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B3
Modulo “Infra estruturas básicas e paisagísticas”
UFCD 3068
Formadora
Engª Margarida Marcelino
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O paisagismo é a atividade ou a técnica que planifica e concebe a
planificação de jardins urbanos ou não. Envolve bom senso, bom gosto, arte
e sobretudo a criatividade. O intuito é de criar espaços agradáveis,
funcionais e bonitos, podem ser usadas plantas, flores e tantos outros
elementos decorativos para os compor. O termo também envolve a
conservação do projeto, isto é, depois de tudo planeado é necessário existir
uma manutenção regular para o espaço não ficar sem sentido, como podar as
plantas, as árvores, cortar a relva, retirar as ervas daninhas, semear ou
plantar flores e plantas de uma nova estação. Se o paisagismo fosse assim
tão fácil, toda a gente teria jardins de cair para o lado… Mas não é o caso.
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Em primeiro lugar, em um projeto, é fundamental conhecer cada passo das
etapas de planeamento, implantação e manutenção da obra. Seja qual for o
tamanho, o modelo ou o lugar escolhido para o jardim, ter bom gosto não
será o suficiente. As decisões deverão ser tomadas considerando aspetos
técnicos. Além disso, tudo deve ser acompanhado por profissionais como
agrónomos, paisagistas e jardineiros.
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Implantação de um jardim
Fig. 1
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a) Atender à disposição adequada consoante se trate de
árvores ou arbustos de folha persistente e consequentemente a sua época
de plantação;
Manutenção de jardins
Quanto à manutenção, ela diz respeito às condições básicas que favorecem a
vitalidade do jardim, ou seja, trata-se da provisão das circunstâncias
essenciais à sobrevivência das espécies de plantas que habitarão esse
espaço. Portanto, o responsável pela manutenção deve estar a par da
classificação dos nutrientes, da importância da água para o desenvolvimento
da planta, da exterminação de pragas e doenças e dos tipos de podas.
Drenagem
Nos espaços verdes com deficiente infiltração e frequentemente
encharcados a instalação de sistemas de drenagem é indispensável para
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favorecer a remoção do excesso de água e assim proporcionar as melhores
condições de arejamento do solo para um adequado crescimento e
desenvolvimento das plantas.
A areia a utilizar terá que ser limpa, rija, isenta de substâncias impróprias,
peneirada quando necessário e preferencialmente de sílica ou quartzo.
A brita deve ser rija, bem lavada, não margosa, isenta de substâncias
impróprias e não conter elementos alongados ou achatados.
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Fig.2
Redes Rega
Os sistemas de rega devem ser instalados de acordo com um projeto
específico, podendo, contudo, ser sujeitos a correções durante o
desenvolvimento dos trabalhos para melhor adaptação ao terreno e à
disposição da vegetação existente.
Os sistemas de rega a utilizar nos espaços verdes devem ser, sempre que
possível, independentes dos sistemas de distribuição de água às populações
privilegiando sistemas alternativos que utilizem furos, minas e redes de
drenagem.
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Tubagem:
• A tubagem é o conjunto dos tubos que constituem o sistema de rega.
• Tem como função a condução da água desde a sua origem até aos
emissores (aspersores, pulverizadores, gotejadores, etc.)
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Fig.3
Pulverizadores
Os pulverizadores funcionam a uma pressão inferior à dos
aspersores;
Rega localizada
Na rega localizada ou microrrega a água é aplicada apenas nas zonas
do terreno onde se desenvolvem as raízes das plantas que se
pretende regar.
Fig.4
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Sistemas de iluminação
A iluminação do jardim pode seguir os mais diferentes estilos. E faz toda a
diferença para a beleza da casa quando o sol se recolhe para seu descanso
diário, deixando para as lâmpadas e luminárias toda a responsabilidade de
destacar os detalhes do projeto paisagístico.
Fig.4
Luz traz segurança, movimento, hierarquia, forma… Tudo se pode fazer com
luz hoje em dia, tanto para fins decorativos quanto funcionais, dependendo
do que se quer iluminar, Além disso, para escolher os materiais que serão
utilizados, deve-se conhecer os tipos de plantas que compõem o espaço, suas
características e composições.
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Fig.5
A fibra ótica como alternativa para iluminação "Um condutor de luz que se
ramifica em vários pontos, através de uma única ou mais fontes de luz.
Assim como as lâmpadas de LED, a fibra ótica não transmite altas
temperaturas às plantas, preservando-as.
Fig.6
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Uma grande vantagem do LED é que não emite radiação infravermelha
nem ultravioleta, logo valoriza a beleza da planta sem prejudicá-la;
Fig.7
O clima que se deseja dar ao espaço pode ser influenciado diretamente pela
temperatura de cor da lâmpada ou sua cor.
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• Já a técnica up light é recomendada para valorizar uma árvore e,
através de uma luminária embutida no solo, permite iluminar o tronco
e a copa debaixo para cima.
Fig.8
Fig.9
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• É importante cuidar o tipo de fiação que será utilizada, que precisa
estar adequada às cargas de cada circuito e à soma de potências que
serão empregadas.
Fig.10
A Plantação
A respeito da plantação direi, simplesmente, que o uso das plantas vivazes
vem reatar igualmente as velhas tradições dos nossos jardins, em que havia
sempre grande número de arbustos e plantas vivazes. As plantas de flor,
quase sempre mais exigentes em termos de água, deverão manter-se num
justo equilíbrio com os arbustos e outras plantas mais resistentes á secura,
questão fundamental em Portugal onde a água custa dinheiro e não pouco.
No Verão, com a intensa luminosidade do nosso céu, devemos procurar
sobretudo as sombras frescas, guardando a abundância de flores para o
Outono, Inverno e Primavera. É a própria natureza que nos dá essa
indicação.
Vegetação
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A análise do coberto vegetal existente e potencial é espeto fundamental a
MODELAÇÃO
A modelação proposta deverá ter em conta o relevo (e sistema de
drenagem) dos terrenos contíguos, todas as áreas modeladas devem
PAVIMENTOS
A pavimentação dos espaços, o seu traçado e o seu enquadramento tem no
projeto do espaço exterior um papel de relevo – as especificidades e usos
do espaço e diferentes funções devem refletir-se na escolha dos
pavimentos. A escolha dos materiais tendo em vista a economia e a
sustentabilidade das soluções conduzirão a uma escolha adequada quanto ao
uso a que se destinam.
— Lavável
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— Durável
— Fácil manutenção
— Estável
— Flexível
— Seguro
Escadas
As escadas entre plataformas deverão ser seguras, confortáveis e sempre
acompanhadas com uma rampa alternativa, os degraus devem ser
executados com materiais antiderrapantes e apresentar uma ligeira
pendente de modo a promover o escoamento superficial, a instalação de
grelhas e sumidouros no início e no fim das escadas pode também facilitar
a drenagem, evitando a formação de poças.
Mobiliário
Todo o mobiliário a aplicar deverá ser de qualidade, resistente à
— Relógios de sol;
— Cata-ventos;
— Bombas eólicas;
— Esculturas;
— Murais;
— Objetos comemorativos;
— Fotografias;
— Etc.
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VEGETAÇÃO
Árvores e Arbustos
– Nome vulgar
– Origem
2. Material
– Inscrição gravada
– Durável e resistente
3. Forma
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– Preferencialmente retangular / oval de forma a facilitar o ponto
4. Fixação
Herbáceas de revestimento
• Ornamentam e complementam as manchas de arbustos e árvores
existentes;
Prados e Relvados
Os prados ou relvados serão constituídos por espécies que se
adaptem às condições do local (disponibilidade de água, insolação,
ensombramento, etc.), resistentes à secura;
Os prados permitem a incorporação de uma maior diversidade de
espécies, adquirindo assim “imagens “diferentes ao longo do ano. São
mais resistentes e menos exigentes em manutenção;
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Espaço disponível
A opção de plantar árvores, arbustos ou herbáceas num dado espaço
prende-se não só com a concorrência que as plantas instaladas podem fazer
entre si (competição pela luz, pelos nutrientes, pelo espaço para o
desenvolvimento do raizame ou da parte aérea), mas também com a
interferência da vegetação nas atividades humanas, nos equipamentos e
infraestruturas (canalizações, cabos elétricos, escoamento de águas, entre
outros)
Fig.11
Bibliografia
Planeamento de Jardins – Williams, Robin, Enciclopédia de Práticas
agrícolas, Pub. Europa- América Jun, 1998;
Manual de boas práticas em Espaços verdes Haman, D.Z. & Yeager, T.H.,
2001. Field Evaluation of Container Nursery Irrigation Systems: Uniformity
of Water Application in Sprinkler Systems. FS98-2 Florida Cooperative
Extension Service, Universityof Florida. Pereira, L.S., 2004. Necessidades
de água e métodos de rega. Publicações Europa América. Mem Martins,
Portugal.
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Manual de Projeto: arquitetura paisagístico- A.Viana Barreto, Margarida
Valle, Francisco salvação Barreto, Agosto 2009;
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