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N° 18460/001

MANUAL DE INSTRUÇÕES

TRANSFORMADOR
DE CORRENTE TIPO
QDR
ÍNDICE GERAL

ESQUEMÁTICO .......................................................................................... 3

TRANSPORTE E RECEPÇÃO ................................................................... 4

ARMAZENAMENTO ................................................................................... 4

MONTAGEM NO PEDESTAL .................................................................... 4

Precauções
Fixação no Pedestal

COLOCAÇÃO EM SERVIÇO ...................................................................... 5

Marcação dos Terminais


Conexões
Domo e Colocação de Corrente
Indicador de Nível de óleo
Ensaios de Campo

MANUTENÇÃO ........................................................................................... 7

Limpeza do Isolador de Porcelana


Base
Cabeça

FIGURAS .................................................................................................... 9

ANEXOS

Desenhos finais aprovados


ESQUEMÁTICO

Data: 25/08/2005 Versão: 02 Resp.: João Bustamante 3


TRANSPORTE E RECEPÇÃO
TRANSPORTE

Os Transformadores de Corrente (TC) são fornecidos e embalados em caixas de madeira,


próprias para transporte de longa distância, inclusive em estradas não pavimentadas, porém
devemos considerar as seguintes instruções:

Evitar quaisquer vibrações intensas e choques.

Levantar a caixa (carga e descarga) conforme indicado nas Figuras 2 e 3, anexas, mantendo
sempre a caixa na posição originalmente embalada.

O levantamento do equipamento se realiza mediante o uso de um grua ou de um guindaste


fixo ou móvel e dois cabos, previstos em cada um de dois ganchos, colocados na extremidade
da cabeça, conforme a figuras 2 e 3. Depois, os ganchos do cabos são colocados nas argolas
de levantamento, localizados na base do transformador segundo figura 1.

É indispensável transportar o TC em sua embalagem original. Caso necessário solicite o


desenho dimensional da mesma à Assistência Técnica da AREVA.

RECEPÇÃO

Conferir o material recebido, conforme Nota Fiscal e Romaneio que acompanham o material.

Quando da recepção dos transformadores, verificar se as caixas ou os aparelhos apresentam


quaisquer sinais de avarias. O responsável pela recepção do equipamento, percebendo tal
situação, deve interromper o processo, ainda na presença do funcionário da transportadora,
contatar imediatamente a AREVA, para o caso de transporte CIF ou o agente de carga em
caso de transporte FOB.

A garantia para o transporte CIF inclui os seguintes itens:

RR: Risco Rodoviário


OCD: Carga e Descarga
Quebra-danos.

ARMAZENAMENTO
Os aparelhos deverão ser armazenados, preferencialmente, em suas embalagens originais,
em local abrigado. Em caso de armazenamento por mais de 2 meses, os equipamentos
fornecidos originalmente em embalagens horizontais, deverão ser desembalados e postos na
posição vertical.

MONTAGEM NO PEDESTAL
DESEMBALAGEM

Para desembalar, abrir pelo menos dois lados da caixa de embalagem (parte superior e uma
das laterais), para permitir a retirada do TC com facilidade.

JAMAIS LEVANTAR O TRANSFORMADOR PELO SEU TERMINAL PRIMÁRIO. Utilizar


sempre o procedimento indicado na Figura 1.

Data: 25/08/2005 Versão: 02 Resp.: João Bustamante 4


A suspensão ou içamento do TC pode ser feito com uma ponte rolante ou guincho apropriado,
(conforme figuras no final deste) com o auxílio de dois cabos de aço ou cordas com 4 ganchos.

A cruzeta de madeira é colocada entre os cabos de suspensão, no topo do transformador, para


evitar que tais cabos toquem a porcelana e danifiquem o aparelho. Uma precaução muito
importante consiste em amarrar o transformador por meio de uma corda que fixa os cabos de
içamento, conforme mostra a Figura 1.

FIXAÇÃO DO TRANSFORMADOR NO PEDESTAL

Posição vertical

É muito importante que a superfície onde se fixará o TC esteja rigorosamente plana.

Apertar somente 3 (três) parafusos e observar se o quarto ponto está apoiado totalmente sobre
o pedestal. Caso contrário, colocar calço, antes de apertar o parafuso.

COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
MARCAÇÃO DOS TERMINAIS

Os terminais primários e secundários são marcados conforme a norma especificada pelo


cliente. Os esquemas de conexões dos terminais do primário e dos bornes secundários se
encontram em placas esquemáticas fixadas aos aparelhos.

CONEXÃO

• Terminais Secundários - Torque: 10 N.m, para parafusos M8.

Cada transformador possui dois terminais de terra interconectados. Um deles se encontra


dentro da caixa de terminais, e o outro, na própria base do mesmo.

Os enrolamentos secundários que não serão utilizados deverão, OBRIGATORIAMENTE,


serem curto-circuitados. Caso negativo, aparecerá nestes terminais uma tensão induzida
muito elevada e perigosa que poderá provocar danos irreparáveis ao TC.

Em cada um dos enrolamentos secundários, um ponto deve ser conectado a terra, fixando o
seu potencial.

Conectar os instrumentos de medição e/ou proteção conforme polaridade indicada,


assegurando-se que o secundário não esteja aberto.

• Terminais Primários - Torque: 40 N.m, para parafusos M12.

O transformador é fornecido sempre com as barras conectadas para a maior corrente primária.

Verificar a posição correta das barras de conexão dos terminais primários, conforme corrente
primária desejada.

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IMPORTANTE: As barras de religação devem ficar na mesma posição, para ambos os
terminais primários. (P1 e P4) ou (H1 e H4).

QDR com destaque para as barras de religação (exemplo ilustrativo)

Obs. As barras de religação devem ser conectadas de acordo com os desenhos aprovados e
dados de cada projeto (série ou paralelo).

Verificar os apertos de todos os parafusos de conexões das barras de religação para garantir
um bom contato.

Conectar a linha de alta tensão nos terminais primários do TC, através de conectores
apropriados, assegurando um bom contato. Os parafusos de conexão dos conectores com o
barramento da linha de transmissão NÃO fazem parte do fornecimento

• Domo e Colocação de Potencial (figura 5)

Assegurar-se de que os pontos 1, 6 , 7, e 8 da figura. 5, estejam sob o mesmo potencial de um


dos terminais primários (P1).

• Indicador de Nível de Óleo (figura 5)

O transformador estando em regime normal de operação o indicador deverá sempre estar na


faixa verde. Este é constituído de três peças fundamentais:

a) O disco que se apóia sobre a membrana de expansão (item 2).

b) O pêndulo que é preso ao disco através de uma argolinha (item 4).

c) O mostrador que se divide em três faixas, sendo a faixa central verde e as outras duas
vermelhas (item 5).

• Conexão do isolador – Parafusos da parte superior torque 25 N.m / da parte inferior 30 N.m

Recomendamos verificar o torque de forma cruzada (parafusos diagonalmente opostos) nas


conexões com o isolador.

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MANUTENÇÃO
Transformadores de corrente são de fácil manutenção, uma vez que são herméticos. É
estritamente proibida, qualquer extração de óleo para amostras ou outro fim.

Em caso de dúvida favor entrar em contato com a Assistência Técnica AREVA.

LIMPEZA DO ISOLADOR

Limpar periodicamente o isolador de porcelana em intervalos que dependem do grau de


contaminação atmosférica local.

GERAL

Todas as conexões a terra devem ser verificadas.

Todas as conexões primárias e secundárias devem ser limpas e re-apertadas periodicamente.

Verificar se não há excesso de impurezas na parte superior da cabeça. Retocar pintura se for
o caso.

Verificar, periodicamente, conforme critério do cliente, através de exame visual, se há qualquer


vazamento de óleo:

- na base, entre a porcelana e o flange de fixação;


- ao redor do encontro da caixa de terminais secundários;
- ao redor do bujão de esvaziamento.

Revisar as conexões dos terminais primários, ou seja, torque de aperto das barras de religação
e dos conectores.

Remover o domo para ter acesso às membranas (figura 5) e verificar:

Se há presença de óleo ao redor do fixador da membrana de expansão e/ou se a


membrana se encontra em boas condições;

Se existe coerência entre a posição real da membrana e o pêndulo do indicador de nível


de óleo (item 4 da Figura 5).

Membrana na posição côncava (em depressão) indica provável fuga de óleo.

Membrana na posição convexa além da normal (estufada) indica uma provável falha interna.
Neste caso retirar o equipamento de operação e contatar a Assistência Técnica da AREVA.

NOTAS:

Apesar das precauções tomadas no momento do enchimento com óleo, ao redor das juntas
ou das membranas pode estar ligeiramente oleosos. Isto não deve ser confundido com fuga de
óleo.

Recomenda-se realizar uma inspeção completa, antes da colocação em operação e renovar


esta em intervalos de 6 meses a um ano, após a entrada em operação.

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Verificar no mostrador de indicador de nível, localizado na cabeça do TC, se o ponteiro indica
faixa verde (normal). Caso haja falta de óleo, deve-se tirar o TC de operação e avisar a
Assistência Técnica da AREVA.

ENSAIOS ELÉTRICOS

Recomenda-se depois das primeiras horas de operação e sempre que se realiza um troca na
relação de corrente (nas barras de religação), realizar uma verificação da temperatura dos
terminais primários com um medidor termosensível.

Aconselha-se a realização dos seguintes ensaios antes da entrada em operação e de 4 e 4


anos:

a) Relação (T.T.R)

b) Polaridade (Polarímetro)

c) Tensão de Saturação (Fonte de Tensão, Voltímetro e Amperímetro).

d) Resistência Ohmica dos Enrolamentos (Ponte Wheatstone).

e) Resistência do Isolamento com C.C. (Megger)

f) Fator de Potência do Isolamento (Ponte Doble M.E.U. 2500).

OBS: Durante esses ensaios sugerimos que sejam feitas comparações com os resultados
obtidos anteriormente. Em caso de dúvidas, favor entrar em contato.

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FIGURAS

Figura 1 – Içamento do equipamento para fixação no pedestal

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GUINCHO
POSIÇÃO DOS
CABOS

BAS TAMPA 1 TAMPA

VIGAS INFERIORES
POSIÇÃO PARA EMPILHADEIRAS

Figura 2 – Içamento da embalagem horizontal

Figura 3 – Processo de abertura da embalagem horizontal

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Figura 4A – Içamento e Transporte da embalagem vertical

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Figura 5 – Detalhe da cabeça do transformador

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INDICADOR DE NÍVEL DE ÓLEO

DISCO
ISOPOR

Figura 6 – Detalhe da cabeça indicando o disco e isopor para transporte

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