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DA IMACULADACONCEIÇÃO
Amemos à Maria!
“Separar Cristo de sua Mãe, em nossa piedade,
é dividir a Cristo. É perder de vista o papel
essencial de sua humanidade na comunicação
da graça divina.
Abandonar a Mãe é não compreender mais o
Filho.
Não foi o que aconteceu com as nações
protestantes que, sob pretexto de centralizar
tudo em Cristo – “único mediador”,
abandonaram a devoção a Maria e chegaram
ao ponto de negar a divindade do próprio
Cristo? Se Jesus é nosso Salvador, nosso
Mediador, nosso irmão mais velho, pois
assumiu a nossa humanidade, tomando-a de
sua Mãe, como poderemos amá-lo
verdadeiramente, como poderemos tornar-nos
conforme à sua imagem, se não tivermos, para
com Aquela de quem Ele recebeu a nossa
natureza, uma devoção particular?
Como não amarmos a Maria? Se seu Filho nos
deu o mandamento novo de nos amarmos uns
aos outros, de mantermos união com todos os
membros do corpo místico; se é esse o
preceito, como não dedicaremos o nosso amor,
primeiro Àquela que deu a Jesus essa
natureza humana por meio da qual Ele se
constituiu nossa cabeça – Caput Ecclesiae
[Cabeça da Igreja]? Essa natureza humana por
meio da qual Ele nos comunica sua graça?
Amemos a Maria! O nosso maior modelo
nesse amor, depois de Jesus Cristo, é a santa
Igreja. Oh!
Como a Igreja é carinhosa para com a Mãe do
Mediador! Como se preocupa, como se lembra
dela todo dia e toda hora e ainda lhe consagra,
durante o ano, algumas festas muito especiais.
Celebra-lhe a Imaculada Conceição, a
Natividade, a Apresentação no Templo, a
Visitação, a Purificação e a Assunção ao Céu.
[...] Ó Maria! Quantos louvores e quantos
amores, de quantos santos e de quantos
pecadores, vós tendes recebido! Como é lindo,
exclama piedoso comentarista, ver toda essa
legião de santos Doutores – que são a glória e
a coroa da Igreja – ajoelharem-se aos pés de
vossa Majestade, oh! Mãe de Deus. Como é
agradável ouvir de seus lábios, cheios de
sabedoria, os acentos inflamados do amor.”
(Pe. Francisco de Salles Brasil, Os Grandes
Louvores).
OFÍCIO DE NOSSA SENHORA
Estrela da manhã,
Deus vos salve, cheia
De graça divina,
Formosa e louçã.
Dai pressa, Senhora,
Em favor do mundo,
Pois vos reconhece
Como defensora.
Deus a escolheu
E, já muito dantes
Em seu tabernáculo,
Morada lhe deu.
Casa dedicada
A Deus sempiterno,
Sempre preservada
Virgem do pecado.
Antes que nascida,
Fostes, Virgem, santa
No ventre ditoso
De Ana concebida.
Sois Mãe criadora Dos
mortais viventes, Sois
dos Santos porta, Dos
Anjos Senhora.
A Virgem, a criou
Deus no Espírito Santo
E todas as suas obras
Com ela as ornou.
A qual escolheu
Para ser Mãe sua,
E de vós nasceu
O filho de Deus.
Assim vos livrou
Da culpa original,
De nenhum pecado
Há em vós sinal.
De suma caridade,
Sempre abrasada,
Do dragão a força
Foi por vós prostrada.
Ó mulher tão forte!
Ó invicta Judite!
Que vós alentastes
O sumo Davi!
Do Egito o curador De
Raquel nasceu, Do
mundo o Salvador
Maria no-lo deu.
Toda é formosa
Minha companheira,
Nela não há mácula
Da culpa primeira.
Vós a quebrantais
Com vosso poder;
Os cegos errados
Vós alumiais.
Fizestes nascer
Sol tão fecundo
E, como com nuvens,
Cobristes o mundo.
É óleo derramado,
Virgem, vosso nome,
E os vossos servos
Vos hão sempre amado.
Humildes
oferecemos A vós,
Virgem pia, Estas
orações,
Porque, em nossa guia,
Vades vós
adiante E, na
agonia,
Vós nos
animeis, Ó
doce Maria.
Amém.