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1.

Água-Furtada - Espaço compreendido pela cobertura do telhado


e pelo teto do último pavimento da edificação, provido de abertura
para o exterior através da própria cobertura e geralmente
aproveitável como um compartimento. A abertura da água-furtada
é chamada trapeira. Nas construções do período colonial foi
comum o seu uso, às vezes ampla, formando um cômodo, outras
vezes minúscula, servindo apenas para arejar o desvão. É
encontrada ainda em prédios de estilo eclético com uma função
essencialmente decorativa ou situada em prédios nas regiões de
clima mais frio. Seu uso é pouco recomendável para construções
localizadas em áreas de clima mais quente, pois é um espaço que
recebe com intensidade o calor do sol. E também chamada
mansarda quando possui telhado de mansarda; sótão,
principalmente quando utilizada como depósito; e trapeira.

2. Alto-relevo - Relevo feito na superfície de um elemento da


construção no qual os motivos representados ressaltam-se
inteiramente ou quase que inteiramente, apresentando-se como
que somente pregados ao fundo. Em geral considera-se o relevo
como um alto-relevo quando mais que 2/3 da profundidade dos
motivos representados formam um volume.

3. Aspersor - Lançador, difusor de líquidos em gotas finas (se faz


pela divisão de um ou mais jatos de água em uma grande
quantidade de pequenas gotas no ar). Aparelho usado na
jardinagem que dividi o jorro da água em gotículas e molha
suavemente o solo.

4. Buzinote - Pequeno cano situado principalmente sob balcões ou


terraços e nas calhas. Tem como função escoar as águas destes
elementos, vertendo-as ao chão. Nas antigas construções era às
vezes decorado com motivos em boca de peixe ou de dragão.
5. Chuveiro Automático - Equipamentos formulados para combater
incêndios em empreendimentos e residências. Conhecido como
Sprinkler, esse sistema inteligente corta as chamas ao menor
sinal de fumaça, minimizando, assim, o risco de perdas humanas
ou prejuízos materiais, por não depender da chegada de terceiros
ou da mobilização de uma equipe para manejar equipamentos.

6. Cimentado Vassourado - um tipo de acabamento desempenado


antiderrapante na execução de laje ou piso. O piso de concreto
vassourado possui acabamento “arranhado”, sendo mais utilizado
em pisos externos de passeio, como por exemplo: em calçadas;
além disso, também é utilizado como base para os Revestimentos
de Alto Desempenho (RAD) por ter uma ótima aderência.

7. Contraventamento - 1. Estrutura auxiliar disposta obliquamente


em elementos estruturais principais. É usado para reforço ou
resistência a esforços externos, principalmente provenientes da
pressão dos ventos sobre a edificação. Nas construções em
estrutura metálica ou de madeira é comum utilizar peças como
contraventamento, dando uma maior estabilidade ao conjunto. A
mão-francesa é um contraventamento usual em tesouras de
madeira ou ferro. Consolidar a estrutura com peças de
contraventamento é chamado contraventar. 2. Por extensão, o
mesmo que mão-francesa.

8. Desvão - 1. Espaço situado entre o forro do último pavimento e a


cobertura do telhado. Quando possui abertura para o exterior e
pode ser utilizado como compartimento do edifício é chamado
água-furtada. 2. Espaço situado embaixo da escada,
compreendido por esta e pelo piso onde tem início a escada,
podendo ser utilizado como armário. 3. Em Portugal, ferramenta
usada por carpinteiros e marceneiros, semelhante ao Guilherme,
para formar ranhuras com seção em meio círculo nas peças.
9. Elemento vazado - Peça padronizada, em geral feita de
cerâmica, cimento-amianto, concreto pré-moldado ou louça,
usada na confecção de paredes ou muros ou de parte destes.
Tem como principal função melhorar a ventilação e iluminação
interna, permitindo apenas visão parcial. Possibilita
frequentemente um efeito decorativo. Comumente é empregado
em jardins, áreas de serviço e varandas. Foi muito usado, nas
primeiras construções modernas. E também chamado combogó
ou cobogó. Exemplos: edifícios Caledônia, Bristol e Nova Cintra,
Parque Guinle, Rio de Janeiro, RJ; escola do conjunto
Pedregulho, Rio de Janeiro, RJ.

10. Espelho d’água - Em jardins ou parques, pequeno lago artificial,


usado para ornamentação. É um elemento em geral constante do
projeto de paisagismo.

11. Fonte - Sistema hidráulico que alimenta o chafariz. Em


eletricidade, a fonte é normalmente encaixada no plugue da
parede e é a responsável pelo ajuste entre as tensões da rede e
do aparelho.

12. Gazebo - Pequeno quiosque colocado no jardim. Sua estrutura é


formada de madeira, ferro ou pedra e fachada com vidros ou
treliças.

13. Gotejador - O gotejador é um dos principais emissores de água


no sistema de irrigação. Seu objetivo é manter o nível de umidade
no solo, conforme a precisão do plantio. Simplificando, o
gotejador é um sistema de irrigação que transforma o fluxo da
água em pequenas gotas.

14. Granilite - Revestimento de pisos ou paredes resultante da


combinação de agregados rochosos com uma mistura ligante. Os
agregados são comumente formados por pó ou fragmentos de
mármore e granito. A mistura ligante é formada de cimento branco
ou cimento comum, areia e água. Podem ser adicionados
corantes ao cimento. Resulta em superfície contínua e polida.
Oferece boa resistência e impermeabilidade. Pode apresentar
diversos desenhos, com o uso de cores diferentes.
Frequentemente é empregado em substituição ao granito ou
mármore, pelo seu custo bem mais reduzido. É preparado na obra
por mão-de-obra especializada. Quando executado em piso exige
a cada 1,20m² aproximadamente juntas de dilatação, para evitar
quebras ou rachaduras. Em geral, as juntas são feitas de um
metal, frequentemente latão, ou de PVC. No Rio de Janeiro
principalmente, é também chamado marmorite.

15. Guarda-corpo - Anteparo de proteção em geral a meia altura,


aproximadamente a 85 cm do piso, usado em alpendres, balcões,
escadas e terraços. Pode ser cheio ou vazado. É muitas vezes
encimado por corrimão ou travessa, principalmente quando
vazado. Pode constituir uma das partes integrantes de
balaustradas e gradis. É também chamado guarda, peitoril ou
parapeito. No último caso, principalmente quando se trata de
resguardo em compartimentos ou recintos elevados, tendo então
usualmente cerca de 1,10m de altura.

16. Guarnição - 1. Moldura em volta de um elemento da construção,


como portas, janelas e tetos, dando-lhe arremate ou
ornamentação. 2. Conjunto de peças que arrematam o vão de
portas e janelas, permitindo colocação das folhas da esquadria.
Comumente é composta de caixão ou marco e alizares. Em
antigas construções era muitas vezes ornamentada. 3. Camada
de gesso ou cal usada para branquear paredes ou tetos já
rebocados. 4. O mesmo que alizar. Ver Alizar . Nos sentidos 1, 2
e 3, dispor guarnição é chamado guarnecer. Nos sentidos 1 e 3, é
também chamado guarnecimento.
17. Janela Guilhotina - Janela de duas folhas articulada por
movimento corrediço vertical. Comumente é formada por caixilhos
envidraçados. Não permite abertura total do vão. Uma ou as duas
de suas folhas deslizam em ranhuras feitas no aro do vão,
sobrepondo-se quando se quer abrir. Sua posição é regulada por
meio de contrapeso, mola ou borboleta. É muito usada em
prédios de apartamentos, combinada com venezianas externas.
Foi introduzida regularmente na arquitetura brasileira em inícios
do século XIX, constituindo-se em um dos dois tipos de janela
existentes na época com vidraças usadas nos edifícios. É
recomendável não deixar folga entre suas folhas e as ranhuras,
para evitar que qualquer pressão do vento faça o caixilho bater
nas guias, produzindo ruído desagradável. Do mesmo modo, a
frincha entre as folhas pode trazer incômodo, principalmente no
inverno. É também chamada janela corrediça.

18. Lã de PET - A Lã de PET é uma manta termofixada utilizada


para isolamento, de fácil aplicação. Esse material é criado a partir
do descarte das centenas de milhares de garrafas PET no meio
ambiente, que são coletadas por cooperativas e passam por um
processo de moagem, lavagem e secagem. Em seguida, todo o
material é transformado em fibras que serão usadas como
matéria prima.

19. Lã de Rocha - Isolante térmico e acústico constituído pelo


processo de transformação de certas rochas, principalmente o
basalto, ao estado fluido incandescente. É empregada pela
indústria da construção na fabricação de painéis, telhas, forros e
divisórias isolantes.

20. Lã de Vidro - Isolante térmico e acústico constituído por finas


fibras de vidro. É obtida industrialmente por centrifugação ou
estiragem mecânica. Comercialmente é encontrada sob a forma
de manta, em várias dimensões e espessuras; ou de placas pré-
moldadas, para isolamento de tubulações.

21. Ladrilho Hidráulico - Ladrilho obtido por prensagem hidráulica


de argamassa de cimento. É composto de duas camadas. A
camada inferior é feita de areia grossa e cimento e a superior, de
areia fina e cimento. Pode ter uma película de alguns milímetros
de espessura formando desenho. Pode apresentar cor natural do
cimento ou variadas colorações. Em antigas construções, em
geral era decorado. Comumente é fabricado em placas de 20cm x
20cm. Para seu assentamento frequentemente é usada
argamassa de cimento e areia ou de cimento, areia e saibro.
Atualmente é pouco usado, tendo sido substituído pelo ladrilho
cerâmico, apesar de mais caro.

22. Lambril - Painel formado por réguas que reveste a parede ou


forro de um ambiente. Ele pode ser feito de madeira, MDF, PVC
ou gesso. Trata-se de um elemento que contribui para a estética
do espaço e ajuda no conforto térmico.

23. Lanternim - Pequeno telhado sobreposto ao telhado principal do


edifício para ventilar ou iluminar o interior da construção. Situa-se
na parte mais elevada da edificação. Em prédios com telhado de
tesoura localiza-se sobre toda a cumeeira ou em parte desta.
Pode ser provido de caixilhos envidraçados ou venezianas. Foi
muito utilizado em mercados, prédios industriais e depósitos.
Exemplo: Mercado de Peixe, Belém, PA.

24. Lareira - Construção de alvenaria ou pré-fabricada de metal e de


concreto que aquece o ambiente.

25. Macho-e-Fêmea - Dobradiça ou gonzo composto de duas peças,


uma com pino fixo e outra com concavidade cilíndrica, de modo a
se encaixarem, permitindo articular as folhas das esquadrias. A
peça com pino fixo é em geral chamada MACHO e a peça com
concavidade cilíndrica é usualmente chamada FÊMEA.

26. Marquise - Cobertura, em geral estreita e em balanço, formando


saliência externa no corpo da edificação. Frequentemente é
disposta sobre o pavimento térreo do edifício. Tem como
finalidade abrigar os transeuntes no espaço externo e às vezes
proteger a construção ou parte desta. É mais comum o seu uso
em edifícios comerciais ou de serviço.

27. Mezanino - 1. Andar encaixado no pé-direito de outro pavimento.


Em geral é parcialmente aberto para este pavimento.
Frequentemente é utilizado em prédios de uso coletivo, como
centros comerciais. Em compartimentos ou edificações de menor
porte é comumente chamado JIRAU, principalmente quando seu
piso é executado com armação de madeira. 2. Nos edifícios
construídos em terrenos inclinados, andar intermediário situado
entre pavimentos que tenham possibilidade de acesso horizontal
externo.

28. Pedra-Sabão - Pedra mole, de cor cinza, azul ou esverdeada,


obtida da fragmentação de rocha silicosa metamórfica. Tem
grande ocorrência na região central de Minas Gerais. É facilmente
trabalhada. Foi muito empregada em esculturas e ornatos nas
antigas edificações mineiras coloniais, sobretudo religiosas. Foi
excepcionalmente utilizada por Antônio Francisco Lisboa, o
Aleijadinho, na sua obra escultórica empregada na arquitetura
mineira colonial. Por se tratar de uma variedade de esteatita, é
também chamada esteatita. Exemplos: púlpito da Igreja de São
Francisco de Assis, Ouro Preto, MG; Portada e elementos
escultóricos da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Ouro Preto,
MG; esculturas do adro do Santuário do Bom Jesus de
Matosinhos, Congonhas do Campo, MG.
29. Pergolado - 1. Construção ou cobertura feita em jardins, terraços
ou espaços externos, para efeito decorativo ou abrigo. É apoiada
em colunas, pilares ou está em balanço. Comumente, sua
cobertura é vazada, constituída por peças delgadas, paralelas ou
cruzadas, feitas de madeira, alvenaria, concreto armado ou ferro,
revestida por material leve, muitas vezes transparente ou
translúcido, ou por trepadeiras. 2. Por extensão, espaço sobre a
pérgula. Nos sentidos 1 e 2, é também chamada pérgola ou
pérgula.

30. Piso Elevado - Piso com estrutura autoportante, situado a


pequena altura do pavimento, permitindo instalação de cabos,
eletrodutos e tubulações sob ele. É fornecido comercialmente por
firmas especializadas. Facilita acesso às instalações situadas no
entrepiso. Possibilita redução de peso nas cargas da estrutura do
edifício, se comparado a outros pisos convencionais. Possui custo
elevado. Em geral, é composto por placas moduladas justapostas
apoiadas em armação sobre suportes metálicos reguláveis.
Comumente eleva-se a 10 cm do piso. Usualmente, suas placas
são d e aço ou madeira aglomerada, com acabamentos variados.
Em geral tem cerca de 60cm x 60 cm.

31. Porta-Camarão - É uma porta utilizada para dividir ambientes,


assim como as portas tradicionais, e pode ser encontrada em
diferentes materiais como madeira, alumínio, aço e vidro (com
esquadrilhas de outro material). Sua grande e marcante diferença
é a forma de abrir. A porta camarão se abre lateralmente. Há
dobradiças no meio da porta que permitem seu movimento de
abertura e fechamento. Esses cortes no centro, onde ficam as
dobradiças, fazem com que a porta tenha duas ou mais folhas. Ao
abrir, uma folha fica paralela à outra, recolhendo-se na lateral e
permitindo a passagem de pessoas, luz e a corrente de ar. O
funcionamento de abre e fecha, além de contar com o apoio das
dobradiças, ainda conta com um trilho, que permite o
deslizamento da porta.

32. Porta-Pantográfica - Porta constituída por barras metálicas


articuladas, dispostas de modo a formarem um gradeado retrátil,
usada para aumentar a segurança do prédio. Em geral, quando
externa, é utilizada associada a uma porta envidraçada.

33. Pré-Fabricado - Elemento construtivo tradicionalmente feito no


local em que é disposto na edificação, fabricado industrialmente,
fora do canteiro de obras, e apenas montado na obra. Em geral, é
um elemento estrutural ou de vedação. Nas edificações de final
do século XIX e início deste foi comum o uso de delgadas peças
de ferro, principalmente colunas, pré-fabricadas, vindas da
Inglaterra. Atualmente, em geral é fabricado em concreto,
moldado, portanto fora do local da obra, e por esse motivo
também chamado pré-moldado.

34. Pré-moldado - É um material de construção fabricado por meio


da colocação de concreto em um molde. Ainda no molde, esse
concreto é levado para ser curado em uma área controlada que
irá garantir a qualidade da peça. Quando pronto, é transportado
para a área da construção para ser utilizado.

35. Quiosque - 1. Pequeno pavilhão, frequentemente de gosto


oriental ou com características pitorescas, para ornamentação de
jardins. 2. Pequena construção, em geral ornamentada e com
características pitorescas, situada em ruas e praças da cidade,
destinada usualmente à venda de jornais, flores, plantas e
refeições ligeiras. Foi comum a implantação de quiosques no Rio
de Janeiro em finais do século XIX, chegando mesmo a
constituírem uma das características mais marcantes da
paisagem urbana. Tinham formato de um prisma hexagonal,
cobertura metálica ornamentada no estilo chinês ou de chalés, de
3m a 4m de altura, menos de 2m² de área, aberturas
envidraçadas e eram pintados de vermelho, verde e azul. A partir
de início do século, passou a ser considerado inconveniente pelas
autoridades municipais, a pretexto da higiene, da moral e da
estética, e foi proibido em 1911. Atualmente é muito encontrado,
com forma padronizada, na orla marítima de muitas cidades, para
venda de refeições ligeiras.

36. Recalque - 1. Rebaixamento do terreno ou da edificação após a


construção da obra. Pode se dar em função de acomodação do
solo, comum, por exemplo, em terrenos à beira-mar; alteração no
lençol de água, com a construção de prédios de grande porte
próximo ao edifício; trepidação no solo; e modificações na
edificação, gerando excesso de carga. Em edifícios de maior
porte, o tipo de fundação adotado é às vezes feito prevendo
eventuais recalques, evitando danos posteriores na construção. 2.
Elevação da água pelas tubulações acima do nível em que se
encontra. Em geral, é feito com auxílio de bomba hidráulica. Fazer
recalque é chamado de recalcar.

37. Sacada - 1. Atribuição dada ao elemento que forma uma


saliência no paramento da parede. O termo quase não é mais
usado atualmente, restringindo-se seu emprego às soleiras que,
quando salientes, formam a bacia dos balcões. Foi praticamente
substituído pelo termo em balanço. 2. Por extensão, bacia dos
balcões quando em balanço. 3. Por extensão, balcão em
balanço.

38. Saia-e-Camisa - Tipo de forro de madeira em que as tábuas se


encaixam e formam reentrâncias e saliências. A tábua reentrante
é chamada de saia, e a saliente, de camisa. Também chamado
de saia-e-blusa.
39. Sobreporta - 1. Parte superior do portal geralmente quando
ornamentada. 2. O mesmo que bandeira.

40. Sumoscapo - Extremidade superior das colunas que não


possuem base nem capitel.

41. Telha-Sanduíche - A telha sanduíche tem este nome por ser


composta, normalmente, por duas chapas de metal galvanizado
com um isolante térmico no meio. Ou seja, formam um
“sanduíche”. O nome correto deste tipo de cobertura é telha termo
acústica. Melhora a acústica e aumenta o isolamento térmico da
casa. Além disso, possui uma vedação mais eficaz.

42. Trava Francesa – As travas francesas são melhores que as


travas transversais por terem maior área de colagem. Essa maior
área de colagem distribui as forças e segura melhor o vidro
impedindo que ele envergue. São utilizadas em aquários.

43. Ventilação Cruzada - Alternativa utilizada no projeto


arquitetônico para amenizar o calor em um ambiente, um
compartimento, uma parte do edifício ou toda a edificação.
Consiste no estabelecimento de correntes de ar por meio de uma
estudada localização das aberturas, de modo que ambientes ou
compartimentos sejam atravessados de ponta a ponta por elas
sem criar desconforto para seus usuários. Paredes ou divisórias
afastadas do teto, venezianas, grades ou rótulas são
empregadas, por exemplo, na viabilização da ventilação cruzada.
Seu funcionamento depende basicamente de uma orientação
adequada do edifício.

44. Vermiculita - Material mineral muito leve obtido a partir da MICA.


Sua excelente capacidade de isolamento térmico permite
aumentar a resistência ao fogo nos materiais em que é utilizada.
É empregada pela indústria da construção na fabricação de
divisórias e forros, tornando-os incombustíveis. Pode entrar na
composição de ARGAMASSAS, aumentando-lhes sua
propriedade isolante térmica. As argamassas com vermiculita são
recomendadas principalmente para pisos e lajes.

45. Verruma - Pequeno instrumento de ferro formado por um cabo e


uma haste, cuja extremidade é lavrada em espiral e termina em
uma ponta aguda. É usada para abrir furos na madeira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 LIVROS
Dicionário Ilustrado de Arquitetura – Volume I – A a I, Maria Paula
Albernaz, Cecília Modesto Lima
Dicionário Ilustrado de Arquitetura – Volume I – J a Z, Maria Paula
Albernaz, Cecília Modesto Lima

 SITES

https://pt.scribd.com/document/341794424/dicionario-de-arquitetura-pdf#

https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-saia-e-camisa.html

https://www.dictech.com.br/dicionario/termostecnicos/arquitetura/significa
do-de/aspersor/

http://www.mme.gov.br/projeteee/glossario/arquitetura-
bioclimatica/#:~:text=Aspersor%20de%20%C3%81gua,de%20pequenas%20go
tas%20no%20ar).

https://www.protectorfire.com.br/o-que-sao-chuveiros-automaticos/

https://www.artpisos.eng.br/ver-servicos/concreto-desempenado-ou-
vassourado/2#:~:text=Concreto%20camur%C3%A7ado%2C%20nada%20mais
%20%C3%A9,execu%C3%A7%C3%A3o%20de%20laje%20ou%20piso.

https://blog.telhanorte.com.br/o-que-e-porta-camarao/
https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/8001515/tudo-o-que-voce-precisa-
saber-sobre-telha-sanduiche-telha-sanduiche-desvantagens-vantagens-tipos-e-
inspiracoes

https://www.aquariossobrinho.com/post/aquario-
quebra#:~:text=As%20travas%20francesas%20s%C3%A3o%20melhores,vidro
%20impedindo%20que%20ele%20envergue.

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