Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estudo: N° 2
INTRODUÇÃO:
Vamos iniciar refletindo sobre o contexto atual. Vivemos em
tempos de auto afirmação, onde somos incentivados a reconhecer
nosso próprio valor; aumentar a nossa auto estima; elevar o nosso
ego. Os livros de maior vendagem são os de “auto ajuda”.
Enquanto o mundo nos quer levar a perceber nossa “riqueza”,
Cristo vem nos exortando a perceber nossa “pobreza”. Ele nos
exorta não a buscar auto ajuda, mas sim, ajuda do auto. É com esse
sentimento de dependência de Deus que iremos nos ater ao texto de
hoje. Enquanto o mundo diz que: “Bem aventurados são aqueles
que são autoconfiantes, bem aventurados são os competentes,
bem aventurados são os autossuficientes,” Jesus, não contramão
do mundo, Diz: “Bem-aventurados os pobres de espírito.”
Leon Morris diz que essa bem-aventurança “revela o vazio dos
valores do mundo. Exalta aquilo que o mundo despreza e rejeita
aquilo que o mundo admira.”
Thomas Watson diz que “o mundo pensa que feliz é aquele que está
no pináculo, no lugar mais alto, mas Cristo pronuncia como bem-
aventurado aquele que está no vale.”
I – O “POBRE DE ESPÍRITO” É AQUELE QUE CONSEGUE
VER SUA POBREZA ESPIRITUAL.
a) Nossa pobreza espiritual precisa ser assimilada.
- Quando Jesus fala de “pobre de espírito” é obvio que não está
falando de pobreza física e sim de pobreza espiritual.
- Imaginar-se acima da média é doentio, mas infelizmente hoje,
temos um grande número de cristãos que veem o seu
relacionamento com Deus apenas como um meio de barganha.
Quando na verdade deveríamos reconhecer nossa pequenez e
fragilidade e assim, dependermos totalmente do Senhor.
“Já se disse com grande razão que "o maior ignorante é aquele
que nada sabe e não percebe que nada sabe, o maior enfermo é
aquele que tem uma enfermidade fatal e não percebe isso, e o
mais pobre deste mundo é aquele que nada possui e pensa que é
rico.” (Billy Grahan)
CONCLUSÂO:
- Ser pobre de espírito é a base para as outras virtudes. A primeira
bem-aventurança é o primeiro degrau da escada. Se Jesus
começasse com a pureza de coração, não haveria esperança para
nós. Primeiro precisamos estar vazios, para depois sermos cheios,
diz Martyn Lloyd-Jones. Não podemos ser cheios de Deus
enquanto não formos
esvaziados de nós mesmos. Esta virtude é a raiz; as outras são os
frutos.
- Encerramos refletindo. Perante o mundo somos pobres, mas
perante Deus somos ricos. Nossa morada não é aqui, estamos de
passagem, vamos para as moradas eterna, se isso não for bem
aventurança o que mais seria?
APOIO BIBLIOGRAFICO:
MACARTHUR. John, Comentário Bíblico de John
MacArthur. EDITORA CULTURA CRISTÃ, 2011, São Paulo, SP
STOTT. John, O Sermão da Montanha. ABU, 2008, São Paulo, SP
CPAD. Comentário Bíblico de Matthew Henry. CPAD, 2010, Rio de
Janeiro, RJ