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1. Porque estou aqui?

“Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura


bondade, criou livremente o homem para o tornar participante da sua vida bem-
aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o
e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas forças.” CIC
Do ponto de vista de Deus a resposta é: Deus nos fez para mostrar sua bondade.
Portanto, a primeira e maior razão pela qual Deus fez o universo, foi a sua própria
glória: para mostrar o seu poder e bondade infinitos. O seu infinito poder mostra-se pelo
fato de existirmos. A sua infinita bondade, pelo fato de Ele nos querer fazer participar do
seu amor e felicidade.

2. Deus nos criou para a felicidade


Ninguém é absolutamente feliz nessa vida. Sempre faltará algo que o coração
deseja, por mais que tenha tudo. O bem-estar material é uma fonte curta de felicidade. A
felicidade neste mundo é inadequada e é por isso que sabemos que a vida não acaba
aqui, não acaba com a morte. Deus não colocaria nos nossos corações essa ânsia de
felicidade perfeita se não houvesse algum modo de satisfazê-la.
A felicidade verdadeira, que consiste em possuirmos a Deus e sermos possuídos por
Ele, numa união tão absoluta e completa que nem sequer remotamente podemos
imaginar o êxtase que dela nos advirá. Porque possuiremos o próprio Deus, nos
uniremos com Ele de um modo pessoal e consciente; Deus que é Bondade, Verdade e
Beleza infinitas; Deus que é tudo, e cujo amor infinito pode satisfazer todos os desejos e
aspirações do coração humano, que nenhum amor na terra é capaz de satisfazer. E
essa felicidade uma vez alcançada, nunca poderá ser perdida. E nisso consiste a
maravilha do céu: não acabará nunca.

3. O que devo fazer?


Se o céu há de ser o nosso destino, então temos que nos preparar desde aqui na
terra. Foi para isso que Deus nos colocou no mundo: para que, amando-o,
estabeleçamos os alicerces necessários para a nossa felicidade no céu.
Sendo assim, se não começarmos a amar a Deus nesta vida, não haverá maneira de
nos unirmos a Ele na eternidade. Para aquele que entra na eternidade sem amor de
Deus em seu coração, o céu simplesmente não existirá.
Ora, é evidente que não podemos amar aquilo que não conhecemos e isso nos
leva a outro dever que temos nessa vida: aprender tudo o que pudermos sobre Deus,
para podermos amá-lo, manter vivo o nosso amor e fazê-lo crescer. É por isso que
estudamos o CIC, que temos cursos, aulas, homilias, etc. São “coisas” que nos ajudam
a conhecer melhor a Deus, para que o nosso amor por Ele possa crescer, desenvolver-
se e conservar-se.
Para provar o nosso amor para alguém, o que fazemos é tentar agradá-lo, é fazer o
que ela gostaria que fizéssemos. Dessa forma, só há um modo de demonstrar o nosso
amor a Deus: fazer o que Ele quer que façamos, sendo o tipo de ser humano que Ele
quer que sejamos. O amor a Deus, no entanto, não está sobretudo nos sentimentos,
mas na vontade. Provamos o nosso amor a Deus não pelo que sentimos por Ele, mas
pelo que estamos dispostos a fazer por Ele.
Quanto maior é o nosso amor a Deus e a nossa obediência à sua vontade, maior
a nossa capacidade de sermos felizes nEle. Não há amor verdadeiro que não se
manifeste em obras, fazendo o que o amado quer. Então, amar a Deus quer dizer,
também, servi-lo.

- Inteligência: DEFINIR UM IDEAL (santidade) e persegui-lo com todo o nosso


coração. FIM ÚLTIMO: amar a Deus.
Todas as coisas devem ser ordenadas para esse fim último.
Meu ideal é ser santa. Porque eu quero ser santa? Para amar a Deus.
Máxima união nesse vida para a máxima união na eternidade.
Colocar a atenção nas coisas. (Sacramento do tempo presente: faz o que deves
e está no que fazes).
- Vontade: ordenar a própria alma. Meios: dar a cada um aquilo que lhe é devido.
Fazer aquilo com a máxima perfeição possível, por Deus, por amor a Deus.

DEUS NOS QUER SANTOS.


4. Quem nos ensinará? Jesus Cristo.
O próprio Filho de Deus. Jesus não veio à terra unicamente para morrer numa cruz e
redimir os nossos pecados; veio também para ensinar com a palavra e com o exemplo.
Veio para nos ensinar verdades sobre Deus e para nos mostrar o modo de vida que
prova o nosso amor. E quando Ele subiu aos céus, nos deixou o seu próprio “corpo”, um
Corpo Místico que é mais do que físico. A cabeça desse Corpo é o próprio Jesus, a
Alma é o Espírito Santo e o nome desse Corpo Místico de Cristo é Igreja.
O ponto 1 do CIC ainda fala “[Deus] convoca todos os homens, dispersos pelo
pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja. Para tal, enviou o seu Filho como
Redentor e Salvador na plenitude dos tempos.” E para “organizar” as principais
verdades ensinadas por Jesus, a Igreja resumiu-as numa declaração de fé, chamada
Credo Apostólico, ou Símbolo dos Apóstolos. Nele estão as verdades fundamentais
sobre as quais se baseia uma vida cristã.
Sabemos, também, que a Bíblia está isenta de erros porque foi o próprio Deus quem
a escreveu por meio de pessoas e que nem tudo o que Jesus ensinou está contido nela.
Muitas das verdades que fazem parte desse Credo nos vieram pelo ensinamento oral
dos apóstolos e foram transmitidas de geração em geração por intermédio dos bispos,
sucessores dos apóstolos. E isso é o que chamamos de Tradição da Igreja. E é nessa
única fonte - a Bíblia e a Tradição - que encontramos a Revelação divina completa,
todas as verdade em que devemos crer.
SAGRADA ESCRITURA (bíblia)
SAGRADA TRADIÇÃO (transmissão da fé desde os apóstolos)
SAGRADO MAGISTÉRIO (Igreja)

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