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A Adoração A Deus
A Adoração A Deus
E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o
povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o
grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e
inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.
Neemias 8: 5-6
O ser humano adora a Deus desde o início da história. Adão e Eva tinham comunhão
regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus
oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais
e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR”
(Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do
dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para
oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com
Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
2. O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma
vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer
necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1-
10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava
continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26).
Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício
de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a
oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1
nota).
7. A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel
exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos
Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés
(Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no
tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte
regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente,
quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra
de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e
exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).
8. Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer
seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10). Semelhantemente, Paulo escreveu aos
cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro
dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma
oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.
9. Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas
manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia
a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé,
dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em
línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto
cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios
normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33 notas). O princípio dominante para o
exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a
edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).
1. que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
2. que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
3. que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a
paz (Sl 29.11);
5. que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
6. que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31);
7. que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13);
8. que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26;
16.13);
9. que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);
10. que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts
5.11);
11. que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do Espírito Santo
(ver Jo 16.8 nota); e
Introdução: Qual o objetivo principal das reuniões das Igrejas? Por que vamos aos
domingos ao Templo? O que vamos fazer lá? Muitos, com muita simplicidade,
responderiam espontaneamente: "Ouvir o sermão do pregador."
Esse tipo de resposta acontece comumente, pela falta de informação bíblica sobre o
propósito de Deus para o homem: Ser criado para o louvor da Sua glória (Ef 1:6).
Devemos apresentar a Deus um culto racional (Rm 12:1).
- Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim,
esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica,
mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos. É evidente que Deus se
utiliza de todas essas formas para falar aos corações e nos levar a tomarmos atitudes.
Mas Ele quer que nos apresentemos, para que, OFEREÇAMOS LOUVOR e não,
simplesmente, para que RECEBAMOS ALGO.
É tempo de resgatar a verdadeira adoração. Deus espera de nós uma maior intimidade
com Ele, através do louvor.
1. Definição
2. Formas De Culto
f) O culto koinoniático (do grego "koinonia", que quer dizer: comunhão). O culto
concentra-se na comunhão uns com os outros.
2.1 - Perigos
2.2 - Veículo
A forma do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a um encontro
real com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna do coração,
coadunando isto ao máximo, com a verdade revelada na Bíblia, sobre a pessoa de
Deus.
3. O significado da adoração
"Tu és o meu Senhor, outro bem, não posso senão a Ti somente". (Salmo 16:2)
J. B. Phillips, no seu livro "Seu Deus é Pequeno Demais", Ed. Mundo Cristo, SP, pg. 9 a
50, nos dá uma visão desta realidade, onde ele denuncia os conceitos inadequados que
muitos têm sobre Deus, que impedem uma visão correta do Deus verdadeiro.
Exemplos:
Quando temos uma visão deturpada sobre Deus, nossa adoração será distorcida.
Precisamos conhecer Sua natureza e caráter, para adorá-lo de maneira mais
significativa.
DICK EASTMAN, no seu livro "Digno de Louvor", Ed. Betânia, apresenta-nos alguns
atributos de Deus, com sugestões práticas para um louvor semanal, onde a cada dia é
ressaltado um atributo divino. Exemplo:
A meditação nos prepara para gozarmos da comunhão com Deus. É o tempo que
usamos a imaginação para trazer à mente tudo o que Deus já fez e fará por nós.
A meditação produz a expectativa que alimenta a esperança do adorador, que resulta
num culto alegre e de celebração. Conseqüentemente, nossos cultos na igreja devem
ser elaborados visando também expectativas dos ouvintes: participação e entusiasmo.
Ex.: a intenção de Satanás na tentação de Jesus (Mt 4:9, Lc 4:7-8). Jesus responde:
"Ao Senhor Teu Deus adorarás (proskunesis) e só a Ele darás culto (Mt 4:10).
Este termo é usado por Paulo em Rm 12:1, para descrever o corpo entregue a Deus
como sacrifício vivo, santo e agradável. Ofertar a Ele toda a nossa potencialidade,
capacidade, inteligência, energia, experiência e dedicação. Servir, como
reconhecimento da transformação que Ele operou em minha vida. Ele merece o melhor
do meu serviço, como forma de gratidão.
3.5 - Adorar é reverenciar (gr. "sebein") a Deus, com temor (gr. "phobos")
O verdadeiro adorador, tem uma reverente preocupação de fazer o que agrada a Deus,
e fugir do que agrada ao diabo. João relata : "Sabemos que Deus não atende a
pecadores, mas pelo contrário se alguém teme a Deus (gr. "theosebes", que tem a
mesma raiz de "sebein") e pratica sua vontade, a este atende" (Jo. 9:31).
Temos de reconhecer não apenas a Sua bondade, como também Sua severidade (Rm
11:2 - considerai a bondade e a severidade de Deus). Reconhecer Sua justiça (Hb
10:31) - terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo). A santidade de Deus nos
estimula a obedecê-lo (1 Pe. 1:16 - sede santos, porque Eu Sou santo).
O serviço dos sacerdotes no templo foi superado com o sacrifício de Cristo, o Sumo-
Sacerdote, na cruz (Hb 7:26-28).
Paulo oferecia seu serviço pastoral às igrejas, como uma oferta aceitável a Deus (Rm
15:16).
Os cristãos, quando servem aos irmãos, motivados pelo amor a Deus, exercem a
"leitourgia" (At 13:2). Quem serve a Deus serve a igreja e vice-versa.
4. OS REQUISITOS DA ADORAÇÃO
4.1 - Amor de todo o coração – uma adoração que se realiza sem objetivo de
expressar o nosso amor a Deus (Rm 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a
Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O
amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37). A adoração da igreja cumprirá seu
objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração para a
beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo.
Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso
culto revelar toda a preciosidade do Senhor.
JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – "Porque aquele que ama a Deus com todo
o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve
serví-Lo, adorá-Lo e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a
prontidão de obedecê-Lo, conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por
meio de todos os seus atos."
5. OS EFEITOS DA ADORAÇÃO
5.2 - Comunhão – a adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (1 Jo 1:3). Faz
desaparecer as barreiras entre os irmãos (At.2:4).
6. OBSTÁCULOS À ADORAÇÃO
6.2 - Falso Ritualismo e Tradicionalismo – toda prática que faz parte da liturgia das
igrejas teve sua origem em boas intenções. Entretanto, o bom desejo por um culto
ordeiro, muitas vezes acarreta na implantação de atividades que, com o tempo, vão
sendo exercidas mecanicamente. Tornam-se uma porta aberta para um falso
ritualismo, um mero exercer automático de atividades religiosas, bem como uma
crescente convivência com a hipocrisia. Devemos lembrar que Deus examina nossas
intenções mais íntimas, muito antes de começar a adorá-lO. Portanto, se há hipocrisia,
o Senhor exige arrependimento e a volta à Sua Palavra, não aceitando o continuismo
de rituais e tradições desprovidos da verdade.
6.3 - A Rotina – assim como em nossa vida surgem hábitos que regulam o nosso dia-
a-dia, com muita facilidade a rotina pode caracterizar os cultos. Estes tornam-se
monótonos, com repetições cansativas, sendo um obstáculo à adoração.
Quando a rotina toma conta, o adorador precisa estar disposto a pensar, a mudar os
hábitos estéreis e revitalizar o "resto que estava para morrer" (Ap 3:2).
Quem se "acostuma" com Deus será condenado por causar-lhe cansaço, como
aconteceu com Israel no tempo de Isaías (Is 1:14).
6.5 - Pecado não confessado – somente após a confissão do pecado, tendo a confiança
no sangue purificador de Cristo, teremos livre acesso ao Trono da Graça (Hb 4:16). No
Velho Testamento, antes do sacerdote oferecer sacrifícios a Deus pelo pecado dos
outros, ele era obrigado a purificar-se por seus pecados (Ex. 30:17-20).
6.7 - A Preguiça e a Negligência – os motivos que geram a preguiça são comuns: sono,
o contágio por outros preguiçosos, e um ambiente onde o culto não é valorizado. A
pessoa desmotivada, deixa alguma coisa ocupar o lugar de prioridade, que antes
pertencia ao Espírito. Ocorre a diminuição da "fome" pela comunhão com o Senhor.
Como conseqüência natural, vemos um aumento da negligência às coisas de Deus. O
irmão André (Missão Portas Abertas) disse que é mais fácil "esfriar" um fanático do
que "esquentar" um cadáver.
6.8 - Repressão Satânica – o inimigo detesta ouvir as pessoas louvando a Deus. Foi o
profundo ciúme de Satanás em relação a Deus que causou sua queda. Ele tenta
desanimar e suprimir todo louvor dirigido a Deus por parte dos crentes sinceros.
Para os cristãos da Nova Aliança com Deus, as "festas fixas" também chamadas de
"tempos designados" foram rompidos. O tempo é fundamental por causa da salvação
que Deus proporcionou na História ( em grego "kairós"). O tempo perdeu seu
significado sacro, a visão cristã santificou todos os tempos.
7.2 - O Templo
Paulo identifica a Igreja com aqueles que em todo lugar invocam o nome do Senhor
Jesus Cristo (1 Co 1:2), presumivelmente na assembléia dos santos. Os membros da
Igreja precisam se reunir para se edificarem uns aos outros (1 Co 14:26).
7.3 - O Sacrifício
No Antigo Pacto, sacerdote e pecador se uniam para oferecer a Deus uma vítima
sacrificial propiciatória.
Do ponto de vista cristão, todo sacrifício animal é contrastado com a morte expiatória
de Cristo. Apenas através do Servo Sofredor, o Filho de Deus, é que qualquer pecador
tem livre e pleno acesso à presença de Deus (Rm 5:1; Hb 10:19). Cabe aos crentes a
gratidão pelo sacrifício de Cristo na cruz.
7.4 - O Sacerdócio
O sacerdócio sob a Antiga Aliança, unido ao Templo, sacrifica e festeja como uma
parte essencial ao rito estabelecido por Deus, através do qual Seu povo poderia adorá-
Lo. Os sacerdotes eram pontes vivas entre o Deus Santo e o homem pecador. Deus
tinha confiado a Israel Seus oráculos (Rm 3:2), a nação foi consagrada como um
"reino de sacerdotes" (Ex 19:6). A missão de Israel consistia em tornar o nome e a
vontade de Deus conhecidos por todas as nações.
Pela sua união com Cristo, a Igreja tornou-se um "reino" e seus membros, sacerdotes.
O Novo Israel tem a responsabilidade de executar a missão original do Antigo Israel,
isto é, proclamar as "virtudes daquEle que vos chamou das trevas para Sua
maravilhosa luz"(1Pe 2:9).
A Igreja também, como os sacerdotes, foi consagrada para ministrar em favor dos
homens, através da intercessão.
8. A PRÁTICA DA ADORAÇÃO
Deus nos ensina, por toda a Sua Palavra, que MUITAS são as formas de adorá-lO.
Por que o Senhor não escolheu UMA ÚNICA FORMA de Adoração ? Exatamente porque
sendo Ele o Criador dos seres humanos, sabe da diversidade que há quanto a
PREDILEÇÕES, TEMPERAMENTOS, TALENTOS e CULTURAS. Deus nos criou com estas
diferenças !
Um dia, perceberemos que PODEMOS louvar a Deus lado a lado, mesmo através de
FORMAS DIFERENTES de Adoração. Esta diferença, bem dirigida e orientada ao
RESPEITO MÚTUO, trará riqueza, profundidade e maturidade ao Louvor.
O Senhor, no entanto, não abre mão do CONTEÚDO da Adoração : "Mas, vem a hora e
já chegou, em que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai EM ESPÍRITO E EM
VERDADE; PORQUE SÃO ESTES QUE O PAI PROCURA PARA SEUS ADORADORES" (Jo.
4:23).
A Bíblia nos relata várias formas de expressão. Algumas, calmas; outras, vigorosas.
Mas TODAS GLORIFICAM A DEUS. Entre elas :
NA QUIETUDE
COMPARTILHANDO
CANTANDO
Sl 28:7 "com o meu canto O louvarei"
SALMODIANDO
COM INSTRUMENTOS
COM PALMAS
2 Sm 6:14-15 – Davi dança com vigor, seriedade, alegria e música diante de Deus
COM OS LÁBIOS
COM ACLAMAÇÃO
BENDIZENDO
ORANDO
9. A MÚSICA NA ADORAÇÃO
A Música é uma das muitas maravilhas que Deus, o Criador de todas as coisas, nos
permitiu conhecer. Em Sua soberania, aprouve ao Senhor dar aos homens a
capacidade de desenvolver novos sons e novas melodias. Nestes termos, cada raça,
região ou país expressa-se através de uma linguagem musical que, curiosamente,
pode ser apreciada pelas demais raças e nações. Assim sendo, temos o direito de não
gostar, mas também temos o dever de respeitar por tratar-se de um símbolo universal
e cultural de expressão.
Nestas horas é que muitos pensam: "Que confusão! Quem afinal está com a razão? Por
que Deus não nos deixou uma Bíblia Musical, com todas as notinhas que
determinassem qual é a música do céu e a do inferno, juntamente com uma relação de
instrumentos sacros e outra de profanos?"
Arrisco-me a sugerir que o Senhor não nos deixou a tal Bíblia Musical, justamente para
que de todas as raças, povos, tribos e nações surgissem louvores sinceros, exaltação
verdadeiras, todas impregnadas de criatividade cultural, peculiar a cada região do
planeta. O Senhor quer a adoração que traduza o sentimento e a decisão do mais
profundo de nosso ser, feita em Espírito e em Verdade.
Como agimos, então? Não há parâmetros para a música como meio de adoração?
Claro que há! Se Deus não nos deixou uma Bíblia Musical, é porque nossa informação
e parâmetro virão da carta que Ele nos deixou: A BÍBLIA SAGRADA.
A base para o nosso louvor e adoração está na Bíblia, no entanto, aprendemos sobre a
música, como veículo deste louvor, através de toda História da Igreja Cristã.
É um processo aberto para o novoÉ um processo aberto para o novo, que sempre
retira da modernização (novos estilos, instrumentos, harmonias, etc.) o que há de
melhor, pois o nosso Deus não merece menos que isso. Um exemplo positivo disto foi
Martinho Lutero.
Como podemos ver, a música é uma arte que não envelheceu, justamente porque não
anula o seu passado, que é a base para o seu futuro. Ao mesmo tempo, é sempre
atual, pois retrata o conhecimento, as tendências e a cultura do seu tempo, numa
reciclagem permanente.
Qual deve ser o nosso posicionamento como membros do Corpo de Cristo e filhos de
um mesmo Pai? Precisamos fazer uma auto-avaliação para que verifiquemos se há
radicalismos em nosso meio, seja pró-modernização, seja pró-estilo do passado, pois
não há base bíblica para nenhum deles. A base de todo radicalismo não é,
positivamente, o amor, que é o vínculo da perfeição e muito menos a paz de Cristo
que deve ser o árbitro nos corações (Cl 3:12-17).
Devemos, então, exercitar uma flexibilidade bilateral, baseada no amor, onde não
apenas o jovem ceda, para evitar discussões desagradáveis e divisão na Igreja, mas
onde também os mais velhos compreendam o desejo dos jovens em traduzir o seu
louvor em sons que caracterizem os dias de hoje, sempre utillizando tudo o que temos
de bom do passado e do presente. Afinal, não temos um Deus que aceita o louvor dos
mais velhos e outro Deus que aceita o louvor dos jovens. Nosso Deus é um, e Ele quer
que nós, como Igreja, busquemos ardentemente, viver em unidade e amor para o
louvor da Sua Glória (Ef 1:12; 4:1-3; Fp 4:2-5; Jo 17:20-21).
Fim.