. Estamos prontos para a imortalidade? .

Na obra fictícia da escritora Simone de Beauvoir “Todos os homens são mortais”, há o

contraste entre dois seres geneticamente diferenciados, uma mulher meramente mortal e um
homem imortal. Assim, a finitude que, supostamente, estaria inata a todos os seres humanos,
é revertida nessa trama. Dessa forma, cabe-se admitir que, ao longo da história da
humanidade, o homem sempre buscou formas de aumentar a expectativa de vida de sua
espécie e, sobretudo, alcançar o inatingível, a imortalidade. Nessa perspectiva, no molde
econômico neoliberal apenas os mais abastados estão prontos para a imortalidade, o que gera
uma segregação natural humana.

Convêm-se que os avanços tecnológicos relacionados à prolongação da vida são de interesse

mercadológico, uma vez que existe um desejo humano em transcender a própria existência. O
fato da efemeridade da vida intriga o ser humano desde o início da sua existência

O modelo neoliberal, em sua essência, favorece o Estado mínimo, dando, dessa maneira,
espaço para a esfera privada protagonizar os investimentos nos setores que lhe interessa.
Logicamente,

Modelo neoliberal: Estado mínimo , setor privado responsável pelos investimentos

O capital das esferas privadas é destinado à setores que hão de dar lucro, portanto, a busca
pelo lucro e pela a imortalidade, gera pesquisas biotecnológicas.

Entretanto, apenas indivíduos com alto poder econômico, usufruem dessas tecnologias

Assim, haverá uma segregação natural, em que, apenas os seres humanos mais abastados hão
de obter acesso à imortalidade. nova ecologia

Valor imortal e transcendente assinalado pela cultura a certos atos e conquistas humanas que
cria o potencial de Valor expandir a vida.

Técnicas genéticas para prolongar a vida como a proposta pelo cientista De Grey só são
consumidas por pessoas que possuem poder aquisitivo para paga-las.

Transumanismo - teclogia que busca a imortalidade

Desejo humano de transcender a própria existência

Consequência:

Desigualdade natural humana