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Caderno de Exercícios
João C. Bastos
2014/15
Esta compilação de exercícios de aplicação adicionais visa propor ao estudante novos desafios que lhe
permita aprofundar os conhecimentos adquiridos assim como proporcionar-lhe uma perspetiva tão
alargada quanto possível dos assuntos tratados, um pouco para além da mais ou menos óbvia
utilização das fórmulas derivadas na teoria.
Os problemas aqui propostos são em geral problemas clássicos, eventualmente com pequenas
alterações ou adaptações, que podem ser encontrados na generalidade da bibliografia sobre Cálculo e
Geometria Analítica, em particular:
- Calculus, Anton H., I. Bivens, S. Davis, 7ª ed., John Wiley and Sons, 2002;
- Advanced Calculus with Applications, DeLillo N., Mcmillan Publish. Co., 1982;
- Calculus with Analytic Geometry, Test Bank, Anton H., 5ª ed., John Wiley and Sons, 1995;
- Calculus with Analytic Geometry, Larson, R., R. Hostetler, B. Edwards, Mc Graw-Hill, 2006;
- Calculus with Analytic Geometry, Edwards C., D. Penney, Prentice Hall, 1990.
- Calculus Multivariable, W. McCallum et al., John Wiley and Sons (6ª ed.), 2013.
Assinalam-se com * (difícil) e ** (muito difícil) os exercícios de nível de dificuldade superior e que
constituem maiores desafios colocados aos estudantes na aplicação dos conhecimentos adquiridos.
FEUP – MIEQ – AM II 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II Índice
7. COORDENADAS POLARES E CURVAS PARAMÉTRICAS NO PLANO
7.1. Coordenadas polares no plano
7.2. Curvas paramétricas no plano
Caderno de Exercícios Índice 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 7. Coordenadas Polares e Curvas Paramétricas no Plano
7.1. Coordenadas Polares.
3. Represente graficamente:
3θ
a) r = 2 cos ;
2
1
b) r = .
1 + cosθ
5. Mostre que o gráfico da curva polar r = 2a senθ + 2bcosθ é uma circunferência. Determine o seu
centro e raio.
6. Verifique que o gráfico da curva polar r = f (θ − φ ) se obtém do gráfico da curva polar r = f (θ ) por
Caderno de Exercícios 7.1 Coordenadas Polares 7.1 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 7. Coordenadas Polares e Curvas Paramétricas no Plano
8. Determine qual o valor máximo de y sobre:
a) O cardioide r = 2(1 + cosθ);
b) A lemniscata r2 = 8cos2θ .
10.* Mostre, usando argumentos algébricos e/ou geométricos, que a distância entre dois pontos
(r1, θ1) e (r2, θ2) em coordenadas polares é dada por r12 + r22 − 2 r1r2 cos (θ 2 − θ1 ) .
11. Determine:
a) A área interior a r = a(1 + cosθ) e exterior a r = a cos θ , (a > 0) ;
b) A área interior comum a r = a – b senθ e a r = – a + b sen θ (a > b > 0) ;
c) A área de cada uma das 7 regiões em que se encontra dividida a área interior delimitada pelas
três circunferências r = 2a cosθ, r = 2a senθ e r = a, (a > 0) ;
d) Determine a área delimitada pela curva polar r = a cosnθ, (a > 0) (nota: será necessário
distinguir entre n par e n ímpar).
−1
Caderno de Exercícios 7.1 Coordenadas Polares 7.1 3
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 7. Coordenadas Polares e Curvas Paramétricas no Plano
7.2. Curvas Paramétricas no Plano
1. Represente graficamente cada uma das seguintes curvas no plano, indicando a sua orientação,
obtenha as respetivas equações cartesianas e identifique-as:
a) x =3 + 2 cos t, y = 2 + 5 sen t, 0 ≤ t ≤ 2π ;
b) x =2 + 2 sec t, y = 3 + 5 tg t, 0 ≤ t ≤ 2π ;
c) x = sen3θ, y = 4 cos3θ , 0 ≤ θ ≤ 2π ;
1 1
d) x = t − , y = t + , t ∈ ℝ ;
t t
e x − e− x
e) x = cosh(t), y = senh(t), t ∈ ℝ (nota: o seno hiperbólico, senh(x) = , e o cosseno
2
−x
hiperbólico, cosh(x) = e + e ).
x
2
2. Obtenha duas parametrizações alternativas para as seguintes curvas:
1
1
2
c)
1
a) −2 −1 1
−1 1
2
1 2 3 −1
3
b)
2 1
2
e) f)
ramo de
d) 1 1 1
parábola ramo de
−1 elíptica
−1 1 2
−1 −1 1 −2
Caderno de Exercícios 7.2. Curvas Paramétricas no Plano 7.2. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 7. Coordenadas Polares e Curvas Paramétricas no Plano
4. Obtenha as equações paramétricas das seguintes curvas:
2t
y= , –∞ < t < ∞ parametrizam a circunferência
1+ t2
com exceção do ponto (–1, 0).
a −b a −b
x = (a – b) cos t + b cos t ; y = (a – b) sen t – b sen t
b b
a) Mostre que, se b = a/4, as equações paramétricas do hipocicloide (que assim é de quatro
cúspides ou extremidades, e por isso se designa de astroide) se simplificam para x = a cos3t e
y = a sen3t ;
Caderno de Exercícios 7.2. Curvas Paramétricas no Plano 7.2. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 7. Coordenadas Polares e Curvas Paramétricas no Plano
6.* Considere a tangente ao astroide no ponto P(x, y) esquematizada na
figura. Mostre que o segmento dessa tangente compreendido entre P
os eixos coordenados tem sempre o mesmo comprimento,
independentemente da posição de P(x, y). O
x = x(t )
7. Mostre que, se as equações paramétricas definem y(x), então a 2ª derivada de y em
y = y(t )
d 2 y dx dy d 2 x
−
d2y dt 2 dt dt dt 2
ordem x é dada por = . Aplique este resultado ao caso de
dx 2 dx
3
dt
x = 2t 3 + 2
.
y = 3t 2 + 1
2
x2 y
8. a) Use uma parametrização da elipse + = 1 para determinar a área por si delimitada;
a 2 b2
b) Determine também o volume do elipsoide gerado pela revolução da elipse em torno de Ox.
9. Determine o perímetro, S, e o volume gerado por rotação sobre Ox, Vx, do cardioide
r = (1 + cosθ).
Caderno de Exercícios 7.2. Curvas Paramétricas no Plano 7.2. 3
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 8. Curvas e Superfícies no Espaço. Funções Vetoriais
8.1 – Superfícies no Espaço a 3 Dimensões
1. Discuta de que superfície se trata (nomeie e esboce) o gráfico das seguintes equações conforme
a) x2 + y2 + bz2 = a2;
b) x2 + ay2 + bz2 = 1;
c) x2 + ay2 + bz2 = 0.
2. Os gráficos das seguintes equações são superfícies de revolução. Determine qual a curva que lhe
deu origem e sobre que eixo é feita a rotação. Em cada caso, nomeie e esboce o gráfico:
a) y = x2 + z2;
b) 9x2 + 4y2 + 9z2 = 36;
c) z = 4 – x2 – y2;
d) x2 + (y – b)2 + z2 = a2.
x2 y 2 z2
i) + + = 1; ii) 15x2 – 4y2 + 15z2 = – 4; iii) 4x2 – y2 + 4z2 = 4;
9 16 9
z
z
y
x
x y y
x
a) b) c)
z
z z
x y
y
x y
x
d) e) f)
Caderno de Exercícios 8.1. Superfícies no Espaço a 3 Dimensões 8.1. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 8. Curvas e Superfícies no Espaço. Funções Vetoriais
4. Faça corresponder o gráfico com a equação:
1 2
− y2
i) z = 2 + x2 + y2; ii) z = ; iii) z = − e − x ;
x +y
2 2
iv) z = xye (x
2
+ y2 ); v) z = cos x 2 + y 2 ; vi) z =
(
sen x 2 + y 2 ).
x +y
2 2
z
z z
y y
x
a)
b) c)
x
z
z z x y
e) f)
x
y
d)
y x
y
x
5. Determine um plano cuja interseção com o gráfico de z = 4x2 – y2 + 1 seja:
a) Uma parábola de concavidade virada para “cima” (para Oz+);
b) Uma parábola de concavidade virada para “baixo”;
c) Um par de retas concorrentes;
6. Determine a função cuja interseção com o plano Oxz é uma parábola e com o plano Oyz é uma
reta.
7. Suponha que conhece o gráfico de z = f ( x, y ) . Refira por palavras que transformação sofre este
b) z = f ( x, y + 5) ;
c) z = f ( x , y ) ;
d) z = f ( x , y ) .
8. No espaço 3D, x = 2 é:
a) Um ponto;
b) Uma reta;
c) Um plano;
d) Não está definido.
Caderno de Exercícios 8.1. Superfícies no Espaço a 3 Dimensões 8.1. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 8. Curvas e Superfícies no Espaço. Funções Vetoriais
8.2 – Coordenadas Cilíndricas e Esféricas
3. Use coordenadas cartesianas, cilíndricas ou esféricas para as seguintes superfícies de modo a que
se tenha a equação na forma coordenada = constante:
z z
z 1
z
2 1
x y
y x
x y y
x
4. Obtenha uma equação em coordenadas cartesianas para cada uma das seguintes equações em
coordenadas cilíndricas e esféricas, descreva e esboce o gráfico:
d) r = z/2; e) tg φ = 2; f) ρ2 – 3ρ + 2 = 0.
Caderno de Exercícios 8.2. Coordenadas Cilíndricas e Esféricas 8.2. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 8. Curvas e Superfícies no Espaço. Funções Vetoriais
8.3 – Representação Analítica de Curvas no Espaço a Três Dimensões
1. Usando o parâmetro indicado em cada caso, obtenha as equações paramétricas da interseção das
superfícies dadas e esboce essas curvas:
a) z = x2 + y2 ∩ x + y = 0, com x = t;
b) x2 + y2= 4 ∩ z = x2, com x = 2 sen t;
c) 4x2 +4y2+ z2 = 16 ∩ x = z2, com z = t;
d) x2 + y2+ z2 = 4 ∩ x + z = 2, com x = 1 + sen t;
e) x2 + y2+ z2 = 16 ∩ x y = 4, com x = t (1º octante) ;
f) x2 + z2 = 4 ∩ y2 + z2 = 4, com x = t (1º octante).
x = t x = cos(π t ) x = t x = t
a) y = 2t ; b) y = sen(π t) –1 ≤ t ≤ 1; c) y = t d) y = ln t .
2
;
z = t
2
z = t z = e z = 2t/ 3
2 0.75t
z z
y
x
y
i) ii) x
z z
y x y
iii) x iv)
x2 y 2 z 2
4. Considere a curva no espaço definida pela interseção entre o elipsoide + + =1, z ≥ 0
4 16 4
com o plano y = 4 – 2x:
a) Obtenha as equações das projeções da curva sobre os vários planos coordenados e esboce
estas curvas;
b) Confirme o resultado da alínea anterior a partir das equações paramétricas da curva (use como
parâmetro x = t.
Caderno de Exercícios 8.3. Representação Analítica de Curvas no Espaço a Três Dimensões 8.3
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 8. Curvas e Superfícies no Espaço. Funções Vetoriais
8.4. Funções Vetoriais
r r
c) r (t ) = 2 cos t, 2 sen t em ( 2 , 2 ); d) r (t ) = 3 cos t, 2 sen t em (3, 0).
r r
a) r (t ) = t, t, 9 − t 2 ; b) r (t ) = t 2 ,t, t t ;
r r
c) r (t ) = 4t, 3 cos t, 3 sen t ; d) r (t ) = e t cos t, e t sen t, e t .
3. O que se pode dizer sobre a velocidade escalar de um móvel se o ângulo entre o vetor velocidade
e o vetor aceleração for:
4. Pode mostrar-se que, desprezando a resistência do ar, o vetor posição da trajetória de um objeto
lançado de uma altura h, com uma velocidade escalar v0 e um ângulo θ (com a parte positiva do
r
eixo Ox), é r (t ) = (v0 cos θ ) t, h + (v0 sen θ ) t − 1 g t 2 (onde g é a aceleração da gravidade).
2
Mostre que:
1 2 v sen θ
a) A altura máxima atingida é hmax = h + v0 sen 2θ ao fim do tempo t = 0 ;
2 g
v senθ 2 gh
;
t= 0 1+ 1+
g v0 sen2 θ
2
c) Obtenha a equação cartesiana daquela função vetorial posição de trajetória e verifique que se
g sec2 θ
obtém y = h + (tg θ) x − x2. Use esta relação para confirmar os resultados das alíneas
2v02
anteriores;
Caderno de Exercícios 8.4. Funções Vetoriais 8.4. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 8. Curvas e Superfícies no Espaço. Funções Vetoriais
d) Determine a altura máxima e o alcance máximo que um projétil atinge se lançado desde uma
altura de 1m, com um ângulo de 45° com uma velocidade escalar de 100m/s.
r
5. O vetor posição de um móvel sobre uma trajetória circular de raio c é r (t ) = c cos wt, c sen wt
dθ
onde w é a velocidade angular, w = , aqui considerada constante.
dt
r
a) Determine o vetor velocidade e mostre que é normal a r (t) ;
b) Determine o vetor aceleração é mostre que aponta para o centro da trajetória e que o seu
módulo é cw2.
6.* Um automóvel pesa P kg e percorre uma trajetória circular de raio a m (metros) a uma velocidade
de v km/h. Mostre que:
a) Se a estrada for nivelada (perfeitamente horizontal), a força (de atrito), F, exercida entre os
P v2 r r
pneus e a estrada para que o veículo não derrape é F = (nota: F = m a ; O peso, P,
(3.6)
2
ag
é a força exercida por um corpo sobre a superfície terrestre, ou seja, P = mg, donde m = P/g);
b) O relevé da estrada de modo a que não se verifique nenhuma força de atrito lateral sobre os
v2
pneus do veículo é θ = arctg (sendo θ o ângulo que a estrada deve fazer com a
(3.6)2 ag
horizontal).
Caderno de Exercícios 8.4. Funções Vetoriais 8.4. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 9. Introdução a Funções de Várias Variáveis
9.1. Funções de Duas Variáveis
x 2 + 2 xy 2 + y 2 x 2 + 2 xy 2 + y 2
, ( x, y ) ≠ (0 , 0 ) , ( x, y ) ≠ (0 , 0)
a) f ( x, y ) = x2 + y 2 ; b) f ( x, y ) = x2 + y 2
0, ( x, y ) = (0, 0) 1, ( x, y ) = (0 , 0)
.
2. Use coordenadas polares para calcular os limites quando (x, y) → (0, 0):
x3 + y 3 sen x2 + y 2
a) lim ; b) lim ;
( x,y )→( 0 ,0) x 2 + y 2 ( x,y )→ (0 ,0) x2 + y 2
c) lim (
( x,y )→ ( 0 ,0)
)
x 2 + y 2 ln ( x 2 + y 2 ) ; d) lim
( x,y )→ (0 ,0)
1−
cos( x 2 + y 2 )
x2 + y 2
.
funções:
a) f ( x, y ) = x2 – 4y; b) f ( x, y ) = x2 + sen y; c) f ( x, y ) = y (y + 1).
5. O perfil de temperaturas (em °C) numa placa circular de 10m de diâmetro é dada por
T(x, y) = 600 – 0.75x2 – 0.75y2. Esboce algumas curvas isotérmicas.
x
d) f ( x, y ) = ; e) f ( x, y ) = xy ; f) f ( x, y ) = y cosec x.
x + y2
2
b) f ( x, y, z) = 36 − x 2 − 9 y 2 + 4 z 2 .
b) f ( x, y, z) = z2 – x2 – 2y;
c) f ( x, y, z) = z2 + x2 – 2y;
d) f ( x, y, z) = z + x2 + 2y2.
4. Calcule os seguintes limites de funções de três variáveis, ou mostre que não existem:
xy + xz + yz
a) lim ;
( x, y, z ) → ( 0 ,0 ,0 ) x2 + y2 + z 2
xy + xz 2 + yz 2
b) lim ;
( x, y, z ) → ( 0 ,0 ,0 ) x2 + y 2 + z 2
x2 + y2 + z 2
c) lim arctg .
( x, y, z ) → ( 0 ,0 ,0 ) x2 + y2 + z 2
Caderno de Exercícios 9.2. Funções de Três Variáveis 9.2. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.1. Derivadas Parciais
∂P kg
e o volume (em m3), então tem unidades 2 4 ;
∂V s m
∂f ∂f
b) Para f ( x, y) , tem as mesmas unidades que ;
∂x ∂y
∂f
c) A derivada parcial não está definida nos casos em que y não aparece explicitamente na
∂y
d) Seja P = f (n, c) o preço (em €) de um automóvel usado com n quilómetros e c o seu custo
∂P ∂P
quando novo. Então e têm o mesmo sinal.
∂n ∂c
2. Obtenha uma estimativa de f x (2,6) com base nas curvas de nível de f ( x, y) representadas na
figura junta.
y 8 16
14
12
6
10
4
8
6
4
2
2 4 6 8 x 10
por ordem decrescente os seguintes valores: fx(3, 2), fx(1, 2), fy(3, 2), fy(1, 2), 0.
z
y
x
Caderno de Exercícios 10.1. Derivadas Parciais 10.1. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
4. A temperatura (em °C) no ponto (x, y) de uma placa metálica plana é dada pela função
T(x, y) = x3 + 2y2 + x. Determine a taxa de variação da temperatura quando, a partir do ponto
(1, 2), se move:
a) Para a direita numa direção paralela ao eixo Ox;
b) Para cima, numa direção paralela ao eixo Oy;
c) Esboce T(x, y) na vizinhança de (1, 2).
1/ n
n
a) y = cos(x1 + 2x2 + … + nxn); ∑
b) y = xk .
k =1
9. Seja f ( x, y, z) = yex + x ln z. Verifique que fxz = fzx e que fzzx = fzxz = fxzz. Diga também como
10. Mostre que, sendo u(x, y) e v(x, y) funções que satisfazem as equações de Cauchy-Riemann, isto
Caderno de Exercícios 10.1. Derivadas Parciais 10.1. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.2. Diferencial de Funções de Várias Variáveis
1. Em cada caso, verifique que a aproximação linear local no ponto indicado é a apresentada:
2x +1
a) ex sen y ≈ y em (0, 0); b) ≈ 1 + 2x – y em (0, 0);
y +1
2x 2x − y − z + 2
c) ≈ em (1, 1, 1).
y+z 2
x2 y2 z2
2. Mostre que a equação do plano tangente ao elipsoide + + = 1 no ponto P0(x0, y0, z0),
a2 b2 c2
3. Numa placa metálica aquecida de modo desigual, T(x, y) representa a temperatura no ponto
(x, y). Se T(2, 1) = 135, Tx(2, 1) = 16 e Ty(2, 1) = – 15, estime a temperatura em (2.04, 0.97).
4. Mostre que qualquer plano tangente ao cone z2 = a(x2 + y2) no ponto P0(x0, y0, z0) que não seja
o vértice, passa pelo vértice.
5. Suponha que f ( x, y, z) é diferenciável no ponto (2, 1, –2) com f (2,1,−2) = 0, fx(2, 1, –2) = –1,
6. A lei dos gases perfeitos estabelece que a pressão, P, o volume, V, e a temperatura, T, de um gás
perfeito estão relacionados de acordo com PV = RT, onde R é uma constante. Estime a variação
percentual da pressão quando a temperatura do gás aumenta de 3% e o volume também
incrementado de 5%.
7. A equação de estado de van der Waals relaciona a pressão, P, com o volume, V, a temperatura,
T, de uma certa quantidade, n, de um gás:
2
P + n 2a (V − b) = nRT
V
Para a, b, n e R constantes, determine uma aproximação linear que lhe permita determinar a
variação de pressão, ∆P = P – P0, que resulta de uma variação de temperatura, ∆T = T – T0, e de
uma variação de volume, ∆V = V – V0.
Caderno de Exercícios 10.2. Diferencial de Funções de Várias Variáveis 10.2. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
9. O período de um pêndulo (o tempo que decorre entre duas passagens sucessivas pela mesma
da gravidade, g, num certo local. Determine o erro relativo máximo que pode afetar o resultado
deste cálculo se o erro do valor medido para o período, T, e para o comprimento, L, for de 1% e
0.5%, respetivamente.
10. Um fluido atravessa um tubo de 1 m de comprimento com um raio r = 0.005 ± 0.00025 m sob
uma pressão p = 105 ± 1000 Pa, a um caudal volúmico v = 0.625 × 10−9 m3/s. Estime o erro máximo
π p r4
que se comete ao calcular a viscosidade, η, do fluido através da equação v = .
8η
b) Se duas funções f e g têm o mesmo diferencial em qualquer ponto (x, y) do seu domínio, então
f = g;
c) df = 0 ⇔ f = const;
d) Fazendo zoom para suficientemente perto do ponto (a, b) no diagrama com as curvas de nível
de f, as curvas de nível serão exatamente paralelas e igualmente separadas.
Caderno de Exercícios 10.2. Diferencial de Funções de Várias Variáveis 10.2. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.3. Derivação de Funções Compostas de Duas ou mais Variáveis
1. Em cada caso, use a regra de derivação em cadeia (ou regra de derivação de funções compostas)
para calcular as derivadas da variável dependente em ordem a todas as variáveis independentes:
ye y
a) Se w = w(x, y) com y = y(x). Aplique na situação em que w = e y = sen x;
x
b) Se w = w(y, z) com y = y(x) e z = z(x). Aplique na situação em que w = z cos y onde y = sen
2
x e z = ex ;
x− y
c) Se w = w(x, y), com x(u, v) e y(u, v). Aplique em w = , se x = uv e y = u/v;
x+ y
x− y x+ y
d) Se w = w(u, v, x, y), com x(u, v) e y(u, v). Aplique em w =u +v , se x = uv e y = u/v;
x+ y x− y
e) Se w = w(x1, x2, …, xn, y1, y2, …, ym), com cada um dos yi = yi(x1, …, xn).
Verifique que todos os casos possíveis de funções compostas são apenas casos particulares
1/ n 1/ m
n m
desta situação mais geral. Aplique para o caso de w
∑
= xk
∑ yj
se
k =1 j =1
d 2w d dw ∂ ∂ dx ∂ dy dw
nota: verifique que = = + + ;
dt 2 dt dt ∂t ∂x dt ∂y dt dt
Caderno de Exercícios 10.3. Derivação de Funções Compostas de Duas ou mais Variáveis 10.3. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
d 2w
b) Calcule para w = xy, com x = t2 e y = t + 1 de 3 maneiras diferentes: i) por
dt 2
dw
substituição de x(t) e y(t) em w; ii) Derivando em ordem a t ; iii) Usando a expressão
dt
∂2w ∂2w
5.* Derive a expressão que lhe permite calcular e no caso em que w = w(x, y), onde
∂u 2 ∂v2
Caderno de Exercícios 10.3. Derivação de Funções Compostas de Duas ou mais Variáveis 10.3. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.4. Derivação de Integrais em Ordem a um Parâmetro
∫ ∫
1 − xy 2 1
a) f(x) = e dy ; b) f(x) = 1 + xy3 dy .
y y
1 1
∫
1 d 2 J 0 ( x) 1 dJ 0 ( x)
2. **
Se J0(x) = cos ( x sen φ ) dφ , mostre que + + J 0 ( x) = 0 .
π dx 2 x dx
0
∞
π
∫
2
3.*
Sabendo que e− x dx = , mostre, por derivação em ordem a α, que:
2
0
∞
π
∫ e− x cos (α x) dx = e−α
2 2
/4
.
2
0
x /(2 kt )
∂ 2C ∂C
∫
2
4.*
Mostre que C = e−u du satisfaz a equação às derivadas parciais k = .
∂x 2 ∂t
0
x x
d 3 −y
5. Mostre que
dx ∫
e − y ( x − y )3 / 2 dy =
1
2
e ∫
x − y dy , para x > 0.
1
Caderno de Exercícios 10.4. Derivação de Integrais em Ordem a um Parâmetro 10.4. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.5. Funções Implícitas e a sua Derivação
1.* Considere que a equação F(x, y) = 0 define implicitamente y(x) num certo domínio. Determine a
d2 y
expressão que lhe permite calcular 2
. Aplique para o caso de x2 + 3xy + y2 – 2x + y = 5.
dx
∂z ∂z ∂2 z ∂2 z
a) e ; b) e ;
∂x ∂y ∂x2 ∂y2
F ( x, y, z) = 0
3.* Considere que as equações simultâneas definem implicitamente, por exemplo, y(x)
G ( x, y, z) = 0
e z(x) (alternativamente, pode considerar que definem x(y) e z(y), ou ainda x(z) e y(z)).
dy dz
a) Por derivação implícita, encontre as expressões que lhe permitem calcular e
dx dx
dx
(alternativamente, encontre as expressões que lhe permitem calcular dx e dz , ou ainda
dy dy dz
dy
e );
dz
x 2 + y 2 + z 2 = 4
b) Aplique no caso de e interprete geometricamente o problema.
x 2 − y 2 + 2 z 2 = 0
4.* Seja k uma constante positiva e considere o plano tangente à superfície xyz = k num ponto do
primeiro octante. Mostre que o tetraedro definido por este plano tangente e os planos
coordenados tem volume constante, independente do ponto de tangência. Qual é esse volume?
(nota: volume do tetraedro V = 1/3Abh, onde Ab é a área da base e h a altura).
Caderno de Exercícios 10.5. Funções Implícitas e sua Derivação 10.5. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.6. Máximos e Mínimos de Funções de Duas ou mais Variáveis
1. Mostre que entre todos os paralelogramos de perímetro L, o quadrado de lado L/4 é o que tem
área máxima (nota: a área do paralelogramo é dada por A= absenα , onde a e b são os
comprimentos de dois lados adjacentes, e α o ângulo por eles formado).
2. Uma caixa retangular com 18 l, aberta no topo, deve ser construída com diferentes materiais com
diferentes custos: Para a base o material custa 3 c€/cm2, para a frente 2 c€/cm2, e para os lados e
parte posterior 1 c€/cm2. Determine as dimensões da caixa de modo a que o custo seja mínimo.
3. Se uma caixa retangular sem tampa deve ter um volume fixo V, que dimensões relativas
minimizam a área das suas faces.
4. Uma caixa retangular tem três faces sobre os planos coordenados e um vértice sobre o plano
ax + by + cz = 1. Calcule o volume da maior caixa com estas características.
5. Determine as dimensões da caixa retangular de maior volume que pode ser circunscrita no
elipsoide 4x2 + 9y2 + 16z2 = 144.
x2 y2 z2
6. Generalize o resultado do problema anterior para o elipsoide + + =1.
a2 b2 c2
x = t x = 2s
8. Mostre que o quadrado da distância entre as curvas no espaço y = t + 1 e y = s − 1 tem um
z = 2t z = s + 1
único ponto crítico e é um ponto de mínimo.
a) f ( x, y) = xey – x2 – ey, na região retangular de vértices (0, 0), (0, 1), (2, 1) e (2, 0);
das áreas destes quadrados, mostre que tem um único ponto crítico e é um mínimo local.
Verifique que, no entanto, será possível maximizar aquela área total. Explique esta situação.
Caderno de Exercícios 10.6. Máximos e Mínimos de Funções de Duas ou mais Variáveis 10.6. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
12.* O designado método dos mínimos quadrados consiste em ajustar um modelo matemático a um
conjunto de dados experimentais por minimização dos resíduos, isto é, as diferenças entre os
valores calculados pelo modelo matemático e os valores experimentais. Por exemplo, se tivermos
um conjunto de n pares de valores experimentais, (yi, xi), i = 1, n, e se o modelo for linear,
y = a1 x + a0, então designa-se de resíduo, ri, a diferença entre o valor tabelado, yi, e o valor
calculado, y = a1 xi + a0 , ou seja, ri = a1 xi + a0 – yi. Assim, pelo método dos mínimos quadrados,
a melhor reta que ajusta os pontos experimentais é aquela que minimiza a soma do quadrado dos
n
resíduos, SQR(a0, a1)= ∑ (a1xi + a0 − yi )2 .
i =1
a) Mostre que os parâmetros da reta (declive e ordenada na origem), a0, a1, que melhor ajusta os
n pares de pontos (yi, xi), i = 1, n, devem satisfazer as condições:
n n n
∑
i =1 ∑
xi2 a1 + xi a0 = xi yi ∑
i =1 i =1
n ;
n
∑
xi a1 + n a0 = yi ∑
i =1 i =1
c) Use estas expressões para determinar a reta que melhor ajusta os valores abaixo tabelados.
Represente graficamente os pontos e a reta para aferir da qualidade do ajuste.
Caderno de Exercícios 10.6. Máximos e Mínimos de Funções de Duas ou mais Variáveis 10.6. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.7. Derivada Direcional e Gradiente
r r r r 4r 3r
no ponto (1, 0) na direção de v = 4i + 3 j foi: Dur f (1,0) = ∇f (1,0) • u = i + j.
5 5
Como sabe, de imediato, que a resposta está errada? Qual a resposta correta?
r r r
2. a) Determine Q que dista 0.1 de P = (0, 0) na direção de v = −i + 3 j ;
r r r
b) Use P e Q para estimar a derivada direcional de f ( x, y) = x + y2 na direção de v = −i + 3 j ;
c) Qual é o valor exato da derivada direcional referida em b).
x r
5. Seja f ( x, y) = . Encontre o vetor u na direção do qual Dur f (2, 3) = 0 .
x+ y
a) f ( x, y) = 4x – 2y + 3, P = (1, 2);
8. Determine o vetor unitário normal à curva de nível de f ( x, y) =4 x2y, no ponto P = (1, –2).
9. Determine o vetor unitário na direção do qual f decresce mais rapidamente no ponto P e qual a
taxa de variação de f nessa direção:
Caderno de Exercícios 10.7. Derivada Direcional e Gradiente 10.7. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10. Um caminhante encontra-se no ponto (–100, –100, 430) duma montanha cuja altitude é dada por
z = 500 – 0.003x2 –0.004y2 (todas as dimensões em m):
a) Suponha que pretende deslocar-se na direção Este (direção positiva do eixo do Ox). Nesse
instante, qual é o ângulo de inclinação da sua trajetória?
b) Repita a alínea anterior para o caso de se deslocar na direção Norte (para Oy+);
c) Em que direção(ões) o ângulo de subida/descida é 45°?
r
b) A derivada direcional Dur f é paralela a u ;
r
c) Se grad f (a, b) = i ⇒ f (a + 1, b) > f (a, b) ;
1
13. Se grad f = 2 xy + 1, x 2 + , f (0,0) = 1, qual é a função f ( x, y) ?
1+ y
∂ ∂
14. Mostre que o operador ∇ ≡ , tem as seguintes propriedades:
∂x ∂y
u v∇u − u∇v
a) ∇(uv) = u∇v + v∇u; b) ∇ = , onde u = u(x, y) e v = v(x, y).
v v2
15. Em ’45, Londres era atingida pelas bombas V-1 e V-2. Um matemático mapeia as ocorrências e
desenvolve modelos probabilísticos no sentido de prever onde será a próxima explosão. Certo dia
Caderno de Exercícios 10.7. Derivada Direcional e Gradiente 10.7. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
10.8. Máximos e/ou Mínimos com Restrições: Método dos Multiplicadores de Lagrange
a) x2 + y2 = 5;
3. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para resolver os seguintes problemas da Secção
10.6:
a) Problema 2; b) Problema 4; c) Problema 5; d) Problema 7.
x2 y2
4. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar a elipse + = 1 que passa
a2 b2
pelo ponto (4, 1) e tem área mínima (nota: a área da elipse é π ab).
x2 y2 z2
5. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar o elipsoide + + = 1 que
a2 b2 c2
4
passa pelo ponto (1, 2, 3) e tem volume mínimo (nota: o volume do elipsoide é π abc).
3
6. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar o vetor tridimensional cujo
comprimento é 5 e cuja soma das suas componentes é máxima.
7. A base de uma caixa retangular custa, por m2, três vezes mais do que os lados e topo. Use o
método dos multiplicadores de Lagrange para determinar as dimensões da caixa com custo
mínimo se o seu volume for de 54m3.
Caderno de Exercícios 10.8. Máximos e/ou Mínimos com Restrições: Método dos Multiplicadores de Lagrange 10.8. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
9. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar as dimensões relativas do cilindro
circular de volume fixo, V, e de menor área de superfície.
10. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar o ponto da interseção dos planos
x + 3y – 2z = 11 e 2x – y + z = 3 que se encontra mais próximo da origem de coordenadas.
é de π rs). r = 60cm
12. Um marco é constituído por três secções, dois cones e um cilindro entre eles. Todos com a mesma
altura. Para uma área de superfície especificada, qual a forma com maior volume?
13.* a) Use o método dos multiplicadores de Lagrange para demonstrar que o produto de três
números positivos, x, y e z, cuja soma é S, fixa, é máximo se forem todos iguais;
x + y+ z
b) Use o resultado para demonstrar que 3 xyz ≤ ;
3
c) Generalize o resultado da alínea a) para o caso do produto de n números positivos, x1x2…xn,
n
tais que ∑ xi = S , ser máximo se todos os xi forem iguais. Mostre em seguida que
i =1
x1 + x2 + ... + xn
n x1 x2 ...xn ≤ o que demonstra que a média geométrica nunca é maior que a
n
média aritmética.
14. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar os pontos mais alto e mais baixo
x = cos t
da linha no espaço y = sen t . Interprete graficamente o problema.
z = sen t
15. Use o método dos multiplicadores de Lagrange para determinar os pontos da linha no espaço
x = sen t
y = 1 + 2 cos t mais próximos e mais afastados da origem. Interprete graficamente o problema.
z = 3 sen t
Caderno de Exercícios 10.8. Máximos e/ou Mínimos com Restrições: Método dos Multiplicadores de Lagrange 10.8. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 10. Funções de Várias Variáveis: Derivadas Parciais
de material gasto seja mínimo (notas: o volume da esfera e a sua área superficial são,
respetivamente, 4/3πr3 e 4πr2; do cilindro são πr2h e 2πrh).
18. Repita o problema anterior mas para a situação em que as perdas de calor pelo topo e lados se
mantêm, mas o chão é agora melhor isolado de modo a que as perdas por este lado se podem
considerar nulas.
19. Um canal de irrigação, com forma trapezoidal, tem uma área da secção reta transversal de 50m2.
O caudal que suporta é inversamente proporcional ao perímetro molhado, P, isto é, ao perímetro
do trapézio exceto o topo (ver figura). Assim, para maximizar o
caudal no canal é necessário proceder à minimização daquele
d
perímetro. Determine os valores da profundidade, d, da largura, θ θ
w e do valor do ângulo θ que maximizam o caudal suportado pelo w
canal.
20. Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes proposições:
d) Se ∇f (a, b) e ∇g(a, b) apontam em sentidos contrários, então (a, b) é um ponto de mínimo local
de f ( x, y) sujeita à restrição g( x, y) = c.
Caderno de Exercícios 10.8. Máximos e/ou Mínimos com Restrições: Método dos Multiplicadores de Lagrange 10.8. 3
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.1. Integrais Duplos em Domínios Retangulares de ℝ2
dA
c)
∫∫R 1 − x2
, R = {0 ≤ x ≤ 1/2 ∧ 0 ≤ y ≤ 2};
y
d)
∫∫R 4 − x2
dA , R = {0 ≤ x ≤ 1 ∧ 0 ≤ y ≤ 2};
e)
∫∫R x cos ( xy ) cos (πx ) dA , R = {0 ≤ x ≤ 1/2 ∧ 0 ≤ y ≤ π}.
2
2. Use um integral duplo para calcular o volume abaixo do plano z = 2x + y, e acima do retângulo R
= {3 ≤ x ≤ 5 ∧ 1 ≤ y ≤ 2}.
b d
g ( x)dx h( y )dy ;
∫∫ f ( x, y)dA =
∫ ∫
R a c
ln 2 1
∫ ∫ tg x e e y + 1 dx dy . Justifique;
y
b) Use este resultado para calcular por simples inspeção
0 −1
ln 2 π/ 4
∫ ∫ tg x e e y + 1 dx dy .
y
c) Calcule o integral
0 0
Caderno de Exercícios 11.1. Integrais Duplos em Domínios Retangulares de ℝ2 11.1. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.2. Integrais Duplos em Domínios Limitados Arbitrários de ℝ2
1. Nos seguintes problemas, esboce a região de integração e calcule após inversão da ordem de
integração:
π π 2 4 x− x2 2 4− y
2
sen y
a) ∫∫ y
dy dx ; b) ∫ ∫ dy dx ; c)
∫ ∫ y dx dy ;
0 x 0 2x −2 y2 −4
1 π/ 4 1 1 4 ( y + 2 )/ 3
∫ ∫ sec x dx dy ; ∫−5 ∫ dx dy ;
1
d) e)
∫ ∫ 1+ x 4
dx dy ; f)
0 arctg y 0 y 2 − 4− y
2 4 2y 2 4− x 2 / 4
∫ ∫ (x y − xy )dx dy ; ∫ ∫ xy dy dx .
2 2
g) h)
0 y3 0 4− x 2
1 π/ 2 1 y 1 2−2 x2
a) ∫ ∫ f (x,y)dx dy ;
0 arcsen y
b) ∫ ∫ f ( x,y)dx dy ;
0 y 2
c) ∫ ∫ f ( x,y)dy dx .
0 0
∫ ∫ x 1+ y ∫∫
3
a) dy dx ; b) x sen x dx dy ;
0 x 0 y 2
1 1/ 2 ln 10 10
∫ ∫e
− x2 1
c) dx dy ; d) ∫ ∫ ln y dy dx .
0 y/ 2 0 ex
4.
∫∫R (x )
+ y 2 − 4 dA .
2
Determine a região R que minimiza
2
5. Calcule ∫ [arctg (πx) − arctg x] dx (sugestão: comece por transformar num integral duplo).
0
3 9− y 2
9π
6. Use um argumento geométrico para mostrar que ∫ ∫0 0
9 − x 2 − y 2 dx dy =
2
.
Caderno de Exercícios 11.2. Integrais Duplos em Domínios Arbitrários de ℝ2 11.2. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.3. Aplicações de Integrais Duplos
1. Use um integral duplo para calcular a área das seguintes regiões e esboce-as:
a) A área delimitada pelas curvas x = y2 e y + 2 = x;
b) A área delimitada pelas curvas x = y – y2 e y + x = 0;
c) A área delimitada pelas curvas x = 4 – y2, y + x = –2 e y = 2;
d) A área delimitada pelas curvas y = (x – 1)2, y = (x + 1)2 e y = 0;
e) As áreas das duas regiões delimitadas pelas curvas y = x2 e y(2x – 7) = – 9 (nota: x = –1 joga um
papel particular).
2. Use um integral duplo para calcular o volume das seguintes regiões e esboce-as:
a) O volume delimitado pelas superfícies y = x2 – x, y = x e z = x + 1;
b) O volume delimitado pelas superfícies y = x2 – x + 1, y = x + 1 e z = x + 1;
c) O volume delimitado pelas superfícies z = x2 + y2, y = 2x, y = x2 e z = 0;
d) O volume delimitado pelo cilindro x2 + y2 = 1 e os planos z =0 e x + y + z = 2;
e) O volume delimitado pelo cilindro y = 4 - x2 e os planos y = 3x, z = x + 4 e z = 0;
f) O volume delimitado pelo cilindro x2 + y2 = a2, o paraboloide az = x2 + y2 e z = 0;
g) O volume delimitado pelo cilindro z = x2, x = 0, y2 + 9x = 9 e acima do plano Oxy;
h) O volume delimitado pelo cilindro x2 + y2 = a2, z = 0, e z = x + h (com h > a > 0).
3. Calcule a massa total, M, o centro geométrico, (x, y) , e o centro de massa, (xˆ, yˆ ) , da lâmina que é
) def.
∫∫ xδ ( x,y) dA ∫∫ xδ ( x,y) dA
nota: o centro de massa é definido como sendo x = R
= R ,
∫∫
R
δ ( x,y) dA M
) def.
∫∫ yδ ( x,y) dA ∫∫ yδ ( x,y) dA
e y = R
= R .
∫∫ R
δ ( x,y)dA M
4. O valor médio de uma função contínua numa região bidimensional R é definido como sendo
Caderno de Exercícios 11.3. Aplicações de integrais duplos 11.3. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
a) f ( x, y) = 1 , sobre o triângulo de vértices (0, 0), (1, 1) e (2, 0);
1 + x2
c) Se a temperatura (em °C) em qualquer ponto (x, y) de uma placa for representada por
T(x, y) = 5xy + 5x2 (x, y em m), determine a temperatura média na porção da placa em que
2x + y ≤ 4 e 2x − y ≤ 4 ;
d) Uma lente circular de 2 cm de raio tem uma espessura 1 – r2/4 cm em qualquer ponto que diste
r cm do centro. Determine a espessura média da lente.
5. Mostre que num triângulo retângulo a distância média de qualquer ponto do triângulo a um dos
catetos é um terço do comprimento do outro cateto.
∫e
t2
6. Seja f ( x) = dt . Calcule f no intervalo x∈ [0 , 1].
1
determina a população dessa região. Aplique no caso de f(x, y)= k (const) e a região poder ser
aproximada por um polígono cujos vértices tem coordenadas (x, y)= (0, 0), (0, 2), (2, 3), (4, 2) e
(3, 0), em que x e y são a distância em km para leste e para norte, respetivamente.
Caderno de Exercícios 11.3. Aplicações de integrais duplos 11.3. 2
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11.4. Integrais Duplos em Coordenadas Polares
2. Exprima as seguintes somas de integrais num integral único em coordenadas polares e avalie-os:
2 x 2 2 8− x 2
a) ∫∫
0 0
x 2 + y 2 dy dx +
∫ ∫
2 0
x 2 + y 2 dy dx ;
5 2/ 2 x 5 25− x 2
b)
∫ ∫ xy dy dx + ∫
0 0
∫ xy dy dx .
0
5 2/ 2
2 2x− x2
1
b) ∫ ∫
0 0 x + y2
2
dy dx ;
2 x
1
c)
∫∫
1 0 x2 + y2
dy dx ;
2 2 y− y2
d) ∫ ∫ (1 + x ) dx dy .
0 − 2 y− y2
4. Use um integral duplo em coordenadas polares para calcular o volume delimitado pelas seguintes
superfícies. Esboce essas regiões:
a) z2 = x2 + y2 e x2 + y2 = x;
b) z = x2 + y2 e x2 + y2 = 2y;
c) z = a − x 2 + y 2 e z = 0.
6. Use um integral duplo em coordenadas polares para calcular o volume sob o cone z = 2a – r cuja
base é limitada pelo cardioide r = a(1 + cos θ).
Caderno de Exercícios 11.4. Integrais Duplos em Coordenadas Polares 11.4. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
7. Use um integral duplo em coordenadas polares para calcular o volume do elipsoide
x2 y2 z2
+ + =1.
a2 a 2 c2
8. Use integrais duplos em coordenadas polares para calcular as áreas assim definidas:
a) Do círculo de raio 2 centrado na origem para a direita da linha x = 1;
b) De um laço de r = 4 sen 3θ ;
c) De um laço de r2 = 9cos 2θ ;
d) Da região delimitada por r = tg θ e y = x;
e) Delimitada pela circunferência de raio 1 e a reta x + y = 1;
f) Exterior à circunferência de raio 1 e interior a r = 2cosθ.
π/ 2 4 /senθ
b) ∫ ∫ rdrdθ .
π/ 4 1/senθ
1 4− x 2 2 4− x 2
10. Represente a região de integração e calcule o integral
∫ ∫ xdydx + ∫ ∫ xdydx .
0 1 0
1− x 2
11. Calcule o centro de massa das lâminas abaixo definidas com densidade δ(x, y):
a) δ(x, y) = k x 2 + y 2 , y = 0 , y = x, y = a 2 − x 2 ;
b) δ(x, y) = 1, x ≥ 0, 3 ≤ y ≤ 3 + 9 − x2 ;
c) δ(x, y) = y, r ≤ 2sen θ , x2 + y2 ≥ 1;
d) δ(x, y) = r, r ≤ 1 + 2 cos θ , r ≥ 2.
(nota: a definição de centro de massa encontra-se na folha de problemas da secção 11.3).
8 cm
2 cm 2 cm
Caderno de Exercícios 11.4. Integrais Duplos em Coordenadas Polares 11.4. 2
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11.5. Superfícies Paramétricas e Área Superficial
1. Esboce as seguintes curvas paramétricas:
a) x = u, y = v, z = u2 + v2 ;
b) x = u2 + v2 , y = u, z = v;
c) x = u cos v; y = u sen v; z = u;
d) x = u cos v; y = u sen v; z = u;
e) x = u; y = u sen v; z = u cos v;
f) x = u cos v; y = u; z = u sen v;
g) x = u cos v; y = u2; z = u sen v, 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π ;
h) x =3u cos v; y = 4u sen v; z = u, 0 ≤ u ≤ 1, 0 ≤ v ≤ π .
f) y = a2 − x2 , em torno de Ox;
g) z = f (x) , à volta de Oz. Aplique para z = 1/x2. Use uma ferramenta gráfica† para confirmar que
esféricas ρ e θ.
Caderno de Exercícios 11.5. Superfícies Paramétricas e Área Superficial 11.5. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
6. Calcule as seguintes áreas de superfície (procure também fazer um esboço dessa superfície):
pelas linhas y = 3 − x , x = 0 e y = 0.
7.* A figura representa um torus, uma região tridimensional que se obtém por revolução da
z
circunferência (x – a)2 + z2 = b2 (0 < b < a) à volta de Oz.
a) Mostre que as equações paramétricas da superfície são
x = (a + b sen u ) cos v
y = (a + b sen u ) sen v , 0 ≤ u ≤ 2π, 0 ≤ v ≤ 2π ;
z = b cos u
x
y
b) Determine a área superficial do torus.
8.** Seja f uma função não negativa com derivada contínua no intervalo [a, b]. Seja S a superfície que
se obtém por revolução do gráfico de f em torno de Ox, para a ≤ x ≤ b. Mostre que para a área
r r b
∂r ∂r
1 + [ f'(u)]2 du e que na realidade
desta superfície, A(S) é dada por A(S) = ∫∫
D
×
∂u ∂v
dA = 2π
∫ f(u)
a
b
1 + [ f'(x)]2 dx .
é equivalente A(S) = 2π
∫ f(x)
a
Caderno de Exercícios 11.5. Superfícies Paramétricas e Área Superficial 11.5. 2
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11.6. Integrais Triplos em Domínios Limitados Arbitrários de ℝ3
1. Seja f ( x, y, z ) uma função arbitrária e seja R a região tridimensional definida em cada alínea.
4 ( 4 − x ) / 2 ( 12− 3 x − 6 y)/ 4
a) ∫ ∫
0 0
∫ f ( x, y, z) dz dy dx; Reescreva-o pela ordem dy dx dz;
0
3 9− x 2 6− x − y
b) ∫ ∫
0 0
∫ f ( x, y, z) dz dy dx ; Reescreva-o pela ordem dz dx dy;
0
2
1 1 1− y
2 4 y2 −4x2
9 y/ 3 y 2 −9 x 2
f) ∫∫
0 0
∫ f ( x, y, z) dz dx dy ; Reescreva-o pela ordem dx dy dz.
0
3. Encontre a região R onde os integrais dados têm um valor máximo. Calcule esse valor máximo.
∫∫∫ (1 − x − y 2 − z 2 dV ; ) ∫∫∫ (1 − 2 x )
− y 2 − 3 z 2 dV .
2 2
a) b)
R R
Caderno de Exercícios 11.6. Integrais Triplos em Domínios Limitados Arbitrários de ℝ3 11.6. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.7. Aplicações de integrais triplos
1. Use um integral triplo para calcular o volume das regiões indicadas e esboce-as:
a) A região delimitada pelas superfícies z = 0, y = x2 – x, y = x e z = x + 1;
b) A região delimitada pelas superfícies z = 0, 4y = x2 e 1 = y + z;
c) A região delimitada pelas superfícies z = 0, z = 3, y = x2 e x = y2;
4
d) A região delimitada pelas superfícies z = 0, z = , y = x , y = 3 e x = 0;
1+ y2
x2 y2 z2
f) A região delimitada pela superfície + + =1.
a2 b2 c2
2. Os seguintes integrais representam o volume de uma região R. Descreva e esboce esta região:
1 4− z 3
a) ∫ ∫ ∫ dx dy dz ;
0 1− z 2
2 2x x + y
b) ∫0 ∫ ∫0 dz dy dx;
x2
4 z z2 − y2
c)
∫∫
1 −z − z2 − y2
∫ dx dy dz .
3. Obtenha as coordenadas do centroide das regiões delimitadas pelas superfícies dadas ou descrito
pelas figuras. Determine também o centro de massa se a densidade for uniforme:
h 2
a) z = x + y 2 , z = h, (h, r ∈ ℝ);
r
b) y = 4 − x 2 , z = y, z = 0;
1
c) z = , x = –2, x = 2, y = 0, y = 1, z = 0;
1 + y2
d)
z
(0,0,4)
e) z
12
20
5
(5,0,0) y
x (0,3,0)
y
x
Caderno de Exercícios 11.7. Aplicações de Integrais Triplos 11.7. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
4. Uma floresta vizinha a uma estrada tem a forma apresentada na figura. A densidade
populacional de coelhos é proporcional à distância à estrada, sendo 0 junto à estrada e
100 coelhos/km2 no extremo oposto. Calcule a população de coelhos nesta floresta.
10 km
estrada
(-2,5) (8,5)
floresta
(0,0) (6,0)
6 km
1m
45º
10 m
z=0
Caderno de Exercícios 11.7. Aplicações de Integrais Triplos 11.7. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.8. Integrais Triplos em Coordenadas Cilíndricas e Esféricas
1. Use coordenadas cilíndricas para calcular o volume do sólido dentro de x2 + y2 = 4x, z = 0 e abaixo
x2 + y2 = 4z.
2. Use coordenadas cilíndricas para calcular o volume do sólido dentro de x2 + y2 + z2 = a2 e de
(x – a/2)2 + y2 = (a/2)2.
superfícies z = x2 + y2 e z = 8 – x2 – y2.
z
4. Use coordenadas cilíndricas para calcular (relativamente ao cone da h
figura):
a) O volume;
b) O centroide;
c) O centro de massa assumindo que a densidade em qualquer
ponto é proporcional à distância do ponto à base. R y
x
δ = δ 0 e − ( ρ/R ) , onde δ0 é uma constante positiva, R o raio do planeta e ρ a distância ao seu centro.
3
Caderno de Exercícios 11.8. Integrais Triplos em Coordenadas Cilíndricas e Esféricas 11.8. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
14. Determine o volume e o centroide da região delimitada por z = x 2 + y 2 , por x2 + y2 = 4 e o plano
Oxy.
15. Calcule o volume da região interior a r = a sen θ, limitada acima por x2 + y2 + z2 = a2 e abaixo por
x2 y2 z2
+ + = 1 , (b < a).
a2 a2 b2
16. Mostre que o volume do segmento esférico de largura h retirado de uma esfera de raio a por um
π h2
plano a uma distância a – h do centro é V = (3a − h) (sugestão: use coordenadas cilíndricas
3
e coloque o plano paralelo a Oxy, em z = a – h).
17. Calcule o volume interior a uma esfera de raio 2 e exterior a outra esfera de raio 2 com centro
sobre a superfície da primeira (sugestão: considere a primeira centrada na origem e a segunda
esfera centrada em (0, 0, 2); use uma combinação de coordenadas cilíndricas e esféricas).
18. Uma esfera de raio 1 e outra de raio 2 têm centros afastados de uma unidade. Escreva o integral
triplo que lhe permite calcular o volume da porção menor não comum (sugestão: centre a esfera
de raio 1 na origem de coordenadas e coloque o centro da esfera maior no eixo Oz abaixo da
primeira):
b) Em coordenadas esféricas.
19. Determine a distância média à origem de coordenadas dos pontos que pertencem ao sólido
8 8− y 2 y 2 2 y y
− y2 2
− y2
e− x e− x
20. Esboce a região de integração de
∫ ∫ ∫
2 0 0 x2 + y2
dz dx dy +
∫∫∫
0 0 0 x2 + y 2
dz dx dy . Calcule o
integral.
Esfera enrugada
Caderno de Exercícios 11.8. Integrais Triplos em Coordenadas Cilíndricas e Esféricas 11.8. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.9. Integrais Múltiplos Impróprios
∫∫ (x )
−5 / 2
1. Verifique se o integral 2
+ y2 + a dA , a ∈ ℝ+, e R = R2 é convergente. Em caso
R
afirmativo, calcule-o.
2. Determine a condição a que deve obedecer p ∈ ℝ para que o integral impróprio do 1º tipo
3. O teste da comparação para integrais múltiplos do 1º tipo: Seja R é uma região ilimitada de ℝ2 e
seja Sn um quadrado fechado com vértices (n, n), (n, –n), (–n, n) e (–n, –n). Considere-se que f e
então se
∫∫ f dA
R
converge ⇒
∫∫g dA
R
converge e se
∫∫g dA
R
diverge ⇒
∫∫ f dA
R
diverge (a
demonstração deste teste de convergência é já um bom exercício). Use para testar a convergência
ou divergência dos seguintes integrais impróprios de 1º tipo:
x2 + y 4
a)
∫∫R r 3
dA , onde r = x 2 + y 2 e R = {(x, y): r > 1};
sen r
b) ∫∫R r3
dA , onde r = x 2 + y 2 e R = {(x, y): r > 1};
1
c)
∫∫R r 2 −1 dA , onde r = x 2 + y 2 e R = {(x, y): r > 1}.
4. Calcule, se existir:
∫∫ e
-r 2
a) dA , onde r = x 2 + y 2 e R = {(x, y): x ≥ 0 ∧ y ≥ 0};
R
∫∫ (x + y )e
( − x+2 y)
b) 2
dA onde R = {(x, y): x + y ≥ 0 ∧ x − y ≤ 0}.
R
(
ln x 2 + y 2 ) dA , onde R = {(x, y): x
a) ∫∫R x +y 2 2
2
+ y2 ≤ 1};
b)
∫∫ ln (xy )dA , onde R = {(x, y): x∈ ] 0, 1] ∧ y ∈ ]0, 1]};
R
Caderno de Exercícios 11.9. Integrais Múltiplos Impróprios 11.9. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
∫∫ ( x + y) ln(x )
+ y 2 dA , onde R = {(x, y): x2 + y2 ≤ 1};
2
c)
R
xy ( xy + 1)
d) ∫∫R x + y x + y +1
2 2
( 2 2
)
dA , onde R = {(x, y): x2 + y2 ≤ 1};
x2 + y4
e)
∫∫R (x2 + y 2 )3/ 2 dA , onde R = {(x, y): x 2
+ y2 ≤ 1}.
6. Determine a condição a que deve obedecer p ∈ ℝ+ para que o integral impróprio do 2º tipo
dA
∫∫R ( x 2 + y 2 ) p , onde R = {(x, y): x2 + y2 ≤ 1}, seja convergente.
Caderno de Exercícios 11.9. Integrais Múltiplos Impróprios 11.9. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
11.A. Mudanças de Variáveis em Integrais Múltiplos. Jacobiano
1. Em cada caso, encontrar a transformação u = u(x, y), v = v(x, y) que aplicada à região R no plano
xy tem a imagem S no plano uv.
a)
y
2 v
2
S
R 1
1
x
u
−2 −1 1 2 π
b)
4 y
3 v
2
1 R x 1
−1
−1
11 2 3 4 S u
−2
−3
1 2 3 4
c)
4 v
y
3 1
2 R
S
1
x u
−1 1 2 3 4 5 1
−1
d)
y v
3
3
2
1 S
R
x u
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 3
y - 4x
2. Calcular ∫∫R y + 4x dA , onde R é a região delimitada pelas linhas y = 4x, y = 4x + 2, y = 2 – 4x e
y = 5 – 4x.
3. Usar uma mudança de variáveis adequada para calcular a área da região do primeiro quadrante
delimitada pelas curvas y = x, y = 2x, x = y2 e x = 4y2.
4.
∫∫∫ (z − y) xy dV , onde R é a região
2
Use a transformação u = x, v = z – y, w = xy, para calcular
R
Caderno de Exercícios 11.A. Mudanças de Variáveis em Integrais Múltiplos. Jacobiano 11.A. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 11. Funções de Várias Variáveis: Integrais Múltiplos
5. Em cada caso, use uma mudança de variável para calcular o volume da região abaixo da superfície
z = f ( x, y ) e acima da região no plano Oxy, Rxy:
a) f ( x, y ) = (x + y)e(x – y); Rxy: região delimitada pelo quadrado de vértices (4, 0), (6, 2), (4, 4) e (2,
2);
b) f ( x, y ) = (x + y)2 sen2(x – y); Rxy: região delimitada pelo quadrado de vértices (π, 0), (3π/2, π/2),
c) f ( x, y ) = ( x − y )( x + 4 y ) ; Rxy: região delimitada pelo paralelogramo de vértices (0, 0), (1, 1),
d) f ( x, y ) = (3x + 2y) (2y − x)3/2; Rxy: região delimitada pelo paralelogramo de vértices (0, 0),
e) f ( x, y ) = x + y ; Rxy: região delimitada pelo triângulo de vértices (0, 0), (a, 0) e (0, a), a > 0;
xy
f) f ( x, y ) = ; Rxy: região delimitada pelos gráficos das funções xy =1, xy =4, x =1 e x = 4.
1 + x2 y 2
x2 y2
6. Considere a região R no plano Oxy delimitada pela elipse + = 1 e a transformação x = au
a2 b2
e y = bv:
Caderno de Exercícios 11.A. Mudanças de Variáveis em Integrais Múltiplos. Jacobiano 11.A. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
12.1. Integrais de Linha: Definição e Avaliação
1. ∫
Para cada uma das seguintes curvas C, exprima f ( x,y)ds em termos de um integral ordinário
C
em ordem a um parâmetro t:
3
2 2
b) x + y = 1 ;
3 2
a) x2 + y2 = 9; 1
2 16 9
1
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4
−1
−3 −2 −1 1 2 3
−2
−1
−3
−2
−3 3
3
c) 2
d) 2
1
1
−1 1 2 3 4
−1 1 2 3 −1
−1
4
1
e) y = x ∧ y = x; f) y = x ∧ y = 4.
2
2
1
1
2. Calcule o integral de linha ∫C 1 + x2 ds , em que C é a curva x = t, y = t /2, 0 ≤ t ≤ 2. 2
∫ (x )
− xy ds de (0, 4) até (4, 0) sendo C a circunferência x2 + y2 = 16.
2
3. Calcule
C
5. Uma peça de motor em aço tem forma cilíndrica circular de raio 2 e cuja altura pode ser
representada pela função z = 1 + y2 (estando a base centrada na origem de coordenadas). Esboce
esta peça e determine a sua área de superfície lateral.
6. Determine a área lateral do cilindro circular x2 + y2 = 4 cuja altura é delimitada pela superfície
z = x 2 – y 2 + 4.
Caderno de Exercícios 12.1. Integrais de Linha: Definição e Avaliação 12.1. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
8. Determine a massa de um filamento cuja forma é uma hélice x = 3 cos t, y = 3 sen t, z = 4t,
kx
(0 ≤ t ≤ π/2) se a densidade for δ = g/m (k > 0).
1+ y2
(nota: a massa de um filamento é
∫ δ ( x, y, z ) ds )
C
10. O centro de massa de um filamento tridimensional, (x), y), z)) , é definido como sendo
)
∫ xδ ds ∫C xδ ds )
∫ yδ ds ∫C yδ ds )
∫ zδ ds ∫ zδ ds
x = C = , y = C = e z = C = C . Determine o centro
M
∫
C
δ ds M
∫
C
δ ds M
∫
C
δ ds
de massa do arame com a forma de hélice x = a cos t, y = a sen t, z = bt, (0 ≤ t ≤ 3π) se a densidade
for constante.
Caderno de Exercícios 12.1. Integrais de Linha: Definição e Avaliação 12.1. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
12.2. Integrais de Linha e Campos Vetoriais
r r
1. Calcule ∫ F ⋅ dr nos seguintes casos:
C
r r
a) F = x 2 , xy , r = 2 cos t , 2 sen t , 0 ≤ t ≤ π ;
r x y
b) F = , rr = e t sen t , e t cos t , 0 ≤ t ≤ 1;
( ) ( )
,
2 3/ 2 2 3/ 2
x +y 2
x +y 2
r
c) F = z , x, y , r = sen t , 3sen t , sen 2t , 0 ≤ t ≤ π/2.
r
r
2. Calcule o trabalho realizado pela força F sobre um móvel que se desloca ao longo da curva C:
r
a) F = x 2 , xy , C: x = cos3t, y = sen3t, desde (1, 0) até (0, 1);
r
b) F = xy, x 2 , C: x = y2 desde (0, 0) to (1, 1);
r
c) F = − x, − y , C: no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, ao longo da semi-
4. Determine o trabalho realizado por uma pessoa que pese 75 kg para dar exatamente uma volta
numa escada helicoidal de raio 1 m e altura 3 m.
r
5. Para o campo de forças F = a , a , 0 < a < 1, e a curva C representados na figura, obtenha por
r
∫ F ⋅ dr e justifique a sua resposta.
r
inspeção
C
4 4
−4 4 −4 4
−4 −4
Caderno de Exercícios 12.2. Integrais de linha e campos vectoriais 12.2. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
6. Verifique que os seguintes campos vetoriais são conservativos. Determine a função potencial
associada:
r
a) F = e x sen y + tg y, e x cos y + x sec 2 y ;
r
b) F = 5 y 3 + 4 y 3 sec 2 x, 15 xy 2 + 12 y 2 tg x ;
r
c) F = sen yz, xz cos yz, xy cos yz .
7. Considere os dois campos de forças mostrados nas figuras i) e ii). Refira se serão, ou não,
conservativos. Justifique devidamente.
i) ii)
valores de 0 ≤ t ≤ 1).
−1
b) A área da porção de plano delimitada pela curva simples fechada C dada em coordenadas
1
polares é A =
∫C r dθ .
2
2
Caderno de Exercícios 12.2. Integrais de linha e campos vectoriais 12.2. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
11. a) Mostre que se C for o segmento de reta entre os pontos (x1, y1) e (x2, y2), então − y dx + x dy ∫
C
= x1y2 – x2y1;
b) Sejam (x1, y1), (x2, y2), …, (xn, yn) os vértices de um polígono. Mostre que a sua área é dada por
A=
1
2
[(x1 y2 − x2 y1 ) + (x2 y3 − x3 y2 ) + ... + (xn-1 yn − xn yn −1 ) + (xn y1 − x1 yn )] .
Caderno de Exercícios 12.2. Integrais de linha e campos vectoriais 12.2. 3
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
12.3. Integrais de Superfície: Definição e Avaliação
(os problemas 1., 2., 3. e 4. são exercícios de revisão sobre superfícies paramétricas, assunto já tratado na secção 11.5)
x y
x x
y x y
i) ii) iii) iv) z
r
a) r (u, v) = u cos v, u sen v, u ;
r
b) r (u, v) = 4 cos u, 4sen u, v ;
r
c) r (u, v ) = u cos v, u sen v, u 2 ;
r
d) r (u, v) = sen u cos v, sen u sen v, cos u ; v)
x y
r
e) r (u, v) = u, v, u2 − v 2 .
r
2. Diga em que difere o gráfico das superfícies s (u, v) dadas relativamente ao gráfico de
r
r (u, v ) = u cos v, u sen v, u 2 , 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π ;
r
a) s (u, v ) = u cos v, u sen v, − u 2 , 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π ;
r
b) s (u, v ) = u cos v, u 2 , u sen v , 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π ;
r
c) s (u, v ) = u cos v, 2u sen v, u 2 , 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π ;
r
d) s (u, v ) = v cos u, v sen u, v 2 , 0 ≤ v ≤ 2, 0 ≤ u ≤ 2π ;
r
e) s (u, v ) = 4u cos v, 4u sen v, 16 u 2 , 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π ;
r
f) s (u, v ) = 4u cos v, 4u sen v, u 2 , 0 ≤ u ≤ 2, 0 ≤ v ≤ 2π .
Caderno de Exercícios 12.3. Integrais de Superfície: Definição e Avaliação 12.3. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
2
y2
f) O elipsoide x + + z2 = 1 ;
9 4
g) A parte do plano z = 4 que se encontra dentro do cilindro x2 + y2 = 9;
h) A parte do paraboloide x2 + y2 = z que se encontra dentro do cilindro x2 + y2 = 9.
4. Escreva as equações paramétricas da superfície obtida por revolução do gráfico da função dada
em torno do eixo indicado:
a) y = x/2, 0 ≤ x ≤ 6, em torno de Ox;
b) y = x3/2, 0 ≤ x ≤ 4, em torno de Ox;
c) x = sen z, 0 ≤ z ≤ π, em torno de Oz;
d) z = 4 – y2, 0 ≤ y ≤ 2, em torno de Oy.
(1, 1);
b) f ( x, y, z) = y, σ : porção do plano z = x + y que se encontra no primeiro octante e dentro do
x2 + z 2
d) f ( x, y, z) = , σ : porção do cilindro de eixo paralelo a Oy e de raio 5, para 1 ≤ y ≤ 3;
y3
b) f ( x, y, z) = xy/z , σ : z = x2 + y2 ∧ 4 ≤ x2 + y2 ≤ 16;
c) f ( x, y, z) = x2 + y2 + z2 , σ : z = x 2 + y 2 ∧ x2 + y2 ≤ 4;
d) f ( x, y, z) = x2 + y2 + z2 , σ : z = x 2 + y 2 ∧ (x – 1)2 + y2 ≤ 1;
e) f ( x, y, z) = x2 + y2 + z2 , σ : x2 + y2 = 9 ∧ 0 ≤ x ≤ 3 ∧ 0 ≤ y ≤ 3 ∧ 0 ≤ z ≤ 3;
f) f ( x, y, z) = x2 + y2 + z2 , σ : x2 + y2 = 9 ∧ 0 ≤ x ≤ 3 ∧ 0 ≤ z ≤ x.
Caderno de Exercícios 12.3. Integrais de Superfície: Definição e Avaliação 12.3. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
12.4. Integrais de Superfície e Campos Vetoriais
12.4.2. Fluxo
r
1. Determine o fluxo Φ de F através de σ:
r
a) F = 1, 1, 1 , σ: z = x 2 + y 2 ∧ 0 ≤ z ≤ 1 e orientada para fora;
r
b) F = x, y, z , σ: x2 + z2 = 1 ∧ −2 ≤ y ≤ 1 e orientada para fora.
r
2. Se F = 2 x, − 3 y, z for o vetor velocidade em m/s em cada ponto x, y e z (expressos em m) no seio
b) S: z = 16 − x 2 − y 2 .
r
5. Determine o fluxo do fluido incompressível cujo campo de velocidade é F = − x, − 2 x,z − 1
definida: σ: x2 + y2 = z; 1 ≤ x2 + y2 ≤ 4; x ≥ 0 ∧ y ≥ 0.
7. Seja σ o hemisfério x2 + y2 + z2 = 1, x ≤ 0. Qual dos seguintes integrais representa o fluxo para fora
de σ (i. .e, no sentido de afastamento da origem)?
r r r r
r ∂r ∂r r ∂r ∂r
a) ∫∫F ( x,y,z( x,y)) × dxdy ;
D xy
∂x ∂y
b) ∫∫
F ( x,y,z( x,y)) × dydx
D xy
∂y ∂x
r r r r
r ∂r ∂r r ∂r ∂r
c)
∫∫
D xz
F ( x,y ( x,z ) ,z ) × dxdz ;
∂x ∂z
d)
∫∫
D xz
F ( x,y ( x,z ) ,z ) × dzdx
∂z ∂x
r r r r
r ∂r ∂r r ∂r ∂r
e) ∫∫
D yz
F ( x( y,z), y,z) × dydz ;
∂y ∂z
f) ∫∫
D yz
F ( x( y,z), y,z) × dzdy
∂z ∂y
Caderno de Exercícios 12.4. Integrais de Superfície: e Campos Vectoriais 12.4. 1
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
12.4.3. Teorema da Divergência (de Gauss)
coordenados;
r
b) F = xy, z, x + y ; T: região delimitada pelos planos y = 4, z = 4 − x e os planos coordenados;
r
c) F = x, y, z ; T: a esfera de equação x2 + y2 + z2 = 1;
r
d) F = 2 x, − yz, z 2 ; T: região delimitada pelo paraboloide z = x2 + y2 ‘tapado’ pelo círculo
x2 + y2 = 1 em z = 1;
r
e) F = 2 x, − 2 y, z 2 ; T: o cilindro x2 + y2 = 4, 0 ≤ z ≤ h;
r
f) F = x 2 , z, y ; T: o cone x = y 2 + z 2 , 0 ≤ x ≤ 1.
9. As figuras abaixo mostram um plano horizontal do campo velocidade de um fluido cujo fluxo é
paralelo ao plano Oxy (isto é, o campo vetorial é independente de z). Para cada caso, diga
qual o sinal da divergência na origem de coordenadas. Justifique.
a) b) c)
r
10. Mostre que se r = x, y, z e σ é uma superfície fechada suave orientada para fora que delimita
1
∫∫ r
r r
região tridimensional T, então V(T) = • n dS (V(T) é o volume de T).
3
σ
r
11. Use o resultado do problema anterior para calcular o fluxo de F = x, y, z através do cilindro
delimitado por x2 + 4x + y2 = 5, −1 ≤ z ≤ 4.
r
12. Use o teorema da divergência para calcular o fluxo do campo vetorial F para fora da região
delimitada pelas superfícies dadas:
r
a) F = x 2 , − 2xy, xyz 2 ; T: z = a 2 − x 2 − y 2 , z = 0;
Caderno de Exercícios 12.4. Integrais de Superfície: e Campos Vectoriais 12.4. 2
FEUP – MIEQ - Análise Matemática II 12. Tópicos de Análise Vectorial
r 1
b) F = xy 2 + cos z, x 2 y + sen z, e z ; T: z = x 2 + y 2 , z = 2;
2
r
c) F = x, y,− z ; T: z =4 – (x2 + y2) ∧ z = x2 + y2.
13. Verifique a validade da fórmula do teorema de Stokes calculando o integral de linha e o integral
de superfície (assumindo que a superfície está orientada no sentido ascendente):
r
a) F = x − y, y − z, z − x ; σ é a porção do plano x + y + z = 1 no 1º octante;
r
b) F = x 2 , y 2 , z 2 ; σ é a porção do cone z = x 2 + y 2 abaixo do plano z = 1;
r
c) F = x, y, z ; σ é o hemisfério z = a2 − x2 − y2 ;
r
d) F = z − y, z + x, − ( x + y ) ; σ é a porção do paraboloide z =9 –x2 − y2 acima do plano Oxy;
14. As figuras abaixo mostram um plano horizontal do campo velocidade de um fluido cujo fluxo é
paralelo ao plano Oxy (isto é, o campo vetorial é independente de z). Refira, justificando,
em que casos o rotacional deste campo velocidade na origem é não nulo e se aponta na
direção positiva ou negativa de Oz.
a) b) c) d)
r
15. Use o teorema de Stokes para calcular o trabalho realizado pelo campo vetorial F sobre a
partícula que se desloca sobre a curva C (no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do
relógio):
r
a) F = 2y, 3 z , x ; C: o triângulo de vértices (0, 0, 0), (0, 2, 0) e (1, 1, 1);
r x
b) F = arctg , ln x 2 + y 2 , 1 ; C: o triângulo de vértices (0, 0, 0), (1, 1, 1) e (0, 0, 2);
y
r
c) F = yz, ( 2 − 3 y ) , x 2 + y 2 ; C: é a fronteira da porção do cilindro x2 + z2 = 16 no 1º octante
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r
d) F = z + sen x, x + y 2 , y + e z ; C: é a interseção da esfera x2 + y2 + z2 = 1 com o cone
z = x2 + y2 ;
r
e) F = xyz, y , z ; C: é fronteira da parte no 1º octante de z = x2 dentro de x2 + y2 = a2;
r x
f) F = − ln x 2 + y 2 , arctg , 1 ; C: a linha no plano z = 9 – 2x – 3y sobre o laço r = 2sen 2θ
y
no 1º octante.
r
16. Considere o campo vetorial F = x − z, y − x, z − xy :
a) Use o teorema de Stokes para determinar a circulação à volta do triângulo A(1, 0, 0),B(0, 2, 0)
e C(0, 0, 1) percorrido no sentido contrário aos ponteiros do relógio para quem olha da origem
para o 1º octante;
r
b) Determine a densidade de circulação de F na origem na direção de Oz+;
r r
c) Determine o vetor unitário n em cuja direção a densidade de circulação de F na origem é
máxima.
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