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NOVA IGUAÇU
2019
ISABELE DA COSTA VIEIRA BICALHO
Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das
palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de
lista própria para cada tipo (abreviaturas e siglas).
LISTA
1. INTRODUÇÃO........................................................... 3
1.1 DEFINIÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA ........3
1.2 APRESENTAÇÃO DO TEMA...............................3
1.3 JUSTIFICATIVA.....................................................4
1.4 QUESTÕES NORTEADORES...............................4
1.5 HIPÓTESE...............................................................4
1.6 OBJETIVO.............................................................. 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................5
1. INTRODUÇÃO
Nesse trabalho, irei apresentar sobre o assunto criterioso chamando Biografia não
autorizada e o direito à imagem e a informação, na luz do Código Civil de 2002 (CC/02) e na
Constituição Federal de 1998 (CF/88), informando as maiores relevâncias entre o autor e o
personagem envolvido na trama.
A Biografia é data desde de a era do Antigo Oriente aonde ser registrava os vestígios
biográficos dos faraós, sacerdotes e outros personagens ilustres, passando pelo período
clássico, pela idade media, pelo renascimento, até chegar na ilustre idade moderna que teve
diversas modificações na técnica do relato biográfico, passando inclusive a incorporação de
cartas nos textos e a introdução de crítica histórica, de caráter polêmico, somente no século xx
é introduzida a Biografia romanceada, na qual o autor recria, ficcionalmente, o material
documental e de pesquisa coletado sobre a vida dos biografados.
No entanto o mercado editorial conta com a publicação de biografias não autorizadas,
que é o grande foco da nossa apresentação, sendo esta obras que não receberam a permissão
do personagem envolvido. Isto significa que, em muitos casos, estes livros são acompanhados
de polêmicas, geralmente colocando um ponto atenção nos segredos não revelados a públicos
pelos personagens biografados.
1.3 JUSTIFICATIVA
1.5 HIPÓTESES
1.6 OBJETIVO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O amplo debate sobre a Biografia não autorizada, veio a tona no Brasil de modo
popularizado contrapondo dois grupos: de um lado, temos aqueles que defendem a prévia
autorização dos biografados e o que estendem carta branca para que os biografados falando
que a vida das pessoas públicas pertencem a toda sociedade e que o público tem direito a
informação, podendo essas eventuais intervenções serem resolvidas por meio de indenização.
Por tanto o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Ação direta de
inconstitucionalidade (ADI) 4815, decidiu que não se pode exigir a autorização prévia para a
publicação de biografias não autorizadas, pois exigir essa permissão seria uma espécie de
censura e traria um prejuízo a sociedade, a qual tem todo o direito à informação, dito também
que não é recolhendo obras ou impedindo a sua circulação que se cumpre a Constituição
Federal.
De acordo com a relatora Ministra Carmem Lúcia: destacou que a Constituição prevê,
nos casos de violação da privacidade, da intimidade, da honra e da imagem, a reparação
indenizatória, e proíbe “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.
Assim, uma regra infraconstitucional (o Código Civil) não pode abolir o direito de expressão
e criação de obras literárias. “Não é proibindo, recolhendo obras ou impedindo sua circulação,
calando-se a palavra e amordaçando a história que se consegue cumprir a Constituição”,
afirmou. “A norma infraconstitucional não pode amesquinhar preceitos constitucionais,
impondo restrições ao exercício de liberdades”.
Conforme o autor Fabio Tartice, na Constituição Brasileira, os dois lados da biografia
tem uma razão, mas pode ser dizer quem nenhum dos dois lados tem uma razão absoluta. A
solução somente pode resistir em uma via intermediária, ou seja na ponderação entre esses
dois conjuntos, para por fim a “guerra das biografias “, basta somente estabelecemos
parâmetros para superamos esse dilema sem ferir a constituição.
Tais paramentos podem ser estabelecidos de modo mais ou menos específicos, como
por exemplo usados na experiência estrangeira, como proibição de uso de dados de
prontuários médicos ou de descrições da intimidade sexual do biografado, de um lado, e de
outro a permissão do uso de dados já vinculados publicamente pelo biografado no seu
passado, bem como o uso de dados constantes de processos judiciais ou administrativos que
não corram sob segredo de justiça.
Além desses parâmetros específicos, podemos informar parâmetros gerais, tais como:
a repercussão do fato emocional sobre o biografado; a atitude de mais ou menos reservada
sobre o fato a ser narrado; A importância daquele fato para a informação da personalidade do
biografado e por tanto a sua importância para a sua divulgação no âmbito da biografia.
Portanto esses exemplos não constituem uma proposta pronta, mas são formas de
demonstrar que um caminho intermediário é possível.