Você está na página 1de 7

PROCEDIMENTO DE ALINHAMENTO DE EIXOS

CONDIÇÕES PARA EXECUÇÃO

a) Cartão de bloqueio do Equipamento ;

b) Luva de Vaqueta;

c) Protetor Auricular.

Ferramentas necessárias

01 Caixa de ferramentas padrão, 01 Alavanca ou macaco hidráulico ou outro elemento de elevação


para suspender a máquina móvel (avaliar de acordo com o porte do equipamento), 01 Paquímetro
ou micrômetro, 01 Esquadro pequeno, 01 Jogo de relógio comparador com haste e suporte de
fixação, 01 Tesoura para cortar chapas, 01 Escala graduada de 1 m, 01 Prancheta, 01 Caneta azul
ou preta, 01 Alinhador a laser SKF TMEA 1, Jogo de laminas de latão de 0,05 mm a 1,00 mm,
Lixas, Planilha Relatório de Alinhamento a Laser (modelo no anexo A), Sacos para coleta de lixo,
Panos industriais para limpeza.

OBSERVAÇÃO
A verificação da centralização do acoplamento deve ser feita fixando o relógio comparador em uma parte
rígida da máquina ou motor com sua ponta de contato apoiada no acoplamento. Logo após, o eixo deve ser
girado e a excentricidade verificada. O mesmo procedimento deve ser feito para o eixo do equipamento. Os
valores medidos servirão como referência para posterior análise de vibrações.

(a) (b)

Figura 1 - Medição da Excentricidade (a) do Cubo do Acoplamento e (b) do Eixo.


Figura 2 – Fixação do TD no Eixo da Máquina.

Figura 3 - Ligação dos Cabos no Alinhador.

Figura 4 - Medições A, B e C em Relação à Máquina Móvel.

Figura 5 – Botão de Avanço.


OBSERVAÇÃO
Caso seja necessário voltar para alterar os valores já introduzidos, usar o botão de retorno, Figura 6.

Figura 6 – Botão de Retorno.

Mira do Laser

Figura 7 - Fechamento da Mira do TD.

Figura 8 - Ajuste dos Raios Laser dos TD's.

OBSERVAÇÃO
Para um ajuste menos preciso, soltar o TD, desapertando o botão que se encontra na lateral da unidade,
Figura 9. Isto permite que o TD deslize para cima ou para baixo no pino e ao mesmo tempo gire
livremente. Para um ajuste preciso em altura, utilizar o botão de ajuste que se encontra na parte superior
(TD-S) ou inferior (TD-M).

Figura 9 – Mecanismo de Ajuste do TD.


OBSERVAÇÃO
Após ter sido confirmada a última medição, o alinhador a laser mostra o desalinhamento das duas
máquinas no plano vertical, Figura 10. A máquina está sendo vista de lado, por isso a presença de dois
pés na mesma.

Desalinhamento
Paralelo

Desalinhamento
Angular

Figura 10 - Desalinhamento Vertical.

Valor do calço Valor do calço


necessário no pé necessário no pé
dianteiro da máquina traseiro da máquina
móvel móvel

Figura 11 - Valores para o Alinhamento Vertical.

OBSERVAÇÃO
Neste instante aparece no visor do aparelho os valores de desalinhamento horizontal, Figura 12. A
máquina está sendo vista por cima, por isso é mostrado os quatro pés da mesma.

Desalinhamento
Angular
Desalinhamento
Paralelo

Figura 12 - Desalinhamento Horizontal.


Valor do deslocamento Valor do deslocamento
horizontal necessário no pé horizontal necessário no pé
dianteiro. traseiro.

Figura 13 - Valores para o Alinhamento Horizontal.

OBSERVAÇÃO
Os valores de correções apresentados utilizam como referência a máquina móvel vista de trás. Um valor
negativo indica que os pés devem ser deslocados para a direita. Já um valor positivo, significa que os pés
da máquina móvel devem ser deslocados para a esquerda, com a Figura 14.

Figura 14 - Alinhamento Horizontal.


.
AÇÕES EM CASO DE ANORMALIDADES

Rever os passos deste procedimento, certificando que todas as etapas foram cumpridas.

Quando não for possível girar os acoplamentos, fixar os TD's sobre uma superfície lisa e limpa,
que permita o deslocamento dos TD's sem a movimentação dos eixos.

Quando o acoplamento gira sem girar o eixo (caso típico de acoplamento hidráulico), fixar o TD-S
na superfície do acoplamento que está fixado no eixo da máquina estacionária e o TD-M no cubo
do acoplamento da máquina movida.

Caso se verifique alguma anormalidade que impeça a realização do alinhamento, comunicar sua
chefia imediata.
ANEXO A – RELATÓRIO DE ALINHAMENTO A LASER

ANEXO B – TABELA DE TOLERÂNCIAS DE DESALINHAMENTOS


OBSERVAÇÃO
Para acoplamentos de membranas, os limites máximos permitidos de desalinhamento paralelo angular
são determinados em função das dimensões das acoplamentos, baseado nas seguintes fórmulas:
a) Desalinhamento Paralelo = 0.001 x L (mm)
b) Desalinhamento Angular = 0.0005 x D (mm)
Em que L é a distância entre os eixos e D o diâmetro do acoplamento.

Você também pode gostar