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Carpintaria

conhecida como uma atividade de trabalho e arte que se dedica de maneira exclusiva em
trabalhar a madeira para fabricar diversos objetos, elementos e móveis.

Carpinteiro
Um profissional técnico envolvido no trabalho com estruturas de madeira
em edifícios residenciais e comerciais, estradas e outras infra-estruturas.
Pode se envolver na fase de construção, acabamento, ou em reformas. As
habilidades de um carpinteiro podem também ser usadas para a criação,
montagem e acabamento de móveis de madeira.

Aplicação do carpinteiro na construção civil

um carpinteiro usa uma ampla gama de habilidades, como enquadrar


paredes (pode ser realizado todo pelo carpinteiro, em casas de madeira,
ou em conjunto com um pedreiro, em casas de alvenaria), construir
escadas, e instalar portas, janelas, telhados, e rodapés.

Utilidade da madeira na construção


A madeira é muito usado no mundo da construção, ou seja, para fabricar janelas, portas
e portões ou qualquer outro elemento próprio da edificação de uma moradia.

As madeiras em seu estado natural têm características próprias que podem ser
alteradas com tecnologia moderna. Algumas destas características mais
importantes são:

 Apresenta resistência mecânica tanto à esforços de tração como à


compressão, além de resistência atração na flexão

 Tem resistência mecânica elevada em relação ao seu peso próprio


pequeno.

 Tem resistência à choques e cargas dinâmicas absorvendo impactos


que dificilmente seriam com outro materiais.

 Tem fácil trabalhabilidade permitindo ligações simples

 Boas características de absorção acústica. Tendo um bom isolamento


térmico

 Custo reduzido e é renovável, desde que convenientemente preservada.

 Apresenta diversos padrões de qualidade e estéticos


Vantagens das madeiras

 Elevada resistência mecânica (tração e compressão)


 Baixa massa específica
 Boa elasticidade
 Baixa condutibilidade térmica
 isolante dielétrico
 Baixo custo
 Encontra-se em grande abundância
 Facilmente cortada nas dimensões exigidas
 Material natural de fácil obtenção e renovável
 Grande diversidade de tipos

Desvantagens da madeira
 Higroscopicidade (absorve e devolve umidade)
 Combustibilidade
 Deterioração
 Resistência unidirecional
 Alteração dimensional, de acordo com a umidade e a temperatura
 Heterogeneidade na estrutura

Principais usos da madeira na construção civil

 Construção civil pesada interna

Engloba as peças de madeira serrada na forma de vigas, caibros, pranchas e


tábuas utilizadas em estruturas de cobertura, onde tradicionalmente era
empregada a madeira de peroba-rosa

 Construção civil leve interna, de utilidade geral

Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis,


lambris e guarnições, onde o aspecto decorativo da madeira não é fator
limitante. A referência é a madeira de pinho-do-paraná

 Construção civil leve em esquadrias

Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como portas, venezianas,


caixilhos. A referência é a madeira de pinho-do-paraná

 Construção civil (assoalhos domésticos)

Compreende os diversos tipos de peças de madeira serrada e beneficiada


usado em pisos (tábuas corridas, tacos, tacões e parquetes)
Principais ferramentas utilizadas por um carpinteiro em uma obra.

 Formão : O Formão seve para limpar respigas por vezes até fazelas, etc.
 Fita Métrica : A Fita Métrica para fazer medições.
 Compassos : Os Compassos servem para fazer ângulos e círculos.
 Plaina : A Plaina serve para desbastar madeira.
 Maço de Madeira : O Maço serve para bater as pessas para pregar, etc.
 Graminho : O Graminho serve para gaminhar.
 Suta : A Suta serve para marcar ângulos.
 Péclise : O Péclise serve para tirar medidas.

Quais as tipos de serviços executados pelo carpinteiro na obra


Construção de telhados, marcos de portas, janelas, vigas, esteios, assoalhos, tesouras,
escadas, etc.

Os principais equipamentos utilizados pelo carpinteiro.


básicos: uniforme e botina de segurança;
específicos: capacete acoplado com protetor facial, óculos de segurança, avental de
raspa, máscara respiratória para pós finos, abafador de ruído tipo concha, luva de raspa
para tarefas de carregamento de madeira, etc.

máquinas e equipamentos utilizados normalmente pelo carpinteiro na obra


Serra circular de mesa, serra circular radial, furadeira elétrica, serra tico-tico, etc.

Os principais cuidados a serem tomados no manuseio das máquinas, equipamento e


ferramentas utilizados pelo carpinteiro.
De acordo com a NR18-Condições e meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção, os principais cuidados são:
18.7 Carpintaria 18.7.1 As operações em máquinas e equipamentos necessários à
realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador
qualificado nos termos desta NR. 18.7.2 A serra circular deve atender às disposições a
seguir: a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e
posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou
similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente
para a execução das tarefas; b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; c) o disco
deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas,
dentes quebrados ou empenamentos; d) as transmissões de força mecânica devem estar
protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos,
em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos; e) ser provida de coifa protetora
do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.
18.7.3 Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e
guia de alinhamento. 18.7.4 As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar
protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas. 18.7.5 A carpintaria
deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de
impermeabilização, para que sejam atendidos os requisitos mínimos de proteção da
construção contra a passagem de fluidos, bem como os requisitos de salubridade,
segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade1 dos elementos
construtivos que a requeiram.

Cuidados a serem tomadas, no assentamento de portas, janelas, rodapés, etc.

Esquadrias… procedimentos para uma boa instalação !

Amarração da esquadria antes de ir para o lugar

Esquadrias internas
Folga é o espaço existente entre a alvenaria em osso e o marco, e que posteriormente será
preenchido com argamassa – ou com espuma de poliuretano expansível.

ESQUADRIAS INTERNAS SEM O USO DO CONTRA-MARCO


MEDIDAS DE PROJEÇÃO MEDIDAS DO VÃO COM
TIPO
(VÃO) FOLGA
PORTAS 0,80x2,10 0,88c2,14 (no piso pronto)
PORTAS 0,60x2,10 0,68x2,14 (no piso pronto)
No caso do emprego de contra-marcos (é um contorno de madeira, especialmente
preparado para ser instalado no vão onde será instalada a esquadria), o vão deve ser
aumentado:
Largura: + 5cm
Altura: + 6cm

Folgas
Folga é o espaço existente entre a alvenaria em osso e o marco, e que posteriormente será
preenchido com argamassa – ou com espuma de poliuretano expansível.

Qual deve ser a folga ?


1. Se o enchimento da folga estiver previsto com argamassa, cujo custo é baixo, a
folga pode ser de até 2 cm em cada lado.
2. Uma folga de 2 cm facilita o trabalho de pedreiro no momento do enchimento
com argamassa.
3. Folgas menores dificultam o trabalho de preenchimento, podendo causar
infiltração de umidade.
4. Se porém o enchimento da folga estiver previsto com espuma de poliuretano
expansível, cujo custo é alto, a folga pode ser reduzida para 1 cm em cada lado,
desde que o vão de alvenaria seja requadrado com perfeição. Reduz o consumo
da espuma, e não dificulta o preenchimento, uma vez que o poliuretano se expande
e preenche todo o espaço.
5. Se a porta, interna ou externa, tiver soleira, a soleira é sempre considerada
embutida no piso, de modo que não modifica os critérios de medidas.

Ajustes fundamentais na colocação da esquadria da porta…

Calços de ajuste em baixo e em cima


Depois de bem fixa a esquadria, preencher os vãos com argamassa em toda a extensão e
largura para fixação e vedação.

– Após a argamassa seca, assentado o piso (nas áreas frias) e contrapiso (nas áreas
quentes) e após revestida a parede (no caso de existir azulejo), instala-se as portas;
– Ajustar possíveis imperfeições da porta com uma plaina;
– Verificar se a porta apresenta um empenamento (máximo de 3mm);

Fixação com espuma poliuretano (alternativa)


Em geral este sistema de fixação obedece ao mesmo ritual, de posicionar, nivelar,
aprumar, fixar com cunhas, etc, substituindo as operações com pregos e parafusos pela
injeção de espuma onde for possível.
– As superfícies em contato com a espuma devem ser previamente molhadas com água
para uma eficiente aderência da espuma.
Atenção (1): Como a expansão da espuma de poliuretano causa pressão de fora para
dentro, o marco tem que ser calçado por dentro para não “fechar”, impedindo o
funcionamento da esquadria.
Atenção (2): Em esquadrias de grandes dimensões, principalmente as esquadrias de
correr, é indispensável a fixação da cabeceira e do peitoril (ou soleira) com parafusos.
Vantagem 1: dispensa o uso de tacos.
Vantagem 2: no caso das portas internas, a espuma pode ser utilizada para enchimento
do vazio entre a alvenaria e o marco, permitindo a imediata instalação das guarnições e
sem os inconvenientes do enchimento com argamassa.
ESPUMA DE POLIURETANO: forma de fixação da esquadria após o reboco, não
recomendamos a fixação de caixilho para porta de abrir em giro e de correr com espuma
de poliuretano.

Procedimentos para uma boa instalação de janelas e portas externas


(pelo processo tradicional, com parafusos em buchas plásticas ou em tacos)
1o. passo: Colocar a esquadria na posição dentro do vão, respeitando o nivelamento da
cabeceira e do peitoril, o prumo das laterais do marco, e repartindo as folgas laterais.
– Tratando-se de porta, respeitar a cota do piso pronto, mesmo que este ainda não esteja
feito.
2o. passo: Firmar a esquadria por meio de cunhas contra a alvenaria, de modo que o
funcionamento possa ser testado antes da fixação definitiva. Somente após a certeza da
perfeição do funcionamento é que deve ser feita a fixação definitiva.
3o. passo: A fixação definitiva do marco deve ser por meio de parafusos de comprimentos
adequados em tacos previamente chumbados na alvenaria.
– Na ausência de tacos, utilizar buchas plásticas de 8 mm e parafusos.
– Em janelas ou portas com mais de 90 cm de largura, torna-se necessário fixar também
a cabeceira e o peitoril (ou soleira).
Em geral nestas situações não existem tacos, e a fixação recomendada é mediante
parafusos 6,1 x 90 ou 6,1 x 100 com buchas plásticas (8 mm).
– Nas esquadrias de correr, para fixação da cabeceira, remover os espelhos de acabamento
existentes, de modo que os parafusos de fixação possam ficar escondidos sob os espelhos.
Antes de recolocar os espelhos, remover os resíduos da furação que certamente caem
dentro dos trilhos.
– Em marcos com mais de 13 cm devem ser utilizados dois parafusos por ponto de
fixação.
Marcos com mais de 18 cm necessitam três parafusos por ponto de fixação.
4o. passo: Após a esquadria instalada, testar o funcionamento, movimentando-a diversas
vezes para ter absoluta certeza de que está perfeita e corretamente instalada.
Verificar se as ferragens (fechos, cremones, dobradiças, etc) estão em perfeito estado.
5o. passo: Fechar os furos dos parafusos de fixação que ficarem aparentes com tarugos
de madeira.
– Não confundir com os demais parafusos existentes na esquadria e que são
propositadamente aparentes para permitir desmontagem para manutenção.
6o. passo (em geral realizada pelos pedreiros da obra): Preencher o vazio entre o marco
e a alvenaria com argamassa.
– Esta operação é de extrema importância, pois são inúmeros os casos de infiltração de
água de chuva pela deficiência deste preenchimento.
– Cuidados especiais devem ser tomados para não manchar a madeira, caso esta ainda
não tenha recebido acabamento.
7o. passo: Colocar as guarnições internas. Normalmente as guarnições são fixadas com
prego diretamente no marco.
– Guarnições largas demais (de 8 cm em diante), precisam ser fixadas também na
alvenaria, sendo recomendado o uso de prego e tarugo de madeira na alvenaria.
Dicas importantes

Verificar o p rumo da parede, esquadro do vão, preparação das testas de parede que
receberão a espuma (os furos dos tijolos deverão estar fechados e a superfície limpa).
Não retire as travas que garantem o esquadro do conjunto antes da fixação completa do
batente.
Os limitadores das folgas também devem permanecer até o final da instalação.
A retirada antes da secagem completa da espuma pode causar empenamento das laterais
do batente e conseqüente mau funcionamento da porta.
É fundamental observar o nível do piso acabado para evitar ajustes na porta após a
fixação.
Conferir o sentido de abertura e cuidar para não montá-lo ao contrário.
Aplicar as cunhas de posicionamento em três pontos de cada lado, sempre na altura das
dobradiças.

Para o bom funcionamento e a durabilidade das esquadrias de madeira


– A instalação dos contra-marcos não é indispensável, mas é importante e cabe ao
proprietário decidir se quer ou não; pois protegem as esquadrias dos danos que podem ser
causados pelas demais atividades da construção e auxilia o construtor no correto preparo
do vão para receber a esquadria.
– A colocação das esquadrias, deve ser executada por pessoal qualificado para tal, sob
pena de comprometer o funcionamento das mesmas. Deve ser realizada
preferencialmente por pessoal da fábrica.
– A madeira deve receber, antes ou logo após a instalação das esquadrias, produto de
proteção, que lhe confira resistência á chuva e ao sol, a fim de evitar manchas e
empenamentos.
– Entre a primeira demão com finalidade de proteção, e a demão final de acabamento,
outras aplicações se farão necessárias, de acordo com o nível de exigência do proprietário
da obra e com o tempo que demorou a construção.
– Entre uma e outra demão, a superfície tem que ser novamente lixada.
– Por ocasião da pintura, deve-se ter o cuidado para não pintar as ferragens, os trilhos, as
borrachas e outros acessórios de vedação.
– Por ocasião da colocação de vidros, utilizar preferencialmente silicone, a fim de evitar
infiltrações de água e possíveis vibrações.
– Na limpeza das esquadrias, não fazer uso de produtos químicos, tais como, soda, ácidos
e solventes que possam danificar a madeira e ou as ferragens.
– Nos cilindros das fechaduras, utilizar somente grafite em pó para sua lubrificação.
– Manter limpos os trilhos, caneletas e canais de escoamento de água.

Materiais que podem auxiliar o carpinteiro na execução dos seus serviços.


Como exemplo temos a espuma expansiva e os materiais derivados da madeira,
conforme descritos abaixo:
a) Espuma expansiva: O Cascola Espuma Expansiva é um selante e adesivo
monocomponente à base de poliuretano. Depois de seco, o Cascola Espuma
Expansiva é inodoro, preenche, veda e isola de maneira durável, manten
b) do suas propriedades físicas inalteradas ao tempo e aos agentes climáticos,
podendo ser cortado, lixado e pintado para dar acabamento. O Cascola
Espuma Expansiva é indicado para preencher espaços de aparelhos de ar-
condicionado, fixar batentes de portas e janelas, realizar o isolamento
térmico e acústico de paredes, selar tubulações, entre outras aplicações
Materiais derivados da madeira:
Os folheados consistem, basicamente, em folhas de madeira natural, muito finas.
Estas folhas são obtidas de toros de madeira de várias espécies, através de máquinas
próprias.
Estes materiais destinam-se ao fabrico e revestimento de mobiliário e à indústria de
contraplacados.
Contraplacados são o produto obtido pela colagem de folhas finas de madeira umas
sobre as outras.
O número de folhas é impar e estas são sobrepostas som a fibra cruzada, sendo em
seguida coladas e depois prensadas.
Estas placas são mais baratas que a madeira maciça, aplicam-se na fabricação de
mobiliário, portas e ainda para forrar tectos e paredes.
Os aglomerados de madeira são constituídos por fibras ou partículas de madeira,
prensadas juntamente com resina sintética a uma temperatura de cerca de 200º C.
As placas de aglomerado podem ser revestidas na sua superfície com folha de madeira.
O aglomerado é muito utilizado em móveis, revestimentos de tectos, paredes e
divisórias.
O cartão prensado (tipo plátex) tem normalmente cor castanha e com espessuras que
variam entre 2mm e 4mm.
Este material resulta da ligação das fibras celulósicas com resinas sintéticas. É utilizado
em revestimentos e tem pouca durabilidade.

Cuidados que o carpinteiro deve ter no armazenamento das madeiras a serem


utilizados na obra.
Devem ser guardados em local seco e protegido contra intempéries, o material deve ser
identificado de acordo com o seu uso. Isso evita eu a madeira adquirida para um uso
especifico seja utilizada indevidamente em outro local.
Tábuas Corridas
Essas madeiras precisam ser compradas com um mínimo de três a quatro meses de
antecedência, pois precisam secar. Enquanto ocorre a secagem, você pode reparar que a
madeira se contrai no tamanho e no comprimento.

No assentamento da tábua, ela poderá se contrair, dando origem posteriormente a gretas


entre uma e outra.

O armazenamento deverá ser feito em lugar seco e coberto, permanecendo lá de três a


quatro meses para que possa secar e se contrair.

Madeira para telhado


A madeira para telhado deve ser estocada em lugares secos e de modo que possa ficar
empilhada em números baixos e sempre na horizontal, para não empenar.

Após a secagem, a madeira já pode ser usada, pois a dilatação necessária que iria obter
com o tempo já foi concluída. Assim, você não corre o risco de a dilatação quebrar
telhas e até mesmo entortar o telhado.

Portas e Janelas
Ao comprar portas e janelas de madeira, procure sempre material de boa qualidade.
Estoque sempre em locais seguros e protegidos da chuva.

A sugestão para estocar materiais de madeira sempre é bom procurar onde possam ficar
na horizontal ou na vertical e sem peso em cima, a fim de conservar todo o material do
empeno.
Forma de Madeira

Formas para Vigas

Consiste em três painéis, sendo dois laterais e um no fundo da forma. Estes painéis
podem ser feitos com madeira compensada, presas por sarrafos (gravatas, colocadas
verticalmente e espassadas de 30 a 40 cm, são escoradas com pontaletes espaçados
de 80 a 100 cm, que recebem na parte superior uma travessa horizontal. Ver desenho
anexo.

Formas para Pilar

Assim como as da viga, as formas dos pilares são compostas de painéis e gravatas.
O número de painéis depende do número de lados do pilar. O espaçamento das
gravatas também é de 30 a 40 cm (depende do tipo de madeira utilizada, sendo ainda
diferente quando especificada no projeto).

No escoramento dos pilares a grande preocupação é com o contraventamento, já


que o peso é descarregado numa base que não está preparada para recebê-lo. O
contraventamento são escoras colocadas nas laterais dos pilares para evitar que estes
saiam do prumo.

O colarinho feito no sarrafo, é colocado nos extremos superior e inferior do pilar do


lado de fora, para que o pilar fique na posição desejada. Ver desenho anexo.

Formas para Laje

Considera-se um painel de madeira feito com tábuas ou madeira compensada e


apoiada sobre um vigamento de guias afastadas de 50 cm. Esse vigamento é paralelo
ao menor lado da laje e apóia-se em vigas mestras afastadas de 100 a 140 cm, apoiadas
sobre os pontaletes e estes colocados a uma distância de 80 a 100 cm. Ver desenho
anexo.

Levantamento de Quantitativo de Madeira

Para se saber a quantidade de madeira compensada ou tábuas que se gastará na


execução da forma, basta calcular a área da superfície da estrutura que estará em
contato com a forma.

Exemplo: Seja uma viga direta V1 – 20/40 com comprimento L = 510 cm e um pilar P1
– 20 x 20 com comprimento L = 280 cm. Calcular o quantitativo de madeira.

A retirada das formas sem choque, deve sempre obedecer a ordem e os prazos
mínimos abaixo indicados, referindo-se a primeira coluna ao cimento Portland comum e
a segunda ao cimento de Alta Resistência Inicial (ARI).
Referências Bibliográficas:

http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142ED4E86CE4DCB/NR-
18%20%28atualizada%202013%29%20%28sem%2024%20meses%29.pdf

http://www.ct.ceci-br.org/ceci/pesquisa/estudos/oficios-tradicionais/carpintaria-a-
marcenaria.html

http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/esquadrias-portas-janelas/4/

http://pt.wikihow.com/Instalar-Rodap%C3%A9s

http://stnecas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1489956010

http://casadamadeiradecaratinga.webnode.com.br/products/espuma-expansiva/

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_tr
ab/madeira.htm

http://pt.wikihow.com/Instalar-uma-Porta

http://www.cec.com.br/dicas-construcao-armazenamento-de-materiais?id=88

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