05/02/2024

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA – DTC – CURSO DE Definição de Resíduos Sólidos
ENGENHARIA CIVIL

ABNT (2004)
IMPACTOS AMBIENTAIS resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola,
GERADOS POR de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos

ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em

Prof. Dr. Alexandre Botari
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam
para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível (NBR 10004, p.1)

Umuarama, 2024

Fontes geradoras COMÉRCIO

Classificação RESTOS DE ALIMENTO
PLÁSTICO, VIDRO, PAPEL
PAPELÃO, TECIDO, PILHA DOMICILIAR RESIDÊNCIA
RESÍDUOS SÓLIDOS BATERIA, METAL, PNEU
NBR 10004 - ABNT (2004) PODA E CAPINA
Tóxico LOCAIS
PÚBLICOS
Corrosivo
MADEIRA, BORRACHA
CONCRETO, CERÂMICA
Inflamável Perigosos Não perigosos LOUÇAS, METAL, AMIANTO
CONSTRUÇÃO OBRAS, REFORMAS,
VIDRO, AREIA, CAL, TINTA CIVIL DEMOLIÇÕES
Reativo PEDRAS, ARGAMASSA, GESSO
Classe I Classe II
Patogênico MATERIAL CIRÚRGICO
ÓRGÃOS, MEMBROS SERVIÇOS CLÍNICAS, FARMÁCIAS,
HIGIENE PESSOAL
LUVA, GASE, ALGODÃO DE SAÚDE POSTOS DE SAÚDE, HOSPITAIS
Classe II A Classe II B FRALDA, MEDICAMENTO

METAL PESADO
Não inertes Inertes AMÔNIA, ÁCIDOS INDUSTRIAL INDÚSTRIAS
SOLVENTES, PCBs

HERBICIDA, INSETICIDA
PESTICIDA AGRÍCOLA PROPRIEDADES AGRÍCOLAS
EMBALAGEM AGROTÓXICOS

Resíduos Radioativos: Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) URÂNIO, PLUTÔNIO USINAS NUCLEARES,
CÉSIO, ESTRÔNCIO RADIOATIVO CENTROS DE PESQUISA
RADÔNIO, BÁRIO

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Prevenção
Responsabilidades
FONTE DE DOMICILIAR
RESÍDUOS SÓLIDOS R
MUNICÍPIO
E
PODA E
S
CAPINA
COLETA Í
D CONSTRUÇÃO
U CIVIL
O
TRANSPORTE S SERVIÇOS
DE SAÚDE
S GERADOR
Ó INDUSTRIAL
TRATAMENTO L
I
AGRÍCOLA
D
O
DISPOSIÇÃO FINAL RADIOATIVO CNEN
S

Índices de produção “per capita” de RSD em função da

população urbana

População (hab) Produção (Kg/hab.dia)

Até 100.000 0,4

De 100.001 a 200.000 0,5

De 200.001 a 500.000 0,6

Maior que 500.001 0,7

Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares (CETESB, 2015) Taxa de 2,0% de crescimento anual na produção de RSU até 2021, a
partir de 2022 arrefeceu e nesta nova tendência e se confirmar teremos
Ano 2024: ≅ 220 000 ton/dia (1,04 kg/hab/dia)

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Tratamento
Problema onde dispor os resíduos sólidos?
DOMICILIAR Compostagem, Reciclagem

PODA E
Compostagem
CAPINA
 geração é diária e contínua
CONSTRUÇÃO
Reciclagem
 poucas áreas disponíveis e adequadas CIVIL

SERVIÇOS Incineração, Autoclavagem

 custos envolvidos (área, projeto, manutenção, outros) DE SAÚDE Microondas, Pirólise, Plasma

custo x benefício Reaproveitamento

INDUSTRIAL
Encapsulamento
 restrições ambientais (implantação e monitoramento) AGRÍCOLA Tríplice Lavagem, Reúso

RADIOATIVO Neutralização

Disposição final Projeto de áreas para disposição final de

DOMICILIAR Aterro Sanitário
resíduos sólidos no solo

PODA E
Solos agrícolas
CAPINA  minimização do impacto ambiental negativo
CONSTRUÇÃO Aterro de resíduos da
CIVIL construção civil
 uso de técnicas disponíveis e viáveis
SERVIÇOS
Aterro Sanitário
DE SAÚDE
 caracterização e classificação dos resíduos
INDUSTRIAL Aterro de Resíduos Perigosos

 características do local destinado à implantação do

AGRÍCOLA Aterro de Resíduos Perigosos
aterro (geologia, topografia, hidrologia, climatologia)
RADIOATIVO Aterro de Rejeitos Radioativos

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Planejamento
Critérios técnicos para seleção de áreas

Localização áreas
 legislações

 distância de corpos d´ água, áreas urbanas e rodovias

(recursos hídricos = 200m, áreas urbanas = 500m, rodovias = 100m)

 profundidade do lençol freático = 1,5m solo insaturado

 permeabilidade inferior a 5x10-5 cm/s
 declividade do terreno = 1 a 30%
 vida útil do aterro = mínimo 10 anos
 previsão para usos futuros
NBR 13896/1997: Aterros de resíduos não perigosos

Previsão de impactos ambientais Métodos de disposição final de resíduos sólidos no solo

Enquadramento das instalações de destinação final de RSD

Resolução CONAMA 001, de 23 de janeiro de 1986
Conselho Nacional do Meio Ambiente IQR AVALIAÇÃO

0,0 ≤ IQR ≤ 6,0 Condições inadequadas (I)

licenciamento de atividades modificadoras do
meio ambiente 6,1 ≤ IQR ≤ 8,0 Condições controladas (C)

 Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 8,1 ≤ IQR ≤ 10,0 Condições adequadas (A)

IQR: Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos

 Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares (CETESB, 2015)

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Lixão Aterro controlado

• disposição inadequada de resíduos sólidos

 lixões desativados
• resíduos a céu aberto
• lançamento de resíduos no solo, sem medidas de proteção
ambiental ou à saúde pública  resíduos cobertos com terra
• facilita a proliferação de vetores (moscas, baratas, ratos, etc)
• não evita a geração de odores indesejáveis
 não possui medidas de proteção ambiental
• não evita a poluição do solo, águas superficiais e subterrâneas
pelo lixiviado (impermeabilização de base, tratamento de percolado e
• não há controle dos tipos de resíduos encaminhados ao local biogás)

Aterro sanitário Aterro sanitário

• técnica adequada de disposição de resíduos sólidos urbanos • evita a poluição e contaminação ambiental do solo, das águas
no solo superficiais e subterrâneas

• evita riscos à saúde pública

• garante boa decomposição da matéria orgânica, reduz a
• minimiza impactos ambientais formação de gases mal cheirosos

• método que utiliza princípios de engenharia para confinar os • impede a atração de vetores e animais (moscas, ratos, urubus,
resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor
volume permissível outros)

• cobertura com camada de terra na conclusão de cada jornada • evita o estabelecimento de catadores
de trabalho

NBR 8419 (ABNT, 1992)