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Santo Antonio
do Pinhal
DE SERTÃO A MUNICÍPIO
1785 A 2024
2ª edição
revista e ampliada
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, apropriada ou usada de
qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou
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curtos citados em resenhas, artigos ou outras publicações, mediante a devida referência à fonte.
Revisão
Carol Vasconcelos
Arte da capa
Maurício Pereira Entre, sinta-se em casa!
www.casacultura.com.br
Produção contatos@casacultura.com.br
Editora Casa Cultura Editora Casa Cultura
2ª edição: Janeiro / 2024
@editoracasacultura
(12) 99773.2950 - André Luiz Cabral
320 p. / 148x210mm
ISBN 978-8553096-37-4
CDU: B. 990
Índice para catálogo sistemático:
1. Brasil: História de outras regiões. B. 990
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024
Zildo
José Antônio
Apoio Cultural:
Prefeitura Municipal
Colaboradores especiais:
Prefácio da 2ª edição
Índice
Introdução ........ 19
Índice
Introdução
1 Aspectos gerais
Vista parcial da cidade
Datas importantes:
Ÿ Abertura da estrada em 1809.
Ÿ Abertura oficial entre as capitanias em 1811.
Ÿ Queima do quartel mineiro em 1814.
Ÿ Anexação à freguesia de São Bento do Sapucaí Mirim em 1827.
Ÿ Freguesia pela Lei provincial nº. 2 de 23 de março de 1861.
Ÿ Distrito de Paz pela Lei nº. 13 de 16 de março de 1880.
Ÿ Anexado a Campos do Jordão pelo decreto Lei nº. 6.867, de
14 de outubro de 1934.
Ÿ Reintegrado a São Bento do Sapucaí pelo decreto lei 14.334
de 30 de novembro de 1944.
Ÿ Elevado a município pela Lei n° 5.285 de 18 de fevereiro de
1959.
Ÿ Criação do município: 26 de Janeiro de 1960 (Decisão STF).
Ÿ Estância climática pela Lei estadual n° 9.714 de 27 de janeiro
de 1967.
Santo Antônio do Pinhal
24 De Sertão a Município - 1785 a 2024
2 Origem do nome
Fundação da Freguesia.(Placa)
Os indígenas
Por Alves da Mota Sobrinho
3 Penetração Bandeirante
As Bandeiras Paulistas geraram duas
diferentes atividades ou ciclos: o ciclo da caça
ao índio e o ciclo do ouro, nos quais os tauba-
teanos tiveram importante participação.
As bandeiras, em sua grande maioria,
eram organizadas na Vila de São Paulo e de
lá partiam em direção aos chamados sertões
Santo Antônio do Pinhal
30 De Sertão a Município - 1785 a 2024
de Taubaté (ou Sertões dos Cataguás), região que mais tarde passou
a chamar-se Minas Gerais.
Taubaté transformou-se também em um importante centro de
organização de numerosas bandeiras, algumas de passagem, vindas
de São Paulo, e outras organizadas na própria vila, contando sempre
com a participação de muitos taubateanos.
Em consequência dessa intensa atividade dos bandeirantes
taubateanos, foram fundadas as cidades vale paraibanas e também
as famosas cidades históricas de Minas Gerais. Essa atividade
dos bandeirantes foi a que mais movimentou a vila de Taubaté
projetando-a para outras partes do Brasil, ao mesmo tempo em
que se registrava definitivamente na história nacional.
De passagem por Taubaté, as bandeiras paravam para repouso
e reabastecimento. Era nessas ocasiões que muitos taubateanos –
como eram chamados todos os moradores da vila, nascidos ou não
no lugar – se integravam aos grupos de bandeirantes e seguiam
viagem com eles. Numerosas bandeiras organizadas por tauba-
teanos também se destacaram no ciclo do ouro em Minas Gerais.
Partindo de Taubaté, havia diversas opções para se chegar às
minas de ouro, uma vez que na Serra da Mantiqueira existiam várias
passagens naturais que davam acesso a região das minas. Porém,
a mais utilizada era a Garganta do Embaú, nas proximidades de
Cachoeira Paulista.
4 Os indígenas
Texto interpretado pelos autores, baseado no livro ‘‘A civilização do café’’.
5 Os desbravadores
Sesmaria
6 As sesmarias
Mapa de 1766
Santo Antônio do Pinhal
40 De Sertão a Município - 1785 a 2024
8 Os conflitos
9 Origens do município
Os despachos
Em resumo:
Na região do Alto Sapucahy, depois da ordem regia de 22 de
Agosto de 1814, houve um período de calma relativa. A queixa de
Salvador Joaquim Pereira parece referir-se aos fatos acima men-
cionados e também com relação ao soldado que foi preso pelos
pindenses, na administração anterior.
Em 1809, os mineiros abriram um caminho em terras habitadas
pelos paulistas da Vila de Pindamonhangaba, que já possuíam as
sesmarias na região, mas logo foi fechado pelo então Capitão Mor
Ignácio Marcondes do Amaral.
Em 1811, após um acordo amigável ficou combinado que seria
aberta uma estrada em um lugar denominado Sertão (hoje Rio
Preto) nas terras de Claro Monteiro do Amaral, cerca de 10 km
acima da hoje cidade de Sapucaí Mirim-MG e que seria vigiada por
São Paulo.
Nessa região, hoje denominada Sapucaí Mirim, devido ao rio
que tem esse nome por ser pequeno e que tem sua nascente no alto
da serra, estabeleceram-se diversos moradores protegidos pelo
representante de Minas, o Capitão Manoel Furquim de Almeida,
cujas terras eram reclamadas pelo antigo sesmeiro paulista Inácio
Caetano Vieira de Carvalho, que conseguiu reavê-las em 1813
quando a Câmara de Pindamonhangaba interveio a seu favor.
Em abril de 1814, houve um contra movimento por parte de
Minas Gerais, culminando com a retirada da guarda do local
combinado (guarda velha). Em julho os mineiros instalaram um
quartel no alto da Serra da Mantiqueira, mas foram obrigados a
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 47
11 Os fundadores
As primeiras famílias
A 1ª doação
2ª doação
3ª doação
4º doação
12 Fim da escravidão
Carta de liberdade
Publica forma de teor d´uma carta de concessão de liberdade
que fazemos, herdeiros da finada Maria Theodora de Carvalho,
como abaixo se declara.
13 Dados interessantes
Ÿ Fazendeiros e lavradores
Maj. Francisco Inácio de Moura Marcondes, Ten. Francisco
Justino Berthoud, Cap. Inoccencio Francisco Ramos, Alfs. Inácio
Dias Chaves Pereira, Ten. José Pereira Machado, João Baptista da
Silva, Miguel Derrico, Luíz Jacintho da Silva, Manoel Vaz Cardoso,
Pedro Valvano.
Santo Antônio do Pinhal
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Ÿ Hotéis:
Ten. Joaquim Xavier de Assis César, Joaquim Alves Moreira.
Ÿ Secos e molhados:
Silvestre Dias Moreira, José Diogo de Souza, Olympio Pereira
Leite, Antônio José Vicente Barbosa, Francisco Moliterno,
Francisco Valvano, Francisco Jacintho da Silva, José Cândido
Ramos, André Moliterno, Joaquim Alves Moreira, Ângelo Maria
Granato, Antônio Ferreira Coelho de Andrade, Fabiano Marcílio
da Silva, João Rabello e Cândido Monteiro da Silva.
Ainda consta neste anuário do final do século XIX, por volta dos
anos de 1896 a 1898, que a população do distrito de Santo Antônio
do Pinhal era de 3.000 habitantes aproximadamente.
Ÿ Escrivão:
João Climaco E. Dias
Ÿ Autoridades policiais
Subdelegado:
Marcolino Jacintho da Silva
Ÿ Suplentes:
1º Joaquim Alves Moreira
2º Cândido Monteiro da Silva
3º Filipe Leopaldi
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 65
Instrução pública
Ÿ Escola municipal
Professor José Crescêncio P. Santos
Professora Maria Marcondes Salgado
Ÿ Agência de correio
agente Aldina Castro
Ÿ Hotéis
Benedicto C. P. Moreira
Ÿ Lavradores
Domingos Granato
José Moreira Machado
Miguel Derrico
Oficinas diversas
Ÿ Alfaiates
José da C. Brandão
José Francisco de Assis
Santo Antônio do Pinhal
66 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Ÿ Sapateiro:
José Oliva
Ÿ Fabriqueiro:
Domingos Granato
Os Botões e os Jagunços
15 O comércio local
Imagem ilustrativa
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 73
16 Religião
A Igreja
03 de Janeiro de 1867
Victoriano Ramos do Nascimento de São Bento do Sapucaí com
Victoriana Maria de Oliveira de Jagoary - Minas. O Vigário foi José
da Silva Figueiredo Caramuru.
11 de Janeiro de 1867
Procópio Lemes dos Santos, filho de Francisco Lemes dos
Santos e D. Generosa Maria de Jesus, com Maria Francisca de Jesus
filha de Manoel Ribeiro da Silva e D. Alexandrina Maria de Jesus.
29 de Agosto de 1871
Antônio José de Oliveira, filho de Antônio José de Oliveira e D.
Germana Luiza da Conceição, com Gertrudes Maria da Conceição,
filha de João Leonardo dos Santos e Delfina Maria de Oliveira.
20 de Agosto de 1873
Marcolino Jacintho da Silva filho de Júlio Jacintho da Silva e
Maria Clara dos Santos, com Maria das Dores filha de Honório
Maranje e Verônica Maria de Jesus.
15 de Maio de 1877
Luís Jacintho da Silva filho de Júlio Jacintho da Silva e Maria
Clara dos Santos, com Constância Theodora de Carvalho filha de
Antônio Theodoro de Carvalho e Constância Francisca Berthoud.
Santo Antônio do Pinhal
80 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Antônio
“Manoel Ribeiro do Amaral e a senhora Gertrudes
Alves Monteiro, pessoas fidedignas e depois de
prestarem juramento, declararam que Antônio, filho
legitimo de Francisco Alves Moreira e de D. Maria
Benedita de Jesus, fora batizado na matriz desta
paróchia de Santo Antônio do Pinhal no ano de 1862
pelo reverendo vigário Nicolao. Sendo padrinhos
Antônio Alves Cardoso, já falecido e a declarante
Gertrudes Alves Monteiro e como não se fez o
lançamento do dito assento no livro competente,
por autorização de s. Exª senhor bispo diocesano,
concedido por despacho de 07 de fevereiro de 1885,
tomei por termos declaração acima referida para abrir
o presente assento que firmo. Vig. Joaquim Antônio
Siqueira.”
Francisco
“Aos dez de junho de 1889 compareceram em minha
presença Manoel José da Cunha Brandão e José Maria
Moreira, os quais depois de prestarem juramento,
declararam que Francisco, filho legitimo de Joaquim
Fernandes de Azevedo e de Cândida Christina da Cunha
foi batizado nesta matriz de Santo Antônio do Pinhal
em 1862 ou 1863 e que foram seus padrinhos Manoel
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 81
Segunda igreja
Santo Antônio do Pinhal
82 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Aviso
Aos foreiros de Santo Antônio do Pinhal.
“Sendo impossível pela grande falta de recurso,
prosseguirem os trabalhos da nova matriz em
construcção, o Exmo. Sr. Bispo autorizou-me a vender
uma parte dos terrenos do patrimônio e empregar o
producto em beneficio das obras da matriz, como os
terrenos estão todos aforados, venho communicar aos
illustres foreiros a nova resolução e que os terrenos de
hoje em diante serão vendidos a quem mais vantagem
offerecer. Os foreiros têm uma certa preferência na
compra. Porem, uma vez que não queiram comprar e
nem desistir para que se possam vender a outros, dar-
se-á a desapropriação, conforme o regulamento da
fabrica que diz.. “ficando a fabrica desta egreja com
pleno direito ao domínio directo e desapropriação do
mesmo terreno no caso de necessidade ou utilidade da
egreja, com direito as indenizações das benfeitorias
existentes”.
O encarregado – Pe. José Vitta
Santo Antônio do Pinhal
84 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Inauguração 1929
Inauguração em 1929
Comemorativo 1929
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 87
Padre Vitta
Foto de 1924 em frente a 2ª igreja que foi demolida meses depois: Nicolino Granato,
padre Vitta, Paulino Granato, as irmãs do padre, Mariquinha e Cotinha,
José Lourenço de Castro, Luiz Granato e o menino desconhecido.
Casa Paroquial
17 Os imigrantes
Os Italianos
Domingos Granato, Luiz, Luiza Derrico, Tunico, Rosa, Ramira, Nicolino e Paulino,
provavelmente 1905, mesmo ano da foto da banda.
Personalidades
Os imigrantes Suiços
Os imigrantes Japoneses
Casa da Vó
18 A revolução
Os dizeres do bilhete:
A D. Maria Granato, incansável chefe da cantina do Q.G pró
C. Jordão, com gratidão da turma.
Em 24/10/1948
Santo Antônio do Pinhal
110 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Emancipação
Por Ayrton César Marcondes
Sumário da Emancipação
Por Sebastião Laércio Marcondes César
Ainda não seria desta vez que São Bento haveria de se conformar
com o revés na justiça. E mais uma vez recorre, mas agora com uma
representação à procuradoria geral da república, última medida
legal cabível, na qual pleiteava a revogação pura e simples do ato
que elevara Santo Antônio ao nível de município.
Neste ínterim, o Supremo Tribunal Federal confirma a legali-
dade da Lei5.285, de 19/2/59. O que leva o Tribunal Regional
Eleitoral a marcar eleições (pela segunda vez) para Santo Antônio do
Pinhal, com data fixada para 5/3/61.
20 Estância climática
De capela a município
Da formação de uma capela ao estabelecimento de um muni-
cípio, existe um percurso de denominações. Entendam melhor quais
são e o que significam:
Capela: pequeno templo fundado pelos nobres ou senhores nas
terras de sua propriedade, geralmente ao lado de sua casa. Convertia-
se muitas vezes em paróquia, formando uma Vila.
Santo Antônio do Pinhal
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22 Economia e desenvolvimento
Vilarejo do Pinhal
Um terreno abandonado cheio de entulho e mato, na entrada da
cidade, foi neste local que um grupo de empresários paulistas já
apreciadores da cidade decidiram construir um centro comercial
organizado.
Um local que reunisse lojas, bons produtos, arte e alimentação,
que recebesse bem o turista e acolhe-se eventos oferecendo um ponto
de encontro e bem estar. Assim foi inaugurado em 29 de junho de
2002 o Shopping Vilarejo do Pinhal. Sua arquitetura é a um só tempo
arrojada e coerente com o entorno.
Madeira roliça, cerâmica, telhas coloniais e telhados alpinos,
também inspirados nas asas delta que voam pelos céus da cidade.
Muitos jardins, compondo um paisagismo representativo da
região e sua altitude, incontáveis árvores nativas de mata atlântica
e plantas exóticas de clima frio convivem em harmonia. O Vilarejo
abrigou inclusive os primeiros caixas eletrônicos da cidade, facili-
tando em muito a vida dos moradores e visitantes.
Conforme comentou o bem humorado governador paulista
Geraldo Alckmin em visita a cidade: “O empreendimento destacou
Santo Antônio das cidades vizinhas, gerou empregos, alavancou o
comércio e tornou-se referência de qualidade e bom gosto”.
Em 2021 encerrou as atividades de comércio e em 2023 iniciou
mudanças para futuros negócios.
Agricultura
O município de Santo Antônio do Pinhal sempre teve a atividade
agropecuária como base de sua economia. No início do século
passado, destacava-se o cultivo de olerícolas, sendo o plantio limi-
tado a algumas poucas culturas, como batata, repolho, além do
cultivo de milho e mandioca.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 145
Pecuária
O leite é comercializado através das cooperativas de São José
dos Campos e de São Bento do Sapucaí. Cerca de 20% do leite
produzido é vendido “in natura” ou processado na fabricação de
queijos e doces no próprio município.
No Bairro do Lageado encontra-se o Sítio Aconchego que se
dedica à criação e venda de gado Jersey e a produção de leite “in
natura”. De excelente qualidade, o Leite Integral Sítio Aconchego é
processado no local, pasteurizado, engarrafado e vendido na região.
No Bairro do Rio Preto, o leite Mantiqueira é entregue na região
e Vale do Paraíba.
Piscicultura
O clima frio de Santo Antônio do Pinhal é propício para o
desenvolvimento da truticultura, condição que estimula alguns
produtores a fazer dela uma fonte de renda.
Um dos principais fornecedores da truta que é consumida no
município é o engenheiro agrônomo Benedito Antônio da Costa,
proprietário do Sítio Matão, localizado no bairro do Rio Preto. Benê,
como é conhecido, é criador de trutas há 22 anos e produz cerca de
40.000 peixes por ano.
Além de fornecer para os restaurantes locais e Campos do
Jordão, o produtor mantém um pesqueiro onde a truta pode ser
pescada e saboreada na hora, no restaurante que funciona no sítio.
O que favorece a criação dessa espécie de peixe da família do
salmão é a água de boa qualidade, vinda da montanha a uma altitude
de mais de 1.000 metros.
Existem outros pesqueiros no município, dentre eles, o pes-
queiro Arco Íris localizado no trecho entre Eugênio Lefévre e a
entrada da cidade.
Curiosidade: A truta é um peixe da família do salmão e a espé-
cie Arco-Íris, originária da América do Norte, habita águas puras,
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Floricultura
O cultivo da orquídea foi introduzido no município pelo
pioneiro Shiguero katayama, substituindo boa parte dos antigos
pomares e hortas e as gerações foram se sucedendo no comando da
produção. As primeiras mudas foram trazidas do Japão há 33 anos,
principalmente das variedades Cymbidium que hoje deve render
cem mil vasos e mais de um milhão de galhos (mudas); depois, a
variedade Ondicium.
Dominado sobretudo pela colônia japonesa do município, o
cultivo de orquídeas já incorpora modernas técnicas, como clona-
gem e multiplicação por meio de polinização em laboratórios que se
dedicam a reproduzir variedades mais raras, por cruzamento (os
híbridos) ou a partir de sementes colhidas na natureza.
Segundo os produtores, o clima é o que mais favorece o cultivo
de orquídeas em Santo Antônio, entretanto, um dos fatores que
dificultam a tarefa de produção de variedades raras é o tempo que se
leva para conseguir chegar à floração, uma vez que uma planta pode
levar até cinco anos para florescer.
Para comercializar o produto, foi instalado um galpão na
estação Eugênio Lefévre, ponto de parada do bondinho de turistas
da Estrada de Ferro Campos do Jordão, onde a venda é direta ao
consumidor.
Artesanato
JARDINS DE BARRO ATELIER CAFÉ
O Jardins de Barro compreende o atelier da artista plástica
paulistana Cynthia Duarte, que vive na cidade há cerca de 20 anos.
Santo Antônio do Pinhal
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VIVARTEARE ATELIÊ
A galeria-loja Vivarteare reúne obras do casal Míriam Leite
(pintora, escultora e designer) e Dioclésio José (tecelão), que há
12 anos vive na cidade. O resultado é um ambiente agradável e
harmônico com exposição de pinturas, quadros de mandalas,
esculturas, trabalhos em tecelagem, camisetas e uma infinidade
de acessórios em prata.
PRATA D´LUA
A loja Prata D´Lua reúne os trabalhos do designer argentino
Guilhermo Estefanía, que vive na cidade desde 1987. O espaço conta
com acessórios artesanais feitos a partir de metais nobres, princi-
palmente a prata e pedras. O designer, que soma 35 anos na arte, usa
a técnica e a sensibilidade para criar peças únicas e criativas. O local
também faz consertos e restaurações.
MATINHO DI FLOR
A artista plástica paulistana Cassia Mônica vive há 29 anos na
cidade. Psicóloga, a artista se atenta aos detalhes para criar um lindo
e colorido artesanato feito à mão utilizando a técnica de colagem em
tecido. São peças, a maioria vasos, com flores naturais secas e tecidos
coloridos que dão alegria e um charme todo especial. As flores podem
ser aromatizadas na hora. Venda também sob encomenda.
RR PLACAS ENTALHADAS
A RR Placas Entalhadas, sob o comando dos pinhalenses
Roberto Camargo e Luiz Roberto de Oliveira (Robertinho), pai e
filho, atua há mais de 30 anos no mercado. As placas são confec-
cionadas no atelier, utilizando madeira de qualidade, em estilo
rústico, feitas artesanalmente – tornando cada peça única. As placas
podem levar nomes, logomarcas, frases, desenhos e outros. Basta
usar a criatividade!
23 Transporte e comunicação
Tropa de Muares
Santo Antônio do Pinhal
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Tropa do Virgilio
O tropeiro
Teve papel importante no desenvolvimento sócio econômico do
distrito de Santo Antônio, sendo o elo entre o Vale do Paraíba e o Sul
de Minas.
Santo Antônio do Pinhal
154 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Automóveis
O sonho do trem
No contrato de concessão de uso e exploração de Estrada de
Ferro Campos do Jordão havia uma cláusula que obrigava a cons-
trução de um ramal ligando Paraisópolis - MG a Eugênio Lefévre,
mas não foi cumprida. A ideia era unir a ferrovia elétrica a ferrovia
a vapor que existia na cidade mineira, para facilitar o escoamento
de mercadorias para o Vale do Paraíba. Houve outras tentativas
de trazer o trem para Santo Antônio, 1949-1986, mas, todas frus-
tradas.
Correio
O serviço de correio foi criado em 1858, no Distrito de Santo
Antônio a agência foi criada em 20-12-1876 noticiado pelo Jornal
Correio Paulistano desse dia. Um estafeta fazia a viagem a cavalo
uma vez por mês para Pindamonhangaba, levando e trazendo as
correspondências. Isso durou até a chegada do automóvel, quando
as viagens tornaram-se mais frequentes.
A comunicação entre Santo Antônio e o resto do país era muito
difícil e lenta. Os tropeiros eram os únicos portadores das cartas
enviadas pelos pinhalenses aos seus amigos e parentes de Pinda e
Taubaté ou vice-versa.
Santo Antônio do Pinhal
158 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Telefone
O serviço telefônico foi instalado em 10 de dezembro de 1908
pela rede telefônica pindamonhangabense, noticiado pelo Jornal
Estado de São Paulo desse dia.
Após o início das atividades da Estrada de Ferro Campos do
Jordão, a mesma assumiu o sistema de telefonia.
Rádio e Gramophone
Os aparelhos de rádio começaram a chegar por aqui na década
de 30, poucos se davam ao luxo de possuir um aparelho em casa,
dado ao seu alto custo e poucos também possuíam o gramophone.
Luz elétrica
Noticiado pelo Correio Paulistano em 30 de junho de 1916,
“Illuminção pública ficou óptima”.
Televisão
O primeiro aparelho chegou a Santo Antônio nos anos 60 e
pertencia à Sra. Maria Barbosa, esposa de J. Monteiro, dono do
cinema inaugurado em 1948, sua casa ficava cheia de telespecta-
dores, principalmente em dia de jogos de futebol, embora sinto-
nizasse apenas um canal com mais chuviscos do que imagens.
Com o tempo, o televisor ficou mais popular e as antenas eram
instaladas nos morros da cidade formando um emaranhado de fios
cruzados por todos os lados. Era comum ver alguém com uma
taquara desenrolando os fios paralelos depois que alguma coruja ou
gavião pousava neles. Mais tarde foi construída uma torre repeti-
dora no bairro Joaquim Alves que dava muito trabalho ao técnico
de manutenção. Hoje a antena parabólica faz parte do visual do
município.
Imprensa
Correio Paulistano de 1904, relata a publicação de “Combate”,
jornal que se publica na freguesia de Santo Antônio, pelo Sr. José C.
Palma.
Com relação ao periódico “A Abelha”, noticiado em nosso livro
na sua 1ª edição, existiu de fato, mas era publicado na corte, não em
nossa região, era destinado a todas as províncias.
Em 15 de maio de 1925 foi publicado o primeiro exemplar do
jornal “O Pinhalense”, cujo diretor, fundador e proprietário, era o
Sr. Nicolino Granato; como gerente, o Sr. Paulino Granato; Redator
Chefe, o Sr. Machado Vale, visitante que passava longas temporadas
neste distrito.
Depois de longos anos sem manifestação jornalística no muni-
cípio, em 1º de dezembro de 1963 foi relançado o “O Pinhalense”,
pelo novo diretor e fundador Sr. Sebastião Laércio Marcondes
César, mais conhecido como Laércio Marcondes; redator chefe, Sr.
Benedito Marcondes Raposo; gerente, o Comendador Heitor Cunha
Filho. Sua tiragem mensal chegou à 12ª edição. Outros periódicos
Santo Antônio do Pinhal
160 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Curiosidades:
Bairros Rurais
Sertãozinho, Pico Agudo, Renópolis, Barreiro, Machadinho,
Santa Cruz, Lageado, José da Rosa, Cassununga, Mouras,
Pinhalzinho, São Judas Tadeu, Rio Preto de Cima, Rio Preto de
Baixo, Reno, Barreirinho do Rio Preto, Boa Vista, Eugênio Lefévre.
24 Turismo
Pico Agudo
A 9 km do centro da cidade por estrada de terra, os seus quase
1.700m de altitude proporciona 360 graus de visão, avistando desde
a Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí, o vale do Sapucaí Mirim,
serra de Santa Luzia até o Vale do Paraíba. Em dias claros é possível
avistar as cidades do Vale, desde São José dos Campos até a Cúpula
da Basílica de N. Sra. Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte.
Local preferido dos praticantes de esportes radicais, voo livre,
paraglider e pelos bikers que praticam down hill em suas encostas. É
considerado uma das principais atrações turísticas do município.
Big Biker
O cenário de Santo Antônio do Pinhal com o seu relevo monta-
nhoso e paisagem exuberante, recortadas por trilhas a serem
descobertas em meio a natureza preservada, é palco para sediar
etapas do Big Biker, que já foram realizadas no município pelo
terceiro ano consecutivo. O evento reúne atletas amadores e
profissionais, adeptos do esporte e com fôlego suficiente para
percorrer, pelo menos, 50 quilômetros de percursos “radicais”.
Além do Big Biker há outras opções de esporte de aventura, tais
como: Cascading nas cachoeiras, Escaladas, Arborismo, Trekking e
Rappel.
Praça do Cruzeiro
Local onde avista-se o antigo centro, iniciado na década de 1920,
nos anos 2000 foi construído um mirante no local e permaneceu sem
o Cruzeiro, sendo somente mirante. Foi colocado de novo uma nova
cruz no dia 24-12-2014 .
É nessa praça onde se inicia a procissão da Via Sacra durante
a Quaresma.
Boulevard Araucária
Localiza-se na revitalizada Praça dos Emancipadores, área
central da cidade. É o ponto de encontro dos moradores que passam
horas agradáveis sentados nos bancos de onde observam o movi-
mento da cidade e o vai-e-vem dos turistas que param para fotografar
os canteiros bem cuidados que florescem o ano inteiro. É o palco de
eventos com música ao vivo que acontecem em algumas ocasiões.
Cachoeiras
A região possui um relevo onde se vê cachoeiras descendo
vertiginosamente dos altos da Mantiqueira, destacando-se entre elas
a do Lageado e a do Cassununga, ambas de fácil acesso.
Cachoeira do Lageado
Localizada no Bairro do Lageado a 5 km do centro da cidade, a
cachoeira do Lageado é uma ótima opção para lazer, entreteni-
mentos e descanso. Possui uma queda d'água de 15 metros, propor-
cionando uma relaxante massagem corporal.
Oferece ao turista toda a infraestrutura necessária como:
lanchonete, banheiros, churrasqueiras, bancos e trilhas pela mata.
Cachoeira do Funil
À margem da SP-50, no Bairro do Rio Preto a 500 metros depois
da cachoeira do Rancho Feliz, em meio à mata natural. É um
fenômeno o rio de águas claras e abundantes que desaparece na
terra, reaparecendo quase 500 metros depois.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 169
Cachoeira do Cassununga
À margem da SP-50, do lado esquerdo da rodovia no sentido de
Campos do Jordão. Local de fácil acesso e bem frequentado pelos
moradores do Bairro Cassununga e a 10km do centro da cidade
bem próximo ao Bairro José da Rosa. Há diversas quedas d'água,
poços para banhar, churrasqueiras, bancos, banheiros e um agra-
dável bar.
Jardins Temáticos
O município possui o primeiro e único parque de jardins
temáticos do Brasil, localizado na entrada da cidade, do lado
esquerdo, sentido centro de Santo Antônio do Pinhal. Local onde
pode-se praticar modalidades de ecoturismo como tirolesa e arbo-
rismo. Os jardins foram inspirados no paisagismo italiano, japonês
e canadense, e situam-se em meio às trilhas floridas. Além da
caminhada ecológica pelos jardins, o parque conta ainda com
restaurante, anfiteatro, loja temática e brinquedoteca para as
crianças.
O presépio animado
Tradição natalina em Santo Antônio do Pinhal, o presépio
animado atrai todos os anos muitas pessoas da cidade e região. O
presépio idealizado pelo padre Clair em 1959 e ensinado ao Sr. José
Honório Motta, conhecido por Zé Motta, que aperfeiçoou e melhorou
com o movimento dos bonecos, mostra a história natalina, a história
da cidade, da capela de Santo Antônio e as mais diversas ferramentas
e costumes do primeiros habitantes da região, tais como: moinho de
pedra movido a água, serra com duas pessoas, o monjolo, o engenho,
a dança de roça, enfim o folclore local.
Santo Antônio do Pinhal
172 De Sertão a Município - 1785 a 2024
A Bodega
A Bodega é uma cachaçaria artesanal idealizado pelo paulista
Sr. Ernesto Ferrari que encontrou em Santo Antônio o seu lugar de
sossego. Logo ao chegar você se depara com lindos tonéis de carvalho
de 6 metros de altura por 5 de largura que decoram o ambiente. O
espaço A Bodega foi criado com intuito de entreter toda a família,
trazendo a antiga cultura dos grandes armazéns de época da região,
com jardins, playground, orquidário, lagos, lojinha de artesanatos,
cachaça e vinhos. Tonéis originais de carvalho, trazidos do sul do
país, decoram o local e transformam o ambiente no clima das adegas
de montanha.
Fazenda Renópolis
A RPPN Fazenda Renópolis é um local para desenvolvimento
de turismo sustentável com práticas de educação ambiental, turismo
ecológico e cultural e o desenvolvimento de pesquisas científicas,
além da AVIS - Associação de Vida Silvestre, desde 2010.
Em agosto de 2017, a reserva foi homologada e aprovada pelo
IBAMA e Polícia Ambiental como área de tratamento e soltura dos
animais silvestres aprendidos ou resgatados. Desde então centenas
de animais foram recebidos, cuidados e soltos na reserva.
Localizada dentro de uma propriedade familiar, a Fazenda
Renópolis é uma atração que costuma agradar muito as famílias que
decidem visitar o destino. Oferece atividades para todos os gostos:
trilhas ecológicas, horta aromática, plantações orgânicas, loja de
artesanato e dois museus temáticos, o Museu da Natureza e a Casa do
Papai Noel. Sendo uma das atividades mais visitadas pelos pequenos
que passam por lá, a Casa do Papai Noel – que é mobiliada com peças
antigas da família que administra a fazenda – possui o diferencial de
estar aberta para visitação durante o ano todo.
Santo Antônio do Pinhal
174 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Espaço Essenza
O Espaço Essenza é especializado na produção de vinhos finos e
espumantes de alta qualidade. A vinícola possui vinhedos próprios,
nos quais são cultivadas diferentes variedades de uvas, incluindo
algumas das mais tradicionais, como Cabernet Sauvignon, Merlot,
Syrah e Chardonnay. Essas uvas são cuidadosamente colhidas à
mão durante a safra, garantindo a seleção dos melhores frutos para
a produção dos vinhos. Além da produção de vinhos, a vinícola
também oferece experiências enoturísticas aos visitantes. É possível
realizar visitas guiadas pelas instalações da vinícola, conhecendo
todo o processo de produção, desde o cultivo das uvas até o engar-
rafamento dos vinhos. Durante a visita, os visitantes têm a opor-
tunidade de degustar os vinhos produzidos no local, apreciando
seus aromas e sabores característicos.
Santo Antônio do Pinhal
176 De Sertão a Município - 1785 a 2024
25 As associações
ACASAP
A ACASAP -Associação Comercial e Turística de Santo Antônio
do Pinhal, fundada em 24 de novembro de 1992, constitui pessoa
jurídica de direito privado sem fins lucrativos, com sede e foro no
município de Santo Antônio do Pinhal, é constituída para: congre-
gar todas as pessoas físicas ou jurídicas que explorem atividades
comerciais, industriais, agrícolas, transportes, prestações de servi-
ços, instituições financeiras, seguros, difusão, divulgação e todas
as respectivas entidades de classe; congregar, individualmente,
os sócios e diretores das empresas ou entidades enumeradas,
associadas ou não e os ex-presidentes da entidade; a defesa dos
superiores interesses do país, do estado e do município; a defesa e
preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos.
São prerrogativas da Associação: representar e defender
perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses
gerais da sua categoria representada e os interesses individuais de
seus associados; celebrar contratos, acordos de natureza econômica
e jurídica; eleger e designar representante da categoria represen-
tada; colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da
solidariedade social; impor contribuições a todos aqueles que
participem das categorias representadas nos termos da Constituição
Federal e legislação vigente; exercer todas e quaisquer atividades,
inclusive de caráter econômico-financeiro, respeitadas as normas
constitucionais e legais vigentes.
Prestar todo e qualquer serviço do interesse de suas catego-
rias econômicas representadas e ou dos associados, a critério da
Diretoria e dentro de suas possibilidades; incrementar a cultura
através da elaboração e execução de projetos culturais, além de
cursos palestras e eventos.
São deveres da Associação: colaborar com os poderes públicos
no desenvolvimento da solidariedade social; promover eventos.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 177
APAE
Fundada em 26 de fevereiro de 1993, Sociedade Civil de caráter
assistencial, sem fins lucrativos.Tem por finalidade, atendimentos
variados para portadores de necessidades especiais e também seus
familiares.
APRUSAP
Associação do produtores rurais de Santo Antônio do Pinhal,
fundada em maio de 2005,tem por finalidade o fortalecimento dos
produtores rurais do município, sendo seu objetivo promover a
união entre produtores, técnicos e pessoas ligadas a atividade agro-
pecuária, para intercambio técnico e cultural, visando incrementar
a atividade do setor.
26 Educação
27 Cultura
Projeto Guri
O Projeto Guri teve início em 1995 em vários municípios do
Estado de São Paulo e tem como missão promover a inclusão sócio-
cultural de crianças e adolescentes de oito a dezoito anos através do
ensino da música. Seu maior patrocinador é o Governo do Estado de
São Paulo. O projeto chegou ao município em 29 de Agosto de 2006
através de uma parceria com a Prefeitura Municipal.
Educação Ambiental
Para melhor conscientizar a população pinhalense sobre a
importância do Meio Ambiente e do Turismo Sustentável, os alunos
da rede municipal de ensino tiveram a matéria Ecoturismo implan-
tada na grade curricular. Alunos de 1° a 9° anos agora aprendem
sobre importância de preservar o meio ambiente e a natureza.
Rosap
A tradicional Festa do Rodeio que faz parte da cultura municipal
teve início em 1991 e foi evoluindo a cada ano. No início, o evento não
passava do âmbito municipal. A arena era atrás da rodoviária e feita
de eucaliptos, os bois do Toninho Pimenta e os peões do município.
Logo depois, foi formado a Comissão do Rodeio, com um local mais
apropriado no Clube Recreativo Pinhalense e se profissionalizou. A
estrutura era de metal, arquibancada, show, peões renomados no
ranking brasileiro. Desta forma, chegamos em 2023 e o clima do
Santo Antônio do Pinhal
184 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Auditório
Em 27 de novembro de 2015, foi inaugurado o Auditório, com
a presença das mais variadas autoridades e da comunidade local.
O referido espaço reforça o viés turístico e cultural do município e
enriquece a agenda da cidade, já que será palco de exibição de filmes,
apresentações musicais e teatrais, eventos de dança, formaturas e
atividades vinculadas à Secretaria da Educação.
Festival da Viola
O evento começou timidamente em 2006 e a partir de então
proporciona aos pinhalenses e visitantes o contato com a tradição da
música caipira, a cidade foi berço de grandes violeiros, a essência do
município. O objetivo do projeto é o resgate da cultura local e a
valorização dos artistas da cidade e da região.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 185
Corpo seco
João Mariano, lavrador e proprietário de terras no bairro do
Sertãozinho era católico fervoroso e não faltava à missa dominical.
Certa feita, retornando para a sua residência pelo caminho do
Clotário parou no mato para fazer suas necessidades.
Ainda de cócoras, ouviu um barulho estranho por perto, assus-
tado, levantou e deparou-se com um corpo seco, com roupas velhas
e rasgadas, mas sem os músculos de sustentação da ossada.
No rosto, a falta de pele deixava às claras os ossos faciais
enquanto os olhos, penetrantes e frios, olhavam para ele interroga-
tivamente. Sem perda de tempo, João Mariano, sujeito direito,
honesto e que não mentia, saiu correndo deixando para trás essa
alma a procura de descanso.
Obs: Outros moradores também se depararam com o corpo seco
do Clótário, principalmente as mulheres que iam buscar lenha seca
para alimentar o fogão.
O defunto correio
O transporte do correio e de passageiros era feito por uma
jardineira que vinha da cidade vizinha de São Bento do Sapucaí até
a estação Eugênio Lefévre, em Santo Antônio do Pinhal, durante o
percurso parava para apanhar passageiros. Certa feita, estava lotado,
Santo Antônio do Pinhal
186 De Sertão a Município - 1785 a 2024
O cruzeiro
Existia aqui um padre chamado de Frei Caetano que decidiu
implantar um cruzeiro no morro mais alto do centro da cidade.
A terra foi doada e o terreno preparado para receber a santa cruz
que estava sendo confeccionada pelos homens da vila. A grande
preocupação dos devotos era em relação ao tamanho e peso para ser
transportado morro acima, mas o padre sempre os acalmava e dizia
que quando chegasse a hora, ele resolveria. No dia da festa, depois
da santa missa, o padre distribuiu oito pedaços de meio metro de
fita de tecido benta para dezesseis moças puras que cobriram a
bendita cruz. Podem acreditar, porque as moças levaram a cruz
para o local definitivo no alto do morro. Todos admiraram a força
de devoção do padre.
Tiroteio no cinema
A primeira exibição do cinema na cidade foi em 1947. Foi
divulgado no vilarejo sobre o que viria acontecer e todos vieram,
empolgados e curiosos para tal novidade, afinal, o máximo que
conheciam era o rádio e jornal. Todo o equipamento cinematográfico
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 187
Velha chorona
Para aqueles que ouvem choros na beira de córregos e ribeirões.
Contam os mais velhos que trata-se de uma senhora que deu à luz a
uma criança e a criança morreu antes de ser batizada. A mãe sem que
ninguém soubesse enterrou-a na beira de um córrego. Acontece que
quando a mãe morreu ela não teve permissão para entrar no céu,
quando lá chegou lhe disseram que somente entraria depois que
encontra-se seu filho, assim, ela voltou e fica procurando. Por isso,
todas as noites ela fica na beira dos brejos chorando e procurando
o filho para que possa redimir-se dos pecados e entrar no céu.
Sexta-feira Santa
Os compadres João Paulino, Téo e Jorge Pestana estavam
caçando em mata fechada no Bairro do Trabijú. Ao anoitecer, em
plena Sexta-Feira Santa, resolveram dormir por aquelas bandas.
Noite adentro, uma tempestade os fez procurar um abrigo;
encontraram uma choupana de portas lacradas. Romperam a
resistência da porta de entrada e refugiaram-se dentro dela. Ao
acenderem uma fogueira, perceberam que o chão batido de terra
estava tingido de sangue e do teto escorria filetes de sangue pelo
madeiramento com um odor típico da morte. Nada mais foi possível
parar a louca disparada dos compadres até chegarem ao centro da
cidade. Quando lá voltaram novamente, nada encontraram.
Santo Antônio do Pinhal
188 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Lenhador da noite
Segundo os moradores, em algumas noites no bairro do
Lageado, antes da meia noite, ouve-se o barulho do machado e
depois o tombo da árvore. Dizem que foi um escravo que estava
no mato cortando madeira quando foi assassinado. Ainda hoje os
moradores escutam o escravo cortando a madeira.
Lobisomem
Segundo os mais antigos numa família de sete filhos homens o
mais novo vira lobisomem se não for batizado pelo mais velho. São
vários os causos de lobisomem, mas o mais conhecido é o do casal de
namorados que estava perto de se casar. Os pais da moça tinham uma
desconfiança do noivo e sempre alertavam a filha sobre algumas
atitudes suspeitas dele. De vez em quando ele sumia à noite e só
aparecia no dia seguinte. Casaram e tiveram o primeiro filho.
Um dia eles foram participar de uma festa de bairro o que é
comum. Quando estavam voltando para casa já bem noitinha, o
marido disse à mulher que precisava dar um pulo no mato, para fazer
as suas necessidades. Alguns minutos depois apareceu uma criatura
enorme e foi direto pra cima da criança. A mulher apavorada deu
alguns passos e subiu numa porteira tentando defender a criança da
fera, enquanto gritava pela ajuda do marido que não apareceu. Por
sorte, algumas pessoas que moravam próximo ouviram seus gritos e
vieram em seu socorro. Depois de muito tempo que ela estava em
casa o marido chegou e perguntou a ela o que tinha acontecido.
Enquanto ela contava ele deu risada, e então ela viu que entre os
dentes dele estava cheio de fiapos do cobertor da criança.
O fusca do Funil
Esse fato incomum aconteceu há alguns anos no bairro do
Cassununga. Havia lá um fusquinha de muita estima, sempre bem
cuidado, todinho original, o orgulho do dono, de todos do bairro e até
mesmo da cidade. Em um dia de verão quando foi buscar seu carro
para um passeio, triste fato ele presenciou. “Cadê o meu fusca”?, ele
se perguntou.
O fusquinha tinha desaparecido. A tristeza assolou toda a
família e ninguém achava a resposta para o fato. “O que teria
acontecido?”, pensavam eles. Ninguém sabia quem seria o culpado
pelo sumiço do querido carro. Mas, grande foi a surpresa após
alguns dias, quando o dono do fusquinha foi avisado por um vizinho
próximo que o seu carro estava na boca do Funil.
Funil é onde o rio do Cassununga adentra-se na terra e reapa-
rece depois de uns quinhentos metros pra frente. Uma obra da
natureza, é verdade, mas o fato é que o culpado pelo sumiço do
querido fusquinha havia sido uma inundação causada pela grande
quantidade de chuva que ocorreu na noite anterior. Como o carro
ficava em uma garagem próxima do rio ele foi levado até o funil pela
correnteza. A água não conseguiu levá-lo para mais longe .
Cemitério
Por volta dos anos 60, o cemitério local ainda não estava
totalmente fechado e as covas dos defuntos eram rasas. Com as
Santo Antônio do Pinhal
190 De Sertão a Município - 1785 a 2024
O Congo
No mesmo Bairro dos Mellos, a igrejinha e o local onde ela fica
receberam o nome de Congo. Muitos não sabem que Congo é um
país da África de onde vieram milhares de escravos para o Brasil, no
período triste da nossa história. Segundo os mais antigos, o local
recebeu este nome porque um rico fazendeiro possuía um escravo
que fora apelidado de Congo. Escravo muito bom e fiel, era o carreiro
do fazendeiro. Um dia o escravo sofreu um acidente neste local, com
os bois do carro que trabalhava e faleceu. Então, em sua homenagem,
deram o nome de Congo ao local e construíram uma igrejinha.
Pisadeira
Está na crendice popular do nosso município conhecida como
Pisadeira. Ela vem com os seus pés enormes a procura de alguém que
esteja dormindo de barriga para cima. Com um pé em cima da cama e
o outro em cima do peito da pessoa ela pressiona o coração tentando
evitar que a vítima consiga respirar, ocasionando um terrível descon-
forto que pode levar à morte .
Muitas pessoas já contaram essa história, mas esperamos que
seja mentira.
A escritura enferrujada
Segundo os moradores mais antigos, existiram no passado
moradores que detinham de certas posses e também muita astúcia,
“Os grileiros pinhalenses” uns dois desses, eram famosos por grila-
rem terras dos mais simples e de menos conhecimento.
O modo de agir era simples, chegavam à casa, puxavam conversa
e perguntavam onde era a divisa do fulano, o fulano contava tudo,
eles corriam no cartório e em parceria com o cartoriante faziam
escritura baseada nas informações passadas.
Depois de certo tempo voltavam ao mesmo local e perguntavam
se o dono possuía escritura, como na maioria dos casos ninguém
tinha escritura, eles diziam que tinham escritura daquele local e
acabou-se a história. Certa vez estavam os dois reunidos planejando
quem seria a próxima vítima! Seria um antigo caçador da vila e
foram fazer a visita. Chegaram e como de costume muito educados,
pediram ao morador se tivesse escritura se poderiam vê-la, pois para
eles aquele local pertencia a eles.
O morador já conhecia a fama dos Grileiros e também muito
educado disse: ‘‘Claro que tenho! Espera só um minuto que vou
buscar, esta atrás da porta, está um pouco enferrujada por falta de
uso, mas ainda funciona.’’
Santo Antônio do Pinhal
192 De Sertão a Município - 1785 a 2024
O Sacristão e o Sino
Provavelmente esse é um dos mais velhos causos que escrevo.
Entre 1890 e 1900 formaram-se no Vilarejo a pedido do vigário, que
naquela época mandava na cidade, duas Bandas de música, a dos
Botões e dos Jagunços, a primeira a favor da recém implantada
república e a segunda ainda dos favoráveis à monarquia.
A disputa sempre acirrada entre as Bandas, não somente nas
festas que aconteciam no Vilarejo, mas com maior empolgação no
período da disputa política entre os candidatos a deputados, o
Vilarejo era distrito de São Bento e tinha seus eleitores a serem
conquistados.
As Bandas ajudavam muito os candidatos e seus simpatizantes
a serem a favor de um ou outro candidato. Em certa festa lá por volta
de 1905 no período eleitoral estavam as duas Bandas no largo da
matriz esperando a hora de início da missa, iniciaram-se os insultos
por parte dos Jagunços, os Botões muito atrevidos replicaram e
começaram as ofensas, quase chegando a contatos físicos já que não
era a primeira vez que isso acontecia.
O sacristão percebendo a situação que já estava acirrada, todos
com os ânimos exaltados, correu na torre da igreja e começou a tocar
o sino que simbolizava o início da missa. No mesmo instante, todos,
muito respeitosos à Igreja, devotos assíduos dos assuntos religiosos,
acalmaram-se e foram para dentro da casa de Deus antes da hora
oficial da missa.
Santo Antônio do Pinhal
194 De Sertão a Município - 1785 a 2024
29 Esporte municipal
Agachados esquerda para direita: Jorge Faria, Zé Ladau, Gumercindo Valério, Alcides,
Oscar chato, Goleiro Pedro Bernardo. Em pé esquerda para direita, Tião Sissui, Orlando
Nunes, Dito Nunes, João Gomes, Zé Cabral e Sebastião Severino.
Campo de futebol
O campo de futebol é a área onde se pratica o popular esporte de
origem inglesa. Poderíamos comparar à praça de esportes uma vez
que, não existindo um outro lugar, esta área era utilizada para
diversos eventos.
Em Santo Antônio do Pinhal, existem poucas áreas planas, fator
essencial para a prática de futebol. Por isso, o campo de futebol foi
deslocado várias vezes até chegar ao local atual.
No começo do século XX, o campo era no local onde é hoje a
escola João Batista da Motta; depois mudou próximo à rodoviária
atual; anos mais tarde passou para o alto do morro onde encontra-se
o prédio onde seria o hospital.
Em 1977, finalmente foi inaugurado o atual Estádio Maurício
Nader, na Vila de Fátima, com um jogo entre os profissionais do E.C.
Taubaté e S.A.F.C, com resultado de 2x2.
O Taubaté estava na 2ª divisão do futebol paulista, o time local
foi formado com jogadores ex-profissionais que eram amigos do Zé
Mauro, ex-profissional, filho do Zé Magro, que amava o futebol,
apoiados pelos pinhalenses: Marcolino Oliveira, Bati rua, prefeito da
época e outros.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 197
Jogos de verão
Acontecem desde 1994 e priorizam atividades para todas as
faixas etárias, proporcionando diversão e lazer.
30 Centro de saúde
31 Artistas populares
Luar pinhalense
Milton Barbosa Monteiro (1928- 2010 )
I
Como é gostoso de vez
em quando recordar
Os tempos idos em
Santo Antônio do Pinhal
Com o luar iluminando toda a rua
E a moçada pela mesma a passear
Como eram lindas aquelas noites de luar
Agradeço a Deus do céu esta beleza
Quando me lembro fico sempre a pensar
Como é tão triste aqueles tempos não mais voltar.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 201
II
Na rua os casais de namorados trocavam juras para
um dia se casar
Ouvindo aquelas músicas românticas que tocavam no
alto falante sem cessar
Ainda sinto saudade do cinema quando tocava o prefixo
para sessão começar
Era uma correria de pessoas pra comprar o ingresso
e o filme apreciar.
Branco
I
Há muito tempo passado, Santo Antônio foi
capela!
As casas toda de barro, com jeito muito
singelo!
Cadeia de pau-a-pique toda feita de martelo
Quando tinha um prisioneiro que ia dormir
na cela
De madrugada fugia pelo buraco da janela!
II
Santo milagroso que deu um pulo tão belo
Santo Antônio emancipou por ser o filho mais belo
Para desmembrar de São Bento foi preciso fazer guerra
A parada foi dureza quase correu sangue na terra
Entregaram foi de medo do cano parabelo (arma)
III
Santo Antônio é só progresso até fazer duelo
Hoje nossa Santo Antônio é presépio da serra
As casas que eram de barro virou castelo!
Deputados e senadores é quem moram dentro delas
Santo Antônio hoje é cidade e não mais pé de chinelo
IV
Para correr nossa divisa tenho um cavalo amarelo
Eu entro aqui pelo Barreiro, do Lageado até os Mello
Dou volta pro Zé da Rosa, divisa do Paiol Velho
Desço lá pelo Rio Preto na fazenda Maria Bela
Passo no Dito Pimenta pra tomar uma pinga Amélia
V
Agora que eu vou contar os bichos da minha terra
E o cachorro late grosso por que tem força na goela
As moreninhas mais bonitas comem doce de marmela
Pro homem é boi na brasa, pois não come mortadela.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 203
Estância de ecologia
Santiago da Motta (1945 -)
Curiosidade:
Santiago da Motta é filho do ex-prefeito João Batista da Motta
Santo Antônio do Pinhal
204 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Percorrendo o Município
Paulo Valério (1939- 2004)
Se o meu tempo foi tão curto mais fiz mais que obrigação
Peço desculpa aos amigos lá do Bairro da Estação
A Colônia Japonesa quero parabenizar
Que qualquer hora talvez nós aparece por lá
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 205
Adeus juventude
Zé Morgado (1931- 1994)
Curiosidade:
João Valério, Miguel Valério, Paulo Valério e Zé Morgado
eram todos irmãos, filhos de Gumercindo Fernandes da Silva
(Gumercindo Valério), família tradicional de violeiros da região.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 207
33 Hino e Brasão
I
Na Serra da Mantiqueira
Existe um lindo lugar:
É minha terra querida,
A sua beleza aqui vou cantar...
II
Santo Antônio do Pinhal,
Nunca esquecerei,
A sua paisagem colossal,
Jamais outra igual, encontrarei...
Santo Antônio do Pinhal
212 De Sertão a Município - 1785 a 2024
III
Tens os mais lindos pinheirais,
E mil e cem metros de altitude,
Fontes de águas minerais,
Um clima abençoado, oh terra da saúde...
IV
Tem a nascente do Rio da Prata,
Em teu solo fértil
Deslizando por entre a mata
Nesse pedaço, do meu Brasil...
V
A saudade me maltrata
Estando longe de tí
Se gorgeia o Sabiá lá na mata
Ou canta o Juruti...
VI
Pico-Agudo é uma beleza
Bem pertinho do céu
Agradeço a Deus Pai e a mãe natureza
Ser um dos filhos teus...
Do Brasão:
Criado em 1968 e modificado pelo
heraldista Dr. Lauro Ribeiro Escobar, revo-
gado e oficializado em 03-01-1998, tem a
seguinte interpretação;
I - O escudo ibérico era usado em
Portugal à época do descobrimento do
Brasil e sua adoção evoca os primeiros
colonizados e desbravadores da nossa
Pátria;
II - O metal prato no campo do escudo, é representativo
heráldico de felicidade, pureza, temperança e amizade, a revelar as
belezas naturais da região, a pureza e higidez das águas e do ar,
destacando ainda os atributos de administradores e munícipes ao
relacionamento leal, de compreensão e harmonia de que desfrutam;
III - A cruz grega, com os braços iguais é das armas da família
Bulhões, lembra a figura de Fernando Martins de Bulhões, daquela
nobre estirpe, que, tendo abandonado os esplendores da riqueza e
da nobreza para seguir sua vocação religiosa, transformou-se no
Santo Antônio do Pinhal
214 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Da Bandeira Municipal
Também do mesmo heraldista Dr. Lauro Ribeiro Escobar, assim
se descreve: retangular, de verde, com uma cruz firmada de verme-
lho, coticada de branco e tendo brocante sobre o cruzamento de seus
ramos um círculo de branco, carregado do Brasão de Armas.
1° - Tem a Bandeira 14 M (quatorze módulos) de altura, por 20 M
(vinte módulos) de comprimento; os ramos da cruz três 2 M (dois
módulos) de largura e as cóticas, 0,5 M (meio módulo), estando a
linha mediana do ramo vertical situada a 7 M (sete módulos) de
distância da tralha, o círculo tem 10 M (dez módulos) de diâmetro
e o Brasão de Armas, 8,5 M (oito módulos e meio) de altura.
2° - A cruz é símbolo de fé e o círculo, de eternidade, assina-
lando que os munícipes, depondo irrestrita fé no Criador, buscam
liberdades municipais.
3° - O simbolismo das cores da Bandeira é o mesmo ao Brasão de
Armas, observando-se, contudo, que o metal prata dos brasões de
armas corresponde ao branco das bandeiras.
Santo Antônio do Pinhal
216 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Os três poderes:
Na República Federativa do Brasil, o governo é formado por três
poderes: executivo, legislativo e judiciário. Eles são independentes
entre si, tem papéis bem definidos pela Constituição e formam um
tripé que é base da democracia.
34 Galeria de prefeitos
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ Benedito Marcondes Raposo (Ditinho Raposo, neto de
Manuel Marcondes da Silva) - Botão
Ÿ Oswaldo Gustavo da Silva (Nino, Neto de Luiz Jacintho da
Silva) - Botão
Ÿ Acyr Pereira (Cirinho, bisneto de Marcolino Jacintho da
Silva) - Jagunço
Ÿ Sebastião Honório Pereira
Ÿ Expedito Costa Manso (Neto de Luiz Jacintho ) - Botão
Ÿ Antonio Pereira dos Santos
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 221
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ Benedito Theodoro de Faria
Ÿ Benedito Alves Pereira
Ÿ Geraldo Monteiro da Costa
Ÿ Celso Gatto
Ÿ José Bernardo Souto Lemos
Ÿ Vinício Inácio Pereira
Santo Antônio do Pinhal
222 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ Benedito da Costa Manso
Ÿ Shunsuke Kimura
Ÿ Antonio Martins Pereira Filho (Toninho Martins)
Ÿ José Felix da Silva (Zé Félix)
Ÿ João Batista da Motta
Ÿ José Cirineu Rosa
Ÿ Benedito Theodoro de Faria
Ÿ Arlindo Inácio Fernandes
Ÿ Vicente Chiaradia (Nene Chiaradia)
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ José Olegário César e Silva (Zé Olegário)
Ÿ Joaquim Moreira da Rosa
Ÿ José Aparecido dos Santos
Ÿ José Cândido Machado
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 225
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ José Benedito de Morais (Zé Morais)
Ÿ Antonio Kawakami
Ÿ Arlindo Inácio Fernandes
Ÿ Noé Alves Ferreira
Ÿ José Cândido Machado
Ÿ José João Ferreira
Ÿ João Baptista da Motta
Ÿ João Batista dos Santos (João Paulino)
Ÿ Noé Teodoro da Mota
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ José Rubens Reno de Freitas
Ÿ Antonio Pedro Claro (Nico) – PDS
Ÿ Benedito Flávio Simões Faria (Dico) – PMDB
Ÿ Eliseo Divino Lopes – PDS
Ÿ Francisco Antonio Pereira
Ÿ Geraldo Valvano – PDS
Ÿ José Aparecido dos Santos
Ÿ José Benedito de Moraes
Ÿ Valter Veloso Mendonça
3ª Sessão Legislativa
Presidente: José Benedito de Moraes
Vice Pres.: José Rubens Reno de Freitas
Santo Antônio do Pinhal
228 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ José Rubens Reno de Freitas
Ÿ José Antonio de Carvalho (Ferrugem)
Ÿ Newton Bueno Candotta Junior
Ÿ José Benedito Magalhães
Ÿ Lioiti Hirakawa
Ÿ Nelson Vicente dos Santos
Ÿ Lazaro Valvano
Ÿ Arlindo Inácio Fernandes
Ÿ José Benedito de Moraes
Ÿ Paulo Benedito da Silva (Paulo Preto)
Ÿ Joseane Maria Pereira
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ José Antônio de Carvalho (Ferrugem)
Ÿ Geraldo Valvano – PMDB
Ÿ João Benedito Magalhães (João do Xande) – PMDB
Ÿ Paulo Benedito da Silva (Paulo Preto) – PMDB
Ÿ Pedro Paulo de Lima (Pedrinho) – PSD
Ÿ Márcio José Martins –PPB
Ÿ Edna Emi Ito Ferreira – PFL
Ÿ Benedito Edson da Costa (Dito Macaco) – PDT
Ÿ Lázaro Valvano – PFL
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ Paulo Aparecido da Luz – PPB – 174 votos
Ÿ Daniel Ambrogi – PFL – 152 votos
Ÿ Lazaro Valvano – PFL – 148 votos
Ÿ Eliseo Divino Lopes – PPB – 133 votos
Ÿ Sinídio Pereira de Lima – PMDB – 117 votos
Ÿ Job Vitória da Mota – PMDB – 113 votos
Ÿ Marcio José Martins – PPB – 112 votos
Ÿ José Benedito de Moraes – PFL – 111 votos
Ÿ Pedro Paulo de Lima – PSDB – 107 votos
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ José Augusto de Guarnieri Pereira – PPS – 236 votos
Ÿ José Antonio de Carvalho (Ferrugem) – PMDB – 226 votos
Ÿ José Antonio de Moraes (Zinho) – PSDB – 201 votos
Ÿ Irami Batista Cardoso de Mello – PSDB – 175 votos
Ÿ Rachel Ribeiro da Silva Carvajal (Profª Raquel) – PFL – 161
votos
Ÿ Benedito Edson da Costa ( Dito Macaco) – PDT – 160 votos
Ÿ Círio Moraes – PMDB – 145 votos
Ÿ Lazaro Valvano – PPB – 141 votos
Ÿ Paulo Aparecido da Luz (Paulo da Luz) – PSDB – 134 votos
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ Rubens Jacinto de Camargo – PTB – 212 votos
Ÿ Paulo Aparecido da Luz (Paulo da Luz) – PL – 194 votos
Ÿ João Manoel Lourenço Pereira (Professor João) – PT – 182
votos
Ÿ Rachel Ribeiro da Silva Carvajal (Professora Raquel) – PPS –
166 votos
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 233
2ª Sessão Legislativa
Presidente: Rachel Ribeiro da Silva Carvajal
Vice Pres.: (não há registro)
1.º secretário: (não há registro)
2.º secretário: (não há registro)
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Ÿ Rubens Jacintho de Camargo – PTB – 252 votos
Ÿ Luiz Inácio Batista (Luiz Inácio) – PTB – 226 votos
Ÿ Carla Oliveira de Carvalho Berti – PSB – 214 votos
Ÿ José Antônio Marcondes da Silva – PT – 189 votos
Ÿ Edenilson Demetrio – PT – 179 votos
Ÿ Rachel Ribeiro da Silva Carvajal – PPS – 175 votos
Ÿ Jose Roberto dos Santos – PSB – 169 votos
Ÿ Paulo Aparecido da Luz – DEM – 162 votos
Ÿ Luiz Alberto de Oliveira – PSDB – 114 votos
Eleitorado: 6047
Comparecimento: 5.080 (84,01%)
Votos Válidos: 4.831 (95,10%)
Abstenção: 967 (15,99%)
Em branco: 95 (1,87%)
Nulos: 154 (3,03%)
Vereadores eleitos:
Ÿ Anderson José Mendonça – PTB – 295 votos
Ÿ Luiz Inácio Batista – PTB – 199 votos
Ÿ Osmar Silva – PRB – 191 votos
Ÿ Raquel Ribeiro da Silva Carvajal – PPS – 160 votos
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 237
2ª Sessão Legislativa
Presidente: Paulo Aparecido da Luz
Vice Pres.: Raquel Ribeiro da Silva Carvajal
1.º secretário: Luiz Alberto de Oliveira
2.º secretário: Luiz Inácio Batista
Santo Antônio do Pinhal
238 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Eleitorado: 6171
Comparecimento: 4.922
Votos Validos: 4.470 (90,82%)
Em branco: 155(3,15%)
Nulos: 297 (6,03%)
Abstenção: 1.249 (20,24%)
Vereadores eleitos:
Ÿ Fatima Enfermeira – PSD – 350 votos
Ÿ Pastor Marcos Aurélio – PSC – 334 votos
Ÿ Zé Luiz Mecanico – PV – 296 votos
Ÿ José Antonio de Carvalho (Ferrugem) – PTB – 187 votos
Ÿ Luzia Valéria de Oliveira – PPS – 184 votos
Ÿ Luiz Inácio Batista – PTB – 171 votos
Ÿ Luiz Alberto de Oliveira – PSDB – 158 votos
Ÿ Paulo Aparecido da Luz – DEM – 142 votos
Ÿ Caren Martins – PR – 107 votos
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 239
Eleitorado: 6.231
Comparecimento: 4.788
Votos Validos: 4.348 (90,81%)
Em branco: 134 (2,80%)
Nulos: 206 (4,30%)
Abstenção: 1.443 (23,16%)
Vereadores eleitos:
Ÿ Rafael Andrade – PSDB – 309 votos
Ÿ Zé Luiz Mecânico – PSL – 300 votos
Ÿ Fátima Enfermeira – PSD – 192 votos
Ÿ Caren Martins – PP – 164 votos
Ÿ Reginaldo Móveis – PL – 162 votos
Ÿ Paulo Aparecido da Luz – PSDB – 159 votos
Ÿ Martinha Professora – PDT – 145 votos
Ÿ Adriano dos Santos – PP – 114 votos
Ÿ Antonia Conselheira –PSL – 74 votos
Santo Antônio do Pinhal
240 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 241
O Santo Antônio
As primeiras famílias
A primeira igreja
Atestado do Vigário
Os primeiros registros
Os primeiros casamentos
03 de Janeiro de 1867
Victoriano Ramos do Nascimento de São Bento do Sapucaí com
Victoriana Maria de Oliveira de Jagoary - Minas. O Vigário foi Jose
da Silva Figueiredo Caramuru.
11 de Janeiro de 1867
Procópio Lemes dos Santos, filho de Francisco Lemes dos
Santos e D. Generosa Maria de Jesus, com Maria Francisca de Jesus
filha de Manoel Ribeiro da Silva e D. Alexandrina Maria de Jesus.
O Vigário foi Jose da Silva Figueiredo Caramuru.
29 de Agosto de 1871
Antônio Jose de Oliveira, batizado em Taubaté, filho de Antônio
Jose de Oliveira e D. Germana Luiza da Conceição com Gertrudes
Maria da Conceição, filha de João Leonardo dos Santos e Delfina
Maria de oliveira. O Vigário foi Jose da Silva Figueiredo Caramuru
20 de Agosto de 1873
Marcolino Jacintho da Silva, batizado em São José de Toledo -
MG, filho de Julio Jacintho da Silva e Maria Clara dos Santos, com
Maria das Dores, batizada em Taubaté filha de Honório Maranje e
Verônica Maria de Jesus. Vigário Francisco Antônio Marcondes.
Santo Antônio do Pinhal
266 De Sertão a Município - 1785 a 2024
09 de dezembro de 1874
Roque dos Santos, batizado em Taubaté, filho de Domingos
José Vaz e Ana Maria da Glória com Leopoldina Maria Leite, filha
de Manoel Moreira dos Santos e Custódia Francisca Leite. O Vigário
foi José Benedito Marcondes de Mello.
15 de Maio de 1877
Luiz Jacintho da Silva filho de Julio Jacintho da silva e Maria
Clara dos Santos, com Constancia Theodora de Carvalho filha de
Antônio Theodoro de Carvalho e Constancia Francisca Berthu. O
Vigário foi José Benedito Marcondes de Mello.
28 de outubro de 1883
Antônio Theodoro de Carvalho, viúvo de Constancia, sepultada
na freguesia de Santa Rita, com Gertrudes Francisca Berthur,
batizada em São Bento do Sapucaí, filha de Gustavo Francisco
Berthur e da finada Maria Alves Ferreira. Vigário foi Joaquim
Antônio Siqueira.
11 de fevereiro de 1886
Domingos Granato, da Itália filho de Nicolau Granato e Joana
Juliana com Luiza Derrico, da Itália, filha de Fellippe Derrico e
Bárbara Granato. O Vigário foi Fellipe Gavetosa.
04 de julho de 1887
Angelo Lippi, de Oneta na Itália, filho de João Domingos Lippi e
Maria Luiza Tomei com Maria Azzema Lippi filha de Constantino
Lippi e Clementina Pelegrini. O Vigário foi Fellipe Gavetosa.
25 de outubro de 1902
Valério Celestino Fernandes, viúvo de Bernardina Theodoro de
Faria com Francisca Jacinto da Silva, viúva de Benjamim Ferreira de
Mattos. O Vigário foi Francisco Realle.
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 267
14 de janeiro de 1904
Nicolau de Vitta, da Itália, filho de Felice de Vitta e Antonia
Motolla com Bárbara Moliterno, da Itália, filha de Andrea Moliterno
e Rosa Giuliano. O Vigário foi Francisco Realle.
Antônio
“Manoel Ribeiro do Amaral e a senhora Gertrudes Alves
Monteiro, pessoas fidedignas e depois de prestarem juramento,
declararam que Antônio, filho legitimo de Francisco Alves Moreira
e de D. Maria Benedita de Jesus, fora batizado na matriz desta
paróchia de Santo Antônio do Pinhal no ano de 1862 pelo reverendo
vigário Nicolao.
Sendo padrinhos Antônio Alves Cardoso, já falecido e a decla-
rante Gertrudes Alves Monteiro, como não se fez o lançamento do
dito assento no livro competente, por autorização de S. Exª senhor
bispo diocesano, concedido por despacho de 07 de fevereiro de 1885,
tomei por termos declaração acima referida para abrir o presente
assento que firmo. Vig. Joaquim Antônio Siqueira.”
Francisco
“Aos dez de junho de 1889 compareceram em minha presença
Manoel José da Cunha Brandão e José Maria Moreira, os quais
depois de prestarem juramento, declararam que Francisco, filho
legitimo de Joaquim Fernandes de Azevedo e de Cândida Christina
da Cunha fora batizado nesta matriz de Santo Antônio do Pinhal em
1862 ou 1863 e que foram seus padrinhos Manoel Fernandes de
Azevedo e Manoela da Silva Franca. Fiz este assento por não achar
livros de batismo daquelles annos. Vig. Domingos Perrone”.
Os padres
O relógio da matriz
do ato, pelo ilustre prelado bispo desta diocese, findo o ato, foi tocado
pela banda local o Hino Nacional.
Casa paroquial
Reação Católica
Retirado do livro tombo da igreja
A Paróquia Emancipada
Retirado do livro tombo da igreja
A igreja, que só então foi aberta, foi para onde se dirigiu o povo.
Com a presença do Monsenhor João José, Cônego Nestor e Padre
Mario, celebraram-se a missa solene à meia-noite, precedida de 03
horas de fervente adoração do santíssimo com a igreja super lotada.
Após a missa, passeata dos fiéis pelas ruas. Um destacamento policial
foi enviado da cidade de Taubaté, mas, para em nome do governo
estadual, assistir as festas de Santo Antônio.
A festa continuou pela noite adentro: uma grande procissão
percorreu as ruas da cidade, o povo cantava, rezava, chorava de
alegria e emoção. Em grandes passeatas o mesmo povo levava nos
ombros Noé Alves Ferreira e João Batista da Motta.
Jornalistas, pela manhã, perambulavam pela matriz, colhendo
fotos e dados, entrevistando pessoas, interessados nos últimos
acontecimentos do novo município.
Atendendo a um acordo amigável com o prefeito Benedito
Gomes de Souza, Noé entregou os canos à prefeitura de São Bento
do Sapucaí.
O acordo foi assinado pelo vereador Noé, chefe do movimento,
pelo representante do prefeito de São Bento, pelo delegado de polícia
e várias testemunhas. O povo novamente unido ajudou a colocar os
canos nos caminhões, devolvendo-os a São Bento do Sapucaí,
satisfeitos e confiantes de que de agora em diante Santo Antônio do
Pinhal teria condições de adquirir com seus próprios recursos novos
canos para o sistema de água.
Santo Antônio do Pinhal
300 De Sertão a Município - 1785 a 2024
3ª praça em 2007
Santo Antônio do Pinhal
De Sertão a Município - 1785 a 2024 303
4ª praça em 2012
Relação de Festas
DATA BAIRRO
12/01 à 22/01 Cidade
01/03 à 03/03 Congo
09/03 à 18/03 Pinhalzinho
13/04 à 22/04 Cidade
27/04 à 06/05 Cassununga
04/05 à 13/05 Renópolis
11/05 à 20/05 José da Rosa
18/05 à 27/05 Marieta
04/06 à 17/06 Cidade
15/06 à 24/06 Renó
29/06 à 08/07 Sertãozinho
06/07 à 15/07 Santa Cruz
27/07 à 05/08 Rio Preto
17/08 à 26/08 Joaquim Alves
31/08 à 09/09 Lageado
07/09 à 16/09 Barreiro
14/09 à 23/09 Fazendinha
21/09 à 30/09 Mouras
28/09 à 07/10 Rio Preto
03/10 à 12/10 Sertãozinho
12/10 à 21/10 Cidade
02/11 à 11/11 Fazenda Velha
16/11 à 25/11 Boa Vista
30/11 à 09/12 Rio Preto
Santo Antônio do Pinhal
306 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Padre Pedro
‘‘Por entre pinheiros e flores silvestres, em um vale encantado que Deus criou,
bem junto a nascente do Rio da Prata, um viajante seu rancho montou.’’
Década de 1950
Escultura à Revoada de D. Odete Eid, na Praça Calin Eid, Bairro Eugênio Lefévre
Santo Antônio do Pinhal
316 De Sertão a Município - 1785 a 2024
Referências
Os autores
Os autores