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LEI MUNICIPAL Nº. 1.

718/2003, de 19 de dezembro de
2003.

SÚMULA: DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS


SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, DAS
AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES MUNICIPAIS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMBÉ, ESTADO DO


PARANÁ, APROVOU, E EU PREFEITO MUNICIPAL SANCIONO A SEGUINTE,

L E I:

TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ART. 1º. - O regime jurídico dos servidores do Município de Cambé, por força da Lei nº.
761/91 é o ESTATUTÁRIO, integrando-se nele todos os servidores da administração
direta, de suas autarquias e fundações públicas, dos poderes Executivo e Legislativo
Municipal.

ART. 2º. - Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público.

ART. 3º. - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na


estrutura organizacional que devem ser conferidas a um servidor.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, ou


estrangeiros na forma da lei, serão criados por lei com denominação própria e
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão.

ART. 4º. - É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

TÍTULO II

CAPÍTULO I

DO PROVIMENTO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS
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ART. 5º. - São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira ou estrangeira na forma da lei;


II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos;
VI - aptidão física e mental, comprovada em exame médico.

Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:(ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023)

I - ser brasileiro nato ou naturalizado;


II - idade mínima de 18 (dezoito) anos;
III - estar no gozo dos direitos políticos;
IV - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
V - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
VI - registro no órgão de classe, quando for o caso;
VII - não possuir antecedentes criminais;
VIII - não ter sido demitido do serviço público municipal, estadual ou federal, em
período inferior a 05 (cinco) anos;
IX - aptidão física e mental, atestada por meio de inspeção médica oficial.

PARÁGRAFO 1º. - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros


requisitos estabelecidos em lei.

PARÁGRAFO 2º. - Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se


inscrever em concurso público para provimento de cargo, cujas atribuições sejam
compatíveis com a deficiência de que são portadoras. Para tais pessoas serão
reservadas no mínimo 5% (cinco por cento do total de vagas oferecidas no concurso,
ficando arredondado para 1 (uma) vaga, quando o cálculo resultar em número maior ou
igual a 0,5 (zero vírgula cinco), sendo desprezado a fração inferior.

PARÁGRAFO 2° - À pessoa com deficiência é assegurado o direito de se inscrever em


concurso público para provimento de cargo efetivo, ou teste seletivo para a contratação
por tempo determinado, em igualdade de oportunidade com os demais candidatos,
observadas as atribuições compatíveis com a deficiência ou limitação sensorial de que
é portadora. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 056/2021)

PARÁGRAFO 3º. – Os exames de sanidade física e mental serão, obrigatoriamente


realizados por médico do Município ou, na sua falta, por médico credenciado pelo
Município.

PARÁGRAFO 4º - Ficam reservadas aos afrodescendentes, 10% (dez por cento) das
vagas oferecidas nos concursos públicos, efetuados pela Administração Direta, suas
Autarquias e Fundações do Município de Cambé, para provimento de cargos efetivos.
Quando o número de vagas reservadas aos afrodescendentes resultar em fração,
arredondar-se-á para o número inteiro imediatamente superior, em caso de fração igual
ou maior a 0,5 (zero vírgula cinco), sendo desprezada a fração inferior. (INCLUÍDO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

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PARÁGRAFO 5° - Ficam reservadas às pessoas com deficiência, no mínimo, 5 %
(cinco por cento) das vagas oferecidas em concurso público para o provimento de
cargos efetivos, ou teste seletivo para a contratação por tempo determinado, no âmbito
da administração pública municipal direta e indireta. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 056/2021)

PARÁGRAFO 6° - Nos casos em que os 5% (cinco por cento) corresponderem a


menos de 1 (uma) vaga, fica estipulado que haverá arredondamento para 1 (uma) vaga
completa desde que não supere 20% (vinte por cento) das vagas ofertadas por cargo.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 056/2021)

PARÁGRAFO 7° - Quando a garantia de nomeação do primeiro candidato pessoa com


deficiência coincidir com a primeira nomeação do candidato afrodescendente, será
nomeado primeiramente o que dispor da melhor colocação na lista de classificação
geral. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 056/2021)

ART. 6º. - O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade
competente de cada Poder.

ART. 7º. - A investidura em cargo público ocorre com a posse.

ART. 8º. - São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;
II - promoção;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - aproveitamento;
VI - reintegração;
VII - recondução.

SEÇÃO II

DO CONCURSO PÚBLICO

ART. 9º. - A investidura em cargo de provimento efetivo será feita mediante concurso
público de provas ou de provas e títulos, sendo que o concurso poderá ser realizado
em duas etapas, como dispuser o edital que regulamentar o mesmo, bem como ser
utilizadas provas práticas.

PARÁGRAFO ÚNICO – Fica condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do


valor fixado em edital, ressalvadas as hipóteses de isenção nele prevista.

ART. 10. - O concurso público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser
prorrogada uma única vez, por igual período.

PARÁGRAFO 1º. - O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização


serão fixados em edital, que será publicado no órgão oficial ou jornal de grande
circulação no município.
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PARÁGRAFO 2º. - Não será nomeado candidato de concurso novo enquanto houver
candidato aprovado no mesmo cargo em concurso anterior com prazo de validade não
expirado.

ART. 11. – Poderá o candidato, por ocasião de concurso público para ingresso no
Quadro Próprio, ter a contagem de tempo de serviço prestado no cargo, em forma de
títulos.

ART. 11 - Após a sua aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos,


o candidato será regularmente convocado para apresentar-se no Departamento de
Recursos Humanos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 1º - O ato de convocação do candidato será divulgado por meio do


Jornal Oficial Eletrônico do Município de Cambé, concedendo-lhe prazo de 05 (cinco)
dias úteis para comparecimento, contados a partir da data de publicação do ato, salvo
quando o mesmo fixar data para início do prazo. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º - O candidato regularmente convocado deverá comparecer no prazo


estipulado no §1º deste artigo, munido de todos os documentos estabelecidos no edital
do concurso público. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º - O não comparecimento do candidato no prazo fixado no §1º deste


artigo acarretará na sua eliminação do concurso público, sendo convocado o candidato
classificado em seguida. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 4º - Quando do comparecimento do candidato após a convocação, será


informado ao mesmo a data e o horário de realização da inspeção médica oficial.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 5º - Na data de realização da inspeção médica oficial, o candidato


deverá comparecer munido de todos os exames médicos exigidos no edital do
concurso público, sendo que o não comparecimento ou a não apresentação de todos
os exames acarretará na sua eliminação, salvo se demonstrar estar impossibilitado de
comparecer por motivo de doença, apurada através de inspeção médica oficial.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 12. - O edital do concurso estabelecerá os requisitos a serem satisfeitos pelos


candidatos.

ART. 13. - A aprovação em concurso não gera direito à nomeação, mas esta, quando
se der, respeitará a ordem de classificação dos candidatos habilitados, salvo prévia
desistência por escrito.

ART. 14. - Quando houver servidor público municipal em disponibilidade não será
permitida a realização de concurso público, para preenchimento de cargo de igual
categoria devendo, se necessário, ser convocado o servidor disponível.

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SEÇÃO III

DA NOMEAÇÃO

ART. 15. - A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de


carreira;

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

PARÁGRAFO 1º. - O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado


para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das
atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deve optar pela remuneração
de um deles durante o período da interinidade.

PARÁGRAFO 2º. - As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por
servidores de carreira em percentuais de no mínimo 70% (setenta por cento),
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

PARÁGRAFO 2º. - As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por
servidores de carreira em percentuais de no mínimo 55% (cinquenta e cinco),
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2005).

PARÁGRAFO 3º. – O servidor ocupante de cargo efetivo quando nomeado em


comissão, em função gratificada por mais de 10 (dez) anos, terá incorporado em sua
remuneração, destacadamente, a média das vantagens recebidas. (REVOGADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 4º. – O servidor ocupante de cargo efetivo quando nomeado em


comissão e ou função gratificada por tempo inferior a 10 (dez) anos, terá incorporado
em sua remuneração, destacadamente, a média das vantagens recebidas,
proporcionalmente ao tempo trabalhado. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 5º.- O disposto nos parágrafos 3º. e 4º. deste artigo, aplica-se também
aos servidores cedidos ou colocados à disposição do Legislativo Municipal.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 6º. - É vedado ao servidor que tendo acervado o benefício conferido nos
parágrafo 3º. 4º. e 5º. deste artigo, a percepção a outro do mesmo título ou
assemelhado, ainda que em caráter precário. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 16. – Os servidores nomeados para exercerem os cargos constantes no anexo I


do Plano de Cargos Carreira e Salários – PCCS estão dispensados de registrar a
freqüência, sendo seus cargos de dedicação exclusiva, e sempre que se fizer
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necessário, serão convocados, ficando vedado o pagamento ou a compensação pelo
exercício do horário extraordinário.

PARÁGRAFO ÚNICO – A designação ou a nomeação do servidor para exercer cargo


comissionado, função de confiança, cargo de gratificação de função, ou designado para
função gratificada, não poderá exceder o mandato do Prefeito.

ART. 17. - A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo
depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos,
obedecidos à ordem de classificação e o prazo de sua validade.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do


servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as
diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Municipal e seus
regulamentos.

SEÇÃO IV

DA POSSE

ART. 18. - Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades


inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a
assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossado.

ART. 18. - Posse é a investidura no cargo público e a aceitação expressa das


atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo, com o compromisso de
bem servir, formalizada com a assinatura do termo de posse pela autoridade
competente e pelo empossado. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - A posse ocorrerá no prazo de até trinta dias contados da


publicação do ato de provimento.

PARÁGRAFO 1º. - A posse ocorrerá no prazo de até 30 (trinta) dias corridos, contados
da data de publicação do ato de nomeação no Jornal Oficial Eletrônico do Município de
Cambé, salvo quando o mesmo fixar data para início do prazo. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - A contagem do prazo a que se refere o parágrafo anterior poderá


ser suspensa até o máximo de 60 dias a partir da data da publicação do ato de
nomeação, quando o candidato demonstrar estar impossibilitado de tomar posse por
motivo de doença, apurada em inspeção médica oficial. O prazo recomeçará a correr
sempre que o servidor, sem motivo justificado, deixar de submeter-se aos exames
médicos julgados necessários, pela Junta Médica Oficial do Município.

PARÁGRAFO 3º. - A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

PARÁGRAFO 4º. - Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

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PARÁGRAFO 5º. - No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e
valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de
outro cargo, emprego ou função pública.

PARÁGRAFO 6º. - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não
ocorrer no prazo previsto no Parágrafo 1°. deste artigo.

PARÁGRAFO 6º. - Será tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer
no prazo previsto no §1° deste artigo, ou no caso de não cumprimento dos requisitos
previstos em lei para ingresso no cargo público. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 7º. – O candidato será convocado para encaminhamento de exames pré


admissionais para tomar posse devendo apresentar-se no Departamento de Recursos
Humanos, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis corridos, contados da data de
convocação no órgão oficial do município).

PARÁGRAFO 7º.– O candidato será convocado para apresentar-se no Departamento


de Recursos Humanos, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da
data de publicação do ato de convocação no Jornal Oficial do Município de Cambé,
salvo quando o respectivo ato fixar a data para início do prazo. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 7º.– Em se tratando de candidata que esteja usufruindo de licença


maternidade, o prazo previsto no §1º deste artigo será contado a partir do dia
subsequente ao dia de término da licença. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 8º. – O não comparecimento do candidato no prazo fixado no parágrafo


anterior, acarretará na eliminação do mesmo do concurso, podendo a administração
convocar o candidato classificado em seguida.

PARÁGRAFO 8º. – O candidato regularmente convocado deverá comparecer no prazo


estipulado no § 7º deste artigo, munido de todos os documentos exigidos para
admissão, conforme estabelecido no edital do concurso. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 8º. – O não cumprimento dos requisitos previstos em lei para ingresso
no cargo público no ato da posse, implicará na eliminação do candidato. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 9º. – Ao comparecer no prazo fixado no § 7º deste artigo, e


apresentando todos os documentos exigidos para admissão, o candidato será
encaminhado para inspeção médica oficial, munido de todos os exames exigidos no
edital, sendo-lhe informado da data e do horário da mesma pelo Departamento de
Recursos Humanos. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 10. – O não comparecimento do candidato no prazo fixado no § 7º deste


artigo acarretará na eliminação do mesmo do concurso público, sendo convocado o
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candidato classificado em seguida. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020) (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 11. –. O candidato encaminhado para inspeção médica oficial, que não
comparecer na data e no horário informados pelo Departamento de Recursos
Humanos, será eliminado do concurso público, salvo se demonstrar estar
impossibilitado de comparecer por motivo de doença, apurada através de inspeção
médica oficial. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020) (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 19. - A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

PARÁGRAFO ÚNICO - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo.

PARÁGRAFO 1º. – Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto fisicamente
e mentalmente para o exercício do cargo. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 2º. – Os exames pré-admissionais serão às expensas do candidato.


(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

SEÇÃO V

DO EXERCÍCIO

ART. 20. - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da


função de confiança.

PARÁGRAFO 1º. - É de quinze dias contados da data da posse, o prazo para o


servidor empossado em cargo público entrar em exercício.

PARÁGRAFO 2º. - O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o
ato de sua designação para a função de confiança, se não entrar em exercício nos
prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

PARÁGRAFO 3º. - A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for


nomeado ou designado o servidor, compete dar-lhe exercício.

PARÁGRAFO 4º. - O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data


de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou
afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil
após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.

ART. 21. - O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão


registrados no assentamento individual do servidor.

PARÁGRAFO ÚNICO - Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão


competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.
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ART. 22. - A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo
posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o
servidor.

SEÇÃO VI

DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

ART. 23. - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento


efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período estabelecido na Constituição
Federal, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o
desempenho do cargo, observado dentre outros que o cargo exigir, os seguintes
fatores:

I - qualidade do trabalho;
II - produtividade no trabalho;
III - iniciativa;
IV - presteza;
V - pontualidade;
VI - assiduidade;
VII - administração do tempo;
VIII - uso adequado dos equipamentos de serviço;
IX - aproveitamento em Programas de Capacitação.

PARÁGRAFO 1º. – O servidor em estágio probatório será submetido à avaliação de


desempenho a cada 06 (seis meses). Não será aprovado no estágio probatório o
servidor que tiver 02 (duas) avaliações de desempenho consecutivas ou ainda, tiver 02
(duas) avaliações de desempenho alternadas em 05 (cinco) consideradas fracas ou
insuficientes.

PARÁGRAFO 1º. – O servidor em estágio probatório será submetido à avaliação de


desempenho a cada 06 (seis) meses. Não será aprovado no estágio probatório o
servidor que tiver 02 (duas) avaliações de desempenho consecutivas ou alternadas
com nota final inferior a 60 (sessenta) pontos, em cada uma das avaliações.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. – O servidor em estágio probatório será submetido à avaliação de


desempenho a cada 06 (seis) meses de efetivo exercício. Antes do término do estágio
probatório, ou quando da conclusão deste, caso o servidor apresente 02 (duas)
avaliações de desempenho consecutivas ou alternadas com nota inferior a 60
(sessenta) pontos, será instaurado processo administrativo para apuração de inaptidão
para o cargo efetivo, garantindo-lhe o contraditório e ampla defesa. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou,
se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no
parágrafo único do art. 32.

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PARÁGRAFO 3º. - O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos
de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no
órgão ou entidade de lotação e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade
para ocupar cargos de natureza especial e em comissão.

PARÁGRAFO 4º. – Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser


concedidos às licenças e os afastamentos previstos nos art. 111, exceto incisos VII e XI
e art. 147.

PARÁGRAFO 4º. – Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser


concedidos às licenças e os afastamentos previstos nos art. 112, exceto incisos VII e XI
e o art. 147. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 5º. - O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os


afastamentos previstos nos art. 112 e 147, e será retomado a partir do término do
impedimento.

PARÁGRAFO 5º. – O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os


afastamentos previstos nos artigos 112 e 147, casos em que não haverá o computo da
licença ou afastamento como de efetivo exercício, sendo retomado a partir do término
do impedimento. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 6º. – Fica desobrigado do período do estágio probatório o servidor já


pertencente ao serviço público municipal que, aprovado em concurso público, já contar
com 03 (três) anos de atividade no mesmo cargo.

PARÁGRAFO 6º. – A avaliação do servidor em estágio probatório será de competência


da chefia imediata, ou na falta deste do Secretário(a) do órgão de lotação do avaliado,
devendo a ficha ser preenchida e assinada pelo avaliador, entregando-a ao servidor
para que tome ciência, o qual a devolverá assinada e datada. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 7º. – No caso do servidor não concordar com a avaliação e recusar-se a


assinar, a chefia imediata registrará a recusa na presença de duas testemunhas, as
quais assinarão a respectiva ficha de avaliação.(INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 8º. – Após a assinatura prevista no § 6º ou recusa prevista no § 7º, a


ficha de avaliação deverá ser encaminhada ao Departamento de Recursos Humanos.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 9º. – Ao servidor que não concordar com a avaliação, será concedido
prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data em que tomou ciência do conteúdo da
mesma, para requerer junto ao setor de Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de
Cambé, cópia da respectiva ficha de avaliação. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 10. –. Após o fornecimento da cópia da ficha de avaliação ao servidor, o


mesmo terá prazo de 05 (cinco) dias úteis para apresentar contestação, a qual será
protocolada junto ao setor de Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Cambé.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).
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PARÁGRAFO 10. – Após o fornecimento da cópia da ficha de avaliação ao servidor, o
mesmo terá prazo de 05 (cinco) dias úteis para apresentar contestação, a qual será
protocolada junto ao setor de protocolo do Departamento de Recursos Humanos.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 11. –. O servidor será submetido à avaliação especial de desempenho,


realizada por comissão constituída para essa finalidade, tendo-se por base a média das
notas das 06 (seis) avaliações semestrais, concluindo pela manutenção do servidor no
cargo e consequente aquisição de estabilidade ou, ainda, pela não permanência do
servidor e regular exoneração. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 11. –. Ao assumir outro cargo de provimento efetivo na Prefeitura


Municipal de Cambé, o servidor, estável ou não, se sujeitará a novo estágio probatório
no cargo para o qual foi nomeado. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

PARÁGRAFO 12. –.O servidor será submetido à avaliação especial de desempenho,


realizada por comissão constituída para essa finalidade, tendo-se como critério a média
das notas das 06 (seis) avaliações semestrais, realizadas durante o período do estágio
probatório, que concluirá pela manutenção do servidor no cargo e consequente
aquisição de estabilidade ou, ainda, pela não permanência do servidor, garantindo-lhe
o contraditório e ampla defesa. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 13. –.As avaliações semestrais do estágio probatório e a avaliação


especial de desempenho para aquisição de estabilidade serão regulamentadas por
meio de Decreto. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

SEÇÃO VII

DA ESTABILIDADE

ART. 24. - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de habilitação em concurso público.

PARÁGRAFO 1º. - O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;


II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei,
assegurada ampla defesa.

PARÁGRAFO 2º. - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável,


será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo
de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

PARÁGRAFO 3º. - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor


estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço,
até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
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PARÁGRAFO 4º. - Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

SEÇÃO VIII

DA READAPTAÇÃO

ART. 25. - Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e


responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental verificada em inspeção médica.

ART 25. - Readaptação é a investidura do servidor em função diversa com atribuições


e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, verificada através de inspeção médica oficial. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 1º. - Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será


aposentado.

PARÁGRAFO 1º. - Se julgado incapaz para o serviço público pela junta médica oficial,
o servidor será encaminhado para aposentadoria por invalidez. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 1º. - Se julgado incapaz para o serviço público pela junta médica oficial,
o servidor será encaminhado para aposentadoria por incapacidade permanente para o
trabalho (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 2º. - A Readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins,


respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos
e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência de vaga.

PARÁGRAFO 2º. - A Readaptação dar-se-á em função diversa e compatível com a


limitação física ou mental sofrida, respeitada a habilitação exigida, nível de
escolaridade e equivalência de vencimentos, conforme disposições da presente lei.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 3º. - Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar


aumento ou redução da remuneração do servidor.

PARÁGRAFO 3º. - A Readaptação não poderá acarretar aumento ou redução dos


vencimentos do servidor, ressalvadas as hipóteses previstas em legislação específica.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 4º. - Preferencialmente, a readaptação se dará com a adequação das


atribuições do servidor compatíveis com as limitações físicas ou mentais que tenha
sofrido, conforme descritas no parecer ou laudo da inspeção médica oficial,

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permanecendo no mesmo cargo de origem. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 5º. - O servidor em processo de readaptação não poderá negar-se a


submeter-se a inspeção médica oficial, sob pena de incorrer em infração disciplinar.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 6º. - O servidor afastado de suas atividades laborais, quando submetido


a inspeção médica oficial para readaptação, seja temporária ou definitivamente, terá
prazo de 05 (cinco) dias úteis, a partir da data da inspeção médica ou da notificação da
Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho do Departamento de Recursos
Humanos, quando for o caso de junta médica, para apresentar-se no seu local de
trabalho e retornar a suas atividades, sob pena de incorrer em infração disciplinar.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 7º. - Não se aplica o prazo disposto no § 6º deste artigo, ao servidor que
já estava em atividade quando submetido a inspeção médica oficial para readaptação.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART 25-A. - A Readaptação do servidor poderá ocorrer em caráter temporário ou


definitivo, conforme laudo da inspeção médica oficial. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 1º. - O servidor readaptado em caráter temporário será avaliado


periodicamente, a cada 06 (seis) meses ou em prazo inferior a critério da
Administração Municipal, para verificação da permanência ou não no exercício das
funções diversas e compatíveis com a limitação física ou mental. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 2º. – O servidor deverá comparecer a avaliação prevista no § 1º deste


artigo, munido de documentos atualizados acerca da sua condição física ou mental,
para inspeção médica oficial. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 3º. – O servidor que não comparecer às avaliações previstas no § 1º


deste artigo, será notificado para retornar as suas funções de origem, sendo cessada a
readaptação. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 4º. – A inspeção médica oficial poderá concluir pela manutenção da


readaptação temporária, convertê-la em definitiva, ou na impossibilidade de conversão
concluir pelo encaminhamento do servidor para aposentadoria por invalidez.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO 4º. – A inspeção médica oficial poderá concluir pela manutenção da


readaptação temporária, convertê-la em definitiva, ou na impossibilidade de conversão
concluir pelo encaminhamento do servidor para aposentadoria por incapacidade
permanente para o trabalho. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 5º. – Transcorrido o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a inspeção


médica oficial poderá emitir laudo concluindo pela readaptação definitiva do servidor,
ou na impossibilidade desta, pelo encaminhamento para aposentadoria por invalidez.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).
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PARÁGRAFO 5º. – Transcorrido o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a inspeção
médica oficial poderá emitir laudo concluindo pela readaptação definitiva do servidor,
ou na impossibilidade desta, pelo encaminhamento para aposentadoria por
incapacidade permanente para o trabalho. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 6º. – Preferencialmente, o servidor será readaptado temporariamente ou


definitivamente no órgão ou entidade de origem. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 25-B. - O servidor em estágio probatório, cujo parecer da inspeção médica oficial
concluir pela readaptação temporária, terá seu estágio probatório suspenso até o
término da mesma ou a sua conversão em definitiva. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 25-C. - O servidor em estágio probatório readaptado definitivamente, passará a


ser avaliado considerando-se a nova função exercida, compatível com a limitação física
ou mental sofrida. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 25-D. - O servidor ocupante de dois cargos efetivos acumuláveis poderá ser
readaptado em ambos os cargos, quando a restrição de saúde assim exigir, conforme
inspeção médica oficial. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 25-D. - O servidor ocupante de dois cargos efetivos acumuláveis poderá ser
readaptado em ambos os cargos, quando a restrição de saúde assim exigir, conforme
inspeção médica oficial, observado o disposto no § 4º do artigo 25 desta lei para ambos
os cargos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 25-E. -Caso seja verificado que o servidor esteja simulando ou faltando com a
verdade para obter readaptação, poderá ser instaurada sindicância investigativa ou
processo administrativo disciplinar para apuração, podendo resultar na
responsabilização administrativa, civil e criminal. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

SEÇÃO IX

DA REVERSÃO

ART. 26. - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,


quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da
aposentadoria.

ART. 26. - Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado, após verificação


em processo que resulte no cancelamento do benefício de aposentadoria. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 1º. - O retorno à atividade será precedido de avaliação por perícia


médica oficial. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

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PARÁGRAFO 2º. -A reversão far-se-á a pedido do servidor ou ex-officio. (INCLUÍDO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 3º. -O servidor aposentado não poderá reverter à atividade se contar


com mais de 65 (sessenta e cinco) anos de idade. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

ART. 27. - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua


transformação:

ART. 27. - A reversão far-se-á no mesmo cargo efetivo ou no cargo resultante de sua
transformação, salvo nos casos de readaptação. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 1º. - Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas


atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

PARÁGRAFO 1º. - Encontrando-se provido o cargo efetivo ou o indicado para


readaptação, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de
vaga. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 2º. - Caso o servidor não assuma o cargo em trinta dias da inspeção
médica, o mesmo será demitido do cargo por abandono de emprego.

PARÁGRAFO 2º. - Caso o servidor não retorne ao trabalho, no prazo de 30 (trinta)


dias úteis, contados da data de realização da perícia médica oficial, será instaurado
procedimento administrativo para apuração da hipótese de abandono de cargo.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

ART. 28. - Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta anos
de idade).

ART. 28. - O servidor aposentado por incapacidade permanente que retornar ao


trabalho em razão da cessação dos motivos que causaram a aposentadoria, poderá
contar com o período de inatividade para concessão de novo benefício previdenciário,
salvo para progressão funcional e demais vantagens remuneratórias pagas em
decorrência do tempo. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

ART. 28-A. - O servidor que reverter à atividade, não poderá contar com o respectivo
período de inatividade para concessão de nova aposentadoria, progressão funcional ou
demais vantagens remuneratórias pagas em decorrência do tempo, quando:
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

I - o cancelamento do benefício ocorrer em razão do retorno voluntário a atividade


laboral nociva à saúde, na esfera pública ou privada, sob regime de emprego ou não,
do servidor aposentado por exposição a agentes nocivos no RPPS do Município de
Cambé; (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

II - o cancelamento do benefício ocorrer em razão do retorno voluntário a atividade


laboral, na esfera pública ou privada, sob regime de emprego ou não, do servidor
15
aposentado por incapacidade permanente ao trabalho no RPPS do Município de
Cambé. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

ART. 29. – Ficará a cargo do Instituto de Previdência Municipal a avaliação médica


periódica dos servidores aposentados por invalidez, conforme dispuser a lei.

ART. 29. –. Ficará a cargo da Autarquia Municipal de Previdência Social dos


Servidores Públicos do Município de Cambé – CAMBÉ – PREVIDÊNCIA, a avaliação
médica periódica dos servidores aposentados por invalidez, conforme disposto na
legislação específica. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 29. - Ficará a cargo da unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social
– RPPS, a avaliação médica periódica dos servidores aposentados por incapacidade
permanente para o trabalho, conforme disposto na legislação específica. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

SEÇÃO X

DA REINTEGRAÇÃO

ART. 30. - Reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado


ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por
decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

PARÁGRAFO 1º. - Se o cargo houver sido extinto, será reintegrado em cargo de


padrão e atribuição equivalentes, respeitada a habilitação profissional.

PARÁGRAFO 2º. - Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será


reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização ou aproveitado em outro
cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade remunerada.

PARÁGRAFO 3º.- Se estável, o servidor que houver ocupado o lugar do reintegrado


será, obrigatoriamente, provido em igual cargo, ainda que necessário a sua criação,
como excedente ou não.

ART. 31. - Transitada em julgado a decisão judicial que determinar a reintegração, o


órgão incumbido da defesa do Município representará imediatamente a autoridade
competente para que seja expedido o decreto de reintegração no prazo máximo de 30
(trinta dias).

SEÇÃO XI

DA RECONDUÇÃO

ART. 32. - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente


ocupado e decorre de:

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I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.

PARÁGRAFO ÚNICO - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será


aproveitado em outro, observado o disposto no art. 33.

SEÇÃO XII

DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

ART. 33. - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.

PARÁGRAFO ÚNICO – O servidor deverá ser aproveitado pela Administração, não


podendo ficar em disponibilidade por prazo superior a 60 (sessenta dias).

ART. 34. – O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante


aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.

ART. 35. – O órgão de Recursos Humanos determinará o imediato aproveitamento do


servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da
administração pública municipal.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese prevista no Parágrafo 2º. do Art. 37, o servidor


posto em disponibilidade deverá ser mantido sob responsabilidade da Secretaria de
Administração, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade.

ART. 36. - Será tornados sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o


servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada
por junta médica oficial.

PARÁGRAFO ÚNICO. - A hipótese prevista neste artigo configurará abandono de


cargo apurado mediante inquérito na forma desta Lei.

ART. 37. - O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade


dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica
oficial.

PARÁGRAFO 1º. - Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo


de 30 (trinta dias contados da publicação do ato de aproveitamento).

PARÁGRAFO 2º. - No caso do aproveitamento se der em cargo de padrão e


remuneração inferior o servidor aproveitado terá direito à diferença.

PARÁGRAFO 3º. - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade


será aposentado.

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CAPITULO II

DA VACÂNCIA

ART. 38. - A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
IV - readaptação;
V - aposentadoria;
VI - posse em outro cargo inacumulável;
VII - falecimento.

ART. 38-A - A vacância de cargo público por posse em cargo inacumulável, poderá ser
concedida ao servidor público estável mediante solicitação por escrito com as
respectivas comprovações, indicando o cargo público em que estará ingressando, a
data da posse e o respectivo ente público no qual estará vinculado. (INCLUÍDO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 1º - O servidor permanecerá de vacância de cargo público, conforme


disposto no caput deste artigo, até o prazo da conclusão do estágio probatório no cargo
em que esteja provido, sendo vedada sua permanência após a concessão de
estabilidade, quando deverá optar expressamente pelo cargo no órgão de origem ou
pelo cargo em que esteja provido, sob pena de instauração de processo administrativo
disciplinar pela acumulação indevida. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

PARÁGRAFO 2º - O servidor poderá retornar ao cargo anteriormente ocupado desde


que tenha pedido a exoneração ou tenha sido declarada a inabilitação no estágio
probatório do cargo em que estava provido no outro ente público, sendo necessário em
ambos os casos a formalização de requerimento solicitando seu retorno ao cargo que
ocupava no ente de origem. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º - Não se concederá vacância de cargo público para ingresso em


emprego público junto a Fundação Pública de direito privado, Empresa Pública e
Sociedade de Economia Mista. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 39. - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício.

PARÁGRAFO ÚNICO - A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas às condições do estágio probatório;


II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo
estabelecido.

ART. 40. - A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança


dar-se-ão:

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I - a juízo da autoridade competente;
II - a pedido do próprio servidor.

CAPITULO III

DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO

DA REMOÇÃO, DA REDISTRIBUIÇÃO E DA
MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

SEÇÃO I

DA REMOÇÃO

DA REMOÇÃO E DA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL


(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

ART. 41. - Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do


mesmo quadro, mediante anuência do mesmo.

ART. 41. Remoção é o deslocamento do servidor no âmbito do mesmo cargo, de um


órgão da Administração Direta para outro, dentro do Poder Executivo Municipal,
fundamentado no interesse público, devidamente justificado, de iniciativa da
Administração, mediante anuência do servidor, ou de iniciativa do servidor, mediante
anuência da Administração. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

PARÁGRAFO 1º. - Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de
remoção: (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

I - de ofício, no interesse da administração; (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR


Nº 045/2019).
II - a pedido, a critério da administração. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
045/2019).

PARÁGRAFO 2º. - A vaga ocorrida com a remoção do servidor somente poderá ser
preenchida após 01 (um) ano da mesma, somente no caso de “ofício”, no interesse da
administração. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

PARÁGRAFO 3º. – O servidor somente deverá ser removido para ocupar cargo de
atribuições iguais ou assemelhadas com o cargo anteriormente exercido, não podendo
acarretar aumento ou diminuição de sua remuneração, bem como não caracterizar
desvio de função.

PARÁGRAFO 4º. – O servidor em estágio probatório ou em gozo de licença, não


poderá ser removido.

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PARÁGRAFO 4º. – O servidor em estágio probatório ou em gozo de licença, em
qualquer das hipóteses do artigo 112, não poderá ser removido. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

ART. 41 – A. Movimentação de Pessoal é o deslocamento do servidor, dentro do


mesmo Órgão da Administração Direta em que exerce suas funções, para atender as
necessidades dos serviços, desde que devidamente fundamentado, com ou sem
mudança de sede, competindo ao Secretário à decisão final. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 045/2019).

SEÇÃO II

DA REDISTRIBUIÇÃO

ART. 42. - Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado


ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do
mesmo Poder, com prévia apreciação do Recursos Humanos, observados os seguintes
preceitos:

I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do
órgão ou entidade.

PARÁGRAFO 1º. - A redistribuição ocorrerá ex-ofício para ajustamento de lotação e da


força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização,
extinção ou criação de órgão ou entidade.

PARÁGRAFO 2º. - A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato


conjunto entre a Secretaria de Administração e os órgãos ou entidades da
Administração Pública Municipal envolvida.

PARÁGRAFO 3º. - Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade,


extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor
estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu
aproveitamento na forma dos art. 33 e 34.

PARÁGRAFO 4º. - O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade


poderá ser mantido sob responsabilidade da Secretaria de Administração ou ter
exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.

CAPITULO IV

DA SUBSTITUIÇÃO
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ART. 43. – O afastamento por motivo de licença ou férias, de servidor titular de cargo
de direção, chefia e os ocupantes de cargos de confiança, serão substituídos
automaticamente por servidor da mesma lotação, indicado pelo servidor substituído,
salvo indicação do Prefeito Municipal.

PARÁGRAFO 1º. - O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo


do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia nos
afastamentos ou impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do
cargo, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o
respectivo período, desde que por período superior a 05 (cinco dias).

PARÁGRAFO 2º. - O substituto perceberá o vencimento e vantagens do cargo em que


se der a substituição, salvo se optar pelo do seu cargo, sem prejuízo das vantagens
pessoais a que tiver direito.

PARÁGRAFO 3º. - Na área educacional, a substituição se processará normalmente,


por componente integrante do quadro próprio e da unidade escolar por prazo não
superior a 06 (seis) meses, com vencimentos equivalentes ao nível inicial do nível de
habilitação do substituto e, excepcionalmente, até o final do ano letivo.

PARÁGRAFO 3º - Na área educacional, a substituição se processará normalmente,


por componente integrante do quadro próprio, por prazo não superior ao final do ano
letivo, com vencimentos equivalentes ao nível inicial de habilitação do substituto.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 016/2008).

PARÁGRAFO 4º. – A Secretaria Municipal de Educação disponibilizará professores


para substituição, nos casos de licença sem remuneração, gestação, prêmio e outras
licenças superiores a 10 (dez dias).

PARÁGRAFO 5º. - A substituição não superior a 10 (dez) dias será feita por Professor
substituto da unidade escolar.

ART. 44. - A substituição, não gera em hipótese alguma, qualquer que seja o período
da substituição, direito ao substituto de efetivar-se no cargo.

TITULO III

DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPITULO I

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

ART. 45. - Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com
valor fixado em lei.

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ART.45.- Vencimento base é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo púbico,
com valor fixado em lei. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância


inferior ao salário mínimo.

PARÁGRAFO ÚNICO. Nenhum servidor receberá, a título de vencimento base,


importância inferior ao salário mínimo federal. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART 45-A.- Vencimentos são a somatório do vencimento base do cargo público,


acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. (INCLUÍDO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 46. - Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens


pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

ART. 46. - Remuneração é o vencimento base do cargo efetivo, acrescido das


vantagens pecuniárias permanentes e/ou temporárias, estabelecidas em lei.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020).

ART. 46-A - O servidor de carreira, quando nomeados pelo Prefeito Municipal para
exercer cargo comissionado, receberá o vencimento do cargo de carreira, acrescido do
valor, a título de comissão até completar o símbolo do cargo assumido fará da GPPFIn
– Gratificação-Prêmio de Produtividade Fiscal e Individual ou do BPPFIn – Bônus-
Prêmio de Produtividade Fazendária Individual, nos termos da Lei n° 2.163, de 28 de
novembro de 2007, com alterações posteriores ou legislação subseqüente, desde que
lotado na Secretaria Municipal da Fazenda cujas atividades ou tarefas desempenhadas
sejam vinculadas à arrecadação fazendária, observado o disposto no art. 77, § 7°, da
Lei Orgânica Municipal sem prejuízo previsto no art. 37, XVIII, da Constituição Federal.
(INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL Nº 2.201/2008).

PARÁGRAFO 1º. - O servidor ocupante de cargo em carreira, quando nomeado pelo


Prefeito Municipal para exercer cargo comissionado, receberá os vencimentos do cargo
em carreira, acrescido do valor pago a título de comissão até completar o símbolo do
cargo assumido, sendo lhe facultado a opção pela remuneração do cargo em carreira.

PARÁGRAFO 2º. - O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade


diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no
Parágrafo 1º do art. 146.

PARÁGRAFO 3º. - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter


permanente, é irredutível.

PARÁGRAFO 4º. - É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de


atribuições iguais ou assemelhadas, de acordo com o estabelecido na Constituição
Federal. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 47. - Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração,


importância superior ao determinado pela Constituição Federal.

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ART. 48. - O servidor perderá:

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;


II - a remuneração do domingo, caso o servidor falte 2 (dois) dias na semana;
III - a remuneração também do sábado, caso falte mais de 2 (dois) dias na semana;
IV - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos e saídas antecipadas,
V - os atrasos e saídas antecipadas que ultrapassarem na semana o equivalente até 2
(dois) dias, perderá o domingo, ultrapassando este limite perderá também o sábado.

PARÁGRAFO 1º. - O sábado e domingo refere-se ao descanso semanal remunerado


para os servidores com jornada de até 40 (quarenta) horas semanais e o domingo para
os servidores com jornada de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

PARÁGRAFO 1º. - O sábado e o domingo referem-se ao descanso semanal


remunerado para os servidores com jornada de até 40 (quarenta) horas semanais.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - As faltas justificadas referem-se às previstas nos artigos 112 e 160,
desta Lei, bem como as ausências previstas em regulamento.

ART. 49. - As reposições e indenizações ao erário serão previamente comunicadas ao


servidor e descontadas em parcelas mensais.

PARÁGRAFO ÚNICO - As reposições ao erário serão descontadas na mesma


proporção em que foram pagas.

ART. 49-A - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá
sobre a remuneração ou provento. (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL Nº 2024/2005)

PARÁGRAFO ÚNICO – Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação


em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com
reposição de custos, na forma definida em regulamento. (INCLUÍDO PELA LEI
MUNICIPAL Nº 2024/2005)

ART. 50. - O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver
sua aposentadoria ou disponibilidade cessada, ou ainda aquele cuja dívida relativa à
reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de
sessenta dias para quitar o débito.

PARÁGRAFO 1º. - A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição
em dívida ativa.

PARÁGRAFO 2º. - Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar,


de qualquer medida de caráter antecipatório ou de sentença, posteriormente cassada
ou revista, deverão ser repostos na mesma proporção em que foram pagas.

ART. 51. - O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto,


sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de
decisão judicial.

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CAPITULO II

DA JORNADA DE TRABALHO E DO CONTROLE DE


FREQUÊNCIA

SEÇÃO I

DA JORNADA DE TRABALHO

ART. 52. - A duração da jornada do trabalho não será superior a 08 (oito) horas diárias
e 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

ART. 52. - A duração da jornada do trabalho não será superior a 08 (oito) horas diárias
e 40 (quarenta) horas semanais, com exceção aos servidores submetidos à jornada de
12x36 horas, a ser regulamentada por legislação específica. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - A duração da jornada de trabalho por categoria ou órgão será


regulamentado por Decreto do Executivo.

PARÁGRAFO 1° - A duração da jornada de trabalho por categoria ou órgão será


regulamentado por Decreto do Executivo. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR
02/2005).

PARÁGRAFO 2° - Para implantação de programas sociais relevantes, poderá o


Executivo Municipal estender o horário de trabalho de servidores destacados para este
fim, devendo ser respeitados os limites estipulados no “caput” deste artigo. A duração
da jornada de trabalho por categoria ou órgão será regulamentado por Decreto do
Executivo. (INCLUIDO PELA LEI COMPLEMENTAR 02/2005).

PARÁGRAFO 3° - Nos casos de atendimento a programas sociais, é facultado ao


Executivo Municipal estipular o pagamento de uma vantagem pecuniária proporcional a
qual não se incorporará ao vencimento do servidor e aos proventos de aposentadoria,
sendo devida apenas durante a permanência do servidor no programa, ficando vedada
sua cumulação com o adicional de dedicação exclusiva. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR 02/2005).

ART. 53. - Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das


atribuições pertinente aos respectivos cargos.

PARÁGRAFO 1º. - O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança


submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art.
182, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.

PARÁGRAFO 2º. – Considera-se cargo em comissão, os servidores nomeados para


exercerem os cargos constantes no Anexo I, da Lei Municipal n. º 1.333/99 – Plano de
Cargos, Carreira e Salários, que recebem vencimentos a título de subsídios, e função
de confiança os servidores nomeados para exercerem os cargos constantes na
legislação acima citada, que recebem vencimentos a título de função gratificada.
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PARÁGRAFO 2º. – Considera-se cargo em comissão, os nomeados para exercerem
os cargos constantes no Anexo I da Lei Municipal nº 2.531/2012, que dispõe sobre o
Plano de Cargos, Carreira e Salários, que recebem remuneração a título de subsídios;
e a função gratificada aos servidores nomeados para exercerem os cargos constantes
na legislação acima citada, que recebem vencimentos acrescido de função gratificação.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

SEÇÃO II

DO CONTROLE DE FREQÜÊNCIA

ART. 54. – Os servidores municipais deverão fazer uso de cartão de identificação,


usando-o na parte superior do abdome, na parte central ou à esquerda.

PARÁGRAFO 1º. - O servidor que não portar o cartão de identificação, estará sujeito à
pena de advertência e na reincidência suspensão.

PARÁGRAFO 2º. - Fica expressamente proibido qualquer tipo de colagem ou adereço


no cartão de identificação.

PARÁGRAFO 3º. - O servidor que perder ou danificar seu cartão de identificação,


pagará uma multa que será estipulada pelo órgão de Recursos Humanos, não podendo
ser superior a 01 (um) dia de serviço do mesmo.

ART. 55. – O Município implantará gradativamente o controle de freqüência


automatizado.

ART. 56. – O servidor deverá registrar sua freqüência na entrada e saída nos períodos
matutino e vespertino. Caso o servidor faça outro horário, deverá fazer a marcação das
entradas e saídas de seu horário de trabalho.

PARÁGRAFO 1º. – Para comprovação da jornada de trabalho, o servidor deverá


registrar sua freqüência, sendo as ausências justificadas de acordo com o previsto
nesta Lei.

PARÁGRAFO 2º. – O servidor com quatro registros diários, poderá justificar até 2
(duas) ausências intercaladas de marcação no mês, considerado como esquecimento,
os demais servidores poderão justificar 1 (uma) ausência de marcação no mês,
considerada como esquecimento.

PARÁGRAFO 2º. – O servidor com 04 (quatro) registros diários, poderá justificar até
02 (duas) ausências intercaladas de marcação no mês como esquecimento, desde que
não ocorram no mesmo dia, sendo que os demais servidores com número inferior de
registros diários, poderão justificar como esquecimento apenas 01 (uma) ausência de
marcação no mês, sem desconto na remuneração e prejuízo na carreira em ambos os
casos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. – Caso o servidor não faça as justificativas de ausência de marcação


no ponto como esquecimento, observando o disposto no § 2º deste artigo, até o quinto
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dia útil do mês subsequente à sua ocorrência, será realizado o desconto em 02 (duas)
horas por marcação da remuneração do servidor, com prejuízo na carreira. (INCLUÍDO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 56-A. – A remuneração do servidor só sofrerá descontos de atrasos e saídas


antecipadas, quando a somatória destes ultrapassar o limite máximo de 30 (trinta)
minutos no mês, sendo descontados em sua totalidade. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 57. – O servidor poderá justificar as ausências de marcação de ponto, até o 5°.
(quinto) dia útil do mês subseqüente ao trabalhado, sendo no caso de atestado médico,
os prazos são os especificados no artigo 114 desta Lei.

ART. 57. – As ausências de marcação de ponto deverão ser justificadas até o quinto
dia útil do mês subsequente à sua ocorrência, sendo necessário o aceite pelo
Secretário de lotação ou pela chefia imediata do servidor. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO – Após estes prazos as ausências serão consideradas como


faltas injustificadas.

PARÁGRAFO 1º - As ausências parciais de marcação no ponto registradas no mesmo


dia, que não forem justificadas pelo servidor, ou em sendo justificadas não forem
aceitas pelo Secretário da lotação ou pela chefia imediata, serão descontadas da
remuneração do servidor em 02 (duas) horas por marcação. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º - A inserção de informações falsas no controle de frequência,


poderão ser averiguadas pelo Departamento de Recursos Humanos, que se
constatadas ensejarão no desconto da remuneração e prejuízos na carreira, podendo
ainda resultar na instauração de processo administrativo disciplinar. (INCLUÍDO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 58. – As justificativas de ausência de freqüência, deverão ser assinadas pelo


Secretário da área e ratificada pelo órgão de Recursos Humanos do Município.

ART. 58. – A ausência de todas as marcações do ponto registradas no mesmo dia,


tanto nas entradas quanto nas saídas, sem as respectivas justificativas do servidor
dentro dos prazos estabelecidos nesta lei, será considerada como falta injustificada
com o respectivo desconto da remuneração e prejuízos na carreira. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. – As falhas de marcação de freqüência, serão descontadas:


(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

I - em 2 (duas) horas para o servidor com jornada de trabalho de até 4 (quatro) horas
diárias e 2 (duas) marcações;
II - em 3 (três) horas para o servidor com jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e
2 (duas) marcações;

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III - em 2 (duas) horas para o servidor com jornada de trabalho de até 8 (oito) horas
diárias e 4 (quatro) marcações;
IV - em 4 (quatro) horas para o servidor com jornada de trabalho de até 8 (oito) horas
diárias e 2 (duas) marcações.

PARÁGRAFO 2º. – O Município poderá regulamentar outras formas de justificativas de


ausência de marcação através de Decreto do Executivo. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO. O Município poderá regulamentar outras formas de justificativas


de ausência de marcação através de Decreto do Executivo. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 59. – O servidor que por motivo de força maior estender seu trabalho no intervalo
para refeição, compensará retornando em horário acrescido dos minutos em que
trabalhou neste horário.

ART. 59. – Para os servidores com jornada de trabalho superior a 06 (seis) horas
diárias, será concedido intervalo intrajornada para descanso e alimentação, que
respeitará os limites mínimo de 01 (uma) hora e máximo de 02 (duas) horas.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. – O intervalo para descanso e alimentação deverá ocorrer


preferencialmente na metade da jornada de trabalho do servidor, com exceção do
disposto no § 4º deste artigo. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. – O servidor que por motivo de força maior estender seu trabalho no
intervalo para descanso e alimentação, compensará retornando em horário acrescido
dos minutos em que trabalhou neste horário. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. – Quando a duração da jornada de trabalho ultrapassar 04 (quatro)


horas e não exceder a 06 (seis) horas diárias, será concedido ao servidor um intervalo
de 15 (quinze) minutos. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 4º. – Caso não seja possível a concessão do intervalo na metade da


jornada de trabalho, levando-se em consideração os serviços de urgência e
emergência, o intervalo poderá ocorrer após a primeira hora e antes da última hora da
jornada de trabalho do servidor, com necessidade de registro no ponto biométrico para
intervalos iguais ou superiores a 01 (uma) hora. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART 60. – O Prefeito poderá dispensar o servidor de registro de freqüência, através de


Portaria para esse fim, sendo o horário destes servidores considerados como
dedicação exclusiva, nos termos do artigo 79 §4°.

ART. 61. – O servidor assinará o relatório de seu controle de freqüência, até o dia 10
(dez) do mês subseqüente ao trabalhado.

PARÁGRAFO ÚNICO – O não comparecimento do servidor no prazo acima,


caracterizará a sua anuência no relatório, não podendo contestá-lo no futuro.
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ART. 62. – Quando o relógio ponto apresentar algum defeito provocado, o responsável
será penalizado com suspensão disciplinar.

CAPITULO III

DAS VANTAGENS

ART. 63. - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes


vantagens:

I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais.

ART. 64. - As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas para
efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniárias ulteriores, sob o
mesmo título ou idêntico fundamento.

SEÇÃO I

DAS INDENIZAÇÕES

ART. 65. - Constituem indenizações ao servidor:

I - diárias;
II - por exoneração;

SUBSEÇÃO I

DAS DIÁRIAS

ART. 66. - O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou


transitório, para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, para
cobrir as despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana,
conforme se dispuser em lei. (REGULAMENTADO PELA LEI MUNICIPAL Nº
2.251/2009)

PARÁGRAFO 1º. - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela
metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

PARÁGRAFO 2º. - Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência


permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.
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PARÁGRAFO 3º. - Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da
mesma
região metropolitana, aglomeração urbana ou micro-região, constituídas por municípios
limítrofes e regularmente instituídas.

PARÁGRAFO 4º. – Aplica-se aos servidores a legislação municipal de diárias em


vigor, no que couber.

ART. 67. - O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer
motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

PARÁGRAFO 1º. - Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que


o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo
previsto no “caput”.

PARÁGRAFO 2º. – Aplica-se aos servidores a legislação municipal de diárias em


vigor, no que couber.

SUBSEÇÃO II

DA EXONERAÇÃO

ART. 68. - O servidor exonerado, aposentado ou demitido terá direito à indenização,


sendo:

I - férias vencidas e proporcionais;


II - 13º. salário proporcional;
III - licença prêmio;
IV - outras gratificações e adicionais previstos nesta lei.
V - indenizações.

PARÁGRAFO ÚNICO -– Nos casos de programa de exoneração voluntária instituída


pela Prefeitura, o servidor terá direito a 01 (um) vencimento base por ano serviço,
sendo considerado ano, o tempo trabalhado igual ou superior a 06 (seis) meses.
(SUPRIMIDO PELA LEI MUNICIPAL N° 1.912/2004)

PARÁGRAFO 1° - Nos casos de programa de exoneração voluntária instituída pela


Prefeitura, o servidor terá direito a 1 (um) vencimento base por ano de serviço, sendo
considerado ano, o tempo trabalhado igual ou superior a 6 (seis) meses. (INCLUÍDO
PELA LEI MUNICIPAL N° 1.912/2004)

PARÁGRAFO 2° - Poderá a Administração fracionar o empenho da despesa da


exoneração do servidor nos termos do “caput” deste artigo, como segue: (INCLUÍDO
PELA LEI MUNICIPAL N° 1.912/2004)

I - em até 04 (quatro) parcelas mensais para valores de até 10 (dez) vezes o menor da
tabela de vencimentos dos servidores municipais; (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL
N° 1.912/2004)
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II - em até 06 (seis) parcelas mensais para valores de até 15 (quinze) vezes o menor
da tabela de vencimentos dos servidores municipais; (INCLUÍDO PELA LEI
MUNICIPAL N° 1.912/2004)

III - em até 08 (oito) parcelas mensais para valores de até 20 (vinte) vezes o menor da
tabela de vencimentos dos servidores municipais; (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL
N° 1.912/2004)

IV - em até 10 (dez) parcelas mensais para valores de até 30 (trinta) vezes o menor da
tabela de vencimentos dos servidores municipais; (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL
N° 1.912/2004)

V - em até 15 (quinze) parcelas mensais para valores de até 40 (quarenta) vezes o


menor da tabela de vencimentos dos servidores municipais; (INCLUÍDO PELA LEI
MUNICIPAL N° 1.912/2004)

VI - em até 20 (vinte) parcelas mensais para valores superiores a 50 (cinqüenta) vezes


o menor da tabela de vencimentos dos servidores municipais. (INCLUÍDO PELA LEI
MUNICIPAL N° 1.912/2004)

PARÁGRAFO 3° - O pagamento parcelado será corrigido pelo índice inflacionário


adotado pelo Governo Federal, e obrigatoriamente terá início a partir da data da
publicação do ato concessório da exoneração ou da extinção do contrato de trabalho.
(INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL N° 1.912/2004)

PARÁGRAFO 4° - A publicação mencionada no parágrafo anterior, deverá ocorrer


obrigatoriamente até 10 (dez) dias após a assinatura do ato concessório da exoneração
ou da extinção do contrato de trabalho. (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL N°
1.912/2004)

SUBSEÇÃO III

DA INDENIZAÇÃO

ART. 69. - Fica assegurada aos servidores, indenização correspondente a 1 (um)


salário no valor de sua remuneração, por ano de efetivo exercício contínuo na
Prefeitura, a contar a partir de 1º. (primeiro de setembro de 1991, nos casos de
vacância do cargo por aposentadoria ou morte e exoneração sem justa causa).
(DECLARADO INCONSTITUCIONAL) (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

PARÁGRAFO 1°. – A indenização prevista no “caput” deste artigo será 40% (quarenta)
por cento, no caso de exoneração a pedido do servidor. (DECLARADO
INCONSTITUCIONAL) (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

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PARÁGRAFO 2°. - Fica arredondado para um ano, o período igual ou superior a 6
(seis) meses, sendo desprezado a fração inferior. (DECLARADO
INCONSTITUCIONAL) (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 3°. – A Administração poderá fracionar o pagamento da indenização em


até 04 (quatro parcelas mensais). (SUPRIMIDO PELA LEI MUNICIPAL N° 1.912/2004)

SEÇÃO II

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

ART. 70. - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidas
aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais;

I - gratificação natalina;

II - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

III - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

IV - adicional noturno;

V - salário família;

VI - da execução de trabalhos técnicos ou científicos;

VII - auxilio funeral;

VIII - auxilio diferença de caixa; (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°


049/2020)

IX - gratificação por produtividade;

X - gratificação de função;

X - Gratificação de Desempenho de Função; (ALTERADO PELA LEI


COMPLEMENTAR N° 049/2020)

XI - gratificação por conclusão de curso superior e pós-graduação.

XII - adicional por tempo de serviço.

XIII - adicional de férias.

XIV – Adicional de Dedicação Exclusiva. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°


002/2005) (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

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SUBSEÇÃO I

DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

ART. 71. - A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração
a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

PARÁGRAFO 1º. - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada


como mês integral.

PARÁGRAFO 2º. - A gratificação de Natal será calculada sobre o vencimento do


servidor, nela incluída as vantagens fixas e a média das vantagens variáveis.

ART. 72. - A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada
ano.

ART. 73. - O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina,


proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da
exoneração.

ART. 74. - A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer
vantagem pecuniária.

SUBSEÇÃO II

DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E


PERICULOSIDADE

ART. 75. - Os servidores que trabalhem habitualmente em locais insalubres ou em


contato permanente com substancias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem
jus a um adicional de acordo com a legislação federal.

ART. 75. -. Os servidores que trabalhem habitualmente em locais insalubres ou em


contato permanente com substancias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem
jus a um adicional de insalubridade ou de periculosidade. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de


periculosidade deverá optar por um deles.

PARÁGRAFO 2º. - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade, cessa


com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

PARÁGRAFO 3º. - Os adicionais de insalubridade e de periculosidade serão


calculados com base nos seguintes percentuais: (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

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I - dez, vinte e quarenta por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e
máximo, respectivamente; (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

II – trinta por cento, no caso de periculosidade. (INCLUÍDO PELA LEI


COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 4º. - O adicional de insalubridade terá como base de cálculo o menor


vencimento base pago pela Prefeitura Municipal de Cambé, ressalvadas as categorias
profissionais que possuem legislações especificas que disciplinam a base de cálculo.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 5º. - O adicional de periculosidade terá como base de cálculo o


vencimento base do cargo efetivo ocupado pelo servidor. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

ART. 76. - Haverá permanente controle das atividades dos servidores e dos locais
considerado insalubres e perigosos.

PARÁGRAFO ÚNICO - A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar


a gestação e a lactação, das operações em locais previstos neste artigo, exercendo
suas atividades em local salubre e em serviço não perigoso.

ART. 77. - Na concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade, serão


observadas as situações estabelecidas em legislação federal.

ART. 77. -. Na concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade, serão


observadas as situações estabelecidas nas Normas Regulamentadoras – NRs,
Portarias e demais atos normativos do Ministério do Trabalho, e demais legislações
especificas. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020).

ART. 78. - Os locais de trabalho e os servidores que operam raios X ou substâncias


radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de
radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a


exames médicos a cada 06 (seis) meses.

SUBSEÇÃO III

DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

ART. 79. - Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada,
devidamente fundamentado pelo Secretário da área, condicionado à aprovação do
Prefeito.

ART. 79. - Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitado preferencialmente o limite máximo de 2 (duas)
horas por jornada, com exceção dos serviços realizados aos sábados, domingos e
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feriados, devidamente autorizado pela chefia imediata e/ou pelo Secretário da área.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - As horas trabalhadas em serviço extraordinário, deverão ser


compensadas dentro de no máximo 01 (um) ano da realização das mesmas, na
proporção de 01 (uma) hora trabalhada por 01 (uma) hora de descanso.

PARÁGRAFO 1º. - Poderão ser creditadas em banco, as horas trabalhadas em serviço


extraordinário, apuradas na proporção de 01 (uma) hora trabalhada para 01 (uma) hora
e 30 (trinta) minutos de descanso. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - Sempre que o servidor usufruir férias, o mesmo compensará


também todo o serviço extraordinário já acumulado.

PARÁGRAFO 2º. - Fica estabelecido o limite mensal de 42 (quarenta e duas) horas de


serviços extraordinários, salvo justificativa apresentada pelo Secretário da lotação do
servidor, que será analisada pelo Secretário Municipal de Administração. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. - Na hipótese de demissão ou exoneração do servidor sem que


tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do § 1º. fará
jus ao pagamento do horário extraordinário não compensado, calculado sobre o valor
da remuneração na data do afastamento.

PARÁGRAFO 4º. - Os servidores nomeados para exercerem os cargos constantes no


Anexo I, da lei Municipal n. º 1.333/99 – Plano de Cargos, Carreira e Salários, são
considerados de dedicação exclusiva, sendo convocados sempre que necessário,
sendo vedado o pagamento ou a compensação pelo exercício em horário
extraordinário.

PARÁGRAFO 4º. - Aos servidores designados para exercício de cargo em comissão,


de função gratificada ou gratificação de desempenho de função por responsabilidade
técnica e coordenação, direção escolar, assessoramento e coordenação pedagógica,
dispensados do registro de frequência, é vedado o lançamento em banco de horas ou
pagamento pelo exercício em horário extraordinário. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 5º. - O servidor somente poderá compensar horário extraordinário com


aprovação do Secretário da área, devendo o mesmo requerer a compensação e
encaminhá-la já deferida junto com o fechamento do ponto do mês. O número de
servidores compensando horário extraordinário, não poderá exceder a 10% (dez) por
cento do número de servidores do órgão.

PARÁGRAFO 5º. - O servidor somente poderá compensar horário extraordinário com


aprovação da chefia imediata e/ou Secretário da área, devendo o mesmo encaminhar a
compensação já deferida junto com o fechamento do ponto do mês. O número de
servidores compensando horário extraordinário, não poderá exceder a 10% (dez por
cento) do número de servidores do órgão. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
N° 078/2023).

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PARÁGRAFO 6º. - O servidor poderá compensar no mínimo meio dia de trabalho,
sendo vedada à utilização do banco de horas para compensação de atrasos ou saídas
antecipadas.

PARÁGRAFO 6º. - O servidor poderá compensar no mínimo 01 (uma) hora do dia de


trabalho, devendo solicitar a compensação com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de
antecedência, sendo vedada à utilização do banco de horas para compensação de
faltas injustificadas, atrasos ou saídas antecipadas. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 7º. - Não serão computadas como jornada extraordinária as variações


de horário registradas em ponto, que não excederem a 15 (quinze) minutos da jornada
de trabalho diário do cargo efetivo do servidor. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 80. - Em casos excepcionais, a critério da Administração, poderá o serviço


extraordinário ser remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em
relação à hora normal de trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO - O serviço extraordinário realizado no horário previsto no Art. 84


será acrescido do percentual relativo ao serviço noturno, em função de cada hora extra.

ART. 81. – Serão considerados casos excepcionais para o pagamento de horário


extraordinário realizado, nos termos do artigo 79:

I - os trabalhos realizados em dias considerados ponto facultativo ou feriados;

I - os trabalhos realizados em dias considerados ponto facultativo ou feriado, com


exceção dos servidores submetidos à jornada de 12x36 horas; (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

II - os trabalhos realizados em dias de campanha de vacinação;

III - os trabalhos realizados a pedido do Gabinete do Prefeito.

ART. 82. – As horas extras somente serão pagas ou compensadas:

I - aos servidores com jornada de trabalho de até 20 (vinte) horas semanais, o que
ultrapassar este limite;
II - aos servidores com jornada de trabalho, acima de 20 (vinte) e até 30 (trinta) horas
semanais, o que ultrapassar este limite;
III - aos servidores com jornada de trabalho acima de 30 (trinta) e até 40 (quarenta)
horas semanais, o que ultrapassar este limite;
IV - aos servidores com jornada de trabalho acima de 40 (quarenta) e até 44 (quarenta
e quatro) horas semanais, o que ultrapassar este limite; (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 83. – As horas extras realizadas deverão ser solicitadas mensalmente até o dia
10 (dez) do mês subseqüente à realização das mesmas, e não havendo solicitação no
prazo, as mesmas não serão consideradas para qualquer fim.

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PARÁGRAFO ÚNICO. As horas extras solicitadas na forma do caput deste artigo,
serão analisadas e despachadas pelo Secretário Municipal de Administração.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SUBSEÇÃO IV

DO ADICIONAL NOTURNO

ART. 84. - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas
horas eum dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais
20% (vinte por cento), computando-se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e
30 (trinta) segundos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que


trata este artigo incidirá sobre o valor da hora normal de trabalho acrescido do
respectivo percentual de extraordinário.

SUBSEÇÃO V

DO SALÁRIO FAMÍLIA

ART. 85. - Será concedido salário família ao servidor ativo ou inativo:

I - por filho menor de 14 (quatorze) anos que não exerça atividade remunerada e nem
tenha renda própria;
II - por filho inválido ou mentalmente incapaz, sem renda própria, desde que
comprovado.

PARÁGRAFO 1º. - Compreende-se, neste artigo, o filho de qualquer condição, o


enteado, o adotivo e o menor que, mediante autorização judicial, estiver sob a guarda e
o sustento de servidor.

PARÁGRAFO 2º. - Para efeito deste artigo, considera-se renda própria ou atividade
remunerada o recebimento de importância igual ou superior ao salário mínimo nacional.

PARÁGRAFO 3º. - Quando o pai e mãe forem servidores municipais, ativos ou


inativos, o salário família será concedido a ambos.

PARÁGRAFO 4º. - Ao pai e mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta


destes, os representantes legais dos incapazes.

ART. 86. - Ocorrendo o falecimento do servidor, o salário família continuará a ser pago
a seus beneficiários, por intermédio da pessoa em cuja guarda se encontrem, enquanto
fizerem jus à concessão.

PARÁGRAFO 1º. - Com o falecimento do servidor e a falta do responsável pelo


recebimento o
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salário família, será assegurado aos beneficiários o direito a sua percepção, enquanto
assim fizerem jus.

PARÁGRAFO 2º. - Passará a ser efetuado ao cônjuge sobrevivente o pagamento do


salário família correspondente ao beneficiário que vivia sob a guarda e sustento do
servidor falecido, desde que aquele consiga autorização judicial para mantê-lo e ser
seu responsável.

PARÁGRAFO 3º. - Caso o servidor não haja requerido o salário família relativo a seus
dependentes, o requerimento poderá ser feito após sua morte pela pessoa cuja guarda
e sustento se encontrem, operando seus efeitos a partir da data do pedido.

ART. 87. - O valor do salário família será o mesmo valor fixado pela previdência oficial,
devendo ser pago a partir da data em que for protocolado o requerimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - O responsável pelo recebimento do salário família deverá


apresentar, no mês de julho de cada ano, declaração de vida e residência dos
dependentes, sob pena de ser suspenso o pagamento da vantagem.

ART. 88. - Nenhum desconto incidirá sobre o salário família, nem este servirá de base
a qualquer contribuição, ainda que para fins de previdência social.

ART. 89. - Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa a pagamento indevido de
salário família ficará obrigado à sua restituição, sem prejuízo das demais cominações
legais.

SUBSEÇÃO VI

DA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICOS OU


CIENTÍFICOS

ART. 90. - A gratificação pela execução ou colaboração em trabalhos técnicos ou


científicos fora das atribuições normais do cargo, será arbitrada pelo Prefeito, após a
conclusão dos trabalhos ou, previamente, quando assim for necessário.

PARÁGRAFO 1º. - A participação do servidor na execução ou elaboração no trabalho


técnico, científico ou de utilidade para o serviço público, depende de anuência
expressa.

PARÁGRAFO 2º. - Concluídos os trabalhos, o Departamento de Recursos Humanos


procederá ao respectivo assentamento no cadastro funcional e financeiro do servidor,
mediante comunicação da autoridade que expediu a ordem para a execução do
trabalho.

SUBSEÇÃO VII

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DO AUXÍLIO FUNERAL

ART. 91. - O auxilio funeral do servidor falecido em exercício, em disponibilidade,


aposentado ou pensionista é fixado no valor correspondente a duas vezes o menor
salário pago pela Prefeitura Municipal de Cambé.

ART. 91. - Ao cônjuge, companheiro ou companheira ou, na sua falta, aos filhos de
qualquer condição, aos pais, ou na falta destes os irmãos, será concedido auxílio-
funeral, a título de assistência à família do servidor falecido em exercício, em
disponibilidade, aposentando ou pensionista do Regime Próprio dos Servidores
Públicos Municipais de Cambé - RPPS, no valor correspondente a duas vezes o menor
vencimento base pago pelo Poder Executivo do Município de Cambé. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. - Este auxílio estende-se também, no caso do falecimento do


cônjuge e dos filhos menores de 21 (vinte um) anos e filhos inválidos do servidor.

PARÁGRAFO 1º. - O auxílio funeral estende-se também, no caso do falecimento do


cônjuge, companheiro ou companheira, e dos filhos menores de 21 (vinte e um) anos e
filhos inválidos do servidor. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 2º. - O pagamento será autorizado pelo Prefeito, à vista da Certidão de


Óbito.

PARÁGRAFO 2º. - O pagamento do auxilio funeral será efetuado após a apresentação


da Certidão de Óbito, do comprovante das despesas, bem como dos documentos que
atestem a relação de parentesco. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

PARÁGRAFO 3º. - O pagamento do auxílio funeral será autorizado pelo(a) Prefeito(a),


ou pelo Secretário(a) Municipal de Administração, ou pelo(a) Diretor(a) do
Departamento de Recursos Humanos à vista dos documentos descritos no parágrafo
anterior. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

SUBSEÇÃO VIII

DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

ART. 92. - O auxílio para diferença de caixa, concedido aos servidores que, no
exercício do cargo, paguem e recebam em moeda corrente, é fixado em valor
correspondente ao menor vencimento da tabela dos servidores municipais.
(SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO ÚNICO - O auxílio só será devido enquanto o servidor estiver


efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento. (SUPRIMIDO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

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SUBSEÇÃO IX

DA GRATIFICAÇÃO POR PRODUTIVIDADE

ART. 93. – A Gratificação por produtividade será regulamentada por lei, dentro de no
máximo 1 (um) ano da publicação da presente lei.

SUBSEÇÃO X

DA GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO

ART. 94. – A Gratificação de Função será devida ao servidor nomeado por ato do
Prefeito.

ART. 95. – O servidor receberá a gratificação de função enquanto estiver nomeado e


exercendo as funções atribuídas.

ART. 96. – O valor da gratificação de função estará prevista em lei.

SUBSEÇÃO XI

DA GRATIFICAÇÃO POR CONCLUSÃO DE CURSO


SUPERIOR E DE PÓS-GRADUAÇÃO

ART. 97. – Aos servidores ocupantes de cargo cuja exigência seja de até segundo grau
completo, fica assegurado quando da conclusão de graduação em curso superior (de
3º. Grau) um adicional de 10% (dez) por cento, sobre o vencimento base, a partir da
data do requerimento, mediante apresentação de certificado e histórico escolar.

ART. 97. – Ao servidor ocupante de cargo público de provimento efetivo, cuja exigência
de escolaridade seja de até ensino médio completo, fica assegurado quando da
conclusão de graduação em curso superior em instituição de ensino reconhecida pelo
MEC, um adicional de 10% (dez por cento) sobre o vencimento base, a partir da data
do requerimento, mediante apresentação de Certificado de Conclusão, com colação de
grau, acompanhado de Histórico Escolar. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
N° 049/2020)

ART. 97. – Ao servidor ocupante de cargo público de provimento efetivo, cuja exigência
de escolaridade seja de até ensino médio completo, fica assegurado quando da
conclusão de graduação ou curso superior em instituição de ensino reconhecida pelo
MEC, um adicional de 10% (dez por cento), a partir da data do requerimento, mediante
apresentação de Certificado de Conclusão, com colação de grau, acompanhado de

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Histórico Escolar, calculado na forma definida no § 4º deste artigo. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. – Aos servidores ocupantes de cargo cuja exigência seja de


graduação em curso superior (curso de 3º. Grau, quando da conclusão de curso de
Pós Graduação em nível de especialização, com carga horária de no mínimo 360
(trezentos e sessenta horas e monografia, na área de atuação do servidor, fica
assegurado um adicional de 10% (dez) por cento sobre o vencimento base, a partir da
data de seu requerimento, mediante apresentação de certificado.

PARÁGRAFO 1º. – Ao servidor que possuir curso de pós-graduação em nível de


especialização em instituição de ensino reconhecida pelo MEC, com duração igual ou
superior a 360 (trezentas e sessenta) horas, desde que este curso não tenha sido
requisito para sua admissão no cargo público, poderá ser concedido adicional de 10%
(dez por cento) sobre o vencimento base, a partir da data de seu requerimento,
mediante a apresentação do Certificado de Conclusão acompanhado do Histórico
Escolar. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. – º Ao servidor que possuir curso de pós-graduação em nível de


especialização em instituição de ensino reconhecida pelo MEC, com duração igual ou
superior a 360 (trezentas e sessenta) horas, desde que este curso não tenha sido
requisito para sua admissão no cargo público, poderá ser concedido adicional de 10%
(dez por cento), a partir da data de seu requerimento, mediante a apresentação do
Certificado de Conclusão acompanhado do Histórico Escolar, calculado na forma
definida no § 4º deste artigo. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. – Os servidores que passarem para o cargo cuja escolaridade


exigida seja de graduação em curso superior (de 3º. Grau), deixarão de receber o
benefício de que trata o “caput” deste artigo, a partir da data da posse no novo cargo.

PARÁGRAFO 2º. – Ao servidor que possuir curso de Mestrado e título de Mestre, em


instituição de ensino reconhecida pelo MEC, poderá ser concedido adicional de 10%
(dez por cento) sobre o vencimento base, a partir da data de seu requerimento,
mediante apresentação de Certificado de Conclusão acompanhado do Histórico
Escolar. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 2º. – Ao servidor que possuir curso de Mestrado e título de Mestre, em


instituição de ensino reconhecida pelo MEC, poderá ser concedido adicional de 10%
(dez por cento), a partir da data de seu requerimento, mediante apresentação de
Certificado de Conclusão acompanhado do Histórico Escolar, calculado na forma
definida no § 4º deste artigo. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. – Esta gratificação não se aplica aos servidores do Magistério


Municipal.

PARÁGRAFO 3º. – Ao servidor que possuir curso de Doutorado e título de Doutor, em


instituição de ensino reconhecida pelo MEC, poderá ser concedido adicional de 10%
(dez por cento) sobre o vencimento base, a partir da data de seu requerimento,
mediante apresentação de Certificado de Conclusão acompanhado do Histórico
Escolar. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

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PARÁGRAFO 3º. – Ao servidor que possuir curso de Doutorado e título de Doutor, em
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, poderá ser concedido adicional de 10%
(dez por cento), a partir da data de seu requerimento, mediante apresentação de
Certificado de Conclusão acompanhado do Histórico Escolar, calculado na forma
definida no § 4º deste artigo. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 4º. – A titulação apresentada para fins de concessão do adicional


previsto no caput, não precisará estar relacionada com o cargo efetivo ocupado pelo
servidor ou com o órgão de lotação do mesmo. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 4º. – Os percentuais de que tratam o caput e os parágrafos 1º, 2º e 3º


deste artigo incidirão sobre o valor resultante da somatória do vencimento base,
acrescido do valor correspondente a incorporação de cargo em comissão e/ou função
gratificada, quando for o caso. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
078/2023).

PARÁGRAFO 5º. – As titulações apresentadas para fins de concessão dos adicionais


previstos nos parágrafos 1º, 2º e 3º deste artigo, deverão contribuir para a qualificação
do servidor no exercício de suas atividades no setor público e/ou agregarem
conhecimentos nas atribuições do cargo efetivo ocupado. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 5º. – A titulação apresentada para fins de concessão do adicional


previsto no caput, não precisará estar relacionada com o cargo efetivo ocupado pelo
servidor ou com o órgão de lotação do mesmo. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 6º. – A concessão dos adicionais previstos nos parágrafos 1º, 2º e 3º


deste artigo serão analisadas por comissão instituída e nomeada pelo Prefeito, sendo
sua organização e seu funcionamento regulamentados por Decreto. (INCLUÍDO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 6º. – As titulações apresentadas para fins de concessão dos adicionais


previstos nos parágrafos 1º, 2º e 3º deste artigo, deverão contribuir para a qualificação
do servidor no exercício de suas atividades no setor público e/ou agregarem
conhecimentos nas atribuições do cargo efetivo ocupado. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 7º. – Os adicionais previstos neste artigo não se aplicam aos servidores
ocupantes dos cargos efetivos de Professor de Educação Infantil, Professor de
Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Professor de Arte e Professor
de Educação Física, especificados nos Anexos I e II da Lei Municipal nº 2.532/2012,
que dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério
Público Municipal de Cambé – PR. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

PARÁGRAFO 7º. – A concessão dos adicionais previstos nos parágrafos 1º, 2º e 3º


deste artigo serão analisadas por comissão instituída e nomeada pelo Prefeito
Municipal, sendo sua organização e seu funcionamento regulamentados por Decreto.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).
41
PARÁGRAFO 8º. –Os adicionais previstos neste artigo não se aplicam aos servidores
ocupantes dos cargos efetivos de Professor de Educação Infantil, Professor de
Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Professor de Arte, Professor
de Educação Física e Professor de Música, especificados nos Anexos I e II da Lei
Municipal nº 2.532/2012, que dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreira e
Remuneração do Magistério Público Municipal de Cambé – PR. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SUBSEÇÃO XII

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

ART. 98. – O adicional por tempo de serviço será concedido aos servidores ocupantes
de cargos de provimento efetivo à razão de um por cento, não cumulativo, para cada
ano, contínuo ou não no serviço público municipal, a partir de 2000.

PARÁGRAFO 1º. - O pagamento do adicional por tempo de serviço incidirá somente


sobre o vencimento básico do servidor.

PARÁGRAFO 1º. - O adicional por tempo de serviço incidirá sobre o valor resultante
da somatória do vencimento base, acrescido do valor correspondente a incorporação
de cargo em comissão e/ou função gratificada, de natureza salarial permanente,
quando for o caso. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - Ao servidor que tiver completado ou venha completar 20 (vinte


anos de tempo de serviço público e em entidades representativas de municípios, sob
qualquer regime, à razão prevista no “caput” deste artigo, terá, excepcionalmente neste
anuênio, adicional de 17,00% (dezessete por cento) o qual será agregado ao adicional
já concedido, retornando à razão de 1% (um) por cento nos anuênios subseqüentes.

PARÁGRAFO 2º. - Ao servidor que completar 20 (vinte) anos de tempo de serviço


público em cargo de provimento efetivo junto ao Poder Executivo do Município de
Cambé, à razão prevista no “caput” deste artigo, poderá ter mediante solicitação,
excepcionalmente neste anuênio, adicional de 17,00% (dezessete por vento), o qual
será agregado ao adicional já concedido, retornando à razão de 1% (um por cento) nos
anuênios subsequentes. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 3º. - A razão prevista no parágrafo anterior será calculada


proporcionalmente ao tempo de serviço público municipal local se na data da extinção
do contrato de trabalho, para o servidor que contar com tempo insuficiente para sua
integral aquisição. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 4º. - Os servidores que recebem 17% (dezessete por cento) por decisão
judicial ou por decisão transitado em julgado, não poderão usufruir o benefício
constante nos §2° e 3° deste artigo.

PARÁGRAFO 5º. - Os servidores em estágio probatório somente poderão receber o


adicional previsto no “caput” deste artigo, após a conclusão do mesmo.

42
PARÁGRAFO 5º. - Os servidores começarão a receber o adicional previsto no caput
deste artigo, após a formalização da conclusão do estágio probatório por intermédio da
publicação da portaria de concessão da estabilidade. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 6º. - O adicional por tempo de serviço constante no artigo 98 e os


parágrafos anteriores aplicam-se aos servidores efetivos do Poder Legislativo
Municipal. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020).

PARÁGRAFO 7º. - Os servidores poderão incorporar o tempo de serviço anterior


prestado em cargo de provimento efetivo junto ao Município de Cambé, a partir do ano
de 2000, para fins de acréscimo no adicional previsto no caput, mediante solicitação
por escrito, ressalvado o disposto no § 5º deste artigo. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 8º. - O adicional de 17% (dezessete por cento) previsto no § 2º deste


artigo, será concedido ao servidor uma única vez, desde que preenchidos os requisitos
previstos nesta lei. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 99. – Perde o direito ao adicional previsto nos parágrafos 2º e 3° do artigo


anterior, o servidor que no período aquisitivo.

ART. 99. – Perde o direito ao adicional previsto no parágrafo 2º do artigo anterior, o


servidor que no período aquisitivo: (ALTERADO PELA LEI MUNICIPAL N° 1.917/2004).

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão;


II - afastar-se do cargo em virtude de licença por motivo de doença em pessoa da
família, e/ou para tratamento de saúde pessoal, por prazo superior a 3 (três) anos,
contínuo ou não;
III - faltar ao serviço injustificadamente por mais de 40 (quarenta) dias, no período.

PARÁGRAFO 1º. – O servidor que usufruir licença sem vencimentos terá a mesma
excluída do período para fins de aquisição do adicional previsto nos parágrafos 2° e 3°
do artigo 98.

PARÁGRAFO 1º. – O servidor que usufruir de Licença para Tratar de Interesses


Particulares ou Licença por motivo de afastamento do cônjuge, terá o período de
afastamento excluído da contagem para fins de aquisição do adicional previsto no
parágrafo 2° do artigo 98. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. – O servidor que usufruir de licença para tratar de interesses


particulares ou licença por motivo de afastamento do cônjuge, bem como de vacância
de cargo público por posse em cargo inacumulável, terá o período de afastamento
excluído da contagem para fins de aquisição do adicional previsto no §2º do artigo 98.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. – O servidor que usufruir licença especificada no inciso II deste


artigo, poderá requerer e justificar junto ao Município, juntando todos os laudos
médicos para análise de uma comissão de 5 (cinco) servidores estáveis, que
determinará o direito ou não da aquisição do adicional previsto nos parágrafos 2° e 3°
do artigo 98. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)
43
PARÁGRAFO 3º. – O servidor que se enquadrar no “caput” deste artigo, começará a
contar o período aquisitivo para fins do benefício constante no parágrafo 2° do artigo
98, a partir do término do impedimento. (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL N°
1.917/2004).

SUBSEÇÃO XIII

DO ADICIONAL DE FÉRIAS

ART. 100. - Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das
férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das
férias.

ART. 100. - Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das
férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do mês de início
do gozo das férias. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - Caso o servidor exerça função de direção, chefia ou


assessoramento, ou ocupe cargo em comissão, a respectiva vantagem será
considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

SUBSEÇÃO XIV

ART. 100-A – O adicional por Dedicação Exclusiva será concedido de forma


proporcional às horas acrescidas mediante decreto municipal. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 02/2005). (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

CAPÍTULO IV

DAS FÉRIAS

ART. 101. - O servidor fará jus a 30 (trinta) dias consecutivos de férias anualmente,
proibida a acumulação, observadas as seguintes proporções:

I - até 05 faltas injustificadas - 30 dias de férias;


II - de 06 a 14 faltas injustificadas - 24 dias corridos de férias;
III - de 15 a 23 faltas injustificadas - 18 dias corridos de férias;
IV - de 24 a 32 faltas injustificadas - 12 dias corridos de férias;
V - mais de 32 faltas injustificadas - perdeu o direito a férias do período aquisitivo.

PARÁGRAFO 1º. – O servidor somente poderá requerer férias após a aquisição do


período, nos prazos previstos nesta Lei.
44
PARÁGRAFO 2º. - É vedado descontar do período de férias, as faltas do servidor ao
serviço.

PARÁGRAFO 3º. - Durante as férias, o servidor terá direito, além do vencimento, a


todas as vantagens que percebia no momento em que passou a fruí-las.

PARÁGRAFO 4º. - Para o setor educacional, as férias obedecerão ao recesso escolar.

PARÁGRAFO 5º..- Excepcionalmente, o servidor poderá acumular no máximo 02


(duas) férias até o mês de dezembro de cada ano, após o que estarão prescritas.

PARÁGRAFO 5º..- O servidor deverá requerer as férias até o dia 20 (vinte) do mês
imediatamente anterior ao mês de início de gozo das mesmas, ficando a critério do
Secretário de lotação ou chefia imediata a sua liberação. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 6º. O servidor deverá requerer as férias dentro de no mínimo 45


(quarenta e cinco) dias antes do início do mês de gozo das mesmas, sendo a
administração obrigada a deferir o pedido antes da prescrição das mesmas.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 7º. - É facultada ao servidor a conversão de 50% (cinqüenta por cento)


de suas de férias em abono pecuniário, se assim o requerer e se houver interesse da
administração, desde que usufrua o restante das férias concomitantemente.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 8º. - Os servidores em férias coletivas, não poderão usufruir o benefício


do parágrafo anterior. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 9º. - O servidor somente poderá converter férias em abono pecuniário,


os períodos vincendos, a partir da vigência desta lei. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 102. – Fica condicionado ao Secretário Municipal da área, organizar escala de


férias de seus servidores, de tal forma que não prejudique o andamento dos serviços,
bem como distribuí-los em todos os meses do ano, devendo haver rodízio dos
períodos, para que em médio prazo todos os servidores possam usufruir férias em
meses considerados de alta estação.

ART. 103. - O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 02 (dois) dias
antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no Parágrafo 1º. deste
artigo.

ART. 103. - O pagamento do terço constitucional das férias, será efetuado dentro do
mês de gozo das mesmas. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. - O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá


indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na
proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício ou fração igual ou superior a
quinze dias.

45
PARÁGRAFO 2º. - A indenização será calculada com base na remuneração do mês
em que for publicado o ato exoneratório.

ART. 104. - O servidor que, durante o período aquisitivo, permanecer em gozo de


licença para tratar de interesse particular, terá direito a proporcionalidade de férias pelo
período trabalhado.

ART. 104. - O servidor que durante o período aquisitivo, permanecer em gozo de


licença para tratar de interesses particulares ou licença por motivo de afastamento do
cônjuge, ou que esteja de vacância de cargo público por posse em cargo inacumulável,
terá direito a proporcionalidade de férias pelo período trabalhado. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 105. - O servidor que, durante o período aquisitivo de férias, permanecer em


gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família, por prazo superior a 60
(sessenta) dias, ou permanecer em gozo de licença para tratamento de saúde por
prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias, não terá direito às férias do período
aquisitivo.

ART. 106. - O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou


substâncias radioativas gozarão 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de
atividade profissional, proibida em qualquer hipótese e acumulação.

ART. 107. - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade
pública, comoção interna, convocação para júri e serviço militar ou eleitoral.

PARÁGRAFO ÚNICO - O restante do período interrompido será gozado de uma só


vez, observado o disposto no art. 101.

ART. 108. - Em casos excepcionais, a critério da Administração, as férias poderão ser


gozadas em dois períodos de 15 (quinze) dias, respeitado o disposto no art. 101.

ART. 108. – A critério da Administração, as férias poderão ser gozadas em até três
períodos, desde que cada período não seja inferior a 10 (dez) dias, mediante
requerimento do servidor, respeitado o disposto no art. 101. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

ART. 109. - A autoridade competente não poderá deixar de deferir férias se requerida
dentro do prazo previsto no Art. 101. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

ART. 110. - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os servidores de uma ou
mais secretarias e/ou seus setores.

ART. 111. - Caso o servidor deixe o serviço público municipal, as férias ser-lhe-ão
pagas proporcionalmente ao número de meses trabalhados no período aquisitivo, com
base na remuneração do mês em que ocorrer a exoneração ou demissão.

PARÁGRAFO 1º. - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, será tomada como
mês integral para efeito do “caput” deste artigo.

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PARÁGRAFO 2º. - Caso o servidor deixe o serviço público municipal e já tiver
usufruído as férias antes do período aquisitivo vencido, o mesmo ressarcirá ao
município a diferença.

CAPITULO V

DAS LICENÇAS

DISPOSIÇÕES GERAIS

ART. 112. - Conceder-se-á licença ao servidor, nos casos abaixo:

I - para tratamento de saúde;


II - à gestante, a adotante e licença-paternidade.
II - - maternidade, adoção e paternidade. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
078/2023).
III - por acidente em serviço;
III - por acidente de trabalho ou doença ocupacional; (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).
IV - por motivo de doença em pessoa da família;
V - para o serviço militar;
VI - para a atividade política;
VI - - para concorrer a mandato eletivo; (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
078/2023).
VII - para tratar de interesses particulares;
VIII - para desempenho de mandato classista;
IX - para casamento;
X - luto;
XI - por motivo de afastamento do cônjuge;
XII - licença compulsória;
XIII - licença prêmio;
XIV - para o exercício de mandato eletivo. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - A licença prevista no inciso IV será precedida de atestado ou


exame médico e comprovação do parentesco.

PARÁGRAFO 2º. - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie


por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos I e VII.

PARÁGRAFO 3º. - É vedado o exercício de atividade remunerada, durante o período


da licença prevista nos incisos I, III e IV deste artigo.

SEÇÃO I

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

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ART. 113. - Será concedida ao servidor Licença para tratamento de saúde, a pedido ou
de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

PARÁGRAFO ÚNICO. Consideram-se como ausências justificadas por atestado


médico, aquelas com duração de até 02 (dois) dias, bem como consideram-se licenças
médicas as ausências justificadas por prazo igual ou superior a 03 (três) dias.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 114. – Os atestados médicos deverão ser entregues no Setor de Medicina do


Trabalho do Município, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas do início do mesmo,
salvo nos seguintes casos:

I - quando se tratar de internamento hospitalar ou acidente de trabalho, o prazo para a


entrega do atestado será de 48 (quarenta e oito) horas, após o servidor ter recebido
alta hospitalar;
II - quando o atendimento médico se der em cidades, cuja distância seja mais de 50
(cinqüenta) Km de Cambé, o prazo de entrega do atestado será de até 96 (noventa e
seis) horas do atendimento médico.

PARÁGRAFO 1º. – Quando se tratar de licença à gestante, nos casos previstos no


artigo 127, o atestado médico deverá ser entregue até 15 (quinze) dias após a alta
hospitalar.

PARÁGRAFO 1º. – Quando se tratar de licença maternidade, nos casos previstos no


artigo 127, o atestado médico deverá ser entregue até 15 (quinze) dias corridos após a
alta hospitalar. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - A servidora gestante a partir do 1º (primeiro) dia do 9º (nono) mês,


não poderá usufruir licença para tratamento de saúde, devendo se necessário, solicitar
a licença gestação.

PARÁGRAFO 2º. - A servidora gestante a partir do 1º (primeiro) dia da 36ª (trigésima


sexta) semana de gestação, não poderá usufruir de licença para tratamento de saúde,
devendo se necessário, solicitar a licença maternidade. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. - Nos casos de tratamento de saúde, sem previsão de alta, o


atestado médico deverá ser renovado periodicamente, sendo no máximo de 180 (cento
e oitenta) dias.

PARÁGRAFO 4º. - Os servidores com atestados médicos com prazo superior a 15


(quinze) dias, deverão ser encaminhados para perícia médica oficial do município.

PARÁGRAFO 4º. - Os servidores com atestados médicos com prazo igual ou superior
a 05 (cinco) dias, serão encaminhados para perícia médica oficial do Município.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 5º.- Os atestados fornecidos por Dentistas, só terão validade quando


discriminado o horário de atendimento, sendo aceito atestado de período integral
apenas nos casos de cirurgia.

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PARÁGRAFO 5º.- Os atestados ou declarações fornecidas por Dentistas, só terão
validade quando discriminado o horário de atendimento, sendo aceitos atestados ou
declarações de período integral no caso de cirurgia. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 6º. - Os atestados fornecidos por profissionais de saúde com profissão


regulamentada, só terão efeito depois de ratificado pelo setor de medicina do trabalho
do Município.

PARÁGRAFO 6º. - Os atestados e/ou declarações fornecidas por profissionais da área


da saúde com profissões regulamentadas, só terão validade quando discriminado o
horário de atendimento, sendo considerados para justificativa da ausência do servidor,
utilizando-se as mesmas proporções do artigo 115 desta lei, podendo ser ratificado
pela Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho do Departamento de Recursos
Humanos, quando for o caso. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 7º. - Os atestados entregues fora do prazo, não serão aceitos, sendo as
ausências do período lançadas como faltas justificadas, não tendo reflexo na vida
funcional do servidor.

PARÁGRAFO 7º. - Os atestados entregues fora do prazo serão considerados como


faltas justificadas, com o respectivo desconto na remuneração, não tendo reflexo na
carreira do servidor. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 115. – Os atestado médicos de até 1 (uma) hora, para servidores com jornada
até 04 (quatro) horas diárias e de 2 (duas) horas, para servidores com jornada acima
de 4 (quatro) horas diárias, serão considerados apenas para justificativa da ausência
do servidor, não tendo reflexo na vida funcional do mesmo, sendo que o servidor
deverá registrar o período em que esteve ausente do trabalho.

ART. 115. – Os atestados ou declarações médicas de até 01 (uma) hora, para os


servidores com jornada de trabalho de até 04 (quatro) horas diárias; e os atestados ou
declarações médicas de até 02 (duas) horas, para os servidores com jornada de
trabalho superior a 04 (quatro) horas diárias, serão considerados para fins de
justificativa de ausência do local de trabalho, sem reflexo na carreira, sendo necessário
que o servidor registre o período em que esteve ausente do local de trabalho.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO. As quantidades de horas de atestados ou declarações médicas


descritas no caput serão apuradas por dia, não sendo aceitas justificativas de ausência
que superem os limites de horas previstos neste artigo, incluindo a somatória quando
da apresentação de mais de um atestado ou declaração. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 116.– Os atestados para justificar faltas de servidora gestante, quando constar
consulta pré-natal, não terá reflexo na vida funcional da mesma.

ART. 117. – O servidor poderá ser encaminhado para junta médica oficial, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da Licença ou pela aposentadoria.

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ART. 118. - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou
natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em
serviço, doença profissional ou qualquer das doenças especificadas em lei.

ART. 119. - O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será
submetido à inspeção médica.

ART. 120. - No curso da licença, o servidor abster-se-á de exercer qualquer atividade


remunerada ou gratuita, sob pena de cassação imediata da licença, com perda total do
vencimento e com suspensão disciplinar ao período já gozado.

PARÁGRAFO ÚNICO - O servidor que acumular cargos licitamente em outro órgão,


deverá apresentar declaração da licença deste.

ART. 121. - Será punido disciplinarmente, com suspensão de até 30 (trinta) dias, o
servidor que recusar a submeter-se a exame médico, cessando os efeitos da
penalidade logo que se verificar o exame.

ART. 122. - Apto em exame médico, o servidor reassumirá o exercício do cargo, sob
pena de se considerarem como faltas injustificadas os dias de ausência.

ART. 123. - Nos casos de atestados superiores a 5 (cinco) dias é obrigatório o


acompanhamento social do Município.

ART. 123. - Nos casos de licenças para tratamento de saúde iguais ou superiores a 5
(cinco) dias, poderá ocorrer o acompanhamento social do Município. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SUBSEÇÃO I

DA PERÍCIA MÉDICA

ART 124.– A perícia médica poderá ser solicitada pelo Departamento de Recursos
Humanos, nos seguintes casos:

I - quando o servidor dentro de 60 (sessenta) dias apresentar atestados que somados


ultrapassarem 15 (quinze) dias;
II - quando o atestado médico for superior a 15 (quinze) dias;
II - quando o atestado médico for igual ou superior a 05 (cinco) dias; (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)
III - quando houver incapacidade para o exercício do cargo ou função especificado em
laudo médico;
IV - quando o servidor se afastar por prazo indeterminado, a perícia será realizada a
cada 06 (seis) meses, ou quando solicitada pelo Departamento de Recursos Humanos.

PARÁGRAFO 1º. – A perícia médica poderá concluir:

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I - pelo afastamento do servidor por prazo definido;
II - por afastamento temporário até nova perícia;
III - por alta e retorno ao trabalho;
IV - por readaptação de função
V - por novas avaliações com especialistas, com novos laudos e exames
comprobatórios que auxiliem a conclusão pericial;
VI - pelo afastamento definitivo e aposentadoria.

PARÁGRAFO 2º. - Ao ser encaminhado para realização de perícia médica, o servidor


deverá levar o atestado médico, especificando a patologia ou o laudo médico.

PARÁGRAFO 3º. - Quando o servidor apresentar vários atestados médicos em curto


espaço de tempo, seguidamente ou intercalados, poderá ser realizada inspeção
médica oficial, sendo-lhe informado da data e do horário pela Divisão de Segurança e
Medicina do Trabalho do Departamento de Recursos Humanos. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 125. – O Médico Perito e a Junta Médica, serão nomeados pelo Prefeito.

ART. 126. – A perícia médica poderá ser realizada por Médico Perito ou por Junta
Médica Oficial do Município.

SEÇÃO II

DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA


LICENÇA À PATERNIDADE.

SEÇÃO II

DA LICENÇA MATERNIDADE, ADOÇÃO E


PATERNIDADE

ART. 127. - Será concedida Licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

ART. 127. – Será concedida Licença à servidora gestante por 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (ALTERADO PELA LEI MUNICIPAL Nº
2218/2008).

ART. 127. – Será concedida licença maternidade à servidora por 180 (cento e oitenta)
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - A Licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de
gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

PARÁGRAFO 1º. - No caso de nascimento prematuro, a Licença Maternidade terá


início a partir da alta hospitalar da mãe ou da criança, a que ocorrer por último,
mediante comprovação apresentada junto a Divisão de Segurança e Medicina do
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Trabalho do Departamento de Recursos Humanos. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - No caso de nascimento prematuro, a Licença terá início a partir do


parto.

PARÁGRAFO 3º. - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a


servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

PARÁGRAFO 4º. - No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá
direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

PARÁGRAFO 5º. - Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser


aumentados em 02 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico, ratificado
pelo setor de medicina do trabalho do município.

PARÁGRAFO 5º. - No caso de nascimento com vida seguido de óbito, decorridos 30


(trinta) dias do evento, a servidora poderá solicitar perícia médica oficial e, se julgada
apta, poderá retornar ao exercício de seu cargo efetivo. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 6º. - Ocorrendo o disposto no §2º deste artigo, a servidora permanecerá


afastada de suas atividades laborais até o início da licença maternidade, sem prejuízos
nos vencimentos e na carreira. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 128. - Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à Licença
paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos, a partir da data do nascimento ou adoção.

ART. 128. - Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à Licença
paternidade de 10 (dez) dias consecutivos, a partir da data do nascimento ou adoção.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 129. - Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora
lactante terá direito, durante a jornada de trabalho de 08 (oito) horas, à uma hora de
descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.

ART. 129. - Para amamentar o próprio filho até a idade de 01 (um) ano, a servidora
lactante terá direito, durante a jornada de trabalho de 08 (oito) horas, há uma hora de
descanso para amamentação, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia
hora. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO. Para jornadas de trabalho inferiores ao disposto no caput deste


artigo, em relação ao período de descanso para amamentação, aplicar-se-á
proporcionalidade”. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. – As licenças de que tratam os artigos 127, 128 e 130, serão
interrompidas por ocasião das férias, sendo as mesmas reiniciadas a partir do término
das férias. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - A licença prevista no “caput” deste artigo poderá ser prorrogada
mediante relatório médico, ratificado pelo Setor de medicina do Trabalho do Município.
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PARÁGRAFO 2º. – A licença prevista no “caput” deste artigo poderá ser prorrogada
mediante laudo médico, ratificado pelo Setor de Medicina do Trabalho do Município.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020) (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. – Para jornada de trabalho inferior ao disposto no caput deste artigo,
aplicar-se-á a proporcionalidade. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020) (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 129-A - As licenças previstas nos artigos 127, 128 e 130 da presente lei, serão
interrompidas por ocasião das férias, sendo as mesmas reiniciadas a partir do término
das férias. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 130. - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de
criança será concedida licença maternidade nos termos do artigo 127, desta lei,
observado o disposto neste artigo, como segue:

ART. 130. - Ao servidor que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção de
criança, será concedida licença de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da
decisão judicial. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 01 (um) ano
de idade, o período de licença será de 120 (cento e vinte) dias.

PARÁGRAFO 1º - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com até 01 (um)


ano de idade, o período de licença será de 180 (cento e oitenta) dias. (ALTERADO
PELA LEI MUNICIPAL Nº 2218/2008).

PARÁGRAFO 1º - O prazo da licença prevista no caput deste artigo não sofrerá


acréscimos no caso da adoção de mais de uma criança simultaneamente. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 01 (um)


ano até 04 (quatro) anos de idade, o período de licença será de 60 (sessenta) dias.

PARÁGRAFO 2º. - Considera-se criança, para efeitos do previsto no caput deste


artigo, a pessoa com até 12 (doze) anos de idade incompletos. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. - No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 04


(quatro) anos até 08 (oito) anos de idade, o período de licença será de 30 (trinta) dias.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 4º. - A licença maternidade só será concedida mediante apresentação


do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SEÇÃO III

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DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

DA LICENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO

ART. 131. - Será Licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em


serviço.

ART. 131 - Será Licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado no


trabalho. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 132. - Configura acidente em serviço o dano físico ou mental, sofrido pelo
servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo
exercido.

ART. 132. - Configura-se acidente de trabalho o dano físico ou mental, sofrido pelo
servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo
exercido. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

PARÁGRAFO ÚNICO - Equipara-se ao acidente de trabalho o dano: (ALTERADO


PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;


II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

ART. 133. - O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento


especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui


medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos
adequados em instituição pública. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

ART. 134. - A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis
quando as circunstâncias o exigirem.

ART. 134. - Aprova do acidente de trabalho será feita no prazo de 10 (dez) dias
corridos da data de sua ocorrência, prorrogáveis quando as circunstâncias o exigirem.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SEÇÃO IV

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA


FAMÍLIA

ART. 135. - Poderá ser concedida Licença ao servidor por motivo de doença do
cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou
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dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional,
mediante comprovação por junta médica oficial.

ART. 135 - Poderá ser concedida Licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge
ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto, madrasta, enteado, ou dependente
que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante
comprovação por perícia médica oficial. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020)

ART. 135 - Poderá ser concedida Licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge
ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto, madrasta, enteado, ou dependente
do qual seja curador ou tutor mediante comprovação. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - A Licença somente será deferida se a assistência direta do servidor


for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo
ou mediante compensação de horário.

PARÁGRAFO 2º. - A Licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo


efetivo, até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias, mediante
parecer de junta médica oficial e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até
90 (noventa) dias.

PARÁGRAFO 2º. - A Licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo


efetivo, até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias, mediante
parecer da perícia médica oficial e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até
90 (noventa) dias. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 3º. - Como parâmetro para apuração do total de dias, conforme previsto
no §2º desde artigo, será considerado o período de ano por ano, compreendendo de 1º
de janeiro a 31 de dezembro. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 4º. - Durante a licença por motivo de doença em pessoa da família, o


servidor não exercerá nenhuma atividade remunerada, sob pena de interrupção da
licença e de responder a processo administrativo disciplinar. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

ART. 136. - Nos casos de atestados superiores a 05 (cinco) dias é obrigatório o


acompanhamento social do Município.

ART. 136. - Nos casos de licenças por motivo de doença em pessoa da família iguais
ou superiores a 05 (cinco) dias, poderá ocorrer o acompanhamento social do Município.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SEÇÃO V

DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO

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ART. 137. - Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida Licença, na
forma e condições previstas na legislação específica.

ART. 137. - Ao servidor convocado para o serviço militar obrigatório poderá ser
concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias
sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.

SEÇÃO VI

DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA

DA LICENÇA PARA CONCORRER A MANDATO ELETIVO

ART. 138. – A licença para atividade política será prevista na legislação eleitoral
vigente.

ART. 138. – O servidor poderá requerer licença para concorrer a mandato eletivo, pelo
período necessário à sua desincompatibilização, observados os requisitos previstos
nas legislações e resoluções eleitorais vigentes. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO. Transcorridos os prazos e procedimentos previstos na


legislação eleitoral, o servidor deverá apresentar junto ao Departamento de Recursos
Humanos o registro de sua candidatura, sob pena de cancelamento da licença e
retorno imediato ao trabalho. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SEÇÃO VII

DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES


PARTICULARES

ART. 139. - Poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que
não esteja em estágio probatório, licença para tratar de assuntos particulares, pelo
prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável uma única vez, por
período não superior a esse limite.

ART. 139. - Deverá ser concedida a pedido do servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licença para tratar de assuntos
particulares, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável
uma única vez, por período não superior a esse limite. (ALTERADO PELA LEI
MUNICIPAL N° 1.917/2004).

ART. 139. – Poderá a critério da administração, ser concedida a pedido do servidor


ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença para
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tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 1 (um) ano, sem remuneração,
prorrogável uma única vez, por período não superior a esse limite. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 02/2005).
ART. 139. Poderá a critério da administração, ser concedida a pedido do servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença para
tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 3 (três) anos consecutivos, sem
remuneração, prorrogável uma única vez, por período não superior a esse limite.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 31/2011).

ART. 139. Poderá a critério da administração, ser concedida a pedido do servidor


ocupante de cargo efetivo, desde que tenha concluído o estágio probatório com a
devida publicação da estabilidade, quando for o caso, licença para tratar de interesses
particulares pelo prazo de 03 (três) anos consecutivos, sem remuneração, podendo ser
prorrogada uma única vez por igual período. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - A Licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do


servidor.

PARÁGRAFO 2º. - Não se concederá nova Licença antes de decorridos três anos do
término da anterior ou de sua prorrogação.

PARÁGRAFO 3º. - O servidor aguardará em exercício a publicação da licença.

PARÁGRAFO 4º. - O servidor só poderá retornar ao serviço público após passar por
junta médica oficial do município.

PARÁGRAFO 4º. - O servidor só poderá retornar ao serviço público após passar por
perícia médica oficial do Município. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020)

PARÁGRAFO 5º. - O servidor em licença para tratar de interesses particulares antes


da vigência desta Lei, terá direito à prorrogação da mesma por período de até 2 (dois)
anos.

PARÁGRAFO 5º. - O servidor em licença para tratar de interesses particulares antes


da vigência desta Lei, terá direito à prorrogação da mesma por período de até 3 (três)
anos. (ALTERADO PELA LEI MUNICIPAL N° 1.917/2004).

PARÁGRAFO 5º. - O servidor em licença para tratar de interesses particulares antes


da vigência desta Lei, terá direito à prorrogação da mesma por período de até 1 (um)
ano. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 02/2005).

PARÁGRAFO 5º - O servidor em licença para tratar de interesses particulares, antes


da vigência desta Lei, terá direito à prorrogação da mesma por período de até 3 (três)
anos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 031/2011).

PARÁGRAFO 6º. - O servidor em licença para tratar de interesses particulares poderá


fazer o recolhimento da Previdência Municipal junto ao Instituto Municipal de
Previdência - IMP, na forma prevista na legislação do mesmo.

57
PARÁGRAFO 6º. - O servidor em licença para tratar de interesses particulares poderá
fazer o recolhimento da respectiva contribuição previdenciária junto ao Regime Próprio
de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Cambé, na forma prevista
em legislação especifica. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

SEÇÃO VIII

DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO


CLASSISTA

ART. 140. - É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de


mandato em sindicato representativo da categoria e no Regime Próprio de Previdência
Social - RPPS, com remuneração.

ART. 140 - É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de


mandato em sindicato representativo da categoria e no Regime Próprio de Previdência
Social – RPPS, sem prejuízo de suas vantagens. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 029/2011).

PARÁGRAFO 1º. - Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para os


cargos de direção, até o máximo de 1 (um), por entidade classista constituída.

PARÁGRAFO 1º. - Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para os


cargos de direção, até o máximo de 2 (dois) por entidade classista constituída.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 031/2011).

PARÁGRAFO 2º. - A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada
no caso de reeleição.

PARÁGRAFO 3º. - O servidor ocupante de cargo em comissão ou função gratificada


deverá desincompatibilizar-se do cargo ou função quando se empossar no mandato de
que trata este artigo.

PARÁGRAFO 4º. - Na área educacional fica assegurada a liberação de um servidor


para representar a categoria junto a APP-Sindicato, com remuneração.

SEÇÃO IX

DA LICENÇA PARA CASAMENTO

ART. 141. - Fica assegurado ao servidor 9 (nove) dias de licença por motivo de
casamento.

ART. 141. - Fica assegurado ao servidor 09 (nove) dias consecutivos de licença por
motivo de casamento ou união estável. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
078/2023).
58
PARÁGRAFO ÚNICO – O servidor poderá requerer a licença até 9 (nove) dias antes
do casamento, ou a contar do primeiro dia útil da data do mesmo, sendo necessário
comprovação junto ao Departamento de Recursos Humanos, até o quinto dia útil do
mês subseqüente.

PARÁGRAFO ÚNICO – A licença prevista no caput terá início na data da celebração


do casamento ou da escritura pública de constituição de união estável, ou a contar do
primeiro dia útil do mesmo, sendo necessária a comprovação junto ao Departamento
de Recursos Humanos até o quinto dia útil do mês subsequente. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

SEÇÃO X

DA LICENÇA POR LUTO

ART. 142. - Fica assegurado ao servidor por motivo de falecimento:

I - até 5 (cinco) dias, em caso de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais,


padrasto ou madrasta, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou tutela e irmão;

II - até 2 (dois) dias, em caso de falecimento de avós, tios, primos, genro ou nora e
cunhado (a).

II - até 2 (dois) dias, em caso de falecimento de avós, tios, primos, genro ou nora,
cunhado(a), sogro(a) e sobrinhos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020)

II - até 2 (dois) dias, em caso de falecimento de avós, tios, primos, genro ou nora,
cunhado(a), sogro(a), neto(a) e sobrinhos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
N° 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - A licença quando for concedida até o limite fixado neste artigo será
concedida mediante o atestado de óbito, dispensado esta formalidade se a licença for
de apenas um dia, devendo sempre o servidor comprovar o grau de parentesco.

PARÁGRAFO 1º. - A licença quando for concedida até o limite fixado neste artigo, será
conferida ao servidor mediante apresentação da certidão de óbito, acompanhada dos
documentos que comprovem o grau de parentesco. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - A licença terá início a partir da data do óbito.

PARÁGRAFO 3º. - Para fins de concessão da licença prevista neste artigo, serão
considerados os parentes consanguíneos e por afinidade do servidor conforme Código
Civil. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 078/2023).

59
SEÇÃO XI

DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO


CÔNJUGE

ART. 143. - O cônjuge casado com servidor público, civil ou militar, terá direito a
licença sem vencimento, quando o marido ou mulher for designado para exercício fora
do município.

PARÁGRAFO ÚNICO - A licença será concedida mediante pedido devidamente


instruído e vigorará pelo tempo que durar a nova designação do cônjuge e deverá ser
renovada de 2 em 2 (dois em dois) anos.

ART. 144. - Independente do regresso do cônjuge, o servidor poderá reassumir o


exercício a qualquer tempo.

SEÇÃO XII

DA LICENÇA COMPULSÓRIA

ART. 145. - O servidor que for considerado, a juízo da autoridade sanitária competente,
suspeito de ser portador de doença transmissível será afastado.

PARÁGRAFO 1º. - Resultando positiva a suspeita, o servidor será licenciado para


tratamento de saúde, incluídos na licença os dias em que esteve afastado.

PARÁGRAFO 2º. - Não sendo procedente a suspeita, o servidor deverá reassumir


imediatamente o seu cargo, considerando-se como de efetivo exercício, para todos os
efeitos legais, o período de afastamento.

CAPITULO VI

DOS AFASTAMENTOS

SEÇÃO I

DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO


OU ENTIDADE

ART. 146. - O servidor poderá ser cedido mediante requisição do órgão e anuência do
mesmo, para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou entidades associativas
representativas dos referidos órgãos. (REGULAMENTADO PELA LEI MUNICIPAL Nº
2.603/2013).

PARÁGRAFO 1º. - O ônus da remuneração poderá ser do órgão ou entidade


requisitante.
60
PARÁGRAFO 2º. - Na hipótese do servidor cedido a empresa pública ou sociedade de
economia mista, nos termos das respectivas normas, optar pela remuneração do cargo
efetivo, a entidade cessionária efetuará reembolso das despesas realizadas pelo órgão
ou entidade de origem.

PARÁGRAFO 3º. - A cessão far-se-á mediante Portaria publicada no Órgão Oficial do


Município.

PARÁGRAFO 4º. - Mediante autorização expressa do Prefeito, o servidor poderá ter


exercício em outro órgão da Administração Municipal que não tenha quadro próprio de
pessoal, para fim determinado e a prazo certo.

SEÇÃO II

DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO


ELETIVO

ART. 147. - Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes


disposições:

I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, fica afastado do cargo;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar


pela sua remuneração;

III - investido no mandato de vereador:

a - havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem


prejuízo da remuneração do cargo efetivo;
b - não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.

PARÁGRAFO 1º. - No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a


seguridade social como se em exercício estivesse.

PARÁGRAFO 2º. - O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá


ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o
mandato.

SEÇÃO III

DA LICENÇA PRÊMIO

61
ART. 148. – Após cada qüinqüênio, contínuo ou descontínuo de exercício, o servidor
fará jus a 3 (três) meses de licença-prêmio com a remuneração do cargo.

ART. 148. – Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor público


municipal ocupante de cargo de provimento efetivo, fará jus a 03 (três) meses de
licença-prêmio com a remuneração do cargo. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. – É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo,
em até 3 (três) vezes, desde que cada parcela não seja inferior a 30 (trinta) dias.

PARÁGRAFO 2º. – Os servidores nomeados exclusivamente em cargo comissionado


nos termos do artigo 15 II desta lei, não farão jus ao benefício previsto neste artigo.

PARÁGRAFO 3º. – Será considerada como data inicial da contagem do quinquênio


para fins de Licença Prêmio, a data de admissão do servidor no cargo público de
provimento efetivo, fixando-se a partir desta as datas de encerramento e início dos
quinquênios subsequentes. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

ART. 149. – Não se concederá licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão;

II - afastar-se do cargo em virtude de:

a -licença por motivo de doença em pessoa da família, e para tratamento de


saúde pessoal, por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias.
a - atestados médicos e/ou licenças por motivo de doença em pessoa da família
e/ou para tratamento de saúde pessoal, que somadas ultrapassem 180 (cento e
oitenta) dias; (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023)
b - usufruir licença para tratar de interesses particulares.
b - usufruir de licença para tratar de interesses particulares ou de licença por
motivo de afastamento do cônjuge; (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 049/2020)
b – licença para tratar de interesses particulares e/ou licença por motivo de
afastamento do cônjuge, bem como vacância de cargo público por posse em
cargo inacumulável. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023)

III - faltar ao serviço injustificadamente por mais de 10 (dez) dias, no qüinqüênio.

IV - ter no período atrasos correspondentes a 10 (dez) dias, no qüinqüênio.

IV - ter no período atrasos e saídas antecipadas correspondentes a 10 (dez) dias, no


qüinqüênio. (ALTERADO PELA LEI MUNICIPAL N° 1.917/2004).

IV - ter atrasos e saídas antecipadas que somados ultrapassem 10 (dez) dias, no


quinquênio. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

PARÁGRAFO ÚNICO. A licença para tratar de interesse particulares ou a licença por


motivo de afastamento do cônjuge com início em um quinquênio e encerramento em
quinquênio subsequente, impossibilitará a concessão da Licença Prêmio com base
62
tanto neste período quanto naquele. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020)
PARÁGRAFO 1º - A licença para tratar de interesse particulares, a licença por motivo
de afastamento do cônjuge ou a vacância de cargo público por posse em cargo
inacumulável, com início em um quinquênio e encerramento em quinquênio
subsequente, impossibilitará a concessão da Licença Prêmio com base tanto neste
período quanto naquele. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º - Para fins do disposto neste artigo, não serão considerados os dias
de afastamento do servidor por motivo de licença maternidade, adoção, paternidade,
acidente de trabalho ou doença ocupacional, para concorrer a mandato eletivo, para o
desempenho de mandato classista, por luto, para casamento, compulsória, licença
prêmio e para exercício de mandato eletivo, conforme artigo 112, bem como os
afastamentos previstos no artigo 160 desta Lei, assim como não serão consideradas as
licenças para tratamento da saúde por carcinoma maligno e por doenças
infectocontagiosas. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 150. – O número total de servidores ou de servidores do mesmo cargo em gozo


de licença prêmio, anualmente, não poderá ser superior a 10% (dez por cento) da
lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade, respeitando-se o de
maior tempo em serviço público.

ART. 151. – É facultado à autoridade competente, tendo em vista o interesse da


administração, devidamente fundamentado, decidir, dentro de 30 (trinta) dias seguintes
ao requerimento da licença-prêmio, quanto à data do seu início.

ART. 152. – O servidor deverá aguardar em exercício a publicação do ato, que


concederá a licença-prêmio.

ART. 153. – A licença-prêmio não fruída, poderá ser contada em acervo, conforme
dispuser a legislação.

ART. 153 - A licença prêmio adquirida até a data de 16 de dezembro de 1998, desde
que não tenha sido usufruída, poderá ser contada em acervo, conforme dispuser a
legislação específica. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO – A licença prêmio em acervo nos termos do “caput” deste


artigo, poderá ser revertida a pedido do servidor. (INCLUÍDO PELA LEI MUNICIPAL N°
1.917/2004).

PARÁGRAFO ÚNICO. A licença prêmio acervada nos termos do caput deste artigo,
poderá ser revertida mediante solicitação por escrito do servidor, desde que não tenha
sido utilizada para concessão de abono de permanência e/ou aposentadoria.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 154. – A licença-prêmio para o servidor ocupante do cargo em comissão, ou em


exercício de função gratificada, somente será concedida com as vantagens do cargo,
em função nos seguintes casos:

I - após 4 (quatro) anos de exercício no qüinqüênio, quando ocupante do cargo em


comissão.
63
II - após 3 (três) anos de exercício no qüinqüênio, quando ocupante de função
gratificada.

Parágrafo único. As disposições deste artigo não se aplicam aos servidores que que
tiveram incorporado aos seus vencimentos valores referentes ao exercício de função
gratificada e/ou cargo comissionado. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTRAR N°
65/2022.

ART. 155. – Fica assegurado ao servidor, quando em gozo de licença-prêmio, a


interrupção da mesma, por ocasião das férias ou recesso escolar, sendo que reiniciará
a mesma a partir do término das férias ou do recesso escolar.

ART. 156. - Ao servidor em regime de acumulação de cargos permitidos em lei, terá


direito à licença-prêmio em ambos, desde que, contado isoladamente o tempo de
serviço em cada um deles.

PARÁGRAFO ÚNICO – No caso deste artigo, o servidor que se licenciar em um cargo


deverá permanecer em exercício no outro, salvo se contar 1 (um) qüinqüênio de efetivo
exercício público num e noutro, hipótese em que a licença poderá ser concedida em
ambos, pelo período de 3 (três) meses.

ART. 157. – A licença prêmio não poderá ser interrompida por ato do Executivo, após o
início do gozo da mesma, exceto nos casos de calamidade pública.

PARÁGRAFO ÚNICO – Depois de publicado o ato de concessão da licença prêmio, a


mesma não poderá ser suspensa a pedido ou ex-ofício.

ART. 158. – A licença prêmio não usufruída será paga integralmente em pecúnia nos
casos de exoneração ou aposentadoria, obedecidos aos critérios estabelecidos no
artigo 149.

PARÁGRAFO ÚNICO – O período de licença prêmio incompleto, será calculado


proporcionalmente na forma de 1/5 (um quinto) por ano vencido, sendo considerado a
parcela igual ou superior a 6 (seis) meses como ano completo, no “caput” deste artigo.

ART. 159. - Ao servidor poderá ser concedido o direito ao recebimento de até 50% em
abono pecuniário da licença prêmio que fizer jus, vincenda a partir da publicação da
presente, se assim o requerer e houver disponibilidade de caixa, desde que usufrua o
restante da mesma concomitantemente.

CAPITULO VII

DAS CONCESSÕES

ART. 160. - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por 1 (um) dia a cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue, que deve ser comprovado;

64
I- por 1 (um) dia em caso de doação voluntária de sangue, que deve ser comprovado
até o quinto dia útil do mês subsequente; (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
049/2020)

II - até 2 (dois) dias, consecutivos ou não, para o fim de alistamento eleitoral;

III - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular
para ingresso em estabelecimento de ensino superior;

IV - as ausências de jurados sorteados para comparecimento ao júri;

V - as ausências motivadas por depoimento como testemunha, desde que arrolada ou


convocada.

VI - As ausências motivadas por convocação da justiça eleitoral, mediante certidão


emitida pelo Cartório Eleitoral, serão concedidas em dobro.

VI - quando convocado para prestação de serviços à Justiça Eleitoral, mediante


apresentação de declaração ou certidão do Cartório Eleitoral, sendo os dias prestados
concedidos em dobro para fins de compensação, conforme legislação especifica,
vedada sua conversão em pecúnia. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

ART. 161. - Ao servidor estudante que estiver concluindo curso de graduação, poderá
ser concedido horário especial para freqüentar estágios exigidos de conclusão de
curso, de acordo com solicitação do órgão.

ART. 161. - Ao servidor estudante que estiver concluindo curso de graduação, poderá
ser concedido horário especial para frequentar estágios exigidos para conclusão do
curso, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário do estágio e do local de
trabalho. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 1º - O horário especial deverá ser solicitado por escrito, com


apresentação de atestado ou declaração do órgão ou entidade de ensino,
especificando o curso de graduação realizado pelo servidor, bem como os dias e
horários em que estarão ocorrendo o estágio. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida do servidor a


compensação de horário, a ser ajustado com a respectiva Secretaria de lotação,
respeitada a jornada de trabalho prevista em lei para o cargo público ocupado pelo
servidor. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

CAPITULO VIII

DO TEMPO DE SERVIÇO

ART. 162. - É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público municipal.

65
ART. 163. - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertido
em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

ART. 164. - Além das ausências ao serviço previstas no art. 160, são considerados
como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férias;
II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidades dos
Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;
III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do
território nacional, por nomeação do Presidente da República;
IV - participação em programas de treinamento regularmente instituído, conforme
dispuser o regulamento;
V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal,
exceto para promoção por merecimento;
V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital;
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).
VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII - licença: (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

a à gestante, à adotante e à paternidade;


a - maternidade, adoção e paternidade;
b para tratamento da própria saúde;
c por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
c- por acidente de trabalho ou doença ocupacional;
d por convocação para o serviço militar;
d - por convocação para o serviço militar obrigatório;
e - para concorrer a mandato eletivo.

VIII - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou


com o qual coopere.

ART. 165. - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

I - o tempo de serviço público prestado a União, aos Estados, Municípios e Distrito


Federal;
II - a Licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com
remuneração;
III - a Licença para atividade política, no caso do art. 138; (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).
IV - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;
IV - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada ao Regime Geral de
Previdência Social, salvo contribuições como contribuinte facultativo e nas hipóteses do
art. 28-A. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021).
V - o tempo de serviço relativo ao tiro de guerra.

PARÁGRAFO 1º. - Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças


Armadas em operações de guerra.

PARÁGRAFO 2º. - É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado


concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos
66
Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública.

PARÁGRAFO 2º. - É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado


concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos
Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquias, agências
reguladoras, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021).

CAPITULO IX

DO DIREITO DE PETIÇÃO

ART. 166. - É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em


defesa de direito ou interesse legítimo.

ART. 167. - O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e


encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o
requerente.

ART. 168. - Cabe pedido de reconsiderarão a autoridade que houver expedido o ato ou
proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

PARÁGRAFO ÚNICO - O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam


os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos
dentro de 30 (trinta) dias.

ART. 169. - Caberá o recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;


II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

PARÁGRAFO 1º. - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior a que


tiver expedido o ato ou proferido a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente,
às demais autoridades.

PARÁGRAFO 2º. - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que


estiver imediatamente subordinado o requerente.

ART. 170. - O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de


30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão
recorrida.

ART. 171. - O recurso poderá ser recebido, com efeito, suspensivo, a juízo da
autoridade competente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do


recurso, os efeitos da decisão retroagirão a data do ato impugnado.

67
ART. 172. - O direito de requerer prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou


disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das
reclamações de trabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado
em lei.

PARÁGRAFO ÚNICO - O prazo de prescrição será contado da data da publicação do


ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

ART. 173. - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a


prescrição.

ART. 174. - A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela
administração.

ART. 175. - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou


documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.

ART. 176. - A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando
eivados de ilegalidade.

ART. 177. - São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo
motivo de força maior.

TITULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPITULO I

DOS DEVERES

ART. 178. - São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;


II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares;
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:

a - ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas às


protegidas por sigilo;
b - a expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
c - as requisições para a defesa da Fazenda Pública;

68
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver
ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VlII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
XIII - manter sempre atualizado seu cadastro pessoal;
XIV - sugerir providências tendentes à melhoria ou aperfeiçoamento do serviço;

PARÁGRAFO ÚNICO - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada


pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior aquela contra a qual é
formulada, assegurando se ao representando ampla defesa.

ART. 178 . - São deveres do servidor: (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº


078/2023).

I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;
IV - guardar sigilo sobre os assuntos do local de trabalho e sobre os despachos,
decisões e providências;
V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver
conhecimento no exercício de suas funções;
VI - tratar com urbanidade os servidores públicos e os munícipes; atendendo-os sem
preferência, distinção ou discriminação;
VII - manter sempre atualizado seus dados cadastrais perante a Administração Pública;
VIII - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;
IX - zelar pela economia do material sob sua guarda e sua utilização, bem como pela
conservação do patrimônio público;
X - apresentar-se convenientemente trajado em serviço, ou com uniforme
confeccionado às expensas do Município, quando for por este exigido;
XI - atender prontamente, com prioridade sobre qualquer serviço, as requisições de
papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas
autoridades judiciárias, ou administrativas para defesa dos interesses do Município, em
juízo ou administrativamente;
XII - estar em dia com as leis, os regulamentos, os regimentos, as instruções
normativas e as ordens de serviços que digam respeito às funções por ele exercidas;
XIII - submeter-se à inspeção médica oficial que for determinada pela autoridade
competente, inclusive para fins de readaptação;
XIV - prestar serviços extraordinários, quando regularmente convocado e autorizado
pela autoridade competente, executando-os dentro de suas atribuições;
XV - manter conduta funcional honesta, compatível com a dignidade da função pública
e com a moralidade administrativa;
XVI - atender com presteza e satisfatoriamente:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, exceto as protegidas por
sigilo; e
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal.

69
XVII - não impedir o aluno de assistir as aulas sob o pretexto de castigo, falta de
uniforme ou falta de material escola.

CAPITULO II

DAS PROIBIÇÕES

ART. 179. - Ao servidor é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe


imediato;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto da repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução
de serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI - designar a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional
ou sindical, ou a partido político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau Civil;
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função pública;
X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade Civil, ou
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, quotista ou comanditário;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando
se tratar de benefícios previdenciários ou assistências de parentes até o segundo grau,
e de cônjuge ou companheiro;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão
de suas atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa;
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
particulares;
XVII - designar ao servidor, atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência e transitórias;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo
ou função e com o horário de trabalho.
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
XX - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos
atos do Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar
ato do Poder Público, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço, em
trabalho assinado;
XXI - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XXII - aplicar ao educando castigos físicos ou ofendê-lo moralmente através de
vituperação;

70
XXIII - impedir o aluno de assistir as aulas sob o pretexto de castigo, falta de uniforme
ou falta de material escolar;
XXIV - dispensar as aulas sem autorização prévia da direção.
XXV - ter atrasos e saídas antecipadas constantemente

ART. 179. - Ao servidor é proibido: (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº


078/2023).

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe


imediato;
II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto da repartição;
III - entreter-se, durante a jornada de trabalho, em atividades estranhas ao serviço;
IV - exercer atividades particulares no horário de trabalho;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço dentro do setor ou tornar-se
solidário com elas;
VI - exercer comércio entre os colegas de trabalho e promover listas de donativos
dentro da repartição;
VII - empregar materiais do setor público em serviços ou atividades particulares;
VIII - coagir ou aliciar subordinados ou colegas de trabalho com o objetivo de se
filiarem à associação profissional ou sindical, ou a partido político;
IX - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, quotista ou comanditário;
X - praticar atos de sabotagem contra o serviço público;
XI - praticar a usura em qualquer de suas formas;
XII - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer
repartição pública, exceto quando se tratar de interesse de parente até segundo grau;
XIII - solicitar ou receber de terceiros qualquer vantagem, por trabalhos realizados no
setor ou pela promessa de realizá-los;
XIV - valer-se de sua qualidade de servidor, para desempenhar atividades estranhas às
funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito;
XV - ofender a dignidade ou o decoro de colega de trabalho ou particular ou propalar
tais ofensas;
XVI - opor resistência injustificada ao andamento de documento ou processo ou à
execução de serviço;
XVII - proceder de forma desidiosa;
XVIII - dar preferência ao andamento de documentos ou processos, a fim de atender
interesse pessoal;
XIX - proferir ameaça, em serviço ou em razão deste;
XX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;
XXI - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XXII - dispensar as aulas sem autorização prévia da direção;
XXIII - ter atrasos e saídas antecipadas constantemente;
XXIV - obstruir o livre exercício de inspeções, auditorias ou procedimentos do órgão de
Controle Interno;
XXV - omitir, falsear ou induzir conclusão em resposta a levantamento realizado pelo
órgão de Controle Interno;
XXVI - deixar de apresentar, no prazo fixado pelo órgão de Controle Interno ou em ato
normativo, informações ou documentos solicitados ou apresentar informação ou
documento falso ou adulterado;

71
XVII - descumprir determinação do órgão de Controle Interno homologada pelo
Prefeito.

CAPITULO III

DA ACUMULAÇÃO

ART. 180. - Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos.

PARÁGRAFO 1º. - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções


em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista
da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

PARÁGRAFO 2º. - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada a


comprovação da compatibilidade de horários.

PARÁGRAFO 3º. - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de


cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os
cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

ART. 181. - O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no
caso previsto no Parágrafo 1º. do art. 15, nem será remunerado pela participação em
órgão de deliberação coletiva.

ART. 182. - O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará
afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver
compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas
autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

CAPITULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

ART. 183. - O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições.

ART. 184. - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou


culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

PARÁGRAFO 1º. - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente


será liquidada na forma prevista no art. 50, na falta de outros bens que assegurem a
execução do débito pela via judicial.

PARÁGRAFO 2º. - Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor


perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
72
PARÁGRAFO 3º. - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra
eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

ART. 185. - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas


ao servidor, nessa qualidade.

ART. 186. - A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo


praticado no desempenho do cargo ou função.

ART. 187. - As sanções civis, penais e administrativas poderão acumular-se, sendo


independentes entre si.

ART. 188. - A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

CAPITULO V

DAS PENALIDADES

ART. 189. - São penalidades disciplinares:

I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;

PARÁGRAFO 1º - As penalidades disciplinares, precedidas do respectivo processo


administrativo disciplinar, serão aplicadas por escrito, por ato emanado pela autoridade
competente, conforme disposto no artigo 202 desta lei. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º - O ato de imposição da penalidade mencionará o número dos autos


do processo administrativo disciplinar, os dados do servidor, data a partir da qual se
darão os efeitos e o fundamento legal, sendo publicado no Jornal Oficial Eletrônico do
Município de Cambé. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 190. - Na aplicação das penalidades serão considerados.

ART. 190. -. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público,
as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)

ART. 190. -. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público,
as circunstâncias agravantes ou atenuantes, e os antecedentes funcionais, ressalvado

73
quanto a estes o disposto no artigo 190-Adesta Lei. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o


fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

ART. 190-A - Para fins de antecedentes funcionais, serão consideradas as penalidades


de advertência aplicadas nos últimos 03 (três) anos, e as penalidades de suspensão
aplicadas no últimos 05 (cinco) anos. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

ART. 190-B - Todas as penalidades que forem aplicadas ao servidor deverão estar
registradas em seus assentos funcionais. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

ART. 191. - A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição
constantes dos art. 178, exceto incisos IV, VI, VIII e XIV e 179, exceto VIII, IX, XIV e XV
e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma
interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

ART. 191. - A penalidade de advertência será aplicada nos casos de violação dos
deveres, desde que as circunstâncias dos fatos e as provas produzidas no processo
administrativo disciplinar não justificarem a imposição de penalidade mais grave.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO – O servidor ainda poderá ser advertido:

I - por reclamação de munícipe, por escrito, desde que comprovada a infração


cometida, que não justifique imposição de penalidade mais grave;
II - ao recusar-se a cumprir as rotinas de trabalho pré - estabelecidas pela chefia
imediata.

ART. 192. - A suspensão será aplicada em caso de reincidência de faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a
penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

ART. 192. - A penalidade de suspensão será aplicada em caso de reincidência das


infrações punidas com advertência e de violação das proibições, desde que não
tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90
(noventa) dias. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 1º. - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que,
injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela
autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação.

PARÁGRAFO 1º. - Durante o cumprimento da pena de suspensão, o servidor perderá


todas as vantagens decorrentes do exercício do cargo. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

74
PARÁGRAFO 2º. - Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de
suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por
dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em
serviço.

PARÁGRAFO 2º. - A autoridade competente para aplicar a pena de suspensão,


poderá converte-la em multa, quando houver conveniência no serviço público,
obrigando o servidor a permanecer em exercício, com direito a metade de sua
remuneração. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. - Cabe ainda a pena de suspensão quando houver:

I - incontinência de conduta ou mau procedimento;


II - executar tarefas alheias ao serviço por conta própria, sem autorização da chefia
imediata ou for prejudicial ao serviço;
III - desídia no desempenho das respectivas funções;
IV - embriaguez em serviço;
V - violação de segredo da repartição, ou não guardar sigilo sobre assuntos da
repartição;
VI - ato de indisciplina ou de insubordinação;
VII - ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador
ou superior hierárquico, salvo no caso de legítima defesa própria ou de outrem;
VIII - prática de jogos de azar;
IX - comparecer ao trabalho indevidamente trajado, de acordo com a função que
exerce.

PARÁGRAFO 3º. - Cabe ainda a pena de suspensão quando houver: (ALTERADO


PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

I - má conduta ou mau procedimento, em serviço ou em razão deste;


II - embriaguez em serviço, salvo quando patológica e o servidor se submeta ao
tratamento médico indicado pela junta médica oficial;
III - prevalecer-se da condição de superior hierárquico ou ascendência, inerente ao
exercício do cargo ou função, para constranger colega de trabalho;
IV - promover, permitir ou tolerar a prática de atos atentatórios e discriminatórios ao
direitos individuais e coletivos em razão de raça, cor, etnia, religião, procedência
nacional, gênero ou orientação sexual.

ART. 193. - A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;


II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
V - insubordinação grave em serviço;
VI - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa
própria ou de outrem;
VII - aplicação irregular de dinheiro público;
VIII - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
X - corrupção;
75
XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XII - transgressão dos incisos IX a XIV e XVI do art. 179.
XIII– ter recebido 03 (três) ou mais penas de suspensão nos últimos 05 (cinco) anos;
XIV– for julgado culpado em processo administrativo nos casos não puníveis com
advertência ou suspensão.
XV– for considerado inapto em estágio probatório.

ART. 193. - A demissão será aplicada nos seguintes casos: (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

I - crime contra a administração pública;


II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - incontinência pública e conduta escandalosa;
V - improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração
pública;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa
própria ou de outrem;
VIII - aplicação indevida de dinheiro público;
IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;
X - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo ou função, desde
que o faça dolosamente e com prejuízo para o Município ou particulares;
XI - recebimento ou solicitação de propinas, comissões ou vantagens de qualquer
espécie, diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que fora das suas funções,
mas em razão delas;
XII - solicitação, por empréstimo, de dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que
tratem de interesses ou o tenham na repartição ou estejam sujeitos à sua fiscalização;
XIII - exercício da advocacia administrativa;
XIV - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XV - ter recebido 03 (três) ou mais penas de suspensão nos últimos 05 (cinco) anos.

ART. 193-A - Não poderá ser aplicada ao servidor pela mesma infração, mais de uma
pena disciplinar, sendo que a infração mais grave absorve as demais. (INCLUÍDO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 194. – Detectada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos


ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 205 notificará o servidor, por
intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de
dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotar procedimento
sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo
disciplinar se desenvolver nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por
dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da
transgressão objeto da apuração;

II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;

III - julgamento.

76
PARÁGRAFO 1º. - A indicação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e
matricula do servidor, e a materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou
funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de
vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime
jurídico.

PARÁGRAFO 2º. - A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a
constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o
Parágrafo anterior, bem como promover a citação pessoal do servidor indiciado, ou por
intermédio de sua chefia imediata para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa
escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto nos
art. 225 e 226.

PARÁGRAFO 3º. - Apresentada à defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo


quanto à inocência ou a responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças
principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o
respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para
julgamento.

PARÁGRAFO 4º. - No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a


autoridade julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no Parágrafo 3º. do art. 229.

PARÁGRAFO 5º. - A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa
configurará sua boa fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de
exoneração do outro cargo.

PARÁGRAFO 6º. - Caracterizada a acumulação ilegal e provada a fé, aplicar-se-á a


pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em
relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal,
hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.

PARÁGRAFO 7º. - O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar


submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do
ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando
as circunstâncias o exigirem.

PARÁGRAFO 8º. - O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste artigo,


observando-se, no que lhe for aplicável, subsidiariamente, as disposições dos Títulos
IV e V desta Lei.

ART. 195. - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver


praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

ART. 195. - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade se ficar provado que o


servidor: (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual é cominada nesta lei a pena
de demissão;
II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
III - praticou usura, em qualquer das suas formas;
77
IV - foi declarado apto para retornar ao trabalho, mediante inspeção médica oficial, no
caso de ter sido aposentado por incapacidade permanente para o trabalho, e não
entrou em exercício dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da inspeção
médica oficial que atestou a possibilidade de retorno ao trabalho.

ART. 196. - A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo
efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita à penalidade de suspensão e de
demissão.

PARÁGRAFO ÚNICO - Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração


efetuada nos termos do art. 40 será convertida em destituição de cargo em comissão.

ART. 197. - A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos
IV, VIII, X e XI do art. 193, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

ART. 197. - A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos
V, IX, X, XI e XIV do art. 193, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 078/2023).

ART. 198. - A demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência do art.


179, incisos IX e XII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo
público municipal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

ART. 198. - A demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência do


art. 179, incisos XVI e XVII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em
cargo público municipal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO ÚNICO - Não poderá retomar ao serviço público municipal o servidor


que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 193,
incisos I, IV, VIII, X e XI.

PARÁGRAFO ÚNICO. Não poderá retomar ao serviço público municipal o servidor que
for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 193, incisos I,
V, X, XI, XII e XIV. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 199. - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço


por mais de trinta dias consecutivos.

ART. 199. - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço


por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

ART. 200. - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por noventa dias, intercaladamente, durante o período de doze meses.

ART. 200. -. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por 60 (sessenta) dias, intercaladamente, durante o período de doze meses.
(ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 049/2020)
78
ART. 200. -. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por 60 (sessenta) dias, intercaladamente, durante o período de 12 (doze)
meses. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

ART. 201. - Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também


será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 194, observando-se
especialmente que:

I - indicação da materialidade dar-se-á:

a - na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência


intencional do servidor ao serviço, superior a trinta dias;
b - no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por período igual ou superior a noventa dias intercaladamente,
durante o período de doze meses;
b - no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias intercaladamente,
durante o período de 12 (doze) meses. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
078/2023).

II - após a apresentação da defesa à comissão elaborará relatório conclusivo quanto à


inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos
autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de
cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a trinta dias e remeterá
o processo à autoridade instauradora para julgamento.

ART. 202. - As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito Municipal e pelo Presidente do Poder Legislativo, quando se tratar de


demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao
respectivo Poder, órgão, ou entidade.
I – pelo Prefeito Municipal quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoria
ou disponibilidade. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas
mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta)
dias;
II – pelo Secretário Municipal de Administração, ou no seu impedimento pelo Secretário
Municipal de Governo, quando se tratar de advertência ou suspensão. (ALTERADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos
ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de
cargo em comissão. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 203. - A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto a infrações puníveis com demissão, cassação de


aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
79
III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

ART. 203 - Prescreverá a penalidade: (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº


078/2023).

I - das faltas sujeitas às penas de demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade, e de destituição de cargo em comissão, em 05 (cinco) anos;
II - das faltas sujeitas às penas de suspensão, em 02 (dois) anos;
III - das faltas sujeitas às penas de advertência, em 01 (um) ano.

PARÁGRAFO 1º. - O prazo de prescrição começa a correr da data em que fato


ocorreu.

PARÁGRAFO 1º. - º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato


ocorreu, e interrompe-se pela abertura de sindicância ou processo administrativo
disciplinar, até a decisão final proferida por autoridade competente. (ALTERADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 2º. - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se as


infrações disciplinares capituladas também como crime.

PARÁGRAFO 2º. - Interrompido o curso da prescrição, o prazo recomeçará a correr a


partir do dia em que cessar a interrupção. (ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 078/2023).

PARÁGRAFO 3º. - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar


interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

PARÁGRAFO 4º. - Interrompido o curso da prescrição, o prazo recomeçará a correr a


partir do dia em que cessar a interrupção.

ART. 204. - Para efeito da graduação das penas, serão sempre consideradas as
circunstâncias em que a infração tiver sido cometida e as responsabilidades do cargo
ocupado pelo infrator.

PARÁGRAFO 1º. - São circunstâncias atenuantes, em especial:

I - o bom desempenho anterior dos deveres profissionais;


II - a confissão espontânea da infração;
III - a prestação de serviços considerados relevantes por Lei;
IV - a provocação injusta de superior hierárquico.

PARÁGRAFO 2º. - São circunstâncias agravantes, em especial:

I - a premeditação;
II - a combinação com outras pessoas, para a prática de falta;
III - a acumulação de infrações;
IV - o fato de ser cometida durante o cumprimento de pena;
V - a reincidência.

80
PARÁGRAFO 3º. - Dá-se a acumulação quando duas ou mais infrações são cometidas
na mesma ocasião, ou quando uma é cometida antes de ter sido punida a anterior.

TITULO V

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

ART. 205.- A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é


obrigado a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. (REVOGADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - Compete à Secretaria de Administração supervisionar e fiscalizar o


cumprimento do disposto neste artigo. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se


refere o “caput” deste artigo, o titular da Secretaria de Administração designará a
comissão de que trata o art. 211. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

ART. 206.- As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que
contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por
escrito, confirmada as autenticidades. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o fato narrado não configurar evidente infração


disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto. (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 207. - Da sindicância poderá resultar: (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR


Nº 48/2020).

I - arquivamento do processo; (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).


II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
III - instauração de processo disciplinar. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta)


dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 208. - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de
penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de
81
aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será
obrigatória a instauração de processo disciplinar. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

CAPITULO II

DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

ART. 209. - Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na
apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá
determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta)
dias, sem prejuízo da remuneração. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o
qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

CAPITULO III

DO PROCESSO DISCIPLINAR

ART. 210. - O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade


de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições ou que tenha
relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido. (REVOGADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 211. - O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três
servidores estáveis designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles,
o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo
nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu
presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros. (REVOGADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito,


cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 212. - A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,


assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da
administração. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - As reuniões e as audiências das comissões terão caráter


reservado. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
82
ART. 213. - O processo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases: (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

I - instauração, com a publicação do ato que constituirá a comissão; (REVOGADO


PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
II - Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
III - julgamento. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 214. - O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60


(sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão,
admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos
seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório
final. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão


detalhar as deliberações adotadas. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

SEÇÃO I

DO INQUÉRITO

ART. 215. - O Inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório,


assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos
admitidos em direito. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 216. - Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça


informativa da instrução. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a


infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia
dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do
processo disciplinar. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 217. - Na fase do Inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos,


acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova,
recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa
elucidação dos fatos. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 218. - É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo


pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reunir testemunhas, produzir
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

83
PARÁGRAFO 1º. - O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados
impertinentes, meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento
dos fatos. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação


do fato independer de conhecimento especial de perito. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 219. - As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo
presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser
anexada aos autos. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Se à testemunha for servidor público, a expedição do mandado


será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação
do dia e hora marcados para inquirição. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

ART. 220. - O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo
lícito à testemunha trazê-lo por escrito. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - As testemunhas serão inquiridas separadamente. (REVOGADO


PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem,


proceder-se-á a acareação entre os depoentes. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 221. - Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o


interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 219 e 220.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido


separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou
circunstâncias, será promovida a acareação entre eles. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem


como a inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e
respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da
comissão. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 222. - Quando houver dúvidas sobre a sanidade mental do acusado, a comissão
proporá à autoridade competente, que ele seja submetido a exame por Junta Médica
Oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - O incidente de sanidade mental será processado em auto


apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

84
ART. 223. - Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor,
com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. – O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da
comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-
lhe vista do processo na repartição. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20


(vinte) dias. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 3º. - O prazo de defesa poderá ser prorrogada pelo dobro, para
diligências reputadas indispensáveis. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO 4º. - No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da


citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo
membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 224. - O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão
o lugar onde poderá ser encontrado. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

ART. 225. - Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por
edital, publicado no Órgão Oficial do Município e em jornal de grande circulação no
município, para apresentar defesa. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15


(quinze) dias a partir da última publicação do edital. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 226. - Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar
defesa no prazo legal. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e
devolverá o prazo para a defesa. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do


processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de
cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior
ao do indiciado. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 227. - Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde


resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou
para formar a sua convicção. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

85
PARÁGRAFO 1º. - O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à
responsabilidade do servidor. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Reconhecida à responsabilidade do servidor, a comissão indicará o


dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes
ou atenuantes. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 228. - O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido a


autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento. (REVOGADO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

SEÇÃO II

DO JULGAMENTO

ART. 229. - No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a


autoridade julgadora proferirá a sua decisão. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade


instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que
decidirá em igual prazo. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o


julgamento caberá a autoridade competente para a imposição da pena mais grave.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 3º. - Se a penalidade prevista for à demissão ou cassação de


aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o
inciso I do art. 202. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 4º. - Reconhecida pela comissão à inocência do servidor, a autoridade


instauradora do processo determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente
contraria a prova dos autos. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 230. - O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às


provas dos autos. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos


autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta
abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 231. - Verificada a ocorrência de vicio insanável, a autoridade que determinou a


instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total
ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para
instauração de novo processo. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

86
PARÁGRAFO 1º. - O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 2º. - A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o
art. 169, Parágrafo 2°, será responsabilizada na forma do Capítulo lV do Titulo IV.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 232. - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o


registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 233. - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar
será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando trasladado
na repartição. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 234. - O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a
pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o
cumprimento da penalidade, acaso aplicada. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Ocorrida à exoneração de que trata o Parágrafo Único, inciso I,


do art. 40, o ato será convertido em demissão, se for o caso. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 235. - Serão assegurados transportes e diárias: (REVOGADO PELA LEI


COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na


condição de testemunha, denunciado ou indiciado; (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).
II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da
sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

SEÇÃO III

DA REVISÃO DO PROCESSO

ART. 236. - O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou
de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a
inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO 1º. - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor,


qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo. (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

87
PARÁGRAFO 2º. - No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será
requerida pelo respectivo curador. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
48/2020).

ART. 237. - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. (REVOGADO


PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 238. - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento


para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo
originário. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 239. - O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Secretário de


Administração, que, se autorizar à revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão
ou entidade onde se originou o processo disciplinar. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a


constituição de comissão, na forma do art. 211. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 240. - A revisão correrá em apenso ao processo originário. (REVOGADO PELA


LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a


produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 241. - A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos
trabalhos. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 242. - Aplica-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar. (REVOGADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 243. - O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do
art. 202. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do


recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar
diligencias. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

ART. 244. - Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade
aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à
destituição de cargo em comissão, que será convertida em exoneração. (REVOGADO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

PARÁGRAFO ÚNICO - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de


penalidade. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 48/2020).

88
TÍTULO VI

CAPÍTULO I

DOS BENEFÍCIOS

DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

ART. 245. - Aos servidores titulares de cargos efetivos do Município, incluídos suas
autarquias e fundações, são assegurado regime de previdência de caráter contributivo,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial nos termos
previstos na Constituição Federal.

ART. 245. - Os servidores titulares de cargos efetivos do Município de Cambé,


incluídos suas autarquias, fundações e agências reguladoras, vinculam-se ao Regime
Próprio de Previdência Social - RPPS, de caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo ou entidade da administração indireta, de
servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, competindo a Lei Complementar fixar o
plano de benefícios, seus requisitos e o plano de custeio. (ALTERADO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO ÚNICO. - Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que


trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos, na forma da
legislação vigente. (REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021).

ART 246. – Fica assegurado ao servidor incorporação na remuneração,


destacadamente, das vantagens recebidas, bem como subsídios e gratificações por
mais de 10 (dez) anos. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 1º. - É vedado ao servidor que tendo acervado o benefício conferido no


“caput” deste artigo, a percepção a outro do mesmo título ou assemelhado, ainda que
em caráter precário. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 2º. - Ao servidor que vier a adquirir os benefícios constantes deste


artigo, somente terá as vantagens incorporadas automaticamente, no prazo máximo de
30 (trinta) dias antes do pedido da aposentadoria ou da pensão. (SUPRIMIDO PELA
LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 3º. – O servidor ativo ou inativo que tenha recebido os benefícios de que
trata o “caput” deste artigo, por tempo inferior a 10 (dez) anos, terá incorporado
automaticamente em sua remuneração, destacadamente, a média das vantagens
recebidas, proporcionalmente ao tempo trabalhado, observado o disposto no parágrafo
anterior. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 4º. - As vantagens de que trata o “caput” deste artigo serão


incorporadas automaticamente aos servidores ativos e inativos que já tenham o direito
adquirido. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

89
PARÁGRAFO 5º. - O disposto neste artigo não se aplica aos servidores que já contem
com benefícios incorporados por outras legislações. (SUPRIMIDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

CAPITULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ART. 247. - O dia do Servidor Público será comemorado no dia vinte e oito de outubro.

ART. 248. - Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-
se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro
dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

ART. 249. - Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o


servidor não poderá ser privado de quaisquer de seus direitos, sofrer discriminação em
sua vida funcional, nem se eximir do cumprimento de seus deveres.

ART. 250. - Considera-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer


pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual.

PARÁGRAFO ÚNICO - Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, que


comprove União estável como entidade familiar.

ART. 251. - Fica assegurada ao servidor a ação quanto a créditos resultantes das
ações de trabalho, com prazo prescricional de 05 (cinco) anos, até o limite de 02 (dois)
anos após a extinção do contrato de trabalho.

ART. 252. - Os instrumentos de procuração utilizados para recebimento de direitos ou


vantagens de servidores municipais terão validade por 12 (doze) meses, devendo ser
renovados após findo esse prazo.

ART. 253. - São isentos de taxas, emolumentos ou custas os requerimentos, certidões


e outros papéis que, na esfera administrativa, interessarem ao servidor municipal, ativo
ou inativo, nessa qualidade.

ART. 254. - A presente Lei aplicar-se-á aos servidores da Câmara Municipal, cabendo
ao Presidente desta as atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o
caso.

ART. 255. – Fica assegurado aos servidores municipais o direito ao vale transporte,
conforme disposição em regulamento.

ART. 255-A. - O auxílio reclusão será devido aos dependentes do servidor titular de
cargo efetivo ativo recolhido à prisão em regime fechado, desde que a última
remuneração tenha sido igual ou inferior ao limite estabelecido no Regime Geral de
Previdência Social. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

90
PARÁGRAFO 1º - Para fins de determinar os dependentes habilitados ao recebimento
do auxílio reclusão, serão utilizadas as mesmas condições da pensão por morte
prevista em legislação específica. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
059/2021)

PARÁGRAFO 2º - O valor do auxílio reclusão corresponderá aos vencimentos do


servidor, sobre ele incidindo o respectivo percentual de contribuição previdenciária.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 3º - Além da documentação que comprove a condição de dependente, o


requerimento de auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o
recolhimento efetivo do servidor à prisão, e será obrigatória a apresentação de prova
da permanência nesta condição para a manutenção do auxílio. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 4º - O auxílio reclusão será devido a partir da data de protocolo do


requerimento, permanecendo o seu pagamento enquanto o servidor estiver recolhido a
prisão em regime fechado, na forma de regulamento do Regime Geral de Previdência
Social. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

PARÁGRAFO 5º - Em caso de falecimento do servidor preso, cessará o pagamento do


auxílio reclusão a partir da data do óbito, podendo ser instaurado junto à unidade
gestora do RPPS o processo de concessão de pensão por morte. (INCLUÍDO PELA
LEI COMPLEMENTAR Nº 059/2021)

TITULO VII

CAPITULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

ART. 256. O servidor terá até dezembro de 2004, para regularizar suas férias, após o
que estarão prescritas.

ART. 257. - Fica assegurado aos servidores da área educacional concursados até o
ano de 1976, indenização correspondente a um salário no valor de sua remuneração
atual, por ano de efetivo exercício nesta Prefeitura Municipal de Cambé, a partir de
1983, quando do pedido de demissão ou de aposentadoria, com ônus para o município.
(SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

ART. 258. – Fica assegurada aos servidores da área administrativa, regidos


anteriormente pela Lei nº. 61/70, e não concursados e não optantes, direito à
indenização correspondente a um salário no valor de sua remuneração à época, por
ano de efetivo exercício na Prefeitura Municipal de Cambé, até a aprovação da Lei nº.
761/91, quando do pedido de demissão ou de aposentadoria, com ônus para o
município. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

ART. 259. – Os servidores municipais, deverão ser lotados por Ato do Executivo,
podendo ser removidos ou redistribuídos na forma da presente lei.
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ART. 260. - Fica assegurado ao servidor da área educacional o direito a ampliação da
carga horária para 40 (quarenta) horas aulas semanais, desde que haja demanda,
passando os efeitos funcionais e financeiros a incidir sobre o cargo de 40 (quarenta)
horas, todos os direitos e vantagens desta lei, aos que contarem nos últimos 08 (oito)
anos ininterruptos de efetivo exercício, de jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas,
até a entrada em vigor da presente lei. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

PARÁGRAFO 1º. - Os docentes terão seus proventos calculados com base no cargo
pelo qual fizeram a opção, sendo esses proventos apurados sobre o número de horas
que resultar da média da carga horária cumprida nos últimos 120 (cento e vinte) meses
imediatamente anteriores ao pedido de aposentadoria. (SUPRIMIDO PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 2º. – Fica arredondado para um ano, por uma única vez e após a soma
de todo o tempo trabalhado, o período igual ou superior a 06 (seis) meses, sendo
desprezado a fração inferior. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N° 049/2020)

PARÁGRAFO 3º. – Para efeito do “caput” deste, o servidor terá 90 (noventa) dias para
requerer, a partir da vigência desta Lei. (SUPRIMIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N°
049/2020)

Art. 260-A Os servidores em efetivo exercício nos cargos de Professor de Educação


Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais, Professor de Educação Infantil, Professor
de Arte e Professor de Educação Física, lotados na Secretaria Municipal de Educação,
poderão solicitar a indenização antecipada de licenças prêmio para pagamento em
pecúnia do valor correspondente aos períodos adquiridos até 31 de outubro de 2022.
(INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 065/2022)

Art. 260-A Os servidores em efetivo exercício nos cargos de Agente Educacional II,
Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais, Professor de
Educação Infantil, Professor de Arte e Professor de Educação Física, lotados na
Secretaria Municipal de Educação, poderão solicitar a indenização antecipada de
licenças prêmio para pagamento em pecúnia do valor correspondente aos períodos
adquiridos até 31 de outubro de 2022. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
066/2022)

PARÁGRAFO 1º- Não poderão requerer o adiantamento da indenização das licenças


prêmio os servidores que estejam em gozo das seguintes licenças: para a atividade
política; para tratar de interesses particulares; para desempenho de mandato classista;
por motivo de afastamento do cônjuge; licença compulsória. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

PARÁGRAFO 2º. - O Servidor poderá optar pela indenização integral ou parcial dos
períodos de licença prêmio que tenha adquirido. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

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PARÁGRAFO 3º. - O período não indenizado por força deste artigo poderá ser gozado
ou indenizado na forma do Art. 148 e seguintes desta Lei. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

PARÁGRAFO 4º. - Os períodos aquisitivos completados após 31 de outubro de 2022


atenderão ao que disposto no Art. 148 e seguintes desta Lei. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

PARÁGRAFO 5º. - As licenças prêmio a serem indenizadas antecipadamente na forma


deste artigo, terão como base de cálculo o seguinte: (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

I. No caso dos servidores que tiveram incorporado aos seus vencimentos valores
referentes ao exercício de função gratificada e/ou cargo comissionado, serão
consideradas como base de cálculo as verbas permanentes, afastando-se o disposto
nos incisos I e II do artigo 154 da Lei Municipal n° 1.718/2003; (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

II. No caso dos servidores que não tiveram incorporado aos seus vencimentos valores
referentes ao exercício de função gratificada e/ou cargo comissionado, serão
consideradas como base de cálculo as verbas permanentes, e desde que preenchidos
os requisitos, aplicar-se-á as disposições dos incisos I e II do artigo 154 da Lei
Municipal n° 1.718/2003. (INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

PARÁGRAFO 6° - Não será permitido o deferimento ou pagamento de indenizações


por força deste artigo após 31 de dezembro de 2022. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

PARÁGRAFO 7° - As indenizações decorrentes desta Lei serão custeadas


exclusivamente com recursos provenientes do FUNDEB. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

PARÁGRAFO 8° - Os pagamentos possuem natureza índenizatória e não sofrem a


incidência de Imposto de Renda e Contribuição Previdenciária. §9° A forma, o
procedimento, o período de solicitação da indenização e os prazos dos pagamentos
serão regulamentados por meio de Decreto Municipal. (INCLUÍDO PELA LEI
COMPLEMENTRAR N° 65/2022.

ART. 261. – Será de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação desta Lei, o
prazo para o Executivo Municipal regulamentar os casos previstos na presente Lei.

ART. 262. - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos
a partir de 1º. (primeiro) de novembro de 2003.

ART. 263. - Fica revogada a Lei n° 1.331/99, de 30 de dezembro de 1999, e respectiva


legislação complementar, Lei nº. 1.408/2000, de 02/08/2000; Decreto 616/2000, de
26/05/2000; Decreto 718/2000, de 21/06/2000; Decreto 118/2001, de 17/04/2001 e
Decreto 180/2003, de 11/06/2003, bem como as demais disposições em contrário.
93
EDIFÍCIO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE
CAMBÉ, aos 19 de dezembro de 2003.

José do Carmo Garcia


Prefeito Municipal

Alcides Alexandrino
Secretário Mun. de Administração

PUBLICADO NO JORNAL
NOSSA CIDADE
Nº 885 DE 31/12/2003

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