/wp-content/
IR PARA O ÍNDICE
uploads/2016/01/A_politica_fiscal_e_a_falsa_crise_da_
seguraridade_social_brasileira_analise_financeira_do_
periodo_1990_2005.pdf >
De qualquer forma, para longe dos aspectos superficiais
que compõem o horizonte de análise do cidadão comum,
podemos definir uma crise socioeconômica como um
período de escassez de produção, comercialização e
consumo de produtos/serviços. < https://conceito.de/
crise-economica >.
< https://www.politize.com.br/crise-economica-o-
que-e/ >
< https://epicenter.wcfia.harvard.edu/blog/financial-
crisis-then-and-now >
< https://www.igi-global.com/dictionary/
e n t r e p r e n e u r i a l - r e - e n t r y - p o s t- a n - e c o n o m i c -
crisis/47360 >
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 11
 Quando inserimos a dinâmica empresarial no
contexto das crises, surge ainda um segundo tipo
de dificuldade socioeconômica: a interna. Esta
conjectura de fatores ocorre “da porta para dentro”, e
apesar de poder conter elementos socioeconômicos
em sua composição, é sempre majoritariamente um
problema da empresa em si.

Estes dois tipos de desequilíbrio possuem diferentes

aproximações recomendadas por parte do gestor,
especialmente no tocante ao uso das ferramentas e
métodos data driven. Por isso, vamos entender com
mais detalhe a distinção entre uma crise “externa” (ou
socioeconômica) e uma “interna” (ou empresarial).

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 Contornando Crises Internas

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 Contornando Crises Internas
Quando o tema são as dificuldades internas de uma
empresa, é importante recuar os limites de abrangência
desta dificuldade. Isso porque, como visto anteriormente,
crises podem adquirir qualquer gravidade aos olhos de um
gestor, a depender de quais aspectos ele decidirá pôr na
balança.
Em situações comuns, até mesmo desavenças corriqueiras
entre colaboradores podem ser vistas como graves
problemas pelo responsável imediato. Porém, é necessário
que a caracterização de uma “crise” siga a definição correta,
ou seja: só existe crise se há problemas na produção,
comercialização ou consumo.
Dito isso, é importante perceber a imensa vantagem
que uma empresa data driven tem quando o assunto é
contornar uma verdadeira crise interna, principalmente no
IR PARA O ÍNDICE
desenvolvimento desta em suas três etapas: construção,
gerenciamento e recuperação. < https://www.noggin.
io/blog/the-stages-of-crisis-understanding-the-crisis-
management-lifecycle >
Enquanto o problema ainda se constrói, o gestor já estará
um pouco na frente. Na verdade, é conhecido o fato de
que empresas que já utilizam dados com proficiência
são capazes de prever com muita antecedência qualquer
flutuação em seus números. < https://learn.microsoft.
com/en-us/ai-builder/prediction-overview >
É muito comum, por exemplo, que os CRMs mais
comuns do mercado exibam uma informação chamada
de “probabilidade de fechamento”, onde a ferramenta
entrega ao gestor a probabilidade de um cliente fechar
um contrato, com base em sua etapa de negociação. Estas
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 14
 mesmas ferramentas, mais tarde, podem projetar
uma combinação dos funis de negociação e prever
com exatidão notável a saúde econômica do negócio
nos próximos fechamentos. < https://sebraepr.com.
br/comunidade/artigo/como-fazer-previsao-de-
vendas-neste-momento >

Dessa forma, o gestor adianta o crescimento de

sua empresa por análises simples de performance
nos indicadores vitais do negócio, antecedendo
a neutralização de situações difíceis antes que se
concretizem.

Com meios de ação deste nível, a camada tático-

estratégica da empresa pode agir também na
recuperação de crises em andamento, tendo como
apoio a precisão no diagnóstico do problema. Não é
raro, por exemplo, que empresas comecem a utilizar
alguma ferramenta de tratamento e visualização dos
dados, e acabe por descobrir gaps de produção e
comercialização totalmente imperceptíveis no dia a
dia.

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 Uma taxa de fechamento abaixo do esperado, quebras da
capacidade de entrega, atrasos em partes específicas da
esteira comercial – a lista é praticamente ilimitada, e as
surpresas do gestor também. Tudo se torna claro quando os
dados são colocados na mesa, e a partir deles os caminhos
de recuperação também surgem.
Por fim, uma vantagem crucial do data driven é a
documentação de uma crise. Passadas as fases de
construção e administração do período, uma empresa não
pode simplesmente queimar os registros da dificuldade
contornada. Isso por dois motivos:
1. Perder os dados deste período é perder um padrão que
pode vir a se repetir no futuro. É importante notar que as
movimentações em uma empresa não possuem grande
variabilidade de fatores ou direções, havendo um forte
viés de tendências.
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2. Sobretudo, a perda destas informações deixa um gap
neste período, gerando desconexão entre os dados da
empresa ao longo do tempo.
Ambos os problemas são evitados com os princípios do
Data Driven, que irão garantir uma imagem integral de sua
empresa ao longo do tempo.
Nas crises internas, é importante perceber que a ação das
camadas de liderança compõe a maior parte da solução,
já que os fatores que levam à crise estão quase todos “da
porta para dentro”, como dito anteriormente.
Veremos, no entanto, que existem crises sobre as quais o
conjunto de soluções dos gestores tem pouco ou nenhum
impacto. Estas são as “crises externas”, e nelas o verdadeiro
poder do Data Driven mostra seu papel fundamental.
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 16
 Contornando Crises Externas

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 Contornando Crises Externas
Se levarmos em conta a etimologia da palavra krísis, que
aproximava sociedades e organismos, podemos ver o que
existe de tão complicado sobre a crise externa: ela não
depende da ação direta de quem a sofre.
Assim como um organismo pode ser atacado por um
agente maléfico externo, uma empresa pode enfrentar uma
maré desfavorável de fatores que irá frear ou até reverter
sua crescente. Porém, assim como um organismo reage
aos ataques que sofre, empresas e sociedades tendem a
oferecer respostas quando sua existência é ameaçada.
Em 2008, por exemplo, muitos empresários brasileiros se
viram em uma situação difícil que, de tão externa, não
era originada no Brasil: A grande crise internacional de
2008. < https://www.washingtonpost.com/business/
economy/a-guide-to-the-financial-crisis--10-years-
later/2018/09/10/114b76ba-af10-11e8-a20b-
5f4f84429666_story.html >
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Iniciada no setor hipotecário norte-americano, esta crise
causou uma dúvida generalizada sobre o valor das coisas.
Preços, câmbios, taxas, impostos – tudo foi colocado em
xeque quando as maiores instituições da principal força
econômica do mundo estavam, aparentemente, erradas.
< https://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/
noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008-
influenciou-vida-dos-brasileiros.html >
Este momento na história da economia mundial é um ótimo
exemplo da importância do Data Driven, pois em seus três
estágios (construção, gerenciamento e recuperação) foi
perceptível a vantagem de quem tinha os dados ao seu
lado. Cabe aqui uma análise mais detida deste período,
para tornar essa importância mais clara ao leitor.
Em meados de 2005, enquanto a crise se construía, quatro
estadunidenses captaram seus sinais prematuros: Steve
Eisman, Charlie Ledley, Jamie Mai e Greg Lippmann. Com
base em dados analisados, eles decidiram apostar contra
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 18
 o mercado imobiliário americano três anos antes que o colapso
ocorresse, iniciando uma sequência ousada de shortings. < https://
www.investopedia.com/articles/investing/020115/big-short-
explained.asp >

Para quem não é familiar com o termo, “shorting” é o ato de tomar

uma ação emprestada e vendê-la no mercado, na esperança de
comprá-la novamente mais tarde por um preço menor, retendo o
lucro da diferença. Em última instância, executar um “short” é apostar
na queda de uma ação.

A aposta dos quatro investidores foi grande, mas o retorno foi maior
ainda. Os dados mostraram sua importância, e quando o colapso
finalmente veio, os investidores puderam reposicionar seus fundos,
agora com preços irrisórios, finalizando a movimentação com lucro
máximo.

Descrita no livro The Big Short: Inside the Doomsday Machine, de

Michael Lewis, essa história se tornou muito famosa no Brasil com a
adaptação aos cinemas que saiu em dezembro de 2015 (“A grande
aposta”, de Adam Mckay). < https://en.wikipedia.org/wiki/The_
Big_Short_(film) >

Apesar da vasta discussão moral acerca deste fato, cabe ver aqui o
grande valor que os dados tiveram nesse momento crucial. Afinal

IR PARA O ÍNDICE EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 19

 de contas, os fundos envolvidos tiveram mais de 500%
de retorno enquanto todo o resto do mercado colapsava,
mantendo seus investidores seguros e suas imagens
intactas. É inegável, frente a isso, que o Data Driven
salvou um importante parcela do poder econômico norte-
americano antes mesmo que a dificuldade chegasse.
Durante a fase de gerenciamento dessa crise a partir de
2008, temos também um ótimo exemplo de como os dados
podem conduzir um país de maneira segura: a gestão de
crise aplicada no Brasil. Na verdade, a coalisão eficiente entre
medidas estatais e adaptações do setor privado tiveram
um resultado tão acima do esperado que em apenas dois
trimestres o Brasil foi capaz de sair da recessão, quebrando
o prazo previsto de duração da crise. < http://repositorio.
ipea.gov.br/bitstream/11058/1690/1/td_1602.pdf >
Os dados da época, e uma cuidadosa análise deles, foram
capazes de indicar ações como a redução da alíquota
do depósito compulsório dos bancos, programas de
sustentação de investimento e redução de impostos. Estas
ações surtiram efeito rapidamente, e em menos de um ano
o Brasil já se encontrava em uma situação melhor que a
própria união europeia frente à crise. < https://portal.
IR PARA O ÍNDICE
tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/
Textos/CG%202009%20Relat%C3%B3rio.pdf >
Hoje, olhando para trás, é fácil perceber o sucesso do
Brasil em contornar aquela situação difícil, da qual muitas
empresas saíram ainda mais fortes e preparadas – tudo
graças à grandes forças de importância no cenário nacional
que tiveram uma visão Data Driven do problema.
Um outro exemplo, mais recente e por isso mais difícil de
visualizar, é o período entre 2020 e 2022. Este período foi
marcado por tensões militares dos EUA no oriente médio,
movimentações militares agressivas no oriente, o problema
do valuation das grandes frentes de tecnologia, uma guerra
na europa e literalmente a maior crise sanitária da história.
Se o mundo fosse um livro, este seria um capítulo no
mínimo conturbado, certo? Mas o fato que ainda não
teve suficiente para ser percebido é que o Brasil já está
em patamares superiores ao do início deste período.
Os dados mais recentes do IBGE mostram inclusive que
tivemos uma performance de recuperação proporcional
à de países como os EUA. < https://blogdoibre.fgv.br/
posts/completou-se-recuperacao-pos-pandemia >
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 20
 Isso só foi possível pelo levantamento minucioso de
oportunidades de redução das cargas tributárias, valores
disponíveis para investimentos e setores sociais que mais
precisavam de auxílio durante o período. Na verdade, os
detalhes do plano que foi posto em prática por todas as
esferas governamentais revelam um verdadeiro marco no
uso dos dados econômicos para confecção de políticas
de recuperação. < https://portal.tcu.gov.br/data/
files/5E/96/F1/6B/CCE5A710ABFA7E97F18818A8/
RELATORIO-MIN-WAR-2021-6-24.pdf >
Não bastasse isso, o empresário brasileiro descobriu neste
período que existem muitas maneiras diferentes de entregar
o mesmo produto final ao cliente, sem perda de qualidade.
Também houve recorde na abertura de pequenas empresas
em plena pandemia, que foram a fonte de renda para
muitas famílias quando os empregos formais recuaram.
Estas mesmas empresas, que ingressaram o mundo
corporativo brasileiro neste período tão difícil, foram
capazes de bater um recorde de permanência. Durante a
pandemia, o número de empresas que fecharam recuou
em quase um milhão. < https://www.cnnbrasil.com.br/
IR PARA O ÍNDICE
business/numero-de-novas-empresas-aumenta-25-
depois-da-pandemia/ >
Para quem viveu as dificuldades deste período, estes
números podem parecer surpreendentes em um primeiro
momento. Mas basta um olhar mais atendo ao clima
organizacional brasileiro para entender de onde este
crescimento inesperado está vindo.
A pandemia (e mais recentemente a guerra na europa
oriental) forçaram o empresário a se empenhar em
estudos mais sérios do seu modelo de negócio. Em 2021,
por exemplo, o Brasil alcançou a décima posição global de
investimentos em software, com US$57,7 bilhões de dólares
aplicados, sendo que uma boa parcela desta tecnologia
se destinava a softwares de gestão e análise de dados. <
https://abes.com.br/dados-do-setor/ >
Além disso, recentemente o Brasil chegou na primeira
posição da América Latina em e-commerce, com incríveis
US$49,2 bilhões em receita e 82% de todo o tráfego de
varejo na web. Essa movimentação também deriva das
adaptações que o empresário brasileiro precisou fazer
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 21
 durante os lockdowns e períodos de incerteza. < https://
internetretailing.net/reports/retailx-country-reports/
latin-america-2022/ >

Esse cenário torna um pouco mais concreto o fato que

este e-book condensa: com dados em mãos, é possível
contornar qualquer cenário. Até mesmo um ano tido como
derradeiro em dificuldades como 2020, ou mesmo um
crash inesperado como em 2008 – tudo pode ser analisado
e transformado em plano de ação quando entra em cena
a gestão Data Driven.

Com este panorama promissor para gerenciamento de

crises internas e externas, ainda resta falar sobre um
dos principais impedimentos que os gestores enfrentam
quando tentam se aproximar de uma mentalidade orientada
a dados.

IR PARA O ÍNDICE EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 22

 Bônus: Cultura Data Driven

IR PARA O ÍNDICE EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 23

 Bônus: Cultura Data Driven
Ao longo deste estudo, o leitor pôde perceber a vantagem
que ganha um gestor orientado a dados quando enfrenta
períodos de incerteza. Mas cabe ainda lembrar que não
existem empresas guiadas por apenas uma pessoa.
Se olharmos para as divisões mais comuns de cargos,
veremos que já na segunda camada operacional existem
decisões sendo tomadas constantemente. Um analista,
por exemplo, decide muitas vezes ao dia quais tarefas irá
priorizar e quais deixará para depois. A pergunta que surge
é óbvia: como fazer este analista pautar suas decisões do
mesmo modo que o diretor executivo pauta, isto é, com
dados?
Vamos usar o exemplo deste analista. Antes de transmitir
diretamente a ele o novo modus operandi, isto é, antes de
orientá-lo a usar os dados para suas decisões, é preciso que
algumas premissas estejam postas no lugar. Para começar,
é preciso ainda delimitar o alcance da visualização e das
decisões deste colaborador. Imagine, por exemplo, que
IR PARA O ÍNDICE
um analista do Comercial receba os dados contábeis e
fiscais da empresa, e de repente receba alçada para pautar
o orçamento das áreas. Obviamente, isso seria totalmente
inapropriado, e geraria muitos problemas à empresa em
pouco tempo.
Com os dados preparados, o colaborador em questão
precisará de acesso aos ambientes de visualização dos
dados, e muitas vezes precisará aprender o básico de
engenharia de dados para obter informações novas.
Paralelamente, ele deverá ser orientado aos KPIs da sua
área e camada de atuação.
Sobre este último item, saiba que é totalmente normal que
sua organização ainda não tenha definido totalmente os
KPIs de área e camada, contato que esteja caminhando
para uma definição. Estes indicadores serão de grande
importância para que as decisões sejam acertadas em
todas as camadas, do estratégico ao operacional.
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 24
 Seguindo o exemplo dado acima, nosso analista comercial
seria orientado a prestar atenção à sua taxa de conversão,
ao seu índice de atendimentos, ao NPS de seus clientes,
etc. Por outro lado, o Gerente de sua área poderia ver uma
tela totalmente diferente, com medições de eficiência por
colaborador, previsão dos próximos semestres, análise de
concorrentes, entre outras visões.
Com isso, é possível implantar uma cultura Data Driven
em todas as áreas e camadas da empresa, repercutindo a
estratégia maior para todas as pequenas partes e funções.
Geralmente, essa implantação é gradual e funciona de
IR PARA O ÍNDICE
modo vertical em cada área, mas não é raro que as áreas,
rápida e organicamente, comecem a cruzar dados e chegar
a conclusões de grande valor que eram originalmente
inesperadas.
Não é preciso muita criatividade para antever os resultados
desse tipo de funcionamento, já que estudos recentes
mostram uma vantagem de crescimento média de 30%
para essas empresas. De fato, os dados são o modo mais
seguro de progredir em qualquer cenário, especialmente
se são compartilhados por todos na empresa. < https://
onlinedegrees.unr.edu/blog/data-driven-culture/ >
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 25
 Referências
https://www.nytimes.com/2013/02/25/business/media/for-house-of-cards-using-
big-data-to-guarantee-its-popularity.html
https://onlinedegrees.unr.edu/blog/data-driven-culture/ >
https://internetretailing.net/reports/retailx-country-reports/latin-america-2022/
https://abes.com.br/dados-do-setor/
https://www.cnnbrasil.com.br/business/numero-de-novas-empresas-aumenta-25-
depois-da-pandemia/
https://portal.tcu.gov.br/data/files/5E/96/F1/6B/CCE5A710ABFA7E97F18818A8/
RELATORIO-MIN-WAR-2021-6-24.pdf
https://blogdoibre.fgv.br/posts/completou-se-recuperacao-pos-pandemia
https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/CG%20
2009%20Relat%C3%B3rio.pdf
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1690/1/td_1602.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Big_Short_(film)
https://www.investopedia.com/articles/investing/020115/big-short-explained.asp
https://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-
crise-de-2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html
https://www.washingtonpost.com/business/economy/a-guide-to-the-financial-
crisis--10-years-later/2018/09/10/114b76ba-af10-11e8-a20b-5f4f84429666_story.
html
IR PARA O ÍNDICE
https://sebraepr.com.br/comunidade/artigo/como-fazer-previsao-de-vendas-
neste-momento
https://learn.microsoft.com/en-us/ai-builder/prediction-overview
https://www.noggin.io/blog/the-stages-of-crisis-understanding-the-crisis-
management-lifecycle
https://conceito.de/crise-economica
https://www.politize.com.br/crise-economica-o-que-e/
https://epicenter.wcfia.harvard.edu/blog/financial-crisis-then-and-now
https://www.igi-global.com/dictionary/entrepreneurial-re-entry-post-an-
economic-crisis/47360
https://www.intersindicalcentral.com.br/wp-content/uploads/2016/01/A_politica_
fiscal_e_a_falsa_crise_da_seguraridade_social_brasileira_analise_financeira_do_
periodo_1990_2005.pdf
https://www.dicio.com.br/crise/
https://www.nextprocess.com/document-management/6-reasons-store-data-
electronically/
https://www.nytimes.com/2013/02/25/business/media/for-house-of-cards-using-
big-data-to-guarantee-its-popularity.html
EBOOK CONTORNANDO MOMENTOS DE INCERTEZA COM O DATA DRIVEN 26
 SOBRE A PSA
A PSA atua há mais de 20 anos na construção civil, provendo tecnologia e
consultoria aos seus clientes. Nossa parceria de longa data com o Sienge
reflete não somente o alinhamento de visões que as duas empresas têm
para este setor, mas também nosso compromisso de entregar sempre a
melhor tecnologia aos nossos clientes.

Também provemos à uma parcela considerável de nosso mercado serviços

de Business Intelligence, extração, tratamento de dados e documentação
de processos, expandindo a capacidade estratégica de nossos clientes com
base na tecnologia que o Sienge proporciona.

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 SOBRE O SIENGE
O Sienge é a solução líder especialista na gestão da indústria da construção.

É desenvolvida pela Softplan, está no mercado em contínua evolução há 32 anos

e atende mais de 4,5 mil clientes.

O Sienge facilita o cotidiano de construtoras e incorporadoras através de uma

plataforma altamente tecnológica e especializada na cadeia da construção, que
soluciona e otimiza as diversas rotinas das empresas do setor.

Clique abaixo e peça uma demonstração, ou ligue para:

(48) 3027 8140

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