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Metanfetamina

- O que é?

- como age ( mecanismo de ação)

No organismo, os efeitos da metanfetamina são comparados com os do crack,


da cocaína ou da heroína: euforia repentina, sensação de alegria,
hiperatividade, insônia, fala acelerada e muito mais energia. Os usuários
também sentem redução do apetite e os efeitos da substância podem durar até
24 horas.

Os potentes efeitos estimulantes das anfetaminas parecem originar-se da


liberação dos estoques de aminas biogênicas nos terminais nervosos. Um
aumento na liberação de no-repinefrina dos neurônios
centraisnoradrenergéticos parece ser a causa dos efeitos de alerta e
anoréxicos.

Estes efeitos, junto com a liberação de dopamina nos terminais nervosos


dopaminergéticos, parecem desencadear efeitos estimulantes locomotores. A
Metanfetamina exerce os seus efeitos ao aumentar agudamente as
quantidades de dopamina, noradrenalina e serotonina na fenda sináptica,
ampliando assim a neurotransmissão monoaminérgica.

O aumento das monoaminas na fenda sináptica dá-se por vários mecanismos,


entre os quais a inibição do armazenamento desses neurotransmissores nas
vesículas dos terminais neuronais; bloqueio da recaptação das monoaminas
por ligação às proteínas transportadoras; diminuição da expressão de
transportadores de dopamina na superfície celular; inibição da MAO, levando
ao aumento do tempo de vida das monoaminas e através do aumento da
actividade e expressão da tirosina hidroxilase, enzima responsável pela síntese
de dopamina.

- como é produzida (matéria prima)

a metanfetamina é uma substância que não existe na natureza. Assim,


ela é uma droga artificial comumente produzida em laboratórios clandestinos.
Em sua fabricação — geralmente realizada por usuários da droga — são
utilizadas várias formas de anfetaminas ou seus derivados.

Normalmente, comprimidos utilizados para resfriados são adicionados a essa


mistura. O “produtor” também combina a sua receita com substâncias como
ácido de bateria, querosene, material utilizado para tratamento de esgotos e
anticongelante. A droga pode ser diluída em líquido, mas geralmente ela é
comercializada sob a forma de um pó branco, cristalino, com sabor amargo e
sem odor, que as pessoas cheiram, ingerem ou injetam com seringas. Ela pode
também ser transformada em cloridrato de metanfetamina — uma forma
cristalizada que a torna fumável e com maior potencial de causar dependência.

- efeitos durante o uso


O aumento potente desses neurotransmissores induz um estado de euforia,
alegria, hiperatividade, insônia, intensificação da sexualidade e inibição do
apetite. Quanto à duração desses efeitos, eles podem variar de pessoa para
pessoa, mas é possível que durem até 24 horas.

Além dos efeitos eufóricos, outras mudanças comportamentais podem ser


identificadas, como calafrios, irritabilidade, sudorese intensa e julgamento
comprometido. Fisiologicamente, outra alteração é motivo de preocupação.

O uso da metanfetamina pode contrair artérias e prejudicar a oxigenação das


células, afetando o aporte de nutrientes essenciais para o nosso organismo.
Esse aumento da pressão arterial, devido à vasoconstrição, e da frequência
cardíaca podem progredir e acarretar em arritmias cardíacas e até mesmo
enfartes. Excitação

Fase inicial que a pessoa sob a influência da metanfetamina experiência.


Independentemente do método de entrega da substância (fumo, ingestão ou
injeção), a excitação ocorre no primeiro momento, elevando o batimento
cardíaco, o pulso e até mesmo o metabolismo. Essa fase, em média, dura 30
minutos.

Elevação

Segue a excitação e é caracterizada por um comportamento mais agressivo,


energético e inteligente, em que a pessoa costuma falar muito e também se
tornar um pouco obsessiva. Essa fase, em média, dura de quatro a 16 horas.

: O que é:

Esta droga, pertencente à família das anfetaminas, é usada terapeuticamente


como descongestionante nasal, nos tratamentos de déficit de atenção de
crianças hiperativas e nos tratamentos de narcolepsia e de obesidade, sempre
administrada por curto período de tempo. Ilegalmente, ela é também usada
como droga psicotrópica e como indutor de perda de peso.

A metanfetamina é uma droga sintética, comumente produzida em laboratórios


clandestinos, sendo utilizada como estimulante cerebral. A droga consegue
criar uma falsa sensação de alegria, bem-estar, autoconfiança e felicidade.

Em geral, a substância pode ser produzida em formato de comprimido, pó ou


cristais. Por possuir vários tipos, a forma de consumo da droga é diferente,
podendo ser ingerida, inalada, fumada ou até mesmo injetada na circulação
sanguínea.

A metanfetamina é uma droga que faz parte das anfetaminas. Ela é um


estimulante cerebral e seu uso prolongado pode causar, entre outras
complicações, ansiedade excessiva e transtornos de personalidade.

Ela é uma substância ilícita e faz parte da mesma categoria da cocaína e da


heroína, por exemplo. No Brasil, ela é mais conhecida como speed ou cristal. A
metanfetamina é uma substância química potente, perigosa e com um forte
potencial de viciar o usuário. Como ocorre com todas as drogas, esse produto
age primeiramente como um estimulante. No entanto, ainda que não
seja percebida, a destruição do organismo ocorre instantaneamente

Avidez

Nessa fase, o usuário se torna ávido por mais substâncias psicoativas, para
manter a sensação de euforia. A avidez deixa o indivíduo mais hiperativo e com
bastante disposição física e mental. Essa fase dura em média, duas semanas.

Tweaking

É o fim da avidez, em que a excitação provida pela metanfetamina deixa de


existir. A ausência da euforia leva a pessoa a um estado de depressão, vazio, e
faz com que se perca a noção da realidade. É comum que as pessoas tenham
alucinações, que podem ser muito perigosas. Queda

A queda acontece quando um usuário de metanfetamina é extremamente


ávido. Após lidar com a euforia, há um período no qual a pessoa sente muito
sono e pode ficar deitada por dias, sem energia. Essa fase pode durar cerca de
três dias.

Ressaca

Fase caracterizada por exaustão física e psicológica e que contribui para a


dependência.

Abstinência

Período em que a pessoa fica sem usar a substância e o corpo sente falta da
droga. Essa fase é caracterizada por um comportamento deprimido, indisposto,
irritado e até mesmo agressivo. Como é uma sensação muito forte, se não
tratada corretamente, a abstinência leva novamente à droga, intensificando o
vício.

- consequências posteriores ao uso

- tratamento, prevenção

- perfil dos usuários

- em que condições as pessoas se encontram

- dificuldades para enfrentar o vício

- como começou a ser produzida

Durante a Segunda Guerra Mundial, vários soldados recebiam metanfetamina


para melhorar o desempenho e a performance em campo. Sob efeito dessa
substância, eles se sentiam mais ativos e menos fadigados, tinham o raciocínio
acelerado e experimentavam intensa sensação de poder e de confiança. Após
a guerra, os danos colaterais foram logo percebidos: ex-veteranos ficaram
viciados na droga e as crises de abstinência resultaram em diversas
complicações mentais.

Foram os primeiros sinais de que as metanfetaminas podem causar


dependência física e psíquica. anfetamina foi sintetizada pela primeira vez em
1887 na Alemanha e a metanfetamina, mais potente e fácil de fazer, foi
desenvolvida no Japão em 1919.

O pó cristalino era solúvel em água, fazendo dela uma candidata perfeita para
a injeção.A metanfetamina esteve amplamente em uso durante a Segunda
Guerra Mundial quando ambos os lados decidiram manter as tropas despertas.
Doses elevadas eram dadas aos pilotos Camicase Japoneses antes das suas
missões suicidas e, depois da guerra, a dependência intravenosa de
metanfetamina alcançou proporções epidêmicas quando as provisões
armazenadas para uso militar foram disponibilizadas ao público japonês.

Na década de 1950, a metanfetamina era prescrita como suplemento dietético


e para combater a depressão. Facilmente disponível, esta era utilizada por
estudantes universitários, caminhoneiros e atletas como um estimulante não
prescrito, assim, o uso da droga aumentou. Este padrão mudou drasticamente
na década de 1960 com o aumento da disponibilidade de metanfetamina
injetável, fazendo com que o uso aumentasse

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