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‘’O feminismo veio para

emancipar as mulheres’’…
O feminismo veio para
destruir a mulher
Como o capitalismo emancipou as mulheres: A verdadeira
face do feminismo
 Como citado posteriormente o capitalismo é a produçao em massa, a produçao em
grande escala, capaz de alcançar o maior nivel de pessoas. Dentre as pessoas pobres,
surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer pequenos negocios,
para produzir alguma coisa. Isso seria, produtos baratos e, acessiveis ao povo, nada
de luxo. Enquanto as antigas industrias funcionavam a serviço dos grupos abastados
das cidades, as novas industrias capitalistas começaram a produzir artigos acessiveis
a toda populaçao que iria satisfazer as necessidades das massas. Como disse Mises:
Nossa mera existência é uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que a
gente atribua a propria vida. Mesmo com tudo isso o capitalismo vem sido criticado
constantemente ao longo desse anos todos, so que os fatos contrariam as criticas: nos
primeiros 60 anos da revoluçao industrial a populaçao dobrou. Hoje, nos paises
capitalistas, a diferença entre as classes mais baixas e mais altas sao relativamente
pequenas: as duas têm casa, roupa e alimento, o essencial para viver. Nos EUA por
exemplo a diferença entre um rico e um pobre se resume a marca de carro que eles
possuem. Antes do capitalismo a diferença estava na sobrevivencia. E isso
infelizmente ainda existe, pessoas que vivem sob a extrema pobreza, entao vamos aos
dados mostrados a seguir.
 Em 1820, aproximadamente 95% da populaçao mundial vivia na pobreza, com uma
estimativa de que 85% desses 95% viviam na pobreza extrema. Em 2015, menos de
10% da humanidade continuava a viver nessas circinstâncias. O banco mundial
relatou, em 2016, que as amendidades basicas para se ter uma vida digna estao
disponiveis para os mais pobres do planeta em um volume jamais visto em toda
historia da humanidade. Desde 1980, mais de 1 bilhao de pessoas sairam da
pobreza extrema ( o n° de pobres extremos caiu de 2 bilhoes para 700 milhoes). Ha
40 anos, 44% da populaçao mundial na miseria, hoje esse numero corresponde
apenas a 9,5%. O proprio banco mundial reconhece que a pobreza podera
finalmente desaparecer por inteiro do nosso planeta em menos de 15 anos. Ou seja,
a pobreza extrema esta em declino ao mesmo tempo que a populaçao mundial esta
aumentando. Como mostra o grafico-
A area vermelha mostra o n° de pessoas ao redor do
Mundo que vivem em pobreza extrema; a verde mos
tra as pessoas que nao estao na pobreza extrema. É
Possivel perceber que, desde 1970, tem havido um
Crescimento rapido no numero de pessoas vivendo
Acima da linha de extrema pobreza e uma drastica
Reduçao de pessoas vivendo abaixo da pobreza. Segu
ndo a logica socialista, nao era pra ser ao contrario?
E como isso foi possivel? Por causa das ideias de Marx
ou por causa de uma economia de livre mercado? Foi Marx quem inclusive, batisou o capitalismo de
capitalismo. Ele dizia que, o capitalismo é um sistema destinado a fazer os ricos mais ricos, e pobres
mais pobres, e isso é obviamente, um grande equivoco. No sistema capitalista existem as oportunidades,
as possibilidades de melhoria nas condiçoes de vidas das pessoas. Ou seja, os pobres podem ficar ricos.
E os ricos que nao souberem administrar seu dinheiro, poderao ficar pobres. Capitalismo nao é um jogo
de soma zero. Todos podem- e muito- com ele.
A revoluçao industrial foi um dos eventos mais libertadores da historia ocidental. Do seculo 18 a
19, o mundo avançou de maneira significativa em areas como a tecnologia, a industria, o
transporte, o comercio, e permitiu inovaçoes que mudaram o estilo de vida das pessoas, a
exemplo das roupas de algodao feitas por um custo baixo. Ou seja, pela primeira vez na historia
da humanidade, o padrao de vida do cidadao comum apresentou um crescimento constante. É
obvio que o capitalismo tem seus defeitos. Nenhum sistema naturalmente criado e mantido por
homens, é perfeito. Mas o capitalismo foi o grande responsavel por boa parte da evoluçao
civilizatoria. Durante a metade do seculo XX, feministas encabeçaram uma luta contra o
capitalismo, por mais que ele tivesse, de fato, contribuido infinitamente para o progresso nos
direitos das mulheres. Em vez de defender a liberdade de mercado, elas passaram a exigir, em
nome da ‘’igualdade’’, que varios privilegios para as mulheres tornassem leis. O livre mercado
passou a ser um instrumento de opresao. Mas foi somente quando as mulheres tiveram a
oportunidade de deixar a vida rural e ir em busca dos salarios das fabricas e de um trabalho
domestico, que a vida começou a mudar. Para nos que,ja nascemos e crescemos usufruindo dos
luxos proporcionados pelo capitalismo, as condiçoes de vida e trabalho naquelas fabricas eram
terriveis mas para aquelas mulheres, eram bem melhores do que a unica alternativa miseravel
que tinham.
 Todos avanços propiciados pelo capitalismo aumentaram a expectativa de vida, reduziu a taxa de
mortabilidade entre adultos e crianças, deixaram a vida mais confortavel, trouxeram mais tempo e
liberdade para as mulheres, que, numa economia de trabalho, têm condiçoes de trabalhar, prosperar, e nao
mais depender de seus pais e maridos, alem de poderem participar da vida social e politica.
Alias, é graça ao capitalismo que a mulher tem um papel cada vez mais importante no mercado de
trabalho. Como isso aconteceu?
De duas formas: 1) a inovaçao tecnologica começou a produzir maquinas(como a maquina de lavar e
aspirador de po) que facilitavam muito nas atividades domesticas. 2) o crescimento economico
impulsionados pela economia de mercado aumentou a demanda por mao-de-obra inclusive feminina.
Quer dizer, é por causa desse crescimento da economia de trabalho, do capitalismo, que cada vez menos é
necessaria a presença permanente de uma pessoa em casa para suprir com as tarefas domesticas.
Inclusive, Thatcher disse que a maquina de lavar fez mais pelas mulheres que o feminismo. Isso faz muito
sentido. A invençao da maquina de lavar, de fato, influenciou o mundo, porque revolucionou o modo de
como as atividades domesticas eram executadas. Antes dela era muito trabalhoso, dificultoso,
principalmente quando era de familias numerosas. Entao alem, de ser trabalhoso era perigoso, eram os
caldeiroes ferventes que lavava as roupas, sem contar que tomava muito tempo. O capitalismo permitiu
que a tecnologia dessenvolvesse eletrodomesticos que otimizassem o tempo.
 Portanto, com mais tempo livre, as mulheres passaram a ter a possibilidade de trabalhar fora de casa.
Ou seja, nao foi o feminismo, mas o capitalismo que sempre existiu como uma força libertadora para as
mulheres ao redor do mundo.
Como o capitalismo ajudou? O capitalismo cria incentivos para investir em educaçao, entao, do mesmo
modo que os homens podem receber uma boa instruçao as mulheres tambem podem. Ou seja, ao
oferecer uma oportunidade de renda independente de seus parentes homens, as mulheres passam a ter
capacidade de defender sua educaçao ou investir diretamente na sua propria educaçao. O capitalismo
provocou melhorias expressivas na qualidade de vida, prolongando a vida dos individuos por mais uma
ou duas das geraçoes. O capitalismo ajudou a reduzir a mortabilidade infantil, por meio de melhorias
na tecnologia medica e na assistencia à saude de bébés e mulheres gravidas. O capitaismo contribuiu
para o melhoramento da higiene, do conforto. Absorvente intimo, por exemplo so existe por causa do
capitalismo. O capitalismo tambem trouxe melhorias morais e politicas. Os direitos das mulheres
avançaram bastante nas sociedades capitalistas. Alem disso, invençoes materias foram fundamentais
para a mudança de vida das mulheres.
Alem da maquina de lavar, do aspirador de po, ferro eletrico, outros produtos,
representaram um avanço gigantesco. Um deles é a bicicleta. Mais barata e facil
de manter do que um cavalo, a bicicleta deu mais mobilidade às mulheres no
final do seculo XIX(19). A National Geographic publicou um conteudo especial
so para contar a historia feminina da bicicleta. Originalmente as bicicletas tinham
os dois pedais no mesmo lado, para que as mulheres pudessem pedalar com seus
vestidos longos. Com o passar do tempo, tal ato causou algumas mudanças no
vestuario feminino e, entao, as mulheres passaram a se descolocar com mais
facilidade. Outra coisa que so existe graças ao capitalismo e que abriu espaço
para a mulher foi o mercado publicitario, é claro que, trouxe inumeras
oportunidades para a indenpendencia finaceira das mulheres. Bom, apesar disso
tudo, de todo esse progresso das mulheres durante todos esses anos de
capitalismo, muitas feministas dizem que o capitalismo é destrutivo para os
propositos feministas, porque ele explora as mulheres, conserva as desigualdades
e prejudica os individuos mais vulneraveis na sociedade, como as mulheres. Mas
a realidade é completamente oposta: o capitalismo oferece a essas pessoas
vulneraveis a coisa mais importante para a sobrevivencia humana: a liberdade de
poder escolher. A percepçao do feminismo em relaçao ao capitalismo,é
totalmente equivocada,e condenar o capitalismo é se posicionar contra o bem
estar e a properidade das proprias mulheres.
Diferença
A salarial
A mentira que atinge muitos
Quantas vezes ja nao ouvimos de feministas: ‘’Enquanto os homens e as mulheres nao ganharem a
mesma coisa o feminismo sera necessario.’’ Mas sera mesmo que existe essa diferença salarial entre
homens e mulheres que trabalham fazendo exatamente a mesma coisa? Isso acontece porque ha um
preconceito e machismo? O fato nao pode ser negado. Existe uma diferença salarial entre homens e
mulheres. Os homens, na maioria dos casos, recebem mais. Thomas Sowell, autor do livro Fatos e
falacias da Economia, reuniu os principais pontos que serao apresentados aqui.

Sowell discordou com a justificativa da discriminação. De acordo com seus estudos, o machismo não é a
causa da diferença salarial entre homens e mulheres. A cultura não pode ser desconsiderada nestes
estudos. A diferença entre homens e mulheres, seus interesses, preferências e dedicação precisam ser
considerados.
Força:A primeira consideração diz respeito à diferença na força física entre homens e mulheres. Durante longas
épocas da história mundial, a maior parte do trabalho era distribuída na agricultura, mineração, navegação e metalurgia.
Estas eram as principais profissões e exigiam muita força.
Naturalmente, foram ocupadas por homens.
As áreas de construção, extração e manutenção ainda são as que contam com o maior número de homens. Nelas, apenas
4% são mulheres.
De acordo com o U.S. Census Bureau, 74% das mulheres foram classificadas como “trabalhadores de escritório e
assemelhados”. Menos de 5% como “operadores de equipamento de transporte” são do sexo feminino.
É mais comum encontrar um homem atrás do volante de um caminhão de 18 rodas e uma mulher em uma mesa de
escritorio e não o contrário.
• Menos de 3% das mulheres está em construções e madeireiras;
• Menos de 2% em serviços de obras, como pedreiros;
• Menos de 1% em mecânicas e técnicas de veículos pesados.
Para entender a diferença salarial entre homens e mulheres, é preciso comparar o mesmo trabalho, o mesmo tempo de
serviço e de experiência. Sem isso, o risco de obter respostas erradas é enorme.
Mineradores ganham quase o dobro de uma auxiliar de escritório. Neste exemplo, a simples comparação de salários de
mineradores e secretárias não prova o sexismo. Além disso, há bônus por serviços pesados ou insalubres. Nessas
áreas, 54% da força de trabalho é masculina.
Os homens ocupam cargos em profissões mais perigosas e que remuneram mais, portanto seu salário não pode ser
comparado ao salário de mulheres em profissões menos exigentes. O preço é que 92% das mortes relacionadas ao
trabalho são de homens.
Atualmente, a força da máquina compensa a necessidade de ter músculos humanos fortes no trabalho. É por isso que
nas últimas décadas tem sido possível que mais mulheres ingressem em algumas profissões em que antes não
podiam.
A força mecânica tornou a diferença entre os sexos menos significativa. A experiência e a habilidade se tornaram mais
importantes. Assim, reduziu-se a diferença salarial antes das leis de igualdade para as mesmas funções.
Cultura
Um forte exemplo é o da China. Houve momentos em que meninas recém-nascidas em famílias extremamente pobres eram
mortas. Os meninos tinham uma possibilidade maior de crescer e começar a produzir para ter comida e para se sustentar.
Para estas famílias, as meninas eram uma ameaça à sobrevivência, já que havia pouco ou nenhum alimento excedente e as
meninas não conseguiriam, com seu trabalho, suprir o que era gasto com elas.
De modo geral ao redor do mundo, houve épocas e lugares em que as mulheres sofriam restrições para trabalhar fora, o que
limitava os ganhos.
As restrições culturais tentavam evitar o problema da atração entre os sexos.
Em um tempo em que a castidade era pré-requisito para o casamento, os pais preservavam suas filhas do risco de estarem em
um ambiente com homens. A liberdade das filhas era reprimida para que elas não tivessem que lidar sozinhas com o filho em
caso de gravidez indesejada.
Com a industrialização e o comércio, as oportunidades assimétricas para moças e rapazes fora de casa significavam
rendimentos diferentes.
Mas os empregadores queriam esta grande mão de obra feminina.
Na Nova Inglaterra, proprietários de refinarias tentavam convencer os pais a permitir que suas filhas trabalhassem. Para isso,
falavam sobre a mão de obra exclusivamente feminina e garantiam a presença de supervisoras mulheres mais velhas.
O mais comum era que elas se concentrassem nas tarefas agrícolas, ou que ficassem em casa, tecendo ou fermentando
cerveja, por exemplo.
Por outro lado, em trabalhos que atraíam predominantemente homens, as mulheres poderiam causar distrações e queda na
produtividade. A mesma animosidade já ocorreu com a presença de trabalhadores irlandeses e italianos.
Diversas profissões estavam distantes das mulheres porque a maioria já operante era de homens, não por discriminação.
Se houvesse um grande contingente de mulheres procurando trabalho, o empregador poderia contratar uma ou outra. Porém, a
mais fácil era ter mão de obra exclusiva.
Educação
De acordo com a The Economist, ainda no século XXI, dois terços dos adultos analfabetos são mulheres. Mesmo
assim, em alguns países, há mais mulheres do que homens no ensino superior.
Nos países industrializados, estes são alguns números:
• No Japão, há 90 mulheres no ensino superior para cada 100 homens;
• Nos EUA, 140 mulheres para cada 100 homens;
• Na Suécia, 150 mulheres para cada 100 homens.
Mais recentemente, em universidades públicas como Wisconsin, UCLA, Atlântica da Flórida e até
Harvard, mulheres têm se formado com um número muito maior de títulos de honras.
As mulheres passam mais tempo estudando do que os homens, que geralmente começam a trabalhar mais cedo
e passam mais tempo acumulando experiências e promoções.
Além disso, muitas mulheres dedicam-se à família após seus estudos. Gestação e responsabilidades domésticas:Na
prática, as mulheres cuidam mais da casa e dos filhos do que os homens na maioria dos lugares e períodos da
história. Somente ela engravida e, portanto, passa mais tempo afastada também.
Analisando a mesma função, é preciso medir a atualização de conteúdo. Uma mulher pode desempenhar a
mesma função, mas estar menos atualizada por passar mais tempo em casa ou cuidando dos filhos.

De acordo com o departamento de economia da George Mason University, os homens tendem a se atualizar
mais do que as mulheres, pois elas interrompem mais suas carreiras por causa da gestação e criação dos
filhos.
Mulheres que nunca se casaram e que não têm filhos possuem renda média mais alta do que
aquelas que são casadas e têm filhos.
Além disso, registros de salários podem enganar sobre as realidades econômicas. A renda familiar
é conjunta e as pesquisas não apontam como a família gasta. O beneficiado pelo dinheiro não é
necessariamente o nome no contracheque de pagamento.
Normalmente, o orçamento é comprometido com quem não tem renda: os filhos.
As estatísticas de diferença salarial não determinam quem decide os gastos e a finalidade do
dinheiro.
De acordo com dados da The Economist, 80% das decisões de compra dos consumidores são
tomadas por mulheres. Um estudo governamental dos EUA do século XXI apontou que a família
média norte-americana gasta 70% em roupas femininas, por exemplo.
Não é incomum que o homem seja o único a ter renda e entregar seu salário para que a mulher
cuide do orçamento.
Mulheres solteiras, casadas e as que nunca se casaram
As mulheres que nunca se casaram ganhavam mais do que os homens.
Em muitas culturas, as esposas sacrificam seus rendimentos para melhorar os de seus maridos. A
despesa, no entanto, é conjunta. Para estes casos, nomes e valores diferentes não são relevantes.
Em caso de divórcio, a esposa perde o valor econômico da experiência de trabalho, permanência
no cargo, atualização de competências e progressão na empresa.
Após o divórcio, a capacidade de ganho desta mulher é menor do que se ela tivesse ficado solteira. A
discrepância salarial que existe se dá entre as mulheres casadas e o resto da sociedade.
Esposas de homens ricos trabalham menos e ganham menos, ou não trabalham, mas não são pobres. Muitas
mulheres entram nas estatísticas com seus baixos salários, o que não significa que vivem com pouco dinheiro,
já que também podem usar a fonte de seus maridos, por exemplo.
Comparando mulheres e homens solteiros, homens ainda ganham mais. No entanto, é melhor fazer a pesquisa
procurando por “nunca casado” em vez de “solteiro”. Isto porque uma mulher solteira de 40 anos que passou 10
ou 20 anos criando seus filhos não pode ser comparada a um homem que passou esse tempo trabalhando
continuamente.
Elas não têm a mesma experiência nem acumularam a mesma quantidade de promoções.

Existem motivos para que um empregador discrimine as mulheres?


Por que os empregadores não contratam apenas mulheres para pagarem menos e obter mais lucro? Diante de
dois candidatos com o mesmo potencial, o empregador, evidentemente, contrataria o mais barato.
A explicação feminista defende que o machismo dos empregadores é um fator mais importante do que o lucro.
Para elas, o governo deveria impor leis de salários iguais.
Porém, as crenças e atitudes de um empregador não são o único fator, nem o mais importante.
Quanto mais competitivo o mercado, a mão de obra e a concorrência, maior o custo da
discriminação. Satisfazer preconceitos é colocar lucros em risco.
A disparidade entre os ganhos de homens e mulheres não é explicada exclusivamente pela discriminação por
parte do empregador. Outras razões importantes que não podem ser descartadas sao:
 Diminuição nas diferenças da educação;
Tempo de experiência no trabalho;
Disponibilidade para estar fora de casa.
É preciso comparar pessoas comparáveis e situações comparáveis.
No passado, as pessoas confiavam menos em advogadas e médicas. Há incentivos econômicos tanto a
favor quanto contra a discriminação e o saldo disto é empírico. Por que havia mais mulheres no nível superior e
profissional no século XX do que no século XXI?
Nas primeiras décadas do século XX, a proporção de mulheres em profissões e cargos de alto nível era maior do que no
século XXI.
O período das duas primeiras décadas do século XX foi o auge das mulheres acadêmicas.
1921 a 1932: 17% dos títulos de doutorado eram de mulheres;
1950 a 1960: 10% dos títulos de doutorado eram de mulheres.
Em 1930, em ciências biológicas, de um quinto a um quarto dos doutoramentos era de mulheres. Em contraste, em 1950,
apenas um oitavo das mulheres terminou o doutorado .

Na faculdade de economia isso caiu de 10% para 2%. Mesmo nas faculdades exclusivamente femininas
houve uma diminuição no número de professoras.
Outro exemplo é a proporção de mulheres na Who’s Who in America. Em 1902, havia o dobro de mulheres
em relação a 1958.
No início do século XX, antes do surgimento de leis contra a discriminação contra as mulheres no trabalho e
antes das iniciativas do movimento feminista, havia mais mulheres se formando.
É preciso investigar com mais profundidade o que pode ter mudado, a ponto de fazer os números diminuírem
com o tempo.
• A gravidez está relacionada com a diferença salarial?
A capacidade de engravidar tem consequências econômica. As atividades domésticas e os bebês
dificultam a participação contínua das mulheres em uma carreira e o trabalho em tempo integral.
Por exemplo, em profissões relacionadas às artes e às ciências, a realização máxima se dá aos 40 anos.
Este ápice é alcançado após longos anos de esforço, justamente o período fértil das mulheres.
A partir da segunda metade do século XX, o padrão feminino de casamento e concepção dos filhos
mudou.
À medida que as mulheres começaram a se casar mais jovens, sua ocupação em outros cargos e em
faculdades de pós-graduação também diminuiu. Aumento no ensino superior e nas atividades
profissionais
Em 1956, a diminuição média de idade no casamento parou de crescer. Em 1957, o índice de natalidade
diminuiu.
Em 1970, o número de mulheres com doutorado aumentou novamente e em 1972 o comportamento foi
semelhante ao de 1932.
Os títulos de mestrado e doutorado tiveram queda entre as mulheres após a guerra, em 1930. Estes foram
os anos do baby boom, com uma explosão de mulheres engravidando e tendo filhos.
Isto denota o papel da concepção dos filhos limitando a percepção educacional (nível superior) e
profissional (trabalho).
Na segunda metade do século XX, houve um aumento de mulheres em ocupações de nível superior. O
que também aumentou foi a idade em que elas começaram a se casar. Na virada do século, o índice de
natalidade diminuiu.
• Quanto mais tarde uma mulher se casa, mais tempo ela dedica ao seu nível de educação e à carreira
profissional.
Em 1970, houve um aumento dos ingressos em mestrado e doutorado de mulheres em direito, administração e
medicina.
• Em 1950, a força de trabalho era 94% masculina e 33% feminina;
• No final do século XX, a força de trabalho era 86% masculina e 74% feminina.
Mais mulheres ocupavam cargos em continuidade do que homens, especialmente os de título universitário.
A lacuna continuava e havia mais mulheres trabalhando em tempo parcial do que homens. Estas mudanças
positivas da segunda metade do século XX e as negativas da primeira metade do mesmo século estão ligadas
ao casamento e aos filhos.
Mesmo assim, a diferença salarial entre homens e mulheres não desapareceu completamente.
 Homens e mulheres têm o mesmo índice de permanência no emprego?

Mulheres evitam empregos que exigem força física e escolhem carreiras compatíveis com a gravidez, uma vez
que o custo da licença de trabalho integral é mais alto.
O afastamento de uma mulher do trabalho significa perda de tempo de serviço, menor probabilidade de
promoção e custo mais alto.
A experiência que um cargo exige também reduz as perspectivas de ganho das mulheres.
Ter filhos e afastar-se do trabalho leva as mulheres a terem menos experiência.
Isto pode variar do trivial ao inexistente. Em carreiras com progressões de promoção, é arriscado conceder às
mulheres cargos superiores por causa da perspectiva futura de serem mães.
Elas têm mais interrupções em sua participação no mercado de trabalho do que os homens.
O impacto da obsolescência
Afastar-se de profissões que exigem constante atualização e retornar com filhos grandes significa ficar para
trás nos avanços das áreas. O mesmo vale com a tecnologia bélica para um piloto de combate ou um oficial de
submarino nuclear.
Por exemplo: um físico perde metade do valor de seus conhecimentos em 4 anos. Um professor de inglês
levaria mais de 25 anos para perder o mesmo.
São os efeitos assimétricos da obsolescência de carreira.
As mulheres procuram profissões que levam mais tempo para se tornarem obsoletas. Elas buscam, por
exemplo, ser pedagogas, professoras e bibliotecárias. Não buscam ser engenheiras e contadoras na mesma
proporção que os homens.
Desde 2005, mulheres receberam mais de 60% dos títulos de doutorado em educação, mas menos de 20%
em engenharia.
O impacto da jornada de trabalho regular e irregular entre homens e mulheres
Outro fator que quase não é considerado nas pesquisas sobre a diferença salarial entre homens e mulheres é
o do tempo. Mulheres não trabalham em período integral com a mesma frequência que os homens.
Algumas profissões são regulares, outras exigem muitas horas extras. Para as mulheres, carreiras que
envolvem trabalho noturno e aos finais de semana são menos procuradas.
Ter uma família, uma carreira e um estilo de vida elegante é bom, mas fazer tudo é mais difícil para a mulher.

As mulheres, por exemplo, que queiram ser advogadas, podem ser mais atraídas à Defensoria Pública com
horários regulares do que em um escritório de ponta, que exige de 60 a 70 horas de trabalho por semana.
A justificativa não é que o empregador está pagando menos, mas que as pessoas possuem características
diferentes. As mulheres fazem escolhas que possuem mais sentido para elas.
Viajar também pode ser necessário para resolver tarefas importantes.
A gestação é um empecilho biológico a longos horários de trabalho, irregulares e imprevisíveis, viagens
repentinas e distantes, e profissões de maior estresse.
A Harvard Business Review, pesquisou a relação de horas trabalhadas de pessoas cujos rendimentos
estavam entre os 6% mais altos.
• 62% trabalhava mais de 50 horas por semana;
• 35% trabalhava mais de 60 horas por semana.
Em empregos externos (horas e estresse) menos de um quinto eram mulheres. Das que trabalhavam sob
pressão, metade disse que não queria continuar no emprego 5 anos mais tarde.
As mulheres são menos propensas do que os homens a ocupações com carga horária longa. Por outro
lado, as ocupações menos tributadas se encaixam nas ocupações domésticas, proporcionalmente
ocupadas por mulheres.

Não é que as mulheres recebam menos, por fazerem o mesmo, mas elas estão distribuídas de maneira
diferente nos empregos, têm menos horas e menor continuidade.
 Mulheres que recebem mais do que homens
Mulheres com os mesmos anos de experiência e que trabalharam sem interrupção não ganham menos do
que os homens.
“A principal razão pela qual as mulheres ainda têm menores salários do que
os homens não é que se pague menos pelos mesmos empregos, mas que
elas tendem a não chegar tão longe na carreira ou escolhem ocupações com
menor remuneração, como enfermagem e educação”.

—SOMEONE FAMOUS
Numéros
Os números que comparam indivíduos que nunca foram casados, com ensino superior, sem filhos,
trabalhando em período integral, entre 40 e 64 anos (além da idade fértil) apresentam a seguinte distribuição
de renda:
Homens: 40 mil dólares por ano;
Mulheres: 47 mil dólares por ano.
Os números mostram que elas estão ganhando mais, porém não ocupam as mesmas posições na mesma
proporção.
Mesmo as formadas em Harvard e Yale não trabalham em período integral, ou não trabalham na mesma
função que os homens formados nas mesmas instituições.
De acordo com o New York Times, dos ex-alunos de Yale com 40 anos, 56% das mulheres trabalhavam,
enquanto a porcentagem de homens era de 90%.

Alcançar altos escalões exige muitas horas contínuas por uma longa carreira. As mulheres optaram por
priorizar seu bem-estar e suas circunstâncias.
Entretanto, quem analisa a estatística apenas observa a disparidade de salário.
Mulheres que trabalham em tempo parcial recebem 20% a menos por hora, mesmo comparando nível de
escolaridade idêntico, dependentes e casamento.
Nem todo trabalho pode ser facilmente realizado em meio período. Metade das mulheres que trabalham em
tempo parcial estão distribuídas em 10 setores de 236.
 Como fazer a comparação salarial da maneira
correta?
É preciso comparar homens e mulheres com a mesma educação, habilidades, experiência,
permanência no emprego, trabalho integral ou parcial e outras variáveis, categoria por categoria.
Um cientista social não faz uma análise com apenas uma variável. Não se pode excluir idade,
profissão, interesse, personalidade sob o risco de obter resultados errados.
A estatística multivariável contesta os dados que se baseiam apenas nos valores de salários para
ancorar a explicação no sexismo.

Considerando todos estes aspectos, e não apenas o valor do salário, é possível pensar se os
empregadores contratam, pagam e promovem tanto mulheres quanto homens. Afinal de contas, a
ausência de discriminação não indica a ausência de diferenças econômicas entre os sexos.
A diferença salarial pode existir em um ambiente sem discriminação, se outro fator justificar a
disparidade salarial.
 “Existe preconceito, sem dúvida. Mas ele é responsável por uma parcela
muito menor da variância na diferença salarial, do que as feministas
radicais dizem que é”. — Jordan Peterson
As diferenças
ocupacionais entre
os sexos
■ A diferença de salário entre homens e mulheres diminui ao comparar a mesma formação e função no trabalho.
■ Entretanto, existem diferenças na distribuição das profissões por restrições às mulheres e por escolhas.
■ Muitas estatísticas avaliam mulheres e homens apenas como grupos.
■ Em um estudo na Inglaterra, descobriu-se que as mulheres recebiam 17% menos por hora em período integral.
■ Então foi revelado que não era um salário diferente para o mesmo trabalho. As mulheres estavam aceitando
empregos que pagavam menos com mais frequência.
■ Não existe diferença entre salários de trabalhadores em período integral na faixa de 21 a 35 anos que vivem
sozinhos.
■ A discriminação do empregador e a lacuna que ela gera têm muito menos influência na renda do que as
estatísticas sugerem.
■ Apenas “solteiro” não é uma boa comparação, pois inclui aqueles que se divorciaram. O efeito benéfico do
casamento não desaparece para o homem.
■ É preciso comparar quem nunca se casou.
■ Comparando homens e mulheres que nunca se casaram, passaram da idade de ter filhos e tem trabalho integral
no século XXI, vê-se mulheres ganhando mais do que homens. Antes da intervenção governamental e
promoções para mulheres.
■ Pessoas que trabalham meio período ganham menos ou por hora, têm menos chances de promoção. Posição
ocupada por mulheres.
■ “Em 1990, jovens médicos ganhavam 41% a mais do que jovens médicas. […] No entanto, quando se
consideravam as diferenças de especialidade, ambiente de trabalho e outras características, nenhuma
disparidade de ganhos ficava evidente”.

■ Os médicos deste estudo trabalhavam 500 horas a mais por ano do que as médicas. Como já explicado, a
experiência aumenta a lacuna salarial. As mudanças no setor e na ocupação também.
■ Moças tendem a ganhar quase o mesmo que rapazes em comparação a homens e mulheres mais velhos.
■ De acordo com a American Economic Review, em março de 2001, com idade entre 25 e 44 anos, o período
principal para o desenvolvimento da carreira, 34% das mulheres com filhos menores de 6 anos de idade estavam
fora do mercado de trabalho em comparação com 16% das mulheres sem filhos.
■ Para os homens, o aumento do número de filhos aumenta o envolvimento no trabalho.
■ Os filhos exercem grandes efeitos nos índices de participação no mercado de trabalho – opostos em homens e
mulheres.
■ As diferenças entre homens e mulheres diminuem drasticamente analisando experiência comparável e contínua
em uma determinada empresa.
■ A Industrial & Labor Relations Review apontou uma diferença salarial entre homens e mulheres de 45%. Apenas
2,4% dos principais cargos de gerência são preenchidos por mulheres.
“No geral, descobrimos que a lacuna não explicável entre a remuneração dos principais
executivos é de menos de 5% depois que se leva em consideração todas as diferenças
observáveis entre homens e mulheres”.

Havia mulheres na amostra muito mais jovens e com menos promoções acumuladas.
Entre elas, a variação e inconstância em uma mesma carreira é maior.
Sylvia Ann Hewlett, economista, entrevistou mais de 2 mil mulheres. Ela relatou
que 37% das mulheres fazem um desvio em algum ponto de suas carreiras.
Entre as mulheres altamente qualificadas, 36% buscaram empregos de meio período
por algum tempo, outras recusaram promoções ou escolheram deliberadamente
empregos com menos responsabilidades.
Ações judiciais
Ações judiciais continuam a ser abertas sob alegação de discriminação baseada em diferenças meramente
numéricas.
Em 1988, o Sétimo Círculo da Corte de Apelações observou que a Comissão de Oportunidade Igual de
Emprego não havia obtido evidências por meio de depoimentos informais de práticas de emprego
discriminatórias ou de qualquer vítima de discriminação em carne e osso.
A empresa Sears, com centenas de lojas de costa a costa, venceu o caso, mas empregou 20 milhões de
dólares em uma ação judicial federal que durou 15 anos.
Empregadores menores, sem condições, acabam sendo obrigados a acordos ao marcar a opinião pública
como culpados de discriminação sexual.
A difusão de casos assim convence observadores de que a discriminação sexual estava disseminada e
representava a principal fonte de diferenças econômicas entre homens e mulheres.
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razões que explicam porque os homens
recebem salários maiores do que as
mulheres

A seguir…
 Homens têm mais interesse por tecnologia e pelas ciências naturais do que as mulheres;

Homens são mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e tais empregos pagam mais do que empregos mais
confortáveis e seguros;

Homens são mais dispostos a se expor a climas inclementes em seu trabalho, e são compensados por isso
(“diferenças compensatórias” em linguagem econômica);

Homens tendem a aceitar empregos mais estressantes que não seguem a típica rotina de oito horas de trabalho em
horários convencionais;

Muitas mulheres preferem a satisfação pessoal no emprego (profissões voltadas para a assistência a crianças e
idosos, por exemplo) a salários mais altos;

Homens, em geral, gostam de assumir mais riscos que mulheres. Maiores riscos levam a maiores recompensas;

Horários de trabalho mais atípicos pagam mais, e homens são mais propensos que mulheres a aceitar trabalhar em
tais horários;
Empregos perigosos (carvoaria, por exemplo) pagam mais e são dominados por homens;
Homens tendem a “atualizar” suas qualificações de trabalho mais frequentemente do que mulheres;
Homens são mais propensos a trabalhar em jornadas mais longas, o que aumenta a divergência salarial;
 Mulheres tendem a ter mais “interrupções” em suas carreiras, principalmente devido à gravidez, criação e educação
de seus filhos. E menos experiência significa salários mais baixos;

Mulheres apresentam uma probabilidade nove vezes maior do que homens de sair do trabalho por “razões
familiares”. Menos tempo de serviço leva a menores salários;

Homens trabalham mais semanas por ano do que mulheres;

Homens apresentam a metade da taxa de absenteísmo das mulheres;

Homens são mais dispostos a aturar longas viagens diárias para o local de trabalho;

Homens são mais propensos a se transferir para locais indesejáveis em troca de empregos que pagam mais;

Homens são mais propensos a aceitar empregos que exigem viagens constantes;
No mundo corporativo, homens são mais propensos a escolher áreas de salários mais altos, como finanças e vendas,
ao passo que mulheres são mais predominantes em áreas que pagam menos, como recursos humanos e relações
públicas;
Quando homens e mulheres possuem o mesmo cargo, as responsabilidades masculinas tendem a ser maiores;
Homens são mais propensos a trabalhar por comissão; mulheres são mais propensas a procurar empregos que deem
mais estabilidade. Os primeiros apresentam maiores potenciais de ganhos;
Mulheres valorizam mais a flexibilidade, um ambiente de trabalho mais humano e ter mais tempo para os filhos e
para a família.
Diferença salarial
entre homens e
mulheres no Brasil
No Brasil também é dito que a diferença salarial entre homens e mulheres é resultado do machismo e preconceito.
A diferença no rendimento médio entre homens e mulheres é de 20%, mas a comparação é feita nas mais diversas profissões, cargas horárias,
níveis educacionais e índices de produtividade.
Assim como em outros países do mundo, no Brasil, algumas profissões remuneram mais do que outras. Médicos ganham mais do que
professores do fundamental, engenheiros ganham mais do que fisioterapeutas, advogados mais do que psicólogos.
Homens e mulheres escolhem diferentes profissões. Mulheres preferem pedagogia, direito, administração, enfermagem, ciências contábeis,
psicologia, serviço social, gestão de pessoas e recursos humanos, fisioterapia e arquitetura e urbanismo.
Homens preferem: direito, engenharia, administração, ciências contábeis, engenharia mecânica, engenharia de produção, licenciatura em
educação física, engenharia elétrica, análise de desenvolvimento e sistemas e educação física.
Cinco das profissões mais procuradas pelos homens estão relacionadas à tecnologia, o que não se verifica nas profissões procuradas pelas
mulheres. As profissões que envolvem tecnologia são as que mais remuneram.

Dentro da própria área médica, as especialidades que mais remuneram são ocupadas por homens, tais como cirurgia plástica, cirurgia geral e
ortopedia. Estas são áreas que exigem muitas áreas de trabalho e requerem muita flexibilidade.
Já as mulheres preferem pediatria e dermatologia, que podem ser atendidas em consultórios com horários mais estáveis.
Portanto, eles ganharão mais. Há, no entanto, algum impedimento para as mulheres aderirem a estas especialidades?
Pode-se impor que uma pediatra receba o mesmo que um cirurgião? As mulheres querem deixar de ser pediatras, neste exemplo, para ser
cirurgiãs?
Além disso, a remuneração está atrelada à produtividade.
A pesquisa feita entre 2001 e 2013 pela Fundação de Economia e Estatística RS aponta uma diferença em horas trabalhadas. Os homens
passam de 40 horas de trabalho; as mulheres preferem jornadas mais curtas e mais flexíveis.

É a escolha das mulheres.


Nesta pesquisa do Rio Grande do Sul, Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach, economistas, analisaram 100
mil salários e concluíram que as mulheres brasileiras ganham 20% a menos.
Neste percentual, 13% ganham menos porque produzem menos. Apenas 7% não está atrelado à
produtividade, o que ainda não significa problemas de discriminação, pois existem outras inúmeras
variáveis.

Dupla jornada de trabalho


De acordo com o IPEA, as mulheres trabalham 7,5 horas a mais por causa da dupla jornada de trabalho, a remunerada e
a doméstica. Mulheres passam mais tempo em casa. As empresas privadas e o governo deveriam ocupar-se com o
tempo destinado a casa?
Se os empresários forem responsabilizados por trabalhos não atrelados à profissão, isto resultaria na diminuição da
contratação de mulheres.
Licença-maternidade
A licença-maternidade obriga uma empresa a pagar por uma funcionária ausente. A estrutura de uma empresa sente isto na produção e no
trabalho dos outros. Por mais que seja um benefício, as empresas tendem a contratar menos mulheres.
Há mais mulheres desempregadas no Brasil, com a lei de licença-maternidade, do que em países onde não existem tais leis. Até que ponto as
empresas devem ser responsabilizadas pelas escolhas individuais das pessoas?
No Brasil, a Lei de 2012 que modifica o artigo 401 da CLT já obriga os empregadores a pagar salários iguais para homens e mulheres nas
mesmas funções da empresa. A diferença foi que a lacuna diminuiu de 25% para 20%.
A lei não mudou a opção das mulheres por jornadas menores, profissões que
remuneram menos por serem mais estáveis, menos estressantes, menos arriscadas.
No serviço público a remuneração não está atrelada à produção e a jornada de
trabalho é fixa. Nesses casos, a remuneração é a mesma.

Algo comum no Brasil é falar sobre os valores dos salários dos jogadores de
futebol, principalmente de sexos diferentes. Um exemplo curioso foi até mesmo
usado como uma questão do Enem.
Agora que muito se discutiu sobre as razões para os homens receberem mais, será
um bom exercício pensar sobre a questão abaixo.
Por que Neymar recebe mais do que Marta?
Tanto Neymar quanto Marta são destaques no que fazem. Eleita a melhor jogadora do mundo 6 vezes pela FIFA, Marta
possui uma carreira maior, mais títulos, prêmios e honrarias. Mesmo assim, recebe menos do que Neymar, mais jovem e
sem nenhum prêmio como os dela.
Esta diferença no salário deles é resultado do machismo e da discriminação contra as mulheres?
No Enem 2020, uma questão abordou a diferença entre o salário de Neymar e de Marta. É um ótimo exemplo para a
diferença salarial entre homens e mulheres.

Para respondê-la, é preciso recorrer à filosofia. Segundo Karl Marx, o valor de um bem ou serviço é determinado pela
quantidade de trabalho empregado. Mas isso não se verificou na realidade.
O preço está ligado ao valor, não à quantidade de trabalho. A disposição das pessoas em adquirir algo muda, e conforme
essa disposição muda, também muda o preço.
Quando uma instituição paga mais a Neymar, espera ter maior lucro com ele. Isto, de fato, acontece. Se ele não desse
retorno, não receberia um salário tão alto. Se pagam menos a Marta, é porque ela traz menos lucro em comparação.
 Mesmo assim, Marta é a segunda mulher com o maior salário no futebol feminino e recebe muito mais do que 90%
dos jogadores do sexo masculino. A comparação com Neymar, que recebe mais do que seus colegas homens, é
desproporcional e causa a impressão de que ela recebe menos por ser mulher.
Avaliar apenas a quantidade de gols e prêmios e comparar o salário é insuficiente e não leva à conclusão de que há
discriminação. É preciso ir mais longe.
Quantos torcedores assistem ao jogo de Neymar e quantos assistem aos jogos de Marta?
Ela vende tão bem os produtos de seus patrocinadores quanto ele?
Os valores dos ingressos de seus jogos são vendidos na mesma quantidade e no mesmo valor?
Em geral, o público do futebol masculino é proporcional ao público do futebol feminino?
A realidade do futebol feminino é tão forte no Brasil quanto o masculino?
Estes são fatores a serem considerados também.

Exemplificando ainda mais a teoria de Marx, se duas horas forem usadas na criação de um produto, ambos devem ter
o mesmo preço. Mas e quem fez o produto, a raridade, a vontade das pessoas de tê-lo e a arte envolvida? Isto não é
considerado em sua teoria.

Falar de salário não é falar sobre sexo masculino e feminino, mas sobre mercado. Por exemplo, o PSG (Paris Saint-
Germain) vende 1 milhão de euros em camisas em um dia, por meio de Neymar. Seu alto salário não é uma
valorização do sexo masculino. O jogador traz lucro e se paga a si mesmo.
As mesmas horas de trabalho de algumas pessoas valem mais do que as horas de outras, porque trazem mais
valor. Quem define é quem compra, não quem vende.
Conclusão – Como resolver o problema?
Como erradicar a diferença salarial? Bastaria obrigar o empregador a pagar o mesmo valor indistintamente, ou as mulheres começarão a
trabalhar tão ininterruptamente quanto os homens nas mesmas áreas e carreiras?
Por fim, será que elas querem isso?

Apontar a discriminação das mulheres a partir da diferença salarial é uma insuficiência. Não resolve a questão. Somente os valores
estatísticos, que provam que os homens ganham mais, não refletem um descaso com as mulheres.
É preciso considerar a cultura, a escolha da mulher que prefere o lar e os filhos, o tipo de profissão, o tempo de experiência e a formação
acadêmica.
Se não, como medir a discriminação? Salários não a indicam.

Mulheres costumam ter uma crise família-carreira entre 28 e 32 anos. Elas têm um curto período de tempo para se
organizar, precisam fazê-lo mais rápido que os homens. Para uma mulher típica, ela tem que ter a família e a carreira
ajustadas até os 35, em média.
Será que mulheres no auge da fertilidade querem na mesma frequência que os homens um trabalho de 80 horas?
Sem todo esse tipo de consideração, a conclusão de que a discriminação é a causa da diferença salarial entre homens e
mulheres é uma mentira, é uma falácia.

Thomas Sowell não questiona o fato, mas sim sua explicação .


Como as empresas se renderam às pautas feministas
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