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UNIDADE

CURRICULAR
DIGITAL
BOAS-VINDAS
TOMADA DE DECISÃO
Profa Ms Josiane Regina de Abreu
FICHA PROFESSORA
Formação Acadêmica
Ciências Econômicas
FOTO Mestrado em Planejamento Urbano e Regional
MBA Gestão Econômica e Financeira
Especialização em Administração de Instituições
Financeiras-Banking

Experiência Profissional
Instituições financeiras
Empresas de pequenos e médio porte

2023.1
1 - Conhecimento e Vantagem competitiva
(DL)

2 - Sistema de informações gerenciais (DL)

3 - Análise e interpretação de cenários para


decisões no ambiente corporativo (DL)
1 - Conhecimento e Vantagem competitiva (DL)

Os objetivos da unidade a partir de três


momentos:
•A importância da Gestão do Conhecimento:
•Ferramentas aplicadas à tomada de decisão:
•Mas o que é vantagem Competitiva?
•Ao final deste conteúdo, você será capaz de:

•compreender modelos de gestão do conhecimento para tomada de decisão;


•entender o processo de coleta de dados para tomada de decisão: Data Science,
pesquisas qualitativas e quantitativas;
•analisar a inovação e a inteligência de negócios na perspectiva da gestão do
conhecimento, como fatores de geração e sustentação de vantagem
competitiva.
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A IMPORTÂNCIA
DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO

O que acontece em uma empresa que centraliza algum conhecimento


em um único funcionário quando este entra em gozo de férias, por
exemplo?

Com a gestão do conhecimento as soluções de problemas e desafios


empresariais deixam de ser construídas a partir do zero.

As informações para solução estão organizadas e disponíveis a todos. O


uso da informação passa ser intuitiva e rotineira.

Os erros e acertos são gerenciados para serem utilizados em decisões


futuras com base no aprendizado em experiências anteriores (expertise,
know how).
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A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO

O sucesso de uma empresa não está atrelado ao seu porte ou ramo de


atuação e sim a sua capacidade de transformar conhecimento em
resultados efetivos.
Todos os procedimentos realizados em uma empresa são fontes
importantes de informações para manter seu funcionamento e
impulsionar seu crescimento.
O grande desafio está em organizar, armazenar e disponibilizar o
conhecimento a todos que necessitam.
Propõe potencializar a inovação e a capacidade de resposta da
organização a fatores externos por meio de um conjunto de processos
distintos e interdependentes: criação, armazenamento, recuperação,
transferência, aplicação e descarte de conhecimento.
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DADOS, INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
E para se transformar dados em informações,
fazê-los passar pelo funil apresentado na
figura, é necessário agregar valor as mesmos,
o que pode ser feito dos seguintes modos.
Como agregar valor aos dados de modo que
eles se transformem em informações:
Recurso lista interativa:
•Contextualização
•Categorização
•Cálculo
•Correção
•Condensação
TRANSFORMAÇÃO DE DADOS EM INFORMAÇÕES
DADOS, INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO

Dados – são registros estruturados de


transações; matéria -prima essencial para a
criação de informação. O registro, a
manutenção e a gestão de dados são
fundamentais para o sucesso das
organizações.
Vários métodos importantes podem ser
considerados para transformar dados em
informação.

TRANSFORMAÇÃO DE DADOS EM INFORMAÇÕES


DADOS, INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO

Informações – são mensagens que tem como finalidade mudar o modo


como o destinatário vê algo. São importantes para a tomada de decisão.
Devem ser compreensíveis e ter utilidade.

Conhecimento – habilidade de utilizar as informações para resolver um


problema real e concreto. Possibilita a tomada de decisão não com base
em intuição, experiência passada e conhecimento do mercado acumulada
pelo gestor, mas sim a partir de elementos sólidos para o aumento da
competitividade.
Ferramentas aplicadas à tomada de decisão

Business Intelligence (BI)


Em português significa “ Inteligência de Negócios ”.
Abrange todos os setores da empresa, desde o financeiro, o operacional,
comercial e até o marketing. É um conjunto de teorias, metodologias,
processos, tecnologias e estruturas que transformam grandes quantidades de
dados (sozinhos não significam muito) em informações essenciais para a boa
gestão. Conjunto de técnicas e de ferramentas que visam oferecer à tomada
de decisão e ao monitoramento de resultados dos investimentos da empresa.
É uma forma de agrupar e explorar informações para descobrir vantagens para
o negócio.
O objetivo central é auxiliar na interpretação e análise de dados e informações
para identificar oportunidades e riscos.
Big Data
É a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande variedade de
formatos.
São necessárias soluções específicas de TI que permitam trabalhar com dados não
estruturados com grande velocidade.
Dados estruturados podem ser expressos em uma tabela de eletrônica (como
Excel), por possuírem regularidade de formato (endereço de clientes podem ser
acessados com o filtro “endereço”.
Para dados não estruturados são necessárias soluções de Big Data.
Os dados não têm relação direta entre si e nem uma estrutura comum (post no
Facebook, vídeos, fotos, tweets, geolocalização, por exemplo). Teoricamente os
dados não estruturados não poderiam ser analisados por humanos. Não têm
padrão e formato.
Ferramentas tecnológicas não precisam de dados com estrutura para realizar
análise.
Os principais aspectos do Big Data

Os principais aspectos do Big Data podem


ser definidos por 5Vs:

Volume (grande quantidade de dados


gerados); Variedade (diversas fontes e tipos
de dados);
Velocidade (rapidez com que os dados são
gerados e transferidos);
Veracidade (informação de boa qualidade,
confiável); e Valor (possibilidade de utilização
para variados propósitos).
Data Mining ou Mineração de Dados

Processo de explorar grandes quantidades de dados a


procura de padrões consistentes, como associações ou
sequências temporais.
O propósito é detectar relacionamentos sistemáticos
entre as variáveis, detectando-se subconjuntos de
dados.
Formada por um conjunto de ferramentas e técnicas que
funcionam a partir do uso de algoritmos de
aprendizagem ou classificação baseados em redes
neurais e estatística.
São capazes de explorar um conjunto de dados,
extraindo ou ajudando a evidenciar padrões nesses
dados, auxiliando na descoberta de conhecimento..
Data Mining ou Mineração de Dados

O conhecimento em Data Mining pode ser apresentado


de diversas formas: agrupamentos, hipóteses, regras,
árvores de decisão, grafos, ou dendrogramas.

Na busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos


sistemáticos entre variáveis os validamos aplicando os
padrões detectados a novos subconjuntos de dados. O
processo consiste basicamente em 3 etapas:

Exploração;
construção de modelo ou definição do padrão;
validação/verificação.
Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG)

Um Sistema de Informação Gerencial (SIG) gera produtos de


informação que apoiam muitas necessidades de tomada de
decisão administrativa e são o resultado da interação colaborativa
entre pessoas, tecnologias e procedimentos, que ajudam uma
organização a atingir as suas metas.
Um SIG pode incluir o software que auxilia na tomada de decisão,
com base em recursos de dados, o hardware de um sistema de
recursos, sistemas de apoio à decisão, sistemas especialistas,
sistemas de informação executiva, gestão de pessoas, gestão de
projetos e todos os processos informatizados que permitem que a
empresa funcione eficientemente. O sistema que disponibiliza a
informação certa, para a pessoa certa, no lugar certo, na hora
certa, da forma correta e com o custo certo.
Vantagem Competitiva
Uma empresa com vantagem competitiva fica menos sujeita a crises e outras
variações do mercado.
Consegue trabalhar com maior lucratividade, uma vez que os clientes valorizam os
seus produtos e serviços, a marca, o modelo de negócio, gerando maior valor
econômico.
Medindo a vantagem competitiva
Os elementos que compõem uma vantagem competitiva nem sempre são fáceis de
mensurar.
Independentemente dos desafios reais encontrados associados à mensuração da
vantagem competitiva de uma empresa, surgem duas abordagens para tal. A primeira
está baseada no seu desempenho financeiro e, a segunda, no seu desempenho
econômico.
desempenho financeiro
Medidas econômicas de vantagem competitiva

A grande vantagem de se trabalhar com medidas financeiras de vantagem competitiva


é que elas são relativamente fáceis, empresas de capital aberto devem disponibilizar
suas demonstrações contábeis ao público e até mesmo empresas de capital fechado
geralmente liberam alguma informação sobre seu desempenho financeiro.
Comparar esses índices com as médias do setor pode dizer muito sobre a posição
competitiva de uma empresa.
2- SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (DL)

Gera produtos de informações que apoiam muitas


necessidades da tomada de decisão.
São o resultado da interação colaborativa entre:
pessoas, tecnologias e procedimentos.
É um sistema que disponibiliza a informação certa,
para a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, da
forma correta e com o custo certo .
Itens de um Sistema de informação

Podemos definir tecnicamente Sistema de


informação como um conjunto de componentes
inter-relacionados, que coletam ou recuperam,
processam, armazenam e distribuem informações
destinadas a apoiar a tomada de decisões, a
coordenação e o controle de uma organização
DADOS, INFORMAÇÕES E OS SISTEMAS INFORMACIONAIS
FUNÇÕES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Três atividades que produzem as informações de que as


organizações necessitam para controlar operações,
analisar problemas, criar produtos ou serviços e tomar
decisões podem ser identificadas nesse exemplo.
Laudon e Laudon (2014) definem essas atividades
como entrada, o processamento e a saída, dispostas
conforme a figura a seguir:
FUNÇÕES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SÃO MAIS QUE COMPUTADORES

• Para compreendermos melhor os


sistemas de informações, é preciso
conhecer suas dimensões:
a organizacional, a humana e
a tecnológica (figura). Estas, por
sua vez, tem o poder de fornecer
soluções para os desafios e
problemas no ambiente
empresarial.
Dimensões dos sistemas de informação

A dimensão organizacional é uma parte


importante do sistema de informação, porque a
tecnologia da informação está alterando as
organizações e empresas.
Na verdade, estamos em uma via de mão dupla,
pois a história e a cultura das empresas também
podem determinar a maneira como a tecnologia
está sendo manuseada e como deveria ser
utilizada, com o objetivo de compreender de que
modo uma empresa específica utiliza sistema de
informação. Ou seja, é necessário conhecer algo
sobre o histórico e cultura da empresa para
implantar corretamente um sistema de informação
eficaz.
Tomada de decisão e sistema de informação
A tomada de decisão e a resolução de problemas podem ser abordadas de
muitas maneiras, mas geralmente seguem dois modelos:
O comportamento totalmente racional é utópico; alguns
problemas, simplesmente não são resolvidos por meio de regras e
nem sempre é possível ter acesso a todos os dados.

• As decisões programadas são aquelas rotineiras e repetitivas:


• As decisões programadas fazem parte do acervo de soluções da
organização. Resolvem problemas que já foram enfrentados antes
e que se comportam sempre da mesma maneira.
• Não é necessário, nesses casos fazer diagnósticos, criar
alternativas e escolher um curso de ação original. Basta aplicar um
curso de ação predefinido.
• Exemplos de decisão programadas são políticas, algoritmos,
procedimentos e regras de decisão (MAXIMIANO, 2009, p. 59).
O comportamento totalmente racional é utópico; alguns
problemas, simplesmente não são resolvidos por meio de regras e
nem sempre é possível ter acesso a todos os dados.

• As decisões não programadas são preparadas uma a uma, para


atacar problemas que as soluções padronizadas não conseguem
resolver.
• São atitudes novas, que a organização está enfrentando pela
primeira vez e admitem diferentes formas de serem resolvidas,
cada uma com suas vantagens e desvantagens.
• Situações desse tipo precisam de um processo de análise
sucessivas, desde o entendimento do problema até a tomada de
decisão (MAXIMIANO, 2009, p. 59).
Níveis de Tomadas de Decisão em uma Organização
O Efeito Framing

Para Dantas e Macedo (2012), o efeito framing é um dos


fenômenos que mais conflitam com o paradigma do
homem racional.

O efeito framing é a possibilidade de a decisão ser alterada


em função da maneira ou da forma de apresentação de
uma questão ou problema (KAHNEMAN; TVERSKY, 1986).
Decisões estruturadas, não estruturadas e semiestruturadas
As decisões não estruturadas são aquelas em que o responsável pela tomada
de decisão usa o bom senso, a capacidade de avaliação e a perspicácia na
definição do problema. Cada uma dessas decisões é inusitada, importante e
não rotineira, e não há procedimentos bem compreendidos ou predefinidos
para tomá-las.

Já as decisões estruturadas, por outro lado, são repetitivas e rotineiras e


envolvem procedimentos predefinidos, de modo que não precisam ser
tratadas como se fossem novas.

Algumas decisões têm características dos tipos precedentes e, por isso, são
chamadas de semiestruturadas. Nesse caso, apenas parte do problema tem
uma resposta clara e precisa, dada por um procedimento reconhecido.
•Como esses tipos de decisões são tomadas nas organizações?
NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO DE GRUPOS-CHAVE RESPONSÁVEIS PELA
TOMADA DE DECISÃO EM UMA EMPRESA.
Processo de tomada de decisão

ESTÁGIOS
DA
TOMADA
DE DECISÃO
ESTÁGIOS DA TOMADA DE DECISÃO
A inteligência consiste em descobrir, identificar e entender os problemas
que ocorrem na organização, (por que existe um problema, onde está e
qual o seu efeito).

A concepção envolve a investigação das diversas soluções possíveis para


um problema.

A seleção envolve a seleção da melhor solução para o caso.

A implementação da solução envolve fazer a alternativa escolhida


funcionar e continuar a monitorar em que medida funciona.
QUALIDADES DE DECISÕES E PROCESSOS DE TOMADA DE
DECISÃO
Dimensão da qualidade Descrição

Precisão
A decisão reflete a realidade.

Abrangência A decisão reflete uma consideração completa dos fatos e das circunstâncias.

Imparcialidade Reflete fielmente as preocupações e os interesses das partes envolvidas.

A tomada de decisão é eficiente com respeito ao tempo e aos recursos, incluindo o tempo
Velocidade (eficiência)
e recursos das partes afetadas, tais como clientes.

Coerência Reflete um processo racional, que possa ser explicado a outros e ser compreendido

É resultado de um processo conhecido, e os descontentes podem recorrer a uma


Obediência
autoridade superior.
3 - Análise e interpretação de cenários
para decisões no ambiente
corporativo
O cenário organizacional atual
Afirmar que estamos em um mundo que muda rapidamente e com grande
intensidade e que isso tem grande influência sobre os negócios e nos
cenários econômico-financeiro não é nenhuma novidade.
Como um evento (ou eventos futuros) pode impactar as operações de uma
empresa.
•São criados tanto para o ambiente interno quanto para o ambiente
externo (ou seja, para todos os riscos corporativos que impactam uma
organização).
•É um método para ordenar as percepções acerca de alternativas futuras,
visando a tomada de decisão e planejamento.
•Servem para serem utilizados como métricas para análises do
planejamento estratégico, já que elas mostram previsões futuras em cima
dos resultados planejados e esperados pela empresa.
Estratégia e Processos de Gestão Estratégia na
Tomada de Decisão
A habilidade de uma empresa para sobreviver e prosperar depende principalmente da
escolha, ou seja, do processo que utiliza para a tomada de decisão e da
implementação de uma boa estratégia para que se consiga alcançar suas metas.

•De acordo com Phelps et al. (2011, p. 223-232), bons cenários de planejamento
devem incluir:
•1) Relevância para a Alta Administração.
•2) Consistência interna e a percepção, para o leitor, de que tal consistência existe.
•3) Concentração em visões diferentes de futuro,
•4) Um equilíbrio ou estado que deverá durar por algum período, pois teria pouco
valor para uma companhia, uma visão que sabidamente duraria pouco tempo.
Estratégia e Processos de Gestão Estratégia na
Tomada de Decisão

Utilizada orginalmente em situações militares.


No mundo dos negócios existe a necessidade de se conseguir ou
atingir os meios indispensáveis para obter a vitória ou o seu objetivo
desejado.
É a direção que a empresa deve seguir para alcançar seus diversos
objetivos, para se obter o melhor aproveitamento de recursos
físicos, intelectuais, tecnológicos e financeiros.
Algo usado para aumentar a vantagem competitiva.
Processo de gestão estratégica

Ao se estabelecer uma estratégia na empresa, essa, por sua vez, pode


estar submetida a erros. Mas embora seja difícil confirmar, é possível
reduzir a probabilidade de erros.

•Barney e Hesterly (2017) definem...

•o processo de gestão estratégica como um conjunto sequencial de


análises e escolhas que podem aumentar a probabilidade de uma
empresa escolher uma boa estratégia, isto é, uma estratégia que gere
vantagens competitivas.
PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA
•A escolha da estratégia é a próxima fase. Já com uma
missão e objetivos definidos e mediante as análises
externas e internas completas, as empresas estão aptas
para realizarem suas escolhas estratégicas. Essas escolhas
se enquadram em duas grandes categorias:
estratégias no nível de negócios: são ações que as
empresas praticam para obter vantagens
competitivas em um único mercado ou setor;
estratégias no nível corporativo: são ações que as
empresas praticam para obter vantagens
competitivas operando em múltiplos mercados ou
setores, simultaneamente.
Macro e Microambientes do Ecossistema
Organizacional

• A reflexão de Michel Goudet e Fabrice Roubelat sobre a


necessidade do engajamento e comprometimento de todos de
modo que se sintam parte do planejamento e da análise de
cenários nas estruturas organizacionais, a qual apresentamos no
início dessa unidade, também é pertinente e relevante sobre
como funcionam os processos empresariais. Quando um
colaborador sabe como se posicionar diante dos objetivos
estratégicos da organização, ele sabe se posicionar em qualquer
situação da empresa.
Macro e Microambientes do
Ecossistema Organizacional

• Desse modo, podemos


trabalhar para que as metas
sejam atingidas do modo mais
rápido possível. Essas metas
podem ser afetadas por diversas
variáveis internas e externas
que podem exercer influências
sobre a competitividade e
rentabilidade de uma
organização.
Macro e Microambientes do
Ecossistema Organizacional

• Diante desse cenário, podemos


organizar essas variáveis internas e
externas em Microambiente
e Macroambiente empresarial que
fazem parte de uma proposta
defendida por Philip Kotler, que é
considerado um dos mais renomados
especialistas na área de Marketing.
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• Em um ambiente de incerteza, a
racionalidade é apresentada como um dos
fatores essenciais para a tomada de decisão.
A partir do momento que se entende a Processos
racionalidade limitada, como fator de melhora decisórios:
no processo de tomada de decisão, o risco
associado à decisão, tida como racional, heurísticos e
torna-se menor, pois situações com um grau vieses
de complexidade, restrição de tempo e de
recursos e capacidade de processamento de
informação limitada restringem a
racionalidade do tomador de decisão.
Processos decisórios: heurísticos e
vieses

Neste contexto, podemos destacar que existem


limitações tanto individuais quanto ambientais e o que
se procura no meio organizacional são as soluções
satisfatórias.
Ao invés de buscar a solução que maximiza o alcance
dos objetivos estabelecidos pela organização, os
tomadores de decisão, muitas vezes, se contentam com
as soluções aceitáveis e satisfatórias e, para isso,
utilizam-se de princípios heurísticos, ou seja, atalhos de
raciocínio na tomada de decisões (PECI; SOBRAL, 2008).
Para Heilborn e Lacombe (2003, p. 440), “todo
administrador deve estar ciente de suas limitações”.
RACIONALIDADE LIMITADA
Todavia, muitos colaboradores tomam
decisões com base em suas experiências
anteriores.
Um estudo conduzido pela empresa
Christian & Timbers, em maio de 2002,
revelou que 45% dos executivos
afirmaram que seu processo de decisão é
mais influenciado pela intuição do que
pela análise e pelo julgamento racional de
fatos e dados (PECI; SOBRAL, 2008, p.
114).
O PROCESSO DE CINCO ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS
Identificar variáveis significativas que possam gerar diferentes futuros, hierarquizá-las
1 - Priorizar os
segundo o possível impacto sobre o setor e o grau de incertezas e identificar projetos de
Impulsionadores
pesquisa para ilustrar os impulsionadores selecionados.
Analisar as descobertas da pesquisa, debater o conhecimento acumulado sobre os
2 - Construrir os principais aspectos para um período de dez anos ou mais; imaginar futuros em que alguns
Cenários Conceituais desses impulsionadores divirjam do conhecimento acumulado e identificar as análises
necessárias para legitimar a coerência dos cenários conceituais.
Examinar o trabalho de análise, completar os cenários com pressupostos complementares
3 - Finalizar os Cenários sobre outros impulsionadores e debater estratégias que possam levar ao sucesso nos
diferentes cenários.
Descrever o futuro que a equipe deseja para a empresa, compará-lo à realidade atual;
4 - Desenvolver a Visão identificar as poucas iniciativas - de alta alavancagem - que desencadearão o processo de
mudanças necessárias para concretizar a visão e tratar das questões de liderança.
Recrutar líderes para as iniciativas, colocar equipes para trabalhar nas estratégias
detalhadas, reformular processos, necessidades de recursos e estrutura organizacional;
5 - Entrar em Ação
alinhar medições de desempenho e recompensas, e transmitir a visão, os comportamentos
desejados e as ações de apoio
Análise SWOT

O termo SWOT é o acrônimo para Strengths, Weaknesses,


Opportunities and Threats - que configuram os Pontos
Fortes e Fracos da empresa em relação aos seus
concorrentes, como também as Oportunidades e Ameaças
do ambiente externo.
Ou seja, essa ferramenta tem a função de organizar e
detalhar as condições anteriormente citadas, levando em
consideração os fatores internos e externos de uma
Organização. Dessa análise, vários pontos podem ser
estudados pelos gestores, sendo as principais fontes de
informação para a geração de cenários.
Estrutura para análise S.W.OT:
As 5 forças de Porter

As 5 forças de Porter são parte de um modelo de análise competitiva


criado pelo professor que lhe confere seu nome, Michael Porter,
professor de estratégia e competitividade da Harvard Business
School.
A utilização do modelo de Porter na empresa auxilia a definição dos
seus objetivos e até mesmo do seu posicionamento de sua marca.
Ela permite a possibilidade de avaliar com clareza fatores que são
imutáveis, independente do tamanho e segmento da empresa. Esse
fator facilitará o processo de identificação de falhas e possíveis
oportunidades, as quais podem ser exploradas como um diferencial
competitivo garantindo o sucesso do negócio.
Ferramenta DE Análise de cenário: 5 FORÇAS
DE PORTER (CLÁSSICO)

Rivalidade Poder de Poder de


entre barganha dos barganha dos
concorrentes. fornecedores. compradores.

Ameaça de
Ameaça de
produtos ou
novos
serviços
entrantes.
substitutivos.
Ferramenta DE Análise
de cenário: 5 FORÇAS
DE PORTER
(CLÁSSICO)

Matriz BCG
Análise 360°
de
oportunidades
de negócio

Esta ferramenta tem como função


identificar e avaliar entre um pacote
de ideias qual delas representa a
melhor oportunidade, refletindo
sobre suas vontades e necessidades
e relacioná-las a aspectos internos e
externos do negócio.
• A ferramenta Missão,
Visão e Valores serve
para definir a direção
estratégica da
empresa, permitindo a
reflexão sobre o papel
do seu negócio na
sociedade e sobre o
futuro da empresa.
OBRIGADA PELA PRESENÇA

Ótimo final de semana

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