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Juízes 4 Estudo: Liderança e Providência Divina

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No capítulo 4 de Juízes veremos que os israelitas tornaram a fazer o que era mau. Então, o
Senhor os entregou a Jabim, rei de Canaã. Israel já sofria há vinte anos nas mãos dele. Débora
era juíza e profetisa e mandou chamar Baraque para lhe dizer que Deus o mandara juntar
homens e lutar contra Sísera, comandante do exército de Jabim, vez que o Senhor os
entregaria em suas mãos.

Baraque aduz que iria apenas se Débora fosse com eles e, ela, prontamente, consentiu com
essa condição, contudo, expos que a honra da vitória seria dada a ela.

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Então, eles lutaram e prevaleceram contra aquele exército e Sísera fugiu. Ao fugir, ele adentra
na tenda de Jael, esposa de Heber e, após dialogarem, ela o cobre com uma coberta.

Sísera pede que Jael lhe dê água e esta lhe dá leite. Enquanto ele dormia, ela o matou e
comunicou a Baraque. Naquele dia, Deus entregou Jabim aos filhos de Israel, os quais,
prevaleciam sobre ele.

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Contexto histórico

Deus havia permitido que nações estrangeiras não fossem retiradas do meio de Israel, a fim de
os provar. Então, eles começaram a adorar aos falsos ídolos e a praticarem o que era
abominável.

Por terem abandonado ao Senhor, Ele permitiu que eles fossem dominados por Cusã-Risataim,
por oito anos. Após clamarem, Deus enviou Otniel para os libertar e houve paz por quarenta
anos.

Após, se desviaram, novamente, e foram, então, dominados por Eglom, por dezoito anos,
contudo Israel clamou e o Senhor enviou Eúde, o qual os livrara e houve paz por oitenta anos.

Principais lições de Juízes 4 para os dias atuais


Uma das principais lições é sobre a liderança e a importância da obediência à vontade de Deus.
Débora foi uma líder corajosa e sábia que exerceu influência e autoridade com integridade e
confiança em Deus.

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Ela desempenhou seu papel como juíza e profetisa com sabedoria, encorajando Baraque a
liderar o exército de Israel contra o inimigo, confiando na promessa divina de vitória.

Outra lição crucial é sobre a providência divina e a confiança em Deus. Apesar de Sísera ter um
exército poderoso e carros de guerra, Deus interveio na batalha em favor de Israel.

Ele enviou uma forte tempestade que inundou o rio Quisom e desorientou o exército cananeu,
permitindo que Baraque e seu exército obtivessem uma vitória decisiva. Isso nos lembra que,
quando confiamos em Deus e obedecemos à Sua vontade, Ele age em nosso favor e nos
capacita a superar obstáculos aparentemente insuperáveis.

Além disso, Juízes 4 destaca a participação e a contribuição das mulheres no plano de Deus.
Débora desempenhou um papel fundamental como líder e conselheira, e Jael, uma mulher
corajosa, foi instrumental na derrota de Sísera ao matá-lo.

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Isso enfatiza que Deus pode usar pessoas de todos os gêneros para cumprir Seus propósitos e
que devemos valorizar e reconhecer as contribuições de todos os membros da comunidade.

Em resumo, Juízes 4 nos ensina sobre a liderança e a obediência à vontade de Deus, a


providência divina e a confiança em Deus, e a participação e a contribuição das mulheres no
plano de Deus.

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Essas lições nos desafiam a confiarmos em Deus em todas as circunstâncias, a obedecermos à


Sua vontade e a reconhecermos e valorizarmos os dons e as habilidades de todos os membros
da comunidade. Acompanhe a seguir, o estudo versículo por versículo de Juízes 4.
(Juízes 4:1-3) Jabim

v. 1 E os filhos de Israel fizeram novamente o mal aos olhos do SENHOR, quando Eúde morreu.

v. 2 E o SENHOR os vendeu à mão de Jabim, rei de Canaã, que reinou em Hazor; o capitão de
seu exército era Sísera, que habitava em Harosete dos gentios.

v. 3 E os filhos de Israel clamaram ao SENHOR; pois ele tinha novecentas carruagens de ferro; e
por vinte anos ele oprimiu poderosamente os filhos de Israel.

O novo ciclo começa com a fórmula padrão da rebelião de Israel (Jz 3:7). Neste caso, o inimigo
era Jabim, rei cananeu de Hazor, no norte de Israel.

Um Jabim anterior tinha sido derrotado por Josué em Hazor cerca de um século atrás (Js 11:1-
15); isto sugere que Jabim deve ter sido o nome de uma dinastia.

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Hazor foi destruída por Josué: contudo, tal como aconteceu com Jerusalém em Jz 1:8, a
destruição não impediu que a área fosse ocupada tempos depois.

O fracasso de Israel em terminar a ocupação da terra mais uma vez voltou a assombrá-los. A
força de Jabim, humanamente falando, estava em suas novecentas carruagens de ferro.

Isso lhe dava uma enorme vantagem tecnológica sobre os israelitas no chão liso. Entretanto,
seu verdadeiro poder sobre Israel estava no fato de que o Senhor,querendo punir Seu povo, os
vendeu na mão de Jabim.

(Juízes 4:4-5) Débora

v. 4 E Débora, uma profetisa, esposa de Lapidote, julgava Israel naquele tempo.

v. 5 E ela habitava debaixo da palmeira de Débora, entre Ramá e Betel, no monte Efraim; e os
filhos de Israel subiam até ela para juízo.

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Sendo uma cultura patriarcal, o fato de Israel estar sendo julgado por uma mulher é um
indicativo do estado de miséria ao qual o povo fora reduzido, ponto que o texto hebraico
enfatiza, acumulando três substantivos femininos no início da frase (Débora, uma profetiza,
esposa de Lapidote).

Ela poderia ser encontrada sentada debaixo da palmeira de Débora, localização que pode ser
reflexo de uma ligação com outra Débora antes dela, a ama de Rebeca (Gn 35:8).

(Juízes 4:6-7) A estratégia divina

v. 6 E ela mandou chamar Baraque, o filho de Abinoão, para que saísse de Quedes-Naftali, e
lhe disse: O SENHOR Deus de Israel não ordenou, dizendo: Vai e te aproxima em direção ao
monte Tabor, e leva contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?

v. 7 E aproximarei de ti, do rio Quisom, Sísera, o capitão do exército de Jabim, com suas
carruagens e a sua multidão; e o entregarei na tua mão.

Como representante nomeada por Deus, Débora mandou chamar Baraque para tomar a
frente na batalha Ela também lhe entregou o plano de batalha do Senhor, dispondo 10.000
homens de Naftali e Zebulom no monte Tabor, local estratégico na extremidade nordeste do
vale de Jezreel. Mais adiante, Débora lhe deu certeza da vitória do Senhor sobre os inimigos de
Israel.

(Juízes 4:8-10) A resposta de Baraque

v. 8 E Baraque lhe disse: Se tu fores comigo, então irei; mas se tu não fores comigo, então não
irei.

v. 9 E ela disse: Certamente irei contigo; todavia a jornada que tu empreendes não será para
tua honra, pois o SENHOR venderá Sísera à mão de uma mulher. E Débora se levantou, e foi
com Baraque até Quedes.

v. 10 E Baraque chamou Zebulom e Naftali a Quedes; e ele subiu com dez mil homens aos seus
pés; e Débora subiu com ele.
Apesar do nome Baraque significar “relâmpago”, sua resposta foi lenta. Débora concordou em
acompanhá-lo até Quedes como sinal de que o Senhor realmente estava com ele, e Baraque
recrutou um exército de dez mil homens com sucesso.

Conforme a história se desdobra, os homens têm menos ligação com a vitória do que uma
única mulher.

(Juízes 4:11) Heber

v. 11 Ora, Heber, o queneu, que era dos filhos de Hobabe, o cunhado de Moisés, havia se
separado dos queneus e armado a sua tenda na direção da planície de Zaananim, que está
junto a Quedes.

Aquilo que à primeira vista parecia ser uma nota irrelevante introduz a personagem principal
da história a seguir.

O queneu Héber era um dos queneus que descendiam de Reuel (Jetro), sogro de Moisés, os
quais Jz 1:16 diz terem se estabelecido entre o povo.

Em conformidade com o papel proeminente das mulheres neste capítulo, o personagem


principal não é Héber, que sequer encontramos na história, e sim sua esposa Jael, que ainda
nem fora citada. Hobabe, filho de Jetro, cunhado de Moisés (heb. hoten).

(Juízes 4:12-16) A vitória

v. 12 E eles mostraram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão, havia subido ao monte Tabor.

v. 13 E Sísera reuniu todas as suas carruagens, novecentas carruagens de ferro, e todo o povo
que estava com ele, desde Harosete dos gentios até o rio de Quisom.

v. 14 E Débora disse a Baraque: Levanta-te, pois este é o dia em que o SENHOR entregou Sísera
na tua mão; não saiu o SENHOR diante de ti? Então Baraque desceu do monte Tabor, e dez mil
homens após ele.

v. 15 E o SENHOR derrotou Sísera, e todas as suas carruagens, e todo o seu exército, com o fio
da espada diante de Baraque; então Sísera desceu da sua carruagem, e fugiu a pé.
v. 16 Mas Baraque perseguiu as carruagens, e o exército, até Harosete dos gentios; e todo o
exército de Sísera caiu ao fio da espada; e não restou um homem sequer.

Sísera respondeu aos movimentos de Baraque convocando toda a sua força de 900 carruagens
de ferro ao rio de Quisom, o mesmo lugar ao qual Deus prometeu atraí-lo. Este era o sinal para
Israel se preparar para agir.

É importante dizer que esse chamado veio de Débora, e não de Baraque. Baraque respondeu
ao chamado do Senhor e descobriu que o Senhor já tinha ido adiante dele, tal como Ele fizera
com os exércitos egípcios no tempo do êxodo (Ex 14:24). Tudo que restou para Baraque fazer
foi a operação de limpeza.

(Juízes 4:17-21) Jael

v. 17 Sísera, todavia, fugiu a pé para a tenda de Jael, esposa de Héber, o queneu; pois havia
paz entre Jabim, o rei de Hazor, e a casa de Héber, o queneu.

v. 18 E Jael saiu ao encontro de Sísera, e lhe disse: Volta-te, meu senhor, volta-te para mim;
não temas. E quando ele voltou-se para ela, dentro da tenda, ela o cobriu com um manto.

v. 19 E ele disse a ela: Dá-me, rogo-te, um pouco de água para beber, pois tenho sede. E ela
abriu uma garrafa de leite, e lhe deu de beber, e o cobriu.

v. 20 Ele voltou a dizer-lhe: Põe-te de pé à porta da tenda, e será que, quando qualquer
homem vier e te perguntar: Há algum homem aqui? Tu dirás: Não.

v. 21 Então Jael, esposa de Héber, pegou um cravo da tenda, e pegou um martelo em sua mão,
e foi delicadamente até ele, e golpeou o cravo nas suas têmporas, e o prendeu no solo; pois
ele estava em sono profundo e exausto. Então ele morreu.

Sísera fugiu a pé. Como Héber se aliara a Jabim, sua tenda devia ser um lugar seguro para
Sisera. Entretanto, ele ignorou Jael, a esposa de Héber. A aproximação dela pareceu inocente o
bastante.

Ela saiu para saudar Sisera, deu-lhe as boas vindas com palavras de paz e segurança e lhe
trouxe leite, como uma mãe cuidando de uma criança pequena (v. 19-20).
Contudo, logo que Sisera adormeceu, Jael cravou um cravo da tenda em sua têmpora e o
prendeu no solo, assim como Eúde cravou seu punhal na barriga de Eglom (Jz 3:21).

(Juízes 4:22-24) A atitude de Jael

v. 22 E, eis que, enquanto Baraque perseguia Sísera, Jael saiu para encontrá-lo, e lhe disse:
Vem e te mostrarei o homem a quem buscas. E quando ele entrou na sua tenda, eis que Sísera
jazia morto, e o cravo estava nas suas têmporas.

v. 23 Assim Deus subjugou, naquele dia, Jabim, rei de Canaã, diante dos filhos de Israel.

v. 24 E a mão dos filhos de Israel prosperou, e prevaleceu contra Jabim, o rei de Canaã, até que
eles destruíram Jabim, rei de Canaã.

Enquanto Baraque perseguiu, Sisera já estava morta. O motivo de Jael para fazer tal coisa não
é claro. O fato dela ter assassinado Sísera violou o acordo de seu marido com Jabim, bem
como os padrões habituais de hospitalidade do antigo Oriente Próximo.

Ela também não era membro da comunidade de Israel. Talvez a única explicação para o que
ela fez seja a vontade soberana do Senhor em entregar Sísera nas mãos de uma mulher.

Conclusão

Neste capítulo vemos que, mais uma vez, os israelitas haviam se desviado e passaram a sofrer
nas mãos de Jabim.

Neste momento, Deus levanta uma figura feminina, sendo Débora, uma mãe e dona de casa
que, em tempos difíceis, se dispôs a, embaixo de uma palmeira, aconselhar e orientar os
israelitas.

Ela exerceu a função de juíza e profetisa e, através dela, o Senhor se comunicava com Seu
povo.

Além de tudo, Débora fora uma líder militar e fora honrada por liderar seu povo naquela
batalha. Nestes tempos, era considerado uma grande ofensa, podemos dizer, morrer pelas
mãos de uma mulher.
O capítulo fala expressamente que o Senhor derrotou o comandante do exército de Sísera,
utilizando-se de uma mulher e um exército mais fraco, a fim de demonstrar, mais uma vez, que
a batalha era Sua.

O capítulo, ainda, faz menção a outra participação feminina nesta vitória, sendo a de Jael,
esposa de Heber, a qual, ao abrigar Sísera, o qual fugira de Baraque, o mata, enquanto este
dormia.

Sem dúvida, esta fora uma decisão de muita coragem! Heber, seu marido, havia feito aliança
com o reino de Jabim, muito embora seu povo fosse parente distante de Israel, filhos do sogro
de Moisés.

Contudo, Jael optou por honrar aquela antiga aliança. Sísera, então, morreu pelas mãos de
uma mulher.Duas mulheres são usadas por Deus para livrarem os israelitas da opressão de
Jabim.

Mais uma vez, o Senhor demonstraria que a vitória não estaria relacionada a condições
humanas, mas a Sua vontade.

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